Estabilidade e Flutuabilidade Basica
Estabilidade e Flutuabilidade Basica
Estabilidade e Flutuabilidade Basica
FLUTUABILIDADE BSICA
Coordenao
BRASIL
2003
EDIO REVISADA
ttulo
ESTABILIDADE
E
FLUTUABILIDADE
BSICA
COPYRIGHT 1998
Professor Dr. Fabio Gonalves dos Reis
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CAPTULO -1-
Estabilidade 11
O centro de gravidade-G- de 12 14
O centro de Carena de 15 19
Conceitos da estabilidade de 21 22
Estabilidade esttica inicial de 23 27
Estabilidade esttica por GZ de 27 29
Estabilidade esttica por GM 29
Obteno da altura metacntrica-GM- 30
Princpio do teste de Balano 31
CAPTULO -2-
Movimentao de cargas 32
Mudana de posio do centro de gravidade 32
Movimento do centro de gravidade de 33 36
CAPTULO -3-
Equilbrio de embarcaes de 37 39
Superfcie livre de 40 41
Regras bsicas 42
CAPTULO -4-
Banda Permanente de 43 44
Correo da banda permanente 45
CAPTULO -5-
Estabilidade Longitudinal 46
Graus de liberdade de 46 48
Trim e Compasso de 48 49
CAPTULO -6-
Esforos estruturais 50
Proteo da embarcao 50
Esforos longitudinais de 51 52
Exames e testes da Marinha 53
1
INTRODUO
fig.01
fig.02
Perpendicular de vante
Perpendicular ao plano de base, pertencente ao plano diametral e que passa pela
interseo da dgua de projeto ou linha de carga mxima, com a roda de proa.
Perpendicular de r
Perpendicular ao plano de base, pertencente ao plano diametral e que passa pela
interseo da linha, dgua de projeto ou linha de carga mxima com:
3- Boca
Boca Moldada
Maior largura do casco medida entre as superfcies internas do forro exterior, ou
do chapeamento do casco. (Bmol).
Boca Mxima
Maior largura do casco, medida entre as superfcies externas do forro exterior,
incluindo o verdugo. (Bma.x).
PLANO DIAMETRAL
BORDA LIVRE
BOCA MXIMA
PONTAL
CALADO
fig.03
4- Pontal
Distncia vertical, medida sobre o plano diametral e a meio navio entre a linha do
convs principal e a linha extrema inferior da quilha.
5- Calado
Distncia entre o ponto mais baixo da embarcao e a linha dgua ( plano de
flutuao) .
Calado Mximo
Calado at o qual a embarcao mercante pode ser carregada.
indicado pelas marcas nas linhas de carga ( marcas de Borda Livre).
6- Borda Livre
7- Compasso (Trim)
ngulo formado pelo plano de base com a superfcie das guas tranqilas.
Nas embarcaes que tem a quilha horizontal, o compasso definido como a
diferena entre o calado de vante (HMV) e o de r (HMR)
.
Diz-se que a embarcao est com:
NAVIO IMBICADOS
Compasso pela proa ou embicada
quando est inclinada para vante.
fig.04
NAVIO DERRABADO
fig.05
.
fig.06
Plano Diametral
Plano vertical longitudinal de simetria da superfcie
interna do casco de uma embarcao.
fig.07
Plano de Flutuao
Plano que contm a superfcie
das guas tranquilas em que o casco
est flutuando.
fig.08
1- Volume da Carena
fig.09
2- Arqueao
Histrico.
Nas pocas mais antigas, dos gregos e romanos, costumava-se determinar a
capacidade comercial dos navios mercantes pelo nmero de talentos ou de nforas que podiam
transportar em seus pores. O talento tico, equivalente a nfora romana, era um recipiente de
barro, com cerca de 25 litros de capacidade, usado para o transporte de gua, vinho, azeite,
mel e cereais.
Exploraes arqueolgicas submarinas levaram descoberta de numerosos restos de
navios antigos, ainda com centenas de nforas em seu bojos.
