Educação Física Escolar e Promoção Da Saúde - Textos
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Desenvolvimento da Conscincia
Corporal e na Promoo da Sade
A Educao Fsica Escolar no desenvolvimento da conscincia corporal e na
promoo da sade Diogo Cesar Prosdocimi, Iris Maria Santos, Lucas Serralheiro
Cardoso, Maria Juliana Lima da Silva, Ana Carolina Siqueira Zuntini
http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/a-educacao-fisica-escolar-no-
desenvolvimento-da-consciencia-corporal-e-na-promocao-da-saude
25/11/2016
Email: grupodeeducadilj@gmail.com
RESUMO
A conscincia corporal e promoo de sade tem sido uma das preocupaes mais
abordadas e comentadas no cenrio atual, onde a pratica de esportes e o culto a sade e
ao corpo se transformaram em prioridades para uma parcela significativa da sociedade.
Dentro dessa viso inicial pode-se destacar a importncia da Educao Fsica escolar
como um dos incentivadores dessa iniciao se no a maior influncia nos primeiros
perodos da vida, inserindo a criana na atividade fsica, esporte e consequentemente a
promoo de sade que a mesma ocasiona, principalmente se continuada posteriormente
por toda a vida.
ABSTRACT
Body awareness and health promotion has been one of the most addressed
and commented concerns in the current scenario, where sports practice
and health and body worship have become priorities for a significant
portion of society. Within this initial vision it is possible to
emphasize the importance of Physical Education as one of the
motivators of this initiation if not the greater influence in the
first periods of life, inserting the child in physical activity, sport
and consequently the health promotion that it causes, Especially if
continued for a lifetime.
The purpose of this article is to demonstrate and support the fact that the Physical
Education teacher is a direct promoter of health in the school. A literary research was
conducted to which we sought the opinion of renowned professionals and references
within Physical Education. Since the beginning of the segment, already had
professionals who defended the position of physical education as a health promoter in
the school age and its importance for a body consciousness developed in adulthood.
It is concluded that teachers are great influencers of a healthy life from childhood to
adulthood to be able to provide an affinity with physical activities / sports.
1 INTRODUO
Acredita-se, segundo Palma e Palma (2005), que a Educao Fsica beneficia o
processo de educao escolar para a reflexo dos alunos sobre a conscincia corporal,
percebendo cada um o seu corpo em movimento.
Darido (2005) acredita que os contedos da Educao Fsica Escolar como: lateralidade,
noo espacial, tempo de reao e habilidades bsicas saltar, correr, pular, saltar e lanar
somam a algumas modalidades esportivas como o futebol, basquetebol, handebol e
voleibol auxiliando no desenvolvimento das mesmas.
Neira (2007) afirma que a Educao Fsica analisa o movimento corporal. O papel da
Educao Fsica pesquisar dentre os grupos sociais, como se expressam pelos
movimentos, criando esportes, jogos, lutas, ginsticas, brincadeiras e danas, esclarecer
as condies que inspiraram essas criaes e experiment-las, aplicando sobre quais
opes e alteraes forem necessrias para viv-las no espao escolar.
Kunz (2001) acredita que a Educao Fsica deve desenvolver a Funo Social e
Poltica, e diz que ela fluente a toda a sua ao pedaggica, e que por meio dessa ao,
sua especificao poder ser transformada em tarefas de aprendizagem.
Para Glaser (1981), a Educao Fsica "Um aspecto da educao, por parte de um
todo, portanto tem como capacidade, formar a pessoa fisicamente, espiritualmente e
moralmente. A concepo de Educao Fsica est amplamente ligada prpria
definio de educao, ou seja, ela nos induz a pensar, associar os conhecimentos que
temos com nossas necessidades, o que prope o ensino. A constituio do ser como
um todo est embasado tambm com o desenvolvimento do corpo, uma mente sadia
requer e precisa de um corpo condizente com o mesmo.
Os professores de educao fsica podem adicionar uma nova opo frente estrutura
educacional, procurando possibilitar em suas aulas, no s a viso da prtica de
atividades esportivas e recreativas, mas tambm, criarem metas voltadas educao,
mediante seleo, organizao e desenvolvimento de experimentos que podem sim
propiciar aos alunos no apenas situaes que os tornem crianas e adolescentes ativos
fisicamente, mas, tambm, que os possibilitem a optarem por um estilo de vida
saudvel. (GUEDES, 1999).
BETTI E ZULIANI (2002 apud Martinelli et al, 2006) argumentam que, ao chegarem
nos anos finais do Ensino Fundamental, os professores comeam a enfrentar alguns
problemas, j que os alunos comeam a desenvolver uma outra viso do mundo e da
sociedade, passando a desconsiderar a importncia da Educao Fsica dentro da escola
como disciplina e passam a ter outros interesses.
