Manual Formando
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Cdigo da UFCD:
4798
Manual do Formando
Data: Maio/2017
Co-Financiado por: 15 32
CONCEITOS GERAIS.............................................................................................................................
RISCOS PROFISSIONAIS...........................................................................................................................
TIPOS DE EMERGNCIA.........................................................................................................................
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA.............................................................................................................
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CONCEITOS GERAIS
RISCOS PROFISSIONAIS
Qualquer situao de perigo que seja associada a uma atividade profissional, podendo atingir a sade
do trabalhador.
O desconhecimento dos perigos da sinalizao e de regras bsicas de segurana so os principais
riscos.
Alguns destes riscos atingem grupos especficos de profissionais, como o caso, dos
mergulhadores, que trabalham submetidos a altas presses e a baixas temperaturas.
Por esse facto, so obrigados a usar roupas especiais, para conservar a temperatura
do corpo, e passam por cabines de compresso e descompresso, cada vez que
mergulham ou sobem superfcie.
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Outros fatores de risco no escolhem profisso: agridem trabalhadores de
diferentes reas e nveis ocupacionais, de maneira subtil, praticamente
imperpeptvel. Esses ltimos so os mais perigosos, porque so os mais ignorados
Riscos Fsicos
Mecnicos
Relacionados com o movimento de mquinas, ferramentas e instrumentos de
trabalho, os quais devem estar devidamente protegidos;
Iluminao
Rudo
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Para alm de um determinado nvel torna-se incmodo, e um obstculo
comunicao, contribuindo para o aumento da fadiga, podendo provocar alteraes
no sistema nervoso e auditivo;
Eletricidade
Sendo uma forma de energia essencial a qualquer empresa, constitui um risco sempre
presente, muitas vezes por m utilizao, ou adulterao das finalidades para que as
instalaes eltricas foram criadas;
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Vibraes
Incndio
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Riscos Qumicos
Riscos Ergonmicos
As leses por Esforo Repetitivo so problemas de sade que ocorrem mais frequente nos
escritrios modernos. Estas leses resultam de planos e estaes de trabalho projetados de
forma inadequada.
Plano de Emergncia
Tem por objetivo fundamental a proteo de pessoas, bens ou ambiente, em caso de
ocorrncia inesperada de situaes perigosas e imprevistas como, por exemplo, incndio,
inundao, exploso, ameaa de bomba, derrame de substncias qumicas, etc.
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Constituiu um guia de atuao perante uma emergncia;
Identifica e elimina condies perigosas que podem ser agravadas numa situao de
emergncia;
Planifica e adequa os recursos necessrios para o controlo de uma emergncia;
Estrutura
Existem vrias solues para a apresentao do Plano de Emergncia, devendo este ser
escolhido pela organizao de modo a satisfazer plenamente os seus requisitos e a sua
prpria forma de trabalhar.
Aspetos a considerar:
fundamental que os autores do PE se coloquem no papel de quem necessita consult-lo
em caso de emergncia, mantendo sempre a questo:
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- Planta de implantao
- Vias de comunicao
- Cursos de gua
- Pontos de abastecimento de gua
- Estruturas envolventes
- Ventos predominantes (importantes para nuvens txicas)
- Linhas de alta tenso
- Caracterizao meteorolgica
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Componentes de um Plano de Emergncia Componente Humana
O contributo humano muitas vezes esquecido, quando se fala de planeamento de
emergncia. Contudo, esta componente essencial.
Incluem-se aqui todas as funes de identificao de perigos e avaliao de riscos,
planeamento da coordenao, combate, evacuao, alerta, alarme e manuteno
de equipamentos.
Uma tcnica usada para a componente humana criar o chamado CCE (Centro de
Coordenao de Emergncia). O CCE deve incluir um conjunto de elementos que
assumiro vrias funes em relao emergncia.
Estes elementos deve incluir membros das diversas seces da organizao (produo,
manuteno, recursos humanos, departamento de SST).
Deve ser conferida responsabilidade e autoridade a estes elementos.
TIPOS DE EMERGNCIA
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- Autoridade e responsabilidade pela ativao do PE;
- Situaes em que o PE deve ser ativado;
- Possvel definio de nveis de ativao;
- Situaes que exigem o alarme imediato s entidades oficiais;
- Autoridade e responsabilidade para dar com terminada a ativao do PE;
- Plantas
- Diagramas processuais
- Esquemas de circuitos eltricos
- Fichas de dados de segurana de produtos
- Outros elementos de informao que possam interessarem ao
- Deve ser realizada uma listagem destes documentos, devendo ser ordenados de forma
lgica e intuitiva.
