Angola - Plano Geral Contabilidade PDF
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1 INTRODUO
1.1 JUSTIFICAO
Com o renascer do desenvolvimento econmico do Pas e com a crescente internacionalizao dos mercados de
bens e servios o Pas no pode deixar de acompanhar a evoluo contabilstica registada a nvel internacional sob
pena de perda de oportunidade e competitividade. Neste aspecto, a normalizao contabilstica assume um papel
primordial luz da crescente globalizao da economia ao preocupar-se com:
Criao de normas
A aplicao das normas com vista harmonizao da informao contabilstica produzida.
A International Federation of Accountants (IFAC), que tem como objectivo primordial a harmonizao
contabilstica a nvel mundial tem vindo a desenvolver esforos para a consecuo do seu objectivo, atravs do
International Accounting Standards Committee (IASC), rgo dependente do IFAC, mediante a emisso de
normas de contabilidade internacionais.
Com cerca de 11 anos o actual plano de contas empresarial encontra-se claramente desajustado face informao
que deveria ser produzida com base nas normas internacionais e, por conseguinte, torna-se imperativa a sua
reviso com vista a uma crescente aproximao s prticas internacionais.
Embora as normas internacionais assumam um carcter de prtica geralmente aceite, resultante de uma escolha
colectiva com vista a solucionar problemas de carcter repetitivo, em Angola as normas contabilsticas tm at
agora assumido um carcter legal que nesta fase, face s inmeras alteraes a introduzir, se optou por manter.
medida que a implementao destas alteraes se torne efectiva e com vista a flexibilizar a sua actualizao em
funo das alteraes que vierem a ser introduzidas nas normas internacionais haver, ento, convenincia em
substituir o carcter legal actual por prticas geralmente aceites o que se prev venha a acontecer de forma
progressiva.
Entretanto, enquanto tal no acontecer, o Plano Geral de Contabilidade agora aprovado estabelece os critrios para
preparao e apresentao das demonstraes financeiras para os utentes externos tendo como propsitos
fundamentais:
Este novo Plano Geral de Contabilidade traz como principais alteraes ao anterior Plano de Contas Empresarial,
as seguintes alteraes:
Mais do que servir de base ao exerccio da planificao da gesto e do controlo da actividade empresarial,
as demonstraes financeiras passam a ter como objectivo principal dar a conhecer, a investidores,
empregados, financiadores, fornecedores, clientes, governo e seus departamentos e ao pblico em geral,
determinadas informaes que lhes permitam a tomada de decises importantes.
Para que as demonstraes financeiras possam ser teis aos seus utentes, estas devem proporcionar
informao acerca da posio financeira, desempenho e alteraes na posio financeira da entidade. Por
esta razo, o conceito de demonstraes financeiras passa a integrar, alm do Balano e da Demonstrao
de resultados, a Demonstrao de fluxos de caixa, destinada a proporcionar informao acerca das
alteraes na posio financeira e as Notas s Contas, destinada a complementar as informaes
proporcionadas pelas restantes componentes das demonstraes financeiras.
Para que a informao proporcionada pelas demonstraes financeiras possa ir de encontro s necessidades
da maioria dos utentes estas devem respeitar determinadas caractersticas e serem preparadas em bases que
melhor se adaptem s respectivas necessidades. Por esta razo passam a estar definidas as caractersticas
qualitativas que as demonstraes financeiras devem ter bem como as polticas contabilsticas a adoptar por
forma a cumprir com tais caractersticas.
Estas polticas incluem as bases gerais de preparao, os princpios contabilsticos, os critrios de
reconhecimento e as bases de valorimetria gerais e especficas a adoptar na preparao das demonstraes
financeiras.
Algumas das bases de valorimetria especficas agora definidas diferem das disposies fiscais existentes a
respeito do mesmo assunto. Tais situaes no devem afectar a preparao das demonstraes financeiras
de acordo com as bases definidas neste plano e apenas devem ser levadas em considerao para efeitos do
apuramento do lucro tributvel.
Pelas mesmas razes descritas para as alteraes efectuadas no Balano, a estrutura da Demonstrao de
resultados por natureza foi igualmente alterada.
Das principais alteraes efectuadas, destacam-se as seguintes:
Pelas mesmas razes descritas para as alteraes efectuadas no Balano, a estrutura da Demonstrao de
resultados por funes foi igualmente alterada, embora a sua elaborao tenha natureza facultativa.
Embora no existam disposies internacionais acerca do quadro e lista de contas a adoptar, optou-se pela
sua reformulao tendo em considerao a nova filosofia e estrutura de apresentao das contas. Os
resultados das alteraes nas classes podem resumir-se da seguinte forma:
Restrio ao mnimo das regras de movimentao das contas por se entender que os responsveis pela
elaborao da contabilidade devem ter conhecimentos prvios que os habilitem a fazer os dbitos e
crditos necessrios para o registo de factos e acontecimentos, de acordo com as regras de
reconhecimento estabelecidas neste plano
No primeiro ano em que forem adoptadas as disposies do presente Plano Geral de Contabilidade, devem
obrigatoriamente ser seguidos os seguintes procedimentos:
a) Os saldos e quantias constantes das Demonstraes financeiras do perodo anterior devem ser reclassificados
por forma a conformarem-se com a nova disposio do Balano e da Demonstrao de resultados e poderem
ser apresentados como saldos comparativos;
b) O facto referido em a) deve ser divulgado nas Notas s contas com indicao de:
Ficam excludas deste plano, at que venham a ser regulamentadas, as disposies constantes das normas
da International Federation of Accountants referentes aos seguintes assuntos:
a) Contabilizao de locaes
b) Determinao, registo e divulgao de impostos diferidos
c) Contabilizao e relato dos Planos de Benefcios de reforma
d) Concentraes de actividades empresariais (tambm conhecida por consolidao de contas)
e) Efeitos das alteraes das taxas de cmbio em demonstraes financeiras de operaes estrangeiras
Sempre que qualquer entidade entenda que as suas Demonstraes financeiras devem reflectir as situaes
a) a c) de acordo com as normas da International Federation of Accountants pode faz-lo desde que:
Siga as correspondentes disposies quer para o registo quer para a divulgao dos factos e
acontecimentos
Divulgue nas Notas s contas que tais disposies foram seguidas
Sempre que qualquer entidade entenda que deve preparar as demonstraes financeiras consolidadas
referidas na alnea d) pode faz-lo desde que:
Existem informaes sobre as entidades que so teis para determinados utentes por permitirem
avaliaes e tomada de decises importantes das quais se destacam:
Nvel Externo
Utente Utilidade da Informao
Investidores Avaliar o retorno do investimento
Auxiliar na tomada de decises sobre comprar, deter ou vender
Determinar a capacidade de a empresa de pagar dividendos
Empregados Avaliar a capacidade da entidade de proporcionar emprego, remunerao
e benefcios de reforma
Financiadores Determinar a capacidade da entidade em solver, dentro do prazo, os
compromissos com eles assumidos: emprstimos e juros
Fornecedores e Determinar se as quantias que lhes so devidas sero pagas dentro do
Outros Credores prazo
Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada, caso
estejam dependentes da entidade
Clientes Avaliar a capacidade da entidade em operar de forma continuada, caso
hajam assumido compromissos de longo prazo com a entidade ou dela
estejam dependentes
Governo e seus Avaliar a capacidade de alocao de recursos
departamentos Regulamentar a actividade das entidades
Estabelecer polticas de tributao
Servir de base ao apuramento do Rendimento Nacional e de Estatsticas
semelhantes
Pblico Ajudar a avaliar a utilidade da entidade em diversos nveis como por
exemplo a capacidade de emprego e de desenvolvimento de negcios
como cliente
Utilidade
Recursos econmicos controlados Predio da capacidade da entidade em gerar caixa e
e capacidade de modificar estes equivalentes de caixa no futuro
recursos
Estrutura financeira Predio de futuras necessidades de emprstimos
Predio de como os lucros futuros e fluxos de caixa sero
distribudos entre os que tm interesses na entidade
Predizer o sucesso que a entidade ter com a obteno de
fundos adicionais
Liquidez e solvncia Predizer a capacidade da entidade de satisfazer os seus
compromissos financeiros medida que se vencem
A capacidade da entidade em gerar fluxos de caixa a partir dos recursos bsicos existentes
As alteraes potenciais nos recursos econmicos que seja provvel que ela controle no
futuro
A Gerncia e/ou outro rgo de gesto da entidade responsvel pela preparao e apresentao das
demonstraes financeiras.
Embora as demonstraes financeiras dem informao sobre a forma de conduo dos negcios pela
Gerncia e sobre a forma como esta geriu os recursos que lhe foram confiados, esta poder necessitar de
preparar informaes adicionais que vo de encontro s suas prprias necessidades. Tais informaes,
por terem uma utilidade limitada, no tm que respeitar as disposies do presente plano.
Entende-se, assim, por Demonstraes financeiras, o conjunto das componentes capazes de dar resposta
s necessidades de informao, para efeitos externos, referidas anteriormente:
Polticas contabilsticas so os princpios, bases, convenes, regras e prticas adoptadas por uma
entidade na preparao e apresentao das demonstraes financeiras.
As polticas contabilsticas definidas neste plano tm como objectivo garantir que as demonstraes
financeiras foram preparadas em obedincia a bases que melhor se adequam s necessidades dos
utentes.
3.2 APLICAO
A escolha das polticas a adoptar fica a cargo da Gerncia da entidade e dever ser orientada no sentido
de no pr em causa as caractersticas qualitativas que se pretende que as Demonstraes financeiras
tenham.
Os casos omissos devero ser tratados pela Gerncia com base em julgamento prprio devendo a
escolha de uma poltica contabilstica ser orientada no sentido de fornecer a informao mais til aos
utilizadores das demonstraes financeiras. Ao exercer tal julgamento a Gerncia deve considerar:
A escolha ou o uso de uma poltica contabilstica inadequada no pode considerar-se adequada ainda
que se encontre apropriadamente divulgada nas Notas s contas.
A informao relevante quando se torna necessria para a tomada de decises por parte dos
utentes.
3.3.2 Fiabilidade
3.4.1 Continuidade
3.4.2 Acrscimo
3.5.1 Consistncia
3.5.2 Materialidade
A informao considerada material se a sua omisso puder influenciar a deciso econmica dos
utentes baseada nas demonstraes financeiras. A materialidade depende do tamanho e da
natureza de cada item avaliados nas circunstncias particulares da sua omisso.
Podem ser efectuadas compensaes de saldos entre items de custos e proveitos apenas se os
ganhos, perdas e despesas relacionadas resultantes de uma mesma operao ou de uma operao
similar no for material ou ainda nos seguintes casos:
Despesas recuperadas atravs de um contrato com uma terceira entidade (ex: sub
arrendamento), as quais so relatadas pelo valor lquido dos proveitos obtidos
3.5.4 Comparabilidade
De forma a que a informao possa ser til aos utentes, estes devero ficar habilitados a:
Um elemento que satisfaa a definio de uma classe deve ser reconhecido se forem satisfeitas as
seguintes condies:
For provvel que qualquer benefcio econmico futuro, associado com o elemento, flua para,
ou da, empresa;
seu custo ou valor puder ser quantificado com fiabilidade.
