Manual de Liturgia Acólitas
Manual de Liturgia Acólitas
Manual de Liturgia Acólitas
1. Introduo ...................................................................................................................... 4
2. Liturgia na Missa ............................................................................................................ 5
3. A Santa Missa ................................................................................................................ 7
A. Ritos inicias................................................................................................................. 7
I. Procisso de Entrada: ............................................................................................. 7
II. Saudao: ............................................................................................................... 8
III. Ato Penitencial: .................................................................................................... 8
IV. Glria:................................................................................................................... 9
V. Orao do dia: ........................................................................................................11
B. Liturgia da Palavra .....................................................................................................11
I. As leituras e o Evangelho: ......................................................................................11
II. A Homilia: ...............................................................................................................12
III. Profisso de F (Credo): .....................................................................................12
IV. Orao dos Fiis (ou Orao Universal): ............................................................12
C. Liturgia Eucarstica .................................................................................................13
I. Apresentao e preparao das Oferendas: ..........................................................13
II. Orao sobre as Oferendas: ..................................................................................14
III. Orao Eucarstica: .............................................................................................14
IV. Ritos da Comunho.............................................................................................16
D. RITOS FINAIS ...........................................................................................................17
4. Ano Litrgico .................................................................................................................17
5. As cores litrgicas: sua funo e significado .................................................................22
6. Termos Litrgicos..........................................................................................................23
7. Smbolos Litrgicos ligados Natureza ........................................................................25
8. Smbolos Litrgicos .......................................................................................................26
9. Posturas, Movimentos e Gestos ...................................................................................27
10. Objetos destinados s Celebraes Litrgicas ..........................................................29
11. Livros Litrgicos .........................................................................................................32
12. Espao Celebrativo ....................................................................................................33
13. Quem o Santo Padroeiro Das Aclitas? .................................................................34
14. Oraes que a Aclita deve saber .............................................................................35
15. Responsabilidades da Aclita ....................................................................................36
16. Missa Comum na So Jos .......................................................................................37
17. Missa Solene Comum So Jos ................................................................................41
18. Funes das Aclitas dentro da celebrao: .............................................................44
19. A cordenao das Aclitas ........................................................................................45
Bibliografia ...........................................................................................................................46
1. Introduo
Portanto, que esse manual possa ser utilizado a fim de ajudar numa preparao e
participao melhor da Aclita e seus coordenadores na ao Litrgica.
PAX ET BONUM
2. Liturgia na Missa
A palavra Liturgia (do grego Laos, que significa povo e, Ergon, que significa obra,
trabalho) algo que se faz. Etimologicamente, e em sentido primitivo, liturgia significa, pois,
servio do povo, e no vocabulrio teolgico da Igreja significa sempre celebrao do povo
de Deus, louvor que se eleva Trindade Santa, em assembleia por Deus mesmo convocada,
encontro que, dada a sua natureza e para a sua plena manifestao eclesial, exige a
participao de todos. Portanto, trata-se de uma ao que , ao mesmo tempo, humana e
divina, terrestre e celeste, temporal, mas voltada para o Eterno.
Liturgia quer dizer ao do povo, servio do povo. A liturgia tem uma alma: Toda
expresso do culto, sem a f, um corpo sem alma. Seria uma religiosidade fingida, que
Deus no aceitaria. Com palavras severas Ele condenou essa falsa piedade dos fariseus:
Este povo me louva com os lbios, mas seu corao est longe de mim.
A Liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal
com Deus, tendo como Mediador o prprio Cristo, que, nascido de Maria, rene em Si a
Divindade e a Humanidade.
Dia aps dia, a liturgia vai nos transformando interiormente em templos santos do
Senhor e morada espiritual de Deus, at a plenitude de Cristo, de tal forma que nos d a
fora necessria para pregar Cristo e mostrar ao mundo o que a Igreja, como a reunio de
todos os filhos de Deus ainda dispersos at que se tornem um s rebanho, sob um nico
pastor.
O Conclio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christi", isto , em lugar da
pessoa de Jesus, o qual disse aos Apstolos: "Quem vos ouve, a mim ouve, e quem vos
rejeita, a mim rejeita. E quem vos rejeita, rejeita o Pai que 1 Cf. Sacrossantum Concilium,
n.7-8.10.14 2 Cf. SC, n.2 15 MANUAL DOS ACLITOS me enviou" (Lc 10,16). O padre
constitudo tal por meio da imposio das mos do Bispo sobre sua cabea, proferindo a
orao consagradora. Alm de sacerdote, o padre presbtero e profeta. Como sacerdote,
administra os Sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificao da comunidade;
como profeta, anuncia o reino de Deus e denuncia as injustias e tudo o que contra o reino;
como presbtero, o padre administra e governa a Igreja.
