Prof Emanuel List A o Maluco PG
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1. (Espm 2014) A figura abaixo mostra a trajetria de um mvel a partir de um ponto A, com BC = CD, DE = EF,
FG = GH, HI = IJ e assim por diante.
Considerando infinita a quantidade desses segmentos, a distncia horizontal AP alcanada por esse mvel ser
de:
a) 65 m
b) 72 m
c) 80 m
d) 96 m
e) 100 m
2. (Ufrgs 2013) A sequncia representada, na figura abaixo, formada por infinitos tringulos equilteros. O lado
2
do primeiro tringulo mede 1, e a medida do lado de cada um dos outros tringulos da medida do lado do
3
tringulo imediatamente anterior.
3. (Espm 2013) Para que a sequncia (-9, - 5, 3) se transforme numa progresso geomtrica, devemos somar a
cada um dos seus termos um certo nmero. Esse nmero :
a) par
b) quadrado perfeito
c) primo
d) maior que 15
e) no inteiro
5. (Espcex (Aman) 2013) Um fractal um objeto geomtrico que pode ser dividido em partes, cada uma das quais
semelhantes ao objeto original. Em muitos casos, um fractal gerado pela repetio indefinida de um padro. A
figura abaixo segue esse princpio. Para constru-la, inicia-se com uma faixa de comprimento m na primeira linha.
Para obter a segunda linha, uma faixa de comprimento m dividida em trs partes congruentes, suprimindo-se a
parte do meio. Procede-se de maneira anloga para a obteno das demais linhas, conforme indicado na figura.
Se, partindo de uma faixa de comprimento m, esse procedimento for efetuado infinitas vezes, a soma das medidas
dos comprimentos de todas as faixas
a) 3 m
b) 4 m
c) 5 m
d) 6 m
e) 7 m
6. (Unesp 2013) Uma partcula em movimento descreve sua trajetria sobre semicircunferncias traadas a partir
de um ponto P0 , localizado em uma reta horizontal r, com deslocamento sempre no sentido horrio. A figura
mostra a trajetria da partcula, at o ponto P3 , em r. Na figura, O, O1 e O2 so os centros das trs primeiras
R R
semicircunferncias traadas e R, , seus respectivos raios.
2 4
A trajetria resultante do movimento da partcula ser obtida repetindo-se esse comportamento indefinidamente,
R
sendo o centro e o raio da n-sima semicircunferncia dados por On e Rn = n , respectivamente, at o ponto Pn,
2
tambm em Nessas condies, o comprimento da trajetria descrita pela partcula, em funo do raio R,
r.
quando n tender ao infinito, ser igual a
a) 22 R.
b) 23 R.
c) 2n R.
7
d) R.
4
e) 2 R.
1 1 1
7. (Uepb 2013) Sendo Sn = + +K + , onde n um nmero natural no nulo, o menor valor de n para o qual
3 9 3n
4
Sn > :
9
a) 3
b) 2
c) 4
d) 5
e) 6
8. (Ufg 2013) A figura a seguir ilustra as trs primeiras etapas da diviso de um quadrado de lado L em quadrados
menores, com um crculo inscrito em cada um deles.
9. (Unioeste 2013) A figura abaixo uma construo geomtrica feita da seguinte forma: considere r um nmero
real positivo qualquer. Usando a reta de apoio, a primeira semicircunferncia foi construda com raio r, o tringulo
inscrito nesta semicircunferncia possui base 2 r e altura r. A rea da regio entre a primeira semicircunferncia e
o tringulo inscrito chamaremos de A1 . A segunda semicircunferncia foi construda de modo a ter um ponto em
comum com a primeira semicircunferncia e este ponto pertence a reta de apoio. O raio da segunda
r 2r r
semicircunferncia . O tringulo inscrito na segunda semicircunferncia possui base e altura . A rea da
2 2 2
regio entre a segunda semicircunferncia e o tringulo inscrito chamaremos de A2. As prximas construes
seguem o mesmo padro, ou seja, o raio de uma semicircunferncia sempre a metade do raio da anterior e
todas as semicircunferncias possuem um tringulo inscrito conforme a construo acima. Denotamos por An a
rea entre a n-sima semicircunferncia e o respectivo tringulo inscrito. Com base na figura e nas informaes
acima, correto afirmar que
1
a) (A1,A 2 , A 3 ,K ,An ) uma progresso geomtrica de razo .
2
1
b) (A1,A 2 , A 3 ,K ,An ) uma progresso aritmtica de razo .
2
c) A sequncia (A1,A 2 , A 3 ,K ,A n ) no uma progresso geomtrica e tambm no uma progresso aritmtica.
r 2
d) A n = .