ALVES (2007) expe diversos fatores que desmotivam os alunos prtica de Educao
Fsica, como a postura desinteressada do professor, a falta de conhecimento na rea, de
orientao e de superviso da escola e a ausncia de significado sobre o real papel da
Educao Fsica no contexto escolar.
CRUZ DE OLIVEIRA (2010) identificou trs modelos de alunos nas aulas de Educao
Fsica: os que no participam das aulas prticas, os alunos que participam de todas as
aulas e aqueles que algumas vezes participam das aulas e outras no.
2 MTODOS
O trabalho ser desenvolvido com base um uma pesquisa exploratria por meio de
reviso de literatura de bases textuais encontradas atravs de obras literrias em livros
fsicos e Ebooks, pesquisas em portais e sites vinculados ao assunto. A metodologia de
desenvolvimento deste trabalho dividida em Educao Fsica Escolar e Conscincia
Corporal, Educao Fsica Escolar e Promoo de Sade e Contribuies da Educao
Fsica Escolar.
3 EDUCAO FSICA ESCOLAR E
CONSCINCIA CORPORAL
O papel da educao fsica escolar tem como funo inicial identificar contedos,
mtodos de ensino e de avaliao, necessidades e histricos sociais dos alunos. Caso o
professor no exera essa funo, a Educao Fsica passa a ser uma aula apenas para
lazer sem contedos definidos para sua prtica. Sem um planejamento de organizao
no possvel desenvolver um objetivo que esteja de acordo com as necessidades dos
alunos (OLIVEIRA, 1983 apud DAOLIO, 2004).
Com essa mudana na concepo da educao fsica, DAOLIO (2004) afirma, que a
cultura corporal do movimento o papel principal para a prtica da atividade fsica. Na
perspectiva que o movimento corporal um importante foco de estudo, a educao
fsica e o professor devem exercer a responsabilidade de transmitir e ensinar os
conhecimentos que transformam a realidade social.
O processo educativo da cultura corporal principalmente nas sries iniciais, tem como
prtica permitir s crianas desenvolverem capacidades de movimentos, criarem,
explorarem seu prprio corpo e despertarem tambm sentimentos de liberdade, unio,
solidariedade com os colegas. O professor deve criar dentro desse processo educativo
possibilidades que as crianas se sintam seguras e confiantes dentro do espao de aula,
pois quando as atividades psicomotoras so trabalhadas adequadamente, favorecem a
compreenso da cultura corporal de organizao perceptiva e so indispensveis para as
atividades impulsionadas.
4 EDUCAO FSICA ESCOLAR E
PROMOO DE SADE
Acredita-se que na escola, as atividades bsicas da Educao Fsica geram a melhoria
nos nveis de aptido fsica, porm o uso de esportes mais comuns, muitas vezes
aplicados como contedos padro e indiscriminados, pode gerar o desinteresse, e at a
excluso dos alunos menos habilidosos, capacitados ou desprovidos geneticamente,
sendo esses alunos os que mais necessitam dos benefcios da atividade fsica regular
(NAHAS, 2001).
A Educao Fsica tem o objetivo de prover exerccios para crianas, colocando-as para
praticar apenas por praticar, deixando de ter um porque de uma disciplina escolar para
melhora de aptido fsica, considerando que a prtica dos exerccios podem ser
trabalhados fora das escolas como um lazer (NAHAS, 2001).
NETO (1997) colocou como obstculo para atividade fsica das crianas alguns fatores
como videogames e falta de reas livres que acabavam induzindo aos hbitos do
sedentarismo, porm nos dias atuais, esses obstculos no interferem mais, pois existem
vrios jogos onde a criana obrigada a praticar movimentos como danas e lutas afim
de manter a vida ativa.
Os adolescentes que praticam atividades fsicas com frequncia, tem maior capacidade
fsica para aguentar a presso das provas escolares, vestibulares, bem como tem sua
ateno mais aguada, o que pode ajudar a melhores resultados no aprendizado escolar
(ALVES, 2007).
NAHAS (2001) acredita que a aptido fsica nada mais que a capacidade de realizar
atividades fsicas, tal aptido auxilia a propenso de uma vida mais saudvel e ativa
sendo assim uma caracterstica que possa melhorar fatores como sade, alimentao,
hereditariedade, e principalmente a prtica de exerccios fsicos.
Portanto, aptido fsica ligada questo da sade nada mais do que a aptido para a
vida, incluindo elementos fundamentais para uma vida ativa, afastando os fatores de
risco de doenas (NAHAS, 2001).