PLANTA EMERGNCIA
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As plantas devem ter como dimenso mnima 400x300 mm e devem estar afixadas a
uma altura de 1,60 m do pavimento.
A utilizao deste tipo de Plantas, fundamental num Plano de Emergncia pois so
um meio de comunicao grfico e esquemtico para o utilizador do local onde se
encontra, de todos os equipamentos a utilizar em caso de emergncia, bem como os
percursos de evacuao, de preferncia numa escala de 1:200.
As Plantas de Emergncia servem tambm para dar esta mesma informao s
equipas de interveno em caso de sinistro.
Devem estar localizadas prximo de locais de acesso aos pisos e em zonas de
permanncia de utentes. Exemplos: junto das entradas e sadas de edifcios,
prximo dos botes de chamada dos elevadores, nos halls das escadas, nos
acessos a vestirios, entrada de refeitrios, etc..
- Foto luminescente
- Dimenses: 400 x 300 mm
600 x 400 mm 900 x
600 mm
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As instrues gerais a inclurem nas plantas emergncia devem estar de acordo
com a utilizao-tipo e com a organizao de segurana implementada.
No mnimo devero ser inscritas as seguintes indicaes:
a) Manter a calma
b) Dar o alarme premindo o boto de alarme mais prximo ou
b) Utilizar o telefone de emergncia
c) Combater o fogo com o extintor, sem correr perigo
d) Dirigir-se para a sada mais prxima, seguindo a sinalizao ou
d) Dirigir-se para a sada seguindo as instrues dos coordenadores
e) Nunca utilizar os elevadores; apenas as escadas
f) Nunca voltar para trs
g) Dirigir-se ao ponto de reunio e aguardar instrues.
Simulacros
necessrio testar a eficcia do PE, o nvel de preparao das pessoas envolvidas, a
operacionalidade dos equipamentos necessrios e a prontido das equipas internas e
externas;
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Os exerccios devero ser executados de modo a dar o mximo de informao sobre
a prontido da organizao, e devero merecer sempre uma anlise da qual
surgiro, em princpio, concluses e recomendaes;
Para a implementao do PE fundamental dar a formao adequada a cada um dos
intervenientes na ao, de acordo com a funo que lhe atribuda.
Os exerccios a executar devem procurar criar a situao que seja credvel e que
esteja dentro das capacidades de resposta instalada e esperada.
CLASSES DO FOGO
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O fogo de classe A pode ser evitado tomando medidas simples, fruto de uma boa
administrao interna.
Nas empresas com quadro de pessoal que abrigue cinquenta ou mais trabalhadores,
o armazenamento de gua deve ser substancial e sob presso. Assim, o inicio do
fogo de classe A pode ser combatido com facilidade.
As lixeiras devem ser esvaziadas diariamente.
Fogos de Classe C
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Fogos que resultam da combusto de gases como o metano, gs natural, propano,
butano, etano, acetileno, etc.. Para este tipo de fogos so adequados os seguintes
tipos de agentes extintores: p qumico seco do tipo ABC, p qumico seco do tipo
BC, dixido de carbono e gases inertes. .
Classe D
O fogo de Classe D, surge dos metais: magnsio, do zircnio etc. A melhor forma
de evita-los adoptando medidas relativas aos cuidados com o seu manuseio.
O combate a este fogo normalmente feito com a instalao de chuveiro automtico
(Sprinkler).
Fogo Classe E
NOTA:
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em vigor refere apenas as classes A, B, C e D, mas existem na literatura referncias a uma
classe E para fogos em equipamento eltrico.
2. A classificao dos fogos em classes de acordo com o tipo de combustvel pode diferir de
pas para pas. No continente americano, por exemplo, surge outra classificao em que
os fogos so igualmente classificados em quatro classes (A, B, C e D), mas a Classe B
engloba os fogos em lquidos combustveis e os fogos em gases (com a assuno de que o
fenmeno o mesmo, de facto a combusto d-se na fase gasosa de um lquido), a classe
C por sua vez atribuda a fogos em equipamento eltrico sob tenso e a classe D
continua a referir-se a incndios em metais combustveis.
Rotulo Extintor
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No incio todos os incndios so de reduzidas dimenses, podendo ser facilmente
extintos, se dispusermos de um agente extintor e a acuao for rpida.
Portanto, os meios de primeira interveno so aqueles que normalmente so
usados no combate ao incndio no seu incio e antes da chegada dos Bombeiros,
procurando-se assim extinguir ou pelo menos limitar o incndio.
