Introdução Às Vibrações Mecânicas Com MatLab e Simulink
Introdução Às Vibrações Mecânicas Com MatLab e Simulink
Introdução Às Vibrações Mecânicas Com MatLab e Simulink
Introduo s Vibraes
Mecnicas com
MATLAB/Simulink: Simulao e
Animao
Diego A. Duarte
1
2 CAPTULO 1. SIMULAO NUMRICA COM MATLAB
q + Rq + C 1 q = V (t)
L (1.1)
n m
X di y X dk x
i = k (1.2)
i=0 dti k=0 dtk
em que i e k x(t) o sinal de entrada e y(t) o
so coecientes constantes,
sinal de sada. Os ndices n e m medem a ordem da EDO. Para compreender
como montar um diagrama de blocos com a equao 1.2, vamos particulariz-
la para uma EDO de primeira ordem e, em seguida, para um EDO de segunda
ordem. Assim:
1 y + 0 y = 1 x + 0 x (1.3)
y = 1 (1 x + 0 x 0 y)
e integrando ambos os lados de 0 at t,
Z t Z t
0 )dt0 = y(t) y(0) = 1 1
y(t 0 ) + 0 x(t0 ) 0 y(t0 )]dt0
[1 x(t
0 0
obtemos a soluo:
Z t
1
y(t) = y(0) + 1 0 ) + 0 x(t0 ) 0 y(t0 )]dt0
[1 x(t
0
1.1. ANLISE DE SINAIS COM DIAGRAMA DE BLOCOS 5
Z t Z t
1 0 0
y(t) = y(0) + 1 [1 x(t) + 0 x(t )dt 0 y(t0 )dt0 ] (1.4)
| {z } 0 0
| {z } | {z }
C1 C2 C3
que pode ser escrita como:
Para montar o diagrama, vamos utilizar a equao 1.4. Para isso, precisa-
remos de dois blocos
1 integradores,
quatro blocos amplicadores e dois blocos
) )
() = (0) + [
somadores. Acompanhe
1 1 () +
0 (
0 ( ]
pela0 gura 1.2. O 0bloco amplicador representar
(4)
1 2 as operaes 3 de soma e subtrao. Aps
as constantes e o bloco somador
o sinal x(t) entrar no sistema, haver uma bifurcao (representado por um
Para montar o diagrama, vamos utilizar a equao (4). Para isso, precisaremos
ponto
de doisescuro). Neste ponto,
blocos integradores, o blocos
quatro sinal passar por duas
amplificadores e doisvias.
blocosEm cada via
somadores.
oAcompanhe
sinal possui
pelaa figura
mesma intensidade
2. O do sinal
bloco amplificador original. as
representar Aps passarem
constantes pelos
e o bloco
somador as operaes
amplicadores 1 e 2,de ambos
soma e subtrao. Aps o sinal
sero somados x(t) entrar
no bloco no sistema,
somador haver
1. Observe
umano
que bifurcao (representado
bloco integrador por um
1 deve ponto
ser escuro). Neste
informada ponto, oinicial
a condio sinal passar porde
do sinal
duas vias. Em cada tvia
entrada no tempo
o sinal possui a mesma intensidade do sinal original. Aps
0 . O resultado do bloco somador 1 ser a soma das com-
passarem pelos amplificadores 1 e 2, ambos sero somados no bloco somador 1.
ponentes C1 e C2 da equao 1.4. Para somar a componente C3 adicionamos
Observe que no bloco integrador 1 deve ser informada a condio inicial do sinal de
mais umnobloco
entrada temposomador e umdo
t0. O resultado bloco
blocoamplicador
somador 1 seraps o bloco
a soma somador 1.
das componentes C1 O
1
bloco
e C2 amplicador
da equao (4).3 representar o termo 1 C3,da
Para somar a componente equao 1.4.
adicionamos maisEm
um seguida
bloco
somador e umoutra
adicionamos bloco bifurcao.
amplificador Uma
aps oviabloco somador
ser o sinal1.de
O bloco
sada amplificador 3
e a outra ser
representar o termo
o clculo da componente1/ 1 da equao (4). Em seguida adicionamos outra bifurcao.