A inter-relao entre as classes, significa que um elemento que satisfaa a definio e critrios para
o reconhecimento de uma dada classe automaticamente requer o reconhecimento de uma outra
classe.
A determinao de existncia de benefcios econmicos futuros, deve ser feita atendendo ao grau
de certeza dos benefcios, na base da evidncia disponvel no momento do reconhecimento inicial
do activo.
Um dispndio que tenha sido incorrido e no possa ser reconhecido como um activo, por ser
improvvel que dele fluam benefcios econmicos futuros, deve ser reconhecido como um custo na
demonstrao de resultados.
Trespasse
S devem ser reconhecidos como trespasses os encargos que representem um pagamento feito
em antecipao de benefcios econmicos futuros e que surjam de uma aquisio que:
S devem ser reconhecidas como activo as Despesas de desenvolvimento que satisfaam todos os
critrios seguintes:
3.6.2.4 Existncias
For provvel que da liquidao de uma obrigao presente resulte um exfluxo de recursos
incorporando benefcios econmicos, e
A quantia pela qual a liquidao tenha lugar possa ser quantificada com fiabilidade.
Face ao critrio da prudncia, os proveitos s devem ser reconhecidos quando satisfizerem uma
condio adicional: tenham um grau suficiente de certeza.
3.6.4.1 Vendas
O rdito proveniente da venda de bens deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas todas as
seguintes condies:
O rdito proveniente da prestao de servios deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas
todas as seguintes condies:
3.6.4.3 Royalties
O rdito proveniente de royalties deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas condies
gerais para o reconhecimento de rditos.
O reconhecimento deve ser feito na base da especializao dos exerccios de acordo com a
substncia do contrato existente.
3.6.4.4 Subsdios
O rdito proveniente de subsdios deve ser reconhecido durante os perodos necessrios para os
balancear com os custos relacionados que se pretende que eles compensem, numa base
sistemtica.
Por esta razo, o rdito proveniente de subsdios deve ser reconhecido pela sua totalidade, no
exerccio em que se torne recebvel no caso de os subsdios:
Erros
A correco de erros na preparao de Demonstraes financeiras de um ou mais perodos
anteriores que sejam descobertos no perodo corrente deve ser reconhecida nos Resultados
lquidos do perodo corrente, excepto se reunirem as caractersticas para serem considerados erros
fundamentais. A correco de erros fundamentais dever ser reconhecida nos resultados
transitados de exerccios anteriores.
Se for exigida por disposies contabilsticas emitidas por rgo competente para o efeito
Se a alterao resultar numa apresentao mais apropriada de acontecimentos ou transaces
nas demonstraes financeiras da entidade.
Como regra geral, uma alterao numa poltica contabilstica deve ser aplicada
retrospectivamente isto , a nova poltica aplicada aos acontecimentos e transaces em causa
como se tivesse estado sempre em uso. Os efeitos desta alterao devem ser reconhecidos nos
resultados transitados.
O rdito proveniente de juros deve ser reconhecido quando estiverem satisfeitas condies gerais
para o reconhecimento de rditos.
O reconhecimento deve ser feito numa base de proporcionalidade de tempo que tome em
considerao o rendimento efectivo do activo.
Tenha surgido uma diminuio dos benefcios econmicos futuros relacionados com uma
diminuio num activo ou com um aumento do passivo, e
Estes possam ser quantificados com fiabilidade
Quando se espera que surjam benefcios econmicos durante alguns perodos contabilsticos e o
proveito ou ganho associado s possa ser determinado de uma forma geral ou indirectamente, o
critrio de balanceamento determina que os custos sejam reconhecidos na base de procedimentos
sistemticos e racionais de imputao.
Os erros e alteraes de polticas contabilsticas que tenham natureza credora devem ser
reconhecidos, com as necessrias adaptaes, nos termos definidos para o reconhecimento dos de
natureza devedora.
Como regra geral, os custos dos emprstimos obtidos devem ser reconhecidos como um custo no
perodo em que ocorrem.
Alternativamente, os custos com emprstimos obtidos podem ser reconhecidos como activos
(atravs de acrscimo ao custo do activo qualificvel relacionado) desde que, cumulativamente,
se verifiquem as seguintes condies:
Como regra geral, devem ser reconhecidas na demonstrao de resultados no perodo em que
surjam, as diferenas de cmbio provenientes de:
As diferenas de cmbio provenientes das situaes atrs referidas podem, como regra
alternativa, ser reconhecidas da seguinte forma:
Como reservas especiais, a serem reconhecidas nos resultados apenas no perodo em que o
investimento financeiro na empresa estrangeira seja vendido, se resultarem de activos ou
passivos monetrios:
Custo de reposio
Quantia recupervel pela venda (valor realizvel)
Valor de uso do activo
Se o activo estiver em curso, ou seja, ainda no estiver em condies para o uso pretendido
ou venda
Se estiverem em curso actividades necessrias para preparar o activo para o seu uso
pretendido ou venda
Se estiverem a ser dispendidos custos com tais actividades
Se em resultado de tal acrscimo o custo ajustado do activo no exceder o mais baixo de:
custo de reposio, quantia recupervel pela venda (valor realizvel) ou valor de uso do
activo
As perdas contingentes devem ser reconhecidas nas Demonstraes financeiras como uma perda
(por contrapartida de um passivo) se:
For provvel que os acontecimentos futuros venham a confirmar que um activo esteja
diminudo (depois de j se ter tido em considerao qualquer recuperao provvel) ou que
passe a existir um passivo data de Balano, e
Puder ser feita uma estimativa razovel da quantia da perda da resultante
3.7 VALORIMETRIA
Entende-se por valorimetria o processo de determinao da quantia pela qual as operaes e outros
acontecimentos devem ser reconhecidas e inscritas no balano e na Demonstrao de Resultados.
Custo histrico
Valor original de entrada no patrimnio de uma operao ou acontecimento.
Custo corrente
Valor actualizado de aquisio de activos ou liquidao de passivos.
Os activos so registados pela quantia de dinheiro e seus equivalentes, que teria de ser paga se o
mesmo fosse correntemente adquirido.
Os passivos so registados pela quantia no descontada de dinheiro e seus equivalentes que seria
necessria para liquidar correntemente a operao.
Neste Plano genericamente adoptada como base de valorimetria global o custo histrico, que
no tem em ateno nem as variaes do nvel geral de preos nem as variaes nos preos
especficos dos activos detidos. Contudo, em circunstncias particulares permitido o uso de
outras bases de valorimetria, como por exemplo:
O preo de compra
Os gastos suportados directa ou indirectamente para colocarem o bem em condies de
utilizao
Durante o perodo em que o imobilizado se encontrar em curso, podero ainda ser acrescidos ao
custo de aquisio os seguintes custos:
Durante o perodo em que o imobilizado se encontrar em curso, podero ainda ser acrescidos ao
custo de produo os seguintes custos:
Amortizaes sistemticas baseadas na vida til dos bens, destinadas a reflectir a perda dos
benefcios econmicos decorrentes do uso, da inactividade ou da passagem do tempo. Estas
amortizaes so calculadas apenas para bens depreciveis e tendo em ateno:
Amortizaes extraordinrias destinadas a reduzir o valor dos bens para o seu valor recupervel
quando haja diminuio de valor na quantia pela qual os bens se encontram registados. Estas
amortizaes devem ser revertidas se cessarem os motivos que a originaram.
Trespasses
O perodo de amortizao no deve exceder 5 anos, a menos que perodo mais dilatado se
justifique e desde que este no exceda o perodo de uso til
O mtodo de depreciao a usar dever ser o das quotas constantes, a menos que outro seja
mais apropriado nas circunstncias
As amortizaes extraordinrias no devem ser revertidas ainda que cessem os motivos que as
originaram
Os investimentos financeiros devem ser valorizados ao custo de reconhecimento inicial, lquido das
correspondentes provises ou amortizaes destinadas a garantir que o custo no excede o valor de
realizao.
O preo de compra
Os encargos de aquisio, tais como:
Prmios de corretagem
Honorrios
Direitos e comisses bancrias
Justo valor, para os investimentos financeiros que forem adquiridos total ou parcialmente:
Podem ser efectuadas alteraes ao custo, subsequentes ao reconhecimento inicial, nos seguintes
casos:
Quando o preo pago pela aquisio j inclua uma parcela de juros vencidos. Neste caso, na
data de recebimento dos juros, o custo de aquisio deduzido da quantia de juros nele
includos
Pela imputao de diferenas de cmbio resultantes de passivos monetrios relacionados com
a aquisio de tais activos
Amortizaes sistemticas baseadas na vida til dos imveis, destinadas a reflectir a perda dos
benefcios econmicos decorrentes do uso, da inactividade ou da passagem do tempo. Estas
amortizaes so calculadas apenas para imveis depreciveis e tendo em ateno:
Amortizaes extraordinrias destinadas a reduzir o valor dos imveis para o seu valor recupervel
quando haja diminuio de valor na quantia pela qual estes se encontram registados. Estas
amortizaes devem ser revertidas se cessarem os motivos que a originaram.
Registadas no momento em que existam razes fundamentadas que levem a crer que o custo
excede o seu provvel valor de realizao
3.7.2.5 - Existncias
As existncias devem ser valorizadas ao custo ou valor realizvel lquido, dos dois o mais baixo.
O preo de compra
Direitos de importao e outros impostos (que no sejam posteriormente recuperveis)
Custos de transporte
Custos de manuseamento
Outros custos directamente atribuveis compra dos bens
Os custos acima devem ser considerados lquidos de descontos comerciais, abatimentos e outros de
natureza semelhante.
Desde que os resultados se aproximem dos do custo atrs referido, para a determinao do custo
podem ser usadas as seguintes tcnicas de medio:
Esta tcnica de medio s dever ser usada se for apurado com base em princpios tcnicos e
contabilsticos adequados, devendo os desvios, se significativos, ser alvo de tratamento adequado.
Mtodo do retalho
Por este mtodo, a medio do custo efectuada pelo preo de venda praticado pela empresa
deduzidos das margens de lucro, exactas ou aproximadas, englobadas naqueles preos.
Esta tcnica de medio do custo s deve ser usada em estabelecimentos de venda a retalho ou
equivalentes, para medir grande quantidade de unidades:
A ttulo excepcional, para a determinao do custo podem ser usadas as seguintes tcnicas de
medio:
Esta tcnica de medio pode ser usada para subprodutos, desperdcios, resduos e refugos
resultantes do processo de produo, para os quais no seja prtico a utilizao de outro critrio.
Primeiro entrado, primeiro sado (FIFO- first in first out) ou custo mdio, como mtodos
preferenciais, para casos em que no possa ser usado o custo de identificao especfica
ltimo entrado, primeiro sado (LIFO last in first out), como mtodo alternativo
O valor realizvel lquido, deve ser usado quando o valor do custo no puder ser recupervel pelo
uso ou pela venda.
