Operações Unitárias de Lavra
Operações Unitárias de Lavra
Operações Unitárias de Lavra
Apresentao
1-
2-
2.1-
11
Perfurao
12
Desmonte
13
Escavao e carga
14
Transporte
15
Equipamentos auxiliares
17
Mo de Obra
17
2.1.1-
18
2.1.2 -
21
2.1.3 -
21
2. 2 -
22
2.2.1-
23
23
24
25
2.2.2-
25
2.2.2.1- Recalque
26
27
2.2.3-
27
28
28
2.2.3.3- Longwall
28
3-
29
3.1-
Perfurao e Desmonte
31
3.2-
Carga e Transporte
32
3 3-
Contenes
33
3.4-
Perspectivas Futuras
33
3.5-
35
4-
37
4.1-
37
4.2-
5-
6-
7-
8-
45
48
APRESENTAO
O presente trabalho , patrocinado pelo Programa das Naes Unidas para o
Desenvolvimento PNUD, prope a levantar o estgio em que o Pas se encontra
com relao s tecnologias aplicadas na minerao local e identificar as suas
principais deficincias, a fim de torn-la mais competitiva.
Os recursos do PNUD foram negociados pelo Ministrio da Cincia e TecnologiaMCT por intermdio de um programa especfico do Fundo Setorial de Minerao.
Est sendo apresentado tambm um retrospecto histrico da minerao no Brasil,
onde se procura indicar as origens dos aportes de tecnologia at agora introduzidos
em nossas minas.
Esto apresentadas, de modo tambm geral, as principais caractersticas das
prticas de minerao a cu aberto e subterrnea, comparadas com o que se faz na
Amrica do Norte, Austrlia,Chile, Escandinvia e frica do Sul.
Descreve-se com mais detalhes a aplicao dos mtodos de lavra a cu aberto e
subterrneos, mostrando os principais avanos tecnolgicos ocorridos nessa rea..
Foi tambm dado um destaque s operaes para extrao de rochas ornamentais,
pelo potencial que esto tendo no presente.
Descreve-se os recursos de que dispomos no Brasil para a formao e treinamento
e as necessidades que precisaremos atender, ressaltando uma maior participao
da indstria de minerao no aumento de vagas na concesso de estgios de frias
e curriculares para estudantes e tcnicos de grau mdio. Aponta -se tambm a
necessidade de se treinar os mineiros, de forma mais eficaz, a fim de que se possa
tirar o maior benefcio do seu trabalho com resultados mais positivos para a
indstria.
Devido a importncia que est sendo dada na atual conjuntura foram feitos alguns
comentrios sobre Higiene e Segurana no Trabalho.
Apresenta-se tambm as planilhas das principais mineraes brasileiras a cu
aberto e subterrneas com comentrios sobre a adequao dos equipamentos
aplicados. Foram listadas todas as minas com produo anual superior a 3 milhes
de toneladas, quando a cu aberto e 600 mil toneladas quando subterrneas.
O trabalho foi elaborado com base na experincia de mais de 42 anos do autor na
atividade mineral, utilizando-se a cooperao de tcnicos especializados, visitas
feitas algumas minas, entrevistas e consultas pessoais e literatura existente. Em
especial, o trabalho teve a cooperao do EngRuy Lacourt Rodrigues na rea da
minerao subterrnea.
seguida por vrias outras; a principal delas foi a Mina Velha da Saint John Del Rey
Mining Co., em Nova Lima, em 1834, em Minas Gerais. Essas duas minas citadas,
mas principalmente a Mina Velha de Morro Velho, eram consideradas na poca
como exemplos no emprego de tecnologia e serviam de referncias mundiais, no
que dizia respeito a lavras subterrneas. Supe-se que essas minas tenham sido
implantadas com a melhor tcnica existente na poca, trazida pelos engenheiros,
seus capites de mina e mineradores ingleses (provavelmente de Cornwall) e de
alemes, treinados nos seu pases de origem.
Naquele tempo, tudo era muito rudimentar, sendo a perfurao das rochas sempre
feitas com ponteiros e marretas e utilizando-se plvora caseira at alm do ltimo
lustro do sculo XIX. Compare-se a abertura de galerias com o que se fazia nos
Estados Unidos na abertura dos tneis ferrovirios, para atravessar as Montanhas
Rochosas, nos anos da dcada de 1860, onde o avano por fogo no ultrapassava
30cm!
Impressionante verificar que, com tamanha precariedade de recursos, essas
minas tenham sobrevivido alm de meados do sculo XX. A Mina Velha em Nova
Lima, funciona em ritmo muito reduzido e a Mina de Passagem foi paralisada por
razes econmicas, embora pudesse ter tido maior vida, caso houvessem sido
aplicados os recursos em bombeamento necessrios para drenar um novo
horizonte , que se mostrara com teores bastante elevados.
A indstria cimenteira comeou lavrando as ocorrncias de calcrio nos arredores
de So Paulo, que alimentaram a primeira fbrica em Perus. Deslocou-se depois
para Minas Gerais e o Nordeste e est presente hoje em quase todos os estados
do Brasil.
As primeiras lavras de carvo foram iniciadas na dcada de 1860 por famlias de
ingleses trazidas pelo engenheiro de minas James Johnson, que obteve a primeira
concesso abrindo a mina de Arroio dos Ratos no Rio Grande do Sul.
As mineraes de Scheelita no Nordeste foram implantadas pelos engenheiros
americanos da Vachang, atendendo ao esforo de guerra.