Entende-se que a Educao Fsica Escolar tem muitos objetivos, dentre eles, o
conhecimento corporal popular e suas variadas formas de expresso cultural, acreditar
que o aluno tenha um conhecimento organizado, crtico e autnomo sobre a cultura do
movimento (DALIO, 1996), porm, a Educao Fsica para a promoo de Sade tem
como sua maior inteno mostrar para os alunos a importncia de se ter um estilo de
vida ativo.
DEVIDE (1996) diz que a Educao Fsica Escolar induz os alunos a se exercitarem,
desenvolvendo, alm das necessidades prtica, a conscincia de sua importncia e de
seus benefcios para sade e possibilitar que identifiquem os fatores que os impedem de
praticar atividades fsicas de forma regular.
GUIDO e MORAES (2010) frisam a Educao Fsica Escolar como uma das principais
solues para combater inatividade, sendo que grande parte do tempo as crianas
passam na escola, tornando esta disciplina como uma ligao entre o aluno e a atividade
fsica.
Com isso, FERREIRA (2001), afirma que a Educao Fsica Escolar deve despertar nos
alunos a vontade de praticar de forma prazerosa alguma atividade fsica para que possa
ter um estilo de vida ativo.
HALLAL et al. (2003) ressaltam que a aplicao da atividade fsica deve comear nos
primeiros anos de vida, pois evidncias mostram que adolescentes que realizam
atividade fsica frequente e que tem uma boa alimentao tm um risco
significantemente menor de ter doenas na vida adulta e tem maiores possibilidade de
continuarem ativos durante toda a vida.
Acredita que a Educao Fsica escolar se tornou necessria para a matriz curricular
devido a sua contribuio explicita no fortalecimento do organismo, melhorando a
sade das crianas, proporcionando o desenvolvimento de habilidades teis vida
(RODRIGUES, 2013).
7 DISCUSSO
Os resultados encontrados no presente estudo sugerem que a Educao Fsica escolar
tem o papel fundamental no desenvolvimento da conscincia corporal estimulando os
alunos a movimentos bsicos e a pratica de esportes trazendo assim ao aluno a
percepo da importncia da pratica da mesma e sua influncia direta na promoo de
sade.
8 CONSIDERAES FINAIS
O objetivo desse trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre a Educao Fsica
escolar no desenvolvimento da conscincia corporal e na promoo da sade.
A concluso final que atravs da educao fsica, devemos como professores ter como
objetivo alm da convencional aplicao de contedo didtico e pratico a conscincia
que somos os principais intermediadores para uma vida saudvel e ativa para os alunos
no perodo escolar sendo assim uma influencia direta para os outros perodos da vida
criando uma afinidade das crianas com a pratica da atividade fsica e
consequentemente os benefcios que ela trs.
REFERNCIAS
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In C. Neto (Ed.). O Jogo e o Desenvolvimento da Criana (pp. 10-22). Lisboa: Edies
FMH.
Introduo
Nesse trabalho buscamos compreender qual o principal objetivo da Educao Fsica
na escola e sua relao com a sade na viso cinco professores de um curso de
Licenciatura em Educao Fsica de uma universidade federal do Rio de Janeiro. Desses
cinco professores, dois ministram disciplinas ligadas s Cincias Fisiolgicas e trs
disciplinas ligadas Educao Fsica Escolar. Separamos os professores nesses dois
grupos para facilitar a anlise e utilizamos como critrio para diviso sua formao
acadmica, as disciplinas que ministram e seus interesses de pesquisa e extenso.
Para atingir nossos objetivos, realizamos com os professores entrevistas
semiestruturadas com roteiros validados pelos professores doutores Lana Claudia de
Souza Fonseca e Lia Maria Teixeira de Oliveira (UFRRJ/IE/DTPE) e Luiz Celso Pinho
(UFRRJ/ICHS/Depto. Filosofia). Consideramos entrevista todo tipo de comunicao ou
dilogo entre um pesquisador e um depoente (Tozoni-Reis, 2009) e entrevista
semiestruturada como aquela em que as questes so apresentadas de forma mais
espontnea a partir de um roteiro previamente estipulado. Nosso roteiro de entrevista
possua trs eixos temticos: Formao profissional, Objetivos da Educao Fsica
Escolar e Educao Fsica e sade.
Resultados e discusso
Formao acadmica
Dos cinco professores entrevistados, apenas um fez graduao em Medicina; os outros
quatro so de Educao Fsica. Dentre os professores, apenas o mdico possui o grau de
especialista; segundo esse professor, sua carreira de mdico no deu condies de se
dedicar aos estudos em ps-graduao stricto sensu. Os demais possuem
especializaes, mestrado e doutorado. O professor de Cincias Fisiolgicas 2 ainda
est com o doutorado em curso.
