Estrutura de Dissertação
Estrutura de Dissertação
Estrutura de Dissertação
Dissertativo
Prof. Josu Jacob
Introduo: encontramos a delimitao de um tema, atravs de frases chamadas de
argumentos, ou ideias secundrias, de uma ideia central que conhecemos como
assunto, o assunto do tema que amarrar os pargrafos do desenvolvimento -
sugesto ou duas, ou no mximo trs;
Desenvolvimento: trabalharemos as frases ideias, ou argumentos observando a
estrutura padro de um pargrafo de desenvolvimento, apresentando sua causa e
consequncia e exemplos sempre no fim do pargrafo para mostrar harmonia;
Concluso: o momento final do texto, este dever apresentar um resumo forte de
tudo o que j foi dito. A concluso deve expor uma avaliao final do assunto
discutido. No caso do Enem, uma proposta de interveno.
Pargrafo-Padro
Uma unidade de composio constituda por um ou mais de um perodo, em que se
desenvolve determinada ideia central ou nuclear, a que se agregam outras,
secundrias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela.
(Othon Garcia,1988, p. 203)
Ex.:
Gostar de poltica no uma opo, mas uma necessidade. Primeiro, porque o cidado
precisa de um conhecimento poltico para escolher seu candidato. Depois, porque a
poltica est presenta na escola, no trabalho, enfim, na vida. Logo, torna-se
fundamental o gosto por ela, pois ela que rege a nossa existncia. (Sildomar F. Vieira,
aluno do curso de letras/UFAM, 2000)
Um texto no se elabora de qualquer maneira. H uma lgica interna que
orienta o que podemos chamar de a sua engenharia de construo.
Um texto no algo diversificado e sem rumo. Nos exemplos
visualizados, ele comporta sempre uma ideia central e genrica (pequena
frase de abertura) que se desdobra em detalhamentos ou pormenores
(frases intermedirias) e que culmina com uma retomada, uma
confirmao, uma inferncia das anteriores (frase conclusiva)
Um texto no um simples amontoado de frases desconexas. Significa
isso dizer que as suas trs partes principais (incio, meio e fim) e os seus
desdobramentos internos esto explcita ou implicitamente articulados
entre si, formado, assim, um corpo coeso e consistente.
Tema e Delimitao do Tema
Tema: assunto geral
Delimitao do Tema: especificao do tema.
Ex.:
Tema 1: A linguagem
Proposta de delimitao: A linguagem do corpo
Estabelecimento do objetivo:
Mostrar que a linguagem do corpo sensual, engraada e
sensvel.
Tema 2: O governo
Proposta de delimitao:
1) O governo brasileiro
2) O governo de FHC
3) Os escndalos do governo FHC
4) A compra de votos e grampo no BNDES
Estabelecimento do objetivo:
Evidenciar a indiferena do presidente em face da gravidade dos
escndalos da compra de votos e do grampo no BNDES ocorridos no
seu governo.
1 Introduo
No mximo 5 linhas
No deve exceder o tamanho dos pargrafos de desenvolvimento
a parte do texto em que se coloca a ideia-chave, o assunto da dissertao. A partir da ideia
principal que se desenvolve o resto do texto, onde voc pode justificar e apresentar fatos que
comprovem sua tese.
Ex.:
A coeso a manifestao lingustica da coerncia. Advm da
maneira como os conceitos e relaes subjacentes so
expressos na superfcie textual. Responsvel pela unidade
formal do texto, constri-se atravs de mecanismos gramaticais
e lexicais (COSTA VAL, Maria da Graa. Redao e textualidade,
1999, p. 6)
1.3 Diviso ou Discriminao
Consiste em fixar os aspectos que sero explorados no decorrer do texto.
Ex.:
Gregrio de Mattos Guerra (Bahia, 1636 Recife, 1713?) provavelmente
o poeta mais problemtico, polmico e prismtico da literatura brasileira.
Problemtico porque, sob a etiqueta Gregrio de Mattos, palpitam dvidas
autorais e textuais de difcil resoluo, em razo do carter apgrafo da obra,
espalhada em cerca de uma vintena de cdices, com as variaes a que
somente uma sonhada edio crtica poria trmino. Polmico porque ainda
hoje h quem discuta sua originalidade e quem a reafirme. Prismtico
porque o escritor baiano seria dono de uma obra multifacetada
barrocamente contraditria. De todo modo, tornou-se ele, no dizer de
Aderalbado Castello, uma figura-sntece do seu sculo na poesia e, ao lado
do Padre Antnio Vieira, na prosa (ESPNOLA, Adriano. Revista Cult,
dez./200, p.23)
1.4 Aluso histrica
Construir o desenvolvimento de um
pargrafo por contraste conduzir o
leitor a entrar em contato com pontos
antagnicos de objetos da mesma
natureza, evidenciando suas
dessemelhanas.
2.3 Confronto
Embora em muitos aspectos semnticos cruze
com o sentido atribudo ao contraste, o
Confronto caracteriza-se mais precisamente pelo
traado de um paralelo ou comparao entre
objetos ou atitudes de um sujeito, para da se
oportunizar a busca de inferncias de carter
positivo de determinados aspectos em
detrimento de outros.
2.4 Comparao
Consiste em apresentar caractersticas
reais e sensveis prximas ou semelhantes
entre objetos ou atitudes. A sua forma
mais comum e didtica se d com o uso de
conectivos de comparao (tanto como,
quanto, tal qual, do que etc.) ou de certos
verbos que os substituem, como parecer,
lembrar, assemelhar-se etc.
2.5 Citao de Exemplos