Uma, das mais antigas citaes que se conhece com relao a tonelagem de navios,
est contida em certas tarifas porturias do ano de 1140 da Repblica de Genova, onde so
lembrados " golbios" ou "carbias" (dos quais talvez provenha o termo "caravela" para indicar
um pequeno carbio) de 800, 1000 ou mais de 1000 minas. A mina era uma unidade de
capacidade da poca que, em Genova, valia cerca de 116 litros, ou seja 0,116 m3. Pode-se
deduzir que os navios mercantes da poca tinham, presumidamente, uma capacidade de poro
de 90, 120 ou mais de 120 m3, ou seja cerca de 30 a 40 das atuais toneladas de arqueao.
Com o progresso tecnolgico, os frgeis recipientes de barro foram sendo substitudos
por outros de madeira aparelhada, mais resistente, mais leve e de maior capacidade, como os
cntaros, barricas, pipas e os "tonis". Consequentemente, a capacidade dos navios passou a
ser indicada pelo tipo de recipiente. Dai a origem da palavra "tonelada": veio de tonel
Os portos de Lubeck, Bremen e Hamburgo mediam a capacidade de seus navios em
"Last, que eram as barricas de peixe salgado ( arenque) que, junto com o vinho e o sal,
constituram os principais produtos de comrcio martimo no lar do Norte e no Bltico.
Do termo "Last" deriva o portugus "lastro", o francs "lest" e o ingls "ballast", que
passaram a indicar, no se sabe como, a carga fixa ou no pagante do navio (lastro).
Em 1377, durante o reinado de Dom Fernando, em Portugal, foram promulgadas leis de
incentivo a navegao, isentando de impostos os armadores que construssem navios com
mais de cem tonis, sendo esse uma das mais antigas referncias ao termo Tonel, usado
como unidade de arqueao.
Na mesma poca tambm era fundada a Companhia das Naos, onde deviam ser
registrados todos os navios tilhados com mais de 50 tonis. Tilhados, ou seja, cobertos por
telhados, eram os navios providos de convs para distingui-los dos barcos sem convs, ou de
boca aberta.
Uma das leis mais antigas que obrigava a arqueao de navios do ano 1422, sob o
reinado de Henrique IV, na Inglaterra, que mandava que fossem medidas todas as
embarcaes que carregavam carvo em New Castle, sem, no entanto, explicar como deveria
ser feito isso.
Na Pennsula Ibrica, o clculo de arqueao era feito em tonis, equivalentes a duas
pipas. A pipa, todavia, tinha capacidade varivel de regio para regio, podendo valer de 21 a 25
almudes. Acontece que o Almude, por sua vez, tinha capacidade diferente nos vrios lugares,
variando de 16 25 litros.
No sculo XV, generalizou-se na Europa o uso dos tonis para indicar a capacidade dos
Navios, como o tonnegen, nos pases nrdicos, e o Tonneau na Frana, surgindo assim o
termo tonelada para indicar capacidade de um tonel e que, portanto, nada tem a ver com a
tonelada de 1000kgs, que apareceu muito depois, com a adoo do sistema mtrico decimal.
DESLOCAMENTO
1- Deslocamento Leve
o peso do casco, acessrios da construo, mquinas e seus acessrios.
Geralmente, o peso do navio no final da construo.
2- Deslocamento em plena carga ou Mximo
o peso do navio quando atinge o plano de flutuabilidade mxima permitida pela
linha de carga do local, onde se efetua o carregamento, levando em conta as zonas onde
vai navegar e o local de descarga.
a soma de todos os pesos que forma o corpo do navio e das que o navio
transporta, portanto, casco, mquinas, carga, combustvel, etc..
fig.10
4- Porte Bruto-(T.P.B.)
o peso que o navio pode transportar, excetuando o seu prprio peso, quando se
encontra num determinado calado.
O valor do deadweight ou porte bruto do navio em diferentes calados pode ser
obtido pela tabela DEADWEIGHT.