O mistrio do sacerdcio da Igreja est no fato de que ns, mseros seres humanos,
em virtude do Sacramento, podemos falar com seu Eu: in persona Christi. Quer exercer
seu sacerdcio por meio de ns. Este mistrio comovedor, que em toda celebrao do
sacramento volta a nos tocar, recordamos de maneira particular na Quinta-Feira Santa. Para
que o dia-a-dia no manche o que grande e misterioso, necessitamos desta recordao
especfica, necessitamos voltar quela hora na qual Ele ps suas mos sobre ns e nos fez
participantes deste mistrio.
3. A Santa Missa
A. Ritos inicias
I. Procisso de Entrada:
Inicia-se a Santa Missa. Forma-se a procisso para a entrada ao altar. Esta procisso
no uma simples ida ao altar, mas uma via riqussima em significados. Os servidores do
altar e o sacerdote caminham ao altar, onde se renovar o sacrifcio da Cruz.
II. Saudao:
Quando em nosso dia-dia temos alguma obrigao a cumprir, seja ela profissional,
social e lazer, nos preocupamos com nossa higiene pessoal e tambm com nossa aparncia.
Quando estamos para participar em corpo e alma de uma Santa Missa temos que nos
preocupar com a limpeza de nosso corao alma e mente, pois mais importante que a
aparncia fsica, ter uma alma limpa e livre de qualquer mal e pecado que possa impedir
de nos aproximarmos de Jesus.
Aps recebermos o perdo de Deus, concedido por sua infinita bondade atravs da
invocao do Sacerdote, proclamamos com o corao aliviado o nosso hino de louvor e
glria pela graa recebida
IV. Glria:
Na sua origem, o Glria era entoado durante o ofcio da manh. S bem mais tarde
por volta do sculo IX que aparece prescrito na liturgia eucarstica do Natal podendo
ser entoado apenas pelo bispo. Esse costume se prolongou por muito tempo. Porm, no
final do sculo XI j h notcias do uso do Glria em todas as festas e domingos, exceto na
Quaresma. Ento os presbteros j podiam ento-lo.
O Esprito Santo aparece com o Filho, pois neste que se concentram os louvores e
splicas. Em outras palavras: o Cristo se mantm no centro de todo o hino. Ele o Kyries,
isto , o Senhor que desde todos os tempos habita no seio da Trindade.
O sacerdote diz orao que se costuma chamar "coleta", pela qual se exprime a
ndole da celebrao. Conforme antiga tradio da Igreja, a orao costuma ser dirigido a
Deus Pai, por Cristo, no Esprito Santo e por uma concluso trinitria, Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Esprito Santo e todos aclamam dizendo: AMM.
A orao seguida de uma pausa este o momento que o celebrante nos convida a
nos colocarmos em orao. Durante esse tempo de silncio cada um faa Mentalmente o
seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mos e profere a orao, oficialmente, em
nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mos o celebrante est assumindo e
elevando a Deus todas as intenes dos fiis.
B. Liturgia da Palavra
I. As leituras e o Evangelho:
II. A Homilia:
a adeso dos fiis Palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia. O Creio
um conjunto estruturado de artigos de f, uma espcie de resumo da f crista. Existem dois
textos: um mais longo chamado niceno-constatinopolitano, porque foi fruto dos conclios de
Nicia e Constantinopla. O outro, mais breve e mais utilizado de redao simples e popular,
conhecido como Smbolo dos Apstolos. Assim, ns recordamos e professamos os
grandes mistrios da f, antes de iniciar sua celebrao na Eucaristia.
Na orao dos fiis ou orao universal, a assembleia dos fiis, iluminada pela graa
de Deus, qual de certo modo responde, pede normalmente pelas necessidades da Igreja
universal e da comunidade local, pela salvao do mundo, pelos que se encontram em
qualquer necessidade e por grupos determinados de pessoas.
O povo de Deus ouve a Palavra de Deus, a acolhe e d a sua resposta. Esta pode
ser em forma de louvor, de splica, adorao ou intercesso. Pede a Deus a graa de poder
realizar a sua vontade; porm ele no egosta: pede por todos para que tambm possam
realizar esta palavra e assim encontrar o sentido para suas vidas. Pede pela Igreja, para que
esta tenha coragem de continuar proclamando esta palavra. Pede por aqueles que sofrem
e pelas autoridades locais, para que concretizem o Reino de Deus entre ns. Finalmente,
faz seus pedidos pela comunidade local.
C. Liturgia Eucarstica
durante a liturgia eucarstica que podemos entender a missa como uma ceia, pois
afinal de contas nela podemos enxergar todos os elementos que compem uma: temos a
mesa - mais propriamente a mesa da Palavra e a mesa do po. Temos o po e o vinho, ou
seja, o alimento slido e lquido presente em qualquer ceia. Tudo conforme o esprito da ceia
pascal judaica, em que Cristo instituiu a eucaristia.
O celebrante lava as mos, essa purificao das mos significa uma purificao
espiritual do ministro de Deus e esse rito d-se o nome de lavabo e tem finalidade simblica,
Exprime, para o sacerdote, o desejo de estar totalmente purificado antes de iniciar a orao
eucarstica, que o ponto culminante de toda a celebrao.
1) PAI-NOSSO: uma orao de passagem para a comunho. Ensinada por Jesus, esta
orao resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em sua dimenso
espiritual, quanto material.
2) GESTO DA PAZ: Segue-se o rito da paz no qual a Igreja implora a paz e a unidade para
si mesma e para toda a famlia humana e os fiis se exprimem comunho eclesial
e a mtua caridade, antes de comungar do Sacramento. Mediante um aperto de mo
ou abrao, expressamos nosso desejo da comunho com os irmos e irms e ao
mesmo tempo inclumos um compromisso de lutar pela paz e a unidade no mundo
inteiro.
3) FRAO DO PO: O sacerdote, reproduzindo a ao de Cristo na ltima ceia, partiu o
po em vrios pedaos. Este gesto significa que muitos fiis pela Comunho no nico
po da vida, que o Cristo, morto e ressuscitado pela salvao do mundo, formam
um s corpo (1Cor 10, 17). Durante a frao do po, a assembleia canta ou recita
Cordeiro de Deus. Ao partir o po, o sacerdote coloca um pedacinho no clice para
significar a unidade do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvao, ou seja,
do Corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus.
4) COMUNHO: o momento em que cada membro da assemblia estabelece intima
unio com Jesus. Alimenta-se do corpo e do sangue do Senhor. Aps a comunho a
um instante de silncio, a fim de que cada comungante se entretenha no dilogo com
Jesus.
5) ORAO DEPOIS DA COMUNHO: Nela o sacerdote implora os frutos da celebrao
eucarstica e o povo confirma, respondendo amm.
D. RITOS FINAIS
4. Ano Litrgico
Por ciclos: Que o perodo que acontecem fatos importantes a partir de um acontecimento.
O ciclo do Natal, formado por: Natal, Sagrada Famlia, festa da Me de Deus, Epifania e
Batismo. O ciclo da Pscoa, formado por: Quaresma, Semana Santa, Trduo Pascal,
Pscoa, Domingos da Pscoa (ascenso) e Pentecostes.
Por tempos: Tempo do Advento (quatro domingos antes do Natal), Tempo do Natal (at o
Batismo do Senhor), Tempo da Quaresma (cinco domingos mais Semana Santa), Tempo da
Pscoa (da Pscoa at Pentecostes) e Tempo Comum (34 domingos assim distribudos: da
festa do Batismo do Senhor at o incio de Pentecostes; de Pentecostes at o 34 Domingo
do Tempo Comum).
Advento: O perodo do Advento abre o ano litrgico. Advento significa vinda, chegada. o
tempo em que se espera o nascimento de Jesus, a vinda de Cristo. Tem incio no fim de
novembro ou comeo de dezembro. Os quatro domingos que antecedem o Natal chamam-
se domingos do Advento. O tempo do Advento no um tempo de festas, mas de alegria
moderada e preparao para receber Jesus. Costuma-se fazer a coroa do Advento (quatro
velas dispostas numa coroa de folhas natural, que devem ser acesas uma a uma, nos quatro
domingos). durante o Advento, no dia 8 de dezembro celebra a festa de Nossa Senhora,
a Imaculada Conceio.
Natal: O tempo litrgico do Natal inicia-se dia 24 de dezembro e termina com a festa do
Batismo do Senhor. Neste perodo, celebram-se duas grandes solenidades: o Natal e a
Epifania. E ainda duas festas muito importantes: Sagrada Famlia e Santa Maria Me de
Deus. No Natal (25 de dezembro) comemora-se a vinda do Filho de Deus ao mundo, Jesus
Cristo, para a salvao dos seres humanos. O Natal um tempo de grande alegria para a
Igreja e para todos os cristos.
Quinta-Feira Santa: Na tarde desse dia, comemora-se a ltimo dia de Jesus, ocasio em
que ele tomou o po e o vinho, abenoou-os e deu-os aos seus discpulos, dizendo tratar-
se de seu corpo e de seu sangue: assim ele instituiu o sacramento da Eucaristia,
estabelecendo com o povo uma Nova Aliana, por meio do seu sacrifcio. Foi tambm
durante a ltima ceia que Jesus lavou os ps dos discpulos, demonstrando humildade,
servio e amor ao prximo.
Sexta-Feira Santa: Nesse dia a Igreja relembra a Paixo e Morte de Jesus Cristo, numa
celebrao muito especial tarde, pois foi por volta das 15 horas que Jesus morreu. Na
Sexta-feira Santa no h missas apenas celebrao da palavra.
Sbado Santo: Este um dia de recolhimento, reflexo e muito silncio: o dia em que
Jesus permaneceu em seu sepulcro. Na noite do Sbado Santo, renova-se a memria do
acontecimento mais importante de nossa f crist: a Ressurreio. H ento, em todas as
igrejas, uma celebrao muito significativa, a mais importante de toda a liturgia, que a
Viglia Pascal.
Pscoa: Em hebraico, que a lngua que foi escrita s primeiras verses Bblia, Pscoa
significa passagem, rememorando a passagem de Moiss, com todo o povo hebreu, ao
retirar do Egito e libertar-se da escravido. Tambm Jesus, ao ressuscitar, passou da morte
para a vida, da escurido para luz. E ns, na Pscoa, somos convidados a realizar essa
mesma passagem, isto , a ressuscitar com Jesus para o amor e a servio ao prximo. A
Pscoa um longo perodo litrgico: alm da oitava da Pscoa, prolonga-se por mais seis
domingos. O tempo pascal termina com duas importantes solenidades a festa da Ascenso
de Jesus ao cu e a festa de Pentecostes que relembra a decida do Esprito Santo sobre os
apstolos.
Tempo Comum: A vida de Jesus foi cheia de acontecimentos, claro que houve momentos
muito especiais, mas houve tambm muitos episdios na vida de Jesus que a Igreja faz
questo de recordar. E isso feito durante o Tempo Comum. O Tempo Comum abrange
quase todo o ano inteiro. So 34 domingos, divididos em duas partes a primeira compreende
de seis a nove domingos, iniciando-se depois do Tempo do Natal e terminando na Quaresma
e o segundo comea aps o Tempo Pascal e vai at o fim de novembro, mais precisamente
at a festa de Cristo Rei, que encerra tambm o ano litrgico. A segunda parte do Tempo
Comum abre-se com a solenidade da Santssima Trindade. E, poucos dias depois, h a festa
de Corpus Christi. O Tempo Comum, ao longo de todos seus domingos, mostra-nos a prpria
vida de Cristo, com seus ensinamentos, seus milagres, suas oraes. Com Jesus e seus
exemplos, aprendemos a viver na verdadeira vida crist, uma vida a servio, respeito e amor
e a todas as coisas criadas por Deus. Cada um desses domingos um novo encontro com
Jesus, que nos leva cada vez mais para perto do Pai.
O uso das cores litrgicas pode ajudar-nos a penetrar no mistrio que celebramos,
quer na celebrao do dia quer no tempo litrgico. Como nos diz o Missal Romano em suas
instrues gerais: A diversidade de cores nas vestes sagradas tem como fim expressar com
mais eficcia, ainda que exteriormente, as caractersticas dos mistrios da f que se
celebram....
Pode ser usado nas missas pelos mortos, mas nessas celebraes pode-se usar tambm o
branco, dando-se ento nfase no dor, mas ressurreio.
6. Termos Litrgicos
Aleluia: Palavra hebraica - Louvai o Senhor. uma expresso de alegria que se usa
principalmente na aclamao ao Evangelho: abundantemente no tempo pascal. No se usa
no tempo da quaresma.
Amm: Palavra hebraica que alguns traduzem por assim seja. O Apocalipse (3.14) chama
Jesus de o Amm, e a II Carta aos Corntios (1.20) afirma que em Jesus que dizemos
Amm. Santo Agostinho diz que o nosso Amm a nossa assinatura, o nosso compromisso.
Epiclese: Orao da missa com a qual se invoca a descida do Esprito Santo, antes da
consagrao, santifique as oferendas e aps a consagrao.
Hosana: Palavra de origem hebraica que significa salva-nos! Foi proclamada pelas
multides que foram ao encontro de Jesus em sua entrada solene a Jerusalm, pra indicar
sua rela dignidade messinica (cf. Mateus 21.9). Esta palavra aparece aps o prefcio, na
aclamao: Santo, Santo, Santo...
Kyrie Eleison: Expresso grega que significa Senhor, piedade, uma invocao antiga
mediante a qual os fiis imploram a misericrdia do Senhor.
Anamnese: Vem do grego e significa memria. a parte da orao eucarstica onde a Igreja
traz a memria a Paixo de Nosso Senhor Jesus Cristo como sendo o sacrifcio perfeito e
santo para a redeno de nossos pecados.
ngelus: Vem do latim: Angelus Domini nuntiavit Mariae O Anjo do Senhor anunciou a
Maria.
Ite Missa est: Expresso latina traduzida ao p da letra como: A missa terminou; ou ento
Ide em Paz.
O fogo: O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Est presente na liturgia da
Viglia Pascal do Sbado Santo e nas incensaes, como as brasas nos turbulos. O fogo
pode multiplicar-se indefinidamente. Da sua forte expresso simblica. smbolo,
sobretudo da ao do Esprito Santo e do prprio Deus, como fogo devorador.
A luz: A luz brilha, em oposio s trevas, e mesmo no plano natural necessria vida,
como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e
projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama
pode estender-se a um nmero infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem
de trevas. o smbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Crio Pascal. A luz , pois,
a expresso mais viva da ressurreio.
O leo: Temos na liturgia os leos dos Catecmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados
liturgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Uno dos Enfermos. Nos trs
sacramentos, trata-se do gesto litrgico da uno. Aqui vemos que o objeto alm de ele
prprio ser um smbolo, faz nascer uma ao, isto , o gesto simblico de ungir. A uno
com o leo atravessa toda a histria do Antigo Testamento, na consagrao de reis, profetas
e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a uno misteriosa de Cristo, o
verdadeiro Ungido de Deus (Cf. Is 61,1; Lc 4,18). A palavra Cristo significa, pois, ungido. No
caso, o Ungido, por excelncia.
O Incenso: Sua fumaa simboliza, pois, a orao dos Santos, que sobe a Deus, ora como
louvor, ora como splica.
8. Smbolos Litrgicos
IHS: Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus
Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litrgicos, em
portas de sacrrio e nas hstias. No Final da Idade mdia, IHS se converteu em
um smbolo, assim como o chi-rho durante o perodo Constantino. IHS se
converteu em caracterstica iconogrfica adaptada por So Vicente Ferrer e por So
Bernardino de Siena, Santo missionrio, que ao final de seus sermes acostumava exibir
devotamente esta monograma em sua audincia.
So as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaerum, que quer
dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocar por Pilatos na
crucifixo de Jesus.
Estar sentado: a posio se escuta, de dilogo, de quem medita e reflete. Na liturgia, esta
posio cabe principalmente ao se ouvir as leituras (Salmo, 1 e 2 Leitura), na hora da
homilia e quando a pessoa est concentrada e meditando.
Fazer genuflexo: faz-se dobrando o joelho direito ao solo. Significa adorao, pelo que
reservada ao Santssimo Sacramento, quer exposto, quer guardado no sacrrio. No fazem
genuflexo profunda aqueles que transportam objetos que se usam nas celebraes, por
exemplo, a cruz, os castiais, o livro dos evangelhos.
Prostrar-se: significa estender-se no cho; expressa profundo sentimento de indignidade,
humildade, e tambm de splica. Este gesto est previsto na Sexta-feira santa, no incio da
celebrao da Paixo. Tambm os que serem ordenados diconos e presbteros se
prostram. Em algumas ordens ou congregaes religiosas se prev a prostrao na
celebrao da profisso dos votos religiosos.
Bater no peito: expresso de dor de arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na
orao Confesso a Deus todo poderoso. No ato penitencial
Existem algumas procisses que se realizam fora da Igreja, por exemplo, na solenidade de
Corpus Christi e no Domingo de Ramos, na festa do padroeiro..., e outras pequenas
procisses que se fazem no interior da igreja: a procisso de entrada, a das ofertas e a da
comunho. A procisso do Evangelho muito significativa e se usa geralmente nas
celebraes mais solenes.
Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hstias
que deviam servir como conforto aos prximos mrtires. Mas, passando Tarcsio pela via
pia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e comearam a indagar o que
trazia, j suspeitando de algum segredo dos cristos. Ele, porm, negou-se a responder,
negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revestiram-lhe o
corpo, nada achando com referncia ao Sacramento de Cristo.
Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristo, que o levou s
catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura. Ainda se conservam nas catacumbas de
So Calisto inscries e restos arqueolgicos que atestavam a venerao que Tarcsio
granjeou na Igreja Romana. Tarcsio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou aclitos, que
servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importncia da Eucaristia na vida do cristo
e vemos que os santos existem no para serem adorados, mas para nos lembrar de que
eles tambm tiveram f em Deus.
Sinal da Cruz: Pelo sinal da santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos
inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm.
PAI-NOSSO: Pai que estais no cu, santificado seja o vosso nome, venha a ns o vosso
Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no cu. O po nosso de cada dia nos
da hoje, perdoai as nossas ofensas assim na terra como ns perdoamos a quem nos tem
ofendido, e no nos deixeis cai em tentao, mas livrai-nos do mal. Amm.
AVE-MARIA: Ave Maria, cheia de graa o Senhor convosco, bendita sois vs entre as
mulheres, bendito o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Me de Deus, rogai por ns
pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amm.
Glria ao Pai: Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo. Como era no princpio, agora e
sempre. Amm.
Santo Anjo da Guarda: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou
piedade divina, sempre me rege, guarda, governa, ilumina. Amm.
Orao do Espirito Santo: Vinde, Esprito Santo, enchei os coraes dos Vossos fiis e
acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai Senhor, o vosso Esprito e tudo ser criado e
renovareis a face da terra. Oremos! Deus, que institustes os coraes dos Vossos fiis
com a luz do Esprito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o
mesmo Esprito e gozemos sempre de suas consolaes. Por Cristo, Senhor nosso.
Amm.
A missa comea nos seu preparativos, onde os aclitos devero estar presentes 30
minutos antes do incio da celebrao.
Coroinhas e Aclita
Leitores
Ministros extraordinrios
Seminarista
Dicono
Ritos Inicias:
Sinal da cruz
Ato penitencial
Glria...
Caso no haja Cerimonirio, A aclita tem por funo cuidar do microfone, ficar
atento ao som, mostrar a devida leitura ao leitor e por tudo que envolver a
liturgia. *
Homilia
Credo
No momento do canto final a procisso sai da mesma forma que entrou, saindo
pelo corredor central ou indo em direo sacristia.
17. Missa Solene Comum So Jos
No caso das missas solenes, ser necessrio todas as Aclitas, e servir uma cada
comunidade. Ou caso no possui aclitas de cada comunidade para servir, pode servir as
aclitas da comunidade responsvel pela Missa Solene.
A missa solene comea nos seus preparativos, onde os aclitos devero estar
presentes 40 minutos antes do incio da celebrao.
Assim que o padre chegar porta principal, antes de comear a missa o turiferrio
e o naveteiro, levam o turibulo a ele para que o abenoe, e depois inicia-se a
procisso de entrada. Por esta ordem:
Turiferrio e Naveteiro
Cruciferrio
Cerimonirios
Aclitas
Coroinhas
Leitores
Diacono
Sacerdote
Ritos Inicias:
Sinal da cruz
Ato penitencial
Glria...
Liturgia da Palavra:
Salmo Responsorial*
Homilia
Credo*
Assim que o padre elevar o po a ser consagrado, o turiferario far trs ductos.
Repetindo tambm quando o calice for elevado, o coroinha com a sineta deve
acompanhar o turiferrio.
No momento do canto final a procisso sai da mesma forma que entrou, saindo
pelo corredor central ou indo em direo sacristia. Sem o turiblo e a naveta
Em relao a Coordenao das Aclitas, certo dizer que deve ser trocada a
Coordenadora a cada 2 anos na comunidade para incentivo de renovao do Ministrio.
Tambm certo dizer que bom ter uma Coordenadora Paroquial e tambm trocar a cada
2 anos. A coordenadora deve ter mais de 18 anos de idade.
Formao Para Coroinhas I e II. Pe. Luiz Miguel Duarte, Editora Paulus.
A Missa Parte por Parte -Pe. Luiz Cechinato, 18 ed., Ed. Vozes, 1992
PAX ET BONUM