Custo de reposio, no caso de matrias primas e subsidirias das quais se espera que ao
serem incorporadas no processo de produo, da venha a resultar um custo de produto
acabado superior ao valor pelo qual este pode ser vendido
Valor de venda, no caso de subprodutos, desperdcios, resduos e refugos resultantes do
processo de produo, para os quais no seja prtico a utilizao de outro critrio
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE 31
Preo de contrato, no caso de quantidades de inventrios detidas para satisfazer vendas firmes
em contratos de prestao de servios, nos quais o preo de venda acordado seja superior ao
custo
Preos gerais de venda, para as restantes existncias nos casos em que o respectivo custo for
superior ao seu esperado valor de realizao
Os ajustamentos para o valor realizvel lquido devem ser reconhecidos atravs da criao de
uma proviso para depreciao de existncias excepto nos casos em que o custo tenha sido medido
e reconhecido pelos seguintes critrios de reconhecimento:
Mtodo do retalho
Valor realizvel lquido
Valor realizvel lquido deduzido de uma margem normal de lucro
Nos casos em que a actividade da empresa tenha por objecto contratos de construo plurienais,
os produtos e trabalhos em curso no final de cada perodo, podem ser determinados usando um dos
seguintes mtodos:
Percentagem de acabamento
Este mtodo s deve ser utilizado se o desfecho do contrato puder ser fiavelmente estimado.
Contrato completado
Este mtodo dever ser utilizado apenas quando no seja possvel usar o mtodo da percentagem de
acabamento.
Qualquer que seja o mtodo utilizado, quando for provvel que os custos totais excedam os
proveitos totais, o respectivo prejuzo deve ser reconhecido imediatamente como um gasto, atravs
da criao de uma proviso para depreciao de existncias ou para outros riscos e encargos,
independentemente:
Custos atribuveis actividade do contrato em geral e que possam ser imputados aos contratos
especficos
Estes custos incluem imputaes, por mtodos sistemticos e racionais baseados no nvel normal de
actividade, de:
Seguros
Custos de concepo e assistncia tcnica que no estejam directamente relacionados com um
contrato especfico
Gastos gerais de construo, como seja por exemplo custos com a preparao e processamento
da folha de salrios do pessoal
Custos de emprstimos obtidos
Estes custos, dependendo dos termos do contrato, podem incluir alguns custos gerais
administrativos e custos de desenvolvimento cujo reembolso esteja especificado nos termos do
contrato.
As contas a receber so valorizadas ao custo histrico ou ao valor de realizao, dos dois o mais
baixo.
O custo histrico o valor de registo inicial eventualmente corrigido para reflectir as seguintes
situaes:
Os juros vencidos, relativos a dvidas que no tenham sido recebidas na data de pagamento
O valor realizvel lquido o valor pelo qual, atravs de uma anlise comercial, se espera que as
dvidas possam ser recebidas. Na determinao deste valor devero ser tidos em conta os valores
que se espera que venham a ocorrer com:
Eventuais descontos e crditos que tenham de ser concedidos para conseguir cobrar as dvidas
Custos de esforo de cobrana
O ajustamento do custo histrico para o valor realizvel lquido quando este for inferior ao
primeiro dever ser reconhecido atravs da constituio de uma proviso para crditos de cobrana
duvidosa, a qual ser ajustada ou anulada quando se alterarem ou cessarem as razes que
determinaram a sua constituio.
As contas a pagar so, regra geral, valorizadas ao custo histrico. Em condies excepcionais as
contas a pagar so valorizadas ao valor de liquidao.
O custo histrico, o valor de registo inicial, eventualmente corrigido para reflectir as seguintes
situaes:
Os juros vencidos, relativos a dvidas que no tenham sido pagas na data de vencimento
Diferenas de cmbio no realizadas e determinadas pela aplicao da taxa de cmbio data de
fecho s quantias em moeda estrangeira em dvida na data de relato
Sempre que, em condies excepcionais o valor de liquidao for inferior ao custo histrico,
como por exemplo no caso de ter havido uma reduo ou um perdo de dvida, o valor nominal
reduzido, de forma directa, para o seu valor de realizao atravs de uma das seguintes formas:
Os impostos sobre lucros a pagar so valorizados ao custo corrente, determinado pela diferena
entre o custo histrico do imposto que deveria ser pago e o custo histrico dos adiantamentos j
efectuados.
O custo histrico do imposto que deveria ser pago corresponde responsabilidade da entidade
calculada de acordo com os critrios fiscais definidos para o seu apuramento.
4.1.1 Identificao
O nome da entidade que relata deve incluir a sigla identificadora da forma jurdica que tal entidade
tem.
obrigatrio que o relato seja efectuado na moeda oficial do pas, que no momento presente o
Kwanza (KZ).
Na moeda de relato obrigatria a respectiva grandeza no dever ser inferior unidade de milhar.
Em outras moedas de relato a deciso sobre a respectiva grandeza fica ao critrio da entidade que
relata.
O Balano
A Demonstrao de Resultados por natureza ou, em sua substituio, a Demonstrao de
Resultados por funes
A Demonstrao de Fluxos de Caixa elaborada pelo mtodo directo ou, em sua substituio, a
Demonstrao de Fluxos de Caixa elaborada pelo mtodo indirecto
As Notas s contas
As rubricas constantes dos modelos das componentes das Demonstraes Financeiras definidas
neste plano, que no apresentem qualquer valor no perodo a que se refere o relato podero ser
omitidas desde que os saldos ou quantias do perodo precedente, apresentadas para efeitos
comparativos, se apresentem igualmente sem valor.
Ainda que tais rubricas sejam omitidas, o nmero de ordem das restantes rubricas deve manter-se
inalterado.
As notas constantes do modelo de Notas s contas definido neste plano, que no sejam aplicveis
podero ser omitidas desde que no sejam aplicveis tambm em referncia aos comparativos do
exerccio precedente. Esta opo fica condicionada divulgao da sua no aplicabilidade.
Ainda que tais notas sejam omitidas, o nmero de ordem das restantes notas deve manter-se
inalterado.
Se tal for necessrio para que as Demonstraes Financeiras representem uma imagem
verdadeira e apropriada da situao financeira e dos resultados das operaes da entidade que
relata, e
Desde que tal facto seja adequadamente divulgado nas Notas s contas.
Em contrapartida, o uso de uma poltica contabilstica que ponha em causa a imagem verdadeira e
apropriada das Demonstraes Financeiras no poder ser considerada adequada ainda que se
encontre adequadamente divulgada nas Notas s contas.
4.2 BALANO
4.2.1 Conceito
4.2.2 Contedo
4.2.3 Estrutura
Empresa
Balano em Valores expressos em
Exerccios
Notas 200X 200X-1
ACTIVO
Activo no corrente
Imobilizaes corpreas 4
Imobilizaes incorpreas 5
Investimentos em subsidirias e associadas 6
Outros activos financeiros 7
Outros activos no correntes 9
TOTAL DO ACTIVO NO CORRENTE
Activo corrente
Existncias 8
Contas a receber 9
Disponibilidades 10
Outros activos correntes 11
TOTAL DO ACTIVO CORRENTE
TOTAL DO ACTIVO
Passivo corrente
Contas a pagar 19
Emprstimos de curto prazo 20
Parte corrente dos emprstimos a mdio e longo prazo 15
Outros passivos correntes 21
TOTAL DO PASSIVO CORRENTE
4.3.1 Conceito
4.3.2 Contedo
4.2.3 Estrutura
Empresa
Demonstrao de Resultados em Valores expressos em
Exerccios
Notas 200X 200X-1
Vendas 22
Prestaes de Servio 23
Outros proveitos operacionais 24
Resultados operacionais
Resultados financeiros 31
Resultados de filiais e associadas 32
Resultados no operacionais 33
Empresa
Demonstrao de Resultados em Valores expressos em
Exerccios
Notas 200X 200X-1
Vendas 22
Prestaes de Servio 23
Resultados financeiros 31
Resultados de filiais e associadas 32
Resultados no operacionais 33
4.4.1 Conceito
4.4.2 Contedo
Por forma a evidenciar como foi gerado e utilizado o dinheiro no perodo em anlise a
Demonstrao de Fluxos de Caixa mostra, por actividades:
A estrutura da Demonstrao de Fluxos de Caixa deve obedecer a um dos modelos constantes das
pginas seguintes.
Estes modelos contm a informao mnima que dever ser relatada e dever ser tido em conta que:
Podem ser criadas outras rubricas nas restantes linhas que se encontram a tracejado
Exerccios
Notas 200X 200X-1
Fluxo de caixa das actividades operacionais
Recebimentos (de caixa) de clientes
Pagamentos (de caixa) a fornecedores e empregados
Caixa gerada pelas operaes
Juros pagos
.
Impostos s/ os lucros pagos
Fluxos de caixa antes da rubrica extraordinria
.
Caixa lquida proveniente das actividades operacionais
Exerccios
Notas 200X 200X-1
Fluxo de caixa das actividades operacionais
Resultado lquido antes dos impostos e das rubricas extraordinrias
Ajustamentos:
Depreciaes
Amortizaes
Ganhos na alienao de imobilizaes
Perdas na alienao de imobilizaes
Resultados financeiros
Resultados extraordinrios
.
Resultados operacionais antes das alteraes do capital circulante
Aumento das existncias
Diminuio das existncias
Aumentos das dvidas de terceiros operacionais
Diminuies das dvidas de terceiros operacionais
Aumentos de outros activos operacionais
Diminuies de outros activos operacionais
Aumentos das dvidas a terceiros operacionais
Diminuies das dvidas a terceiros operacionais
Aumentos de outros passivos operacionais
Diminuies de outros passivos operacionais
.
Caixa gerada proveniente das operaes
Juros pagos
Impostos s/ os lucros pagos
Fluxo de caixa antes de resultados extraordinrios
.
Caixa lquida proveniente das actividades operacionais
4.5.1 Conceito
Nas Notas s contas podero ser omitidas as notas que se considerem no ser materiais ou
relevantes para a tomada de decises por parte dos utentes.
No que respeita ao conceito de materialidade, e apenas para efeitos exclusivos da elaborao das
Notas s contas, optou-se por definir um critrio que sirva de orientao e simplifique o processo
de elaborao das Notas.
Assim, convencionou-se que para efeitos de preparao das Notas s contas no obrigatria a
elaborao das notas para as rubricas que apresentem valores inferiores a:
As divulgaes dos critrios valorimtricos correspondentes a tais rubricas podem igualmente ser
omitidas.
4.5.3 Estrutura
A estrutura das Notas s contas deve obedecer ao modelo da pgina seguinte caso a entidade opte
por elaborar a Demonstrao de Resultados por natureza.