C3 que possui um sinal negativo e que deve ser
Uma via ser o sinal de sada e a outra ser o clculo da componente C que possui
adicionado no diagrama aps o bloco amplicador 4. O termo3 y0 adicio-
um sinal negativo e que deve ser adicionado no diagrama aps o bloco amplificador 4.
nado no integrador 2. A estrutura representada pela gura 1.2 chamada de
O termo y0 adicionado no integrador 2. A estrutura representada pela figura 2
diagrama de blocos na forma direta 1 [1].
chamada de diagrama de blocos na forma direta 1 [1].
Bifurcao Bifurcao
Integrador 1 - Integrador 2
x(0) y(0)
0 0
Amplificador 2 Amplificador 4
FIGURA 2. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA UMA EDO DE 1 ORDEM.
Figura 1.2: Diagrama de blocos na forma direta 1 para uma EDO de primeira
Similarmente, podemos representar um diagrama de blocos na forma direta 1
ordem.
para uma EDO de qualquer ordem. Para uma EDO de segunda ordem:
2 Similarmente,
+ 1 + 0 =podemos
2 + 1 representar
+ 0 um diagrama de blocos na forma di-
(5)
reta 1 para uma EDO de qualquer ordem. Para uma EDO de segunda ordem,
Entrada Amplificador
Integrador11 Somador 1
-
Somador 3 Amplificador
Integrador 3 4 Sada
x(t) 2 x(0)
Somador 2 y(0)-1
2 y(t)
Bifurcao
Integrador 11 - 1
Integrador 3
Bifurcao
Amplificador 2
x(0) Somador 4 Amplificador
y(0) 5
Somador 2
x(0) y(0)
Bifurcao 1
Integrador 2 1 4
Integrador Bifurcao
2
Amplificador
0
Somador 4 Amplificador
0
5
Amplificador 3
x(0) Amplificador
y(0) 6
Integrador
FIGURA23. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA UMA EDO Integrador
DE 2 ORDEM. 4
Figura 1.3: Diagrama 0 de blocos na forma direta 1 para uma EDO de segunda
V(t) 0 L-10 q(t)
ordem. Amplificador 3 Amplificador 6 -
FIGURA 3. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA UMA EDO DE 2 ORDEM.
V(0) q(0)
0 1 C-1R
FIGURA 4. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA UM CIRCUITO RLC.
V(0) q(0)
V(t) L-1 q(t)
-
1
V(0) V(0) q(0)
C-1
FIGURA 4. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA UM CIRCUITO RLC.
R
Figura 1.4: Diagrama de blocos na forma direta 1 para um circuito RLC.
V(t) L-1 q(t)
q(0)
-
V(0) V(0) Cq(0)
-1
FIGURA 5. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 (VERSO SIMPLIFICADA) PARA UMA CIRCUITO RLC.
R
q(0)
-1
V(0) q(0)
0 R
V(0) q(0)
1 C-1
1.2. RESOLUO DE DIAGRAMA DE BLOCOS COM SIMULINK 7
FIGURA 4. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA UM CIRCUITO RLC.
q(0)
C-1
FIGURA 5. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 (VERSO SIMPLIFICADA) PARA UMA CIRCUITO RLC.
3y + 2y = 7x + 4x (1.6)
3 + 2 = 7 + 4 (1)
8 CAPTULO 1. SIMULAO NUMRICA COM MATLAB
4 2
FIGURA 6. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA A EQUAO (1).
-7 1/3
1 1
Integrator1 Integrator
s s
Gain1
4 2
Gain2
Figura 1.7: Diagrama de blocos na forma direta 1 para a equao 1.1 (verso
Simulink).
