FAMAT em Revista - Nmero 10 - Abril de 2008 253

Modelagem Matemtica das Pistas de Skate

Danilo A. Marques1 Rafael H. A. de Oliveira2 Rosana S. M. Jafelice3
Faculdade de Matemtica - FAMAT
Universidade Federal de Uberlndia - UFU
38408-100, Uberlndia - MG
Dezembro 2007

Introduo

O objetivo deste trabalho encontrar uma curva, para se construir uma pista
de skate, que possua o menor tempo de descida, fazendo com que o skatista tenha
mais tempo para realizar mais manobras durante a competio.
A modalidade vertical (vert) praticada em uma pista com curvas (transies),
com 3,40m ou mais de altura, trs metros de raio e quarenta centmetros de
verticalizao, geralmente possuem extenses [1]. Existem vrias modalidades de
skate vertical:

Skate Vertical Half Pipe - praticado em rampas de 4 metros de altura em

formato de "U" (Figura 1). As manobras podem ser de areos, onde o skatista realiza
um vo e retorna na prpria pista, ou pode ser de borda, onde se desliza por cima de
uma borda metlica.

Skate Vertical Mini Ramp - O skate vertical mini ramp praticado em rampas
de at 2 metros de altura. Nessa verso menor do skate half pipe, as manobras
podem ser de areos, onde o skatista realiza vos mais baixos do que no half. Vale
lembrar que a maioria das manobras so de borda.

Skate Vertical Bowl - O Skate Vertical Bowl consiste em uma pista em

formato de piscina, geralmente acima de 3 metros de profundidade e termina em
parede de 90, onde o skatista concentra velocidade aliado s manobras.

1
E-mail: daniloamarques@yahoo.com.br
2
E-mail: rafael_mat_ufu@yahoo.com.br
3
Professora da disciplina Modelagem Matemtica E-mail: rmotta@ufu.br
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Skate Vertical Banks - Tem formato de piscina, com o fundo mais raso do que
o bowl e no chega a ter 90 nas bordas. O skatista se concentra em linhas de
velocidade e de manobras corridas de borda. Se a pista tiver cotovelo, tambm se
aplicam manobras de skate areo.

Figura 1: Pista de Skate Vertical Half Pipe.

Nas competies de vertical, os skatistas so avaliados segundo critrios de

criatividade e grau de dificuldade das manobras, que devem ser executadas em um
intervalo de tempo pr-estabelecido. Dessa forma, quanto menos tempo o skatista
gasta percorrendo a extenso da rampa de um lado para o outro, mais tempo lhe
sobrar para executar as manobras areas verticais que contam pontos.
Dada a importncia em fazer o percurso da rampa no menor tempo possvel,
poderamos nos perguntar se a circunferncia que compe a lateral da rampa
(Figura 2) , de fato, a curva de tempo mnimo de descida. Em outro contexto
semelhante, poderamos nos perguntar: qual deve ser a forma do escorregador de
um parque infantil para que o tempo de descida seja o menor possvel?
Descobrir qual a curva que possui o tempo de descida mais curto o mesmo
que resolver o problema da braquistcrona.
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Figura 2: Esboo da Pista Half Pipe.

Abordagem Histrica

Johann Bernoulli em 1696 props o Problema da Braquistcrona, [5], que

consiste em encontrar uma curva que una dois pontos A e B situados num mesmo
plano vertical com a propriedade de que uma partcula inicialmente em repouso
deslize sobre essa curva levando o menor tempo possvel para ir, sob a ao da
gravidade, de A at B. O ponto A suposto estar acima do ponto B mas no na
mesma vertical (Figura 3).

Figura 3: Problema da Braquistcrona.

A origem da palavra vem do grego brakhisto (o mais curto) e chronos (tempo).

O problema comeou por ser publicado Acta Eruditorum uma revista
matemtica fundada por Leipzig, de Junho de 1696, onde Johann Bernoulli anunciava
possuir uma soluo e desafiava os cientistas para, num prazo de seis meses
fazerem o mesmo.
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Que aquele que consiga solucionar este problema conquiste o prmio que
prometemos. Este prmio no ouro nem prata (...) mas antes as honras, os elogios
e os aplausos; (...) exaltaremos, pblica e privadamente, por palavra e por carta, a
perspiccia do nosso grande Apollo.
Johann Bernoulli - proclamao de 1697

Em Janeiro de 1697 publica uma nova proclamao anunciando que apenas

Leibniz lhe comunicara ter chegado soluo, mas pedia um adiamento do prazo at
Pscoa para uma maior divulgao da questo junto do meio cientfico, o que ter
sido aceite.
Acabariam por ser apresentadas cinco solues nas Actas de 1697, [2]: a do
prprio Johann Bernoulli, a do seu irmo mais velho Jacob Bernoulli, a de Leibniz, a
de LHpital e uma sob anonimato (que seria a de Newton, como este veio a
reconhecer mais tarde).
Ao contrrio do que nossa intuio possa sugerir, o percurso mais rpido de
uma esfera (por exemplo) ao longo de uma calha que una dois pontos a diferentes
alturas, no uma linha reta. A curva que resolve o problema da braquistcrona
chamada Ciclide, nome dado por Galileu, que havia se interessado por outras de
suas propriedades no incio de 1600.
Essa , a relao desse problema com o nosso problema.