22n-1
( - 2)r 2
e) A n = .
22n-1
10. (G1 - cftrj 2012) Seja ABC um tringulo equiltero de lado 1. Considere um crculo C 0 inscrito a ABC e, em
seguida, construa um crculo C1 tangente a C0, AB e BC e outro crculo C1 tambm tangente a C0, BC e AC.
Continue construindo infinitos crculos Cn tangentes a Cn1, AB e BC. Faa o mesmo para os crculos C n tambm
tangentes a Cn1, BC e AC. A seguir, a figura representa um exemplo com cinco crculos.
11. (Enem PPL 2012) Uma maneira muito til de se criar belas figuras decorativas utilizando a matemtica pelo
processo de autossemelhana, uma forma de se criar fractais. Informalmente, dizemos que uma figura
autossemelhante se partes dessa figura so semelhantes figura vista como um todo. Um exemplo clssico o
Carpete de Sierpinski, criado por um processo recursivo, descrito a seguir:
- Passo 1: Considere um quadrado dividido em nove quadrados idnticos (Figura 1). Inicia-se o processo
removendo o quadrado central, restando 8 quadrados pretos (Figura 2).
- Passo 2: Repete-se o processo com cada um dos quadrados restantes, ou seja, divide-se cada um deles em 9
quadrados idnticos e remove-se o quadrado central de cada um, restando apenas os quadrados pretos (Figura
3).
- Passo 3: Repete-se o passo 2.
Admita que esse processo seja executado 3 vezes, ou seja, divide-se cada um dos quadrados pretos da Figura 3
em 9 quadrados idnticos e remove-se o quadrado central de cada um deles.
O nmero de quadrados pretos restantes nesse momento
a) 64.
b) 512.
c) 568.
d) 576.
e) 648.
12. (Unicamp 2012) Para construir uma curva floco de neve, divide-se um segmento de reta (Figura 1) em trs
partes iguais. Em seguida, o segmento central sofre uma rotao de 60, e acrescenta-se um novo segmento de
mesmo comprimento dos demais, como o que aparece tracejado na Figura 2. Nas etapas seguintes, o mesmo
procedimento aplicado a cada segmento da linha poligonal, como est ilustrado nas Figuras 3 e 4.
Se o segmento inicial mede 1 cm, o comprimento da curva obtida na sexta figura igual a
6!
a) cm
4!3!
5!
b) cm
4!3!
5
4
c)
3 cm
6
4
d)
3 cm
= 30
13. (Espcex (Aman) 2012) Considere o tringulo ABC abaixo, retngulo em C, em que BAC . Nesse
tringulo est representada uma sequncia de segmentos cujas medidas esto indicadas por L1, L 2 , L3 , ....., Ln ,
em que cada segmento perpendicular a um dos lados do ngulo de vrtice A.
L9
O valor
L1
27 3
a)
128
1
b)
128
81
c)
256
27
d)
64
1
e)
256
14. (Espm 2012) Seja S = ( a1, a2 , a3 , ..., an , ... ) a sequncia definida por a1 = 5 e an+1 = an para n 1. O
produto dos infinitos termos dessa sequncia igual a:
a) 1
b) 10
c) 20
d) 25
e) 5
15. (Ufrgs 2012) Na figura abaixo, ABCD um quadrado e os tringulos sombreados so tringulos semelhantes
1
tais que as alturas correspondentes formam uma progresso geomtrica de razo .
2
Se o permetro do tringulo ABC 1, a soma dos permetros dos quatro tringulos sombreados
9
a) .
8
11
b) .
8
13
c) .
8
15
d) .
8
17
e) .
8
16. (Unesp 2012) O artigo Uma estrada, muitas florestas relata parte do trabalho de reflorestamento necessrio
aps a construo do trecho sul do Rodoanel da cidade de So Paulo.
O engenheiro agrnomo Maycon de Oliveira mostra uma das rvores, um fumo-bravo, que ele e sua equipe
plantaram em novembro de 2009. Nesse tempo, a rvore cresceu est com quase 2,5 metros , floresceu,
frutificou e lanou sementes que germinaram e formaram descendentes [...] perto da rvore principal. O fumo-
bravo [...] uma espcie de rvore pioneira, que cresce rapidamente, fazendo sombra para as espcies de
rvores de crescimento mais lento, mas de vida mais longa.
Considerando que a referida rvore foi plantada em 1 de novembro de 2009 com uma altura de 1 dm e que em 31
de outubro de 2011 sua altura era de 2,5 m e admitindo ainda que suas alturas, ao final de cada ano de plantio,
nesta fase de crescimento, formem uma progresso geomtrica, a razo deste crescimento, no perodo de dois
anos, foi de
a) 0,5.
b) 5 101/2.
c) 5.
d) 5 101/2.
e) 50.
17. (Ufu 2012) Os fractais so criados a partir de funes matemticas cujos clculos so transformados em
imagens. Geometricamente, criam-se fractais fazendo-se divises sucessivas de uma figura em partes
semelhantes figura inicial. Abaixo destacamos o Tringulo de Sierpinski, obtido atravs do seguinte processo
recursivo:
Considere um tringulo equiltero de 1 cm2 de rea, conforme a Figura Inicial. Na primeira iterao, divida-o
em quatro tringulos equilteros idnticos e retire o tringulo central, conforme figura da Iterao 1 (note que os
trs tringulos restantes em preto na Iterao 1 so semelhantes ao tringulo inicial).
Na segunda iterao, repita o processo em cada um dos trs tringulos pretos restantes da primeira iterao. E
assim por diante para as demais iteraes. Seguindo esse processo indefinidamente, obtemos o chamado
Tringulo de Sierpinski.
Considerando um tringulo preto em cada iterao, da iterao 1 at a iterao N, e sabendo que o produto dos
1
valores numricos das reas desses tringulos igual a 240 , ento N
2
a) um nmero primo.
b) mltiplo de 2.
c) um quadrado perfeito.
d) divisvel por 3.
18. (Uespi 2012) Em outubro de 2011, o preo do dlar aumentou 18%. Se admitirmos o mesmo aumento, mensal
e cumulativo, nos meses subsequentes, em quantos meses, a partir de outubro, o preo do dlar ficar
multiplicado por doze? Dado: use a aproximao 12 @ 1,1815.
a) 12
b) 13
c) 14
d) 15
e) 16
19. (Uel 2012) A figura a seguir representa um modelo plano do desenvolvimento vertical da raiz de uma planta do
mangue. A partir do caule, surgem duas ramificaes da raiz e em cada uma delas surgem mais duas ramificaes
e, assim, sucessivamente. O comprimento vertical de uma ramificao, dado pela distncia vertical reta do incio
ao fim da mesma, sempre a metade do comprimento da ramificao anterior.
Sabendo que o comprimento vertical da primeira ramificao de h1 = 1 m , qual o comprimento vertical total da
raiz, em metros, at h10 ?
1 1
a) 1-
2 210
1 1
b) 1-
2 29
1
1-
c) 2
210
1
1-
d) 2
1010
1
1-
e) 2
29
20. (Ufpa 2012) Um dos moluscos transmissores da esquistossomose o biomphalaria amazonica paraense. Sua
concha tem forma de uma espiral plana, como na figura:
A interseo do dimetro A 0B0 com a concha determina pontos A 0 , B0 , A1, B1, A 2 , B 2 , etc. A cada meia volta da
2
espiral, a largura do dimetro do canal da concha reduz na proporo de , isto ,
3
2 2 2 2
B0B1 = A 0 A1 , A1A 2 = B0B1 , B1B2 = A1A 2 , A 2 A 3 = B1B2 , e assim sucessivamente. Seja o ponto C o
3 3 3 3
limite da espiral, se A 0B0 mede 6 mm, a medida de B0 C , em mm, igual a
a) 6/5
b) 12/5
c) 3
d) 11/5
e) 7/2
21. (Feevale 2012) Pedro, no dia do nascimento do filho, prometeu, a cada aniversrio da criana, plantar 2n
rvores (n, nmero natural, representa a idade do filho). Passados 5 anos, quantas rvores foram plantadas por
Pedro, ao total, considerando que ele cumpriu sua promessa em todos os anos?
a) 10 rvores
b) 16 rvores
c) 32 rvores
d) 62 rvores
e) 64 rvores
Gabarito:
Resposta da questo 1:
[C]
Os tringulos ABC, CDE, EFG, K so semelhantes por AA. Logo, como a razo de semelhana igual a
CD 12 3 45
= = , segue-se que AC = 20 m, CE = 15 m, EG = m, K constituem uma progresso geomtrica cujo
AB 16 4 4
20
= 80 m.
limite da soma dos n primeiros termos dado por 3
1-
4
Resposta da questo 2:
[A]
2 4 1
3
1 + + + K = 3 = 9.