Apesar das suas limitadas capacidades, eles so de extrema importncia quando
utilizados corretamente.
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Em locais que possuam piso rstico, como indstrias, depsitos, estacionamentos, etc., h
necessidade de se efetuar sinalizao de piso.
Deve estar a uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado base da sinalizao e
imediatamente acima do equipamento sinalizado
-Pressione a alavanca;
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- Varra, devagar, toda a superfcie.
Devem ser colocados em locais bem visveis, longe do acesso das crianas e de
fontes de calor, e devem ter o acesso desobstrudo;
Devem estar carregados e prontos a funcionar;
A distncia mxima a percorrer at a um extintor no deve exceder 25 m.
O operador deve ler, previamente, o manual de instrues de funcionamento, por
forma a saber utiliz-lo quando necessrio;
Os modelos recarregveis devem voltar a ser cheios pelo fabricante, aps cada
utilizao;
Os restantes s podem ser usados uma vez;
Deve destacar-se em relao comunicao visual dotada para outros fins;
No deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua
visualizao;
Deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulao de pessoas e
veculos;
As expresses escritas utilizadas devem seguir os vocbulos da lngua portuguesa;
Se destinadas orientao e salvamento e equipamentos de combate a incndio
(extintores) devem possuir efeito foto luminescente.
SINALIZAO EMERGNCIA
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Sinalizao de orientao da rota de sada
Deve ser localizada de modo que a distncia de percurso de qualquer ponto da rota de sada
at a sinalizao seja de, no mximo, 15 m. A sinalizao deve ser instalada a 1,80 m
medido do piso sua base.
Sinais de Segurana
CLASSE DE SINAIS
Consoante o significado, os sinais podem ser classificados em:
PROIBIO
OBRIGAO
AVISO
SOCORRO
INCNDIO
PROIBIO
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INCNDIO
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OBRIGAO
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AVISO
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SOCORRO
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EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL
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1 A Lei-quadro da Segurana e os EPI
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Envolver o homem
Diretiva n 89/656/CEE
Definio Artigo 3
Todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessrio, destinado a ser
utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurana e para a sua
sade.
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Ventilao dos locais de trabalho
Sensores em mquinas
corpos
Piso Antiderrapante
e) 2-Os EPI utilizados simultaneamente devem ser compatveis entre si e manter a sua
eficcia relativamente aos riscos contra os quais se visa proteger o trabalhador;
g) 4-Em casos devidamente justificados, o EPI pode ser utilizado por mais de um
trabalhador, devendo, neste caso, ser tomadas medidas apropriadas para
salvaguardar das condies de Higiene e de Sade dos diferentes utilizadores;
h) 5-As condies de utilizao dos EPI, nomeadamente no que se refere sua durao,
so determinadas em funo da gravidade do risco, da frequncia da exposio ao
mesmo e das caractersticas do posto de trabalho;
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Constitui obrigao do empregador:
b) Fornecer e manter disponvel nos locais de trabalho informao adequada sobre cada EPI;
A descrio tcnica do EPI, bem como das atividades e sectores de atividade para os quais
aquele pode ser necessrio, objeto de portaria do Ministrio do Emprego e da Segurana
Social.
a)Utilizar corretamente os EPI de acordo com as instrues que lhe forem fornecidas;
b) Conservar e manter em bom estado o equipamento que lhe for distribudo;
c) Participar de imediato todas as avarias ou deficincias do equipamento de que tenha
conhecimento;
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ENTIDADES E ORGANISMOS RESPONSVEIS PELA PROTEO CIVIL
mbito territorial
Objetivos
Domnios de atuao
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- Planeamento de solues de emergncia, visando a busca, o salvamento, a prestao
de socorro e de assistncia, bem como a evacuao, alojamento e abastecimento das
populaes;
- Inventariao dos recursos e meios disponveis e dos mais facilmente mobilizveis, ao
nvel local, regional e nacional;
- Estudo e divulgao de formas adequadas de proteo dos edifcios em geral, de
monumentos e de outros bens culturais, de infraestruturas, do patrimnio arquivstico,
de instalaes de servios essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais;
- Previso e planeamento de aes atinentes eventualidade de isolamento de reas
afetadas por riscos.
BIBLIOGRAFIA ACONSELHADA
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Edies Verlag Dashofer
www.dgct.mts.gov.pt
www.igit.gov.pt
www.ishst.pt
www.catim.pt
www.pt.osha.eu.int
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