Apostila Material e Patrimonio 2011 Pronta
Apostila Material e Patrimonio 2011 Pronta
Apostila Material e Patrimonio 2011 Pronta
2 - ENFOQUE SISTMICO
A Administrao de Materiais moderna conceituada e estudada como um Sistema
Integrado em que diversos subsistemas prprios interagem para constituir um todo organizado.
Destina-se a dotar a administrao dos meios necessrios ao suprimento de materiais
imprescindveis ao funcionamento da organizao, no tempo oportuno, na quantidade
necessria, na qualidade requerida e pelo menor custo.
A oportunidade, no momento certo para o suprimento de materiais, influi no tamanho dos
estoques. Assim, suprir antes do momento oportuno acarretar, em regra, estoques altos, acima
das necessidades imediatas da organizao. Por outro lado, a providncia do suprimento aps
esse momento poder levar a falta do material necessrio ao atendimento de determinada
necessidade da administrao. Do mesmo modo, o tamanho do Lote de Compra acarreta as
mesmas conseqncias: quantidades alm do necessrio representam inverses em estoque
ocioso, assim como, quantidades aqum do necessrio podem levar insuficincia de estoque,
o que prejudicial eficincia operacional da organizao.
2.1.1- Controle de Estoque - subsistema responsvel pela gesto econmica dos estoques,
atravs do planejamento e da programao de material, compreendendo a anlise, a previso,
o controle e o ressuprimento de material. O estoque necessrio para que o processo de
produo-venda da empresa opere com um nmero mnimo de preocupaes e desnveis. Os
estoques podem ser de: matria-prima, produtos em fabricao e produtos acabados. O
setor de controle de estoque acompanha e controla o nvel de estoque e o investimento
financeiro envolvido.
3 - INFORMAO SISTMICA
Toda produo depende da existncia conjunta de trs fatores de produo: Natureza, capital e
trabalho, integrados por um quarto fator denominado empresa. Para os economistas, todo
processo produtivo se fundamenta na conjuno desses quatro fatores de produo.
Recursos Materiais
So os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas operaes do dia a dia, na elaborao
do seu produto final ou na consecuo do seu objetivo social.
Podem ser:
Recursos Materiais Matria prima (materiais diretos): quando se incorporam ao produto final
PROCEDIMENTO ESCLARECIMENTO
Por que preo deve ser comprado Evidencia o conhecimento da evoluo dos preos no
mercado
Em que quantidade deve ser comprada Estabelece a quantidade ideal, por meio da qual haja
economia na compra.
10 - RESPONSABILIDADE E ATRIBUIES :
Exerccios:
Gesto de Compras
A Funo Compras
1. Introduo
A funo compras um segmento essencial do Departamento de Material e Suprimentos que
tem pr finalidade suprir as necessidades de materiais ou servios planej-las quantitativamente
e satisfaz-las no momento certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente
o que foi comprado e providenciar andamento. Compra , portanto, uma operao da rea de
materiais, muito importante entre as que compem o processo de suprimento.
A funo compras assume um papel verdadeiramente estratgico nos negcios de hoje, em face
do volume de recursos envolvidos, algo em torno de 50% a 80% da receita bruta nas Indstrias,
ficando para trs aquela viso preconceituosa de uma atividade burocrtica e repetitiva.
Qualquer atividade industrial necessita de matrias-primas, componentes, equipamentos e
servios que possa operar. No ciclo de um processo de fabricao, antes de se dar incio
primeira operao, os materiais e insumos gerais devem estar dispostos e mantendo-se, com
certo grau de certeza, a continuidade de seu abastecimento de atender as necessidades ao
longo do perodo. Logo, a quantidade do material sua qualidade devem ser compatveis com o
processo produtivo.
Em todo sistema empresarial, para se manter um volume de vendas e um perfil competitivo no
mercado e, conseqentemente, gerar lucros satisfatrios, a minimizao de custos deve ser
perseguida e alcanada, principalmente os que se referem materiais utilizados, j que
representam uma parcela pr demais considervel estrutura de custo total.
2. Conceito
O conceito de compra envolve todo o processo de localizao de fornecedores e fontes de
suprimentos, aquisio de materiais atravs de negociaes de preo e condies de
pagamentos, bem como o acompanhamento do processo junto ao fornecedor escolhido e o
recebimento do material para controlar e garantir o fornecimento dentro das especificaes
solicitadas.
A atividade compras significa procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade
especificada, na quantidade requerida e no prazo necessrio, a um preo justo, para o
funcionamento, a manuteno ou a ampliao da empresa.
3. Objetivos da rea de Compras
Comprar materiais e insumos obedecendo aos padres de qualidade requerida.
Procurar colocar os materiais a disposio do usurio na quantidade solicitada.
Procurar dentro de uma negociao justa e honrada os melhores preos para a
empresa.
Coordenar para que os materiais estejam disposio do usurio no prazo (momento)
correto.
4. As Interfaces de Compras com Outros Sistemas
Engenharia.
Produo.
Relacionamento com Vendas.
Contabilidade
Armazenagem
Finanas / Oramento - com base nos oramentos financeiros, avaliar os compromissos
a serem efetuados pela rea de compras. Pagamento das despesas de aquisio..
Planejamento e Controle de Estoque.
Controle de Qualidade.
Auxiliar nas avaliaes industriais dos fornecedores e ao diligenciamento.
7. Tipos de Compras
Formais e Informais.
Compras Emergenciais; Especulativas; Contratadas; Antecipadas e de
Reposio
Centralizao X Descentralizao
Em quase todas as empresas mantm-se um departamento separado para compras. A
razo que as leve a proceder assim diz respeito a custos e padronizao, assim sendo, somente
alguns materiais so delegados a aquisio, e estes so aqueles de uso mais insignificante, em
termos de custos, para a empresa, e que por essa razo no sofrem maiores controles.
A empresa que atua em diversos locais distintos no necessariamente deve centralizar
compras em um nico local, neste caso procede-se uma analise e se a mesma for favorvel
devem-se regionalizar as compras visando um atendimento mais rpido e um custo menor de
transporte.
O abastecimento centralizado aquele em que todas as compras da empresa so
concentradas num nico rgo de compras. E oferece as seguintes Vantagens:
Permite melhor negociao em funo do volume de compras.
Possibilidade de uma maior especializao por parte do pessoal de compras.
Adoo de procedimentos uniformes, possibilitando melhores controles.
Melhoramento das relaes com fornecedores.
O abastecimento descentralizado aquele em que cada unidade dispersa da empresa tem
o seu prprio rgo de compras para atender as suas necessidades especficas e locais. E
oferece as seguintes Vantagens:
Maior agilizao na obteno dos materiais.
Proximidade com o centro de deciso local.
Maior diviso de responsabilidade.
Fornecedor:
Conceito: So todas as empresas interessadas em suprir as necessidades de outras empresas
em termos de matria prima, servios e mo de obra. Observa-se que a eficincia da rea de
compras est ligada ao grau de atendimento e ao relacionamento entre comprador e fornecedor,
que deve ser o mais adequado e conveniente.
Internet:
Torna-se cada vez mais difundido entre ns a utilizao do e-mail como um veculo de
transao comercial ou o e-commerce. Basta est ligado a um provedor e teremos toda a WWW
ao nosso alcance. Todo mundo pode ser acessado e a comunicao bilateral estabelecida.
A Internet como veculo de comrcio ganha a cada dia mais adeptos, e apresenta uma
srie de vantagens em relao ao EDI:
Cartes de Crdito:
Est se tornando prtica usual entre as empresas a compra de mercadorias, como
matrias-primas e materiais auxiliares, por meio de carto de crdito, tambm conhecido como
carto-empresa ou carto empresarial.
O uso do carto empresarial como forme de comrcio possibilitam varias vantagens para
a empresa como:
Menos uso de cheques
Maior controle sobre as compras
Reduo de custos (com os controles)
Assim, os aspectos legais e morais so extremamente importantes para aqueles que atuam
em compras, fazendo com que muitas empresas estabeleam um cdigo de conduta tica para
todos os seus colaboradores.
No setor de compras o problema aflora com maior intensidade devido aos altos valores
monetrios envolvidos, relacionados com critrios muitas vezes subjetivos de deciso. Saber at
onde uma deciso de comprar seguiu rigorosamente um critrio tcnico, onde prevaleam os
interesses da empresa, ou se a barreira tica foi quebrada, prevalecendo a interesses outros,
extremamente difcil. O objetivo de um cdigo de tica estabelecer os limites de uma forma
mais clara possvel, e que tais limites sejam tambm de conhecimento dos fornecedores, pois
dessa forma podero reclamar quando se sentirem prejudicados.
Outro aspecto importante que esse cdigo de tica seja vlido tanto para vendas
quando para as compras. No correto uma empresa comportar-se de uma forma quando
compra e de outra forma quando vende. Os critrios devem ser compatibilizados e de
conhecimento de todos os colaboradores. comum empresa inclurem nos documentos que o
funcionrio assina ao ser admitido, um cdigo de conduta tica/ que deve ser seguido, sob pena
de demisso por justa causa.
"A arte de comprar est se tornando cada vez mais uma profisso e cada vez menos
um jogo de sorte. Henry Ford
Caractersticas do Comprador:
Comprar uma arte, talvez das mais antigas, motivo pelo qual o padro atual exige que o
comprador possua:
Ter qualificaes;
Ter responsabilidades;
Ser bom negociador;
Ter iniciativa e capacidade de deciso;
Objetividade e idoneidade.
17. NEGOCIAO
Conceito
Negociao o processo de buscar aceitao de idias, propsitos ou interesses visando
ao melhor resultado possvel, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociao
consciente de que foram ouvidas, tiveram a oportunidade de apresentar toda a sua
argumentao e que o produto final seja maior que a soma das contribuies individuais.
Negociao, sendo um processo, ocorre no tempo, em relao ao qual temos que
considerar suas trs dimenses bsicas: futuro, presente e passado, que correspondem a trs
momentos de processo administrativo, quais sejam, planejamento, execuo e controle.