A US Steel Co. lavrou todo mangans de sua mina de Lafaiete, em Minas Gerais,
com o mtodo glory hole, exportando todo o minrio pelo Porto do Rio de Janeiro.
Outras pequenas lavras de mangans foram implantadas no quadriltero ferrfero, e
ainda deixam marcas indelveis nas encostas de Minas. A lavra das piritas de Ouro
Preto era a nica fonte de enxofre existente para abastecer a fbrica de explosivos
do exrcito.
A partir de 1942 foi iniciada, ainda de forma muito rudimentar a lavra de hematitas
roladas nas encostas do Cau, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), em
Itabira, assistidas por tcnicos americanos impostos pelo Banco Mundial, desde a
constituio da empresa.
Mas os melhores exemplos de introduo de lavra em fatias da dcada de 40
ocorreram na mina de carvo de Siderpolis, em Santa Catarina , a cargo da Cia
Siderrgica Nacional - CSN - e na mina de Treviso. As minas eram destinadas a
Quase ao mesmo tempo, foi implantada a Mina Caraba, na Bahia, com apoio
inicialmente de tcnicos americanos. Posteriormente, uma empresa de planejamento
chilena encarregou-se da reviso do projeto da mina subterrnea, que previa
produzir na fase final 6000t/dia, mas que nunca alcanou tal capacidade.
Em Minas Gerais foi reaberta e modernizada a mina subterrnea de So Bento de
ouro, em Baro de Cocais, por tcnicos sulafricanos, tendo recebido tambm uma
contribuio importante de tcnicos canadenses na sua expanso.
Mais recentemente, na Mina Caraba, na Bahia, no final dos anos 90, foi implantado
um projeto arrojado, no aprofundamento da mina subterrnea de 500 para 800m
abaixo da superfcie, prevendo uma capacidade de 4000t/dia. Este projeto teve na
fase final importante contribuio de consultoria canadense, aplicando-se pela
primeira vez no Brasil os mtodos VCR (vertical crater retreat) e VRM (modified
vertical retreat) que proporcionam o aproveitamento dos pilares fazendo-se o
enchimento com pasta de rejeito com 5% de cimento, permitindo recuperao alm
de 83%.
A lavra de rochas ornamentais de mrmores e granitos em geral desenvolveu-se
localmente e os grandes projetos, que se implantaram principalmente no norte do
Estado do Esprito Santo, receberam a contribuio principalmente dos tcnicos
italianos, portugueses e espanhis fazendo a utilizao de equipamentos mais
modernos.
Neste retrospecto apresentado, pode-se verificar que as novas tecnologias de
minerao no Brasil quase sempre foram trazidas por empresas que tinham suas
bases no exterior, atravs de consultorias externas para a maioria delas, e mesmo
de empresas de engenharia brasileira como Promon Engenharia, Paulo Abib
Engenharia e outras.
Assim, foi natural que os tcnicos estrangeiros, que aqui vieram trabalhar nas minas,
tenham trazido o que de melhor se conhecia nos seus paises de origem. A
informao mais atualizada era tambm complementada pela comunicao por eles
mantida com suas bases. Muito freqentemente tambm eram assistidos por
consultores que faziam visitas peridicas s operaes externas.
O espectro das empresas que aqui aportaram tecnologia nas reas da pesquisa
geolgica foi muito mais amplo, devido ao grande nmero delas que veio pesquisar
nosso territrio. Inicialmente procuraram aplicar os mesmos mtodos com os quais
tiveram sucesso nas suas pesquisas externas, adaptando-os, depois, de forma mais
satisfatria s nossas condies, ou abandonando-os por serem inaplicveis aqui.
Os tcnicos brasileiros que trabalharam nas empresas estrangeiras que para c
migraram, tendo absorvido suas prticas, serviram como divulgadores dessas novas
tecnologias.
As empresas de minerao brasileiras proporcionaram sempre estgios de frias
para os estudantes de engenharia de minas de nossas escolas e estes estudantes
puderam absorver, mais at do que seus prprios mestres, o que havia sido
introduzido de novo nas minas.
Grande Porte - GP
> 30.000
Mdio Porte - MD
de 3.000 a 30.000
Pequeno Porte - PP
< 3.000
Perfurao
S recentemente nossa maior mina a cu aberto, em Carajs, da CVRD, aumentou
o dimetro da perfurao primria de 9 7/8 para 12 . Nas outras mineraes da
Regio Sul, o dimetro mximo utilizado de 10, predominando 9 7/8. As
principais mineraes da Austrlia, USA e Canad j adotaram, h muitos anos, os
dimetros de 12 e de 15 nas suas grandes minas. A utilizao de grandes
dimetros na perfurao primria de rochas duras, comumente encontradas nas
minas do exterior, reduz substancialmente o custo de perfurao devido vida maior
das brocas, reduzindo tambm o custo de minerao resultante do aumento da
malha de perfurao, um menor nmero de furos e menor consumo de explosivos
para desmontar a mesma massa.
Felizmente , no Brasil, as minas de GP ocorrem mais comumente em rochas brandas
e friveis, como as que se implantaram nos minrios de ferro do Quadriltero
Ferrfero e em Carajs. Em Carajs, excetuam-se as ocorrncias de jaspelito
intercalado que muito duro, havendo tambm no Sul ainda algumas ocorrncias de
hematita dura, muito itabirito duro e algumas rochas ss que tambm exigem maior
Desmonte
Nas minas do exterior utiliza-se, com freqncia, no desmonte primrio, as
emulses, via caminhes de explosivos, especialmente preparados para permitir o
carregamento dos furos para detonao de maneira mecanizada, possibilitando
tambm a realizao das misturas de emulso atendendo s vrias densidades
requeridas. No Brasil, por sua vez, utiliza-se mais comumente o ANFO, algumas
vezes feito de maneira improvisada nas minas. As emulses so mais utilizadas em
furos molhados.
