AQUINO e ASSIS - AU em Áreas Urbanas PDF
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1 Introduo
A urbanizao no planejada se apresenta como um dos principais problemas da
humanidade. A Fao-Sofa (1998) estima que, para o ano de 2015, mais de 26 cidades em
todo o mundo estaro com mais de 10 milhes de habitantes. Para alimentar essa popu-
lao, de acordo com a Fao (1998), seria necessrio importar pelo menos 6.000 toneladas
de alimentos por dia. Dessa crescente urbanizao, alm do fornecimento de alimentos,
resultam outros problemas como a preservao ambiental e a oferta de empregos.
A associao quase instantnea que feita entre agricultura e meio rural pode levar a
uma impresso de incompatibilidade entre agricultura e meio urbano. Entretanto, a agricul-
tura urbana no uma atividade recente e, de alguma forma, sempre se expressou nas reas
urbanas, mesmo que timidamente. Essa atividade tem despertado um elevado e crescente inte-
resse, tanto dos urbanitas quanto dos pesquisadores e responsveis por elaborao de polticas,
na medida em que, onde se estabeleceu com eficincia, desempenhou um papel muito impor-
tante na alimentao das populaes urbanas, garantindo a sua sobrevivncia (FAO, 1999).
Nesse sentido, a agroecologia um instrumento importante na implementao de
estratgias para viabilizar produes agrcolas em pequena escala sob administrao fami-
liar, em funo principalmente da baixa dependncia de insumos externos dos sistemas de
produo preconizados, que procuram manter ou recuperar a paisagem e a biodiversidade
dos agroecossistemas.
Pretende-se aqui estabelecer uma discusso a partir da hiptese de que a agricul-
tura orgnica com base na agroecologia pode oferecer instrumental tecnolgico adequado
1
Pesquisadores, Embrapa Agrobiologia.
Autores para correspondncia: Adriana Maria de Aquino, Renato Linhares de Assis, Embrapa Agrobiologia, CP74.505,
CEP 23850-970, Seropdica, RJ, Brasil. E-mail: adriana@cnpab.embrapa.br, renato@cnpab.embrapa.br.
Recebido: 03/10/2005. Aceito: 05/7/2006.
para a agricultura urbana. Para tanto, inicialmente faz-se um rpido debate acerca dos
conceitos de agroecologia e agricultura orgnica, suas similaridades e diferenas, apresen-
tando a primeira como uma cincia e a segunda como uma prtica agrcola.
Posteriormente, discute-se como a opo pela agroecologia como referencial terico
para a prtica da agricultura urbana vincula esta a sistemas de produo orgnicos base-
ados em processos biolgicos e scio-econmicos locais, e sua importncia na segurana
alimentar e na implementao do desenvolvimento sustentvel. Finaliza-se com a apre-
sentao de algumas experincias em agricultura urbana no Brasil e em outros pases, com
destaque para o grupo de pases subdesenvolvidos, em especial Cuba que, sem dvida, repre-
senta hoje a experincia mais relevante em agricultura urbana.
com base em normas de acesso a mercados especiais, onde a certificao que se observa a
do produto em detrimento do sistema de produo como um todo.
Essa (re)interpretao do que seja a agricultura orgnica, com foco prioritrio no
chamado mercado de produtos orgnicos, tem favorecido o estabelecimento de sistemas
de produo tidos como orgnicos, baseados em tecnologias de produtos. Em outras palavras,
sistemas de produo que se limitam a evitar, ou excluir amplamente, o uso de fertilizantes
sintticos, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos para a alimentao animal,
na medida em que esta a demanda do mercado a ser atendido. Neste caso, a lgica de
organizao da produo mantm-se a mesma dos sistemas de produo industriais, como
verifica-se em alguns casos de produes orgnicas monoculturais, que visam o aumento
constante de produtividade, atravs do aporte de insumos externos unidade de produo
(ASSIS; ROMEIRO, 2002).
No caso deste texto, a agricultura orgnica que se idealiza para as reas urbanas
sustenta-se nos princpios da agroecologia, cujo esteio o uso responsvel do equilbrio
biolgico da natureza, uma agricultura orgnica que, como colocam Lattuca et al. (2002),
possibilita obter bons nveis de produtividade, evitando ao mesmo tempo todo tipo de risco
de contaminao qumica para o agricultor urbano e os consumidores, bem como do meio
ambiente. Por outra parte, ela incorpora os avanos da cincia, promovendo a participao
criativa dos agricultores, respeitando os conhecimentos, culturas e experincias locais.
questo. O consumo de agrotxicos no pas herbicidas e fungicidas, entre outros, tem sido
crescente, alcanando hoje vendas anuais que superam U$ 2,5 bilhes. Esse aspecto muito
srio em reas urbanas, no somente pelo elevado custo, mas tambm pela proximidade das
residncias, aumentando o risco de contaminao. A soluo que se vislumbra a utilizao
de defensivos alternativos que incluem: agentes de biocontrole, diversos fertilizantes lquidos,
as caldas sulfoclcica, viosa e bordalesa, feromnios, extratos de plantas, entre outros.