Cincias Fisiolgicas 1
Cincia da Motricidade
Educao Fsica Escolar 1 Educao Fsica
Humana
Educao Fsica e
Educao Fsica Escolar 2 Linguagem
Cultura
Cincias Sociais em
Educao Fsica Escolar 3 Educao Fsica Desenvolvimento, Agricultura e
Sociedade
Como pode se notar nos quadros 1 e 2, apenas o professor de Educao Fsica Escolar 3
no possui especializaes na rea de treinamento. O fato de os professores de
Educao Fsica Escolar possurem especializaes na rea de treinamento se deu
porque, no perodo em que foram realizadas (dcada de 1980), a rea da Educao
Fsica ainda passava por um perodo de transio de um conhecimento altamente
esportivizante para outros saberes (Bracht, 1999). Isso pode ser constatado a partir da
fala de um dos professores:
A proposta desses professores parece ser influenciada pelos estudos de Tani et al (1998),
que acreditam que o objetivo da Educao Fsica Escolar desenvolver habilidades
motoras nos alunos, oferecendo experincias motoras adequadas ao desenvolvimento
motor de cada faixa etria. Contudo, para os professores ligados s Cincias
Fisiolgicas, esse no o nico objetivo da Educao Fsica Escolar. Eles apontam
tambm que a Educao Fsica deve criar o hbito da atividade fsica sistemtica.
essa a hora de acostumar o individuo para a prtica de atividade fsica. Quando voc
no acostuma a fazer as coisas quando criana, depois para voc se acostumar muito
difcil (Cincias Fisiolgicas 1).
Nas falas dos professores ligados Educao Fsica Escolar podemos perceber que o
principal objetivo da disciplina instrumentalizar o aluno com os conhecimentos da
Cultura Corporal de Movimento, buscando criar um cidado crtico, participativo e
autnomo.
Eu vou te dizer o conceito da OMS. Sade um bem-estar fsico, mental e social. Quer
dizer uma coisa ampla, no apenas um estado fsico. Ns sabemos o quanto a parte
social interfere na sade, o quanto a parte mental interfere na sade. Ento um bom
estado de sade fsica, mental e social (Cincias Fisiolgicas 1).
Eu acho que sade se aproxima muito desses conceitos; que no a ausncia de doena
e sim um bem-estar do todo. Bem-estar das minhas relaes sociais, das minhas
relaes afetivas, das minhas relaes psicolgicas, o meu bem-estar fsico, bem para
fazer atividade fsica. Ento sade teria esse conceito mais genrico e universal. Mas
institudo tambm por essas organizaes que falam de sade (Educao Fsica Escolar
2).
O nico professor que no utilizou o conceito da OMS pensou sade de forma parecida
com a proposta de sade desenvolvida por Georges Canguilhem, em que, segundo
Palma, Estevo e Bagrichevsky (2003), a sade a margem de tolerncia s aes
agressivas que o indivduo est exposto, ou seja, saudvel aquele que consegue agir e
reagir s doenas e a outros fatores estressantes.
A gente tem que orientar o nosso aluno de como ele deve realizar adequadamente uma
atividade fsica, tipo de alimentao, atividades do dia a dia (Educao Fsica Escolar
1).
Eu acho que, at porque a Educao Fsica tem um papel que deve ser cumprido por ela,
pela Biologia e outras reas, de dar o esclarecimento para o aluno da importncia do
exerccio fsico para a sade e o que pode ser feito do que no pode ser feito,
orientaes nutricionais, orientaes de qualidade de vida (Educao Fsica Escolar 3).
Na fala desses professores, mesmo eles tenso formao na rea de Cincias Humanas e
Sociais, mesmo sendo responsveis por disciplinas voltadas Educao Fsica Escolar,
percebemos uma relao muito forte entre o exerccio fsico e os aspectos puramente
fsicos e biolgicos da sade. Apenas Educao Fsica Escolar 2 problematizou a
questo da sade em seus aspectos sociais.
Como eu posso promover a sade sabendo que fora do seu contexto escolar [o aluno]
vive em condies subumanas? Ento como a Educao Fsica pode promover a sade
num contexto desses, num contexto de misria, pobreza e insalubridade? (Educao
Fsica Escolar 2).
[A relao entre Educao Fsica e sade] total, porque a gente no pode esquecer o
conceito de higiene, que um principio que rege a Educao Fsica. Higiene a
capacidade de voc manter, melhorar e ampliar a sua sade. Ento, dentro desse
conceito de higiene, a Educao Fsica mantm, melhora e at amplia a sua capacidade
de sade. Isso amplamente comprovado na literatura cientifica. O nvel de mortalidade
muda, o nvel de infeco muda, o risco relativo de determinadas doenas diminui, a
capacidade respiratria melhora, alteraes comportamentais tambm so influenciadas
pela Educao Fsica (Cincias Fisiolgicas 2).
Esse professor vai ainda mais longe em suas proposies quando diz:
Eu acho at um pouco perigoso a gente tentar afastar a Educao Fsica da sade; isso
no tem como. Eu acredito que no exista forma de isso acontecer. como afastar a
Medicina da sade. Eu encaro hoje a Educao Fsica como um tratamento no
farmacolgico para uma srie de doenas (Cincias Fisiolgicas 2).
Nessa ultima categoria do trabalho, podemos perceber que a relao entre Sade,
exerccio fsico e Educao Fsica parece estar muito mais afeita s dimenses
biolgicas. Tanto no discurso dos professores de Educao Fsica escolar quanto nos de
Cincias Fisiolgicas.
Consideraes finais
Em nossas entrevistas buscamos compreender qual o papel da Educao Fsica na
viso dos professores entrevistados e quais so suas relaes com a sade. Percebemos
que, com relao aos objetivos da Educao Fsica, os professores de Cincias
Fisiolgicas so mais influenciados por teorias que pensam como principal objetivo da
Educao Fsica na escola o desenvolvimento motor e da aptido fsica. Para os
professores de Educao Fsica Escolar o principal objetivo desenvolver os
conhecimentos da Cultura Corporal de Movimento, buscando criar um cidado crtico,
participativo e autnomo.
http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/os-objetivos-da-educacao-fisica-na-
escola-e-sua-relacao-com-a-saude-segundo-professores-de-uma-universidade-federal-
no-rio-de-janeiro
http://www.efdeportes.com/efd52/saude2.htm 1 / 3
Introduo
Este ensaio pretende inserir-se nesta discusso. Seu objetivo contribuir para o
debate, de uma forma introdutria, levantando questes sobre o papel das relaes
sociais no universo da atividade fsica.
A par das evidncias de que o homem contemporneo utiliza-se cada vez menos
de suas potencialidades corporais e de que o baixo nvel de atividade fsica fator
decisivo no desenvolvimento de doenas degenerativas sustenta-se a hiptese da
necessidade de se promoverem mudanas no seu estilo de vida, levando-o a
incorporar a prtica de atividades fsicas ao seu cotidiano. Nessa perspectiva, o
interesse em conceitos como ATIVIDADE FSICA, ESTILO DE VIDA e QUALIDADE
DE VIDA vem adquirindo relevncia, ensejando a produo de trabalhos cientficos
vrios e constituindo um movimento no sentido de valorizar aes voltadas para a
determinao e operacionalizao de variveis que possam contribuir para a
melhoria do bem-estar do indivduo por meio do incremento do nvel de atividade
fsica habitual da populao.
Tal estilo tem sido apontado, por vrios setores da comunidade cientfica, como
um dos fatores mais importantes na elaborao das propostas de promoo de
sade e da qualidade de vida da populao. Este entendimento fundamenta-se em
pressupostos elaborados dentro de um referencial terico que associa o estilo de
vida saudvel ao hbito da prtica de atividades fsicas e, consequentemente, a
melhores padres de sade e qualidade de vida. Este referencial toma a forma de
um paradigma na medida em que constitui o modelo contemporneo no qual se
fundamentam a maioria dos estudos envolvendo a relao positiva entre atividade
fsica, sade, estilo de vida e qualidade de vida. Identifica-se, neste paradigma, a
interao das dimenses da promoo da sade, da qualidade de vida e da
atividade fsica dentro de um movimento denominado aqui de Movimento Vida
Ativa, o qual vem sendo desencadeado no mbito da Educao Fsica e Cincias do
Esporte, cujo eixo epistemolgico centra-se no incremento do nvel de atividade
fsica habitual da populao em geral.
Nesta linha, Matsudo & Matsudo (2000) afirmam que os principais benefcios
sade advindos da prtica de atividade fsica referem-se aos aspectos
antropomtricos, neuromusculares, metablicos e psicolgicos. Os efeitos
metablicos apontados pelos autores so o aumento do volume sistlico; o aumento
da potncia aerbica; o aumento da ventilao pulmonar; a melhora do perfil
lipdico; a diminuio da presso arterial; a melhora da sensibilidade insulina e a
diminuio da freqncia cardaca em repouso e no trabalho submximo. Com
relao aos efeitos antropomtricos e neuromusculares ocorre, segundo os autores,
a diminuio da gordura corporal, o incremento da fora e da massa muscular, da
densidade ssea e da flexibilidade.
O modelo em questo vem orientando grande parte dos estudos cujo enfoque a
relao entre a atividade fsica e sade na perspectiva da aptido fsica e sade
(Barbanti,1991; Bhme,1994; Nahas et al.,1995; Freitas Jnior,1995; Petroski,1997;
Lopes, 1997; Ribeiro,1998; Fechio,1998; Glaner,1998; Zago et al.,2000).
