Balza Quiano 10
Balza Quiano 10
Balza Quiano 10
BALZAQUIANO + 10
40 anos do curso de Comunicao
Social da Universidade Federal
do Esprito Santo (19752015)
BALZAQUIANO + 10
40 anos do curso de Comunicao Social
da Universidade Federal do Esprito Santo
(19752015)
Jos Antonio Martinuzzo
Wagner Piassaroli Mantovaneli
(Organizadores)
BALZAQUIANO + 10
40 anos do curso de Comunicao Social
da Universidade Federal do Esprito Santo
(19752015)
Jos Antonio Martinuzzo
Wagner Piassaroli Mantovaneli
(Organizadores)
Vitria
2015
SUMRIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO
Presidente da Repblica
Dilma Rousseff
Reitor
Reinaldo Centoducatte
Projeto Grfico
Amanda Ardisson Bento
Ministro da Educao
Renato Janine Ribeiro
Vice-Reitora
Ethel Leonor Noia Maciel
Editorao
Amanda Ardisson Bento
Kayque Fabiano
Rafaela Laiola
Organizao
Jos Antonio Martinuzzo
Wagner Piassaroli Mantovaneli
Edio
Jos Antonio Martinuzzo
Wagner Piassaroli Mantovaneli
Ilustrao e capa
Amanda Ardisson Bento
Impresso
XXXXXXXXXXX
Reviso
Wagner Piassaroli Mantovaneli
XXXX
XXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CDU: XXXXXX
Prefcio
Introduo
12
26
10 anos de novidades
56
A imagem em cena
68
Alm da graduao
92
170
PREFCIO
Este livro, produzido por alunos e alunas da disciplina Laboratrio em
6 | Balzaquiano + 10
INTRODUO
Cinema na UFES. Este captulo trata ainda de outros temas ligados aos
O sexto e ltimo captulo vai tratar dos novos currculos das gra-
Para narrar os fatos mais decisivos histria do curso nos ltimos anos, estamos lanando Balzaquiano+10 Quarenta anos do
Santo (19752015).
relato que destaque pontos decisivos, na viso dos autores e das fontes
10 | Balzaquiano + 10
nasceu com data de validade de trs anos. J chegou aos 40. E mantm o
pelo presente com vistas ao futuro. Uma histria contada segundo as as-
3. Cf.: www.comunicacaocapixaba.com.br.
esmo localizado estrategicamente no litoral do sudeste brasileiro, o Estado do Esprito Santo apresenta uma trajetria mar-
Da criao ao reconhecimento
Vinte e oito anos depois de a Faculdade Csper Lbero ter sido fun-
diplomados, relatam Uliana et al. (2005, p. 19) sobre os primeiros tempos do curso de Comunicao Social da UFES.
14 | Balzaquiano + 10
16 | Balzaquiano + 10
dos Jornalistas.
cebvel que isso possa parecer nos dias de hoje. Como o curso foi
Administrao, que na poca todo mundo dizia que eram os mais re-
um dos departamentos que ministravam as disciplinas do currculo m40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 17
No incio de 1975, foi realizado o primeiro vestibular, com 80 vagas. Aps trs anos, em 1978, as duas primeiras turmas se formaram,
busca de diploma.
atuao na rea.
18 | Balzaquiano + 10
por exemplo.
sabe inturam que, com coragem e boa vontade, alm de quinze anos
l, eles queriam que ns nos matriculssemos como alunos de datilo40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 19
de ensino-aprendizagem se mantinha.
seu professor por oito anos, alm das dificuldades internas, e tambm
das suas funes. Lutei muito para que o curso fosse levado a srio
inimigos, mas o curso est a com um perfil e uma histria muito boa
A exemplo do que ocorreu na cena socioeconmica e poltico-cultural do Brasil dos anos 1980, a contingncia da Universidade, e em
a voz e no a voto.
outros tambm ajudaram, conta Tnia Mara Corra Ferreira, ex-professora do curso.
40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 21
mento, ocorrida em 1981. No entanto, falta de laboratrios e equipamentos, carncia de professores e problemas com localizao de salas
Falando nisso, a ltima dcada do sculo XX foi marcada por algumas conquistas importantes. Entre 1992 e 1995, os cursos do Depar-
condies de ensino-aprendizagem.
22 | Balzaquiano + 10
daquele Centro.
Mas isso um outro captulo desta histria. Na verdade, so outros captulos, referentes a este marco de um novo tempo, cuja narrativa motiva esta publicao. A seguir, confira o roteiro da ltima
dcada na cena da Comunicao Social na UFES.
Referncias
GONTIJO, Silvana. O Livro de Ouro da Comunicao. Rio de Janeiro:
Ediouro, 2004.
MARTNUZZO, Jos Antonio (Org.). Balzaquiano Trinta anos do
Curso de Comunicao Social da Universidade Federal do Esprito Santo 19752005. Vitria: DIO, 2005.
___. Quase 200 A imprensa na histria capixaba. Vitria: DIO,
2008.
ULIANA, Camila et al. Comunicao: Histria de interesses e poder. In:
MARTNUZZO, Jos Antonio (Org.). Balzaquiano Trinta anos do
Curso de Comunicao Social da Universidade Federal do Esprito Santo 19752005. Vitria: DIO, 2005.
24 | Balzaquiano + 10
10 ANOS DE NOVIDADES
Andreia Santos
Juliana Leite
Thalita da Silva
Thiago Sobrinho
construo do prdio Multimeios (apelidado de Bob Esponja), suspenso do vestibular e contratao de novos professores. Neste captulo,
trataremos de explicar cada mudana, seus benefcios e apontar questes que necessitam ateno.
O curso de Comunicao social surge no CCJE (Centro de Cin-
cias Jurdicas e Econmicas) vinculado ao Departamento de Administrao, uma cincia social aplicada. poca da criao do curso na
Universidade, convencionou-se que o melhor lugar para a Comunicao seria l.
O movimento de mudana de centro histrico e intensificou-se
ao longo do tempo, principalmente devido a problemas de espao fsico. De incio, no havia no CCJE um prdio de laboratrio adequado
para as atividades prticas que o curso de Comunicao necessitava,
sendo que os alunos precisavam se deslocar no campus para fazer
aulas laboratoriais.
A precariedade do espao fsico para o curso causou uma greve
de estudantes que tambm teve adeso dos professores da Comunicao, em 1985, organizada pelo grupo Balo Mgico, um movimento
40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 27
O Centro de Artes tornou-se uma alternativa vivel para a localizao do curso de Comunicao, uma vez que era um espao fsico
menos ocupado. Naquela poca, s havia o curso de Artes Plsticas
em Licenciatura e o Curso de Arquitetura.
tornou-se bem-sucedida.
uma emenda parlamentar que daria direito a uma verba para a cons-
na virada do sculo.
28 | Balzaquiano + 10
aprovao. Junto a isso, veio uma verba de 700 mil reais na poca.
Essa foi mais uma luta do curso que, na verdade, iniciou-se nos
cada vez mais visvel. No havia salas prprias para esses materiais
um intruso para se tornar um parceiro. Foi feito um trabalho de infraestrutura na perspectiva de se criar um conforto afetivo e emocional
Bob Esponja
ferente do CCJE.
32 | Balzaquiano + 10
34 | Balzaquiano + 10
cao), porque como viramos para c sem ter sala de aula? Tnhamos
grande parte das coisas () no foi feita do jeito que estava planejada.
tinham aqui (no centro) e dando aula l (no CCJE). O Bob s foi efeti-
de acabamento para as salas poderem ser usadas foi feita por uma
muito grande no Bob, que levou deteriorao das salas, muitas fi-
zadas: Trs salas ficaram inutilizadas e duas dessas salas eram usadas
lucrando. O Bob foi, portanto, uma conquista que gerou novas possi-
das salas para corrigir um problema estrutural que era uma goteira,
uma infiltrao que acontecia por conta da varanda que o Bob pos-
para criar uma gesto no Bob de modo que se tenham espaos para o
no final de 2013. Era para ser finalizada em maio de 2014. Essas obras
do Bob. Fbio Goveia conta que, nesse perodo, ficamos com salas
interditadas por conta das reformas. Imaginava-se que essa interdi-
36 | Balzaquiano + 10
obra sobre uma que j comeou e que no ficou pronta com o di-
nheiro que foi aplicado. O que era a soluo virou uma preocupao
Uma das candidatas que optou pela primeira opo oferecida pela
A suspenso
dida abrupta. Fez parte de todo um processo que, ao longo dos anos,
rior em todo o pas. Ele leva em conta fatores como a nota do Exame
cada trs anos tanto com alunos que esto ingressando na universi-
Jornalismo Eletrnico.
suspendesse o vestibular.
38 | Balzaquiano + 10
Chefe de Gabinete da UFES. Para ele, que tambm faz parte da equipe
nais Ansio Teixeira (Inep), essa foi uma surpresa desagradvel. Pri-
final 4. Isso significa que o curso havia sido avaliado como muito
prximo boicote. por isso que no semestre que vem iremos fazer
Apesar de defender a criticidade dos alunos das universidades federais, o coordenador de curso de Comunicao Social da UFES, Ra-
reunies com os alunos e falar tudo o que temos a dizer sobre essa
experincia desde dezembro 2013, comentou Rafael Paes.