Em relao disponibilidade de gua, mesmo quando abundante, o acesso pode muitas
vezes ser limitado por fatores geogrficos e econmicos. A gua no est ao alcance de todos
e, nas reas urbanas, cada vez menos acessvel. Com a crescente densidade populacional nas
grandes cidades, aumenta-se a produo de esgoto e lixo; muitas atividades industriais tambm
demandam recursos hdricos e descarregam muita poluio nos rios. O fornecimento de gua
para as populaes de muitas naes industrializadas fortemente prejudicado pela poluio
da gua e pela falta de planejamento urbano. Acrescenta-se a isso a questo da utilizao de
agrotxicos e fertilizantes solveis na gua de irrigao em reas urbanas e periurbanas, muitas
vezes em doses elevadas, acarretando alm da poluio do lenol fretico e do solo, aumento
do custo de produo (HANS-RUDOLF; SEYDON, 2006). Nesse sentido, as atividades
domsticas e agrcolas em reas urbanas acabam competindo por gua de qualidade.
Por ser a nica fonte de gua existente, a utilizao das guas residuais na agricul-
tura urbana uma realidade em muitas regies ridas e semi-ridas. A utilizao das guas
residuais muito interessante, contudo a falta de tratamento adequado dessas guas pode
acarretar numa srie de problemas de sade (BUECHLER et al., 2003). Esse aspecto da
agricultura em reas urbanas e periurbanas merece muito destaque e ateno de polticas
pblicas especficas para tratamento de cada fonte de gua.
Em relao ao solo, Gaynor (2003) recomenda levantar informaes sobre o uso
anterior da rea em funo da utilizao generalizada no passado dos organoclorados e a sua
persistncia no meio ambiente, bem como a possvel contaminao por mercrio, chumbo,
cdmio e outros em decorrncia do tipo de material que poderia estar armazenado no local.
Conforme orienta a autora, o ideal seria o reconhecimento, pelas autoridades locais, sobre
os problemas da agricultura urbana relacionados contaminao do solo, cuja resposta no
seja a proibio de se produzirem alimentos nessas reas e, sim, formas de se buscar ajuda
tcnica para a produo segura de alimentos, sem ameaa sade, e que possa trazer bene-
fcios econmicos e vrios outros.
A produo agrcola em reas urbanas j uma realidade, e vrios aspectos rela-
cionados gua e ao solo, referidos anteriormente e sintetizados na Figura 1, sugerem o
levantamento, por parte de rgos competentes, de medidas que assegurem a sade da
populao e que sejam urgentemente implementadas por polticas pblicas.
Contaminam
Histrico
de uso Aproveitamento das guas residuais para
anterior atividade agrcola
Figura 1. Diagrama do fluxo de gua e uso de solo na produo agrcola em reas urbanas e periurbanas.
(MINAG,1999; 2000; 2001). Sendo toda esta produo oriunda de sistemas de produo
orgnicos adaptados realidade da agricultura urbana no pas.
A agricultura urbana em Cuba iniciou-se com a etapa crtica do processo revolucio-
nrio, que ocorreu com a queda do socialismo em outros pases em fins de 1989 e incio de
1990 e, principalmente com o desmantelamento da Unio Sovitica, com quem mantinha
85% de seu intercmbio comercial, aliado manuteno do forte bloqueio comercial dos
Estados Unidos. Alm disso, Cuba no dispe de recursos energticos suficientes e nem de
capital abundante (FUNES, 2001). Em 1991, quando ocorreram fortes carncias na alimen-
tao, transporte, ausncia quase total de roupas e calados, agravamento da situao de
moradias, escassez de produtos necessrios higiene pessoal e coletiva, acarretando um
violento decrscimo do nvel de vida alcanado na dcada de 1980, o governo decretou
o chamado Perodo especial em tempos de paz. No incio deste Perodo especial, a
produo de hortalias em Cuba representava 1 g per capita diria, quando a recomendao
da FAO de no mnimo 300 g/dia.
Desde os anos 1950, a agricultura cubana havia se modernizado e os monocultivos de
exportao tinham maior importncia que a produo de alimentos. Alm disso, os mtodos
de produo dependiam de insumos e matrias-prima importadas, e muitos componentes
dos produtos agrcolas eram tambm importados, o que intensificava a dependncia das
importaes.