TABELA DEADWEIGHT
COLUNA DO
COLUNA DA
CALADO
BORDA LIVRE
o
gad
nto
re
44 0 M ximo
r re
c om a li v
ca me
Borda livre- 0,38m
Ca
im o
rd
t on
Deslo
vio
Bo
M x
TPB
Na
Calado - 2,5 cm
to n
Calado - 0,9 cm
fig.11
FLUTUABILIDADE
1- Limite de Flutuabilidade
2- Reserva de Flutuabilidade
linha d'gua
fig.12
Marca de PLINSOLL
Essa linha, que corresponder a uma imerso mxima, definida como Borda
Livre, que a distncia vertical entre o plano de flutuao para a imerso mxima
permitida e a interseco da face superior do convs com a superfcie exterior do casco,
no plano transversal a meia nau.
As linhas de carga so indicadas no costado a meia nau por meio de uma marca
denominada PLIMSOLL.(nome do ingls que promoveu a aprovao dessas marcas)
fig.13
O navio deve ter uma reserva de flutuabilidade para resistir a uma avaria.
A tripulao deve trabalhar no convs com razovel segurana
O navio no pode ser carregado de forma a reduzir a sua margem de segurana
Deve-se impedir a entrada de gua do mar pelas aberturas do convs ou outras.
Captulo-1
ESTABILIDADE
A estabilidade um dos
quesitos fundamentais no estudo do
comportamento das embarcaes
sob condies adversas do mar
fig.14
No desempenho de uma embarcao, a estabilidade entra como um ponto
crucial, pois administra os movimentos de balano que resultam numa grande
resistncia que freiam o seu seguimento.
Na segurana tambm uma pea importante, pois ela que controla a
tendncia de capotamento da embarcao.
fig.15
A estabilidade pode ser definida com a ajuda de dois pontos caractersticos da
embarcao.
O centro de gravidade (centro de massa) e o centro de carena.
O centro de gravidade-G-
a fora Peso.
RO
ENT
A direo desta fora, se C
estendida, passa atravs do centro da
terra.
fig.16
P1 + P2 + P3+............+Pn = P
(Peso total do barco)
fig.17
Se tento
entender o que
equilbrio acontece vejo que
descobri o centro de
gravidade
p1 p2 p3 p4 p 5 pn
.....................................................................................................................
p1 + p2 + p3+ p4 + p5 + ............+ pn =
P
fig.18
Noto que o peso total da barra est aplicado num s ponto (ponto de
equilbrio) o centro de gravidade (G).
O mesmo
acontece com um disco,
quando o apoiamos em CENTRO DE GRAVIDADE
seu centro.
Conseguimos
equilibra-lo.
Este ponto ,
portanto o centro de
gravidade(G) do disco.
fig.19
Num corpo slido o centro de gravidade pode ser entendido como o ponto
onde teremos como observao um movimento indiferente, isto :
A
Suspendo um corpo por um
ponto, A, qualquer.
Deixo ficar na sua posio
estvel, isto , se o deslocarmos,
ele balana como um pndulo e
volta para uma posio estvel.
posio estvel
fig.20
B
Em seguida escolho
outro ponto, B, e repito a
experincia.
Onde as duas linhas se G
cruzarem , fica determinado um
ponto , que o centro de
gravidade.
A
fig.21
O centro de Carena
fig.22
fig.23
fig.24
fig.25
1- Coloco um recipiente
marca
vazio que flutue e risco uma linha da linha
como se fosse a linha dgua do de flutuao
barco
fig.26
enchemos de gua
at a marca
fig.27
3- Numa balana de dois pratos, coloco o copo com a gua num dos pratos
e no outro coloco dois copos de mesmo peso que o primeiro.
Observo que a balana fica equilibrada.
fig.28
fig.29
Vamos ento estudar com mais detalhes esta reao que um corpo sofre
resultante da presso imposta pelo deslocamento da gua:
fig.30
Observao:
A linha de ao do peso e do empuxo a mesma.
Para melhor observao, no desenho, no foi usado a mesma linha de
ao.
fig.31
RESULTANTE
decompostas em duas partes:
Uma que age verticalmente
superfcie e a outra paralela superfcie. X X
As paralelas superfcie se
cancelam par a par e a fora resultante
de todas as componentes verticais o
X X
EMPUXO X X
fig.32
fig.33
O ponto de aplicao da
fora de Empuxo, chamado de
Centro de Carena -B- de
certa forma o centro de
gravidade da massa de gua
deslocada.
fig.34
fig.35
CONCEITOS DA ESTABILIDADE
CENTRO DE GRAVIDADE-G-
fig.36
No
fig.37
fig.38
O que aconteceu?
fig.39
Observaes:
enganoso pensar que uma embarcao que tenha movimento lento tenha
boa estabilidade.
S possvel mudar o ponto do Centro de Gravidade adicionando mais
peso (carga) na embarcao.
Inclinao at 7 10 graus
PLANO DIAMETRAL
Pontos de Referncias
B - Centro de Carena
M - Metacentro
K - cotas verticais
fig.40
fig.41 fig.42
RESUMO:
fig.43
fig.44
BRAO
Se agora aplicarmos uma fora-F2- a uma
direo que no passa pelo centro do disco, vamos
perceber que haver uma pequena rotao.
F
fig.45
BRAO
Se aplicarmos a fora-F3-
tangente a borda do
disco,percebemos que haver uma
rotao bem maior que a devida a
fora aplicada F2
F
fig.46
F
rotao.
F
de um BINRIO, pois o Peso da
embarcao e o Empuxo so de mesma
intensidade, paralelos e de sentidos
contrrios.
fig.47
fig.49
Obs.:O livro da Marinha utiliza-se do nome de Momento de Estabilidade em
vez de torque. A definio do Momento em Fsica est relacionada com
velocidade angular.
1,5
V
V aa ll oo rr ee ss dd ee G
G ZZ
m
m ee tt rr oo ss
1,0
0,5
15 30 45 60 75 90
nn gg uu ll oo dd ee II nn cc ll ii nn aa oo
fig.50
fora restauradora
fig.51
C)- A partir do valor mximo o GZ
vai diminuindo at tornar-se igual a zero,
onde alcana o limite de estabilidade.
A partir da os valores de GZ so
medidos para o lado oposto da banda,
portanto negativo, e o navio emborca.
fig.52
1,5
B
GZ
GZ Brao de Estabilidade
1,0
0,5
A C
15 30 40 45 60 75 90
ngulo
ngulo de
de Inclinao(banda)
Inclinao(banda)
Brao de Emborcamento
fig.53
fig.54
Tiramos a relao
trigonomtrica
GZ = GM sen
lembrando que
GZ o brao de estabilidade
GM altura Metacntrica
- ngulo de Banda (inclinao)
fig.55
claro que por essa equao temos uma relao direta entre GM e GZ
quando o ngulo de banda o mesmo.
Quando aumenta GZ, aumenta GM e como sabemos aumenta a
estabilidade.
GM = 1 d P
X
GM sen Tg D
D
onde:
o ngulo de inclinao.
P o peso mvel.
D o deslocamento da embarcao (peso).
GM a altura metacntrica.
d a distncia do peso mvel a plano diametral da embarcao.
1- Se o balano rpido,
significa que a embarcao tem muita
estabilidade, pois a propriedade de
retornar a posio de equilbrio
grande.
O GZ grande e, portanto a
estabilidade grande.
Obs: comum se pensar que quando o balano lento a embarcao tem maior
estabilidade. Lembre sempre que ao contrrio.
Captulo-2
MOVIMENTAO DE CARGAS
REMOVER
SITUAO DE EQUILBRIO
fig.59
remoo remoo
de cima de baixo
para baixo para cima
fig.60 fig.61
remoo remoo
transversal diagonal
fig.62 fig.63
2. Embarque de Cargas.
embarque embarque
centralizado centralizado
e acima de e abaixo de
fig.64 fig.65
embarque embarque
descentralizado descentralizado
e acima de e abaixo de
fig.66 fig.67
3. Desembarque de Cargas.
desembarque desembarque
centralizado centralizado
e acima de e abaixo de
desembarque desembarque
descentralizado descentralizado
e acima de e abaixo de
fig.68
4. Elevao de Pesos
Quando a carga iada, temos a mesma situao da remoo de carga,
onde o centro de gravidade se desloca paralelamente ao movimento da carga.
(vide figura)
Certamente a Cota do Centro de Gravidade -KG- muda.
fig.69 fig.70
Captulo-3
EQUILBRIO DE EMBARCAES
Equilbrio Estvel
Equilbrio Indiferente
Equilbrio instvel
EQUILBRIO ESTVEL
embarcao adriada
embarcao adernada
fig.71 fig.72
KG < KM
EQUILBRIO INDIFERENTE
- GZ - nulo (GZ =0 )
Altura Metacntrica
- GM - nula (GM =0 )
Note que
KG = KM K
fig.73
EQUILBRIO INSTVEL
Brao de estabilidade
- GZ - negativo (GZ <0 )
Altura Metacntrica
- GM - negativa (GM <0 )
KM KG
fig.74
Note que
SUPERFCIE LIVRE
Sabemos que uma embarcao que transporta carga slida (fixa), no sofre
alterao de posicionamento do centro de gravidade, mas se a carga for lquida
teremos problema.
Inicialmente com tanque cheio, o efeito ser de carga slida, mas com o
passar do tempo ele vai se esvaziando e ento permite que o lquido se mova
dentro dele.
A esta situao chamamos de SUPERFCIE LIVRE.
embarcao adriada
fig.75 fig.76
fig.77
fig.78
3- Tudo o que estiver acima a Bombordo e for consumido, far com que o
G se mova para Boreste produzindo uma banda a Boreste.
4- Tudo o que estiver acima a Boreste e for consumido, far com que o G
se mova para Bombordo produzindo uma banda a Bombordo.
linha do G linha do G
fig.79 fig.80
Captulo-4
BANDA PERMANENTE
BANDA PERMANENTE
fig.83 fig.84
fig.85 fig.86
Geraldo
Captulo-5
ESTABILIDADE LONGITUDINAL
ESTABILIDADE LONGITUDINAL
do plano de flutuao ,
o ponto que se situa na
interseco do plano de flutuao
com o plano diametral, na linha
de simetria da embarcao.
fig.87
ARFAGEM
ARFAGEM- um
movimento vertical em torno de um
eixo vertical que passa pelo centro
F
de flutuao
fig.88
BALANO
BALANO - o movimento BE BB
oscilatrio para BB e para BE em
torno de um eixo longitudinal que
passa pelo centro de flutuao.
fig.89
CATURRO
CATURRO- o movimento
longitudinal em torno de um eixo F
transversal que passa pelo centro de
flutuao
fig.90
AVANO E RECUO
AVANO E RECUO- o
movimento longitudinal em torno de
um eixo longitudinal que passa pelo
centro de flutuao
fig.91
CAIMENTO
CAIMENTO- o movimento
transversal em torno de um eixo
transversal que passa pelo centro
de flutuao
fig.92
CABECEIO
CABECEIO - o movimento
oscilatrio para BB e para BE em
torno de um eixo vertical que passa
pelo centro de flutuao.
fig.93
TRIM ou COMPASSO
a diferena entre
o calado de R e de
Vante
fig.94
NAVIO IMBICADOS
fig.95 fig.96
fig.97
a proa levanta
mudando o calado
fig.98
Captulo-6
ESFOROS ESTRUTURAIS
PROTEO DA EMBARCAO
esforo de compresso
na parte superior
Quando o navio suportado
pelas cristas de duas grandes ondas
nas extremidades, o esforo o de
tosamento ou
CONTRA ALQUEBRAMENTO.
fig.100
fig.101 fig.102
1993
1)- Cite uma providncia que voc tomaria ao verificar, durante uma viagem,
que sua embarcao est com balanos muitos lentos devido ao efeito de
superfcies livres a bordo.
Estando o Navio no Porto, esta uma providncia vivel e recomendvel, seja estivando
a carga por embarcar nos espaos mais baixos, seja recebendo suprimento de leo combustvel
nos tanques de fundo duplo.
Em viagem, estas providncias no sero possveis, restar o recurso de LASTRAR com
gua salgada os tanques vazios de fundo duplo.
Pode ser necessrio tambm remover lquidos (gua e leos) de tanques elevados para
tanques de fundo duplo.
Curva de Estabilidade
1,5
GZ- brao de
estabilidade
V
Vaalloorreess ddee G
GZZ
m
meettrrooss
1,0 B A-O navio est
adriado
0,5 B-Navio
adernado- GZ
C tem mximo valor
C- Com GZ =0
A
15 30 45 60 75 90
nngguulloo ddee IInncclliinnaaoo adernado
4) Descreva um processo pelo qual possa calcular o quanto de peso voc pode
transportar em uma embarcao, sem atingir os seus limites de estabilidade.
Utiliza-se a Tabela DEADWEIGHT.
Podemos obter o valor do porte Bruto e do deslocamento do Navio em diferentes calados
sem perder a estabilidade.
1994
18) O que quer dizer que o navio est afocinhado e qual tipo de estabilidade
est afetada?
Quando o calado vante maior que o calado r, o compasso negativo e diz -se que
o navio est embicado ou afocinhado.
Estabilidade Longitudinal a propriedade que todo navio tem de voltar sua posio
normal longitudinal, quando tenha sido afastado, ou seja a tendncia que o navio possui de
manter o mesmo calado.
1995
22) Para que uma embarcao flutue necessrio que haja equilbrio entre:
a) flutuabilidade e deslocamento
b) peso e empuxo
c) superfcie livre e reserva de flutuao.
a) GM = a zero
b) GM < que zero
c) GM > que zero
26) Como podemos atenuar o efeito da superfcie livre num tanque de duplo
fundo?
O aumento do KG (cota do centro de gravidade) afetado principalmente pela boca do
tanque com superfcie livre, e por essa razo os tanques dos navios so construdos com
compartimentos capazes de reduzir a boca da superfcie livre: so compartimentos subdivididos .
29) Se voc colocar uma caixa dgua no convs de sua embarcao o que
acontece com a altura Metacntrica.
Com o embarque de um peso acima do G, como sabemos que o centro de gravidade
movimenta-se no mesmo sentido do centro de gravidade dos pesos embarcados, a GM diminui e
conseqentemente a estabilidade diminu.
1996
Quando a resultante de todos os pesos a bordo for aplicada num ponto que esteja
localizado fora do plano diametral faz com que o navio fique numa posio adernado , que
chamado de banda permanente.
Balano um movimento oscilatrio para BB e para BE em torno de um eixo longitudinal
que passa pelo centro de flutuao.
BB BE
1996
41) Quando um veleiro aderna, devido ao vento nas velas, o que acontece com
a altura metacentrica?
pouca estabilidade
muita estabilidade
nenhuma estabilidade
1- Cota do metacentro;
2- Cota do Baricentro;
3- Altura metacntrica.
1998
a)
b)
c)
( ).pouca estabilidade
( ) muita estabilidade.
( ) nenhuma estabilidade.
( ) guas parelhas.
( ) derrabado.
62) Para eliminar o afeito de superfcie livre num tanque de leo, devemos:
( ) lastrar o tanque.
( ) centralizar em um s tanque todo o leo.
( ) esvaziar os tanques.
( ) dividir o leo com os outros tanques.
( ) colocar gua no tanque.
( ) calado de proa.
( ) calado de popa.
( ) altura metacntrica.
( ) volume dos pores.
( ) cota do metacentro.
64) Quando a embarcao passa da gua doce para a gua salgada, ela sofre:
( ) aumento do daslocamento.
( ) diminuio do deslocamento.
( ) aumento do volume de carena.
( ).diminuio do volume de carena.
( ) a deslocamento o volume da carena no sofre
alteraes.
66) Quando um veleiro aderna, devido ao vento nas velas o que acontece com a
altura metacentrica ?
74) Sob que condies o centro de gravidade de uma embarcao poder sofrer
variao?
83) - Qual o tipo de equilbrio que um iate adquiri, com banda permanente e
certo angulo de inclinao?