Roberta Beatriz Mescouto contesta cobrança da REDE CELPA por consumo de energia elétrica nos meses anteriores à instalação do medidor. Alega que como inquilina, não pode ser responsabilizada por débitos do imóvel antes da regularização cadastral. Pede a suspensão e anulação da cobrança, com base no Código de Defesa do Consumidor.
Roberta Beatriz Mescouto contesta cobrança da REDE CELPA por consumo de energia elétrica nos meses anteriores à instalação do medidor. Alega que como inquilina, não pode ser responsabilizada por débitos do imóvel antes da regularização cadastral. Pede a suspensão e anulação da cobrança, com base no Código de Defesa do Consumidor.
Roberta Beatriz Mescouto contesta cobrança da REDE CELPA por consumo de energia elétrica nos meses anteriores à instalação do medidor. Alega que como inquilina, não pode ser responsabilizada por débitos do imóvel antes da regularização cadastral. Pede a suspensão e anulação da cobrança, com base no Código de Defesa do Consumidor.
Roberta Beatriz Mescouto contesta cobrança da REDE CELPA por consumo de energia elétrica nos meses anteriores à instalação do medidor. Alega que como inquilina, não pode ser responsabilizada por débitos do imóvel antes da regularização cadastral. Pede a suspensão e anulação da cobrança, com base no Código de Defesa do Consumidor.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 3
CARTA DE CONTESTAO
PROCESSO: 01.2104.3288909464.1 ROBERTA BEATRIZ MESCOUTO CPF RUA UC: LOCALIDADE SANTAREM/PA MS DE REFERENCIA DA FATURA: VALO COBRADO:
ILUSTRSSIMO SENHOR AGENTE DA REDE CELPA/PA.
ROBERTA BEATRIZ MESCOUTO, j qualificada, nos autos em epigrafe, titular da UC: 0000000, em conduto prprio, nos termos do artigo 5, XXXIV, vem importuno tempore, apresentar, RECURSO ADMINISTRATIVO DE CARTA DE CONTESTAO, contra a deciso proferida pela Empresa REDE CELPA, na cobrana de tarifa de servios com a pressuposio de fornecidos anteriores a instalao do equipamento de aferio, conforme copia em anexo, pelos motivos de fato e de direito que abaixo expe, ut fit: I DOS FATOS: Consta dos autos, que a REDE CELPA emitiu a recorrente a cobrana de fornecimento de energia eltrica nos meses anteriores a instalao do equipamento de aferio, alegando que fora fornecido o servio sem que houvesse a conferencia de consumo, contudo, considerando que a recorrente encontra-se como inquilina do imvel, sendo que no ms de agosto de 2016 foram adotados pela mesma, os procedimentos para regularizao cadastral junto a essa Empresa fornecedora, com a instalao do equipamento de aferio padro CELPA, assim, conforme se confere nas normas da REDE CELPA, qualquer instalao do supradito equipamento ser feito aps o requisitante apresentar todas as condies estruturais em seu imvel, destarte, com a condio de inquilina os casos anteriores ao ms de regularizao so alheiros a responsabilidade civil da recorrente, devendo a empresa fornecedora comprovar por meio legal e com findo pericial que houve os gastos sobre aquela unidade consumidora sobre o cadastrado da recorrente, e no perfazer pressuposies de clculos abalizados no que fora consumido aps a instalao do equipamento de aferio. II DO DIREITO: O Cdigo de Defesa do Consumidor dispe em seus arts. 22 e .42, que o Consumidor na cobrana de dbitos no pode ser submetido a constrangimentos, sendo que a cobrana motivo do presente Recurso, causou todo tipo de inconvenincia e constrangimentos a Consumidora. O CDC veda em seu art. 39, que o fornecedor prevalece da fraqueza do consumidor, sendo cristalina que o consumidor no pode ser responsabilizado por falha da REDE CELPA em agir em desacordo com prprio protocolo da Empresa, pois se houve fornecimento no imvel sem que houvesse o atendimento de instalao do padro CELPA, este desacerto no pode ser atribudo a quem buscou a devida regularizao, ou seja, a recorrente, aduz ainda o prprio CDC que o consumidor como parte mais frgil em relao a Empresa no pode sofrer constrangimento gerado por terceiros, porquanto, a condio de inquilina a excetua de qualquer encargo anterior a regularizao junto a REDE CELPA, uma vez que, compete ao proprietrio do imvel atender todas as normas para instalao de rede de energia eltrica, e a REDE CELPA conferir, providenciar e acolher conforme suas normas. Assim ao executar cobrana de forma abusiva e arbitraria, ofende-se aos princpios da boa f e do equilbrio, como tambm o direito bsico a uma informao precisa, valendo do fato que est escrito unilateralmente no termo de contrato junto a REDE CELPA, portanto o Cdigo de Defesa do Consumidor no seu artigo 39 V, define, entre outras atividades, como prtica abusiva exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva. O Cdigo de Defesa do Consumidor informado pelo princpio da vulnerabilidade (art. 4, I) e da harmonizao dos interesses, com base no equilbrio e na boa f e no seu no seu artigo 6, entre outros direitos bsicos, estabelece se o direito a informaes adequadas, claras sobre os servios, com especificao correta da quantidade e preo. Desta forma, para imputar ao consumidor ato manifestamente ilegal, deve o fornecedor provar suas alegaes, demonstrando, que foi efetivamente o consumidor o responsvel pelo ato a ele imputado, em conformidade com o art. 5 da Constituio Federal que dispe o que segue: Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: (...) LIII - ningum ser processado nem sentenciado seno pela autoridade competente; LIV - ningum ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVI - so inadmissveis, no processo, as provas obtidas por meios ilcitos; LVII - ningum ser considerado culpado at o trnsito em julgado de sentena penal condenatria; (...) . Segundo a Carta Magna, ningum pode ser considerado culpado de um ato ilcito, ou conduta anloga, portanto descabida a presente cobrana, sob a alegao de que o Recorrente responsvel ao pagamento de valores anteriores ao cadastro nessa Empresa, diante de to irresponsvel inculpao, declara seu repudio, e restar provado se tratar de cobrana indevida ao consumidor com adrede malcia e despudorada m-f, por se tratar de desrespeito ao CDC. III DO PEDIDO: Diante dessa justificativa, vem presena de Vossa Senhoria, encaminhar o presente Recurso Administrativo para que seja imediatamente suspensa a cobrana constante no aviso de Dbito, e por conseguintes, sua anulao in totum, conforme art.4, III e 6, VI,VII, VIII,X do CDC. Nestes temos, Pede Deferimento.