O pequeno consumo de explosivos nas minas brasileiras causou a demora na
produo local de nitrato de amnia explosive grade, mas j se fabrica aqui o
Nitrato Prill Poroso, que se compara e atende bem maioria das situaes. Existem
hoje trs empresas instaladas de bom porte atuando no Brasil e esto sendo
estabelecidas outras parcerias locais de mdias e pequenas empresas deste setor
com multinacionais de grande porte. Com isso, os avanos tecnolgicos externos
tero maiores possibilidades de chegar com rapidez ao Brasil.
Em muitas minas brasileiras ainda persiste a tendncia de se economizar nos
explosivos, procurando manter baixas as razes de carregamento, o que se
justificaria pelo alto custo do explosivo, sem se atentar para o conjunto de efeitos
benficos causados pelo desmonte adequado, com uma taxa maior de
carregamento, na produtividade da escavao, transporte, reduo do desgaste das
Escavao e Carga
A excavao e carga feito por escavadeiras a cabo, escavadeiras hidrulicas,
retroescavadeiras hidrulicas, carregadeiras sobre pneus ou esteira,moto scrapers,
dragas e monitores hidrulicos, equipamentos tambm utilizados nas minas do
exterior. Nas minas externas, equipamentos de maior porte so encontrados com
maior freqncia, existindo, assim, um nmero superior de escavadeiras a cabo de
grande porte. Para se obter melhor produtividade no carregamento , imperativo que
as escavadeiras sejam sempre operadas fazendo o carregamento dos caminhes de
ambos os lados, o que ainda , nas minas do Brasil, prtica pouco comum. A razo
Transporte
De modo geral, a atividade transporte interno concentra o maior custo operacional
das nossas minas. A tendncia de se utilizar sempre maiores unidades em menor
nmero, permite minimizar estes custos. Essa afirmativa tem sido contestada por
muitos, quando se analisa a diminuio da capacidade resultante ao se paralisar
uma unidade de grande porte, comparada com o efeito causado pela paralisao de
uma unidade menor. Somente a CVRD em Itabira e Carajs introduziu caminhes
fora de estrada com capacidade nominal de 240st, que foram aumentadas para
278st (toneladas curtas), diesel ou diesel eltricos. Estes caminhes possuem
clulas de pesagem. Todos os caminhes das outras minas brasileiras so menores
do que 190t. A populao de caminhes existentes no Brasil acima de 95t ultrapassa
uma centena de unidades.
Os raios de curva das estradas necessitam ser sempre bem estudados nas nossas
minas por melhorarem a vida dos pneus dos caminhes. Dever ser dada muita
ateno tambm s drenagens e manuteno das estradas eliminando-se
totalmente as poeiras.
Uma vez que h poucas britagens nas cavas, o transporte por caminhes nas
nossas minas tem sido muito longo, o que encarece nossas operaes. At agora
no tivemos nenhum projeto que justificasse o uso de caminhes diesel eltricos
com trolley nas vias permanentes.
A operao da Samarco em Mariana, Minas Gerais, ainda o melhor exemplo de
lavra a custo baixo utilizando correias transportadoras nas frentes. Este exemplo
precisa ser mais aplicado nas minas brasileiras. (ver Fig.1).
FIGURA 1 Lavra com correias
VISO GERAL
LAVRA COM CORREIAS
TRATOR
CARREGADEIRA
CARREGADEIRA
CORREIAS
COLETORAS
CARREGADOR
CORREIA DE BANCADA
Mining Management
Equipamentos auxiliares
As minas brasileiras possuem, de maneira geral, os mesmos equipamentos que as
suas congneres do exterior. A exceo que se faz a falta ainda em algumas
minas de quebradores de matacos eletrohidrulicos, montados em braos de
retroescavadeiras hidrulicas, e caminhes tanques irrigadores de grande
Mo de Obra
De modo geral, as operaes de mina a cu aberto externas utilizam reduzida mo
de obra se comparado com o que se pratica no Brasil.
Tem sido correta a poltica das empresas de utilizar mo de obra somente onde ela
necessria. A aplicao nas minas dos equipamentos de maior porte traz
economia para as operaes, uma tendncia da atividade no mundo e que tambm
est sendo seguida aqui no Brasil, na medida do possvel. Procura-se tambm aqui
dar mo de obra empregada as melhores condies de segurana e higiene no
trabalho.
s vezes, na nsia de economizar mo de obra, contudo, prejudica-se o custo da
operao. Cita-se, como exemplo a falta de catadores de pedras soltas nas vias e
muitas vezes tambm nas praas de lanamento de estril. Um acidente provocado
por pedras soltas poder resultar na perda total de pneus de caminhes fora de
estrada, de custo elevado. Nossos operadores de caminhes e de outros veculos
que circulam nas minas nem sempre possuem a determinao de parar o veculo e
remover as pedras ou chamar assistncia para atender s situaes que se
apresentam, apesar de treinados para tal.
Todas as atividades envolvendo pessoas precisam ser muito bem monitoradas,
exigindo freqente treinamento no trabalho por meio de instrutores muito bem
preparados. J vm sendo utilizadas com sucesso em muitas minas as modernas
tcnicas de comunicao visual, servindo como ferramentas bastante teis no
treinamento dos operadores.