Junho de 2015, na qual a Secretaria de Regulao e Superviso da Educao Superior do Ministrio da Educao (MEC) renovou o reconhe-
A volta do vestibular
40 | Balzaquiano + 10
Enem de 2014.
com o novo projeto pedaggico, mas como ainda est em trmite, ele
tem que ser aprovado em vrias instncias, disse Carminati.
partamento.
42 | Balzaquiano + 10
finido de dois anos. Aps o trmino deste perodo, o professor, para ser
didtica para ser avaliado por uma banca especfica, que tambm pon-
tua os currculos.
pelo formato das aulas didticas e tambm pela prova que submetida
no concurso. Em geral, a banca de avaliao composta por trs pro-
Novos professores
da Comunicao.
Universidade submete.
Professores efetivados
44 | Balzaquiano + 10
Por mais que o vestibular tenha sido suspenso em 2013, e com isso
de vagas no diminuiu.
substitutos, que antes era menor que o salrio do professor que seria
Professores substitutos
A carncia de novos professores evidente no curso de Comunica-
46 | Balzaquiano + 10
pelo nosso curso que foram sim propostas (em disciplinas optativas),
porm algumas delas no podem ser oferecidas por nenhum dos pro-
CCJE essa estrutura era muito reduzida e precria, portanto essa me-
parecem prprias da Universidade, como falta de salas de aula, espaos fsicos com pssima manuteno. Mas, por termos mais espao
Professores voluntrios
Cinthia Ferreira
cada Tania Mara Correa Ferreira, Ruy Roberto Ramos, Maria Dalva
Referncias
Anexos
Anexo A
6
Cidades
AVALIAO DO ENSINO SUPERIOR
Entrevistas
Professor Mestre e chefe do Departamento de Comunicao Social Clber Carminati, no dia 27/04/2015.
Professor Mestre e chefe do Departamento de Comunicao Social Clber Carminati, no dia 25/06/2015.
Professor Doutor Rafael Paes, no dia 05/05/2015.
Chefe de Gabinete da Reitoria da UFES, Edebrande Cavalieri, no dia
05/05/2015.
Professor Doutor Alexandre Curtiss Alvarenga, no dia 07/05/2015.
Ex-chefe do Departamento de Comunicao Social Ismael Thompson,
no dia 07/05/2015.
Professora Doutora Ruth Reis, no dia 06/05/2015.
Professora Doutora Rosane Vasconcelos Zanotti, no dia 15/05/2015.
Universitria Paula Paiva, no dia 15/05/2015.
Professor Doutor Aparecido Jos Cirillo, no dia 06/05/2015.
CURSO
Administrao
Cincias Contbeis
1,907
1,909
Cincias Contbeis
1,268
1,349
Administrao
1,024
1,568
2
2
Administrao
1,34
1,725
Administrao
1,311
1,905
1,46
1,367
50 | Balzaquiano + 10
em infraestrutura e qualificao do
quadro docente nos ltimos anos.
Para a Ufes, o fato dos alunos entregarem as provas em branco prejudicou o desempenho, pois o
Enade tem peso significativo na
composio do conceito.
O diretor acadmico da Faculdade de Cincia e Educao do
Capara, em Guau, Luiz Flvio
Vianna Silveira, lamentou que a
suspenso do vestibular de Administrao tenha ocorrido aps a
realizao da prova.
Vamos buscar os tramites legais
na tentativa de reverter a situao
para 2014. De qualquer forma, a
faculdade se compromete a buscar
a melhoria nos ndices. Mas gostaria de ressaltar que, de 2009 para
c, obtivemos melhores ndices,
alcanando nota 3 no Enade.
Representantes das demais faculdades foram procurados por telefone no fim da tarde de ontem,
mas no foram localizados.
RODRIGO GAVINI/AT
MARCUS VINCIUS MAGALHES sonha cursar Jornalismo e ficou indignado com a suspenso do vestibular
CAROLINA: um desrespeito
Ufes. No chorei, mas confesso
que deu muita vontade, principalmente pela dedicao aos estudos.
Isso um desrespeito com ns alunos, desabafou.
Com o mesmo ideal, de conquistar um diploma de jornalista, Ariane Gomes, 18, descreve como revoltante o cancelamento da segunda etapa.
Isso muito triste e causa revolta. J pagamos inscrio no valor de R$ 60 e somos surpreendidos por essa notcia.
O estudante Claudio Correia
Torres, 21, que pretende cursar
Publicidade e Propaganda tambm no esconde a indignao.
Fiquei surpreso. No esperava
passar por isso, especialmente
porque falta praticamente um ms
para o vestibular. Isso hora de
cancelar o curso?, questionou.
Alguns afirmaram que iro fazer
vestibular em outras instituies
de ensino, mas ressaltaram que a
Ufes seria a primeira opo.
ELES BOICOTARAM
ACERVO PESSOAL
Avaliao no contnua
O estudante de Jornalismo da Ufes Frederico Carneiro, 26, boicotou a prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2012. Para ele, o
boicote contra a avaliao. Ela no contnua e o
MEC fica mais preocupado com rankings do que com a
melhoria do ensino, disse.
ACERVO PESSOAL
Anexo B
28
Anexo C
1
ISSN 1677-7042
201360655
201360605
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
175
4
5
201360633
100
201360123
MARKETING (TECNOLGICO)
CINCIAS CONTBEIS (BACHARELADO)
201360154
150
FACULDADE SUMAR
100
250
Registro
e-MEC n
201360657
Curso
N de vagas totais
anuais
2.
201360679
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
260
DIREITO (BACHARELADO)
200
3
4
201360638
DIREITO (BACHARELADO)
271
201360666
201360668
201360695
201360622
201360620
DIREITO (BACHARELADO)
120
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
GESTO DE RECURSOS HUMANOS (TECNOLGICO)
GESTO FINANCEIRA (TECNOLGICO)
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
315
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
100
60
120
200
50
201360632
10
201360646
11
201360625
12
201360641
13
201360621
14
201360630
15
201360654
16
201360685
150
17
201360686
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
240
18
201360608
201360647
200
19
20
201360678
21
201360610
22
201360693
23
201360684
24
201360653
25
201360662
PROCESSOS GERENCIAIS
(TECNOLOGICO)
180
26
201360687
201360604
28
201360607
200
27
RELAES INTERNACIONAIS
(BACHARELADO)
COMUNICAO SOCIAL - PUBLICIDADE E PROPAGANDA
(BACHARELADO)
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
PROCESSOS GERENCIAIS
(TECNOLGICO)
ADMINISTRAO (BACHARELADO)
175
110
100
200
200
180
80
52
50
150
75
50
200
52 | Balzaquiano + 10
Mantida
Mantenedora
CENTRO UNIVERSITRIO DAS FA- FACULDADES METROPOLITA- AVENIDA MORUMBI, 501, MORUMCULDADES
METROPOLITANAS NAS UNIDAS ASSOCIAO BI , SO PAULO - SP
UNIDAS
EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE PRESIDENTE AN- FUNDAO PRESIDENTE AN- RUA MONSENHOR JOS AGUGUSTNIO CARLOS
TNIO CARLOS
TO 203, SO JOS - BARBACENA/MG
UNIVERSIDADE IGUAU
ASSOCIAO DE ENSINO SUPE- AVENIDA ABLIO AUGUSTO TVORIOR DE NOVA IGUAU
RA 2134, JARDIM NOVA ERA - NOVA IGUAU/RJ
CENTRO UNIVERSITRIO PAULIS- ORGANIZAO PAULISTA DE RUA MADRE CABRINI, 38, VILA
TANO
EDUCAO E CULTURA
MARIANA, SO PAULO - SP
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE ASSOCIAO JATAISENSE DE RUA SANTOS DUMONT, N 1.200,
JATA (CESUT)
EDUCAO
SETOR OESTE, JATA/GO
FACULDADE JK - UNIDADE II - FACULDADES EURO BRASILEI- REA ESPECIAL LOTES 18 A 22
GAMA
RAS PARA EDUCAO SUPE- S/N, GAMA - BRASLIA/DF
RIOR PRIVADA LTDA - ME
FACULDADE MODELO - FACIMOD INSTITUTO MODELO DE ENSI- RUA ENGENHEIRO BENEDITO MNO SUPERIOR S/C LTDA - EPP RIO DA SILVA, N 95, BAIRRO CAJURU, CURITIBA/PR
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE ASSOCIAO JATAIENSE DE RUA SANTOS DUMONT, 1.200 SEJATA (CESUT)
EDUCAO
TOR OESTE, JATA - GO
FACULDADE SUMAR
INSTITUTO SUMAR DE EDU- RUA CAPOTE VALENTE 1121, PICAO SUPERIOR ISES LTDA NHEIROS - SO PAULO/SP
FACULDADE SUMAR
INSTITUTO SUMAR DE EDU- RUA TUIUTI, N 1442, BAIRRO DO
CAO SUPERIOR - ISES
TATUAP, SO PAULO/SP
FACULDADE SUMAR
INSTITUTO SUMARE DE EDU- RUA GONALO NUNES, 366 TACACAO SUPERIOR ISES LTDA TUAP. SO PAULO - SP.
