Neurociencia
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Neurociencia
“O homem deve saber que, de nenhum outro lugar, se não do cérebro vem a
alegria, o prazer, o riso e a recreação, e a tristeza, melancolia, pessimismo e
as lamentações. E então, de uma maneira especial, adquirimos sabedoria e
conhecimento, e vemos e ouvimos para saber o que é justo e o que não é, o
que é bom e o que é ruim, o que é doce e o que é sem sabor... E pelo mesmo
órgão tornamos-nos loucos e delirantes, e sentimos medo e o terror nos
assola... Todas essas coisas provêem do cérebro quando este não está sadio...
Dessa maneira sou da opinião de que o cérebro exerce um grande poder sobre
o homem.” (Hipocrates, Da Doença Sacra, IV A.C)
Ciência Neural
A figura mais importante durante o Império Romano foi Galeno (130 – 200 D.C),
quem abraçou a visão de Hipócrates de funcionamento do cérebro. Galeno era
o médico dos gladiadores, e deve, por tanto, ter vivenciado as conseqüências
de danos na espinha ou no cérebro. No entanto, sua opinião sobre o cérebro
foi mais influenciada pelas dissecações de animais. As duas partes mais
evidentes seriam o cérebro e o cerebelo. O primeiro macio e o segundo mais
duro. Dessas observações Galeno sugeriu que o cérebro fosse o recipientes
das sensações e o cerebelo deveria comandar os músculos.
Apenas no final do século XIX, com os estudos do médico italiano Camillo Golgi
e do histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal, a estrutura das células
neurais foram descritas em detalhes.
Duas Visões Alternativas Descrevem as Relações Entre o Cérebro e o Comportamento
No final do século XVIII, o médico e físico italiano Luigi Galvani descobriu que
as células excitáveis, musculares e neurais, enquanto vivas, produziam
eletricidade.
No século XIX, Emil Du-Bois-Reymond, Johannes Müller e Hermann von
Helmholtz foram capazes de mostrar que a atividade elétrica em uma célula
neural afeta a atividade das células adjacentes de forma previsível.
No final do século XIX, Claude Bernard, na França, Paul Ehrlich, na Alemanha e
John Langley, na Inglaterra, demonstraram que substâncias químicas interagem
com receptores específicos nas células. Essa descoberta tornou-se a base do
estudo sobre a natureza química da comunicação entre as células neurais.
Os estudos de Charles Darwin sobre a evolução formaram o palco para a
observação sistemática da ação e do comportamento. Esse novo enfoque
originou a psicologia experimental, o estudo do comportamento humano sob
condições controladas.
Duas Visões Alternativas Descrevem as Relações Entre o Cérebro e o Comportamento
No final do século XVIII, o médico e neurologista Franz Joseph Gall propôs que
regiões distintas do córtex cerebral controlariam funções distintas.
Duas Visões Alternativas Descrevem as Relações Entre o Cérebro e o Comportamento
1. Amorosidade
2. Filoprogeniedade
3. Amor paternal
4. Adesão
5. Amizade 26. Idealismo
6. Combatividade 27. Benevolência
7. Destrutividade 28. Imitatividade
8. Secretividade 29. Generatividade
9. Aquisitividade 30. Firmeza
10. Auto-estima 31. Temporalidade
11. Aprovatividade 32. Eventualidade
12. Cautela 33. Habitatividade
13. Individualidade 34. Reverência
14. Localidade 35. Veneração
15. Forma 36. Consciensiosidade
16. Memória verbal 37. Esperança
17. Linguagem 38. Maravilhosidade
18. Coloração 39. Tamanho
19. Tonalidade 40. Peso e
20. Calculatividade resistência
21. Numerosidade 41. Ordem
22. Construtividade
23. Comparação
Frenologia 24. Causalidade
25. Vitalidade
Duas Visões Alternativas Descrevem as Relações Entre o Cérebro e o Comportamento
Nos últimos anos da década de 1820, Pierre Flourens, na França, tentou isolar
as contribuições de diferentes partes do sistema nervoso para o
comportamento, pela remoção (em animais) dos centros funcionais identificados
por Gall.
Em meados dos anos 1970, Alfonso Caramazza e Edgar Zurif verificaram que
diferentes lesões na área de Wernicke geram diferentes distúrbios na
compreensão. Lesões na região temporal-frontal da área de Wernicke resulta
em distúrbios no processamento lexical, causando uma incapacidade de
entender os significados das palavras. Uma lesão na região temporal-pariental
da área de Wernicke resulta em falhas no processamento sintático, a
capacidade de entender a relação entre as palavras. (O conhecimento sintático
permite-nos distinguir os significados das sentenças “João ama Maria” e
“Maria ama João”.)
Córtex
A Linguagem e Outras Funções Cognitivas Ficam Localizadas no Cór tex Cerebral
Sinapse
Célula pré-sináptica
Célula pós-sináptica
Fenda sináptica
Células Neurais
Célula de Purkinje
Células da Glia
Células da Glia
Oligodendrócito
Fosfolipídios contêm uma longa cadeia não polar de átomos de carbono ligados
a átomos de hidrogênio. Além disso, o fosfolipídio possuí uma grupo
fosfato (um átomo de fósforo ligado a três átomos de oxigênio) anexado a
uma das extremidades da molécula. Os fosfolipídios possuem uma cabeça
polar que é hidrofílica e uma calda não polar que é hidrofóbica.
Membrana Neural
Proteínas
Enzimas – catalisam reações químicas
Citoesqueleto – dão ao neurônio sua forma especial
Receptores – são sensíveis a neurotransmissores
Bombas iônicas
Movimentação de íons
Difusão
(gradiente de concentração)
Membrana Neural
Movimentação de íons
Corrente Elétrica
Diferença de Potencial
Membrana Neural
Membrana Neural