Exerccios:
LICITAES:
1. NOES GERAIS
A licitao consiste no instrumento legal posto a servio da Administrao Pblica,
concatenado atravs de diversas fases consubstanciadas em procedimentos administrativos,
utilizados para escolher, dentre os diversos convocados, aquele que possa atender plenamente
os interesses pblicos, visados pela entidade pblica interessada, sem, com isto, causar prejuzo
ao licitante.
A licitao, como procedimento administrativo, no confere ao vencedor nenhum direito;
apenas uma expectativa de direito. Concluda a licitao, no fica a Administrao obrigada a
celebrar o contrato, mas se o fizer, h de ser com o proponente vencedor.
Importncia da Licitao
A aquisio de bens e a adjudicao de servios devem sempre ser precedida de consulta
e oferta sociedade, em busca da igual oportunidade para os agentes econmicos e do melhor
preo e qualidade para a administrao.
Praticamente toda ao executiva da Administrao Pblica desgua num processo
licitatrio, portanto, fomentar a transparncia e a eficincia nos processos licitatrios condio
sine qua non para maximizao da utilizao dos parcos recursos pblicos.
Objeto da licitao Objeto da licitao a obra, o servio, a compra, a alienao, a
concesso, a permisso e a locao que, afinal, ser contratada com o particular. Licitao sem
caracterizao de seu objeto nula, porque dificulta a apresentao das propostas e
compromete a lisura do julgamento e a execuo do contrato subseqente.
Abrangncia (art. 1 pargrafo nico)
UNIO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICPIOS.
Finalidade (art. 3 Lei 8.666/93)
Selecionar a proposta mais vantajosa para a administrao;
Garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia.
Resguardar os direitos de possveis contratados.
Base Legal
Constituio Federal, arts. 22, XXVII; 37, XXI; art. 173, III (EC 19/98).
CF - Art. 22. Compete privativamente Unio legislar sobre: XXVII - normas gerais de licitao e
contratao, em todas as modalidades, para a administrao pblica, direta e indireta, includas
as fundaes institudas e mantidas pelo poder pblico, nas diversas esferas de governo, e
empresas sob seu controle;
Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993.
Estabelece normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras,
servios (inclusive de publicidade), compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da
Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.
Legislao Complementar Leis ns 8.036/90; 8.883/94; 8.987/95; 9.074/95; 9.648/98; e
9.854/99.
Lei no 10.520, de 17 de julho de 2002.
Institui, no mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, a modalidade de licitao
denominada prego, para aquisio de bens e servios comuns.
2. Conceito de Licitao
Licitao - o procedimento administrativo mediante o qual a Administrao Pblica seleciona
a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse.
Este procedimento, chamado de licitatrio, visa proporcionar iguais oportunidades aos
que desejam contratar com o Poder Pblico, dentro de padres previamente estabelecidos pela
Administrao, e atua como fator de eficincia e moralidade nos negcios administrativos.
o meio tcnico-legal de verificao das melhores condies das obras, servios e
compras realizadas pela administrao pblica.
Na verdade, a licitao uma sucesso ordenada de atos vinculantes para a
Administrao e os licitantes, que se desencadeiam para o pblico com o edital e se findam com
a adjudicao de seu objeto ao seu vencedor.
O tema est tratado no art. 37, XXI, da CF/88, sendo que a Lei 8.666, de 21 de junho de
1993 veio regulamentar este artigo, instituindo normas gerais sobre as licitaes e contratos
administrativos...
Conforme seu art. 1 a Unio os Estados, os Municpios e o Distrito Federal ficam
subordinados s normas gerais sobre esta matria, em decorrncia do disposto no art. 22,
XXVII, da Constituio que estabelece a competncia da Unio para legislar neste sentido.
Desta forma, as obras, servios, inclusive publicidade, compras, alienaes,
concesses, permisses e locaes da Administrao Pblica... sero necessariamente
precedidos de licitao. (art. 2).
VII - Execuo direta - a que feita pelos rgos e entidades da Administrao, pelos prprios
meios;
VIII - Execuo indireta - a que o rgo ou entidade contratada com terceiros sob qualquer dos
seguintes regimes:
a) empreitada por preo global - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por preo
certo e total;
b) empreitada por preo unitrio - quando se contrata a execuo da obra ou do servio por
preo certo de unidades determinadas;
c) (Vetado);
d) tarefa - quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos por preo certo, com ou sem
fornecimento de materiais;
e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade,
compreendendo todas as etapas das obras, servios e instalaes necessrias, sob inteira
responsabilidade da contratada at a sua entrega ao contratante em condies de entrada em
operao, atendidos os requisitos tcnicos e legais para sua utilizao em condies de
segurana estrutural e operacional e com as caractersticas adequadas s finalidades para que
foi contratada.
IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso
adequado, para caracterizar a obra ou servio, ou complexo de obras ou servios objeto de
licitao, elaborado com base nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem
a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo,
devendo conter os seguintes elementos:
a) desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer viso global da obra e identificar
todos os seus elementos constitutivos com clareza;
b) solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a
necessidade de reformulao ou de variantes durante as fases de elaborao do projeto
executivo e de realizao das obras e montagem;
c) identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e equipamentos a incorporar a
obra, bem como suas especificaes que assegurem os melhores resultados para o
empreendimento, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;
d) informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodos construtivos, instalaes
provisrias e condies organizacionais para a obra, sem frustrar o carter competitivo para a
sua execuo;
e) subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra, compreendendo a sua
programao, a estratgia de suprimentos, as normas de fiscalizao e outros dados
necessrios em cada caso;
f) oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de servios e
fornecimentos propriamente avaliados;
X - projeto executivo - o conjunto dos elementos necessrios e suficientes execuo completa
da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas -
ABNT;
XI - Administrao Pblica - a Administrao direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municpios, abrangendo, inclusive, as entidades com personalidade jurdica de
direito privado sob controle do poder pblico e das fundaes por ele institudas ou mantidas;
XII - Administrao - rgo, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administrao Pblica
opera e atua concretamente;
XIII - Imprensa Oficial - veculo oficial de divulgao da Administrao Pblica, sendo para a
Unio o Dirio Oficial da Unio, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, o que for
definido nas respectivas leis.
XIV - Contratante - o rgo ou entidade signatria do instrumento contratual;
XV - Contratado - a pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato com a Administrao Pblica;
XVI - Comisso - comisso permanente ou especial, criada pela Administrao com a funo de
receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos s licitaes e ao
cadastramento de licitantes.
4. Obrigatoriedade da licitao
CF Art. 37 - XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios,
compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure
igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de
pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente
permitir as exigncias de qualificao tcnica e econmicas indispensveis garantia do
cumprimento das obrigaes.
A regra geral a da obrigatoriedade da licitao. Entretanto, a Lei 8.666/93 estabelece
excees, quais sejam:
5. Valores e Preos
O art. 23 da Lei 8.666 cuida dos critrios para a determinao da modalidade licitatria, a qual se
d, em regra, segundo o valor estimado da contratao.
Preocupa-se a Lei em ver classificadas apenas aquelas propostas que se mostrem viveis e que
admitam de forma induvidosa a execuo do objeto que pretendido pela Administrao,
coibindo proposies que, distanciadas da realidade de mercado, ou formulem cotaes abaixo
de um valor possvel, ou, de forma contrria, pretendam o locupletamento do executor do
contrato, conferindo-lhe vantagens imorais e descabidas mediante preos superfaturados.
Nesse sentido, o art. 48 orienta conduta administrativa no sentido da desclassificao das
propostas que, em um primeiro momento, desatendam s exigncias do ato convocatrio da
licitao, ou, em instante outro, no estejam compatibilizadas com os valores de mercado,
formulando cotaes irreais, abaixo do que se torna possvel ou muito acima do que se faz
admissvel e aceitvel.
Necessrio aclarar, que mais vantajosa no ser a proposta que, dentre as apresentadas,
oferea as melhores condies de execuo do objeto pretendido se no estiver ela em
compatibilidade com preos e condies de mercado.
Seja qual for o tipo de licitao, os preos cotados tero que demonstrar adequao realidade
de mercado, pena de configurar-se fraude ao princpio de licitao.
6.MODALIDADES DE LICITAO
Licitao gnero, do qual as modalidades so as espcies.
A Lei 8.666/93 enumera, em seu art. 22, cinco diferentes modalidades de licitao
concorrncia, tomada de preos, convite, concurso e leilo, e a Lei no 10.520/2002 institui, no
mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, a modalidade de licitao denominada
prego, para aquisio de bens e servios comuns.
4 CONCURSO (art. 22, 4): a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para
escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmio ou
remunerao aos vencedores.
O procedimento, no caso do concurso um tanto diverso, pois o julgamento ser feito por
uma comisso especial integrada por pessoas de reputao ilibada e reconhecido conhecimento
da matria em exame, servidores pblicos ou no (art. 51, 5).
O concurso deve ser precedido de regulamento prprio, a ser obtido pelos interessados no
local indicado no edital, e que, em se tratando de projeto, o vencedor dever autorizar a
Administrao a execut-lo quando julgar conveniente.
os contratos para a prestao de servios tcnicos profissionais especializados devero,
preferencialmente, ser celebrados mediante a realizao de concurso, com estipulao prvia de
prmio ou remunerao, ressalvados os casos de inexigibilidade de licitao.
5 LEILO (art. 22, 5): a modalidade de licitao entre quaisquer interessados, para a
venda, a quem oferea o maior lance, igual ou superior ao da avaliao, de:
a) bens mveis inservveis para a Administrao;
b) produtos legalmente apreendidos ou penhorados;
c) bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio tenha derivado de procedimentos
judiciais ou de dao em pagamento.
Essa modalidade pode ser comum realizada por leiloeiro oficial. Mas, qualquer que seja o tipo,
exige prvia avaliao do bem posto venda e ampla publicidade.