FACULDADE FLAMINGO
FLAMINGO 2001 CURSO FUN- AVENIDA FRANCISCO MATARAZZO
DAMENTAL
913, PERDIZES - SO PAULO/SP
FACULDADE MODELO - FACIMOD INSTITUTO MODELO DE ENSI- RUA ENGENHEIRO BENEDITO MNO SUPERIOR LTDA - EPP
RIO DA SILVA, 95 CAJURU, CURITIBA - PR
FACULDADE MADRE TEREZA
ESCOLA MADRE TEREZA LTDA RUA UBALDO FIGUEIRA 1777, NO- ME
VA BRASLIA - SANTANA/AP
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARA- SOCIEDADE CIVIL EDUCACIO- RUA SYDNEI ANTONIO RANGEL
N (UTP)
NAL TUIUTI LTDA. (SET)
SANTOS, N 245, BAIRRO SANTO
INCIO, CURITIBA/PR
ESTCIO FIB - CENTRO UNIVER- IREP SOCIEDADE DE ENSINO RUA XINGU, 179 STIEP, SALVADOR
SITRIO ESTCIO DA BAHIA
SUPERIOR, MEDIO E FUNDA- - BA
MENTAL LTDA
FACULDADE SALESIANA DOM INSPETORIA SALESIANA MIS- AVENIDA COSME FERREIRA, N
BOSCO (FSDB)
SIONRIA DA AMAZNIA
5.122, ZUMBI DOS PALMARES, MANAUS/AM
FACULDADE SALESIANA DOM INSPETORIA SALESIANA MIS- AVENIDA EPAMINONDAS, 57 CENBOSCO
SIONARIA DA AMAZONIA
TRO, MANAUS- AM
FACULDADE ESTCIO DE NATAL IREP SOCIEDADE DE ENSINO AVENIDA ALMIRANTE ALEXANSUPERIOR, MDIO E FUNDA- DRINO DE ALENCAR 708, ALECRIM
MENTAL LTDA.
- NATAL/RN
CENTRO UNIVERSITRIO LUSA- FUNDAO LUSIADA
RUA BATISTA PEREIRA 265, MACUDA
CO - SANTOS/SP.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ES- UNIVERSIDADE FEDERAL DO AVENIDA FERNANDO FERRARI, N
PIRITO SANTO
ESPIRITO SANTO
514, GOIABEIRAS, VITRIA/ES
FACULDADE ASSOCIADA BRASIL SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ENSINO SUPERIOR
FACULDADE FERNO DIAS
FACULDADE ANTONIO AGU LTDA
LIBERTAS - FACULDADES INTE- FUNDAO EDUCACIONAL COGRADAS
MUNITARIA DE S S PARAISO
MG
FACULDADES OPET
OPET ORGANIZAO PARANAENSE DE ENSINO TCNICO
LTDA
FACULDADES INTEGRADAS CA- INSTITUTO DE ENSINO SUPEMOES
RIOR CAMOES LTDA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ES- UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PRITO SANTO
ESPRITO SANTO
Os cursos mencionados recebem relevante procura no vestibular, o que indicador do interesse da sociedade nessas reas de formao. Tambm vm apresentado alta taxa de sucesso
(baixa reteno e evaso), o que deve ser creditado ao empenho e dedicao da sua equipe
docente que tem extrapolado suas cargas horrias contratadas para seus alunos possam
receber minimamente a formao a que fazem jus. Hoje o Departamento de Comunicao
mantm uma elevada relao de 27 alunos por professor.
Desta forma, a Cmara Departamental de Comunicao Social, por unanimidade,
reafirma com veemncia a necessidade de uma ao imediata e firme para que
sejam destinadas 8 (oito) novas vagas de docentes, corrigindo-se as distores mencionadas e assegurando que os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Cinema
e Audiovisual em nvel de Graduao e o Programa de ps-graduao em Comunicao e
Territorialidades continuem mantendo os altos nveis de desempenho didtico-pedaggico
e que a qualidade do ensino, da pesquisa e da extenso seja incrementada.
Em 17 de junho de 2015,
Cmara Departamental de Comunicao Social.
54 | Balzaquiano + 10
A IMAGEM EM CENA
Bianca Vailant
Brgida Armini
Luiz Felipe Pereira
A ideia e o Reuni
bril de 2007. O ento presidente Luiz Incio Lula da Silva sanciona o decreto nmero 6.096, instituindo o Programa de
pliar as vagas para alunos, sem ter garantias para ampliar o nmero
de professores ou no termos equipamentos.
58 | Balzaquiano + 10
res. Voc tinha que estabelecer essa relao de dezoito por um, isso
baixa procura por parte dos alunos, o que incentivou uma possvel
7 vagas de professores.
o: o Audiovisual.
Foram muitas discusses, muitas polmicas, muitas manifestaes contra a gente por parte dos alunos e alguns professores das ar-
60 | Balzaquiano + 10
Grade Curricular
1 PERODO
2 PERODO
3 PERODO
4 PERODO
Arte e Cultura
Visual
Atelier do
audiovisual II
Fotografia para
vdeo
Cibercultura
Atelier do
Audiovisual I
Histria e estticas
do audiovisual II
Teorias da imagem
Linguagem Sonora e
Produo de udio
Fotografia
Mtodos e tcnicas
de pesquisa em
comunicao
Roteiro II
Roteiro III
Histria e Estticas
do Audiovisual I
Roteiro I
Teorias da
comunicao
perspectivas
contemporneas
Teorias e
Linguagens do
Documentrio
Processos Criativos
no Audiovisual
Teorias da
comunicao
perspectivas
histrica
Optativa
Optativa
5 PERODO
6 PERODO
7 PERODO
8 PERODO
Direo em
Audiovisuais
Ateli de Edio
Ateli de
Audiovisual para
Mdias Interativas
Projetos
Experimentais em
Audiovisual
Edio
Edio de Som
Infografia e
Videografismo
Planejamento e
Produo de Set
Legislao e tica
no Audiovisual
Produo Executiva
e Mercado
Audiovisual
Teorias do
Audiovisual
Contemporneo
Realizao em
Documentrio
Elaborao de
Projetos em
Audiovisual
Optativa
Trilha Sonora
Optativa
Optativa
Carga Horria mnima para graduao era de 2.700 horas, divididas em:
Carga horria obrigatria: 1.770
Carga horria optativa: 300
Carga horria de atividades complementares: 360
Projetos Experimentais: 270
62 | Balzaquiano + 10
vido ao curso ser noturno. Isso acabou por influenciar no contato en-
rea: Vrios filmes, desta vez produzidos dentro do curso, j esto cir-
monitorias em laboratrio.
Finalmente, ao final de 2009 feito o primeiro vestibular, e a primeira turma ingressa no segundo semestre de 2010. O processo se-
Referncias
Cinema e Audiovisual
Entrevista concedida aos autores pelo Professor Doutor em Comunicao e Cultura Erly Milton Vieira Jnior no dia 6 de Maio de 2015.
objetivo principal do curso: A gente no focou num primeiro momento em cinema porque a gente tinha um entendimento de que era
um curso de audiovisual. A gente no queria separar o cinema da TV,
do vdeo, das mdias interativas, das novas tecnologias, a gente estava
entendendo que isso tudo era um campo do audiovisual e levou isso
para frente como audiovisual.
Porm, aps receberem a visita do relator da CEPE, foi colocada a
necessidade de adaptar o nome do curso s diretrizes apontadas pelo
MEC, a fim de evitar maiores questionamentos na hora da avaliao
do curso. Quando chegou no CEPE o relator entendeu que (), para a
64 | Balzaquiano + 10
Anexos
Anexo A
66 | Balzaquiano + 10
Anexo B
ALM DA GRADUAO
Elisa Tavares
Luiza Mayra Ferreira
Mayra Scarpi
parece que est tudo parado eles voltam ativa com mais fora. Atu-
GRAV conta com uma bolsista, Jssica Ribeiro, que estuda websries.
70 | Balzaquiano + 10
penhados e abraavam a causa com garra para que tudo desse certo.
microfones e caixas de som (no havia nem mesmo jarra de gua para
72 | Balzaquiano + 10
foi por poder ter contato com a prtica e atuar em um campo dife-
que inicialmente era para alunos de Publicidade). Ele define sua ex-
Foi ter contato com o mundo alm dos muros da UFES, com a vida
prego graas a ele. Alm disso, o 3em1 sempre foi formado por pessoas
aprovado. Claro que o curso da UFES ainda tem muito para crescer
cresceram rapidamente.
Zanetti prioriza a qualidade dos bolsistas e voluntrios, sendo assim, ela prefere que sejam menos participantes, mas que produzam
contedos consistentes. Hoje so dois bolsistas de Iniciao Cientfica
e trs voluntrios, alm de trs bolsistas do Mestrado.
74 | Balzaquiano + 10
pesquisas em andamento.
