Apostila Fisica Experimental
Apostila Fisica Experimental
Apostila Fisica Experimental
Metodologia Cientfica:
Fsica Experimental
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NDICE
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Tpico 1. Coerncia Dimensional e de Unidades
de extrema importncia em engenharia e cincias fsicas que saibamos
obedecer a coerncia de unidades e dimenses de uma equao qualquer. Uma equao
deve sempre possuir coerncia dimensional. Voc no pode somar automvel com
maa, por exemplo; dois termos s podem ser somados caso eles possuam a mesma
unidade. Por isso, faz-se necessrio o aprendizado destes conceitos.
x = x0+v.t (1)
Comprimento [L]
Massa [M]
Tempo [T]
x posio = [ L ]
t tempo = [ T ]
v
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Note que finalmente a equao (1) uma equao que possui uma coerncia de
unidades.
F = k . x (2)
onde, no lado esquerdo da equao temos a fora F, enquanto que no lado direito temos
uma constante k (constante elstica da mola), que queremos determinar sua dimenso,
multiplicada pela posio x (elongamento da mola). Ento, realizando a anlise
dimensional:
1.
2. , logo
3.
Note que a constante k tem que ter dimenso de massa ([M]) por tempo ao
quadrado, ou seja, g/ s2 ou kg/s2 .
1. Velocidade:
se
e
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2. Acelerao:
3. Fora: F = m.a
4. Trabalho:
5. Potncia:
6. Quantidade de Movimento:
EXERCCIOS PROPOSTOS:
1) Faa a anlise dimensional das equaes abaixo e verifique quais esto
dimensionalmente incorretas, onde:
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a) x = x0+v0.t+1/2.a.t2
b) v = v0+a.t2
c) v = v02 + 2.a.x
d) t = (v0.sen ) / g
e) a = v / r
f) W = F.x.cos
a) F= G.(M.m)/r2
b) fa = .N , onde f a a fora de atrito e N a fora normal.
c) F = c.a3
d) F = d.v , onde v a velocidade.
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Exemplos:
Certo Errado
segundo s s. ou seg.
metro m m. ou mtr.
kilograma kg kg. ou kgr.
hora h h. ou hr.
Toda vez que voc se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa
que, de algum modo, voc realizou uma medio. O que voc expressa , portanto, o
resultado da medio, que apresenta as seguintes caractersticas bsicas:
Certo Errado
quilmetro por hora quilmetro/h
km/h km/hora
metro por segundo metro/s
m/s m/segundo
O prefixo quilo (smbolo k) indica que a unidade est multiplicada por mil.
Portanto, no pode ser usado sozinho.
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Certo Errado
quilograma; kg quilo; k
Certo Errado
quilmetro kilmetro
quilograma kilograma
quilolitro kilolitro
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Tpico 2. Converso de Unidades e Notao Cientfica
Toda vez que voc se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa
que, de algum modo, voc realizou uma medio. O que voc expressa , portanto, o
resultado da medio, que apresenta as seguintes caractersticas bsicas:
Nesta aula veremos como converter as unidades de uma dada grandeza fsica,
representar o valor numrico medido na forma de notao cientfica, bem como utilizar
mtodos de arredondamento em nmero com mais de uma casa decimal aps a vrgula.
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c) 100000 dm2 1 dm = 0,0001 km, ento 1 dm2 = (0,0001 km)2
1 dm2 = 0,00000001 km2
EXERCCIOS PROPOSTOS:
1) Converta as seguintes medidas de comprimento para cm:
a) 2,5 m b) 1,3 km
c) 200 dam d) 10500 mm
EXERCCIOS PROPOSTOS:
5) Converta:
a) 300 dias em segundos
b) 89000 segundos em dia, hora, minutos e segundos
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2.3. Fatores de Converso de Unidades Derivadas
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EXERCCIOS PROPOSTOS:
6) Converta:
a) 35 km/h em m/s
b) 100 m/s em km/h
c) 600W em HP
d) 35 HP em cv
e) 3,5 cv em J/s
f) 500 mmHg em kgf/cm2
g) 1000 pol em km
h) 3500 ml em gales
EXERCCIOS PROPOSTOS:
7) Converta:
a) 109F em K
b) -50C em K
c) 300 K em C
2. Este nmero no pode ser menor do que 1 (um) e nem maior que 9 (nove).
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3. Escrever os algarismos aps a vrgula seguido do nmero 10n onde, a potncia n o
nmero de casas em que se andou com a vrgula at ficar apenas um nmero a esquerda
da vrgula.
Exemplos:
3563,2 m 3,5632103m
0,000001234 mm 1,234106 mm
EXERCCIOS PROPOSTOS:
8) Escreva em notao cientfica as seguintes medidas:
a) 0,00005
b) 300,2
c) 0,00000000198
d) 230120,2
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2.6. Algarismos Significativos
Observaes:
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3. A posio da vrgula no influi no nmero de algarismos significativos, por
exemplo, o comprimento de 0,0240 m possui trs algarismos significativos e
pode ter a posio da vrgula alterado de vrias formas usando uma potncia de
dez adequada, e sem alterar o seu nmero de algarismos significativos. Veja
abaixo:
Quando se tem que trabalhar com vrias medidas com diferentes nmeros de
algarismos significativos, necessrio exprimir estas medidas segundo a norma de que
se deve ter apenas um algarismo duvidoso. Ento, os critrios (Portaria 36 de
06/07/1965 - INPM - Instituto Nacional de Pesos e Medidas) adotados so:
3. Se o primeiro algarismo aps aquele que formos arredondar for 5, seguido apenas de
zeros, conservamos o algarismo se ele for par ou aumentamos uma unidade se ele for
mpar desprezando os seguintes.
Ex.: 6,2500 6,2
12,350 12,4
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Adio
Subtrao
Multiplicao
Diviso
Logaritmo
EXERCCIOS PROPOSTOS:
9) Efetue as operaes abaixo e represente o resultado em notao cientfica:
a) 3,45 m + 123,47 m 0,0354 m
b) 3,12105cm + 2,69cm
c) 50,7 m + 7200, cm
d) 5,24 mm 0,73 m
e) ln(1,20x102) m + ln(45,0) m
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Tpico 3. Estudo de Erros em Medidas
Algumas grandezas possuem seus valores reais conhecidos e outras no. Quando
conhecemos o valor real de uma grandeza e experimentalmente encontramos um
resultado diferente, dizemos que o valor obtido est afetado de um erro.
Sejam x1, x2, x3,..., xn as n medidas realizadas de uma mesma grandeza fsica X.
O valor mdio desta grandeza denotado por definido pela mdia aritmtica dos
valores medidos, ou seja,
(1)
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Deste modo, representa o valor mais provvel da grandeza medida. Ao se
realizar vrias medidas, os valores obtidos tendem a estarem mais prximos deste valor.
O valor mdio o que melhor representa o valor real da grandeza.
No entanto, no se pode afirmar que o valor mais provvel seja o valor real da
grandeza. Assim, representando-se uma medida qualquer da grandeza X por Xi, no se
pode dizer que a diferena ( i - ) seja o erro da medida Xi. Neste caso quando
se conhece o valor mais provvel, no se fala em erro, mas sim em Desvio ou
Discrepncia da medida (ou Incerteza).
Varincia (s2): A varincia definida como a soma dos quadrados dos desvios de
todos os valores da grandeza dividida pelo nmero de medidas menos uma. A varincia
representada por s2, sendo calculada pela frmula:
(2)
(3)
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3.1.2 Desvio padro final
em que o desvio (ou incerteza) padro final e pode ser calculada por:
Como exemplo da teoria acima proposta, dada a seguinte tabela abaixo, com
valores de medidas de comprimento de um corpo de prova qualquer, iremos calcular o
seu valor mais provvel (mdia) e o seu desvio padro.
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Portanto, o modo correto de representar o valor mais provvel do corpo de prova e o seu
respectivo erro o seguinte:
Note que o nmero de casas aps a vrgula para ambos os valores tm que ser
compatveis.
(4)
(5)
(6)
(7)
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Uma vez que cada medida tem uma incerteza sobre sua mdia, pode-se escrever
que a incerteza de dyi da i-sima medio de x depende da incerteza das i-simas
medies de x1, x2, x3, ... :
(8)
( ) ( ) ( ) (9)
A relao entre os desvios padro de y e x1, x2, x3, ... dada em duas etapas: i)
pela quadratura da equao 9, e ii), tomando a soma total de i = 1 para i = n, onde n o
nmero total de medies. Logo:
( ) ( ) (10)
( ) ( ) (11)
( )
Da equao 3 tem-se que: = , logo a equao onde pode ser
reescrita como:
( ) ( ) (12)
Assim, tendo a equao que expressa y em funo de suas componentes x1, x2, ...
, deve-se, primeiramente, obter as expresses das derivadas parciais da funo y em
relao a cada uma das componentes. Obtidas essas expresses, substituem-se os
valores apropriados e calcula-se o valor de cada derivada parcial em questo. A seguir,
deve-se multiplicar cada valor obtido pela incerteza da respectiva componente. Por fim,
procede-se a soma de todas as parcelas, sendo cada parcela relativa a uma determinada
componente da funo.
Resoluo:
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Agora iremos utilizar as incertezas das medidas de comprimento e dimetro do cilindro,
para calcular a incerteza propagada para V:
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( ) =
V = (12.62.5) mm3
1. Adio ou Subtrao: y = x1 + x2 ou y = x1 - x2
( ) ( )
3. Potenciao: y = x1a
( )
( ) ( )
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4. Logaritmo: y = log(x1)
( )
EXERCCIOS PROPOSTOS
atravs da equao T = 2 .
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Tpico 4. Como Elaborar um Relatrio e Apresentar
os Resultados Experimentais
Resumo
Introduo
Descrio experimental
Resultados das medies e clculos
Concluso
Referncias bibliogrficas
4.1.2. Resumo
4.1.3. Introduo
Esta parte do relatrio deve conter uma descrio completa e objetiva dos seguintes
itens:
arranjo experimental;
procedimento experimental;
caractersticas de instrumentos, incertezas de leitura e de calibrao;
cuidados particulares e detalhes relevantes.
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A descrio do arranjo experimental deve incluir figuras mostrando caractersticas e
dimenses relevantes. Em procedimento experimental, deve-se dar uma descrio resumida
do procedimento utilizado e do mtodo de medio de cada grandeza. Devem tambm ser
apresentados nesta parte do relatrio, caractersticas dos instrumentos utilizados, discusso
de incertezas de leitura e cuidados particulares que tenham sido adotados na tomada de
dados.
c) apresentar a anlise dos dados, de tal forma que cada um dos passos importantes
possa ser prontamente seguido e que os clculos do resultado relatado possam ser
independentemente repetidos, se necessrio;
4.1.6. Concluses
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sugestes e comentrios sobre a experincia.
a) Referncia de livro:
c) Referncia de Internet:
Mais alguns detalhes que devem ser levados em conta durante a confeco do relatrio:
Unidades para cada grandeza;
Avaliao de erros nas suas medidas (e, se for o caso, propagar os erros nos
resultados finais);
Legendas das figuras;
Numerar as figuras e grficos e se referir neles no texto;
Mencionar a data da realizao da experincia;
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Se usar textos ou figuras de outras fontes (esta apostila, internet, livros, artigos,
relatrios de colegas...), deixe isto claro, colocando entre aspas", e d a
referncia!
4.2.1. Tabelas
Cabealhos: O contedo de cada coluna (ou linha) deve ser identificado por meio do
smbolo que representa as quantidades dessa coluna. As quantidades devem ser escritas
incluindo somente os algarismos significativos, zeros esquerda devem ser evitados por
meio de mudanas de unidades ou fatores multiplicativos convenientes.
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Incertezas: A incerteza deve ser sempre explicitamente indicada, na mesma coluna que as
quantidades, ou em coluna separada. As incertezas devem ser dadas com as mesmas
unidades e fatores multiplicativos das quantidades. Quando a incerteza a mesma para
todos os dados de uma coluna, pode-se indic-la no cabealho da tabela.
Os eixos
Cada um dos eixos deve conter o nome (ou smbolo) da varivel representada, a
escala de leitura e a unidade correspondente. Escolha uma escala conveniente para a qual o
grfico represente bem o intervalo medido para cada varivel. A regra prtica para esta
definio dividir a faixa de variao de cada varivel pelo nmero de divises principais
disponveis. Toma-se ento um arredondamento a valor superior e de fcil leitura. Estes
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valores de fcil leitura so: 1, 2 ou 5 unidades ou qualquer mltiplo ou submltiplo de 10
delas. Por exemplo, no papel milimetrado, se a faixa de variao dos dados for de 35
unidades e o nmero de cm disponveis for de 10 cm, chegamos ao valor ideal de 5
unidades para cada diviso do grfico
No caso da Figura 1, a varivel tempo varia 35s e temos mais ou menos 10 divises
principais, o que daria 3,5 s por diviso, o que no conveniente. Portanto escolhemos 5s
por diviso. Da mesma maneira foi escolhido 20km/h por diviso no eixo y. As escalas dos
eixos no precisam comear na origem (zero, zero). Elas devem abranger a faixa de
variao que voc quer representar. conveniente que os limites da escala correspondam
a um nmero inteiro de divises principais. Indique os valores correspondentes as divises
principais abaixo do eixo-x e a esquerda do eixo-y usando nmeros grandes.
As unidades devem ser escolhidas de maneira a minimizar o nmero de dgitos nos
valores que indicam o valor da diviso principal. Uma regra prtica tentar usar no mximo
trs dgitos nestes valores, fazendo uso de potncias de 10 na expresso das unidades para
completar a informao. Ao traar os eixos no papel milimetrado, no use a escala marcada
no papel pelo fabricante. voc que define a sua escala, baseando-se nos seus dados.
Tambm no use os eixos nas margens do papel. Desenhe os seus prprios, porque voc
precisar de espao para a identificao das variveis e para a legenda. Por fim, abaixo ou
esquerda dos nmeros da escala, conforme o caso, escreva o nome (ou smbolo) da varivel
correspondente e a unidade para leitura entre parnteses (km, 105 N/cm2, etc.).
Os dados
Assinale no grfico a posio dos pontos experimentais: use marcas bem visveis
(em geral crculos pequenos). Nunca indique as coordenadas dos pontos graficados no eixo.
Coloque barras de erros nos pontos se for o caso. Se os erros so menores que o tamanho
dos pontos, indique isso na legenda. As vezes ajuda a visualizao traar a melhor curva
mdia dos pontos, ignorando alguns pontos que fogem demasiadamente do comportamento
mdio. Em outras palavras, pode-se dizer que a curva mdia deve ser traada de maneira a
minimizar os deslocamentos da curva em relao aos pontos experimentais ao longo do
traado. Use o seu juzo. No correto simplesmente ligar os pontos experimentais.
A legenda e o ttulo
Todo grfico deve ter um ttulo, pelo qual referido no texto (Figura 1, no nosso
exemplo). Geralmente, o ttulo do grfico colocado na legenda, abaixo do grfico. A
legenda deve conter tambm uma descrio sucinta do que apresentado no grfico. Note
que uma legenda tipo velocidade vs. tempo" redundante pois esta informao j est
contida nos rtulos dos eixos.
Na Figura 2, ilustramos os erros mais comuns, que devem ser evitados na
construo de um grfico.
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Figura 2. Ilustrao dos erros mais comuns que devem ser evitados na construo de
grficos.
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Tpico 5. Aula Prtica:
Paqumetro e Micrmetro: Propagao de Incertezas -
Determinao Experimental do Volume de um Objeto
1. INTRODUO
2. OBJETIVOS DA EXPERINCIA
3. TEORIA
3.1. PAQUMETRO
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Figura 1. Elementos do paqumetro. 1, 2, 7 e 10: esperas, 3: nnio ou
vernier superior (polegada), 4: trava, 5: corpo mvel, 6: escala superior
(graduada em polegadas), 8 e 9: esperas internas, 11: nnio ou vernier
inferior (cm), 12: posicionador do corpo mvel, 13: escala inferior
(graduada em centmetros), 14: haste de profundidade.
( )
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Na figura 2, 10 divises do nnio correspondem a 9 mm da escala
principal. Assim, cada diviso do nnio corresponde a 9/10 da diviso da
escala principal. Desta forma, ao fazermos medidas, o primeiro trao
esquerda do nnio serve de referncia para se contar os milmetros e o
prximo trao no nnio que coincidir com qualquer trao da escala
principal determinar a frao de milmetro.
( )
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APLICAES
CUIDADOS GERAIS
3.2. MICRMETRO
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Figura 5. Elementos do micrmetro.
CUIDADOS GERAIS
LEITURAS
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Ao fazermos a leitura usamos como referncia para a escala
horizontal a borda da manga, e como referncia para a escala circular
usamos o risco horizontal que existe no tambor.
4. PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAIS UTILIZADOS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
CONCLUSES
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Tpico 6. Aula Prtica:
Tempo de Reao Humana (Queda Livre)
1. INTRODUO
2. OBJETIVOS DA EXPERINCIA
3. TEORIA
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A idia medir o tempo que uma pessoa leva para perceber que um
objeto est caindo e reagir a isso fechando a mo para interromper a queda
do objeto. O tempo de reao ser determinado a partir do quanto o objeto
andou, desde o momento em que foi largado pelo experimentador at o
instante em que a pessoa fechou os dedos e o segurou.
Um experimentador deve segurar o objeto pela extremidade superior,
deixando sua extremidade inferior exatamente entre os dedos (abertos) da
pessoa que ter o tempo de reao medido. Em um determinado instante,
sem avisar, o experimentador solta o objeto e a pessoa deve fechar os dedos
para segur-la.
Recomenda-se o uso de uma rgua de 30 cm ou maior, pois assim
pode-se medir quanto o objeto andou diretamente pela escala da rgua.
A converso desta distncia em tempo, para saber o tempo de reao,
pode ser feita partindo-se da equao horria da posio de um movimento
uniformemente variado. (a queda de um objeto um movimento
uniformemente variado, certo? Por qu?)
Equao do movimento uniformemente variado:
4. PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAIS UTILIZADOS
1. Rgua milimetrada.
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
(a) (b)
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CLCULOS
Nome do experimentador:
Nome do coletor da rgua:
Nmero da
(m) (m2)
Medio, i (m)
10
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4) Calcule o tempo de reao humana com o respectivo desvio padro
propagado.
REFERNCIAS
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Tpico 7. Aula Prtica:
Trilho de ar: MRU e MRUV
A ser escrito...
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Tpico 8. Aula Prtica:
Pndulo Simples
1. INTRODUO
2. OBJETIVOS DA EXPERINCIA
3. TEORIA
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mola ou o de um pndulo simples (quando os deslocamentos em relao ao
ponto de equilbrio so pequenos), como mostram as Figuras 1 e 2.
( )
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Figura 2 Anlise das foras que atuam num pndulo simples. Quando o
ngulo que o fio do pndulo faz com a vertical no muito grande, o
movimento do pndulo harmnico simples.
ou
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ou seja, a acelerao proporcional ao deslocamento. Comparando a
equao (6) com a equao (3) podemos escrever:
( )
4. PARTE EXPERIMENTAL
Medies
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2. Repita o procedimento para L2 = 60 cm e L3 = 80 cm. Faa trs vezes
cada medida e anote na Tabela 1.
Clculos e grficos
Parte 1:
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Parte 2:
que se pode identificar com uma equao da reta (y = a.x + b), onde
e sabendo-se que
Questes
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Tpico 9. Aula Prtica:
Sistema Massa-Mola (Papel Milimetrado)
1. INTRODUO
2. OBJETIVOS DA EXPERINCIA
3. TEORIA
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Figura 1 - A esfera suspensa mola efetua um MHS (desprezando-se a
ao do ar). So mostradas as 3 fases do movimento: em (a), (c) e (e) as
mximas elongaes, e em (b) e (d) o ponto de equilbrio.
( )
Assim:
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( )
4. PARTE EXPERIMENTAL
Pgina 52
Figura 2. Esquema do experimento massa-mola. A Figura mostra 3 fases do
movimento: em (a) e (c) so mostradas as mximas elongaes, e em (b) o
ponto de equilbrio.
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Tabela 1. Valores da massa (g) e respectivo alongamento da mola: x = L
L0 (cm).
Massa (g) Alongamento da mola: Peso da massa total
x = L L0 (cm) colocada: F (dyna)
10
20
30
40
50
1 dyna = 1 g.cm/s2
Pgina 54
3
1
50 2 10
3
4. Para cada valor de massa da tabela, calcule o desvio padro dos perodos
medidos, , e escreva-os na coluna 7.
Questes:
a. Com base no experimento, o que podemos dizer sobre a relao entre a
massa e o perodo do sistema massa-mola?
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Tpico 10. Aula Prtica:
Empuxo
1. INTRODUO
2. OBJETIVOS DA EXPERINCIA
Pgina 56
3. TEORIA
Pgina 57
for o volume de lquido deslocado e quanto maior for a densidade deste
lquido.
Para corpos totalmente imersos, o volume de fluido deslocado igual
ao prprio volume do corpo. Neste caso, a intensidade do peso do corpo e
do empuxo so dadas por:
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onde P o peso do corpo, ml massa do lquido deslocada (gua), mc a
massa do corpo e ma a massa aparente do corpo.
4. PARTE EXPERIMENTAL
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3. Escreva o valor experimental de mc e ma;
REFERNCIAS
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Tpico 11. Aula Terica:
O Mtodo dos Mnimos Quadrados e Linearizao de
Funes
1. INTRODUO
2. OBJETIVOS
3. TEORIA
Pgina 61
O ajuste de curvas pelo mtodo dos mnimos quadrados
importante, pois ao contrrio do mtodo grfico, independente da
avaliao do experimentador. Este mtodo consiste em minimizar o erro
quadrtico mdio (S) das medidas. Considere ento um conjunto de N
medidas (xi, yi), com i assumindo valores inteiros desde 1 at N. S
definido como:
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Tabela 1. Valores experimentais da posio de um carrinho em funo do
tempo.
X - tempo (s) Y - posio (m)
0,100 0,51
0,200 0,59
0,300 0,72
0,400 0,80
0,500 0,92
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Tabela 3. Valor da posio de um carrinho estimado atravs do mtodo dos
mnimos quadrados em funo do tempo.
Y - posio (m)
X - tempo (s) (mtodo dos mnimos
quadrados)
0,100 0,49
0,200 0,60
0,300 0,70
0,400 0,81
0,500 0,92
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1,0
dados experimentais
0,9 mtodo dos mnimos quadrados
0,8
Posio (m)
0,7
y = 0,29 m
0,6
0,5 x = 0,30 s
0,4 logo:
x0 = 0,38 m v = 0,29/0,30 = 0,97 m/s
0,3
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Tempo (s)
Figura 1. Evoluo da posio do mvel em funo do tempo.
Exerccio:
Posio
t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s)
(mm)
879 0,14 0,15 0,14 0,12 0,12
895 0,20 0,22 0,24 0,25 0,20
919 0,32 0,33 0,29 0,34 0,33
949 0,44 0,45 0,46 0,46 0,45
964 0,52 0,52 0,51 0,53 0,59
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970 0,64 0,72 0,70 0,69 0,60
L (m) 1,44 1,32 1,22 1,10 0,94 0,71 0,53 0,41 0,29 0,16
T (s) 2,40 2,31 2,22 2,12 1,94 1,70 1,53 1,30 1,16 0,79
2,6
2,4
2,2
Perodo, T (s)
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6
Comprimento, L (cm)
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Exemplo 2. Velocidade do som no ar: para determinar a velocidade do som
no ar, mediu-se o comprimento de onda em funo da freqncia f. Os
dados so mostrados na tabela a seguir.
3.5
Comprimento de onda, (m)
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
0 200 400 600 800 1000
Frequncia, f (Hz)
Observe que a funo matemtica que relaciona T e L no exemplo 1
e e f no exemplo 2 no so funes lineares. Neste caso vem a seguinte
pergunta:
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A) Mudana de varivel
6
Quadrado do Perodo, T (s)
2
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6
Comprimento, L (cm)
Escolhendo dois pontos do grfico e procedendo como especificado
anteriormente, encontraremos que a funo matemtica entre T2 e L
T2 = 3,950L. Portanto, temos uma tcnica para determinar a acelerao da
gravidade, isto :
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A Equao 5 mostra que a funo matemtica entre e 1/f linear, sendo v
o coeficiente angular da reta. Vamos construir o grfico de f -1 e
verificar se isso acontece mesmo.
3,5
Comprimento de onda, (m)
3,0
2,5
2,0
1,5
y = 0,865 m
1,0
x = 0,0025 s
0,5 logo:
v = 0,865/0,0025 = 346 m/s
0,0
0,000 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010
Inverso da Frequncia, 1/f (s)
Neste caso feita uma mudana no tipo de papel (ou escala, no caso
do uso do programa Excel) que est sendo empregado(a) na construo do
grfico. Um tipo muito til de escala a logartmica. Nesta escala, a
distncia D entre duas marcas sucessivas no constante, ela varia
logaritmicamente (Figura 1):
D = log(g) log(g0) ,
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as distncias entre marcas sucessivas no so constantes. Numa escala
logartmica, ento, a escala linear com o logaritmo da grandeza!
V-se ento que sero necessrias 3 dcadas para representar estes valores.
Colocando na origem a graduao g0 = 1.10-1 e os valores sero marcados,
como mostrados na figura da pgina seguinte
Fazendo ln y = Y, ln a = A , obtm-se:
Y = A + bx,
y y
y1
P1
A
x1 x2
x x
y
Figura 4. Determinao das constantes no papel di-log.
1
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Tendo encontrado n, s voltar a uma das equaes 7a ou 7b e encontrar a.
P2
y y
y1
P1
A
x1 x2
x x
y1 y
Figura 5. Determinao das constantes no papel mono-log.
1
Exerccios:
a)
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b)
c)
d)
0 250
1 152
2 92
3 56
4 33
5 20
6 12
7 7
8 4
9 2
10 1
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Decrscimo de Temperatura
300
250
Temperatura (C)
200
150
100
50
0
0 3 6 9 12 15
Tempo (horas)
Determine:
(a) o coeficiente angular da reta no grfico monolog.
(b) o coeficiente linear da reta no grfico monolog.
(c) a equao da reta no grfico monolog.
(d) a funo exponencial que gerou o grfico da figura 6.
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