Antes do Perodo especial, alguns pesquisadores do INIFAT (Instituto de Investi-
gaciones Fundamentales em Agricultura Tropical) j vinham realizando pesquisas utilizando
substratos orgnicos para a produo agrcola, mas como em todos pases com grande oferta
de produtos qumicos que facilitam a produo, at ento resultados dessas pesquisas no
tinham muita repercusso no pas. Com a crise, esses pesquisadores foram envolvidos pelo
governo cubano na produo de alimentos numa nova tica e a produo urbana e peri-
urbana de alimentos em Cuba tomou um grande impulso.
A Agricultura Urbana estende-se por todo pas da seguinte forma: toda a Provncia
de Ciudad de La Habana, a rea no raio de 10 km das cidades capitais de provncias e em
Manzanillo, cidade da provncia de Holgun, a rea no raio de 5 km das cidades sedes de
municpios, a rea a 2 km de outras cidades e povoados (mais de mil habitantes) e a rea
imediata em assentamentos (com mais de 15 casas) correspondendo produo de auto-
abastecimento.
O movimento de Agricultura Urbana em Cuba dirigido pelo Grupo Nacional de
Agricultura Urbana (GNAU), sendo apoiado por todos os setores envolvidos na produo
de alimentos. O Ministrio da Agricultura e as organizaes de massa trabalham em
conjunto, procurando dar solues locais a cada problema em particular e com os prprios
recursos. O GNAU, composto por 26 integrantes (representando 17 Instituies Cientficas
e 7 Ministrios), executa suas atividades atravs de diferentes subprogramas. Com o avano
da Agricultura Urbana, os subprogramas tm se ampliado a cada ano, e atualmente so 28,
sendo 12 de cultivos (hortalias e condimentos frescos; plantas medicinais e condimentos
secos; plantas ornamentais e flores; frutas; cultivo protegido; arroz popular; florestais, caf e
cacau; banana; razes e tubrculos tropicais; oleaginosas; feijo; milho e sorgo), 7 de pecuria
(apicultura; avicultura; cunicultura; ovino-caprinocultura; suinocultura; bovinocultura;
6 Consideraes finais
Nos chamados pases em desenvolvimento, at a primeira metade do sculo XX, as
zonas rurais concentravam os maiores nveis de pobreza. Com o intenso processo migratrio
das reas rurais para as reas urbanas ocorrido nesses pases naquele sculo, houve uma
inverso nesse sentido. Com o intenso processo de urbanizao, verificou-se, nas cidades,
uma demanda crescente por melhores oportunidades e melhoria da qualidade de vida, bem
como a necessidade de alimentar, em condies adequadas, uma populao cada vez mais
desvinculada da produo de alimentos.
nesse sentido que percebe-se hoje a oportunidade de que os espaos urbanos sejam
(re)valorizados como reas destinadas a uma produo de alimentos para autoconsumo e
eventuais excedentes para comercializao, como diversas experincias com agricultura
urbana tm demonstrado. A partir dessas experincias, verifica-se tambm o importante
papel que a produo agrcola urbana pode representar na melhoria qualitativa da dieta das
famlias envolvidas, aliado ao favorecimento (re)insero social de populaes marginali-
zadas bem como melhorias nas condies ambientais.
Apresenta-se, neste artigo, evidncias da crescente importncia da agricultura
urbana enquanto fenmeno scio-econmico, caracterizando-se a opo por sistemas de
produo com base na agroecologia como mais adequados realidade dos agroecossistemas
urbanos, confirmando-se a hiptese inicialmente apresentada de que a agricultura org-
nica com base na agroecologia pode oferecer instrumental tecnolgico adequado para a
agricultura urbana. Isto feito, porm, com a demarcao de limites para a difuso da agri-
cultura urbana, expressos em demandas por tecnologias e insumos especficos, adaptados a
esta realidade, especialmente no que se refere ao melhor aproveitamento de resduos org-
nicos urbanos como adubos, disponibilidade de substratos e de mecanismos de controle de
pragas e doenas vegetais de baixo custo e de baixo impacto ambiental.
Finalizando, destaca-se ainda a necessidade de desenvolver capacidades locais
e apoiar o desenvolvimento de novos enfoques institucionais interdisciplinares e mais
eficientes, para o que, o apoio consistente e persistente do poder pblico tem demonstrado
ser fundamental, com polticas e aes que visem a promoo da agricultura urbana. No
entanto, fundamental observar, que a eficincia das iniciativas do poder pblico, nesse
sentido, em muito potencalizada quando se d junto a iniciativas da sociedade mobilizada
e organizada.
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Notas
2
Alm da agricultura orgnica podemos citar: agricultura biolgica, agricultura biodinmica, agricultura
natural, agricultura alternativa, agricultura ecolgica, permacultura e agricultura regenerativa. Para
mais detalhes ver Assis (2004), Darolt (2000) e Jesus (1985).