Media and Communications e Comunicao e Semitica Gabriel Me40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 75
nha, por isso partem do roteiro que mais fcil de ser executado e a
tema e poder trocar ideias e referncias, j que nunca houve muito es-
pao para ele nos fruns sobre cinema e audiovisual. Desde o incio, o
76 | Balzaquiano + 10
pelo professor e Mestre em Letras Jos Soares Jr. Foi criado em 2011,
78 | Balzaquiano + 10
literria. Foi uma demanda dos alunos que queriam produzir mais.
como o Dia das Crianas e Natal, mas sim trocar os que no esto
Eles editaram a revista Graciano, que teve oito edies, algumas com
tora de Gotas, 2013), Joo Chagas (Autor do romance A paz dos vaga-
O professor Erly Vieira Jr, logo que ingressou como docente na Uni-
sica adotado era do rock and roll, mas agora os participantes abrem
cada vez mais. Ela conta que a rdio passa por muitos problemas com
Neste ano, o professor Erly Vieira Jr. est envolvido em duas pes-
rnea do cinema.
manifestaes artsticas.
O professor KlausBerg Bragana atualmente faz a pesquisa Mentiras monstruosas, medos verdadeiros: dispositivos de visualidade re40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 81
processos comunicacionais.
O Comit Assessor da CAPES solicitou uma reformulao do pro-
jeto. Mesmo aps feitos os devidos ajustes, dois anos depois, a pro-
ao, muitos deles acabam indo para outros estados em busca de uma
A criao do mestrado
Poltica da Comunicao; Comunicao estratgica e gesto de imagem; Linguagens audiovisuais e multimdias. Constatou-se tambm,
por parte dos professores, que a produo acadmica local repete sis-
82 | Balzaquiano + 10
nicao passam.
O motivo foi que, mesmo com a chegada de novos docentes com dou-
parmetros da CAPES.
2013. A proposta foi mantida e o que fez a diferena dessa vez foi que
sos (oral, verbal, visual, virtual, audiovisual, potico, entre outros) que
Comunicao; Comunicao e Territorialidades; Comunicao, Cotidiano e Sociabilidades. Os alunos tambm escolhem disciplinas opta-
exigidos 24 crditos.
teressados das mais diversas reas. Expor o andamento de suas pesquisas ao escrutnio de entendidos e demais interessados foi tarefa
importante para que os pesquisadores pudessem receber dicas e discutirem sobre quais rumos tomar em suas respectivas pesquisas.
Atualmente, o mestrado j tem uma segunda turma. Para a professora, Daniela Zanetti, os resultados tm sido satisfatrios at agora, e
quase todos os alunos conseguiram bolsa para que possam se dedicar
exclusivamente ps-graduao. Para o aluno Srgio Rodrigo Ferreira, da primeira turma, o mais interessante que apesar dos professores estarem no mesmo campo da Comunicao, h diferena em
seus campos tericos, em suas reas de estudo, com vises que se
contrapem no mesmo tema.
A produo de artigos por parte dos alunos e professores muito
importante para que o mestrado se mantenha, porque se a nota cair,
corre risco de ser fechado. A participao em eventos tambm muito
relevante, mas o financiamento para que os estudantes possam ir
ainda muito baixo. Muitos dos problemas esto ligados ao fato de o
mestrado de Comunicao na UFES ser muito recente. Porm, o PSCOM promove reunies para que essas questes sejam discutidas,
Referncias
88 | Balzaquiano + 10
Anexos
Anexo A
Entrevistas
Alexandre Curtiss, s autoras do captulo, em 24 de abril de 2015
Daniela Zanetti, s autoras do captulo, em 22 de abril de 2015
Duana Peixoto, s autoras do captulo, em 28 de abril de 2015
Erly Vieira Jr., por e-mail, em 27 de abril de 2015
Fabio Gomes Gouva, s autoras do captulo, em 14 de abril de 2015
Fabio Malini, s autoras do captulo, em 27 de abril de 2015
Felipe Tessarolo, por e-mail, em 26 de abril de 2015
Gabriel Menotti, s autoras do captulo, em 14 de abril de 2015
Hervacy Brito, s autoras do captulo, em 22 de abril de 2015
Jos Junior, s autoras do captulo, em 17 de abril de 2015
Rafaela Belo, por e-mail, em 29 de abril de 2015
Renan Chagas, por e-mail, em 23 de abril de 2015
Rosane Zanotti, s autoras do captulo, em 23 de abril de 2015
Ruth Reis, s autoras do captulo, em 22 de abril de 2015
Srgio Rodrigo Ferreira, s autoras do captulo, em 30 de abril de 2015
Stefhani Paiva, s autoras do captulo, em 29 de abril de 2015
Thiago Morgado, por e-mail, em 23 de abril de 2015
90 | Balzaquiano + 10
igura bastante emblemtica e importante no movimento estudantil do curso de Comunicao Social e na UFES, o atual chefe de
ainda persistem.
94 | Balzaquiano + 10
dos alunos era notvel, eles faziam discusses sobre Rdio Livre, TV
vada no ano de 2004, 20 anos depois que a primeira proposta foi feita.
Uma gesto eficiente. Com reunies frequentes, que iam por vezes
mais de uma vez por semana, estendendo-se nas frias, a chapa vence-
rante 2007, fez oposio chapa apoiada pelo Diretrio Central dos
dora de 2008 conseguiu diversos feitos no curso. Era muita coisa pra
fazer, era enlouquecedor, mas era lindo, afirma Aline Dias, orgulhosa
assembleia.
96 | Balzaquiano + 10
de estgios com o limite imposto pela UFES, de quatro horas por dia.
com a entidade. Luanna lembra que durante sua passagem pelo Cacos,
deral de expanso das universidades, o Reuni. Os professores da Comunicao, em grande parte, abraaram a ideia. O Cacos mobilizou
assembleias para discutir o tema e o curso optou pela criao da habilitao. Com o dinheiro do programa, novos equipamentos chegaram
98 | Balzaquiano + 10
e Victor Cardoso
Diretoria de Relaes Institucionais: Rafael Monteiro,
Coutinho
Andr Fantin
Insatisfeita com a situao do curso, a chapa Falar fcil, fazer CACOS foi a nica a pleitear as eleies do Centro Acadmico em 2009.
Rodolpho de S e Paixo
100 | Balzaquiano + 10
muita gente do curso disse que no iramos conseguir fazer nada, que
102 | Balzaquiano + 10
estava resolvido.
e o curso. A notcia do roubo era ruim, mas nos utilizamos disso para
e pintaram uma parede com uma arte de Keith Haring, o que deu uma
diretora de Finanas.
teceu na UFES.
dade e Propaganda)
104 | Balzaquiano + 10
siva. Houve inscrio de duas chapas com direito a debate entre elas
resse est ligado forma com que a gesto conseguiu levar os debates
mento poltico, que havia sido incentivado pela gesto anterior e pela
que era preciso ir para a rua. Foi muito lindo ver os calouros fazendo
trabalho para organizar, mas que teve um saldo muito positivo (no
pouco mais sobre esse saldo positivo: envolve muitos estudantes, in-
106 | Balzaquiano + 10
gesto passa a ser tocada por poucas pessoas, o que gerou um desgaste
108 | Balzaquiano + 10
seguir essa linha, mas o flego no era mais o mesmo, relata Kau
Curso, que ficou invivel com o tempo pela baixa participao. Como
(Publicidade e Propaganda)
deiro (Jornalismo)
e Propaganda)
110 | Balzaquiano + 10
apenas com quem era membro oficial da chapa. A ideia era estimular
tenha sido o aumento de seu espao fsico, que se deu aps a Ecos
Cemuni I e desocupar a sala ao lado do Cacos, possibilitando a expan40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 111
Em dezembro, o boicote ao Enade comeava a mostrar os resultados. O vestibular de Comunicao nas habilitaes Jornalismo e Pu-
dade e a mdia:
tese dos cursos serem ruins, nem contato com professores ou alu-
pelo boicote por acreditarem que o exame no avalia concretamente os cursos, servindo apenas para criar um ranking de uni-
obtida no Cobrecos.
2014: Ih Caracos!
realizar algumas poucas aes no fim do ano, deu origem a que suce-
114 | Balzaquiano + 10
tes da chapa foi feita uma assembleia para a entrada de duas novas
(Jornalismo)
O Cacos em 2015
semestre de 2015.
alm de despertar a conscincia poltica: Meu entendimento sobre responsabilidade social do jornalista com certeza aumentou e aflorou.
Quero ser, e hoje tenho a conscincia que preciso ser, uma profissional
116 | Balzaquiano + 10
percebemos que muitas vezes no conseguimos participar das reunies e organizaes do Centro Acadmico de Comunicao Social (Ca-
JORNALISMO
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TURMA
2005/01
118 | Balzaquiano + 10
TURMA
2005/02
TURMA
2006/01
JORNALISMO
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JORNALISMO
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TURMA
2006/02
120 | Balzaquiano + 10
Ruy Roberto Ramos, tendo sido um grande privilgio t-lo como meu
duas habilitaes que o curso oferecia. S nos dividimos entre Jornalismo e Publicidade e Propaganda no 3 perodo. Ao longo dos quatro
JORNALISMO
TURMA
2007/01
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122 | Balzaquiano + 10
uma aula. Para nos receber, os ento veteranos do curso que eram mais
rdio, Saul Josias. A gente brincava que era o melhor estgio do mundo e
40 anos do curso de Comunicao Social da UFES | 123
JORNALISMO
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TURMA
2008/01
TURMA
2007/02
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TURMA
2008/02
124 | Balzaquiano + 10
JORNALISMO
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ocupada. Rs. Foi bacana! Tambm tive o orgulho de ser campeo e goleador em vrios Futcoms. Evento que sempre reunia a turma do curso.