O prego pode ser utilizado para qualquer valor de contrato, e se realiza em duas fases
distintas:
externa, que tem incio com a convocao dos interessados e realizao da sesso pblica
de julgamento.
No caso de sociedades de economia mista e empresas pblicas, alm de autarquias e fundaes legalmente
qualificadas como Agncias Executivas, os valores de dispensa de licitaes passam a ser de R$ 30.000,00
(trinta mil reais) para obras e servios de engenharia e de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) para materiais e
outros servios. Os demais valores permanecem inalterados.
Esta tabela de observncia obrigatria no mbito da Administrao Federal, Estadual, Municipal e do Distrito
Federal.
Trata-se de norma geral, sendo vedado a cada Estado Federado, Municpio ou Distrito Federal, que possua sua
prpria legislao sobre licitaes, determinar valores diferentes para cada modalidade de licitao, como
ocorria anteriormente.
9. Tipos de Licitao:
a de menor preo (usual) quando o critrio de seleo da proposta mais vantajosa para a
Administrao determinar que ser vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo
com as especificaes do edital ou convite e ofertar o menor preo;
a de maior oferta ou lance (oferta em leilo) nos casos de alienao de bens ou concesso
de direito real de uso.
Dispensa de licitao
art. 17, incisos I e II, trata da alienao de bens imveis e mveis, para o que exige interesse
pbico justificado e especifica as hipteses em que ser dispensada a licitao. (So as
licitaes dispensadas);
art. 24 relaciona as hipteses em que a Administrao pode dispensar a licitao se assim lhe
convier. A lei enumerou vinte e quatro casos (art. 24, I a XXIV), havendo nestas situaes um
certo grau de discricionariedade. (So as licitaes dispensveis).
Inexigibilidade de licitao
e contratao de artistas.
Esta a fase interna da licitao, qual se segue a fase externa que se desenvolve na
seguinte seqncia ou etapas: edital ou convite de convocao, habilitao, classificao,
julgamento das propostas, adjudicao e homologao.
A habilitao tem por finalidade garantir que o licitante, na hiptese de ser o vencedor
do certame, tenha condies tcnicas, financeiras e idoneidade para adequadamente cumprir o
contrato objeto da licitao.
12. EXERCCIO:
GESTO DE ESTOQUES
A gesto dos estoques visa, portanto, numa primeira abordagem, manter os recursos
ociosos expressos pelo inventrio, em constante equilbrio em relao ao nvel econmico timo
dos investimentos. E isto obtido mantendo estoques mnimos, sem correr o risco de no
t-los em quantidades suficientes e necessrias para manter o fluxo da produo da encomenda
em equilbrio com o fluxo de consumo.
Definio
O que estoque?
O autor pesquisado define estoques como quaisquer quantidades de bens fsicos que
sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo. Mas em termos
prticos, o que diferencia o estoque de matrias-primas de uma empresa e um conjunto de
ferramentas para uso interno? Ambos ficam armazenados na empresa, sob o controle de um
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais 33
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais
Sazonalidade no suprimento;
6. Poltica de Estoque:
7. PREVISO DE DEMANDA
Opinies de Executivos;
Tendncia mostra a direo bsica do consumo, que pode ser de aumento, diminuio ou
estacionria;
PREDILEO
Funcionrios experientes e conhecedores de fatores influentes nas vendas e no
mercado estabelecem a evoluo das vendas futuras.
PROJEO
So aquelas que admitem que o futuro seja a repetio do passado ou as vendas
evoluiro no tempo; segundo a mesma lei observada no passado, este grupo de tcnicas de
natureza essencialmente quantitativa.
EXPLICAO
Procura-se explicar as vendas do passado mediante leis que relacionem as mesmas
com outras variveis cuja evoluo conhecida ou previsvel.
CM = Consumo Mdio
CM = C = Consumo nos perodos anteriores
C1 + C2 + C3 + ..... + Cn
n = Nmeros de perodos
n
3. M TODO DA M DIA M VEL P ONDERADA
Este mtodo atribui pesos diferentes para os dados histricos, sempre
dando maior peso aos mais recentes e menor peso aos dados mais antigos.
Isso possibilita uma previso mais aproximada, em termos de sazonalidade. Os
pesos so decrescentes a partir dos perodos mais recentes para os mais distantes.
A determinao dos pesos, ou fatores de importncia, deve ser de tal ordem que a
soma perfaa 100%.
Ppp (MMP) = (C1 x P1) + (C2 x P2) + (C3 x P3) + ........(Cn x Pn)
10. EXERCCIOS:
1). A Empresa Fabricante de Peas S.A. teve neste ano o seguinte volume de vendas para
seu produto Bomba Injetora YZ: janeiro, 2.500; fevereiro, 2.200; maro, 2.650; abril,
2.800; maio, 2.850; junho, 2900; e julho, 3000. Calcule a previso de demanda para
agosto pelos mtodos:
a) ltimo perodo.
b) Mdia aritmtica para n = 7 e n = 4.
c) Mdia ponderada, considerando que os perodos tm as seguintes ponderaes: 40%,
20%, 15%, 8%, 7%, 5%, 5%.
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais 39
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais
jan. fev. mar Abr mai jun. jul. ago. set. out. nov. dez
500 580 630 510 590 570 560 555 570 578 569 589
7) Voc est precisando de uma previso de consumo de uma matria-prima. O clculo pode ser
realizado pela mdia mvel simples; exponencial ou ponderada. Qual destas alternativas voc
escolheria para que o resultado seja o mais prximo possvel do real? Por qu?
8) O consumo nos oito ltimos meses foi respectivamente 500, 580, 520, 630, 510, 590, 570 e
560. Calcule pelo mtodo da mdia mvel simples para N=8 e N= 4, o consumo previsto para o
prximo ms.
10) Se a previso para fevereiro fosse de 322 unidades e a demanda real de 330, qual seria
a previso para maro, pelo mtodo da mdia com Suavizao Exponencial, se a constante
de ajuste tem valor de 0,25?
Exemplo, quanto maior o estoque, maior o custo de capital investido. Assim como, quanto maior
a quantidade de itens armazenados, maior ser a rea necessria e maior o custo de aluguel.
Estes so fatores de custos decorrentes da necessidade da empresa manter os estoques.
tambm bastante usual a diviso desses custos em diversas modalidades:
Custo de capital (juros, depreciao);
Custos com pessoal (salrios, encargos sociais);
Custos com edificao (aluguel, imposto, luz, conservao);
Custos manuteno (deteriorao, obsolescncia, equipamento).
Existem duas variveis que aumentam estes custos, que so a quantidade em
estoque e o tempo de permanncia em estoque. Todos estes custos relacionados podem
ser chamados de custo de armazenagem. Determinam-se esses custos por meio de frmulas e
modelos matemticos, e uma vez calculados o seu valor, transforma-se o mesmo em valor
percentual em relao ao estoque analisado.
Para calcular o custo de armazenagem de determinado material, podemos utilizar a
seguinte expresso:
Custo de armazenagem = Q/2 x P x I
Onde: Q = Quantidade de material em estoque no tempo
considerado
P = Preo unitrio do material
I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de
porcentagem do custo unitrio.
Custo unitrio do pedido (B) = Custo total anual (CTAP) /Nmero anual de
pedidos (N)
Nmero de pedidos de compras ano (N) = CTAP/B
3. Custo total:
Custo total o somatrio do Custo de Armazenagem + Custo de Pedido
Toda teoria de dimensionamento e controle de estoque baseia-se em minimizar ao
mximo o custo total.
2. O custo total de armazenagem por ano (P. Q/2). I, onde I a taxa de armazenagem
anual.
3. O nmero de pedidos colocados no fornecedor por ano C/Q, onde C o consumo total
anual.
4. O custo total de pedido por ano (CTA) (C/Q). B, onde B o custo unitrio do pedido.
C T ( to ta l)
C u s to C A ( a q u is i o )
C P (p o s s e )
1 2 3 4 5 6 7 N m e r o d e p e d id o s
CT - menor custo total possvel (3 compras por ano)
C Demanda anual
Le = 2. B.C / P. I
Le = 2. B.C / I
Caso Prtico:
Legenda:
A = Quantidade pedida, em cada compra.
B = Numero de pedidos anuais = consumo anual: quantidade pedida
C = Estoque mdio. R$ = (quantidade pedida: 2) x P
D = Custo de posse do estoque = I x estoque mdio
E = Custo do pedido. R$ = B x N de pedidos anuais
F = Custo total do pedido R$ = custo de posse + custo do pedido.
13. EXERCCIOS:
2. A empresa BETA utiliza 30.000 unidades de uma matria-prima por ano. O custo do pedido
de R$ 300,00 o custo de armazenagem de R$ 2,00 por unidade ao ano, o preo por unidade
R$ 1,00. Calcule os valores das seguintes variveis para lotes de 30.000, 15.000, 7.500, 5.000,
2.000, e 1.000 unidades:
a) Nmero anual de pedidos;
b) O custo anual de pedido;
3. A empresa Vende Muito, vende um produto cuja demanda anual de 40.000 unidades. O
custo de emisso de um pedido de compra de R$ 30,00 por pedido. Os custos de posse dos
estoques so de R$ 0,30 por unidade e o preo unitrio do material e de R$ 25,00, qual ser o
lote de compra e o custo total anual.
4. Suponha que a eletrnica Estrela utilize 3.000 unidades de um item por ano. Seu custo de
pedir seja de R$ 60,00 por pedido e o custo de manter cada unidade em estoque seja de R$
1,00 / ano, o preo unitrio por item R$ 3,00. Calcular:
a) Nmero anual de pedidos
b) O custo anual de pedidos
c) O custo anual de armazenagem
d) Custo Total
6. Uma empresa compra 10.000 peas por ano para o seu processo de montagem. Se o preo
unitrio for de R$ 8, 00, o custo de armazenagem de uma unidade for de R$ 1,50 mensais, o
custo do pedido de R$ 200,00, qual ser:
7. A empresa BETA usa 60.000 unidades de uma matria prima por ano. O custo do pedido
de R$ 300,00 o custo de armazenagem de R$ 2,00 por unidade ao ano, o preo unitrio R$
3,00. Calcule o valor das seguintes variveis para lotes de 30.000, 15.000 e 7.500, unidades:
8. As aquisies de cartucho para impressora so realizadas 8 vezes ao ano. O custo total anual de pedido de
R$ 2.600,00. Calcule o custo unitrio de pedido.