A resoluo: Apresentamos duas resolues para o problema. A primeira

simples [6], a segunda (um pouco mais engenhosa) a resoluo do criador do
problema (Johann) [5].

Primeira Resoluo

Admitamos que os pontos P0 e P1 esto, respectivamente na origem e em

(x1,y1) do primeiro quadrante, como na Figura 4:
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Figura 4: Formulao Geomtrica do Problema.

Usando a lei da conservao da energia, teremos que, no ponto P, a energia

potencial ser igual energia cintica. Assim, denotando por v o mdulo da
velocidade (velocidade escalar) da partcula no ponto P, por y o seu deslocamento
mv
vertical, por g a fora da gravidade e por m a sua massa, temos = mgy e,
2
portanto:

ds
v= = 2 gy
dt

Essa expresso pode ser escrita como

ds dx 2 + dy 2 1 + (dy / dx) 2 dx
dt = = = .
2 gy 2 gy 2 gy

O tempo total T exigido para a massa deslizar pelo fio de P0 a P1 depender da

forma do fio, especificada por sua equao y = f(x), esse tempo dado por:

x1

1 + ( y' ) 2
T= dt = dx . (1)
2 gy
0

O problema da braquistcrona , ento, o seguinte: determinar a curva

particular y = f(x) que passa por P0 e P1 e minimiza o valor da integral (1).
258 FAMAT em Revista - Nmero 10 - Abril de 2008

Testando curvas arbitrrias, conclumos que o menor valor da integral ser

quando a curva escolhida for a ciclide.

Segunda Resoluo

A seguir, apresentamos como Johann Bernoulli resolveu o problema [5]:

Consideremos inicialmente um problema de tica. A Figura 5 mostra uma

situao em que um raio de luz vai de A a P com velocidade constante v1 e depois,
entrando num meio mais denso, vai de P a B com uma velocidade menor v2.

Figura 5: Lei de Refrao de Snell.

Pela lei da Refrao de Snell, segue que:

sen 1 sen 2
=
v1 v2

Se comearmos a aumentar as camadas por onde a luz passa, temos uma

situao como na Figura 6:

Figura 6: Luz atravessando inmeras camadas.

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Quando o raio de luz descendente passa de camada a camada, refratado

mais e mais em direo vertical. Aplicando a Lei de Snell nas fronteiras entre as
camadas, obtemos:

sen 1 sen 2 sen 3 sen 4

= = =
v1 v2 v3 v4

Considerando, agora, que as camadas se tornam mais finas e mais

numerosas, ento no limite a velocidade da luz decresce continuamente quando o
raio de luz desce, conclumos assim, que:

sen
= constante.
v

Deixando a tica de lado, e voltando ao nosso problema, podemos construir

uma situao parecida com a que trabalhamos acima.
Dessa forma, na Figura 7, podemos usar a lei de Snell e concluir que:

sen
= constante. (2)
v

Figura 7: Construo geomtrica do problema.

Usando a lei da conservao da energia, analogamente primeira resoluo,

temos que:

v = 2 gy (3)
260 FAMAT em Revista - Nmero 10 - Abril de 2008

Finalmente, pela geometria da Figura 7, temos tambm:

1 1 1
sen = cos = = = (4)
sec 1 + tg
2
1 + ( y' ) 2

Assim, combinando as equaes (2), (3) e (4), obtemos:

y[1 + ( y ' ) 2 ] = c , (5)

que a equao diferencial da braquistcrona, onde c uma constante.

Agora, substituindo-se y por dy/dx e separando as variveis na equao (5),

chegamos seguinte equao:

y
dx = dy ,
c y

logo,

y
x= dy .
c y

Calculamos a integral usando a substituio algbrica u = y/(c-y):

cu 2 2cu
y= e dy = du .
1+ u2 (1 + u 2 ) 2

Ento, a nova integral :

2cu 2
x= du .
(1 + u 2 ) 2
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Agora utilizando a substituio trigonomtrica u = tg , du = sec 2 d , obtemos:

2ctg 2 sec 2
x= d
(1 + tg 2 ) 2

tg 2
= 2c d = 2c sen 2d
sec 2

1
=c (1 cos 2 )d = c(2 sen2 ) .
2

Dessa forma, o valor de y :

ctg 2 1
y= = csen 2 = c(1 cos 2 ) .
sec
2
2

1
Escrevendo, agora, a = c e = 2 , chegamos finalmente a:
2

x = a( sen ) , y = a(1 cos ) ,

so as equaes paramtricas da ciclide.