Lucas Albani Rosa
TURMA
2009/01
TURMA
2009/02
JORNALISMO
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Beatriz Toso
Cristiana Carneiro Euclydes
Gabriel Herkenhoff Coelho Moura
Helbert Paulino dos Santos
Jose Maria Casagrande Junior
Lorena Silva Faf de Carvalho
Ludmylla Altoe Gomes
Maria Ines Dieuzeide Santos Souza
Mariana Natalli Montenegro
Monique Mansur Valinho
Mykon Rosa Figueiredo
Nadia Baptista dos Santos
Natalia Gadiolli Carneiro da Silva
Thiago Emanuel Lourenco Barbosa
Yara Farias Jorge Silva
126 | Balzaquiano + 10
TURMA
2010/01
JORNALISMO
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TURMA
2010/02
aulas prticas. Hoje sou mestre em Psicologia tambm pela UFES, atuo
TURMA
2010/02
JORNALISMO
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128 | Balzaquiano + 10
JORNALISMO
TURMA
2011/01
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JORNALISMO
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TURMA
2011/02
TURMA
2012/01
130 | Balzaquiano + 10
JORNALISMO
TURMA
2012/02
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TURMA
2013/01
JORNALISMO
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estudantil, criar projetos, tentar algo novo. E tudo que vi, vivi e aprendi
TURMA
2013/02
JORNALISMO
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eterno. As referncias mais diversas, a diferena de pessoas e de pensamentos, a vida numa comunidade que, em maior ou menor grau, est
ali para crescer e aprender. Quando falo no menor grau eu digo porque
acredito que existam alguns entraves. Um deles o eterno ego de se provar qual pensamento melhor, quem sabe mais. Mais convencer do que
compartilhar. Essa vaidade que est muito presente no meio acadmico
um pouco sufocante. No a variedade de pensamentos, que maravilhosa, mas um certo joguinho que existe em vrias instncias.
Falando mais especificamente sobre o curso de comunicao, sempre
brinco que todos deveriam passar por ele. Talvez pessoas de outros cursos
devam dizer o mesmo e tudo bem, elas devem estar certas. Mas a comunicao no mundo atual invadiu tanto nossa vida que desnaturalizar e
entender como os processos da rea se do d luz em um mundo de caminhos. De maneira geral, os professores do curso so timos nessa misso,
alguns deles, daqueles que voc quer levar para a vida. Pelos congressos
e encontros que j fui por a a fora digo que no somos menos do que
at ser difcil mais vai dar prevalecer, a gente pode melhor muito mais.
Acredito at que nasa uma fora criativa da. aquele desejo de correr
atrs, um juntos a gente consegue, pode at ser difcil mais vai dar.
Mas, ao mesmo tempo, causa um desnimo, vindo daquele eterno no
tem jeito, assim mesmo que faz com que muita coisa fique estacionada e tantas outras nem existam. Faz com que os problemas paream
um destino, o que remete a um conformismo. E assim imagino que seja
em praticamente todos os cursos. Porm, de qualquer jeito, esses dois
lados da dificuldade fazem crescer e me ensinaram muito.
A Universidade muito transformadora, ainda mais quando voc
decide viv-la em toda sua potncia. E a eu falo de estudar, debater,
conhecer gente, participar de grupos de pesquisa, extenso, movimento
134 | Balzaquiano + 10
CINEMA E
AUDIOVISUAL
TURMA
2014/01
Cristina Padua
Braga Margon
Mariana Mauro
Preti
JORNALISMO
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Foi nela que descobri os melhores amigos da minha vida, alm claro
Inglydy Rodrigues
nicloga na UFES.
Allan Cancian Marquez
136 | Balzaquiano + 10
Ao tentar falar com alguns rgos da Universidade Federal do Esprito Santo, incluindo a ligao errada que fiz, percebi que a abordagem no era bem-vinda. Tirando apenas os coletivos e as divises que
Al!
Bom dia!
A possibilidade de ter o sistema de reserva de vagas na Universidade Federal do Esprito Santo no foi uma conquista fcil e tranquila.
138 | Balzaquiano + 10
svel pelo local. Mas, a pessoa com quem conversei eu no tive a sorte
de forma alguma que esse sistema fosse efetivado. Apenas 11 dias aps
140 | Balzaquiano + 10
des para o trabalho e para a vida. evidente que nem tudo foram ro-
sas, mas o saldo geral da minha experincia foi muito positivo, afirma.
sistema de incluso social com reserva de 40% das vagas para estu-
Um dele foi ter carga horria tripla: estudava pela manh, trabalhava
cursinho foi pago pela bolsa que recebia da escola. Retornava tarde
da UFES em 2008.
to, antes de ser uma diferenciao pelas cotas, ela acaba sendo uma
Marcel fala sobre a importncia que sua vivncia acadmica teve para
Rodrigo ainda diz que as cotas no so e no devem ser uma poltica contnua. Eu acho que ela vem para atender uma demanda do mo-
mento, de um tempo, mas que ela no deve ser uma poltica continua.
Aes afirmativas
Para garantir no somente o acesso ao ensino superior, mas tambm
incluir a parcela da populao menos favorecida scio e historicamente nos mais variados setores sociais e pblicos das relaes humanas, foram desenvolvidas as Aes Afirmativas. E, o sistema de
reserva de vagas, as cotas, uma poltica de incluso social, que veio
para tentar minimizar essas diferenas. Contudo, essa poltica acarre142 | Balzaquiano + 10
trazidos por ele. Sistema esse que construiu e produziu riquezas para
uma nao e que formou a base daquilo que ns somos, o povo brasi-
vida, que aconteceu no ano de 1995. Perodo de grande presso poltica no pas por direitos da populao negra. Santos reporta que
Encarregado de desenvolver polticas que contemplem as solicitaes exigidas no documento Programa de Superao do Racismo e
144 | Balzaquiano + 10
classes abastadas.
Para o estudante de Jornalismo Rodrigo Schereder, as cotas so
motivo para as cotas raciais. Eu acho que tanto as cotas raciais quanto
146 | Balzaquiano + 10
voc vai conseguir chegar aonde voc almeja com esforo individual.
para o indivduo e com isso, mantm o status quo do lugar onde tra-
De acordo com o Art. 8 da Lei 12.711, as instituies devem implantar, no mnimo, 25% da reserva de vagas, e tero o prazo mximo
de quatro anos para cumprir integralmente todas as especificaes.
A questo da luta por direitos iguais, como j vimos, possui uma ca-
minhada extensa, mas foi no ano de 2004 que esse assunto tomou
dora do projeto que deu incio ao sistema de reserva de vagas na Universidade Federal do Esprito Santo, em 2007.
No ano de 2012 o Congresso Nacional decretou a Lei n 12.711 que
faz o recorte de 50% para o sistema de reserva de vagas. Dentro desse
valor h subdivises para negros, pardos e ndigenas, conforme proporo no mnimo igual percentagem de acordo com o ltimo censo
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE define o
artigo terceiro da lei. Veja no grfico como ficou a diviso.
Quantidade de
vagas no curso
no mnimo 50%
Alunos de
escola pblica
Demais vagas
50%
Renda 1,5
salrio-mnimo
per capita
no mnimo % IBGE
Pretos, pardos
e indgenas
no mnimo % IBGE
Demais vagas
Pretos, pardos
e indgenas
assim. Voc exclui os, entre aspas, fracos, porque muita gente acha
que passou por causa das cotas. Mas, a gente estudou, eu estudei
Cinema e Audiovisual.
150 | Balzaquiano + 10
ainda um curso elitizado, onde existem alunos com uma carga cultu-
ral que algum como ela, negra, de classe menos favorecida e estudante
ser pelas pginas policiais, que quando ele quer distncia daquele
voc se v menor por no ter coisas que os seus colegas tm. Ento,
por exemplo, falas como Voc nunca viu isso?, voc nunca viu tal
no foi Deus quem quis assim, que uma construo humana, social
Para Claudia Paiva, diretora do Departamento de Assistncia Estudantil, o programa de assistncia estudantil uma poltica inclusiva. Cada vez ns identificamos a presena de pessoas que buscam a
Assistncia social
bre ele vai ter direito ao programa de assistncia estudantil. Que ele
a auxlios. Ento, essas aes esto contribuindo para que pessoas que
famlia no sabia que o filho tinha direito a esses auxlios, e com essas
guinte, o valor quase que dobrou: foram R$ 203,8 milhes a serem investidos diretamente no oramento das instituies federais de ensino
superior. O Programa Nacional de Assistncia Estudantil PNAES
tem como determinaes de ao de assistncia o acesso moradia
180
160
140
120
100
152 | Balzaquiano + 10
No cotistas
Cotistas
80
60
Total de alunos
40
20
Audiovisual 2010
mas atrelado a esse projeto tinha que ter as cotas. E, foi por isso que a
2011
2012
2013
2014
350
Referncias
300
250
No cotistas
200
Cotistas
150
100
Total de alunos
50
0
Jornalismo
2008
2009
2010
2011
2012
2013
No cotistas
200
Cotistas
150
100
Total de alunos
AZEVEDO, Simone Lima. Ao s se for afirmativa: A histria da implantao da reserva de vagas na Ufes sob a tica tnico-scio-econmica. Vitria, 2010. (Monografia)
SANTOS, Srgio Pereira dos. Os Intruso e os outros quebrando o
aqurio e mudando os horizontes: As relaes de raa e classe na
implementao das cotas sociais no processo seletivo para cursos de
graduao da Ufes 2006-2012. 21 de Dezembro de 2014; 390; Tese de
Doutorado Curso de Doutorado da Universidade Federal do Esprito Santo, Vitria; 2014.