Empresa
Notas s contas em referncia ai exerccio findo em Valores expressos em
Introduo
1 Actividade
Notas ao Balano
4 Imobilizado corpreo
5 Imobilizado incorpreo
8 Existncias
10 Disponibilidades
12 Capital
13 Reservas
14 Resultados Transitados
16 Impostos diferidos
20 Contas a pagar
22 Vendas
23 Prestaes de servio
29 Amortizaes
31 Resultados financeiros
33 Resultados no operacionais
34 Resultados extraordinrios
37 Contingncias
43 Polticas adoptadas
Empresa
Notas s contas em referncia ao exerccio findo em Valores expressos em
INTRODUO
1. Actividade
Indicar:
A base de valorimetria global adoptada (custo histrico ou custo corrente)
As taxas de cmbio usadas para a valorimetria de activos e passivos cujo valor esteja dependente das
flutuaes da moeda estrangeira
Imobilizaes corpreas
Indicar:
Base de medio usada para determinar a quantia bruta registada
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE 51
Critrios de reconhecimento:
Valor a partir do qual os bens so capitalizados
Usados para encargos com melhoramentos
Usados para encargos com reparao e manuteno
Mtodos de depreciao usados
Vida til, por categoria, e taxas de depreciao usadas
Em caso de reavaliao:
Base de reavaliao (incluindo a indicao se esteve envolvido um perito avaliador independente)
Data de entrada em vigor da reavaliao
Natureza dos ndices usados para determinar o custo de reposio
Imobilizaes incorpreas
Indicar:
Base de medio usada para determinar a quantia bruta registada
Critrios de reconhecimento, em especial para:
Trespasses
Despesas de investigao
Despesas de desenvolvimento
Mtodos de amortizao usados, em especial
Justificao e fundamentos para a utilizao de um mtodo diferente das quotas constantes, no que
respeita a trespasses
Vidas teis, por categoria, e taxas de depreciao usadas, em especial
Justificao para a adopo de uma vida til ou perodo de amortizao superior a 5 anos, no que
respeita a trespasses
Indicar:
Base de medio usada para determinar a quantia bruta registada
Mtodos de determinao e reconhecimento de declnios no temporrios no valor dos investimentos
Existncias
Contas a receber
Indicar:
Valorimetria adoptada
Critrio utilizado para determinao do valor realizvel lquido, quando aplicvel
Disponibilidades
Indicar:
Valorimetria adoptada
Critrio utilizado para determinao do valor realizvel lquido, quando aplicvel
Indicar:
Critrio utilizado para:
O reconhecimento como activo
Indicar:
Critrio utilizado para reconhecimento como passivo
Valorimetria adoptada
Indicar:
Critrio utilizado para:
O reconhecimento como passivo
Para o reconhecimento em resultados no ou nos anos seguintes
Valorimetria adoptada
Vendas
Indicar:
Polticas contabilsticas adoptadas para o reconhecimento do rdito
Prestaes de Servio
Indicar:
Polticas contabilsticas adoptadas para o reconhecimento do rdito
Mtodos adoptados para determinar a fase de acabamento das transaces
Royalties
Indicar:
Polticas contabilsticas adoptadas para o reconhecimento do rdito
Subsdios
Indicar:
Polticas contabilsticas adoptadas para o reconhecimento do rdito
Indicar:
Polticas contabilsticas adoptadas para o reconhecimento do rdito
Erros fundamentais
Indicar:
Critrio utilizado para o reconhecimento de erros fundamentais
Indicar:
Enquadramento fiscal da empresa, incluindo uma descrio dos fundamentos nos quais se baseia uma
eventual iseno
Base de apuramento do imposto
Taxa nominal de imposto
Tratamento dado a impostos diferidos
Situaes que podem levar a ajustamentos no clculo do imposto
Indicar se as polticas contabilsticas adoptadas foram alteradas em relao s que haviam sido seguidas em
relao ao exerccio precedente. No caso de terem sido alteradas, indicar:
4. Imobilizado corpreo
4.1 Composio
TOTAIS
Valor lquido
TOTAIS
TOTAIS
TOTAIS
TOTAIS
TOTAIS
Compromissos
TOTAIS
5. Imobilizado incorpreo
5.1 Composio
Trespasses
Despesas de desenvolvimento (a)
Propriedade industrial e outros direito e contratos
Despesas de constituio (b)
Outras imobilizaes incorpreas
TOTAIS
Descrever a natureza
(b) As despesas de constituio referem-se a:
Descrever a natureza
Trespasses
Despesas desenvolvimento
Propriedade industrial e outros direito e contratos
Despesas de constituio
Outras imobilizaes incorpreas
Trespasses
Despesas de desenvolvimento
Propriedade industrial e outros direito e contratos
Despesas de constituio
Outras imobilizaes incorpreas
6.1 Composio
Subsidirias
Partes de capital (a)
Obrigaes e outros ttulos de participao
Emprstimos
Adiantamentos por conta
Associadas
Partes de capital (b)
Obrigaes e outros ttulos de participao
Emprstimos
Adiantamentos por conta
Contas da Subsidiria % %
Contas da Associada % %
Subsidirias
Partes de capital
Obrigaes e outros ttulos de participao
Emprstimos
Adiantamentos por conta
Associadas
Partes de capital
Obrigaes e outros ttulos de participao
Emprstimos
Adiantamentos por conta
Subsidirias
Partes de capital
Obrigaes e outros ttulos de participao
Associadas
Partes de capital
Obrigaes e outros ttulos de participao
6.4 Contingncias
Subsidirias
Contingncias e compromissos de capital
Contingncias relacionadas com passivos
Associadas
Contingncias e compromissos de capital
Contingncias relacionadas com passivos
7.1. Composio
Valor bruto
Amortizaes acumuladas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Investimentos em imveis
8. Existncias
8.1 Composio
(valor lquido)
Valores
Facturado a clientes
Prejuzos estimados
9.1 Composio
No corrente
Vencvel Vencvel a mais
Rubricas Corrente
at 5 anos de 5 anos Total
Valor bruto
Clientes - correntes
Clientes ttulos a receber
Clientes de cobrana duvidosa
Fornecedores saldos devedores
Estado
Participantes e participadas
Pessoal
Devedores vendas de imobilizado
Outros devedores ___________ ___________ ___________ ___________
Clientes - correntes
Clientes ttulos a receber
Clientes de cobrana duvidosa
Fornecedores saldos devedores
Estado
Participantes e participadas
Pessoal
Devedores vendas de imobilizado
Outros devedores
10.1 Composio
Ttulos negociveis
Saldos em bancos
Caixa ______________ _____________
Provises ( ) ( )
Ttulos negociveis
Saldos em bancos
Caixa
11.1 Composio
Proveitos a facturar
Contratos plurienais em curso (Nota 8.4)
Enumerar as restantes subrubricas
12. Capital
Capital
Aces/quotas prprias
Prmios de emisso
Prestaes suplementares
12.2 Capital
(a)/(b) (c)
Outros scios/accionistas
(c) Composio do capital aps aumento, no caso de a entidade se tratar de uma sociedade annima
Indicar:
- o nmero de aces em que se divide o capital social
- valor nominal de cada aco
- categoria das aces, indicando, relativamente a dividendos ou reembolsos, para cada tipo de categoria:
- Direitos
- Preferncias
- Restries
Indicar:
Forma de constituio
Restries de utilizao
13. Reservas
13.1 Composio
14.1 Composio
Saldo inicial
Movimentos no perodo:
Transferncia dos resultados do exerccio anterior
Aplicao de resultados (a)
Erros fundamentais (b)
Alteraes de polticas contabilsticas (b)
Efeito de impostos dos erros fundamentais e das
alteraes de polticas contabilsticas (b)
Outros movimentos
Discriminar
Reserva legal
Reservas com fins especiais
Reservas livres
Dividendos/lucros distribudos
(b) Efeito, lquido de impostos, dos erros fundamentais e das alteraes de polticas contabilsticas
Erros fundamentais
Indicar a natureza de cada movimento
15.1 Composio
No corrente
Vencvel Vencvel a
Rubricas Corrente
at 5 anos mais de 5 anos Total
Emprstimos bancrios
Emprstimos por obrigaes
Emprstimos por ttulo de participao
Outros emprstimos
Emprstimos bancrios
Emprstimos por obrigaes
Emprstimos por ttulo de participao
Outros emprstimos
Emprstimos bancrios
Efectuar subdivises por tipo de moeda estrangeira, se aplicvel
Outros emprstimos
Efectuar subdivises por tipo de moeda estrangeira, se aplicvel
Descriminar
Fica temporariamente suspensa a obrigatoriedade de elaborar a presente nota at que a matria relativa a
impostos diferidos venha a ser regulamentada.
Discriminar
19.1 Composio
No corrente
Vencvel Vencvel a
Rubricas Corrente
at 5 anos mais de 5 anos Total
Fornecedores - correntes
Fornecedores ttulos a pagar
Clientes saldos credores
Adiantamentos de clientes
Outros
Estado (a)
Participantes e participadas
Pessoal
Credores compras de imobilizado
Outros credores
Descriminar
Emprstimos bancrios
Emprstimos por obrigaes
Emprstimos por ttulo de participao
Outros emprstimos
Emprstimos bancrios
Efectuar subdivises por tipo de moeda estrangeira, se aplicvel
Outros emprstimos
Efectuar subdivises por tipo de moeda estrangeira, se aplicvel
Descriminar
21.1 Composio
Encargos a pagar
Enumerar as subrubricas
22. Vendas
Mercado interno
Vendas
Subsdios a preos ______________ _____________
Mercado externo
Mercado interno
Mercado externo
Servios principais
Enumerar por tipo de actividade
Servios secundrios
Enumerar por tipo de actividade
24.1 Composio
Servios suplementares
Royalties
Subsdios explorao (a)
Subsdios a investimentos (b)
Outros proveitos e ganhos operacionais
29. Amortizaes
Subcontratos
Fornecimentos e servios de terceiros
Despesas de investigao
Despesas de desenvolvimento
Conservao e reparao
Royalties
Outras
Impostos
Despesas confidenciais
Quotizaes
Ofertas e amostras de existncias
Custos e perdas operacionais
Subsidirias
Dividendos
Lucros
Associadas
Dividendos
Lucros
Resultado contabilstico
Correces para efeitos fiscais:
A somar: Variaes patrimoniais positivas
Custos e perdas no aceites para efeitos fiscais
Descriminar
A deduzir: Variaes patrimoniais negativas
Proveitos e ganhos no tributveis
Descriminar
Prejuzos fiscais de anos anteriores
Lucros levados a reservas e reinvestidos
Garantias
Avales
Letras descontadas
Outras
Discriminar o tipo de garantias prestadas
37. Contingncias
Indicar:
a natureza das contingncias
os factores incertos que possam afectar o desfecho futuro
estimativa do efeito financeiro, ou uma declarao de que tal estimativa no pode ser feita
Indicar:
a natureza dos eventos
estimativa do efeito financeiro, ou uma declarao de que tal estimativa no pode ser feita
Indicar:
Natureza do auxlio de que a empresa tenha beneficiado directamente
Indicar:
Indicar outras informaes consideradas necessrias para cumprir com as caractersticas qualitativas de
relevncia e fiabilidade que a informao financeira deve ter.
Indicar:
A poltica adoptada na determinao dos componentes de caixa e seus equivalentes
Indicar se as polticas adoptadas para a determinao dos componentes de caixa e seus equivalentes foram
alteradas em relao s que haviam sido seguidas em relao ao exerccio precedente. No caso de terem
sido alteradas, indicar:
Descriminar o justo valor dos activos (incluindo caixa e equivalentes de caixa) alienados
Descriminar o justo valor dos passivos alienados ______________
Total do preo de venda
Caixa e equivalentes de caixa cedidos ( )
Descriminar o justo valor dos activos (incluindo caixa e equivalentes de caixa) adquiridos
Descriminar o justo valor dos passivos adquiridos
Total do preo de compra ______________
Caixa e equivalentes de caixa adquiridos
( )
Caixa
Numerrio
Saldos em bancos, imediatamente mobilizveis
Equivalentes de caixa
Descriminar ______________ _____________
Caixa e equivalentes de caixa (excluindo diferenas de cmbio)
Diferenas de cmbio de caixa e equivalentes de caixa ______________ _____________
Caixa e equivalentes de caixa (actualizados cambialmente)
Outras disponibilidades
Descriminar
Montantes de crditos bancrios concedidos e no utilizados pela entidade e que possam ser utilizados
para:
5.1 INTRODUO
Estas classes so de uso obrigatrio sempre que existam factos ou acontecimentos que pela sua
natureza devam nelas ser registados.
Como regra geral no devem ser efectuadas alteraes na disposio, nomenclatura e cdigos de
contas das rubricas constantes de cada uma das classes, sob pena de tais alteraes poderem vir a
pr em causa os objectivos com que foram criadas.
Podem ser efectuados desenvolvimentos de subrubricas de acordo com o que se considerar mais
apropriado face realidade da entidade.
As linhas em branco constantes destas classes podem ser substitudas pela nomenclatura
considerada apropriada nas circunstncias.
Esta classe de uso facultativo o qual depender da necessidade sentida pela empresa e da
ponderao do binmio custo/benefcio.
Contudo, recomenda-se o seu uso para empresas industriais onde o apuramento dos custos de
produo se torne moroso e difcil de executar por outra via.
15.
16.
17.
.. .. .. ..
11.2.1.1Integrados em conjuntos
industriais
11.2.1.2Integrados em conjuntos
administrativos e
comerciais
11.2.1.3Outros conjuntos
industriais
11.2.1.4Implantados em
propriedade alheia
.
12.9.1 . 13.4.1 .
. . . .
13.5 Fundos
13.5.1 .
. .
.. ....
13.9.1 Diamantes
13.9.2 Ouro
13.9.3 Depsitos bancrios
. .
19.4 Fundos
.. ..
19.9.1 Diamantes
19.9.2 Ouro
19.9.3 Depsitos bancrios
. .
21. COMPRAS
26. MERCADORIAS
21.1.1 . 22.1.1 .
. . . .
21.2.1 . 22.2.1 .
. . . .
22.4.1 .
21.8 Descontos e abatimentos em . .
compras
22.5 Outros materiais
21.8.1 .
. . 22.5.1 .
. .
21.9
.. ....
21.9.1 .
. .
23.1 26.1
23.2 26.2
.. .... .. ....
24.9.1 . 27.2.1 .
. . . .
27.3 Mercadorias
27.3.1 .
25. SUBPRODUTOS, . .
DESPERDCIOS, RESDUOS E
REFUGOS .. ....
25.1 Subprodutos
25.1.1 .
. .
25.2.1 .
PLANO GERAL DE CONTABILIDADE 93
28. ADIANTAMENTOS POR 29. PROVISO PARA
CONTA DE COMPRAS DEPRECIAO DE
EXISTNCIAS
29.4.1 .
. .
29.5.1 .
. .
29.6 Mercadorias
29.6.1 .
. .
.. ....
31. CLIENTES
32. FORNECEDORES
33. EMPRSTIMOS
34. ESTADO
36. PESSOAL
31.1.1.1Subsidirias
31.1.1.2Associadas 32.1 Fornecedores - correntes
31.1.2.1Nacionais 32.1.1.1Subsidirias
31.1.2.2Estrangeiros 32.1.1.2Associadas
31.2.2.1Nacionais 32.2.1.1Subsidirias
31.2.2.2Estrangeiros 32.2.1.2Associadas
34.3.1 ..
33.2.1 Convertveis
.. .
33.2.1.1 Entidade ___
...
34.4 Imposto de circulao
33.2.2 No convertveis
34.4.1 ..
33.2.2.1 Entidade ___
.. .
...
.. .
35.1.4 Outros
36.1 Pessoal - remuneraes
35.1.4.1 C/subscrio
36.1.1 rgos sociais
35.1.4.2 C/adiants sobre lucros
36.1.1.1 ...
35.1.4.3 C/lucros
...
35.1.4.4 Emprstimos
36.1.2 Empregados
...
36.1.2.1 ...
.. .
...
.. .
35.2 Entidades participadas
36.2 Pessoal participao nos resultados
35.2.1 Estado
36.2.1 rgos sociais
35.2.1.1 C/subscrio
36.2.1.1 ...
35.2.1.2C/adiants sobre lucros
...
35.2.1.3 C/lucros
36.2.2 Empregados
35.2.1.4 Emprstimos
36.2.2.1 ...
...
...
.. .
37.5.1 Remuneraes
37.5.2 Juros
38.2.1 .. 39.4.1 .
.. . .. .
.. ..
38.3 Provises p/ participantes e
participadas
39.9 Provises para outros riscos e
38.3.1 Participantes encargos
38.3.2 Participadas
39.9.1 .
.. .
38.4 Provises p/ dvidas do Pessoal
38.4.1 .
.. .
.. ..
39.1.1 .
.. .
39.2.1 .
.. .
39.3.1 ..
.. .
45. CAIXA
46.
47.
41.3.1 .
.. .
.. ..
.. .. .. ..
45.1.1 Caixa .
45.1.2 Caixa . 48.2 Banco
.. .
.. ..
45.2 Valores para depositar
45.2.1 .
.. .
45.3.1 Salrios
.. .
.. ..
.. ..
47.1 ..
.. ..
51. CAPITAL
59. ..
.. .. 56.1 Legais
56.1.1 Decreto-lei n
56.1.2 Decreto-lei n
52. ACES/QUOTAS PRPRIAS .. .
56.2 Autnomas
52.1 Valor nominal 56.2.1 Avaliao
56.2.1 Realizao
52.1.1 . .. .
.. .
.. ..
52.2 Descontos
52.2.1 .
.. . 57. RESERVAS COM FINS ESPECIAIS
52.3 Prmios
52.3.1 . .. ..
.. .
.. ..
58. RESERVAS LIVRES
.. ..
59.
.. ..
61. VENDAS
PRODUO EM CURSO
74. .
75.3 Impostos
75. OUTROS CUSTOS E PERDAS
OPERACIONAIS 75.3.1 Indirectos
75.3.1.1Imposto de selo
75.1 Subcontratos ........... ......................
75.3.1.9Outros impostos
75.1.1 .
. . 75.3.2 Directos
75.3.2.1Imposto de capitais
75.2 Fornecimentos e servios de 75.3.2.2Contribuio predial
terceiros ............... ..................
75.3.2.9Outros impostos
75.2.11 gua . .
75.2.12 Electricidade
75.2.13 Combustveis e outros 75.4 Despesas confidenciais
fludos
75.2.14 Conservao e reparao 75.5 Quotizaes
75.2.15 Material de proteco,
segurana e conforto 75.6 Ofertas e amostras de existncias
77.3.1 . .. ..
. .
76.9 Transferncia para resultados
76.4 Amortizaes de investimentos em financeiros
imveis
76.4.1 .
. .
78.11.1 Donativos
78.11.2 Reembolso de subsdios
explorao
78.11.3 Reembolso de subsdios a
investimentos
..
79.1.1 .
. .
79.2.1 .
. .
79.3.1 .
. .
79.4.1 .
. .
.. ..
81.2.1
Resultado do ano
81.2.2
Aplicao de resultados
81.2.3
Correces de erros fundamentais, no exerccio seguinte
81.2.4
Efeito das alteraes de polticas contabilsticas
81.2.5
Imposto relativo a correces de erros fundamentais e alteraes de polticas
contabilsticas
.. ..
82.1 Vendas
82.2 Prestaes de servio
82.3 Outros proveitos operacionais
82.4 Variao nos inventrios de produtos acabados e produtos em vias de fabrico
82.5 Trabalhos para a prpria empresa
82.6 Custo das mercadorias vendidas e das matrias consumidas
82.7 Custos com o pessoal
82.8 Amortizaes do exerccio
82.9 Outros custos operacionais
.. ..
82.19 Transferncia para resultados lquidos
.. ..
85.9 Transferncia para resultados lquidos
.. ..
89.9 Transferncia para resultados transitados
6.1 INTRODUO
Pretende-se que a informao contida neste Plano Geral de Contabilidade seja rapidamente
compreensvel pelos seus utentes. Contudo, presume-se que os utentes tenham um razovel
conhecimento das actividades empresariais, econmicas e de contabilidade e vontade de
interpretar e aplicar a informao com razovel diligncia.
Com base neste pressuposto, as Notas explicativas constantes deste captulo destinam-se apenas
a auxiliar na interpretao e aplicao das disposies deste Plano no incluindo portanto, na
generalidade dos casos, quaisquer regras de movimentao de contas e outras de natureza
similar.
6.2.1 Definies
Moeda estrangeira
Moeda de relato
Taxa de cmbio
Diferena de cmbio
Diferena de cmbio a diferena que resulta do facto de ser relatado o mesmo nmero
de unidades de moeda estrangeira, na moeda de relato, a diferentes taxas de cmbio.
Taxa de fecho
Activos monetrios
Justo valor
Justo valor a quantia pela qual um activo pode ser trocado, ou um passivo pago, entre
partes conhecedoras e interessadas numa transaco ao seu alcance.
Investimento lquido numa empresa estrangeira a parte da entidade que relata nos
activos lquidos dessa empresa.
Esta rubrica compreende os terrenos e recursos naturais (plantaes, minas, pedreiras etc.)
afectos s actividades operacionais da empresa. So tambm includos nesta rubrica os
custos de desbravamento, movimentao de terras e drenagem com eles relacionados.
Actividades especficas
Aquisies conjuntas
Um nico dispndio, relativo a um nico imobilizado com vrios componentes, dever ser
contabilizado separadamente se os componentes:
Sobressalentes
Melhoramentos
Reparaes e manutenes
Os dispndios em manuteno e reparao que tiverem sido feitos para repor os benefcios
econmicos futuros do activo cujas perdas, na data do registo inicial, j haviam sido
consideradas, devem ser capitalizados desde que a quantia registada:
Reavaliaes
Nos casos em que a reavaliao efectuada com base numa avaliao de um perito:
O justo valor de terrenos e edifcios geralmente o seu valor de mercado para o uso
existente, o que pressupe o uso continuado do activo na mesma ou similar actividade.
Activos depreciveis
Os Terrenos no so considerados activos depreciveis por terem uma vida til ilimitada.
Vida til
O perodo durante o qual se espera que um activo deprecivel seja usado pela empresa,
ou
O nmero de unidades de produo ou similares que a empresa espera obter do activo
A vida til , portanto, definida em termos de utilidade esperada dos bens, e pode ser mais
curta do que a sua vida econmica.
Durante a vida til de um activo pode tornar-se evidente que a estimativa da vida til seja
inapropriada.
A vida til de um edifcio no afectada pelo aumento no valor do terreno sobre o qual um
edifcio se encontra implantado.
Quantia deprecivel
O valor residual bruto , em todos os casos, reduzido pelos custos de venda esperados no
fim da vida til do activo.
O valor residual de um activo pode ainda ser reduzido de forma a reflectir custos
significativos de desmantelamento, renovao ou restaurao que sejam necessrios
incorrer no fim da vida til do activo quando na compra do activo tais custos j se
encontrem previstos.
Mtodo de Depreciao
Uso
Obsolescncia tcnica;
Desgaste;
Ruptura;
Este consumo deve ser contabilizado mesmo que o valor do activo exceda a quantia pela
qual este se encontra registado (valor bruto deduzido das amortizaes acumuladas).
Retiradas
Alienaes
Trocas
Quando um elemento das imobilizaes corpreas seja trocado por um activo fixo
semelhante, o custo do activo adquirido igual quantia registada do activo dado em
troca, no surgindo da operao qualquer ganho ou perda.
Esta rubrica destina-se a registar a diferena, quando positiva, entre o valor pago para
aquisio de um conjunto de activos (e passivos) que constituam uma actividade
empresarial e o justo valor dos activos e passivos adquiridos, desde que a actividade
adquirida seja continuada pela adquirente. Na nomenclatura internacional este conceito de
trespasse denominado por goodwill, fonds de commerce ou aviamento.
Actividades que:
Actividades que:
Esta rubrica destina-se a registar as transaces, com empresas pertencentes ao grupo, que
no resultem das actividades operacionais exercidas pela entidade.
Esta rubrica destina-se a registar as transaces, com outras empresas, que no resultem
das actividades operacionais exercidas pela entidade.
Esta rubrica destina-se a registar os imveis adquiridos que no se destinem a serem usados
pela entidade ou nas operaes por ela realizadas.
O conceito de imveis pode revestir a forma quer de terrenos quer de edifcios.
Esta rubrica destina-se a registar os bens detidos pela entidade com o objectivo de fazer
face a compromissos prolongados, cujos rendimentos lhe estejam adstritos, como por
exemplo fundos de penses.
Depsitos bancrios (conta 13.9.3)
Grupo
Empresa - me
Empresa subsidiria
Empresa subsidiria aquela que controlada por uma outra empresa (conhecida como
empresa-me).
Controlo
Empresa associada
Empresa associada aquela em que a detentora exerce uma influncia significativa e que
no seja uma subsidiria.
Influncia significativa
A existncia de influncia significativa pode ser evidenciada por um ou mais dos seguintes
meios:
Outras empresas
Outras empresas so aquelas que no possam ser consideradas como empresas subsidirias
nem como empresas associadas.
Esta rubrica destina-se a registar o custo das aquisies de bens destinados a serem
consumidos pela empresa no seu processo produtivo ou destinados a venda e que
satisfaam os critrios para reconhecimento como existncias.
Esta conta dever ser movimentada da seguinte forma:
Face ao exposto, no final de cada exerccio esta rubrica dever apresentar saldo nulo.
Esta rubrica destina-se a registar os bens que iro ser incorporados materialmente nos
produtos resultantes da produo.
Esta rubrica destina-se a registar os bens que iro ser usados na produo mas que no
sero incorporados materialmente nos produtos dela resultantes.
Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos pela entidade e destinados venda sem
que sejam objecto de qualquer modificao.
Esta rubrica destina-se a registar os bens adquiridos que ainda no tenham sido
recepcionados pela entidade mas para os quais j tenha sido recebida a correspondente
factura ou documento equivalente.
Esta rubrica destina-se a registar os adiantamentos feitos pela entidade relativos a compras
cujo preo esteja previamente fixado.
Capacidade normal
Produo conjunta
Produo da qual resulte um produto principal e um sub-produto
A imputao pode ser baseada, por exemplo, nas vendas relativas de cada produto.
A maioria dos subprodutos, pela sua natureza, so materialmente irrelevantes, pelo que so
muitas vezes medidos pelo valor realizvel lquido e este valor deduzido ao custo do
produto principal.
Designam-se por tcnicas para medio do custo os meios usados para medir o valor dos
inventrios.
O mtodo dos custos padres uma tcnica de medio do custo que toma em
considerao os nveis normais de:
Mtodo do retalho
Esta tcnica de medio do custo normalmente usada no sector de retalho para medir
grande quantidade de unidades que:
Encontram-se excludos do custo dos inventrios, devendo ser reconhecidos como gastos
no perodo em que ocorrem, entre outros, os seguintes custos:
Mtodos de custeio
Designam-se por mtodos de custeio os processos destinados a medir o valor de sada dos
inventrios quer para serem incorporados no processo de produo quer para serem
vendidos.
Mtodo de custeio do primeiro entrado, primeiro sado (FIFO first in first out)
Este mtodo pressupe que os elementos de inventrio que foram primeiro comprados so
vendidos em primeiro lugar e consequentemente os elementos que permanecem em
inventrio no fim do perodo so os elementos mais recentemente comprados ou
produzidos.
Por este mtodo o custo de cada elemento determinado a partir da mdia ponderada do
custo de elementos semelhantes comprados ou produzidos durante o perodo.
A mdia pode ser determinada numa base peridica ou medida que cada entrega
adicional seja recebida, o que depende das circunstncias da empresa.
Mtodo de custeio do ltimo entrado, primeiro sado (FIFO first in first out)
Este mtodo pressupe que os elementos de inventrio que tenham sido comprados ou
produzidos em ltimo lugar so os primeiros vendidos e consequentemente os elementos
remanescentes no inventrio do fim do perodo so os que foram comprados ou produzidos
em primeiro lugar.
Custo de reposio
Entende-se por custo de reposio aquele que a empresa teria de suportar para substituir
um bem nas mesmas:
Condies
Qualidades
Quantidades
Locais de aquisio
Locais de utilizao
Para efeitos do disposto neste Plano designa-se por Contrato de construo um contrato
especificamente negociado para a construo de um activo ou de uma combinao de
activos que estejam interrelacionados, ou interdependentes em termos da sua concepo,
tecnologia e funo ou do seu propsito ou uso final, como por exemplo a construo de:
Pontes
Edifcios
Barragens
Oleodutos
Estradas
Navios
Tneis
Peas complexas de equipamento
Contrato de preo fixado, em que o contratante concorda com um preo fixado ou com
uma taxa fixa por unidade.
Para que o desfecho de um contrato de construo possa ser fiavelmente estimado devem
ser satisfeitas todas as condies seguintes:
O contrato estabelecer:
Os direitos a cumprir por cada parte respeitante ao activo a ser construdo
A retribuio a ser trocada
A maneira e os termos do pagamento
Tiver um sistema interno eficaz:
De relato
De oramentao financeira
Proveitos do contrato
Encontram-se excludos dos custos do contrato os custos que no possam ser atribudos
actividade do contrato ou que a ela no possam ser imputados, como por exemplo:
Fase de acabamento
Para determinao da fase de acabamento a empresa deve usar o mtodo que mea com
fiabilidade o trabalho efectuado. Dependendo da natureza do contrato os mtodos podem
incluir:
6.7 TERCEIROS
Esta conta destina-se a registar as letras sacadas a clientes e por estes aceites.
Esta conta reflecte, portanto, em qualquer momento as dvidas de clientes que estejam
representadas por ttulos ainda no vencidos quer estejam em carteira quer tenham sido
descontados.
O valor das letras a constar no Balano dever dizer respeito s letras em carteira pelo
que para o respectivo apuramento dever ser determinada a diferena entre o saldo desta
conta e a conta Clientes ttulos descontados.
Por contrapartida da conta bancria onde o desconto haja sido efectuado, caso na data
de vencimento a letra seja devolvida por falta de pagamento. Em simultneo dever
ser efectuada a transferncia da letra reflectida em Clientes ttulos a receber para a
conta Clientes correntes.
O saldo desta conta reflecte, portanto, em qualquer momento o valor das letras
descontadas ainda no vencidas que dever figurar numa nota das Notas s contas, dado
que a responsabilidade da entidade perante o banco se mantm.
Esta conta, conforme o prprio nome indica, destina-se a registar os clientes cujos saldos
tenham uma cobrabilidade duvidosa. Quando cessarem as razes que determinaram a
transferncia dos saldos para esta conta, o respectivo lanamento dever ser revertido.
Esta conta, de natureza credora, regista o valor das embalagens enviadas aos clientes por
irem a acondicionar os bens vendidos mas que se destinam a ser devolvidas. Esta conta
ser saldada da seguinte forma:
Esta conta, de natureza credora, criada por contrapartida da respectiva conta de clientes
correntes e regista o valor dos bens enviados consignao para os clientes. Esta conta
ser saldada da seguinte forma:
Por contrapartida da respectiva conta de vendas, na data em que os bens tenham sido
vendidos deixando, portanto, de estar consignao
Por contrapartida da respectiva conta de clientes correntes, em caso de devoluo
dos bens por no terem sido vendidos
Esta conta destina-se a registar as letras sacadas pelos fornecedores e aceites pela
entidade.
O saldo desta conta dever reflectir, em qualquer momento, as dvidas a fornecedores no
vencidas que se encontrem representadas por letras ou outros ttulos de crdito.
Esta conta destina-se a reflectir as compras, relativas a material recebido, cujas facturas:
Aquando da contabilizao definitiva da factura esta conta dever ser saldada por
contrapartida da respectiva conta de fornecedores - correntes.
Esta conta destina-se a registar as entregas feitas pela empresa com relao a
fornecimentos a efectuar por terceiros, cujo preo no esteja previamente fixado.
Aquando da recepo da factura, estas verbas devero ser transferidas para as respectivas
contas de Fornecedores correntes.
Esta conta, de natureza devedora, regista o valor das embalagens enviadas pelos
fornecedores por virem a acondicionar os bens comprados mas que se destinam a ser
devolvidas ao fornecedor. Esta conta ser saldada da seguinte forma:
Esta conta destina-se a registar, pelo valor nominal, as obrigaes subscritas por terceiros
que sejam convertveis em capital.
Esta conta destina-se a registar, pelo valor nominal, os ttulos de participao subscritos
por terceiros.
Esta conta destina-se a evidenciar a dvida da entidade relativa a imposto sobre os lucros.
A dbito devero ser registados os pagamentos por conta efectuados e as eventuais
retenes efectuadas por terceiros aquando da colocao de rendimentos disposio da
entidade.
A crdito dever ser registada a estimativa de imposto a pagar relativa ao exerccio, por
contrapartida da conta 87 Imposto sobre lucros e da conta 81 Resultados transitados
Quando se entender conveniente, esta conta poder ser subdividida por exerccios.
Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar o imposto devido pelo rendimento de
trabalho, apurado aquando do processamento de salrios.
Esta conta ser saldada por contrapartida de meios monetrios aquando do respectivo
pagamento ao Estado.
Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar as dvidas para com terceiros
resultantes de compras de imobilizado.
Esta conta registar a crdito, por contrapartida das respectivas contas de imobilizado, os
valores em dvida e ser saldada por contrapartida de meios monetrios aquando do
pagamento.
Esta conta, de natureza devedora, destina-se a registar os custos que devam ser
reconhecidos apenas no ou nos exerccios seguintes, por forma a dar cumprimento ao
princpio da especializao dos exerccios.
No exerccio ou exerccios em que os encargos devam ser reconhecidos como custos esta
conta dever ser creditada por contrapartida da conta de custos apropriada.
Para um maior controlo dos movimentos a incluir nesta conta, podero ser abertas duas
subcontas, uma de natureza devedora e outra de natureza credora, destinadas a controlar,
respectivamente, o valor inicial diferido e o total do valor j transferido para resultados
Esta conta, de natureza credora, serve de contrapartida aos custos a reconhecer no prprio
exerccio, para os quais ainda no tenha sido recebida a respectiva documentao
vinculativa, por forma a dar cumprimento ao princpio da especializao dos exerccios.
No exerccio seguinte, esta conta dever ser saldada por contrapartida da respectiva conta
de terceiros aps ter sido recebida a respectiva documentao vinculativa.
Esta conta destina-se a reconhecer, entre outros, os custos com frias do pessoal (e
respectivos encargos fiscais) devidos por motivo de frias, cujo processamento e
pagamento s ocorra no ano seguinte.
Esta conta, de natureza credora, destina-se a registar os proveitos que devam ser
reconhecidos apenas no ou nos exerccios seguintes, por forma a dar cumprimento ao
princpio da especializao dos exerccios.
No exerccio ou exerccios em que devam ser reconhecidos como proveitos esta conta
dever ser debitada por contrapartida da conta de proveitos apropriada.
Para um maior controlo dos movimentos a incluir nesta conta, podero ser abertas duas
subcontas, uma de natureza credora e outra de natureza devedora, destinadas a controlar,
respectivamente, o valor inicial diferido e o total do valor j transferido para resultados
em exerccios subsequentes. Neste caso, no final de cada ano, o total dos proveitos a
repartir por exerccios futuros dado pelo saldo lquido das subcontas utilizadas.
Proveitos a repartir por perodos futuros Subsdios para investimento (conta 37.6.3)
Devem ser registados, nesta conta, os subsdios a fundo perdido destinados a financiar
imobilizaes amortizveis.
A quota parte dos subsdios a transferir para proveitos (conta 63.4 Subsdios a
investimento) em cada exerccio dever ser apurada na mesma base da determinao das
amortizaes do imobilizado a que os subsdios se referem, por forma a cumprir com o
princpio de balanceamento de custos e proveitos.
As subcontas a incluir nesta rubrica, dependendo da sua natureza, podero ter saldo
devedor ou credor. Esto abrangidas por esta rubrica as dvidas a receber ou a pagar
derivadas de:
Esta proviso pode ter como suporte um fundo afecto, a considerar na conta 13.5
Investimentos Financeiros - Fundos.
Consideram-se nesta rubrica as verbas destinadas a suportar os encargos que se espera vir a
ter derivados de garantias previstas em contratos de venda. Excluem-se do mbito desta
rubrica os rditos que devam ser diferidos de acordo com o disposto nas notas relativas
conta de Prestaes de Servio.
6.7.2 Definies
Obrigaes
Esta conta destina-se a registar os meios de pagamento existentes em contas a prazo nas
instituies de crdito.
Esta conta destina-se a registar os meios de pagamento existentes em contas ordem nas
instituies de crdito.
Esta conta agrega os meios de pagamento, tais como notas de banco, moedas metlicas de
curso legal, cheques e vales postais, nacionais ou estrangeiros
Esta conta destina-se a reflectir os meios de pagamento destinados a fazer face a compras
a dinheiro de pequeno montante.
Esta conta destina-se a reflectir os meios monetrios compostos por dinheiro ou cheques
que resultem de recebimentos de Terceiros e para os quais ainda no tenha sido efectuado
o correspondente depsito bancrio.
Esta conta destina-se a registar os meios monetrios levantados do banco com o objectivo
de fazer face a pagamentos de montante significativo atravs de caixa que, em condies
normais, seriam pagos directamente atravs do banco.
Bancos, tendo por base um cheque passado ordem do responsvel pela caixa e um
vale assinado por este confirmando a recepo e a responsabilizao pelo valor que
lhe foi entregue ou
Caixa valores destinados a pagamentos especficos, tendo por base um vale
assinado por pelo responsvel da caixa confirmando a recepo e a responsabilizao
pelo valor que lhe foi entregue
A contrapartida do crdito ser um dbito na mesma conta tendo por base o novo vale.
Bancos, se for passado um cheque ordem do responsvel pela caixa para reposio
do valor do fundo fixo
Caixa valores destinados a pagamentos especficos, se forem entregues ao
responsvel pela caixa valores em dinheiro para repor o valor do fundo fixo
Esta conta destina-se a registar o valor nominal das aces ou quotas prprias adquiridas
pela empresa.
Esta conta destina-se a registar a diferena quando positiva entre o valor nominal das
aces ou quotas prprias adquiridas pela empresa e o respectivo custo de aquisio.
De forma a manter os descontos correspondentes s aces ou quotas prprias em
carteira, esta conta dever ser regularizada por contrapartida de reservas quando se
proceder venda das aces ou das quotas prprias.
Esta conta destina-se a registar a diferena, quando negativa, entre o valor nominal das
aces ou quotas prprias adquiridas pela empresa e o respectivo custo de aquisio.
Esta conta destina-se a registar a diferena entre os valores de subscrio das aces ou
quotas emitidas e o seu valor nominal.
Esta conta destina-se a registar as reservas que devam ser constitudas por imposio
legal e dever ser subdividida, consoante as necessidades, tendo em vista a legislao que
lhes aplicvel.
6.10.1 Definies
Rdito
O rdito deve ser medido pelo justo valor da retribuio recebida ou a receber, acordada
entre a empresa e o comprador ou utente do activo, tendo em ateno a quantia de
quaisquer descontos comerciais e de abatimentos de volume concedidos pela entidade.
Quando surja uma incerteza acerca da cobrabilidade de uma quantia j includa no rdito, a
quantia incobrvel, ou a quantia a respeito da qual a recuperao tenha deixado de ser
provvel, reconhecida como um gasto, e no como um ajustamento da quantia do rdito
originalmente reconhecido.
Pelo justo valor dos bens ou servios recebidos ajustado pela quantia transferida de
qualquer dinheiro ou seus equivalentes, ou quando este no possa ser medido com
fiabilidade
Pelo justo valor dos bens entregues ajustado pela quantia transferida de qualquer
dinheiro
Quando em transaces com forma separada exista uma substncia nica, estas devem ser
analisadas em conjunto para efeitos de reconhecimento do rdito. Por exemplo, se ao
vender determinado bem se entrar num acordo separado para o recomprar numa data
posterior, negando assim os efeitos substantivos das transaces, estas devem,
porconseguinte, ser tratadas conjuntamente.
6.11 VENDAS
Esta conta destina-se a registar as devolues de clientes relativas a bens que anteriormente
lhe tenham sido vendidos .
Para um maior controlo, as subcontas Mercado nacional e Mercado estrangeiro podero
ser desenvolvidas por natureza de bens devolvidos.
Esta conta destina-se a registar os descontos e abatimentos em vendas que revistam a forma
de descontos comerciais.
Para um maior controlo, as subcontas Mercado nacional e Mercado estrangeiro podero
ser desenvolvidas por natureza de bens devolvidos.
Esta avaliao exige um exame das circunstncias da operao. Na maior parte dos casos
esta transferncia coincide com a transferncia do documento legal ou da passagem de
posse para o comprador.
A certeza sobre se os benefcios econmicos associados com a transaco iro fluir para a
entidade, muitas vezes s ocorre depois da retribuio ser recebida ou de uma incerteza ser
removida. Por exemplo, pode ser incerto que uma autoridade governamental estrangeira
conceda permisso para remeter a retribuio de uma venda num pas estrangeiro. Neste
caso o rdito s deve ser reconhecido quando a permisso seja concedida isto quando a
incerteza retirada.
Quando o comprador tenha o direito de rescindir a compra por uma razo especificada
no contrato de venda e a entidade no esteja segura acerca da probabilidade da
devoluo
Os custos, incluindo garantias e outros custos, a serem incorridos aps a expedio dos
bens podem normalmente ser medidos com fiabilidade quando as outras condies para o
reconhecimento do rdito tenham sido satisfeitas. Porm quando tal no acontecer o rdito
no pode ser reconhecido pelo que qualquer retribuio j recebida pela venda dos bens
deve ser reconhecida como um passivo.
Nas vendas do tipo facture mas no faa a expedio por norma a entrega retardada a
pedido do comprador mas este fica com o ttulo de posse e aceita a facturao. Nestas
condies, o rdito reconhecido desde que:
O processo de instalao seja simples por natureza e caiba por isso ao comprador faz-
la
A inspeco seja efectuada apenas para confirmar a natureza e qualidade dos bens
Nas vendas de bens em que tenha sido negociado um direito limitado de devoluo, o
rdito deve ser reconhecido apenas quando os bens tenham sido:
Nas vendas de bens a intermedirios, tais como distribuidores, negociantes ou outros para
revenda em que o comprador esteja actuando, em substncia, como um agente, o rdito
reconhecido como se se tratasse de uma venda consignao.
Nos restantes caso, o rdito deve ser reconhecido com base nos critrios gerais de
reconhecimento do rdito.
Venda nas quais os bens sejam entregues somente quando o comprador faa o pagamento
final de uma srie de prestaes
Por norma, o rdito de vendas nas quais os bens sejam entregues somente quando o
comprador faa o pagamento final de uma srie de prestaes deve ser reconhecido apenas
quando os bens sejam entregues.
Contudo, o rdito pode ser reconhecido quando um depsito significativo tenha sido
recebido desde que:
Vendas a prestaes
Nas vendas a prestaes, a retribuio recebida a prestaes pelo que o valor total da
retribuio inclui o preo da venda e uma quantia referente a juros. O preo de venda o
valor presente do total da retribuio determinado com base no desconto para o momento
presente das prestaes a receber, usando uma taxa de juro imputada.
O rdito das vendas a prestaes deve ser reconhecido da seguinte forma:
Assinaturas de publicaes
Esta conta destina-se a registar as prestaes de servio que faam parte da actividade da
entidade e que sejam executadas a ttulo principal .
As subcontas Mercado nacional e Mercado estrangeiro devero ser desenvolvidas por
natureza de servios prestados.
Esta conta destina-se a registar as prestaes de servio que faam parte da actividade da
entidade e que no sejam consideradas actividades principais.
As subcontas Mercado nacional e Mercado estrangeiro devero ser desenvolvidas por
natureza de servios prestados.
Para a determinao da fase de acabamento da transaco, deve ser usado o mtodo mais
fivel para medir os servios executados. Dependendo da natureza da transaco os
mtodos podem incluir:
Os direitos que cada uma das partes est obrigada a cumprir quanto ao servio a ser
prestado e recebido pelas partes
A retribuio a ser dada
A maneira e os termos da liquidao
Quando o desfecho da transaco no poder ser fiavelmente estimado nenhum lucro deve
ser reconhecido mas devem ser usados os seguintes critrios:
Se se espera que os custos incorridos possam ser recuperados, o rdito deve ser
reconhecido nessa medida.
Se se espera que os custos incorridos no possam vir a ser recuperados, o rdito no
deve ser reconhecido mas os custos incorridos devem ser reconhecidos como gastos
Honorrios de instalao
Comisses de publicidade
Propinas de ensino
O rdito relativo a propinas de ensino deve ser reconhecido durante o perodo de instruo.
Esta conta, destina-se a registar subsdios a fundo perdido concedidos entidade com a
finalidade de cobrir custos que no se relacionem com investimentos em imobilizados.
Esta conta ter, naturalmente, saldo credor se o saldo final de produtos acabados e da
produo em curso for maior que o saldo inicial, e saldo devedor na situao inversa.
Esta conta destina-se a compensar os custos incorridos e registados, por natureza, nas
respectivas contas de custos relativos a trabalhos que a entidade tenha realizado para si
mesma, sob a sua administrao directa, aplicando meios prprios ou adquiridos para o
efeito.
Estes trabalhos podem destinar-se ao seu imobilizado ou podem referir-se a situaes que,
pela sua natureza, devam ser repartidos por vrios exerccios (caso em que sero
registados por dbito da 37.4 Encargos a repartir por exerccios futuros).
Esta conta destina-se a registar os juros resultantes do uso, por terceiros, de dinheiro ou
seus equivalentes quer resultem de investimentos ou aplicaes financeiras da entidade ou
de atraso no recebimento de quantias devidas por terceiros.
Esta rubrica destina-se a registar os descontos desta natureza, quer constem da factura,
quer sejam atribudos posteriormente.
Esta conta destina-se a registar os dividendos e lucros recebidos de empresas nas quais
exista uma participao de capital e que no sejam subsidirias nem associadas.
Esta rubrica destina-se a registar a anulao de passivos que deixem de ser exigveis mas
que no se enquadrem no mbito de subsdios.
6.13.2 Definies
Subsdios
Subsdios a investimento
Subsdios explorao
Dividendos
Lucros
Entende-se por rendimento efectivo de um activo a taxa de juro necessria para descontar
para o momento presente os recebimentos de caixa futuros esperados durante a vida do
activo de forma a igualar a quantia escriturada inicial do activo.
Descontinuidade de operaes
Segmentos sectoriais
Segmentos geogrficos
Esta rubrica, destina-se a registar a contrapartida das sadas das existncias nela
mencionadas, por venda ou integrao no processo produtivo.
Caso a entidade disponha de inventrio permanente, esta conta ser movimentada ao
longo do ano sempre que ocorram as referidas sadas.
No caso de a entidade optar pelo inventrio intermitente esta conta ser movimentada,
apenas no termo do exerccio, da seguinte forma:
A crdito, por contrapartida das contas de existncias, pelo valor das existncias
finais
Esta rubrica destina-se a registar, entre outros custos, as indemnizaes por despedimento
e os complementos facultativos de reforma.
Esta rubrica destina-se a registar as rendas de terrenos e edifcios bem como as relativas
ao aluguer de equipamentos.
Nesta rubrica no devem ser registadas as rendas de bens em regime de locao
financeira, mas apenas as de bens em regime de locao operacional.
Esta rubrica destina-se a registar os seguros a cargo da entidade, com excepo dos
relativos a custos com o pessoal.
Esta rubrica destina-se a registar os encargos com alojamento e alimentao fora do local
de trabalho. Devero ainda ser registados nesta rubrica os gastos com transporte de
pessoal que tenham um carcter eventual.
Contudo, se os encargos da natureza acima referida forem suportados atravs de ajudas de
custo, estas devero ser registadas na rubrica 72.8 Outras despesas com o pessoal.
Esta rubrica destina-se a registar as verbas atribudas s entidades que, de sua conta,
agenciaram transaces ou servios.
Esta rubrica destina-se a registar o custo de ofertas e amostras de existncias prprias, que
no so de registar no custo das existncias vendidas e das matrias consumidas.
Esta conta destina-se a registar os juros resultantes do uso, pela entidade, de dinheiro ou
seus equivalentes que resultem de financiamentos obtidos ou de atraso no pagamento de
quantias devidas a terceiros.
Esta rubrica destina-se a registar os descontos desta natureza, quer constem da factura,
quer sejam atribudos posteriormente.
Esta conta destina-se a registar as amortizaes dos imveis que se encontrem registados
em investimentos financeiros.
Esta conta destina-se a registar operaes de natureza corrente que tenham carcter no
recorrente ou no frequente.
Sempre que os factos ou acontecimentos em causa envolvam custos e proveitos, esta
rubrica registar ambos se o efeito lquido de tais acontecimentos e factos for de natureza
devedora.
6.14.2 Definies
Activo qualificvel
Investimentos e inventrios:
6.15 RESULTADOS
Esta conta servir para agregar os saldos das contas 82 a 87 por forma a determinar os
resultados lquidos do exerccio. Os correspondentes registos devero ser efectuados por
contrapartida das subcontas denominadas transferncia para resultados lquidos.
No incio do exerccio seguinte, o seu saldo dever ser transferido para a conta 81
Resultados transitados.
Esta conta debitada, por crdito das subcontas da conta 35.1 Entidades participantes
pelos dividendos atribudos no decurso do exerccio, que sejam permitidos nos termos
legais e estatutrios, por conta dos resultados desse exerccio.
No incio do exerccio seguinte, o seu saldo dever ser transferido para a conta 81
Resultados transitados.
6.15.2 Definies
Erros fundamentais
Erros
Esta conta destina-se a registar a estimativa de imposto sobre os lucros relacionada com
resultados lquidos do exerccio, devendo ser distinguida a parte relativa a resultados
correntes e a parte relativa a resultados extraordinrios. A quantia estimada de imposto
dever ser contabilizada por contrapartida da conta 34.1 Estado Impostos sobre os
lucros.
Resultado contabilstico
Resultados correntes
Resultados extraordinrios
Resultados dos efeitos da correco de erros fundamentais e alteraes de polticas
contabilsticas efectuadas na conta de resultados transitados
6.17 CONTINGNCIAS
6.17.1 Definio
Contingncia uma condio ou situao cujo desfecho final, ganho ou perda s ser
confirmado na ocorrncia, ou na no ocorrncia, de um ou mais acontecimentos futuros e
incertos
A contingncia reside na incerteza de acontecimentos e no na incerteza de valores pelo
que uma estimativa no tem carcter de contingncia.
Determinao de contingncias
Quando uma perda potencial poder ser reduzida pelo facto de o passivo associado poder
ser compensado, por uma contra-reivindicao ou por uma reivindicao contra um
Terceiro, a quantia a reconhecer como perda deve ser deduzida da quantia recupervel
que seja provvel resultar da reivindicao.
6.18.1 Definio
Perda numa conta a receber que seja confirmada pela falncia de um cliente e que
ocorra aps a data de Balano.
Destruio de uma parte importante das instalaes por um incndio aps a data de
Balano
Uma importante aquisio de uma outra empresa aps a data de Balano
6.19.1 Definio
6.20.1 Definies
Transferncias de recursos
Obrigaes entre as partes
Controlo
Influncia significativa
Esta influncia pode ser exercida, entre outras, das seguintes formas:
6.20.2 Divulgaes
Devem ser efectuadas divulgaes necessrias compreenso dos efeitos das transaces
com partes em relao de dependncia nas demonstraes financeiras da entidade que
relata.
Vendas de bens
Vendas de imobilizados
Prestaes de servio
Compras de bens
Compras de imobilizados
Aquisio de servios
Acordos de agncia
Contratos de gesto
Transferncias de pesquisa e desenvolvimento
Acordos de licenas
Emprstimos
Contribuies de capital em dinheiro ou em espcie
Garantias
6.21.1 Definies
Fluxos de caixa
Equivalentes de caixa
teis, juntamente com outras informaes, para planear os futuros fluxos de caixa
operacionais
Actividades operacionais
Resultados, e
Fluxos de caixa
Actividades de investimento
Actividades de financiamento
Os fluxos de caixa das actividades operacionais podem ser relatados usando um dos
seguintes mtodos:
Embora o mtodo a utilizar possa ser escolhido, encoraja-se a adopo do mtodo directo
dado que este:
Pagamentos (de caixa) para aquisio de activos fixos tangveis (incluindo os auto-
construdos), intangveis (incluindo custos de desenvolvimento capitalizados)
Recebimentos (de caixa) por vendas de activos fixos tangveis, intangveis
Pagamentos (de caixa) para aquisio de investimentos financeiros que no sejam: (i)
detidos para fins de negociao ou comercializao ou (ii) equivalentes de caixa
Recebimentos (de caixa) de vendas de investimentos financeiros que no sejam: (i)
detidos para fins de negociao ou comercializao ou (ii) equivalentes de caixa
Adiantamentos de caixa e emprstimos feitos a outras partes
Recebimentos (de caixa) provenientes de reembolso de adiantamentos e de
emprstimos feitos a outras partes
Recebimentos e pagamentos (de caixa) por conta de clientes quando o fluxo de caixa
reflicta as actividades do cliente e no as da entidade
Exemplos
Fundos detidos para clientes, por uma empresa de investimentos
Rendas cobradas por conta de, e pagas a, possuidores de propriedades
Exemplos
Compra e venda de aplicaes financeiras
Financiamentos de curto prazo com um perodo de vencimento de trs meses ou
menos
Aquisio de activos:
Atravs da assuno de passivos directamente relacionados
Por meio de uma locao financeira
Aquisio de uma empresa por meio de uma emisso de capital
Converso de dvidas em capital
Estes movimentos por norma fazem parte da gesto de caixa da entidade e no parte das
suas actividades operacionais, de investimento ou de financiamento pelo que devem ser
excludos do mbito de fluxos de caixa.
Descobertos bancrios
Dividendos e juros
Em separado
De forma consistente de perodo para perodo
Nas actividades operacionais, de investimento (por serem retornos de investimento no
caso de dividendos e juros recebidos) e de financiamento (porque so custos de
obteno de recursos financeiros no caso de juros e dividendos pagos), consoante o
apropriado
Rubricas extraordinrias