9. Sero compradas durante o ano 2.750 unidades de uma pea. O custo do pedido de R$
40,00 e o custo de armazenagem de 12%, o preo de compra de R$ 5,00. Calcule o custo
total anual de estoque se as peas forem compradas em lotes de 275 e 550 unidades.
10. A Grfica Print, utiliza 14.000 tubos de tintas kraft de 100ml por ano. O administrador de
estoques solicitou a aquisio em lotes de 1.000 e 700 tubos. O custo do pedido de R$ 70,00,
o fator de armazenagem de 8%, o preo de um tubo de R$ 1,50. Calcule o custo total anual
de estoque para os lotes de compras acima, e indique a alternativa que represente menor custo
para a empresa.
11. A EMPRESA AO LEVE S/A, TEM UM CONSUMO MENSAL DE 650KG DE AO PLANO. AS COMPRAS
SO REALIZADAS EM LOTES DE 1300 KG. SUPONDO QUE O PREO POR KG SEJA DE R$ 7,00, O FATOR
DE ARMAZENAGEM DE 10%, O CUSTO DO PEDIDO DE R$ 120,00, CALCULE:
12. Sero compradas durante o ano 4.750 unidades de uma pea. O custo do pedido de R$
40,00 e o custo de armazenagem de 10%, o preo de compra de R$ 5,00. Calcule o custo
total anual de estoque se as peas forem compradas em lotes de 575 e 750 unidades.
13. A Grfica Print, utiliza 24.000 tubos de tintas kraft de 100ml por ano. O administrador de
estoques solicitou a aquisio em lotes de 3.000 e 1000 tubos. O custo do pedido de R$ 70,00,
o fator de armazenagem de 8%, o preo de um tubo de R$ 1,50. Calcule o custo total anual
de estoque para os lotes de compras acima, e indique a alternativa que represente menor custo
para a empresa.
nveis em relao demanda real, com prejuzos para a circulao de capital. O equilbrio entre
a demanda e a obteno de material, onde atua, sobretudo, o controle de estoque, um dos
objetivos da gesto.
RC = L / C
1) Uma empresa teve vendas anuais de R$ 1.200.000,00 e seu lucro anual de R$ 65.000,00, tem
em seus estoques (matria prima, auxiliar, manuteno e acabados) um investimento de R$
240.000,00. Qual o seu retorno de capital em estoques?
Exemplos:
1. O consumo anual de um item numa determinada empresa foi de 800 unidades e o estoque
mdio de 100 unidades. O ndice de rotatividade seria:
2.Uma empresa, teve vendas anuais de R$ 1.200.000,00, sendo que seu custo anual das
vendas foi de R$ 780.000,00 e seu lucro anual, de R$ 65.000,00, e tendo em seus estoques
(matria-prima, auxiliar, manuteno e acabados) um investimento de R$ 240.000,00, qual a
rotatividade de seus estoques?
3.Uma empresa tem vendas anuais de seu produto X em 5.250 unidades e o estoque dessa
pea de 1.250 unidades, qual a rotatividade de seu estoque? Podemos constatar que,
quando utilizamos quantidades de peas, somente usamos a quantidade de peas vendidas no
ano e a quantidade dessas peas em estoques.
Exemplos:
1. Um item que tem um estoque mdio de 3.000 unidades consumido a uma taxa de 2.000
unidades por ms. Quantos meses o estoque cobre a taxa de consumo?
2. Um item que tem um estoque de 6.000 peas consumido a uma taxa de 4.000 peas ms.
Quantos meses o estoque cobre a taxa de consumo?
3. Um item tem um estoque mdio de 8.000 peas e consumida a uma mdia de 4.000 peas
por ms, a cobertura mdia ser:
semanas no ano) pelo valor da rotatividade encontrada, teremos o tempo em semanas que o
estoque suporta a demanda.
Quanto mais precisas forem estas respostas, melhor ser. E um controle de estoque
adequado, ainda que simples, pode contribuir bastante. Dessa forma mostraremos a seguir os
sistemas bsicos de controle de estoques utilizados nas empresas.
dever ser recebido o material comprado quando a caixa B foi a 0; deve-se ento completar
o nvel de estoque da caixa A. O uso de botijes de gs um bom exemplo para a
compreenso do mtodo de duas gavetas. Geralmente tm-se dois botijes em casa.
Uma periodicidade pequena entre as revises acarreta um estoque mdio alto e como
conseqncia um aumento no custo de estocagem;
Uma periodicidade alta entre as revises acarreta baixo estoque mdio e como
conseqncia um aumento no custo de pedido e risco de ruptura.
A quantidade a ser comprada ser a diferena entre o estoque mximo permitido para o
item e o saldo existente em estoque do item na data programada para a reposio, ou
seja:
Para minimizar esses riscos devem ser calculadas revises para cada material
estocado ou para cada classe de materiais, de acordo com os objetivos operacionais e
financeiros da empresa. A escolha de um calendrio para as revises tambm de
importncia fundamental para:
Ponto de nova
encomenda Declividade = taxa de demanda (consumo do
estoque)
TE = Tempo de espera ou de aquisio ou lead time
t1 = data de pedido da mercadoria
Quantidade t2 = data da entrega de mercadoria
em estoque
Tempo
TE
t1 t2
O estoque mximo atingido logo aps a chegada do material que, medida que vai
sendo consumido, tende a reduzir o nvel de estoque. Quando o nvel chega ao PP est no
momento de se fazer um novo pedido ao setor de compra. A chegada do material deve concindir
com o Emin, que no pode ser ultrapassado.
Emax
PP PP
Emin
T
IR
Conceitos Bsicos Sistema dos Mximos - mnimos
Para melhor entendimento da aplicao do sistema de controle de estoque mximo-
mnimos necessrio o conhecimento de alguns conceitos bsicos dos elementos
envolvidos no processo.
Logo, para cada caso, deve-se computar o somatrio de tempo de cada uma dessas
atividades para se estimar o tempo de reposio dcada material.
3. Estoque Mnimo
Um fato importante a ser relatado referente ao valor do estoque mnimo, visto que o
ideal termos esse estoque igual a zero, porm sabemos que dentro de uma organizao, os
materiais no so utilizados em uma taxa uniforme, e que, tambm, o tempo de reposio para
qualquer produto no fixo e garantido por nossos fornecedores em razo dos variveis de
mercado.
A situao mais cmoda adotar um estoque mnimo que supra toda e qualquer variao
do sistema; porm, isso implicar custos elevadssimos e que a empresa poder no suportar.
Ento, a soluo determinar um estoque de segurana que possa aperfeioar os recursos
disponveis e minimizar os custos envolvidos.
Estoque mnimo Tambm conhecido por estoque de segurana ou estoque de reserva
uma quantidade mnima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais
retardamentos no ressuprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente
do processo produtivo, sem o risco da falta. As variaes do sistema, que podem ser:
Eventuais atrasos no tempo de fornecimento (TR) por nosso fornecedor;
Rejeio do lote de compra ou aumento na demanda do produto.
Exemplo 1. Determine o Emin de fita adesiva, sendo o seu tempo de reposio de 2 meses e
sabendo-se que num perodo de 15 dias, este material teve o seguinte movimento:
DATA
SADA
12 UNIDADES 15/05
05 UNIDADES 17/05
06 UNIDADES 20/05
02 UNIDADES 25/05
05 UNIDADES 29/05
Exerccio 2. Determinada pea tem o consumo mensal durante um perodo de oito meses,
conforme movimento abaixo e o tempo de ressuprimento de 15 dias. Qual ser o Emin?
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais 54
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais
1 ms - 400
2 - 350
3 - 620
4 - 380
5 - 490
6 - 530
7 - 582
8 - 440
Exemplo1. Uma empresa necessita definir o estoque de segurana de determinado produto que
tem uma demanda mdia mensal de 600 unidades e o gerente de logstica est prevendo um
aumento da demanda de 25% e recebeu informaes de seu fornecedor que haver um atraso
de 10 dias na entrega do pedido, cujo prazo normalmente de um ms. Qual ser o estoque de
segurana?
Exerccio 2. Um produto possui um consumo anual de 55 unidades. Qual dever ser o estoque
mnimo se o consumo aumentar para 60 unidades, considerando que o atraso no tempo de
reposio seja de 20 dias e o tempo de reposio de 30 dias?
4. Ponto de Pedido uma quantidade de estoque que, quando atingida, dever provocar um
novo pedido de compra para a reposio de estoque. o momento do reabastecimento de
determinado item no almoxarifado. justamente a quantidade existente em estoque que
determina a emisso de uma nova requisio de compra, de forma a assegurar a existncia de
um estoque mnimo quando da chegada do material comprado ao almoxarifado. Normalmente
obtida atravs do resultado da soma do Estoque Mnimo com o produto do Consumo Mdio, em
um perodo, pelo Tempo de Reposio.
PP
C x TR
Tempo
TR
Exemplo 2. Uma pea consumida a uma razo de 30 por ms, e seu tempo de reposio de
02 meses. Qual ser o ponto de pedido, uma vez que o estoque mnimo deve ser de um ms de
consumo.
Exerccio 3. Calcule o ponto de pedido de um produto, sabendo-se que seu consumo mensal
de 1000 unidades, seu estoque mnimo 30% do consumo e TR, de 75 dias.
Qc = Cm x TR + Emin
Onde: Qc = Quantidade a comprar
Cm = Consumo mdio mensal
TR = Tempo de reposio
Emin = Estoque mnimo
Exemplo 1. Calcule a QC de rolos de papelo, sendo a soma das sadas deste material em 10
dias de 20 rolos de papelo e o tempo de reposio de 30 dias.