3 9 1- 2
3
Resposta da questo 3:
[C]
Temos
( -5 + x)2 = (-9 + x)
(3 + x) 25 - 10x + x 2 = -27 - 6x + x 2
x = 13,
Resposta da questo 4:
A Lei de Titius-Bode estabelece que
2n-1,
dn - 0,4 = 0,3
Resposta da questo 5:
[A]
2
Os comprimentos das faixas constituem uma progresso geomtrica infinita, sendo a1 = m o primeiro termo q =
3
a razo.
Portanto, a soma dos comprimentos de todas as faixas dada por
m
lim Sn = = 3m.
x 2
1-
3
Resposta da questo 6:
[E]
Temos
R R R
Cn =
R + + +K + +K ,
2 4 2n
Portanto,
R
lim Cn = = 2
R.
n 1
1-
2
Resposta da questo 7:
[A]
1
Como Sn a soma dos n primeiros termos de uma progresso geomtrica de primeiro termo igual a , e razo
3
1
tambm igual a , temos
3
n
1
1-
1 3
Sn =
3 1
1-
3
1 1
= 1- .
2 3n
Portanto,
1 1 4
n
4
Sn >
1 - >
9 2 3 9
n
1 8
1- >
3 9
n 2
1 1
<
3 3
n > 2,
4
isto , o menor valor natural de n para o qual Sn > n = 3.
9
Resposta da questo 8:
2
L
a) A1 =
2
2
L
A2 =
4
2
L
A3 =
8
M
2
L
An =
2n
Portanto, a soma das reas de todos os crculos da etapa n ser dada por:
2
n-1 L L2
4
n =
2 4
Resposta da questo 9:
[E]
2 2
r r
n-1 - n-1
2
2 2 r - 2 r 2 ( - 2)
An = = =
2 2n-1 2 22n-1
1 3 3
r0 = =
3 2 6
4
r0
1 1
2 (r1 + r2 + r3 + ...) = 4 r0 + r0 + ... + 2 r0 = 3
C = 2 + 2 r0
3 9 1
1-
3
4 3 2 3
C = 4 r0 = = .
6 3
Os comprimentos das figuras formam uma P.G. de razo 4/3. Logo, o comprimento da sexta figura ser dado por:
5 5
4 4
a6 = 1. =
3 3 .
= 30 $ L2 L 3
Se BAC $ = 60
, ento CBA . Logo, senCBA = 2 = .
L1 L1 2
Procedendo de forma anloga, conclumos que
L3 L 4 L 3
= =K = 9 =K = .
L 2 L3 L8 2
Portanto,
8
L 2 L3 L 3 L 81
K 9 =
9 = .
L1 L2 L8 2 L1 256
1 1 1 1 1
Sabendo que a = 5 = 5 2 e a 2 temos que a sequncia S igual a (5 2 , 5 4 , 5 8 , K ).
1 n+1 = an an+1 = an ,
1
2
1 1 1 1 1 1 1
+ + +K 1-
52
54 K = 52
58 4 8 =5 2 = 5.
2009 : 1 dm
2010:
2011: 2,5 cm = 25 dm
Temos ento uma P.G. de trs termos, determinando sua razo, temos:
25 = 1 q3-1
2
25 = q
q = 5
q = 5.
1
A rea de cada tringulo preto decresce segundo uma progresso geomtrica, cujo primeiro termo e cuja
4
1
razo .
4
Sabendo que o produto dos valores numricos das reas dos tringulos, da iterao 1 at a iterao n, igual a
1
, vem
240
2
(n-1)
n
n n2 + n 240
1 1 2 1 1 1
= =
4 4 2240 2 2
n2 + n = 240
n = 15.
Portanto, como n = 15 = 3
5, segue que n divisvel por 3.
1 1
1, , , K
,
2 22
1
cujo primeiro termo 1 e a razo vale.
2
Queremos calcular a soma dos dez primeiros termos dessa sequncia, ou seja,
10
1 1
10 1 - 1 - 10
1- q 2 1
S10 = a1 = 1 = 2 = 2
1- .
1- q 1 1 210
1-
2 2
Os comprimentos do dimetro do canal a cada meia volta constituem uma progresso geomtrica de primeiro
2
termo A 0 A1 e razo igual a . Desse modo, vem que
3
2 4 A A
A 0 A1 + A 0 A1 + K = 6 0 1 = 6 A 0 A1 = 2mm.
A 0 A1 +
3 9 2
1-
3
Portanto, a medida de B0C dada por
4
4 16 64 3 12
+ + +K = = mm.
3 27 243 4 5
1-
9
Os nmeros das rvores, plantadas em cada aniversrio da criana, formaro uma P.G. de razo 2.
(2, 4, 8, 16, 32, 64...) calculando a soma dos cinco primeiros termos dessa P.G. temos:
2(25 - 1)
S= = 62
2 -1