-7 1/3
Scope
Sine Wave
Gain3 Gain
1 1
Integrator1 Integrator
s s
Gain1
4 2
Gain2
Figura 1.10: Diagrama de blocos na forma direta 1 com dois canais no osci-
loscpio (verso Simulink).
To Workspace1
-7 1/3
1 1 y
Integrator1 Integrator
s s
To Workspace
Gain1
4 2
Gain2
arquivo = fopen('dados.txt','wt');
for i=1:length(y)
fprintf(arquivo,'%f %f %f\n',tout(i),x(i),y(i));
end
fclose(arquivo);
d2 x
m = F (t) kx (1.7)
dt2
em que F (t) uma fora externa responsvel pela vibrao do sistema. O
termo kx representa a fora elstica. Ser considerado que o corpo est
inicialmente em repouso e na origem (posio de relaxamento da mola). A
equao 1.7 representa uma EDO de segunda ordem. Para obter a soluo,
sobre umaNesta seo aplicaremos
superfcie os conceitos
sem atrito e preso das sees
na extremidade anteriores
de uma para constante
mola com estudar a
vibraok. livre
elstica e forada
A outra de umadapartcula.
extremidade Para
mola est isso,emconsidere
presa um corpo
uma parede rgida,deconforme
massa m
sobre uma superfcie sem atrito e preso na extremidade de uma mola
mostra a figura 13. Pela segunda lei de Newton, a equao do movimento ser: com constante
elstica k. A outra extremidade da mola est presa em uma parede rgida, conforme
mostra
2 a figura 13. Pela segunda lei de Newton, a equao do movimento ser:
2 = () (1)
2
2 = () (1)
que F(t) uma fora externa responsvel pela vibrao do sistema. O termo kx
em
1.3. VIBRAO DE UMA PARTCULA 13
representa a fora elstica. Ser considerado que o corpo est inicialmente em repouso
eem que F(t)(posio
na origem uma fora externa responsvel
de relaxamento da mola). pela vibrao
A equao (1)do sistema. uma
representa EDOde
O termo kx
representa
vamos
segunda a fora elstica.
represent-la
ordem. Para obteremSer considerado
um diagrama
a soluo, que o corpo est
de blocos, conforme
vamos represent-la inicialmente em
mostra de
em um diagrama repouso
a gura
blocos,
e na origem (posio de relaxamento
1.14. mostra a figura 14.
conforme da mola). A equao (1) representa uma EDO de
segunda ordem. Para obter a soluo, vamos represent-la em um diagrama de blocos,
conforme mostra a figura 14.
F(t)
Parede k F(t)
fixa
Parede k m
fixa
m
FIGURA 13. SISTEMA MASSA-MOLA.
x(0)
x(0)
-1
k
k-1
FIGURA 14. DIAGRAMA DE BLOCOS NA FORMA DIRETA 1 PARA O SISTEMA MASSA-MOLA.
Step F
To Workspace2
1 1
10 1
s s
Scope
Gain2 Integrator2 Integrator3 Gain1
1
Integrator x
Step1 s
To Workspace
1
Integrator1
s
Gain
25
Para aplicar o impulso sobre o corpo, vamos utilizar dois blocos da fun-
o degrau e um bloco somador. Congure os dois primeiros blocos para
iniciarem o degrau em t e t + t, respectivamente. Em seguida, conecte-os
no bloco somador e congure para negativo a entrada do degrau que inicia
em t + t (gura 1.15). Desta forma, o bloco somador ir subtrair o pri-
meiro degrau (gura 1.16(a)) do segundo (gura 1.16(b)) e o sinal resultante
ser um pulso retangular com largura t (gura 1.16(c)). Para aumentar a
intensidade do sinal resultante, coloque um bloco amplicador aps o bloco
somador. No exemplo da gura 1.15, a amplicao 10 N e t = 0,1 s com
t= 1,0 s. Faa tambm a conexo de um bloco To Workspace no sinal de
entrada e outro no sinal de sada. Usaremos estes dados para programar a
animao do sistema massa-mola. A soluo apresentada na gura 1.17.