A mo de obra de manuteno mecnica e eltrica tem um papel importante na
minerao quando se visa alcanar as disponibilidades exigidas nestes
equipamentos modernos de alto custo. A sua capacitao demanda a cooperao
dos fabricantes e deve fazer ser integrante das condies de aquisio dos
equipamentos.
Os seguintes mtodos de lavra a cu aberto sero discutidos a seguir:
Encosta
Cava
Fatias
cmaras e pilares
2.2.1.1-Cmaras e Pilares
um mtodo que se presta bem mecanizao, desde que a espessura da camada
permita a operao de equipamentos em seu interior - cerca de 1,8m - com diluio
aceitvel.
A perfurao, quando em rochas duras, pode ser feita atravs de carretas de
perfurao tipo jumbo ou de marteletes pneumticos. Em geral so utilizados furos
Outra variante muito utilizada dos arranjos longitudinais a dita sublevel retreat
method, onde aberto um acesso central e a lavra feita em recuo das
extremidades do corpo em direo a este acesso.
Em outra variante, a lavra feita atravs de uma das formas acima e,
posteriormente, as escavaes so enchidas com estril ou rejeitos do
beneficiamento (backfilling), permitindo a sua disposio no interior da mina e os
trabalhos com menores vos expostos, evitando-se abatimentos de grandes
propores, e aumentado a recuperao na lavra.
A perfurao pode ser descendente, ascendente ou radial, em torno dos sub-nveis,
os dimetros variam de 51mm a 150mm, com perfuratrizes de topo ou de fundo de
furo, eletro-hidrulicas ou pneumticas.
A carga e transporte so feitos atravs de LHDs e caminhes, com preferncia para
os equipamentos de maior porte, sempre que possvel. No caso de arranjos
longitudinais sem pontos de extrao, necessrio o uso de equipamentos dotados
de controle remoto para a carga do material desmontado.
O mtodo empregado no Brasil em vrios locais:
Fazenda Brasileiro, ouro, da CVRD, em Teofilndia, Bahia, na variante
sublevel retreat;
Fortaleza de Minas, nquel, do grupo Rio Tinto, em Passos, Minas Gerais, na
variante sublevel retreat
So Bento, ouro, da Eldorado, em Baro de Cocais, onde aplicado com
enchimento posterior dos realces;
Minas da Minerao Vale do Jacurici, cromita, em Andorinhas, Bahia,
utilizando sublevel retreat.
O mtodo por sub-nveis clssico foi empregado nos painis I e II da Mina Caraba,
de cobre, da Minerao Caraba, em Jaguarari, Bahia, com arranjos clssicos
longitudinais dotados de estruturas com pontos de carga na base dos painis, sendo
que os realces alcanavam dimenses de at 90x35x80m. A operao no era
muito bem controlada devido aos desplacamentos que aumentavam a diluio at
35%. Foi tambm empregado na Mina de Joo Belo, do grupo Anglo American, em
Jacobina, tambm na Bahia, hoje paralisada, igualmente em arranjos clssicos
longitudinais e nas minas da Plumbum - Paran, Boquira- Bahia e Camaqu- Rio
Grande do Sul.
Verses no mecanizadas foram empregadas at a dcada de 1970 nas minas de
scheelita do Rio Grande do Norte e Paraba.
recalque (shrinkage)
corte e enchimento
O suporte pode ser dado pelo minrio, que pode ser deixado em recalque, ou por
material externo, que pode ser trazido aos realces.
So mtodos de menor produtividade quando comparados com mtodos com
aberturas auto -portantes em condies similares. A menor produtividade se justifica
em funo dos desmontes menores (possibilitando trabalhar com menores vos), de
um maior nmero de operaes conjugadas e da dificuldade prpria de manuseio do
minrio em recalque ou do enchimento.
Em geral, so empregados em minrios de alto valor unitrio, pois os custos com
enchimento e manuteno do minrio em recalque so altos e a produtividade
baixa, onerando a lavra. A diluio costuma ser baixa, o que depende muito da
qualidade das encaixantes, do controle do desmonte e da contaminao pelo
2.2.2.1- Recalque
um mtodo que no se presta bem mecanizao. A relao entre as dimenses
dos equipamentos de perfurao e a espessura e inclinao da camada definem a
diluio: desde que a espessura da camada permita a operao de equipamentos
em seu interior, opera-se com diluio aceitvel. um mtodo possvel de ser
aplicado em realces de pequena espessura.
A perfurao costuma ser feita atravs de carretas de perfurao tipo jumbo ou mini
jumbos, carretas tipo wagon drill, eletro-hidrulicas ou pneumticas ou de marteletes
pneumticos. Em geral so utilizados furos com dimetros entre 40 a 45mm
(marteletes) ou 45 a 51mm (jumbos e wagon drills).
O carregamento do minrio pode ser feito com carregadeiras rebaixadas tipo LHD a
partir dos pontos de carga, quando so usados caminhes em sistemas sem chutes
ou a partir de chutes ou carregadeiras tipo overshoot loader, quando se utilizam
trens.
O transporte pode ser feito por caminhes ou trens com vages de pequeno porte.
Quando so usados caminhes, estes so rebaixados e articulados e variam em
capacidade, de 15t at 20t a 25t. Quando so usados trens, os vages costumam
ser do tipo gramby com 4t a 8t de capacidade, em trens com 8 a 12 vages por
composio.
