Civil e Mail
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Isso foi discutido recente aqui.
8) O que contraparente?
R. o que, sem ser parente stricto sensu, mantm laos familiares remotos,
normalmente por afinidade. Dado que o parentesco colateral por afinidade se limita ao
segundo grau (CC art. 1595, 1- cunhados), os tios (3 grau) e primos (4 grau) do
cnjuge ou companheiro no so seus parentes por afinidade, mas sim seus
contraparentes. Tambm o concunhado contaparente. (Cdigo Civil anotado e
legislao extravagante: atualizado at 2 de maio de 2003/ Nelson Nery Junior, Rosa
Maria de Andrade Nery- 2 ed. Ver. e ampl.-So Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2003,).
9) O cnjuge casado pelo regime da comunho final dos aqestros pode fazer
doao?
No. Salvo se remuneratria, dos bens adquiridos onerosamente aps o casamento. o
que se compreende da leitura do CC 1647, IV, que se refere, especificamente, aos bens
que possam integrar futura meao, expresso que no constava do texto do CC/1916
235 IV. (Cdigo Civil anotado e legislao extravagante: atualizado at 2 de maio de
2003/ Nelson Nery Junior, Rosa Maria de Andrade Nery- 2 ed. Ver. e ampl.-So Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2003,p.726).
EMENTA
(STJ/DJU de 22/3/04)
O recorrente aponta ofensa aos arts. 159 do Cdigo Civil e 21, 333,
I, 458, II, 535, II, 557 do CPC, e 1. da Lei n. 7.102/83.
como voto.
ltimo informativo do STJ (n. 206)
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A retroatividade das leis, de acordo com o clssico voto proferido
pelo
eminente MIN. MOREIRA ALVES (Adin 493-DF, em 04.09.92), pode ser
classificada quanto graduao por intensidade, em trs espcies:
retroatividade mxima = quando a lei retroage para atingir a coisa
julgada
ou os fatos jurdicos j consumados (facta preterita);
retroatividade mdia = quando a lei atinge os direitos exigveis, mas
no
realizados antes de sua vigncia. Em outras palavras, "a
retroatividade
mdia quando a lei nova atinge os efeitos pendentes de ato jurdico
verificado antes dela"(facta pendentia);
retroatividade mnima = quando a lei nova atinge os efeitos dos fatos
anteriores verificados aps sua edio.
Importante frisar esta passagem do voto:
"Nas duas primeiras espcies, no h dvida alguma de que a lei "age
para
trs", e, portanto, retroage, uma vez que, inequivocamente, alcana o
que
j ocorreu no passado. Quanto terceira espcie - a da retroatividade
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1- INTRODUO.
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2- PROTEO POSSESSRIA.
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4- CONCLUSO.
Vamos l galera...
Sandro Nunes
Oreia
suppressio ou Verwirkung.
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A questo a seguinte:
-posse como ato-fato (ato-falso): tutela-se uma situao de fato em
que a vontade pode at existir, mas irrelevante.
-posse como fato jurdico: tutela-se uma situao de fato e ponto
final.
Eu disse que era a primeira opo (posse como ato-fato). Mas no
tenho certeza do entendimento correto.
Ementa
uma das situaes em que se verifica a existncia (ou no) da boa-f (objetiva).
O venire implica na vedao das condutas contraditrias (venire contra factum proprium
= ir contra o prprio fato). Exemplo clssico o do vendedor que, aps alienar coisa de
terceiro percebe que o domnio poderia ter sido seu (por sucesso, por exemplo) e
intenta anular o ato alegando evico...
[]s
Origo
E a, civilistas?
-----Mensagem original-----
De: oreiaseca28 [mailto:oreiaseca28@yahoo.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 26 de julho de 2004 13:13
Para: mpfconcurso@yahoogrupos.com.br
Assunto: [mpfconcurso] CIVIL: pessoa jurdica
isso mesmo Anbal? Vc sabe algum doutrinador que menciona essa expresso?
--- Andr_Emmanuel_Batista_Barreto_Campello
<Andre.campello@fazenda.gov.br> escreveu:
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Caros colegas,
Art. 58. A Lei no 10.406, de 2002 - Cdigo Civil passa a vigorar com as seguintes
alteraes:
"Art. 819-A. (VETADO)"
.........................................................................................
3o A cada unidade imobiliria caber, como parte inseparvel, uma frao ideal no solo e nas
outras partes comuns, que ser identificada em forma decimal ou ordinria no instrumento de
instituio do condomnio.
.........................................................................................." (NR)
..........................................................................................
I - contribuir para as despesas do condomnio na proporo das suas fraes ideais, salvo
disposio em contrrio na conveno;
1o (VETADO)
..........................................................................................." (NR)
"Art. 1.351. Depende da aprovao de 2/3 (dois teros) dos votos dos condminos a alterao
da conveno; a mudana da destinao do edifcio, ou da unidade imobiliria, depende da
aprovao pela unanimidade dos condminos." (NR)
"Art. 1.485. Mediante simples averbao, requerida por ambas as partes, poder prorrogar-se a
hipoteca, at 30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que perfaa esse prazo, s poder
subsistir o contrato de hipoteca reconstituindo-se por novo ttulo e novo registro; e, nesse caso,
lhe ser mantida a precedncia, que ento lhe competir." (NR)
O uso que voc faz do Yahoo! Grupos est sujeito aos Termos do
Servio do Yahoo!.
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Seguem algumas citaes para fundamentar o recurso quanto questo
56: absurdo afirmar que os bens imaterias no possuem esfera
possessria! abs, paula
Orlando Gomes ( Direitos reais, 19a. ed., atualizada por Luis Edson
Fachin, So Paulo: Forense, 2004, p. 44) : " Podem ser objeto de
posse as coisas e os direitos.
O Direito Romano, a princpio, no reconhecia seno a posse dos bens
corpreos.. A apreenso fsica era considerada elemento constitutivo
da posse. Posteriormente, admitiu a posse de direitos, sob a
denominao de quase possessio, que recaa especialmente sobre as
servides.
A distino foi abandonada e passou-se a aceitar, indiferentemente,
tanto a posse dos bens corpreos como a dos incorpreos. O Direito
cannico estendeu-a todos os direitos, e o direito germnico tambm
reconheceu a possibilidade de que direitos suscetveis de exerccio
continuado fossem objeto de posse.
O direito moderno acolheu essa orientao, com maior ou menor
latitude. (....)"
Nelson Nri Jr. e Rosa Maria de Andrade Nri ( Cdigo Civil anotado e
legislao extravagante, 2a. ed. Revista e ampliada, So Paulo:
revista dos Tribunais, 2003, p. 569): " Proteo possessria de bens
incorpreos. A pretenso ao interdito proibitrio pode existir seja
ou no corpreo o bem. O interdito de que se fala possessrio. E
objeto da posse tanto pode ser bem corpreo quanto incorpreo ( obra
intelectual, inveno, desenho de utilidade ou modelo industrial,
marca de indstria e comrcio, sinal de propaganda, indicao de
proveni~encia). Onde quer que possa ser objeto de propriedade o bem,
pode haver posse. Se pode haver posse, poder haver tutela jurdica
possessria".
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Aprovada resoluo que autoriza o uso de rgos e/ou
tecidos de anencfalos para transplante
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O ministro Rui Rosado escreveu:
Introduo
A unificao das normas relativas compra e venda internacional tem seu incio
no ano de 1928, quando Ernst Rabel apresentou, ao Presidente do Instituto
Internacional para a Unificao do Direito Privado, em Roma, uma proposta
para que fossem uniformizadas as normas relativas compra de mercadorias no
mbito internacional. Desse projeto resultou, mais tarde, em 1935, um trabalho
que Ernst Rabel publicou com o ttulo de "Direito da Compra de
Mercadorias."[1]
Devido ecloso da 2a Guerra Mundial e as funestas conseqncias dela
advindas, os trabalhos de unificao foram interrompidos, at que, em 1964, na
Conferncia de Haia, duas convenes sobre venda internacional foram
aprovadas, a primeira delas, denominada Uniform Law of International Sale
(ULIS) e a segunda, Uniform Law on the Formation of Contracts for the
International Sale of Goods (ULFC).
As duas Convenes entraram em vigor em 1972.
Em 1966, a ONU criou a United Nations Comission on International Trade Law
(UNCITRAL), que tinha por tarefa promover a harmonizao e a unificao
da lei sobre Comrcio Internacional, sobretudo atravs da coordenao do
trabalho de organizaes ativas neste campo, alm de encorajar, estimular a
cooperao entre elas.
Em 1968 a UNCITRAL formou um grupo de trabalho para desenvolver o ideal
da uniformizao das normas sobre venda internacional. Elaborou-se, ento, um
projeto de Conveno, para ser apresentado Assemblias Geral da ONU, a
qual, atravs de Resoluo 33/39, de 16 de dezembro de 1978, decidiu que seria
realizada uma Conferncia Internacional para examinar o projeto da
UNICTRAL.
A Conferncia das Naes Unidas sobre International Sale of Goods teve lugar
em Viena, no perodo de 10 (dez) de maro a 11 (onze) de abril de 1980.
Notvel a importncia desta Codificao sobre a Venda Internacional de Bens,
para o desenvolvimento do Comrcio Internacional e para a intensificao das
relaes comerciais entre os Estados e entre os cidados nacionais dos
signatrios da Conveno supra citada.
A observao da realidade do mundo dos negcios determinou a necessidade de
unificao de certas normas jurdicas, relativas ao comrcio. Verificou-se que o
comrcio internacional cada vez mais intenso, as necessidades dos seres
humanos so cada vez maiores, de modo que as trocas internacionais tornaram-
se freqentes. Se por um lado o desenvolvimento dos negcios internacionais era
evidente, por outro, os meios legais para consolidar as relaes comerciais no
plano internacional, por exemplo, os contratos sobre venda de bens mveis,
continuaram a ser regidos pelas leis nacionais de cada ordem jurdica interna, o
que determinava o aparecimento de prejuzos e dificuldades, dada a falta de
certeza, alm de dvidas quanto correta interpretao.
Um dado peculiar s relaes comerciais internacionais o de que o comrcio
internacional parece ser mais freqente nos pases com posio proeminente
tanto no plano econmico como poltico, e muitas vezes sucede que os
contratantes no estejam em posio de perfeita igualdade, tendo um deles
menor poder de barganha do que o outro. Esta situao tambm foi considerada
quando pretendeu-se a elaborao de leis reguladoras do comrcio internacional
de bens, que, alm de uniformes, levassem em conta as condies scio-
econmicas de ambos os contratantes.
Esta problemtica conduz convenincia de ser esclarecido o conceito de
inadimplemento fundamental, estabelecido no artigo 25 da Lei Internacional
sobre Vendas na Conveno de Viena de 1980, porquanto, ocorrendo uma
situao de no cumprimento contratual, a regra geral a de que a parte lesada
exera o direito de resoluo.
0 direito de resoluo tem sua origem remota no Direito Romano, onde se
admitia que a parte que cumpria, exercesse, face ao no cumprimento, uma ao
com finalidade de reclamar a obrigao devida; no dispunha, contudo, de uma
ao que extinguisse o contrato. Nos contratos de compra e venda, aos poucos,
surgiu a prtica de inserir uma clusula expressa, denominada lex commissoria,
que permitia ao vendedor que havia cumprido com suas obrigaes, considerar
resolvido o contrato. Esta clusula tinha a finalidade de evitar a posio desigual
em que se encontrava o vendedor, ao entregar a coisa vendida, objeto do
contrato, pois, ao faz-lo, transmitia a propriedade da coisa, e no poderia, se
necessrio, utilizar a ao reivindicatria. Isto porque o contrato de compra e
venda era consensual, no real, aperfeioando-se, por mero consentimento.
Autores h que buscam a origern do Direito de Resoluo na conditio causa
data causa non secuta, pela qual se podia pedir a restituio da coisa contra o
contratante que no tivesse cumprido a sua parte, no sendo exigida a culpa do
faltoso, bastando o inadimplemento para exercitar-se a concitio causa data. 0
que verdadeiro que esta conditio foi estabelecida como sano ao
enriquecimento sem causa.
A corrente que estabelece as origens da resoluo nos princpios do Direito
Cannico e Feudal, parece ser a correta.[2]
No perodo medieval, dada a descentralilzao do poder, tornava-se impossvel,
ao poder pblico, assegurar o cumprimento dos contratos. Foi atravs da
influncia da Igreja Catlica, cuja fora se fazia sentir em todos os mbitos, que
passou-se a considerar o compromisso entre as partes como uma obrigao
assumida tambm ante Deus; da porque o descumprimento dos contratos
determinava uma atuao dos Tribunais Eclesisticos, tendo enorme importncia
a influncia da eqidade em matria contratual, tendo como fundamento a
mxima fraganti fidem, fides non est servanda (a quem quebra a sua palavra,
no h porque manter-lhe a data).
Cada caso de inadimplemento era levado ao Tribunal Eclesistico, que,
entendendo existir o inadimplemento, decidia com base na regra franganti
fidem, fides non est servanda, ou seja, quem no cumpria sua parte no merecia
tutela jurdica para seu direito contraprestao.
Foi o Direito Cannico, portanto, que firmou a concepo tradicional da
resoluo nos contratos sinalagmticos, considerando o contrato bilateral o
exemplo tpico de acordo que objetiva uma troca de bens, ao qual se deveria
aplicar as regras da justia comutativa, o que determinou a absoluta
interdependncia entre as prestaes. No h dvida que os antecedentes do
direito de resoluo se encontram no Direito Cannico Medieval, porm com
uma conotao moral, como j visto.[3]
Tendo em vista tal perspectiva, o presente trabalho ser dividido em duas partes.
Na primeira, ser estudado o Direito de Resoluo como categoria geral, na
teoria do inadimplemento.
Na segunda parte ser examinado o conceito de inadimplemento fundamental
que resulta do artigo 25 da Lei Internacional sobre Vendas.
Dispe o artigo 25 (Parte 3a, Venda de Bens) da Lei Internacional sobre Vendas:
A quebra do contrato par uma das partes fundamental se dela resulta um
prejuzo para a outra parte a ponto de priv-la daquilo que podia esperar do
contrato, a menos que a parte inadimplemente no pudesse prever, e uma
pessoa razovel, da mesma espcie e nas mesmas circunstncias, no tivesse
podido prever tal resultado."[15]
O teor do artigo 25 da Lei Internacional sobre Vendas, acima transcrito, de
interpretao complexa e controvertida, a comear pela expresso
inadimplemento fundamental (fundamental breach), desconhecida em muitas
ordens jurdicas, mas deveras importante para o sistema de reparao da
Conveno.
O artigo 25 da Lei Internacional sobre Vendas, tal como est redigido, resultou
de incontveis propostas e um sem nmero de esboos, tendo como objetivo a
busca de preciso dos termos utilizados na definio. Apesar de tudo, a
definio, tal como est redigida, no parece ser de fcil aplicao, tanto pelas
partes, como por juzes, pois expresses nela existentes, v.g., previsibilidade,
podem dar lugar a interpretaes divergentes e contnuas mudanas de ponto de
vista sobre o assunto.
A meditao sobre vocbulos como "fundamental", "substancial", "previsvel"
nunca tem fim, diz o Professor Michael Will, nem to pouco a controvrsia em
torno de seu significado.[16] Mas, continua o mestre de Saarbrcken, enquanto
filsofos tm tempo para meditar, advogados normalmente no tm, e
comerciantes, ainda menos.
A expresso fundamental breach ou inadimplemento fundamental foi cunhada
pela U.L.I.S. (Uniforme Law on the International Sale of Goods), de 1956, e que
foi, posteriormente, adotada pela Conferncia de Haia de 1964.
A U.L.I.S. dispunha sobre fundamental breach e entrou para a linguagem
jurdica dos pases participantes da U.L.I.S. como contravention essentielle,
wesentliche Vertragsbruch, infrazione essenziale. Algumas das codificaes
domsticas dos pases participantes da Conferncia, sob a influncia dos
trabalhos preparatrios da U.L.I.S., adotaram a noo de fundamental breach of
contract. A adoo do conceito de fundamental breach ou inadimplemento
fundamental representa uma atitude recente do legislador, ou melhor, de um
conjunto de legisladores, reunidos em uma Conveno Internacional, estando
portanto, dada sua recente apario, aberto interpretao. No se constitui em
um conceito "carregado de histria" como tantos existentes no mundo do
Direito.
Passemos, a seguir, ao conceito de inadimplemento fundamental.
b - A Imprevisibilidade
Concluso
12. Sugestivo exemplo dado por Clvis do Couto e Silva: ""A", comerciante,
convenciona com "B" a fabricao e a colocao de um anncio luminoso para
efeitos de propaganda; "B" fabrica o anncio, conforme o convencionado, mas,
ao invs de coloc-lo em local de intenso trfego, instala-o em lugar pouco
freqentado, de sorte que o anncio nenhum reflexo teria na venda dos
produtos. Em tal hiptese "A" no poder considerar o adimplemento como
satisfatrio, apesar da conveno no determinar o local em que seria colocado
o anncio. "B" deveria levar em considerao que quem o contratara era
comerciante e, por conseguinte, o anncio s poderia ter interesse se situado em
lugar adeqado a sua finalidade." Ver Obrigao como Processo, pp. 40.
15. Na verso inglesa: "A breach of contract committed by one of the parties is
fundamental if it results in such detriment to the other party as substantially to
deprive him of what he is entitled to expect under the contract unless the party
in breach did not foresee and a reasonable person of the same kind in the same
circunstances would not have foreseen such a result".
16. "M. Will, in Commentary on the International Sales Law, 1980, Vienna
Sales Convention, p. 209.
18. "0 vocbulo condition tem vrias acepes, inclusive uma que corresponde
condio, no sentido em que ulilizada em nosso direito. Na Common Law, no
mbito dos contratos, ulilizada como sinnimo de "termo" do contrato, ou, no
original, in contract writing, condition is often used as synonymous with term.
(C.J.S., vol. 15 A, p.338). Ainda com referncia a contratos, "an implied
condition is a condition which the law infers or presumes, from the nature of the
transaction or the conduct of the parties, to have been tacitaly understood
between them as a part of the agreement, although not expressly mentioned,
and sometimes termed a "condition in law". (C.J.S., vol. 15 A, p.337).
19. "In the law of contracts, a warranty is an agreement which refers to the
subject matter of the contract, but which is collateral to its main purpose, not
being an essencial part of it, either from the nature of the case or the agreement
of the parties, as stated in contracts". (C.J.S., vol.93, p. 556, parg. 342).
22. a lio de Ernst von Caemmerer: "Da aber, wo der Leisiungstermin nicht
vertragswesentlich ist, gilt dos System der Nachfristsetzung". Art. cit., p. 133,
AcP 178.
25. A esse respeito, ver LARENZ, Karl. Derecho Justo, pp. 114 e ss.
28. No original: "das Gebot der Rcksichtnahme auf die berechtigen Interessen
des anderen Tails", cit. por ALMEIDA COSTA, Mrio Jlio de., in Direito das
Obrigaes, p. 81.
Para dirimir dvidas desta espcie, recomendo a leitura do texto: "Da possibilidade de
utilizao da ao de despejo pelo fiador no contrato de locao" , de autoria de
Alessando Schirrmester Segalla (advogado, especialista em Direito das Relaes de Consumo,
especializando em Direito Processual Civil pela PUC/SP), localizado no site
www.jusnavegandi.com.br (em doutrina/direito das obrigaes e contratos/fiana).
Esse autor, cita o Min. Ruy Rosado de Aguiar Junior, dizendo que:
"Enquanto a prescrio encobre a pretenso pela s fluncia do tempo, a supressio exige, para ser reconhecida,
a demonstrao de que o comportamento da parte era inadmissvel, segundo o princpio da boa f. A surrectio a
outra face da supressio, pois consiste no nascimento de um direito, sendo nova fonte de direito subjetivo,
conseqente continuada prtica de certos atos. A duradoura distribuio de lucros de sociedade comercial, em
desacordo com os estatutos, pode gerar o direito de receb-los do mesmo modo, para o futuro."
J venire contra factum proprium, a doutrina do abuso de direito, que, como diz o professor Cunha de S:
"Julgando-se que o abuso de direito se traduz num acto antijurdico, faz-se derivar dele, consoante as
circunstncias concretas da hiptese em causa, a obrigao de indemnizar, admite-se contra ele a legtima defesa,
reconhece-se a legitimidade do pedido de omisso do exerccio abusivo do direito, d-se a excepo de dolo contra
o que abusivamente faz valer uma pretenso e entende-se que o abuso deve ser sempre apreciado ex officio, pois
ao tribunal que compete determinar os limites de exerccio do direito e a ideia de abuso no seno o retirar
precisamente esses limites do contedo do direito."
Por fim, o Verwirkung conceito do direito alemo, chamado, no Brasil, de caducidade do direito, apesar de muitos
preferirem a designao de exerccio inadmissvel do direito.
Obs: Sou nefita, mas fiz minha monografia sobre manipulao gentica e direito penal, por
isso tenho uma pouco de familiaridade com o assunto, mas no existe nada em termos
jurdicos de decises, pois quase ningum conhece o assunto o que dificulta em muito a
fiscalizao, assim como a lei, que na minha humilde opinio, impraticvel. Se quiser mais
alguma coisa s perguntar.
06/10/2004 - 15h46
Senado aprova projeto da Lei de Biossegurana
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da Folha Online