A Ciclide

A ciclide [4], a trajetria descrita por um ponto de uma circunferncia de raio

R quando essa roda, sem deslizar, sobre uma reta (Figura 8).

Figura 8: Construo da Ciclide.

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Em uma circunferncia de Raio R, que rola sem escorregar sobre o eixo das
abscissas, marcamos um ponto P, cuja trajetria ser uma ciclide. A Figura 9 indica
a situao descrita, sendo (OA, OE) as coordenadas do ponto P.

Figura 9: Parametrizao da Ciclide.

Admitindo que, na situao inicial, P coincide com a origem do sistema de

eixos, a medida do arco PB igual a R e coincide com a medida do segmento OB.
Do tringulo retngulo CDP, temos que PC = Rsen e DC = R cos . Sendo
OA = R Rsen e OE = R R cos , as coordenadas de P(x,y), em funo do
parmetro , so:
x = R( sen )

y = R(1 cos )
Um ciclo completo da trajetria de P inicia com as coordenadas (0,0), atinge
ordenada mxima em (R,2 R ) e termina com coordenadas (2R,0 ) .
Voltando rampa de skate da Figura 2, se substituirmos os arcos de
circunferncia por arcos de ciclide, teremos uma rampa de tempo mnimo ligando
um ponto de altura 1,6 metro e outro a zero metro, melhorando a eficincia da rampa
para as competies de vertical [4].
Equacionando a nova planta de rampa em um sistema de coordenadas, com
(em radianos) no eixo das abscissas, temos:
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Figura 10: Os arcos nos intervalos [0 ; 0,8 ] e [0,8 + 4 ;1,6 + 4] representam semi-
arcos de uma ciclide.

Partindo de uma ciclide, obtemos a curva de Figura 10 da seguinte forma:

a. adotando R = 0.8 , a equao paramtrica da ciclide ser:

x = 0.8( sen ) e y = 0.8(1 cos )

b. fazendo uma reflexo dessa curva pelo eixo das abscissas, obtemos uma nova
curva de equao:

x = 0.8( sen ) e y = 0.8(1 cos )

c. transladando a nova curva 1.6 unidades para cima, obtemos uma curva de
equao:

x = 0.8( sen ) e y = 1.6 0.8(1 cos )

d. pelo eixo vertical de simetria da nova curva, translada-se apenas o semi-arco

do lado direito 4 unidades para a direita.

Em resumo, a rampa indicada na Figura 10 modelada pela equao

paramtrica:

x = 0.8( sen )
Para no intervalo [0 ; 0.8 ]
y = 1.6 0.8(1 cos )
Para no intervalo [0.8 ; 0.8 + 4] {y = 0
264 FAMAT em Revista - Nmero 10 - Abril de 2008

x = 4 + 0.8 ( sen )
Para no intervalo [ 0.8 + 4 ;1.6 + 4]
y = 1.6 0.8(1 cos )

Curiosidades sobre a Ciclide

9 Interessado em investigar a rea compreendida entre um arco de ciclide e a

reta sobre a qual roda a circunferncia, Galileu calculou a razo entre a massa
de um molde no formato de uma ciclide e a de um molde do crculo gerador. O
resultado encontrado foi de aproximadamente 3, o que o fez conjecturar que a
razo entre essas reas talvez pudesse ser igual a .

9 Em 1634, o matemtico francs Roberval prova que a rea da regio limitada

pela ciclide e pelo eixo horizontal exatamente o triplo da rea do crculo
gerador. A publicao de uma demonstrao desse resultado s foi feita em
1644 por Torricelli, discpulo de Galileu.

9 Em 1658, o astrnomo, matemtico e arquiteto ingls Cristopher Wren

(construtor da catedral de Saint Paul em 1666) publica a demonstrao de que o
comprimento de um arco de ciclide 8 vezes o raio do crculo gerador.

9 A ciclide tambm a soluo de um outro problema interessante, o Problema

da Tautcrona, ou Tempo Igual. Se soltarmos duas esferas simultaneamente
de duas alturas distintas em uma rampa cicloidal, ambas chegaro no ponto
mais baixo da rampa ao mesmo tempo.