O mtodo foi empregado no Brasil em algumas minas metlicas:
vrias minas de Morro Velho, ouro, hoje da Anglogold, na regio de Nova
Lima, Minas Gerais, atualmente em reviso dos projetos;
So Bento, ouro, da Eldorado, em Santa Brbara, Minas Gerais;
Itapicuru, da Anglo American, em Jacobina, Bahia, hoje paralisada.
So todas minas semi-mecanizadas.
longwall
2.2.3.3- Longwall
um mtodo comum na lavra de carvo e de potssio para profundidades maiores
do que 300m. H casos de utilizao em minerao de ouro em rocha dura.
alguns deles ainda desenvolvendo seus produtos em parceria ou, em outros casos,
custa da produtividade dos mineradores.
Os equipamentos eletro-eletrnicos necessrios so comuns da indstria de base,
sendo encontrados sem problemas.
O mercado local ainda pouco desenvolvido para o fornecimento de equipamentos
auxiliares, como equipamentos mveis de apoio, para reforo e para desmonte de
rocha. Tendo em vista o alto custo dos equipamentos importados enfrentado pelas
mineradoras, uma srie dessas atividades no mecanizada ou se utilizam
adaptaes de baixo desempenho. Em algumas minas, principalmente de veios
estreitos, ainda co-existe a operao mecanizada com elementos dos sistemas
semi-mecanizados, o que, de resto, tambm ocorre no exterior.
Alguns dos fatores condicionantes da defasagem de padro tecnolgico entre as
operaes brasileiras e as operaes de ponta num contexto internacional referemse s operaes auxiliares. A mecanizao parcial das operaes, principalmente
das atividades de apoio, praticada face ao baixo custo da mo-de-obra menos
qualificada no Pas e o alto custo dos equipamentos importados. A questo que
este meio termo entre a operao mecanizada e a semi-mecanizada prejudicial
ponta tecnolgica, isto , o nivelamento feito, muitas vezes por baixo. A
mecanizao s surte resultado quando adotada integralmente, o que exige o uso
de equipamentos modernos, tambm para as atividades de apoio. Esse quadro nem
sempre se verifica, comprometendo os resultados em termos de segurana e
produtividade.
3.3 - Contenes
A queda de blocos soltos dos tetos e paredes das minas constitui-se na principal
causa de acidentes mais graves em subsolo no Brasil e em todo o mundo.
Para sua estabilizao, permitindo maior segurana s pessoas e equipamentos,
so utilizadas freqentemente vrios tipos de contenes. As contenes mais
simples podem ser feitas com chumbadores tipo swellex, split sets ou vergalhes
concretados como em Jacurici na Bahia e outras minas, evoluindo para tirantes com
coquilha ou de resina, conforme a aplicao o exija. So, ainda, utilizados sistemas
de estabilizao com tela e concreto projetado. Para situaes em que o
comprimento dos sistemas de estabilizao tem que ser maior, utiliza-se
cabeamento, com at 15 a 25 m, como feito no macio da mina de Cuiab em
Raposos e Vazante, Minas Gerais, e de Fazenda Brasileiro, na Bahia, e situaes
especiais na mina Caraba na Bahia.
Em minas como a Caraba, a exigncia de sistemas de estabilizao torna-se
obrigatria em todas as aberturas subterrneas, que tm de ser reforadas. A
estabilizao se torna um elemento importante para a continuidade das operaes,
impactando de maneira elevada no custo.
Nas minas de carvo subterrneas de Santa Catarina as contenes dos tetos so
operaes obrigatrias e precedem toda perfurao das frentes de lavra.Em
algumas minas os furos so feitos com equipamentos simples de fabricao local
Os equipamentos mais utilizados de modo geral so os prprios jumbos ou rock
bolters que j esto presentes em algumas minas brasileiras e cable bolters,
mquinas mais especficas que ainda no se tem no Brasil.
4.2-
em
uma
perspect iva
outras tcnicas. Este modelo vem sendo empregado em alguns cursos de MBA in
house oferecidos pela Universidade de So Paulo, IBMEC e Fundao Dom Cabral
e deve ser aperfeioado e adotado em maior extenso visando proporcionar o
acesso de uma maior quantidade de profissionais de vrias empresas aos estudos
superiores em cursos abertos.
O apoio dado pelo Ministrio de Cincia e Tecnologia no passado s diversas
entidades como Fundao Vanzolini, Fundao Cristiano Otoni, e Nuclep no sentido
de irem ao exterior apreender e depois difundir no Brasil as tcnicas de
gerenciamento responsveis pelo desenvolvimento das industrias do primeiro
mundo deixou resultados positivos.
Muitas mineraes vm obtendo muito bons resultados a partir das tcnicas ligadas
principalmente implantao da Gerncia pela Qualidade Total (GTQ ou TQC), que
tiveram a metodologia ensinada pela Fundao Cristiano Otoni de Belo Horizonte,
hoje Fundao de Desenvolvimento Gerencial FGD.
Mas no foram todas as empresas de minerao que incorporaram estas novas
tcnicas na sua rotina, porque as consultorias disponveis tm sido dispendiosas.
Por isso, na grande maioria das empresas de PP e MP, no foram introduzidas nas
tcnicas do GQT.
Aquelas empresas de minerao que implantaram o TQC criaram nos seus
colaboradores uma maior conscincia para a anlise de anomalias e foram
introduzindo aos poucos a padronizao de procedimentos que nada mais do que
influir no processo produtivo buscando sempre a aplicao da tecnologia mais
adequada. O desdobramento das centenas de grupos de estudo criados, os
chamados Crculos de Controle de Qualidade (CCQ) que proliferaram nessas
empresas levou, numa segunda etapa, soluo de problemas sempre afinados na
direo de aplicao da melhor tecnologia e aumento de produtividade, sendo feito
pelos prprios colaboradores em trabalho de equipe, o que tem resultado em
diminuio de custos e vem tornando o setor mineral mais competitivo.
Um projeto importante neste sentido seria incentivar e auxiliar as empresas que no
puderam se beneficiar destas tcnicas e proporcionar-lhes o treinamento introdutrio
para a implantao do GQT chamado de 5S ou sensos de Utilidade, Ordenao,
Limpeza, Saude e Autodisciplina.A termoninologia inglesa parece ser mais precisa:
Sort, Segregate, Shine, Standardization, Strenghthening.
Para que isto possa ser feito, ser necessrio, no curto prazo, preparar instrutores
de 5S nas prprias empresas para que eles se encarreguem de divulgar o mtodo.
O custo para formar um instrutor seria de aproximadamente R$3.000,00 e poderia
treinar um contingente de cerca de mais de 500 pessoas, da mesma empresa ou de
outras na regio.
As empresas que seguem este mtodo fazem freqentes seminrios internos e os
melhores trabalhos so escolhidos para participarem em eventos estaduais e
nacionais de CCQ.
Pblico alvo
Engenheiro de minas
Engenheiro de minas
Engenheiros de minas,
professores e tcnicos
Tcnico de minerao
Tcnica de 5S
Tcnica de CCQ
Idem
A conscincia sobre Higiene no Trabalho vem sendo muito difundida no pas nos
ltimos 10 anos, vinda da indstria qumica. A tecnologia e a legislao trabalhista
fortalecem seu emprego.
A monitorao dos agentes de risco sade tem sido cada vez mais precisa e fcil
de fazer, favorecendo sua aplicao e aumentando sua exigncia. Calor, rudo,
gases, poeiras, vibraes e outros agentes insalubres so rastreveis em
quantidade, qualidade e exposio.
Existe uma tendncia clara de intolerncia com o mercantilismo da sade laboral, ou
seja, cada vez mais a exposio do trabalhador a agentes insalubres em troca de
remunerao extra ou de aposentadoria mais rpida, tem sido combatida. O INSS
expe claramente suas intenes neste sentido. As contribuies Previdncia, por
parte dos empregadores, tornaram-se maiores para as aposentadorias mais rpidas,
o que muito justo. Diante desse motivo de ordem econmica, as empresas tm
buscado a melhoria na higiene dos ambientes e na segurana no trabalho,
eliminando as aposentadorias especiais.
A tecnologia, como em todas as reas, tambm contribui. Os equipamentos emitem
menos rudo. Os combustveis fsseis, geradores de gases poluentes, so
Nome da empresa
Profissional Lder
Localizao
Casadei Engenharia
Mineral
Dcio Casadei
So Paulo
Univ. de So Paulo
So Paulo
Apromin Engenharia
Tales Silveira
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Edex Ltda
Belo Horizonte
Minaserve Ltda
Bernardo Piquet
Rio de Janeiro
Profissional
Jorge Valente
Belo Horizonte
Profissional
Rio de Janeiro
Profissional
Gemcom
Jos Tarcisio de
Menezes
Salvador
Renato Bravo
Vitria
Localizao
Produto
Empresa
mineradora
Produo
(1.0003 t/a)
Equipamentos
rom
estril
total
Produtividade
103 t / homem /
ano
CARAJS
Carajs / PA
Ferro
Cia. Vale do
Rio Doce
61,3
37,2
98,5
1,2,5,8,9,c, d, i, ,j,
n, o, p, u, v, x,
B,C,D,E,G,J,K,L,
N
105
CAU
Itabira / MG
Ferro
Idem
28,8
36,7
65,5
3,4,b, d, f, i, j, o,
p, u,
B,F,G,J,K,L,N
76
CONCEIO
Itabira / MG
Ferro
Idem
25,7
25,2
50,9
4,9,a, b,c, d, f, o,
p, B,F,H,L,M
76
CONGO
SOCO
Bar. de Cocais / MG
Ferro
Idem
7,5
5,9
13,4
F, m, t, A, I
18
ALEGRIA 9
Mariana / MG
Ferro
Idem
9,4
7,5
16,9
a, g, q, s, v, A, G
56
TIMBOPEBA
Mariana / MG
Ferro
Idem
6,6
19
25,6
4, 5, a, f, k, l, p, q,
v, x, J, L
128
MORRO
AGUDO
Piracicaba / MG
Ferro
Idem
4,6
1,4
6,0
6, g, h, s, A, I
26
CAPANEMA
Itabirito / MG
Ferro
Min. Serra
Geral
5,0
7,6
12,6
7,a, q, r, I, J
105
ALEGRIA
Mariana / MG
Ferro
Samarco Min.
S.A.
18,0
10,8
28,8
F, p, s, u, G, H, M
110
Legenda / Equipamentos
Perfuratriz:
1- 121/4
2- 11
3- 10
4- 97/8
5- 77/8
6- 5
7- 4
P Carregadeira:
f- Cat 994
g- CAT 992
h- Cat 988
i- Marathon 1800
j- Marathon 1400
k- Marathon 1100
Caminho:
n- 278T
o- 240T
p- 190
q- 150 T
r- 120 T
s- 95-100T
l- Marathon 1000
m-Volvo 120G
t- 25t
D-CAT 690
E- Komatsu D 475
Patrol:
F- CAT 24
G- CAT 16
H- CAT140G;
I-CAT-120G
Outros:
JTanque
60000 l
K- GPS
L- Dispatching
M- Correias na
mina
N- Britador na
mina
Localizao
Produto Empresa
mineradora
Equipamentos
rom
estril
total
Produtividade
103 t/ homem /
ano
FABRICA
Congonhas / MG
Ferro
Ferteco
Minerao S.A.
15,3
12,2
17,5
1, 3, 7, g, h, i, j, n,
o, r, t, u, v
CRREGO DO
FEIJO
Brumadinho / MG
Ferro
Idem
6,4
4,3
10,7
PICO
Itabirito / MG
Ferro
Min. Brasileiras
Reunidas S.A.
15,4
14,5
29,9
2, 3, 9, a, c, g, i,
m, o, r, s, u, v
100
TAMANDU
Nova Lima / MG
Ferro
Idem
9,1
10,8
19,9
2, 3, 8, c, h, i, p,
q, r, s
102
CAPITO DO
MATO
Idem
Ferro
Idem
5,8
12,3
18,1
2, 3, 6, 8, i, k, q, r
109
JANGADA
Idem
Ferro
Idem
4,4
2,9
7,3
CASA DE PEDRA
Congonhas / MG
Ferro
Cia Siderrgica
Nacional S.A.
13,8
7,9
21,7
1, 2, 7, b, h, i, j,
m, o, s, u, v
PAU BRANCO
Brumadinho / MG
Ferro
Valloure Com.
Min. & Tubes
3,3
4,8
8,1
4, 5, d, e, f, i, X
ENGENHO
SECO
Sarzedo / MG
Ferro
Itaminas Com.
Minrios S/A
11,2
3,2
14,4
91
108
Legenda / Equipamentos
Perfuratriz:
1-9 7/8
2-7 7/8
3-6
4-5 1/2
5-4
Escavadeira:
6- PH 2100
7- PH 1900
8- PH 1600
9- BE-195B
a- BE-190B
bcdef-
Marion 12cj
Demag H285
Demag H 71
Cat 320
SH Fiat 200
P Carregadeira:
g- Marathon 1100
h- Marathon 1000
Caminho:
i- 150 T
j- 120 T
k-38 t
l- 25 t
Trator:
m- CAT D10
n- CAT D9
o- CAT D8
p- Komatsu D 375
q- komatsu WO 600
Patrol:
r- CAT 16
s- CAT 140G
Outros:
t- rompedor
utanque
60000 l
v- dispatching
X Operao
contratada
Localizao
Produto
Empresa
mineradora
Equipamentos
rom
estril
total
Produtividade
10.3 t / homem /
ano
TROMBETAS
Oriximin / PA
Bauxita
Minerao Rio
do Norte S/A
14,9
26,8
41,7
TAPIRA
Tapira
Fosfato
Fertilizantes
Fosfatados S/A
12,8
14,5
27,3
3, 6, 7, c, e, i,
m, n, s, t, v, x,
A, F, H, I, J
8, a, b, k, l, u, F
CATALO
Catalo / GO
Fosfato
Fertilizantes
Fosfatados
S.A.
5,8
5,4
11,2
OUVIDOR
Ouvidor / GO
Fosfato
Copebras Ltda
4,2
5,3
9,5
APATITA
Cajat / SP
Fosfato
Bungue
Fertilizantes
S/A
5,2
7,0
12,2
BARREIRO
Arax / MG
Fosfato
Idem
4,2
5,3
9,5
3,5
1, 2, m, u, v, A,
B, C, F
46
19,7
I, m, n, t, B
138
41
CANABRAVA
Mina / GO
Amianto
S/A de
Minerao de
Amianto
2,4
1,1
MORRO DO
OURO
Paracatu / MG
Ouro
Rio Paracatu
Minerao S.A.
19,7
CANDIOTA
Candiota / RS
Carvo
Cia.
Riograndense
de Min.
1,6
5,4
7,0
1, 3, 5, 9, o, u,
E, H
RECREIO
Buti / RS
Carvo
Copelmi
Minerao Ltda
2,2
38,0
40,2
4, e, g, h, r, u,
H, X
139
84
Legenda / Equipamentos
Perfuratriz
:
1- 6
2- 5
3- 4
4- 4
Escavadeiras e
Draglines
5- BE 37cj
6- BE 28cj
7- BE 17cj
8- PH 1900
9- PH 1600
a- BE 190B
b- Marion 151M
Escavadeira
hidrulica
c- Liebherr 994
d- Liebherr 974
e- Liebherr 964
f- Liebherr 954
g- Cat 345
h- Cat 320
P carregadeira
Caminho:
Trator:
Patrol:
i- Cat 992
j- Cat 990
k- 190 T
l- 120 T
m- 100 T
n- 85 T
o- 64 t
p- Cat 773
r- < 30 t
s- Cat D11
t- Cat D10
u- Cat D8
v- Cat D6
x- Cat 824
A Cat 16
B- Cat 140G
C- CatT120G
D- Huber Warcoo 165
E- Fiat
Outros:
F- Tanque 60.000 l
G- rompedor
H- Mtodo de fatias
I- Britador na cava
J- Correia transportadora
X- Operao contratada
Localizao
Produto
Empresa
mineradora
estril
total
Equipamentos
Produtividade
10.3 t/ homem/ ano
BOCAINA
Arcos / MG
Calcrio
Cia Siderrgica
Nacional
2,0
1,7
3,7
2, a, c, g, h, l, X
SAIV/
ITARETA
MA
Rio Branco do
Sul /PR
Calcrio
Cimento Rio
Branco S/A
7,1
1,3
8,4
1, 3, 4, 5, d, g, h, k,
m
59
GUAJ
Mataraca / RN
Ilmenita
Milenium do
Brasil Ltda
4,5
4,5
h, i, n
155
PITINGA
Presidente
Figueiredo /
AM
Cassiterita Minerao
Taboca S/A
11
11
7, 8, 9, b, e, f, g, h,
j, o, p
44
Legenda / Equipamentos
Perfuratriz
1- 5
2- 4
Escavadeira
hidrulica
3- Liebherr 974
4 - Liebherr 964
5 - Liebherr 954
6 - Cat 345
7- Cat 330
8- Cat 320
9- Cat 245
P Carregadeira
Caminho
Trator
Patrol
a- Cat 990
b- Cat 966
c- 85 T
d- Ct 773
e- 50 t
f- 35 t
g- Cat D8
h- Cat D6
i- Komatsu - D65
j- Cat 140G
k- CatT120G
l- Huber Warcoo 165
Outros:
m- rompedor
n- correia transportadora
o- Draga Elicot B890 E
p- Draga Elicot B1690 E
X- Operao contratada
Localizao
Produto Mtodos de
lavra
Empresa
mineradora
minrio
CARABA
Cobre
CUIAB
Jaguarari,
BA
Sabar, MG
FAZENDA
BRASILEIRO
Teofilndia,
BA
TAQUARIVASSOURAS
estril
Equipamentos
total
Minerao
Caraba
Anglogold
1186
1186
685
685
Ouro
VRM,
subnveis
corte e
enchimento
subnveis
Cia. Vale do
Rio Doce
1000
Rosrio do
Catete, SE
Potssi
o
cmaras e
pilares
Idem
2295
CRIXS
Crixs, GO
Ouro
AngloGold /
TVX
471
IPUEIRA E
MEDRADO
Andorinhas,
BA
Cromo
Min. Vale do
Jacurici
FORTALEZA
DE MINAS
Passos, MG
Nquel
corte e
enchimento,
cmaras e
pilares
sublevel
caving e
subnveis
subnveis
Minerao
Serra da
Fortaleza
S.A.
Ouro
Produtividade
t/ homem / ano
1,2,3,4,7,b,c,e,f,
h,i,j, k, l, n, o, p
1,2,3,7,b,e,g,k,l
2658
1500
1,3,5,7,a,b,f,g,h,i
,k,l,n
2215
2295
1,2,f,m
5945
113
564
3,7,a,e,g,k,l
2611
540
240
780
3,6,7,b,e,g,k,l,o
5571
615
115
725
3,5,7,a,b,e,g,k,l
4910
500
1610
Legenda / Equipamentos
Poo:
Jumbo:
Caminho:
LHD:
1- skip
Perfuratriz /
produo:
4-Cubex
7-jumbo hidrulico
a- <25t
d- 2 a 5 cj
2- gaiola
3- rampa
5-Simba
6-outro
8-jumbo pneumtico
b- 25 t a 40 t e- 5 a 8 cj
c- 50 t
f- > 8 cj
Outros:
g- p carregadeira
h- scaler
i- rock bolter
j - cable bolter
k- caminho
plataforma
l- motoniveladora
m- minerador contnuo
n- caminho explosivo
o- caminho de
concreto projetado
p- raise borer
Localizao
Produto
Mtodos de
lavra
Empresa
mineradora
Equipamentos
minrio
estril
total
Produtividad
e
t/ homem /
ano
Zinco,
Chumbo
cmaras e
pilares
Cia. Mineira de
Metais
604
250
854
1,3,7,8,a,e,g,k,l,i,
X
SO BENTO Santa
Brbara/MG
Ouro
subnveis
Eldorado
417
154
571
1,2,3,6,7,a,d
1530
VAZANTE
Vazante/MG
Zinco
corte e
enchimento
Cia. Mineira de
Metais
531
231
762
1,3,7,c,e,g,h,i,k
2820
TREVO
Sideropolis/
SC
Carvo
cmaras e
pilares
Ind.
Carbonifera
Rio Deserto
1140
1140
3000
ESPERAN
A/
Treviso/ SC
Carvo
cmaras e
pilares
Carbonifera
Mertropolitana
S/A
1600
1600
ca,
perf.rotativa;corr
eias
transportadoras
perf. rotativa;
shutle car; feeder
breaker; ca, ,j,
correias,
loader
Forquilhinha/ Carvo
SC
cmaras e
pilares
Carbonfera
Criciuma S/A
1275
1275
3642 (?)
MORRO
AGUDO
Paracatu,
MG
FONTENEL
E
VERDINHO
Legenda / Equipamentos
poo:
perfuratriz / produo:
1- skip
4-Cubex
2- gaiola
3- rampa
5-Simba
6-outro
jumbo:
7-jumbo hidrulico
caminho:
a- <25t
LHD:
ca- < 2 cj
Outros
g- p carregadeira
8-jumbo pneumtico
b- 25 t a 40 t
c- 50 t
d- 2 a 5 cj
e- 5 a 8 cj
h- scaler
i- rock bolter
f- > 8 cj
j - cable bolter
3200
k- caminho
plataforma
l- motoniveladora
m- minerador
contnuo
X- Operao
contrtada