Observe que, aps a aplicao do impulso, o sistema oscila indenidamente
com uma amplitude de 0,2 m.
Durante a aplicao da fora, o sistema adquire energia cintica e energia
potencial elstica. No entanto, aps a fora ser retirada do sistema, a energia
mecnica conservada:
1 2 1
mvmax = kx2max
2 2
1.3. VIBRAO DE UMA PARTCULA 15
1 ,0
(a )
0 ,5 S in a l 1
In te n s id a d e d o s in a l
0 ,0
1 ,0
S in a l 2
(b )
0 ,5
0 ,0
1 ,0
(c )
0 ,5 S in a l 1 - S in a l 2
0 ,0
0 2 4 6 8 1 0
T e m p o (s )
1
xmax = vmax (1.8)
0
em que 0 a frequncia natural de oscilao:
s
k
0 = = 5 rad/s
m
F t = mvmax
em que t = 0,1 s e F =
vmax = 1,0 m/s. Substituindo este re-
10 N. Logo,
sultado na equao 1.8, obtemos xmax = 0,2 m. Com a frequncia natural
de oscilao podemos calcular tambm a frequncia (f 0,8 Hz) e o perodo
(T 1,26 s) de oscilao.
16 CAPTULO 1. SIMULAO NUMRICA COM MATLAB
0 ,2 (a )
Posio (m)
0 ,1
0 ,0
-0 ,1
-0 ,2
1 0 (b )
Fora (N)
8
6 I = F x t = r e a = 1 0 x 0 , 1 = 1 N s
4
2
0
0 ,0 0 ,5 1 ,0 1 ,5 2 ,0 2 ,5 3 ,0 3 ,5 4 ,0 4 ,5 5 ,0
T e m p o (s )
plot(tout,[0.5*25*x.*x,0.5*25*v.*v,0.5*25*x.*x+0.5*25*v.*v)
1 Quando
realizamos os clculos no Simulink, o programa armazena todas as variveis
em matrizes coluna. Cada elemento da coluna representa o valor daquela varivel em
um determinado instante de tempo. Ao calcularmos a energia potencial elstica da mola,
temos que obter o termo x2 . Na viso do MATLAB, esta matriz obtida pelo produto de
duas colunas com a multiplicao realizada termo a termo. Para informar ao MATLAB
este procedimento, devemos representar x2 como x.*x.
1.3. VIBRAO DE UMA PARTCULA 17
2
ou digitar o comando abaixo para gerar o arquivo de texto dados.txt :
dados=fopen('dados.txt','wt');
for i=1:length(tout)
K(i)=0.5*1.0*v(i)*v(i);
U(i)=0.5*25*x(i)*x(i);
fprintf(dados,'%f %f %f %f\n',tout(i),K(i),U(i),K(i)+U(i));
end
fclose(dados);
Step F
To Workspace2
1 1
10 1
s s
Scope
Gain2 Integrator2 Integrator3 Gain1
1
Integrator x
Step1 s
To Workspace
1
Integrator1 du/dt v
s
25
Energia total
(a)
0 ,6
Energia (J)
0 ,4
Energia cintica
0 ,2 Energia potencial
elstica
0 ,0
1 0 (b)
8
Fora (N)
6 I = F x t = rea = 10 x 0,1 = 1 Ns
4
2
0
0 ,0 0 ,5 1 ,0 1 ,5 2 ,0 2 ,5 3 ,0
Tempo (s)
Wave ; desta vez usaremos o bloco Repeating Sequence que dene o sinal
no formato de uma onda dente de serra. O diagrama para a vibrao forada
est na gura 1.20. Com criatividade, voc pode montar o seu prprio sinal
de entrada assim como zemos para montar um pulso com dois degraus. O
perodo de cada dente da serra foi denido como 2,0 s. O comportamento
da energia do sistema, amplitude de oscilao e a fora externa esto re-
presentados na gura 1.21. Como o sistema no conservativo, a energia
mecnica uma funo do tempo.
