TCE Traumatismo Cranio Encefalico
TCE Traumatismo Cranio Encefalico
TCE Traumatismo Cranio Encefalico
2- Imobilizar o pescoço com o colar cervical, se necessário até que se prove ausência de lesão
medular. (Chegada do paciente)
J: Não causar maior dano a lesão.
13- Comunicar os sinais de elevação da PIC: bradicardia, alterações pupilares, vômitos em jato,
diminuição do nível de consciência.
J:Pois quando o volume de um dos constituintes da caixa craniana (líquido
cefalorraquidiano, volume sanguíneo e volume cerebral) aumenta (edema ou “hiperemia
cerebral”) ou um novo volume é adicionado (hematomas), o liquor ou o sangue venoso são
removidos do compartimento intracraniano em velocidades maiores que as fisiológicas,
para promover o equilíbrio. Sendo assim, instala-se a hipertensão intracraniana, que pode
causar um dano secundário ao tecido cerebral.
18- Observar estado de hidratação a cada duas horas: turgor da pele, mucosa oral, coloração a
pele, brilho dos olhos, lágrimas dos olhos, profundidade dos olhos, musculatura peri orbital
e do tórax, diurese presente.
J: Avaliar presença de desidratação.
22- Evitar a aspiração das narinas ou passar SNG, caso haja suspeita de fratura de base de
crânio.
RISCO AUMENTADO
1- Criança espancada, gestante, discrasia sanguínea (ex: pcte hemofílico)
2- Fístula liquórica (rino ou otoliquorréia)
3-TCE + trauma de outros sistemas (Politraumatismo) (avaliar protocolo 003 – Trauma Abdominal)
4- Petéquias sugestivas de síndrome de embolia gordurosa
5- Piora do nível de consciência para ECG < 15 ou surgimento de déficits neurológicos focais
6- Meningismo
7- Déficit de acuidade visual
8- TCE por ferimento de arma branca
9- ECG < 15
10- Crises sub-entrantes (estado epilético)
RISCO MODERADO
1- Envolvimento em acidente grave, com vítimas fatais. Queixas neurológicas. História não confiável
(suspeita de crianças/ idoso espancados).
2- Equimose palpebral, retroauricular ou ferida em grande extensão no couro cabeludo.
3- Intoxicação aguda por álcool ou drogas ilícitas.
4- Cefaléia progressiva, vômitos ou convulsão.* (avaliar protocolo alcoolico agudo)
5- Perda momentânea da consciência.
6- Desorientação temporo-espacial, amnésia retrógrada ou pós-traumática (amnésia lacunar).
7- Síncope pós-traumatismo (síndrome vaso-vagal)
8-Idade < 2 anos (exceto se traumatismo muito trivial)
9- RX do crânio evidenciando fratura.
RISCO BAIXO
1- TCE por mecanismo de trauma de pequena intensidade, assintomático ao exame físico geral normal e
sem alterações neurológicas. RX de crânio se realizado, normal.
2- Sinais ou sintomas mínimos.
3- Cefáléia leve, não progressiva
4-Tontura, vertigem temporária
5- Hematoma subgaleal (HSG) ou laceração do couro caneludo (LCC) pequena, com RX de crânio normal.
Masters SJ, McClean PM, Arcarese JS, et al. Skull X-ray examinations after head trauma. N Engl Med
1987; 316:84.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WONG, Donna L; Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva. 5² ed. Ed. Guanabara Koogan:
Rio de Janeiro, 1999.
MARCONDES, Eduardo; Pediatria Básica. 8² ed. Ed. Sarvier: São Paulo, 1994.