Abordagens Tecnolgicas e Experimentais

Tendo modelado o problema da rampa de skate atravs de equaes,

utilizamos um programa de computador para construir o grfico da curva e, com isso,
gerar uma planta para a construo de modelos experimentais da rampa [3].
Alguns programas que podem ser usados com essa finalidade so: Winplot
Graphmatica (ambos com distribuio gratuita), Cabri-Gomtre (distribuio
comercial).
FAMAT em Revista - Nmero 10 - Abril de 2008 265

Utilizando o Winplot, vamos modelar curvas no formato de circunferncia, reta,

parbola e ciclide para a construo de rampas, em modelos de madeira
(Figura 11), que permitam a investigao experimental da braquistcrona e da
tautcrona na ciclide.

Figura 11: Modelos de Rampas de Madeiras.

A proposta modelar rampas de altura 2 unidades, a proposta modelar, em

um sistema de coordenadas, curvas com as seguintes caractersticas:

a. Ciclide: gerada pela circunferncia de raio 1, com mximo em (0,2) e mnimo

em ( ,0 ) ;
b. Reta: passando pelos pontos (0,2) e ( ,0 ) ;
c. Parbola: com vrtice em ( ,0 ) e passando por (0,2);
d. Circunferncia: com centro C = ( , y 0 ) e passando pelos pontos P = ( ,0 ) e

Q = (0,2).

Assim, temos:

x = ( sen )
Ciclide:
y = 2 (1 cos )

x y z
Reta: det 0 2 1 = 0 2 x + y 2 = 0
0 1
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Parbola: Seja, y = ax 2 + bx + c , a 0, a parbola procurada. Como a

parbola passa pelo ponto (0,2), temos que c=2 e como o vrtice da parbola o
ponto ( ,0 ) , temos:

b
= b = 2 a (5)
b b 2a
PV = , ( ,0 ) = , 2
2 a 4a 2 a 4 a b + 8a
4a
=0 (6)

Substituindo (5) em (6), temos:

( 2a ) + 8a = 0 4a 2 2 + 8a a 4a 2 8 = 0 a = 0 ou a =
2
( ) 2
2
Como a 0 , temos que:
2 4
a= eb=
2

2 4
E, portanto y = x2 x + 2 a parbola procurada.
2

Circunferncia: Seja (x x0 ) + ( y y 0 ) = r 2 , onde c ( x 0 , y 0 ) o centro e r o

2 2

raio desta circunferncia.

Como a distncia do centro (c) a qualquer ponto da circunferncia igual,
temos:

d C , P = d C ,Q ( )2 + ( y 0 0)2 = ( 0)2 + ( y 0 2)2 2 + y0 4 y0 + 4 = y0

2 2

2 +4
y0 =
4
Calculando o raio:

2 +4
r= ( )2 + ( y 0 0)2 r = y0 r = y0 =
4

Portanto, temos a seguinte circunferncia:

2
2 + 4
2
2 + 4
(x ) 2

+ y
= 4
4
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O grfico dessas curvas feitas no Winplot, mostra que a ciclide a curva de

maior comprimento entre as quatro comparadas, o que refora ainda mais a
curiosidade por uma verificao experimental de que ela, ainda assim, seja a curva
do tempo mnimo.
A ciclide, representada pela cor azul na Figura 12, de fato a curva com
maior comprimento, entre as seguintes curvas: reta, parbola e circunferncia.

Figura 12: Esboo do grfico das curvas estudadas.

Apresentamos nas Figuras 13, 14, 15 e 16 uma seqncia de grficos que

mostra experimentalmente a descida de uma bola, podemos observar que a ciclide
uma curva que tem tempo mnimo de descida em relao s outras curvas dadas.
interessante destacar que a reta apesar de ser a curva de menor comprimento a de
maior tempo de descida.
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Figura 13 Figura 14

Figura 15 Figura 16

Concluso

Neste trabalho, verificamos analiticamente, geometricamente e

experimentalmente que a ciclide mesmo sendo a curva de maior comprimento
dentre as estudadas (reta, parbola, circunferncia) a curva de menor tempo de
descida possvel, ou seja, a rampa de skate ideal para as competies deveria ser
construda no formato de uma ciclide.
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Bibliografia

[1] http://oradical.uol.com.br/skate/modalidades_skate_vertical.asp.
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/Braquist%C3%B3crona.
[3] http://www.icmc.sc.usp.br/~szani/bra/node6.html.
[4] Revista do Professor de Matemtica n 59, 2006.
[5] Simmons, G. F. Clculo com Geometria Analtica, Volume 1, Editora McGraw-
Hill, 1987.
[6] Simmons, G. F. Clculo com Geometria Analtica, Volume 2, Editora McGraw-
Hill,1987.
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