1.4 Animao
To Workspace2
1 1
10 1
s s
Scope
Repeating Gain2 Integrator2 Integrator3 Gain1
Sequence
1
Integrator x
s
To Workspace
1
Integrator1
s du/dt v
Gain
Derivative To Workspace1
25
6 ,0
(a )
Energia (J)
E m e c
= K + U
4 ,0
K U
2 ,0
0 ,0 Posio (m)
(b ) 0 ,5
0 ,0
-0 ,5
(c )
Fora (N)
1 0 ,0
5 ,0
0 ,0
0 2 4 6 8 1 0
T e m p o (s )
clc
figure
for i=1:length(tout)
plot(x(i),0,'o','MarkerSize',40,'MarkerFaceColor','r');
axis([min(x),max(x),-2,2]);
xlabel('Posio x (m)');
ylabel('Posio y (m)');
mov(i)=getframe(gcf);
end
movie2avi(mov,'myfirstmovie.avi','compression','None');
3 Para
criar a animao, no recomendado usar um passo de integrao pequeno,
exceto se a congurao do computador for adequada.
1.4. ANIMAO 21
2 2
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
Posio y (m)
Posio y (m)
0 0
-0.5 -0.5
-1 -1
-1.5 -1.5
-2 -2
-0.2 -0.1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 -0.2 -0.1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Posio x (m) Posio x (m)
FIGURA 22. POSIES DE UMA PARTCULA EM UM SISTEMA MASSA-MOLA. AS FIGURAS MOSTRAM 2/100 QUADROS GERADOS NA ANIMAO.
Cada espira da mola ser representada por trs segmentos de reta (seg-
mentos s2 ,espira
Cada s3 e s4da
) conforme mostra a gura 1.23 com a mola na posio de
mola ser representada por trs segmentos de reta (segmentos
(xi = 0). Se a mola possui uma nica espira, sero utilizados
s2,relaxamento
s3 e s4) conforme mostra a figura 23 com a mola na posio de relaxamento (xi =
mais dois segmentos horizontais para xao (segmentos s1 e s5 ). As coor-
0). Se a mola possui uma nica espira, sero utilizados mais dois segmentos
denadas x
horizontais 5 e xfixao
para 4 so xas, pois a coordenada
(segmentos x5 est presax5em
s1 e s5). As coordenadas e xuma superfcie
4 so fixas, pois a
imvel. A partcula est na posio
coordenada x5 est presa em uma superfcie x s
i imvel. A partcula est na1 .posio
e conectada ao segmento As co-x e
i
ordenadas
conectada no dos
segmento s1. Ass1coordenadas
segmentos at s4 so dos
mveis, pois devero
segmentos s1 at s4acompanhar
so mveis, opois
movimento
devero da partcula
acompanhar durante
o movimento daapartcula
animao. Os comprimentos
durante a animao. Osde todos os
comprimentos
desegmentos so constantes.
todos os segmentos so constantes.
(-x3, y3)
Parede s4
fixa s5 s3 (-x1, 0) s1
(-x5, 0) (-x4, 0) s2 (xi, 0) x
(-x2, -y2)
FIGURA 23. ESPIRA DE UMA MOLA PROJETADA EM DUAS DIMENSES.
Figura 1.23: Espira de uma mola projetada em duas dimenses.