Qualidade de vida
Katch & McArdle (1996) preconizam a prtica de exerccios fsicos regulares como
fator determinante no aumento da expectativa de vida das pessoas.
Lima (1999) afirma que a Atividade Fsica tem, cada vez mais, representado um
fator de Qualidade de Vida dos seres humanos, possibilitando-lhes uma maior
produtividade e melhor bem-estar.
Lopes & Altertjum (1999) escrevem que a prtica da caminhada contribui para a
promoo da sade de forma preventiva e consciente. Vem na atividade fsica um
importante instrumento de busca de melhor qualidade de vida.
Na perspectiva naturalista, pouca ateno tem sido dada aos interesses polticos
e econmicos associados sade, aptido fsica e aos estilos de vida ativa. Esta
viso assumiu uma postura eminentemente individualista e biologicista no qual
elaborou-se o conceito de vida fisicamente ativa independentemente de uma
anlise cultural, econmica e poltica, desconsiderando as contradies estruturais
que limitam as oportunidades de diferentes grupos sociais.
Assuno Jr. et al. (1999) afirmam que a qualidade de vida representa uma
tentativa de nomear algumas caractersticas da experincia humana, sendo ele o
fator central que determina a sensao subjetiva de bem-estar. Para Shin &
Johnson, citados por Assuno et al. (1999), ela consiste na possesso dos recursos
necessrios para a satisfao das necessidades e desejos individuais, a participao
em atividades que permitem o desenvolvimento pessoal, a auto-realizao e a
possibilidade de uma comparao satisfatria entre si mesmo e os outros.
Pensamos que uma discusso mais adequada sobre o tema deva inser-lo em um
contexto scio-histrico mais amplo, o qual resultado de diferentes formas de
organizao social.
Ela pode ser vista tanto como ausncia de doena, como completo bem-estar
fsico-psquico-social (no sentido da Organizao Mundial da Sade), ou capacidade
de superao de dificuldades fsicas, psquicas, sociais, culturais e simblicas ou
ainda como um padro normal de comportamento, que se oporia quele definido
como patolgico (Questo muito bem explorada pelo socilogo mile Durkheim
no livro As Regras do Mtodo Sociolgico, cap.2).
Marilena Gentile, por sua vez, resgata o conceito de campo de sade, proposto
pelo canadense Marc Lalonde, o qual prope quatro amplos componentes, que
interagem entre si: a biologia humana, o meio ambiente, o estilo de vida e a
organizao da ateno sade. Estes seriam os componentes identificados nas
causas e fatores bsicos de morbidade e de mortalidade.
Na dcada de 70, lembra Gentile, a Conferncia Internacional sobre Cuidados
Primrios da Sade, reunida em Alma-Ata, em seu captulo 1, reafirma que a sade
corresponde a um estado de completo bem-estar fsico, mental e social, e no
simplesmente a ausncia de doena ou enfermidade
Falar sobre a sade significa perguntar sobre quem tem acesso a ela. Sua
promoo est vinculada ao desenvolvimento econmico e distribuio de renda.
A incidncia de doenas varia segundo a classe social, o grupo tnico, o universo
urbano e rural, a constituio da famlia, o desempenho dos diferentes papis
sociais, os processos de socializao, a violncia, as condies de trabalho.
Concluso
Bibliografia
FLECK, Marcelo Pio de Almeida, LEAL, Ondina Fachel, LOUZADA, Sergio et al.
Desenvolvimento da verso em portugus do instrumento de avaliao de
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GLANER, Maria Ftima, NETO, Cndido Simes Pires, ZINN, Joo Luiz.
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Orientadora.
RESUMO
O objetivo do estudo foi identificara viso dos professores de Educao Fsica sobre os
programas de promoo da sade escolar e sua aplicabilidade em sala de aula.
Participaram da pesquisa 6 professores de Educao Fsica, sendo 2 professores de uma
escola particular, 3 professores de escola estadual e 1 professor de uma escola
municipal, compreendidos entre 10 e 27 anos de atuao profissional, destes 49,9%
(n=3) j atuaram como professor de nvel superior. Sendo assim, o propsito deste
estudo engloba aspectos qualitativos, baseando-se em um questionrio que busca noo
de que temas relacionados com os programas de promoo da sade tm sido
trabalhados com os alunos pelo professor de Educao Fsica dentro da escola. A
disciplina de educao fsica tem que ser um transmissor de aprendizagem motora
atuando em seus parmetros educacionais de ensino, integrando profissionais
competentes dispostos a mediar o conhecimento com os alunos.
1. INTRODUO
evidente que haja uma atuao profissional por parte dos docentes no entendimento
dos programas de promoo sade escolar objetivando conscientizao dos alunos
quanto teoria e pratica de suas atividades, seja na escola ou em sociedade. Para
GUEDES (2009, p.5), por esta razo, existe a necessidade de insistir em um equilbrio
quanto abordagem do conjunto de contedos em termos terico e prtico nos
programas de educao fsica direcionados educao para a sade.
A equipe docente atua diretamente com os alunos, sendo que ao falar de promoo a
sade, o profissional de Educao Fsica referencial nessa conduta de almejar
qualidade de vida, dessa forma Guedes (1999, p.2) coloca-se:
Nesse intuito de querer passar o que de real seja necessrio para uma benfeitoria a
sociedade que o profissional de Educao Fsica deve assumir em seu contexto temas
relacionado sade em forma de debates e ou apresentaes em formas de cartazes,
apresentaes teatrais e, palestras colocando em pratica a aprendizagem com mtodos
dinmicos voltados a sade fazendo valer a importncia do convvio e respeito ao
prximo. Seguindo este raciocnio, portanto pe-se em questo, como vem sendo
abordado temas relacionados promoo a sade escolar pelo profissional de Educao
Fsica em suas aulas?
2. REFERENCIAL TERICO
(...). Nesse sentido, a sade e um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e
pessoais, bem como as capacidades fsicas. Assim, a promoo da sade no e
responsabilidade exclusiva do setor sade, e vai para alem de um estilo de vida
saudvel, na direo de um bem estar global.
Guimares (2009, pag.127) acredita que a Educao Fsica como rea de conhecimento
da Sade deva ser entendida pelos professores como uma disciplina que possa trabalhar
no intuito de aproximar-se dos ideais de promoo em sade, no de preveno de
doenas. Seguindo neste intuito de benfeitoria ao prximo, desencadearemos uma
sociedade mais saudvel e que se previne do cio de fator sedentrio, promovendo a
sade de crianas, adolescentes e adultos.
Bortolozzo (2009, pag.150) coloca que educar para a sade implica superar uma viso
compartimentada e cartesiana do conhecimento tradicional e apostar em enfoques
coerentes com uma perspectiva integradora do currculo. O profissional de Educao
Fsica que atua de forma concisa e determinante conseguir bons xitos em sala de aula
priorizando em seu planejamento o conciliamento entre aulas praticas e teorias com
relevncias a promoo da sade.
O professor tem de trazer conhecimento terico para seus alunos a respeito de sade e
qualidade de vida, desmistificando as notrias aulas prticas de que fomenta fluir o
ensino da Educao Fsica, sendo assim, seguir a tendncia de habituar os alunos no
incentivo da promoo a sade e preveno dos riscos, contextualizando assuntos
temticos para boa pratica e eficcia do bem estar.
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSO
A pesquisa de campo teve inicio em 2012 com 6 professores que atuam diretamente
com o ensino em escola particular e publica. Os professores participantes da pesquisa
que responderam ao questionrio apresentam idade entre 23 e 47 anos, sendo 16,6%
(n=1) apresentar pouca experincia como docente por ser recm formado em Educao
Fsica e estar atuando a menos de 2 anos como professor, os demais 83, 4% (n=5)
demonstraram mais segurana nas resposta, pois tem mais experincia no campo
docente, compreendendo entre 10 e 27 anos de atuao profissional, destes 49,9% (n=3)
j atuaram como professor de nvel superior. Apresentaram dados importantes com
relao a formao docente, sendo 66,3% (n=4) terem Licenciatura e Bacharel de
Educao Fsica e 33,3% (n=2) terem curso de especializao, Ps Graduao.
Atravs dos dados coletados e aplicao do questionrio com certa observncia das
aulas tericas e prticas aos professores de Educao Fsica atuantes na escola, obteve-
se as seguintes dados em percentual (%) dos temas que so aplicados. Tabela 1
(...) Trabalhar todos os temas que esto relacionados aos programas de promoo a
sade escolar implica muito mais do que a vontade do docente de aplicar as aulas, ou
seja, deve-se tambm a proposta poltica pedaggica que rege a escola, ao prprio
referencial curricular que imposto ao professor e a adequao da faixa etria com o
tema para que se realize um ensino de qualidade.
(...) trabalhar em dilogo com a turma sobre temas variados e aplicar na prtica
atividades de conscientizao do eu enquanto ser ocupante de um espao e exerccios de
correo postural, relatando sobre danos e riscos a sade.
(...) Devido falta de recursos de exemplificao do material didtico que se insere algum
tema voltado sade para melhor entendimento dos alunos, tais como palestras,
apresentaes teatrais e; a falta de certa preparao para trabalhar com alunos especiais
e a adaptao de algumas atividades a certas turmas de alunos, (...) desenvolver aulas
voltadas s temticas que envolvem os programas de promoo a sade se torna um
caminho complicado.