EXERCCIOS
1) Calcule o Ponto de Pedido, Estoque mximo, ndice de rotatividade e Antigiro, para as
empresas abaixo:
Empresa A:
Quantidade de nova encomenda = 45 dias de consumo
Estoque mnimo = 280 unidades
Tempo de espera = 30 dias
Consumo mensal = 600 unidades
Empresa B:
Quantidade de nova encomenda = 2,5 meses de consumo
Estoque mnimo = 150 unidades
Tempo de espera = 38 dias
Consumo mensal = 550 unidades
Empresa C:
Quantidade da nova encomenda = 40% acima do ponto de pedido
Estoque mnimo = Equivalente a 45 dias de consumo
Tempo de espera = 35 dias
Consumo mensal = 8.550 unidades
Empresa D:
Quantidade de nova encomenda = 50% acima do ponto de pedido
Estoque mnimo = equivalente a 40 dias de consumo
Tempo de espera = 30 dias
Consumo anual = 487.000 unidades
Empresa E
Quantidade de nova encomenda = 35% acima do ponto de pedido
Estoque mnimo = equivalente a 20 dias de consumo
Tempo de espera = 30 dias
Consumo anual = 200.000 unidades
Empresa F
Quantidade de nova encomenda = 25 dias de consumo
Estoque mnimo = 380 unidades
Tempo de espera = 15 dias
Consumo mensal = 1200 unidades
3) A Fbrica de Fogos Cariri S/A apresentou o seguinte consumo histrico de Plvora Preta
Especial Ref. CBC/67: 1996 500 kg, 1997 700 kg, 1998 950 kg, 1999 1200Kg.
Em funo das festividades da chegada do ano 2000, espera-se um acrscimo na
demanda de fogos em torno de 70%. Um acrscimo desse porte representa um aumento
no consumo do referido material em torno de 55% em 2000 com relao a 1999. Essa
empresa tem como poltica manter um estoque mnimo equivalente a 50 dias de
consumo. Com base na expectativa de consumo para 2000 e, sabendo que o fornecedor
demora em mdia 45 dias para entregar o material e o lote de compra corresponde a
80% acima do ponto de pedido o estoque mximo e o ponto de pedido.
6) Determinado item de estoque tem um consumo mdio mensal de 10.000 peas. Essa
pea comprada oito vezes por ano e seu estoque de reserva corresponde metade do
consumo durante o TR, que de um ms. Calcule o ponto de pedido e o lote de compra.
7) No controle de estoque de um eixo, verificamos que seu lote de compra de 200 peas,
e o seu estoque de reserva de 100 peas. Qual o estoque mnimo e mximo dessa
pea.
8) Calcule o ponto de pedido de uma pea que tem consumo mensal de 250 unidades.
Sabemos que seu estoque de reserva de 200 peas e o tempo de reposio igual ao
consumo.
9) Determinado item de estoque tem um consumo mdio mensal de 1.200 unidades.
Sabemos que seu estoque de segurana equivalente a 20 dias de consumo e o tempo
de reposio de 45 dias de consumo. Calcule o Ponto de Pedido e o Estoque Mximo
para o item.
10) Determinado item de estoque tem um consumo mdio mensal de 3.200 unidades.
Sabemos que seu estoque de segurana equivalente a 10 dias de consumo e o tempo
de reposio de 15 dias de consumo. Calcule o Ponto de Pedido e o Estoque Mximo
para o item.
11) No controle de estoque de um eixo, verificamos que seu lote de compra de 600 peas,
e o seu estoque de reserva de 200 peas. Qual o estoque mnimo e mximo dessa
pea.
12) A empresa Beta S/A mantm um estoque mnimo equivalente a 35 dias de consumo
para Grampos de fixao de cabos Coaxiais Ref. 1992. Normalmente ela compra 45%
acima do ponto de pedido. Sabendo-se que o fornecedor demora 35 dias para entregar
o material e o consumo mdio mensal de 45.000 grampos, determine: O Ponto de
Pedido; estoque Mximo; ndice de Rotatividade e Antigiro
.
21. MTODO A.B.C. DOS MATERIAIS
O princpio da curva ABC ou 80-20 foi observado por Vilfredo Pareto, na Itlia, no final
do sculo passado, num estudo de renda e riqueza, segundo o qual, uma parcela aprecivel
da renda concentrava-se nas mos de uma parcela reduzida da populao, numa proporo
de aproximadamente 80% e 20% respectivamente. Na administrao esse princpio tem tido
larga aplicao pela constatao de que a maior parte das vendas gerada por relativamente
poucos itens da linha comercial da empresa, ou seja, 80% das vendas provm de 20% dos
itens da linha de produtos. Embora esta no seja uma relao exata para toda firma,
verdade que h uma desproporo entre o valor de vendas e o nmero de itens. Em termos
de suprimento de matria prima pode-se construir uma curva anloga, ou seja, que 20% dos
insumos correspondem a 80% da despesa de compras.
Conceituao
Observa-se empiricamente que uma pequena parte dos itens responsvel pela maior
parte dos investimentos. (Regra 80/20)
Lei de Pareto referenciada como regra 80/20 (tipicamente 80% do valor do estoque de
uma operao responsvel por somente 20% de todos os tipos de itens estocados).
75 C
B
A de Recursos Materiais e Patrimoniais
Administrao 59
20 30 50 % it e n s
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais
ado.
Classes:
A= B= C=
Exerccio 1. Classificar atravs do mtodo A, B, C os itens abaixo, levando em considerao a
demanda mdia e fazer a representao grfica.
EXERCCIOS
1) Faa a classificao e a curva ABC dos almoxarifados abaixo (todos com vinte itens em
estoque). Considerando que o parmetro utilizado pela empresa, para classificao de seus
estoques :
Almoxarifado A: Almoxarifado B:
A = +- 80% B= +- 15% A = +- 77% B= +- 17%
C=+- 5% C = +- 6%
A) Itens R$ Estoque B) Itens Consumo Ms
242 380.000,00 72 700,00
320 300.000,00 63 900,00
324 120.000,00 54 1.100,00
323 90.000,00 44 1.000,00
42 75.000,00 11 1.800,00
51 40.000,00 15 1.400,00
67 42.000,00 121 1.750,00
222 35.000,00 131 1.320,00
111 30.000,00 141 1.200,00
64 48.000,00 166 1.500,00
Outros 60.000,00 Outros 3.000,00
Almoxarifado C: Almoxarifado D:
A = +- 70% A = +- 75%
B = +- 20% B = +- 20%
C = +- 10% C = +- 5%
B) Itens R$ Estoque D) Itens Consumo ms
10 550.000,00 70 1.800,00
10 650.000,00 60 2.100,00
9 800.000,00 50 1.700,00
7 400.000,00 40 1.500,00
14 380.000,00 01 1.200,00
5 720.000,00 90 900,00
22 280.000,00 92 3.000,00
35 250.000,00 112 2.700,00
44 320.000,00 111 800,00
80 190.000,00 118 700,00
Outros 600.000,00 Outros 4.000,00
2. A empresa JBL deseja determinar, atravs da curva ABC, nas propores 20/30/50,
respectivamente. Os itens do seu estoque sobre os quais deve existir um maior controle. Para
tal, realizou uma pesquisa cujos dados resumidos so apresentados na tabela a seguir.
conseqentemente, pode levar a um resultado de lucro que pode significar pagar mais imposto
de renda.
A empresa, durante sua operao, vai comprando mercadorias ou materiais, em
pocas diferentes e, certamente, por preos de compra diferentes. Paralelamente, na medida em
que vai vendendo suas mercadorias ou produtos, surge necessidade de repor estes estoques,
ou seja, realizar novas compras. A questo bsica ento saber com preciso, em um momento
qualquer do tempo, ou quando do encerramento do exerccio contbil, qual o valor real do
estoque que ficou nas prateleiras da empresa.
MTODOS DE AVALIAO DE ESTOQUES
Na prtica, quando produtos iguais so comprados a preos e em pocas
diferentes e vendidos a preos e pocas diferentes, os problemas de custeamento e das sadas
de mercadorias do estoque tornam-se complexos, existindo vrios critrios que procuram
apresentar solues satisfatrias.
Este mtodo o mais utilizado pela maioria das empresas brasileiras, e para se calcular o
custo mdio, multiplica-se a quantidade recebida do item pelo seu custo unitrio. Esse custo
recalculado cada vez que um novo lote do item comprado. Se o preo se mantm, o custo
mdio no sofre variaes. A tabela seguinte mostra o comportamento do custo mdio.
DIA ENTRADA SADA SALDO
Qtd. R$ Total Qtd. R$ Total Qtd. R$/medio Total
un un
01/05 2000 4,00
02/05 3000 4,50 5000 4,30 8.000,00
03/05 13.500,00 1500 4,30 6.450,00 3500 4,30 21.500,00
04/05 2000 3,90 5500 4,15 15.050,00
05/05 7.800,00 3000 4,15 12.463,64 2500 4,15 22.850,00
06/05 1000 4,15 4.154,55 1500 4,15 10.386,36
6.231,82
Pelo exemplo acima, o saldo inicial era de 2.000 un no dia 1 e o estoque estava
valorizado a R$ 4,00 por unidade. No segundo dia, chegaram mais 3.000 un a R$ 4,50 cada.
O saldo passou para 5.000 un (2.000 + 3.000) e o valor total passou para R$ 21.500,00
(8.000,00 + 13.500,00). Dividindo-se o valor do estoque de R$ 21.500,00 pela quantidade
total no dia 02, que era de 5.000 un, obteve-se o preo mdio de R$ 4,30 por un. No dia 03,
houve uma sada de estoque e esta foi valorizada ao preo mdio atual: R$ 4,30 de forma
que, saram 1.500 un a R$ 4,30 resultando em um valor total de R$ 6.450,00. Se o estoque
final no dia 02 custava R$ 21.500,00 e houve uma sada no dia 03 de R$ 6.450,00 logo, o
saldo final do dia 03 foi de R$ 15.050,00 ou 3.500 un valorizadas a R$ 4,30.
Em sntese, pelo mtodo do custo mdio, cada nova entrada (recebimento) de
materiais influencia na formao do novo preo mdio, que usado para valorizar cada
operao de sada (retirada) de materiais. aplicado na maioria das empresas e
EXERCCIOS:
2) A pea KV-1006 teve no ms passado o seguinte movimento: dia 3 entraram 200 peas a
R$ 15,00 cada (NF 01), dia 8 entraram 120 peas a R$ 16,00 cada (NF 02), dia 10 saram do
estoque 150 peas (OF 10), dia 15 entraram 150 peas a R$ 20,00 cada (NF 03), dia 20 saram
do estoque 180 peas (OF 11), dia 22 saram do estoque 100 peas (OF 12), dia 28 entraram
50 peas a R$ 30,00 cada (NF 04) e dia 30 saram do estoque 30 peas. Apresentar qual o
valor atual do estoque da pea xy-10, pelo mtodo do custo mdio, Ueps e Peps.
3) Numa empresa entraram em estoque, no dia 6/5/00, 100 unidades de determinada pea, ao
preo de R$ 15 cada uma; no dia 7/5/00 entraram mais 150 unidades a R$ 20 cada uma, no dia
8/5/00 saram de estoque 150 unidades. Qual ser o saldo de estoque final em unidades
monetrias pelo mtodo do Custo mdio, Ueps e Peps.
Utilizando os mtodos de custo mdio, PEPS (primeiro a entrar e primeiro a sair) e UEPS
(ltimo a entrar e primeiro a sair), o valor do estoque ao final da movimentao, em reais, ser
respectivamente:
Objetivos
A evoluo tecnolgica, como no poderia deixar de ser, estendeu seus mltiplos
benefcios rea de armazenagem, tanto pela introduo de novos mtodos de
racionalizao e dos fluxos de distribuio de produtos, como pela adequao de instalaes
e equipamentos para movimentao fsica de cargas.
O objetivo primordial do armazenamento :
utilizar o espao nas trs dimenses, da maneira mais eficiente possvel.
As instalaes do armazm devem proporcionar a movimentao rpida e fcil de
suprimentos desde o recebimento at a expedio.
Assim, alguns cuidados essenciais devem ser observados:
a. Determinao do local, em recinto coberto ou no;
b. Definio adequada do layout;
c. Definio de uma poltica de preservao, com embalagens plenamente
convenientes aos materiais;
d. Ordem, arrumao e limpeza, de forma constante;
e. Segurana patrimonial, contra furtos, incndios etc.
Ao se aperfeioar a armazenagem, obtm-se:
a. Mxima utilizao do espao (ocupao do espao);
b. Efetiva utilizao dos recursos disponveis (mo-de-obra e equipamento);
c. Pronto acesso a todos os itens (seletividade);
d. Mxima proteo aos itens estocados;
e. Boa organizao;
f. Satisfao das necessidades dos clientes.
CRITRIOS DE ARMAZENAGEM
A armazenagem pode ser simples ou complexa. Dependendo de algumas
caractersticas intrnsecas dos materiais, a armazenagem torna-se complexa em virtude de:
a . Fragilidade;
b . Combustividade;
c . Volatizao;
d . Oxidao;
e . Explosividade;
f . Intoxicao;
g . Radiao;
h . Corroso;
i . Inflamabilidade;
j. Volume;
k . Peso; e
l . Forma.
TIPO de ARMAZENAGEM
No vigoram regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser colocados
no almoxarifado. A deciso final depende de variados fatores que devem ser analisados.
Algumas formas de distribuio ou colocao dos materiais no almoxarifado:
4.3. Perecveis : os produtos perecveis devem ser armazenados segundo o mtodo FIFO,
ou seja, primeira que entra primeiro que sai.
5. Armazenagem em rea externa: devido a natureza, muitos materiais podem ser
armazenados em reas externas, o que diminui os custos e amplia o espao interno para
materiais que necessitam de proteo em rea coberta.
- A prtica demonstra que podem ser colocados nos ptios externos do almoxarifado,
alm dos materiais a granel, tambores e contedores, peas fundidas, chapas de metal e outros.
TCNICAS DE ARMAZENAMENTO:
O armazenamento de materiais depende da dimenso e caractersticas de materiais e
produtos. Estes podem exigir de uma simples prateleira at complexos sistemas de
armaes, caixas e gavetas. As maneiras mais comuns de armazenagem de materiais
podem ser assim generalizadas:
A escolha de sistema de armazenagem de materiais depende dos seguintes fatores:
a) Espao disponvel para estocagem de materiais;
b) Tipos de materiais a serem estocados;
c) Nmero de itens estocados;
d) Velocidade de atendimento necessria;
e) Tipo de embalagem.
Sistemas de Armazenamento
Para determinarmos qual o melhor sistema de armazenagem para um determinado
produto, devemos primeiramente observar a caracterstica do material: dimenses, peso,
possibilidade de unitizao em paletes ou no e etc. Em segundo lugar, as condies do
espao: p direito, condies do piso, e etc. Depois, as condies operacionais: a
velocidade de estocagem, a seletividade do produto, a quantidade de itens e etc.
Estruturas de Armazenamento
So estruturas metlicas ou de madeira, dispostos de modo a formar mecanismo de
sustentao de materiais destinados a otimizar a utilizao do espao vertical, proteger,
facilitar a localizao, organizar e racionalizar a armazenagem de material.
Podem ser:
- beros empilhveis (tubos)
- estrutura tipo cantileves (tubos)
3) Estruturas Porta-Palete: Formada por estrutura pesada metlica ou de madeira, com
caractersticas semelhantes s estantes, porm destinadas a suportar cargas paletizadas.
Podem ser:
- estruturas porta-palete convencional
- estruturas porta-palete com trnsito interno
4) Unidades Auxiliares de Estocagem: Dispositivo de estocagem de uso repetitivo, formado
por estruturas metlicas, plstico, de papelo ou de madeira, de forma varivel, destinadas a
conter e proteger o material. Podem ser principalmente:
- paletes: plstico, metlico, papelo rgido e madeira.
- paletes contentores
- contineres
- bero para tambores, e etc.
b) Caixa ou Gaveta
So adequadas para itens de pequenas dimenses: construda pela prpria empresa
ou adquirida no mercado em dimenses padronizadas, as caixas encontram grande
aplicao na armazenagem tambm na prpria linha de produo.
c) Prateleiras
So fabricadas em madeira ou perfis metlicos, destinando-se a peas maiores ou
para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. Utiliza-se a madeira no s por motivos
econmicos, mas tambm por ser mais mole, no danificando os produtos estocados
quando de impactos eventuais.
d) Raques
So construdos especialmente para acomodar peas longas e estreitas: como
tubos, vergalhes, barras, tiras etc. so s vezes, montados sobre rodzios, permitindo
seu deslocamento para junto de determinada rea de operao. Os racks so fabricados
em madeira ou ao estrutural.
f) Empilhamento
Constitui uma variante na armazenagem de caixas e certos produtos, diminuindo a
necessidade de divises nas prateleiras ou formando uma espcie de prateleira por si s.
o arranjo que permite o aproveitamento mximo do espao vertical, nestes casos, os
pallets se sobressaem pela variedade de formatos padronizados e caractersticas de
construo que permitem, na maioria dos casos, o empilhamento direto de uns sobre os
outros com uma distribuio eqitativa das cargas.
TIPOS DE CARGAS UNITIZADA
Dependendo do formato dos materiais, de sua embalagem ou meio de transporte a ser
utilizado, podemos ter as seguintes cargas unitizada:
a) Carga Conteinerizada:
Consiste em colocar os volumes individuais ou agrupados dentro de contineres,
formando assim carga e continer a unidade de carga do sistema. Na conteinerizao, os
volumes podem ser soltos paletizados, cintados, etc.
b) Carga Contentorizada:
Os materiais so acondicionados em um contentor, que um acessrio ou dispositivo
projetado para manter as peas em uma posio.
Ex.: vidros, peas de formato irregular.
c) Cargas Paletizadas
O layout na armazenagem
Os objetivos do layout de um armazm devem ser:
a. Assegurar a utilizao mxima do espao;
b. Propiciar a mais eficiente movimentao de materiais;
c. Propiciar a estocagem mais econmica, em relao s despesas de equipamento,
espao, danos de material e mo-de-obra do armazm;
d. Fazer do armazm um modelo de boa organizao.
A metodologia geral, para projetar um layout de um armazm, consiste em cinco passos:
a. Definir a localizao de todos os obstculos;
b. Localizar as reas de recebimento e expedio;
c. Localizar as reas primarias, secundrias, de separao de pedidos e de
estocagem;
d. Definir o sistema de localizao de estoque;
e. Avaliar as alternativas de layout do armazm.
Classificar um material, ento agrup-lo segundo sua forma, dimenso, peso, tipo
uso etc. A classificao, ainda, deve ser feita de maneira que cada gnero de material ocupe seu
respectivo local. Por exemplo: produtos qumicos podero estragar produtos alimentcios se
estiverem prximo entre si.
Classificar material, em outras palavras significa orden-lo segundo critrios adotados,
agrupando-o de acordo com a semelhana, sem, contudo, causar confuso ou disperso no
espao e alterao na qualidade.
ETAPAS DA CLASSIFICAO
Catalogao
Simplificao
Especificao
Normalizao
Codificao
Catalogao:
dotar a empresa de publicaes especfica, que possibilitem uma linguagem
uniforme em todas as suas atividades de material.
o levantamento de todos os itens existente no estoque, que depois de identificados
devem ser codificados e listados. Ex (manuais de materiais, listas de classificao, lista de
estoque e outros). A catalogao possibilita melhor meio de comunicao, divulgao e consulta.
Simplificao:
Simplificar material , por exemplo, reduzir a diversidade de um item empregado para o
mesmo fim. Assim, no caso de haver duas peas para finalidade qualquer, aconselham a
simplificao, ou seja, a opo pelo uso de uma delas. Ao simplificarmos um material,
favorecemos sua normalizao, reduzimos as despesas ou evitamos que elas oscilem. Ex.
detergentes para limpeza. (Magnus, ODD, Minerva, etc).
Especificao:
a descrio das caractersticas de um material, com a finalidade de identific-lo e
distingui-lo de seus similares.
a descrio tcnica do material. Utilizando-se de suas caractersticas, a descrio
minuciosa possibilitar melhor entendimento entre requisitante, comprador e fornecedor. (utilizar
catlogo tcnico do fornecedor para auxiliar o comprador)
Exemplo: pilha alcalina, marca Duracell, tamanho AA, 1, 5V.
Normatizao:
a classe de norma tcnica que constitui um conjunto metdico e preciso de preceitos
destinados a estabelecer regras para execuo de clculos, projetos, fabricao, servios ou
instalaes, prescrever condies mnimas de segurana na execuo de obras, mquinas ou
instalaes, recomendar regras para elaborao de outras normas e demais documentos
normativos.
A normatizao ocupa-se da maneira pela qual os materiais devem ser utilizados em suas
diversas finalidades, tornando-os normais a sua aplicao. ( o emprego adequado).
Exemplo: gasolina, medicamentos, E.P.I., tolerncia do peso dos produtos, esterilizao
de produtos hospitalares.
Pela resoluo n 03/76 e amparada pela lei n 5.966, de 11-12-1973, o Conselho
Nacional de Metrologia, Normatizao e qualidade Industrial Conmetro define Norma
Brasileira, que visam obter:
1. Defesa dos interesses nacionais;
2. Racionalizao na fabricao ou produo e na troca de bens e servios, por meio de
operaes sistemticas e repetitivas;
3. Proteo dos interesses dos consumidores;
4. Segurana de pessoas e bens;
5. Uniformidade dos meios de expresso e comunicao.
Padronizao:
O estudo do tipo-padro a ser utilizado em uma empresa dever ser escolhido por uma
equipe com representantes de todas as reas envolvidas na compra, estocagem, transporte e
utilizao do material, para que todos os interesses.
Codificao:
De modo geral, as empresas sempre se preocupam em identificar com facilidade a
grande quantidade e diversidade de seus materiais. A soluo encontrada foi representao
por meio de um conjunto de smbolos alfanumrico ou simplesmente numrico que traduzem as
caractersticas dos materiais, de maneira racional, metdica e clara, para se transformar em
linguagem universal de materiais na empresa. A codificao consiste em ordenar os materiais da
empresa segundo um plano metdico e sistemtico, dando a cada um deles determinado
conjunto de caracteres. uma atividade que tem por fim atribuir cdigos aos materiais.
Sistema de codificao:
Existe infinita maneira de estabelecer um cdigo para os materiais, desde a numerao
arbitrria dos itens medida que do entrada no almoxarifado at aqueles que catalogam os
materiais segundo uma seqncia lgica. Os sistemas de codificao mais comumente usados
so:
Tipos de
- alfabtico
Codificao
- alfanumrico
- numrico decimal
Alfabtico: no sistema alfabtico o material codificado segundo uma letra, sendo utilizado
em conjunto de letras suficientes para preencher toda a identificao do material. Este
sistema de difcil memorizao, limitada em termos de quantidade de itens, pouca
utilizada;
Alfanumrico: uma combinao de letras e nmeros e permite um nmero de item em
estoque superior ao sistema alfabtico. Normalmente dividido em grupos e classe.
Decimal: o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com possibilidades de
itens em estoques e informaes incomensurveis.
Divide-se em 3 grupos:
a) Aglutinante o grupo chave designada do agrupamento de materiais. Ex.
matria prima, material de escritrio, de segurana, de limpeza, diversos, etc.
b) Individualizador identifica cada um dos materiais que constam do grupo
aglutinador: no material de escritrio, temos lpis, caneta, rgua, etc.;
c) Descritivo descreve os materiais pertinentes ao grupo individualizador. Ex.
rgua melimetrada de madeira
Exemplo
00 00 00
CLASSE GRUPO IDENTIFICAO
Mat. Escritrio Lpis N 1, Johan Faber
2 Martelos, N 1205
01 01 001
CDIGO DE BARRAS
A EAN BRASIL - Associao Brasileira de Automao Comercial -, fundada em oito de
novembro de 1983, recebeu do governo federal a incumbncia de administrar no mbito do
territrio brasileiro o Cdigo Nacional de Produtos, Sistema EAN/UCC. A atuao da entidade
decorre da edio do Decreto-Lei n. 90.595, de 29.11.84 e da Portaria n. 143 de12.12.84, do
Ministrio do Estado da Indstria e Comrcio.
Por seu lado, a EAN International, entidade com sede em Bruxelas, Blgica, nomeou a
EAN BRASIL como a Organizao de Numerao no Brasil, para proporcionar assistncia
completa implementao do Sistema EAN/UCC s empresas filiadas. Suas principais
responsabilidades so:
Em 01.06.96, foi estabelecido um acordo de cooperao entre a EAN Internacional e o
UCC - Uniform Code Council, Inc., Entidade americana que administra o sistema UPC (Cdigo
Universal de Produtos) de numerao e cdigo de barras utilizado nos Estados Unidos e no
Canad. Essa aliana promoveu maior colaborao, intercmbio e suporte tcnico entre os
parceiros comerciais de todo o mundo. O Sistema EAN/UCC em detalhes H trinta anos, o bloco
de notas e a gaveta da caixa registradora eram ferramentas comuns usadas para somar a conta
de um consumidor. A manuteno do estoque era um pesadelo, e os resultados costumavam ser
impreciso. Em pouco tempo, as companhias perceberam que, se quisessem ter xito nas
condies que cada vez mais lhes eram impostas no mundo dos negcios, teriam de revisar
seus sistemas de gesto interna e o de comunicao de dados com seus parceiros comerciais.
O que o Sistema EAN oferece para atender s necessidades de padronizao dos seus
usurios
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais 82
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais
EAN-13: utilizado para identificar unidade de consumo EAN-8: utilizado para identificar
unidade de consumo, quando a embalagem no tem espao fsico para marcar o EAN-
13
EAN/DUN-14: utilizado para identificar caixas de papelo, fardos e unidades de
despacho em geral UCC/EAN-128: aplicado em unidades de distribuio, permitindo
identificao de nmero de lote, srie, data de fabricao, validade, textos livres e outros
dados ISBN: utilizado para identificar livros ISSN: utilizado para identificar publicaes
peridicas.
Identificao para Uso Interno Identificao de Locais Identificao de servios
Identificao no Setor Hospitalar EAN-13 O cdigo EAN-13 identifica o pas de origem
do produto, a empresa e o produto por ela produzido. O ltimo dgito serve para o
controle da composio total do cdigo e obtido atravs de clculo algoritmo.
7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 5
7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 5
P a s E m p re s a P ro d u to D C - d g ito d e
3 d g ito s 4 o u 5 d g ito s 4 o u 5 d g ito s c o n tr o le ( c lc u lo
c o n c e d id o s p e la c o n c e d id o s p e la e la b o r a d o s p e la a lg o rtm ic o )
E A N B r a s il E A N B r a s il e m p re s a
27. INVENTRIO FSICO
Uma empresa de porte, decididamente organizada em moldes moderna, tem uma
estrutura de Administrao de Materiais com polticas e procedimentos claramente definidos.
Assim sendo, uma das suas funes a preciso nos registros de estoques; ento, toda a
movimentao do estoque deve ser registrada pelos documentos adequados. Considerando
que o almoxarifado ou depsito tem como uma das funes principais o controle efetivo de
todo estoque, sua operao deve vir de encontro aos objetivos de custo e de servios
pretendidos pela alta administrao da empresa.
Periodicamente a empresa deve efetuar contagens fsicas de seus itens de estoque e
produtos em processo para verificar.
a) Discrepncias em valor, entre o estoque fsico e o estoque contbil.
b) Discrepncias entre registros (Kardex) e o fsico (quantidade real na prateleira).
c) Apurao do valor total do estoque (contbil) para efeito de balanos ou balancetes. Neste
caso o inventrio realizado prximo ao encerramento do ano fiscal.
INVENTRIOS GERAIS
Efetuados ao final do exerccio fiscal, eles abrangem todos os itens de estoque de
uma s vez. So operaes de durao relativamente prolongada, que, por incluir quantidade
INVENTRIO ROTATIVO
Visando distribuir as contagens ao longo do ano, com maior freqncia, porm
concentrado cada ms em menor quantidade de itens, dever reduzir a durao unitria da
operao e dar melhores condies de anlise das causas de ajustes visando ao melhor
controle. Abrangero atravs de contagens programadas todos os itens de vrias categorias
de estoque e matria-prima, embalagens, suprimentos; produtos em processo e produtos
acabados.
Grupo 1 - neste caso ser enquadrado os itens mais significativos, os quais sero
inventariados trs vezes ao ano; por representarem maior valor em estoque e
serem estratgicos e imprescindveis produo.
Grupo 2 - ser constitudo de itens de importncia intermediria quanto ao valor de
estoque, estratgia e manejo. Este sero inventariados duas vezes ao ano.
Grupo 3 - ser formado pelos demais itens. Caracteristicamente, ser composto de
muitos itens que representam pequeno valor de estoque. os materiais deste
grupo sero inventariados uma vez por ano.
Convocao
Organizao das equipes de 1 contagem (reconhecedores). Organizao das equipes
de 2 contagem (revisores). Com antecedncia de trs semanas distribuir a lista de
convocao para cada funcionrio, com esclarecimentos e motivao para o bom andamento
dos trabalhos.
Carto de Inventrio
Salvo poucas excees, o meio de registro ser carto com partes destacveis para
at trs contagens. Se necessrio os cartes podero ser impressos em cores distintas para
identificar tipos de estoque a serem contados. Para as empresas que executam o controle de
estoque por processamento de dados, os cartes podero ser pr-impressos pelo
computador. Os cartes sero preenchidos antes da fixao nos lotes a serem inventariados,
nos espaos reservados aos trs estgios: localizao do material, cdigo, unidade e data do
inventrio.
Arrumao Fsica
As reas e os itens a serem inventariados devero ser arrumados da melhor forma
possvel, agrupando os produtos iguais, identificando todos os materiais com seus
respectivos cartes, deixando os corredores livres e desimpedidos para facilitar a
movimentao, isolando os produtos que no devam ser inventariados, se for o caso. Dever
tambm ser providenciado com antecedncia todo o equipamento necessrio para a tomada
do inventrio, como balanas aferidas, escadas, equipamentos de movimentao etc.
UN
____________
____________
____________
UN
UN
UN
Conferido
Conferido
Conferido
DESCRIO:
CDIGO: LOCAL:
___________
___________
Documentao: Modelo de Ficha de inventrio
___________
DESCRIO:
DESCRIO:
DESCRIO:
CDIGO:
CDIGO:
Visto
Visto
Visto
QUANT:
QUANT:
QUANT:
LOCAL:
LOCAL:
LOCAL:
um dos procedimentos mais importantes do inventrio; se a sua organizao no for bem
feita, corre-se o risco de o inventrio no corresponder realidade. Poder consistir em um
mapa com todos os detalhes dos trs ltimos documentos emitidos antes da contagem (notas
fiscais, notas de entrada, requisio de materiais, devoluo de materiais). No se
recomenda que haja movimentao de materiais na data da contagem e que o departamento
de compras instrua os fornecedores para que no sejam entregues materiais nesta data.
O Departamento de produo dever requisitar com antecedncia os suprimentos
necessrios produo no dia do inventrio e tambm a transferncia, em tempo hbil, de
produtos acabados para o almoxarifado. A expedio dever tambm ser instruda para que
os produtos faturados e no entregues sejam isolados dos demais itens que sero
inventariados.
Existem situaes em que devero ser feitos inventrios sem para a linha de produo, sem
parar a expedio e o recebimento de materiais de fornecedores; neste caso o controle de
cut-off necessita ser mais rgido ainda, para no se correr o risco de existncia de itens
contados duas vezes ou no contados.
VALOR DA DIFERENA
ESTOQUE CARDEX
(+) (-)
VALOR UNIT.
ESTOQUE INVENTRIO
DESCRIO
UNIDADE
CDIGO
OBS.
DIFERENA
Coord. Invent. Conferido por: Auditoria Contabilidade Aprovado por:
Externa
de no conferir, faz-se necessrio uma terceira contagem por outra equipe, diferentes das
que contaram anteriormente. A tala identificadora do lote permanecer afixada ao material
como prova de que ele foi contado. Esta poder ser retirada somente aps o trmino do
inventrio
Reconciliaes e Ajustes
Os setores envolvidos nos controles de estoque devero providenciar justificativas
para as variaes ocorridas entre o estoque contbil e o inventariado. O Departamento de
Controle de Estoque providenciar a valorizao do inventrio em um mapa chamado
Controle das Diferenas do Inventrio, ser assim efetuado a somatria dos valores
contbil, fsico, diferenas a mais, diferenas a menos e diferena global. Dentro da
poltica da empresas, os percentuais de diferenas podem ser feitos ou no; como regra geral
para os itens classe A, no deve ser aceitos ajustes de inventrios, procurando sempre
justificar o motivo da diferena.
Depois de aprovado o ajuste do inventrio, o Controle de Estoques emitir relao
autorizando os ajustes devidos.
PATRIMNIO
Conceito: A concepo econmica de patrimnio sob o aspecto cientfico, observando que os
bens econmicos ou riquezas conjuntas constituem todo Patrimnio pertencente s pessoas
naturais, s Entidades Pblicas, Sociedades, Empresas Privadas, com ou sem personalidade
jurdica, e constituem os Patrimnios particulares.
Em outras palavras : o conjunto das riquezas, dos bens econmicos de uma pessoa,
Entidade Pblica, Sociedade, Empresa, etc. Podemos dizer tambm que o Patrimnio de uma
pessoa ou Entidade, um complexo de bens econmicos de que podem, de fato ou de direito,
dispor em seu prprio interesse. No podemos esquecer que o Capital entendido com a fonte
do Patrimnio.
. terras; . bibliotecas;
. imveis; . museus;
. mobilirios; . bens de natureza industrial e comercial;
. mquinas, motores e aparelhos; . semoventes;
. veculos . aeronaves;
. equipamentos diversos
. outros bens mveis, como: as aes de empresas Pblicas, certides de dbitos, hipotecas,
quinhes de clubes e obrigaes outras que se contrair com terceiros por mercadorias, etc.
Nmero seqencial
06 045 09 006
Administrao de Recursos Materiais e Patrimoniais
b) O nmero de
registro patrimonial dever ser aposto ao material, em nmero seqencial para cada unidade,
mediante gravao, fixao de plaqueta ou etiqueta apropriada, fixada em parte mais visvel
do bem, como por exemplo:
EMPRESA
PATRIMNIO
A95 004324-9
Bens plaquetveis
Ano de fabricao
Nmero sequencial
Dgito verificador
c) Para equipamentos sensveis e de pequeno porte no fixado a plaqueta, mas tem o mesmo
nmero sequencial controlado pelo Setor de Patrimnio, gravado no bem (instrumental
cirrgico, odontolgico, etc) exemplo:
EMPRESA
PATRIMNIO
B95 009815-8
Bens no plaquetveis
Ano de aquisio
Nmero sequencial
Dgito verificador
d) Aps fixar ou no a
plaqueta no bem, este distribuda pelo Setor de Almoxarifado juntamente com o Setor de
Patrimnio ao Setor Solicitante.
e) O Ncleo de Informtica, aps fazer os lanamentos, emitir o TERMO DE
RESPONSABILIDADE, em duas vias, ambas assinadas pelo Chefe do Setor de Patrimnio e
o responsvel pelo recebimento e guarda do bem conforme descrito anteriormente.
As vias do TR sero assim distribudas:
a) a 1 via arquivada no Setor de Patrimnio;
b) a 2 via fica com o responsvel do Setor que recebeu o bem, ou seja, o requisitante
Para o material bibliogrfico, o nmero de registro patrimonial poder ser aposto mediante
carimbo.
Nenhum material permanente ou equipamento ser distribudo para uso sem o competente
Termo de Responsabilidade que ser assinado pelo responsvel pela guarda e conservao;
Em cada unidade administrativa, o levantamento dos bens mveis ser realizado por
Comisso designada para proceder ao inventrio analtico (fsico e financeiro) dos bens da
unidade;
No Inventrio, os bens mveis sero agrupados segundo as categorias anteriormente citadas,
constantes do Plano de Contas nico da Empresa, indicando-se ao final de cada categoria o
total das peas e os seus valores globais, levando-se em conta a Depreciao do bem, no
caso de Empresa privada.
Da Responsabilidade e Indenizao
Todo funcionrio ou Servidor poder ser chamado responsabilidade pelo desaparecimento
do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolosa ou
culposamente, causar a qualquer material, esteja ou no sob sua guarda.
dever do Funcionrio ou Servidor comunicar, imediatamente, se possvel por escrito, a
quem de direito, qualquer irregularidade ocorrida com o material entregue aos seus cuidados.
Recebida a comunicao, o dirigente do Departamento de Administrao aps avaliao da
ocorrncia poder:
a) concluir que o desaparecimento ou avaria do bem decorreu de causas naturais (desgaste
normal pelo uso etc.). Nesta hiptese os prejuzos sero absorvidos pelo Oramento
prprio da Empresa;
b) identificar, desde logo, o(s) responsvel(eis) pelo desparecimento ou avaria do bem,
sujeitando-o(os) s providncias seguintes:
I - arcar com as despesas de recuperao do bem, ou:
II - substituir o bem por outro com as mesmas caractersticas, ou:
III - indenizar, em dinheiro, esse bem, de acordo com o que for avaliado pelo dirigente do
Departamento de Administrao.
Quando se tratar de bem cuja unidade seja jogo, conjunto, coleo, suas peas ou
partes danificadas devero ser recuperados ou substitudos por outras com as mesmas
caractersticas, ou, na impossibilidade dessa recuperao ou substituio indenizada, em
dinheiro de acordo com o disposto no subitem anterior, letra b, inciso III.
Se o bem for de procedncia estrangeira, a indenizao ser feita com base no valor da
reposio (considerando-se o cmbio vigente na data da indenizao)
A passagem de responsabilidade dever ser feita, obrigatoriamente, vista da verificao
fsica de cada bem e lavratura de novo Termo de Responsabilidade.
Nenhum material dever ser liberado aos usurios, antes de cumpridas as formalidades do
recebimento, aceitao e registro.
Para as providncias mencionadas anteriormente, recomenda-se designao de
Comisso (es) para apurao e orientao na soluo dos problemas, ficando sua constituio
Onde: D = Depreciao
Vi = Valor inicial do bem
Vr = Valor residual do bem
Pu = Perodo til de vida do bem
Exemplo: Qual ser a depreciao anual de uma retifica centerless que foi adquirida por R$
220.000,00 que, de acordo com sua utilizao, ter uma vida til de cinco anos cujo valor
residual no final deste perodo ser zero, considerando-se que no haver registro de inflao
no perodo.
Podemos verificar que quando decorridos trs anos de uso da mquina, seu valor
contbil ser de R$ 88.000,00. Neste caso, levamos em considerao que no haveria
inflao, o que no ocorre na realidade. Na vida real, devemos fazer as correes
necessrias que a inflao acarreta. Decorridos cinco anos, a retifica ter valor contbil zero;
porm, isso no significa que no poderemos vender a mquina. Podemos vender qualquer
de nossos recursos patrimoniais a qualquer momento. O que ir definir seu preo de
negociao no o valor contbil, mas o valor de mercado.
BIBLIOGRAFIA/CONSULTADA: