A Arca de Noé

Songbook o Vinicius de Moraes
A arca d No
TOQUINHO, VINICIUS DE MORAES E BARDOTTI
F#m
D7
E7
F#
A7
IIEIIIIII
"Sete em cores, de repente, o arco-ris se desata Na gua lmpida e contente Do ribeirinho da mata.
o sol, ao vu transparente
A
/ /
Da chuva de ouro e de prata Resplandece, resplendente, no cu, no cho, na cascata."
G /
E abre-se a porta da arca
/ I F#m
/ /
patri-ar--ca
/
/ /
Vendo ao lon-ge
I /
F#m /
/ /
I /
D7 /
/
/
D7
/ G
I / /
cabea erguida
G ///
I / /
bichos
/ O
I
// I
//
E7 /
I I A7
~~~~FI~~~~
.~I~~'~
~3~
"No!"
I I
A arca desconjuntada
A7
O / E7 / A
II
da noi-te
I I I I
Indo
Os maiores vm frente,
I I I /
como na vida
/ I
Quando o vu
/ /
D/I
/
E7
Afinal com muito custo
Vm atrs,
da
A//
Vo saindo os animais
/ /
de seus caprichos
F#m / / / E7 / /
repovoa
I /'
"Os bosques so todos meus!"
humildemente
E de dentro de um buraco ~
I / I
/ / A7
I / /
I I l/E
Enchem o cu
/ / /
Na terra
Um protesta; e o tigre -
E os fracos,
I I /
F#m
astros em gl-ria
10
E desde que houve essa histria
arco-ris se esvai
/ I
"Que boa terra
I / I I / I I
Uns com raiva, outros com susto
Trazendo a
li
Diz No:
Uma tromba de elefante
/ / E7 /
/ /
/
/ /
iI
Entre os pulos da bicha-rada Toda querendo sair
em fila, aos casais

07
/ O /
/ G / / /
l/A
/ I
Ora vai, na porta aberta
"Tambm sou filho de Deus!"
Parece que vai ruir
/ /
A/
/
I / l/E
/ F# /
O
I /
Do prudente,
Uma cara de ma-caco Que espia c desapa-re-ce
leo
I / / / / I /
E7 / / / A
G / / /
Ruge soberbo
/ /
E as plancies to verdinhas
Surge lenta, longa e incerta
uma ja-nela apa-rece
e as barbas brancas
nhas"
De repente, vacilante
li
A alegri-a
aquela serra
Pra plantar as minhas vi

/
////A//
Lentamente surgem francas
F# /
Em meio noite ca-la--da
Longe o
GII//
Erguem-se cs
cai
I I I I
Ouve-se a fala do
Songbook o Villicius de voraes
---
Av. Rebouas.
Copyright by TONGA EDITORA MU~ICAL LIDA

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35

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Da chuva de ouro e de prata Resplandece, resplendente, no cu, no cho, na cascata."

E abre-se a porta da arca

Afinal com muito custo

"Os bosques so todos meus!"

E desde que houve essa histria

"Que boa terra

Uns com raiva, outros com susto

Uma tromba de elefante

Entre os pulos da bicha-rada Toda querendo sair

em fila, aos casais

Ora vai, na porta aberta

"Tambm sou filho de Deus!"

Parece que vai ruir

Uma cara de ma-caco Que espia c desapa-re-ce

Surge lenta, longa e incerta

uma ja-nela apa-rece

Pra plantar as minhas vi

Lentamente surgem francas

Em meio noite ca-la--da

Songbook o Villicius de voraes

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