= 2 2 (2)
1
w = (D 2d + xi ) (1.9)
4
e o cateto vertical ser:
h= H 2 w2 (1.10)
1
Hmin = (D 2d + xi(max) ) (1.11)
1 4
min = ( 2 + (mx) ) (3)
4
y
D xi
Parede
fixa
2h
x
h
d w 2w w d
clc
figure
for i=1:length(tout)
% Parmetros de construo da mola
D=1.5; % Comprimento total (m)
d=0.5; % Comprimento dos conectores (m)
C=1.2; % Fator de correo
w=0.25*(D-2*d+x(i)); % Cateto horizontal de um segmento da espira
H=C*0.25*(D-2*d+max(x));% Comprimento de um segmento da espira
h=sqrt(H^2-w^2); % Cateto vertical de um cateto da espira
% Coordenadas dos segmentos da mola
x1=x(i)-d; y1=0;
x2=x1-w; y2=-h;
x3=x2-2*w; y3=h;
x4=-D+d; y4=0;
x5=-D; y5=0;
% Representao grfica da mola
plot([x(i),x1],[0,0],'k','LineWidth',2); hold on; % s1
plot([x1,x2],[y1,y2],'k','LineWidth',2); % s2
plot([x2,x3],[y2,y3],'k','LineWidth',2); % s3
plot([x3,x4],[y3,y4],'k','LineWidth',2); % s4
plot([x4,x5],[y4,y5],'k','LineWidth',2); % s5
% Representao grfica da partcula
plot(x(i),0,'o','MarkerSize',40,'MarkerFaceColor','r'); hold off;
% Definio dos eixos horizontal e vertical
axis([-D,max(x),-2,2]);
xlabel('Posio x (m)');
ylabel('Posio y (m)');
% Captura da imagem
mov(i)=getframe(gcf);
end
% Converso das imagens no filme
movie2avi(mov,'mysecondmovie.avi','compression','None');
2 2
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
Posio y (m)
Posio y (m)
0 0
-0.5 -0.5
-1 -1
-1.5 -1.5
-2 -2
-1.4 -1.2 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 -1.4 -1.2 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6
Posio x (m) Posio x (m)
Para simular uma mola com duas espiras, adicionamos uma espira no
ponto x4 da gura 1.23 e criamos mais dois pontos (veja a tabela 1.2). Con-
siderando que o comprimento da mola o mesmo e o nmero de catetos
horizontais foi duplicado, o comprimento da mola ser D + xi = 2d + 8w.
Assim, w representado por:
1
w = (D 2d + xi ) (1.13)
8
Tabela 1.2: Coordenadas dos segmentos de uma mola com duas espiras.
Coordenada x Coordenada y
x1 = xi d y1 = 0
x 2 = x1 w y2 = h
x3 = x2 2w y3 = h
x4 = x3 2w y4 = h
x5 = x4 2w y5 = h
x6 = D + d y6 = 0
x7 = D y7 = 0
2 2
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
Posio y (m)
Posio y (m)
0 0
-0.5 -0.5
-1 -1
-1.5 -1.5
-2 -2
-1.4 -1.2 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 -1.4 -1.2 -1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6
Posio x (m) Posio x (m)
Para criar uma mola com n espiras, a equao 1.9 deve ser generalizada
para uma mola com 2nw catetos, assim:
1
w= (D 2d + xi ) (1.14)
4n
e a mola ser representada pelo cdigo:
clc
figure
for i=1:length(tout)
% Parmetros de construo da mola
D=2.5; % Comprimento total
d=0.5; % Comprimento dos conectores
C=0.3; % Fator de correo
num=10; % Nmeros de espiras da mola
w=(0.25/num)*(D-2*d+x(i)); % Cateto horizontal de um segmento
H=C*0.25*(D-2*d+max(x)); % Comprimento de um segmento
h=sqrt(H^2-w^2); % Cateto vertical de um segmento
% Representao grfica da mola
plot([x(i),x(i)-d],[0,0],'k','LineWidth',2); hold all;
% Construo de n espiras
for n=1:1:num;
plot([x(i)-d-4*(n-1)*w,x(i)-d-w-4*(n-1)*w],[0,-h],'k',...
[x(i)-d-w-4*(n-1)*w,x(i)-d-3*w-4*(n-1)*w],[-h,h],'k',...
[x(i)-d-3*w-4*(n-1)*w,x(i)-d-4*w-4*(n-1)*w],[h,0],'k',...
'LineWidth',2);
end
plot([-D+d,-D],[0,0],'k','LineWidth',2);
% Representao grfica da partcula
plot(x(i),0,'o','MarkerSize',40,'MarkerFaceColor','r'); hold off;
% Definio dos eixos horizontal e vertical
axis([-D,max(x),-2,2]);
xlabel('Posio x (m)');
ylabel('Posio y (m)');
% Captura da imagem
mov(i)=getframe(gcf);
end
% Converso das imagens no filme
movie2avi(mov,'mygreatmovie.avi','compression','None');
1
Cmin = (1.15)
n
Observe que nos cdigos anteriores, usamos C = 1,2, para a mola com
uma espira (n = C = 0,3 para a mola com dez espiras (n = 10).
1), e
Nestas duas situaes, Cmin = 1 e 0,1, respectivamente. Quando estes valores
so usados, a mola adquire a aparncia de deformao plstica. Logo, para
simular condies mais realsticas:
1
C> (1.16)
n
1.4. ANIMAO 27
2 2
1.5 1.5
1 1
0.5 0.5
Posio y (m)
Posio y (m)
0 0
-0.5 -0.5
-1 -1
-1.5 -1.5
-2 -2
-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5
Posio x (m) Posio x (m)
clc
figure
for i=1:length(tout)-1
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
% Grficos da fora em funo do tempo %
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
subplot(2,1,1)
k = 25; % Constante da mola
% Grficos
plot([tout(i),tout(i+1)],[F(i),F(i+1)],'b'); hold all;
plot([tout(i),tout(i+1)],[-k*x(i),-k*x(i+1)],'k');
% Formatao dos eixos
axis([0,10,-20,10]);
xlabel('Tempo (s)');
ylabel('Fora (N)');
legend('Externa - F_{ext}','Elstica - F_e');
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
% Representao grfica do sistema massa-mola %
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
subplot(2,1,2)
% Parmetros de construo da mola
D=2.5; % Comprimento total
28 CAPTULO 1. SIMULAO NUMRICA COM MATLAB
10 10
Externa - Fext Externa - Fext
5 Elstica - Fe 5 Elstica - Fe
0 0
Fora (N)
Fora (N)
-5 -5
-10 -10
-15 -15
-20 -20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s) Tempo (s)
2 2
1 1
Posio y (m)
Posio y (m)
Fe Fext Fe Fext
0 0
-1 -1
-2 -2
-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5
Posio x (m) Posio x (m)
text(x,y,'Nome','HorizontalAlignment','left','VerticalAlignment',...
'middle','Color','b').
3 3
2 2
F1 F2 F1 F2
posio y (m)
posio y (m)
1 1
0 0
-1 p1 p2 -1 p1 p2
-2 -2
-3 -3
-1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
posio x (m) posio x (m)
1.5 1 1.5 1
1 1
velocidade (m/s)
velocidade (m/s)
velocidade (m/s)
velocidade (m/s)
0.5 0.5
0.5 0.5
0 0 0 0
-0.5 -0.5
-0.5 -0.5
-1 -1
-1.5 -1 -1.5 -1
-2 -2
-0.5 0 0.5 1.2 1.4 1.6 1.8 -0.5 0 0.5 1.2 1.4 1.6 1.8
posio x (m) posio x (m) posio x (m) posio x (m)
1.06 1.06
1.6 1.6
Posio de M (m)
Posio de M (m)
1.05 1.05
1.03 1.03
1.2 1.2
1.02 1.02
M M
1 1
Posio (m)
Posio (m)
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Tempo (s) Tempo (s)
0.8 0.8
m 0.58 0.58
Posio de m (m)
Posio de m (m)
0.4 0.4
0.56 0.56
0.54 0.54
0.2 0.2
0.52 0.52
0 0.5 0 0.5
0.48 0.48
-0.2 -0.2
3 3.2 3.4 3.6 3.8 0 5 10 15 20 10.2 10.4 10.6 10.8 11 0 5 10 15 20
Posio (m) Tempo (s) Posio (m) Tempo (s)
31