Disponvel em: http://portal.mec.gov.br/cotas/perguntas-frequentes.html. Acesso em: 05/05/2015
Disponvel em: http://vestibular.brasilescola.com. Acesso em: 05/05/2015
Disponvel em: http://ufes.br/conteudo/criada-coordenadoria-para-cuidar-do-meio-ambiente-nos-quatro-campi-. Acesso em: 11-05-2015
50
0
Publicidade 2008
2009
2010
2011
2012
2013
Grfico 3: Total de alunos cotistas e no cotistas na Graduao de Publicidade e Propaganda, do ano de 2008 ao ano de 2013 (Dados ProGrad).
900
800
700
600
No cotistas
Cotistas
Entrevistas
Total de alunos
500
400
300
200
100
0
Publicidade
Jornalismo
Audiovisual
Grfico 4: Total de alunos cotistas e no cotistas no Curso de Comunicao Social desde a implantao do Sistema de Reserva de Vagas, em
2008. (Dados ProGrad).
154 | Balzaquiano + 10
RESOLVE:
Art. 1 Estabelecer um sistema de incluso social, por meio do Processo Seletivo para
ingresso nos cursos de graduao desta Universidade (PS-UFES), contemplando, de modo
simultneo e articulado, as seguintes dimenses:
I. reserva de vagas para estudantes oriundos de escolas pblicas no Brasil, que possuam
renda familiar de at 7(sete) salrios mnimos mensais;
Anexos
Anexo A: Resoluo n 33/2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO
CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSO
RESOLUO N. 33/2007*
*Revogada pela Resoluo n 59/2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.
II. ter cursado, no mnimo, quatro sries do ensino fundamental e todo o ensino mdio ou
curso equivalente, exclusivamente, em escola pblica no Brasil;
III. possuir renda familiar de at 07 (sete) salrios mnimos mensais na data da inscrio no
PS-UFES;
156 | Balzaquiano + 10
IV. estar inscrito no Cadastro nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cadnico).
Pargrafo nico. O rendimento familiar de que trata o inciso III deste Artigo dever ser
comprovado por uma Comisso Permanente de Verificao (CPV), a ser instituda pelo
Magnfico Reitor, mediante a apresentao pelo candidato, no ato da inscrio, da declarao de rendimentos prpria e da famlia* (Alterado pela resoluo n 19/2009 do conselho de ensino, pesquisa e extenso).
5 Nos cursos com duas entradas anuais, 50% (cinqenta por cento) das vagas reservadas sero preenchidas no 1 semestre letivo e o restante no 2 semestre letivo.
Art. 6 O sistema de incluso social estabelecido por esta Resoluo dever ser avaliado
bianualmente por este Conselho, at o ano de 2014, ocasio em que ser decidido por sua
continuidade ou no.
1 Os candidatos que tenham obtido certificao do Ensino Mdio na modalidade Educao de Jovens e Adultos (EJA), mediante aprovao nos exames supletivos e/ou instruo
personalizada, podero concorrer s vagas da reserva, desde que tenham cursado o Ensino
Fundamental integralmente e exclusivamente na rede pblica.
2 Para efeito de inscrio no PS-UFES, os candidatos descritos no 1 deste Artigo devero ter concludo, pelo menos, 07 (sete) disciplinas na modalidade EJA, no ato de inscrio.
3 Na habilitao para a Segunda Etapa de acordo com os critrios constantes da Resoluo deste Conselho que rege o PS-UFES, se dentre os classificados no houver o nmero
de candidatos com o perfil definido nos incisos de I a IV do Artigo 3 desta Resoluo que
contemple o quantitativo de reserva de vagas para o respectivo curso, devero ser acrescidos candidatos at atingir o quantitativo mnimo.
Art. 5 Para o preenchimento do percentual de 60% (sessenta por cento) das vagas, primeiramente os candidatos aprovados sero classificados de acordo com a ordem decrescente
de pontuao total obtida no PS-UFES, independentemente da opo assinalada quanto a
reserva de vagas. A seguir, ser preenchido o percentual previsto no inciso I do Artigo 2
desta Resoluo com os candidatos que optaram pela reserva de vagas.
1 No havendo o preenchimento das vagas de acordo com os incisos de I a IV do Artigo
3 desta Resoluo, sero considerados os candidatos que tenham cursado, no mnimo, uma
srie no ensino fundamental e todo o ensino mdio ou curso equivalente em escola pblica
e que possuam renda familiar de at 07 (sete) salrios mnimos mensais.
2 O curso equivalente previsto no 1 deste Artigo dever ter sido concludo pelo
candidato, no mximo, no ano anterior ao que esteja previsto para o seu ingresso nesta
Universidade.
3 Havendo, ainda, sobra de vagas, aps ser aplicado o disposto no 1 deste Artigo,
essas sero incorporadas ao quantitativo de concorrncia universal.
4 Para desempate, quando ocorrer, sero adotados os critrios constantes da Resoluo
que rege o PS-UFES.
158 | Balzaquiano + 10
II - alimentao;
III - transporte;
IV - assistncia sade;
V - incluso digital;
VI - cultura;
O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso
VI, alnea a, da Constituio:
VII - esporte;
DECRETA:
VIII - creche; e
IX - apoio pedaggico
Art. 3 As aes de assistncia estudantil sero executadas pelas IFES considerando suas
especificidades, as reas estratgicas e as modalidades que atendam s necessidades identificadas junto ao seu corpo discente.
Art. 3 O PNAES dever ser implementado de forma articulada com as atividades de ensino, pesquisa e extenso, visando o atendimento de estudantes regularmente matriculados
em cursos de graduao presencial das instituies federais de ensino superior.
1 As aes de assistncia estudantil do PNAES devero ser desenvolvidas nas seguintes
reas:
I - moradia estudantil;
II - alimentao;
III - transporte;
IV - ateno sade;
V - incluso digital;
FERNANDO HADDAD
VI - cultura;
160 | Balzaquiano + 10
VII - esporte;
VIII - creche;
IX - apoio pedaggico; e
Pargrafo nico. No caso de no preenchimento das vagas segundo os critrios estabelecidos no caput deste artigo, aquelas remanescentes devero ser completadas por estudantes
que tenham cursado integralmente o ensino mdio em escolas pblicas.
162 | Balzaquiano + 10
Pargrafo nico. No preenchimento das vagas de que trata o caput deste artigo, 50% (cinquenta por cento) devero ser reservados aos estudantes oriundos de famlias com renda
igual ou inferior a 1,5 salrio mnimo (um salrio mnimo e meio) per capita.
Art. 5 Em cada instituio federal de ensino tcnico de nvel mdio, as vagas de que trata
o art. 4 desta Lei sero preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e
indgenas, em proporo no mnimo igual de pretos, pardos e indgenas na populao da
unidade da Federao onde est instalada a instituio, segundo o ltimo censo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE).
Pargrafo nico. No caso de no preenchimento das vagas segundo os critrios estabelecidos no caput deste artigo, aquelas remanescentes devero ser preenchidas por estudantes
que tenham cursado integralmente o ensino fundamental em escola pblica.
Art. 6 O Ministrio da Educao e a Secretaria Especial de Polticas de Promoo da
Igualdade Racial, da Presidncia da Repblica, sero responsveis pelo acompanhamento e
avaliao do programa de que trata esta Lei, ouvida a Fundao Nacional do ndio (Funai).
Art. 7 O Poder Executivo promover, no prazo de 10 (dez) anos, a contar da publicao
desta Lei, a reviso do programa especial para o acesso de estudantes pretos, pardos e indgenas, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino mdio em escolas
pblicas, s instituies de educao superior.
Art. 8 As instituies de que trata o art. 1o desta Lei devero implementar, no mnimo, 25%
(vinte e cinco por cento) da reserva de vagas prevista nesta Lei, a cada ano, e tero o prazo
mximo de 4 (quatro) anos, a partir da data de sua publicao, para o cumprimento integral
do disposto nesta Lei.
Art. 9 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.
Braslia, 29 de agosto de 2012 191o da Independncia e 124o da Repblica.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Miriam Belchior
Lus Incio Lucena Adams
Luiza Helena de Bairros
Gilberto Carvalho
Este texto no substitui o publicado no DOU de 30.8.2012
164 | Balzaquiano + 10
II. proporo de vagas igual da soma de pretos, pardos e indgenas na populao do estado
do Esprito Santo, segundo o ltimo Censo Demogrfico divulgado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatstica (IBGE), ser reservada, por curso e turno, aos autodeclarados
pretos, pardos e indgenas.
Art. 2 Somente podero concorrer s vagas reservadas de que trata o Art. 1 desta Resoluo:
I. estudantes que tenham cursado integralmente o ensino mdio em escolas pblicas, em
cursos regulares ou no mbito da modalidade de Educao de Jovens e Adultos;
II. estudantes que tenham obtido certificado de concluso com base no resultado do Exame
Nacional para Certificao de Competncias de Jovens e Adultos (ENCCEJA), ou de exames
de certificao de competncia ou de avaliao de jovens e adultos realizados pelos sistemas
estaduais de ensino, ou com base no resultado do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM).
1 No podero concorrer s vagas reservadas os estudantes que tenham, em algum
momento, cursado em escolas particulares parte do ensino mdio, nos casos dos incisos I e
II deste Artigo.
2 A UFES exigir que o estudante comprove sua condio em relao aos incisos I ou
II deste Artigo, por meio de documentos que devero ser apresentados conforme edital
especfico a ser publicado por esta Universidade.
Art. 3 Somente podero concorrer s vagas reservadas de que trata o inciso I do Art. 1
desta Resoluo os estudantes que comprovarem a percepo de renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 (um vrgula cinco) salrio-mnimo per capita.
1 Para os efeitos desta Resoluo, a renda familiar bruta mensal per capita ser apurada
de acordo com os procedimentos descritos na Portaria Normativa n 18, de 11 de outubro de
2012, do Ministrio da Educao, incluindo-se no clculo dessa renda os valores recebidos a
ttulo de seguro-desemprego.
2 A UFES exigir que o estudante comprove a condio de que trata o caput deste Artigo, conforme previsto em edital especfico a ser publicado por esta Universidade.
Art. 4 A prestao de informaes falsas pelo estudante, apurada a qualquer tempo, em
procedimento que lhe assegure o contraditrio e a ampla defesa, ensejar a eliminao do
candidato no processo seletivo ou o cancelamento de sua matrcula na UFES, sem prejuzo
das sanes penais eventualmente cabveis.
Art. 5 O nmero de vagas reservadas de que trata esta Resoluo ser fixado no edital de
cada processo seletivo e calculado de acordo com o seguinte procedimento:
I. define-se o total de vagas por curso e turno a ser ofertado no processo seletivo;
II. reserva-se o percentual de 50% (cinquenta por cento) do total de vagas definido no inciso
166 | Balzaquiano + 10
I deste Artigo, por curso e turno, para os estudantes que tenham cursado integralmente o
ensino mdio em escolas pblicas;
III. reserva-se o percentual de 50% (cinquenta por cento) do total de vagas apurado aps a
aplicao da regra do inciso II deste Artigo, por curso e turno, para os estudantes com renda
familiar bruta igual ou inferior a 1,5 (um vrgula cinco) salrio-mnimo per capita;
IV. reservam-se as vagas aos estudantes autodeclarados pretos, pardos e indgenas com
renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 (um vrgula cinco) salrio-mnimo per capita, da
seguinte forma:
a) identifica-se, no ltimo Censo Demogrfico divulgado pelo IBGE, o percentual correspondente ao da soma de pretos, pardos e indgenas na populao do Estado Esprito Santo;
b) aplica-se o percentual de que trata a alnea a deste inciso ao total de vagas apurado
aps a aplicao do disposto no inciso III deste Artigo;
V. reservam-se as vagas destinadas aos estudantes autodeclarados pretos, pardos e indgenas com renda familiar bruta superior a 1,5 (um vrgula cinco) salrio-mnimo per capita, da
seguinte forma:
a) apura-se a diferena entre os nmeros de vagas encontrados aps a aplicao do disposto
nos incisos II e III deste Artigo;
b) identifica-se, no ltimo Censo Demogrfico divulgado pelo IBGE, o percentual correspondente ao da soma de pretos, pardos e indgenas na populao do Estado do Esprito Santo;
c) aplica-se o percentual de que trata a alnea b deste inciso ao nmero de vagas apurado
aps a aplicao do disposto na alnea a, tambm deste inciso.
Art. 6 Sempre que a aplicao dos percentuais para a apurao da reserva de vagas de que
trata o Art. 5 desta Resoluo implicar resultados com decimais, ser adotado, em cada
etapa do clculo, o nmero inteiro imediatamente superior.
Pargrafo nico. Dever ser assegurada a reserva de, no mnimo, uma vaga em decorrncia
do disposto nos incisos IV e V do Art. 5 desta Resoluo.
Art. 7 As vagas reservadas sero preenchidas segundo a classificao, de acordo com a ordem decrescente de pontuao total obtida pelos estudantes no Processo Seletivo da UFES,
dentro de cada um dos seguintes grupos de inscritos:
I. estudantes egressos de escola pblica, com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 (um
vrgula cinco) salrio-mnimo per capita:
a) que se autodeclararam pretos, pardos e indgenas;
Pargrafo nico. As vagas que restarem aps a aplicao do disposto nos incisos I a IV deste
Artigo sero ofertadas aos demais estudantes.
Art. 9 O sistema de reserva de vagas institudo por esta Resoluo dever ser avaliado
permanentemente.
Art. 10 Os casos omissos sero resolvidos por este Conselho.
Art. 11 Revogam-se as Resolues nos 23/2009, 25/2009 e 25/2012 deste Conselho.
Sala das Sesses, 25 de outubro de 2012.
REINALDO CENTODUCATTE
PRESIDENTE
b) restando vagas, aos estudantes do grupo indicado no inciso II do Art. 7 desta Resoluo,
prioritariamente aos estudantes de que trata a alnea a do mesmo inciso;
II. as vagas reservadas para o grupo de estudantes indicado na alnea b do inciso I do Art.
7 desta Resoluo sero ofertadas, pela ordem:
a) aos estudantes do grupo indicado na alnea a do inciso I do Art. 7 desta Resoluo;
b) restando vagas, aos estudantes do grupo indicado no inciso II do Art. 7 desta Resoluo,
prioritariamente aos estudantes de que trata a alnea a do mesmo inciso;
III. as vagas reservadas para o grupo de estudantes indicado na alnea a do inciso II do
Art. 7 desta Resoluo sero ofertadas, pela ordem:
a) aos estudantes do grupo indicado na alnea b do inciso II do Art. 7 desta Resoluo;
b) restando vagas, aos estudantes do grupo indicado no inciso I do Art. 7 desta Resoluo,
prioritariamente aos estudantes de que trata a alnea a do mesmo inciso.
IV. as vagas reservadas para o grupo de estudantes indicado na alnea b do inciso II do
Art. 7 desta Resoluo sero ofertadas, pela ordem:
b) restando vagas, aos estudantes do grupo indicado no inciso I do Art. 7 desta Resoluo,
prioritariamente aos estudantes de que trata a alnea a do mesmo inciso.
168 | Balzaquiano + 10
NOVOS CURRCULOS:
QUESTES CONTEMPORNEAS?
Andr Silva
Betina Mendes
Cinthia Pimentel
Nadine Alves
Nayara Santana
Wagner Piassaroli Mantovaneli
provada no dia 12 de setembro de 2013, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) visa a atender os anseios de entida-
Legenda:
cio e Laboratrio;
CR: Crditos;
na disciplina.
Disciplinas obrigatrias
1860h
Disciplinas optativas
300h
300h
240h
Atividadades complementares
300h
Total
3000h
PRIMEIRO PERODO
Disciplina
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Introduo ao jornalismo
2.2.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Histria do jornalismo
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Prticas textuais
1.3.0.
60h
Obrig.
Nenhum
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Design em jornalismo
2.0.2.
60h
Obrig.
Nenhum
Totais do perodo
300h
16
SEGUNDO PERODO
Disciplina
QUINTO PERODO
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Teorias da comunicao I
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Metodologia de pesquisa
em comunicao
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Introduo filosofia
4.0.0.
60h
Obrig.
Fotografia
2.0.2.
60h
Obrig.
Reportagem
2.2.0.
60h
Obrig.
Totais do perodo
300h
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Laboratrio de jornalismo
sonoro
0.0.4.
60h
Obrig.
Jornalismo sonoro
Assessoria de imprensa
4.0.0.
60h
Obrig.
Com. organiz.
Nenhum
Jornalismo audiovisual
2.2.0.
60h
Obrig.
Reportagem
Nenhum
4.0.0.
60h
Obrig.
Introd. jornalismo
Esttica e linguagem
audiovisual
Arte e cultura
visual
60h
Optat.
Optativa II
18
Totais do perodo
TERCEIRO PERODO
Disciplina
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Teorias da comunicao II
4.0.0.
60h
Obrig.
Teorias da com. I
Antropologia cultural
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Sociologia da comunicao
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Fotojornalismo
0.0.4.
60h
Obrig.
Fotografia
Laboratrio de jornalismo
0.0.4.
60h
Obrig.
Reportagem
Totais do perodo
300h
16
QUARTO PERODO
Disciplina
Disciplina
300h
Nenhum
17
SEXTO PERODO
Disciplina
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Estruturas sociais e
sistemas polticos
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Teorias do jornalismo
4.0.0.
60h
Obrig.
Teorias da com. II
Laboratrio de jornalismo
audiovisual
0.0.4.
60h
Obrig.
Jornalismo
audiovisual
Legislao e deontologia
do jornalismo
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
60h
Optat.
Optativa III
Nenhum
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Comunicao
organizacional
0.0.4.
60h
Obrig.
Nenhum
Jornalismo sonoro
2.2.0.
60h
Obrig.
Reportagem
Disciplina
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Webjornalismo
2.2.0.
60h
Obrig.
Reportagem
Cibercultura
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Formao scio-econmica
e poltica do Esprito Santo
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
60h
Optat.
Elaborao de projetos de
jornalismo
4.0.0.
60h
Obrig.
Metodologia de
pesquisa
Comunicao e poltica
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Laboratrio de
webjornaslimo
0.0.4.
60h
Obrig.
Webjornalismo
60h
Optat.
240h
Obrig.
Optativa I
Totais do perodo
300h
Nenhum
14
Totais do perodo
300h
Optativa IV
Estgio supervisionado
obrigatrio
Totais do perodo
174 | Balzaquiano + 10
14
STIMO PERODO
4.12.0.
540h
Nenhum
10
1200h
24
OITAVO PERODO
Disciplina
Trabalho de concluso de
curso
PRIMEIRO PERODO
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
10.5.5.
300h
Obrig.
15
Elaborao de
projetos
60h
Optat.
Optativa V
Totais do perodo
360h
Nenhum
15
Disciplina
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Introduo publicidade
2.2.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Histria da publicidade e
propaganda
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Prticas textuais
1.3.0.
60h
Obrig.
Nenhum
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Direo de arte
2.0.2.
60h
Obrig.
Nenhum
Totais do perodo
16
SEGUNDO PERODO
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
CR
Teorias da comunicao I
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Metodologia de pesquissa
em comunicao
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Introduo filosofia
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Fotografia
2.0.2.
60h
Obrig.
Nenhum
2.2.0.
60h
Obrig.
Introduo
publicidade
todas as disciplinas necessrias para a integralizao do curso de segunda sexta-feira, sempre no turno matutino, das 8h s 12h, incluindo
Disciplina
Totais do perodo
Legenda:
Disciplina
cio e Laboratrio;
300h
18
TERCEIRO PERODO
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
CR
Teorias da comunicao II
4.0.0.
60h
Obrig.
Teorias da com. I
Antropologia cultural
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
CR: Crditos;
Sociologia da comunicao
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Fotografia publicitria
0.0.4.
60h
Obrig.
Fotografia
na disciplina.
Produo publicitria
impressa
0.0.4.
60h
Obrig.
Publicidade para
meios impressos
176 | Balzaquiano + 10
300h
Disciplinas obrigatrias
1860h
Disciplinas optativas
300h
300h
Atividadades complementares
300h
Total
2760h
Totais do perodo
300h
17
QUARTO PERODO
Disciplina
STIMO PERODO
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Disciplina
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
Requisitos
Comunicao
organizacional
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Formao scio-econmica
e poltica do Esprito Santo
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
2.2.0.
60h
Obrig.
Introduo
publicidade
Elaborao de projetos em
publicidade
4.0.0.
60h
Obrig.
Metologia de
pesquisa
Publicidade online
2.2.0.
60h
Obrig.
Introd. public.
Marketing
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Cibercultura
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
60h
Optat.
Nenhum
Optativa IV
60h
Optat.
Optativa I
Totais do perodo
300h
14
Totais do perodo
QUINTO PERODO
Disciplina
C.H.
Tipo
CR
CR
Produo publicitria em
udio
4.0.0.
60h
Obrig.
Publicidade para
meios sonoros
Planejamento
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
4.0.0.
60h
Obrig.
Introduo
publicidade
Esttica e linguagem
audiovisual
2.0.2.
60h
Obrig.
Optativa II
2.2.0.
60h
Optat.
Nenhum
300h
Introduo a psicologia
social
Disciplina
Trabalho de concluso de
curso
Optativa V
Totais do perodo
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
CR
10.5.5.
300h
Obrig.
15
Elaborao de
projetos
60h
Optat.
360h
Nenhum
15
Academia e Mercado
Compondo o Departamento de Comunicao Social da Universidade
12
SEXTO PERODO
Disciplina
16
OITAVO PERODO
T.E.L.
Totais do perodo
300h
Nenhum
T.E.L.
C.H.
Tipo
CR
CR
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Produo publicitria
audiovisual
0.0.4.
60h
Obrig.
Publicidade para
meios audiovisuais
Atendimento e mdia
2.2.0.
60h
Obrig.
Nenhum
Legislao e deontologia da
publicidade
4.0.0.
60h
Obrig.
Nenhum
60h
Optat.
Nenhum
Optativa III
Totais do perodo
300h
13
178 | Balzaquiano + 10
180 | Balzaquiano + 10
Immacolata Vassallo de Lopes. Lopes nos leva dos anos 30 aos 50,
chamado UFES. Porm, o mercado est cada vez mais exigente e com-
para comandar esse novo universo que existe na internet e fora dela.
sobretudo, mercadolgicos:
182 | Balzaquiano + 10
A autonomizao no , entretanto, um movimento que deva necessariamente levar a Comunicao em direo aos positivismos e ao
isolamento dentro da Academia. Pelo contrrio, um movimento que
Interdisciplinaridade e Complexidade
184 | Balzaquiano + 10
tericos nebulosos.
nos permite dizer que por uma induo, por exemplo, podemos pro-
onde as diversas teorias dos mais variados campos possam ser conca-
186 | Balzaquiano + 10
plexo foi desenvolvido com maestria por Edgar Morin em sua obra
a ser utilizado a partir dos anos 40. No incio, a pretenso era tentar
188 | Balzaquiano + 10
mico que tem por finalidade produzir bens culturais como mercadoria e
de controle social. Nos anos 70 e 80, esse conceito evolui para Indstrias
sendo apenas a partir do sculo XX, consoante Morin (2011a, p. 11), que
tecnolgica, o que faz com que sua abrangncia e funo social este-
no especificamente em uma.
No entanto, o questionamento sobre se o papel de uma universidade federal formar profissionais ou intelectuais e se um ou outro
Por no haver uma nica definio e cada vez mais surgirem novas mdias, o tema Indstrias culturais e miditicas no vai ganhar
cias sociais, em cincias humanas, e exerccios prticos. Existem muitos contedos que foram pensados para trabalhar transversalmente
190 | Balzaquiano + 10
por parte dos docentes quanto pelos alunos. Mas todos afirmam que
Para Edgard, o ideal seria que esses processos e as lgicas das inds-
192 | Balzaquiano + 10
menta que quando o currculo atual foi criado, no ano de 2002, existia
ainda de forma bem tmida toda uma cultura do digital, mas sem uma
Estamos caminhando nesse campo das redes. Houve esforo dos aca-
de acordo com Carminati, mas havia alguns termos, que nos ltimos
jornal tradicional, a TV, o rdio. Eles esto caminhando para uma con-
conhecimento (no caso, do fenmeno das redes) que adiante ser en-
Sociedade midiatizada
ser cada vez mais tnue a diferena entre as relaes que acontecem
194 | Balzaquiano + 10
meio do rdio, TV, revista, jornais, sites etc. para se informar e dia-
fato ficamos com menos ateno, mas por outro lado lemos mais r-
que se tem mecanismo para isso, vai do interesse de cada um, analisa
o atual chefe do Departamento de Comunicao Social.
Por fim, temos o surgimento do jornalismo colaborativo que dialoga
com todo o processo de midiatizao. Sobre isso, Carminati diz: O cidado comum talvez no consiga apurar como um jornalista. Tem uma srie de prticas prprias do jornalismo que envolve discernimento, busca
de fontes, objetividade, dar espao aos vrios lados, aprendidos minimamente ao longo do curso. Talvez falte ao cidado credibilidade, tica, responsabilidade. Notcia uma responsabilidade de um jornalista. Tenho
duvidas se um cidado comum possa ser chamado de jornalista. Mas,
ele ainda tem papel fundamental de um jornalista como mediador, algum que checa uma notcia em si e aquilo tudo que ela envolve.
MARTINUZZO, J. A. Os Pblicos Justificam os Meios Mdias customizadas e comunicao organizacional na economia da ateno. So
Paulo: Summus, 2014.
MATTELART, A.; MATTELART, M. Histria das teorias da comunicao. Traduo de Luiz Paulo Rouanet. So Paulo: Loyola, 1999.
MORIN, E. Introduo ao pensamento complexo. 4. ed. Traduo de
Eliane Lisboa. Porto Alegre: Sulina, 2011a.
______. O mtodo IV: as ideias: habitat, vida, costumes, organizao. 6.
ed. Traduo de Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2011b
SODR, M. Eticidade, campo comunicacional e midiatizao. In:
MORAES, Denis. Sociedade midiatizada. Rio de Janeiro: Mauad,
2006.
Entrevistas
Entrevista concedida ao autor pelo professor mestre Clber Carminati,
chefe do Departamento de Comunicao Social, no dia 26 de Maro
de 2015.
Referncias
ADORNO, T. e HORKHEIMER, M. (1985). A Dialtica do Esclarecimento. Rio de Janeiro, Zahar.
LOPES, M. I. V. de. Pesquisa em comunicao. 7. ed. So Paulo: Edies
Loyola, 2003.
LUHMANN, N. A improbabilidade da comunicao. 3. ed. Traduo
de Anabela Carvalho. Lisboa: Vega, 2001.
196 | Balzaquiano + 10