(...) O pouco tempo de atuao em sala de aula se torna conflitante ao querer trabalhar
com os programas de promoo a sade escolar.
(...) Desenvolver atividades voltadas para a sade e qualidade de vida com os alunos
envolve no s o papel de professor como mediador, um envolvimento em conjunto,
onde escola e os pais estejam em fiel acordo, motivados para a mudana, pois as
crianas da escola se espelham nas atividades rotineiras de seus pais, que na maioria so
sedentrios, fazendo de seus filhos espelhos do cio sem uma pratica saudvel quanto
qualidade de vida e bem estar.
A partir dos relatos dos professores, o que se fomentam a dificuldade para se aplicar
determinados temas com conciso, pois a aplicao de algumas atividades em teoria no
se desenvolve na pratica sem material didtico ou apoio de outras reas disciplinadoras.
Para Guedes (1999, pag.5), nos encontramos em uma sociedade onde crianas, jovens e
adultos no conseguem demonstrar atitudes, valores, informaes e habilidades que lhes
permitam adotar um estilo de vida ativo e saudvel, por deficincias em sua formao
educacional. A Educao Fsica a disciplina que desenvolve atividades voltadas para a
sade, pondo o profissional da rea a aplicar seus conhecimentos tanto em teoria, dentro
da sala de aula, quanto em pratica, na quadra, com atividades que permeiem a mente dos
alunos e os faam absorver o saber no intuito de promover qualidade de vida em suas
vidas e consequentemente na famlia, atingindo propores inestimveis da populao.
5. CONSIDERAES FINAIS
Na viso dos professores de Educao Fsica entrevistados sobre quais temas voltados
aos programas de promoo sade so aplicados aos alunos, em sua maioria,
questionam que difcil trabalh-los nas aulas prticas, devido fato ocuparem um tempo
maior para desenvolv-las. Outro fator a falta de instrumentao adequada e colocam
tambm a necessidade de envolver os alunos com palestras scio-educativas, onde a
dificuldade se apresenta na temtica a ser dada e se o profissional habilitado a
desenvolver tal tema esta disponvel. So fatores que norteiam o desenvolvimento da
aula, classificados pelos professores de dificuldades externas, que no dependem
somente do meio que eles atuam, mais da disponibilizao de todos em geral.
REFERNCIAS
1. UNIVERSIDADE
CATLICA DOM BOSCO
PS-GRADUAO LATO SENSU
1.
Eu _____________________________________RG______________ concordo em
responder s perguntas do questionrio que ser entregue pelo pesquisador. Mas se eu
no souber responder ou se eu no quiser responder a uma pergunta, sei que no vai ter
problema. No vou ser prejudicado/a em nada. Mas posso pedir explicaes. Tambm,
se eu comear a responder s perguntas, e no quiser mais continuar, no tem problema:
eu paro de responder. No sou obrigado/a, a nada. No vou ter despesa de nada porque
no vou precisar gastar nada. Tambm, no vou receber nada, nem dinheiro, nem
remdio, nem outra coisa. Meu nome no vai aparecer em nenhum lugar. Tudo que vou
falar vai ser utilizado somente para essa pesquisa. Eu concordo em ser fotografado e/ou
filmado e sei que poderei ver essas fotos e as filmagens e, se eu no quiser, elas no
sero utilizadas. Eu concordo que o pesquisador grave a nossa conversa e posso ter uma
cpia dela, gravada ou escrita.
Este documento vai ser feito em duas cpias, uma fica comigo e outra com o
pesquisador. Sei que a qualquer momento, posso telefonar para o pesquisador para
perguntar ou dizer alguma coisa. O nmero do telefone :
______________________________________________________________________
__
Assinatura do
pesquisador:__________________________________________________
ANEXO 01
Nome:_____________________________________________Telefone:______-______
2. Formao Acadmica:
Outros: ________________________________________________________________
ANEXO 02
______________________________________________________________________
2. Voc abrange temas relacionados aos programas de promoo a sade, tais como:
Sade Escolar, Programa Nacional de. Despacho N. 12.045/2006 (2. Srie) Publicado
No Dirio Da Repblica N. 110 De 7 De Junho. Lisboa, 2006.
( ) Atividade Fsica ( ) ( )
( ) Alimentao ( ) ( )
( ) Tabagismo ( ) ( )
( ) lcool e drogas ( ) ( )
( ) Estresse ( ) ( )
( ) Repouso ( ) ( )
( ) Sexualidade ( ) ( )
( ) Auto-estima/ conceito ( ) ( )
( ) Controle de riscos ( ) ( )
( ) Adaptao/ confrontao ( ) ( )
Pontos relevantes: