Lei Ordinaria 1875 2006 Petrolina PE
Lei Ordinaria 1875 2006 Petrolina PE
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
TÍTULO II
DA POLÍTICA TERRITORIAL
Capítulo I
DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS E DEMANDAS
III - A melhoria das condições de habitabilidade, por meio do acesso à terra urbanizada, ao
saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, aos serviços públicos, ao transporte
coletivo e aos equipamentos comunitários;
Capítulo II
DA FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE URBANA
Art. 4ºO Poder Público Municipal de Petrolina deverá cumprir a função social da cidade
garantindo à população:
história do município;
Art. 5º A propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende às exigências
fundamentais da ordenação da cidade expressas neste Plano Diretor, assegurando o
atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e
ao desenvolvi mento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas na Lei
Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade e na legislação urbanística e quando for
utilizada para:
Capítulo III
DO PLANO DIRETOR
Art. 9º Nos termos da Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade, esta Lei deverá ser
TÍTULO III
DAS POLÍTICAS SETORIAIS DE DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL
Capítulo I
DAS DIRETRIZES GERAIS
Capítulo II
DA INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
I - Abastecimento d`água;
II - Saneamento Básico;
VI - Mobilidade.
Art. 13 Para fins desta Lei entende-se por Desenvolvimento Econômico o crescimento e a
diversificação das atividades econômicas locais, de forma sustentável, dinâmica e
competitiva, garantindo o trabalho, o emprego, a renda e a melhoria da qualidade de vida
da população.
SEÇÃO I
DO ABASTECIMENTO D`ÁGUA
Art. 15 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
ao serviço de abastecimento de água na área rural (ribeirinha, irrigada e de sequeiro):
III - Fazer gestões junto ao Governo do Estado e Governo Federal, ONGs e outros
organismos nacionais e internacionais para obtenção de recursos financeiros.
Art. 16 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
ao serviço de abastecimento de água na área urbana:
a) Realizar estudo de solução para a retirada dos barramentos do trecho final do riacho
Vitória implantados por indústrias do Distrito Industrial e pela COMPESA, objetivando
reestabelecer o lançamento dos deflúvios do riacho no rio São Francisco em ponto a
jusante da unidade de captação de água ou, transferir esta captação para local a montante
da desembocadura atual do riacho Vitória;
b) Redimensionar a captação e adução de água bruta para atender à vazão necessária, em
função das demandas;
c) Garantir a permanência da titularidade dos serviços de água e esgotos, bem como a
organização e prestação dos serviços ao município.
SEÇÃO II
DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 18Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relati vos
ao saneamento básico na área rural (ribeirinha, irrigada e de sequeiro):
Art. 19Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
ao saneamento básico na área urbana:
a) Recuperar e ampliar as redes coletoras de esgotos nas bacias que já são atendidas com
rede principal de coleta e tratamento, de forma a atender 100% da população instalada;
b) Eliminar lançamento de esgoto bruto realizado por redes coletoras do sistema em canais
de drenagem pluvial e talvegues naturais;
c) Eliminar lançamento de esgoto bruto de edificações residenciais e/ou comerciais em
canais de drenagem pluvial e talvegues naturais, conduzindo os efluentes para as redes
coletoras do sistema;
d) Substituir o sistema de coleta condominial de fundo de lote para o passeio;
e) Ampliar e redimensionar as redes coletoras, de acordo com a demanda;
f) Conservar permanentemente as redes coletoras de esgotos.
VIII - Estabelecer plano de metas para garantir 100% de tratamento dos esgotos sanitários;
IX - Realizar o tratamento do esgoto "in natura" a ser lançado no Rio São Francisco;
SEÇÃO III
DA DRENAGEM URBANA
Art. 22
Art. 22 Na área rural (ribeirinha, irrigada e de sequeiro), fica definida como diretriz
prioritária para as ações e investimentos relativos à drenagem, a ampliação e criação de
novos sistemas de drenagem para escoamento com objetivo de diminuir a salinização dos
solos.
SEÇÃO IV
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Art. 23 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
à coleta, destino e tratamento dos resíduos sólidos para a área urbana e rural (ribeirinha,
irrigada e de sequeiro):
V - Promover, nos seus locais de origem, o tratamento dos resíduos sólidos produzidos nas
localidades distantes;
VIII - Formar e habilitar fiscais e agentes ambientais, para atuarem na área de f iscalização,
monitoramento e conscientização das atividades relacionadas à gestão dos resíduos
sólidos;
SEÇÃO V
DA ENERGIA, TELEFONIA E COMUNICAÇÕES
Art. 24 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
à gestão de energia, telefonia e comunicações para a área urbana e rural (ribeirinha,
irrigada e de sequeiro):
III - Fazer gestão junto ao Ministério das Comunicações para regularizar as rádios
comunitárias nos principais distritos;
SEÇÃO VI
DA MOBILIDADE URBANA E RURAL
Art. 27Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
ao sistema de mobilidade na área urbana:
VII - Ampliar a rede de ciclovias nas principais vias urbanas e nas saídas da cidade para a
área rural (ribeirinha, irrigada e de sequeiro);
X - Criar incentivo para a utilização de ônibus movidos a gás ou outros sistemas menos
poluentes.
SEÇÃO VII
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Art. 29 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
à política de desenvolvimento econômico do Município de Petrolina para a área urbana e
rural (ribeirinha, irrigada e de sequeiro):
III - Articular mecanismos, por meio de programas e projetos das esferas Federal, Estadual
e Municipal, para criar condições de aquisição de barcos de grande porte para transporte
de pessoal e escoamento da produção das ilhas;
XII - Implantar programas de capacitação para inserção dos jovens e adultos nas políticas
de fomento;
município;
XVIII - Criar mercado público no bairro José e Maria com espaço e instalações adequadas.
Capítulo III
DAS POLÍTICAS SOCIAIS
I - Segurança;
II - Educação;
V - Acessibilidade Urbana;
VI - Habitação;
IX - Geração de Renda.
SEÇÃO I
DA SEGURANÇA
Art. 31 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e investimentos relativos
à política de segurança municipal de Petrolina, abrangendo a área urbana e a área rural
(irrigada, ribeirinha e de sequeiro):
SEÇÃO II
DA EDUCAÇÃO
Art. 32 A educação deve ser entendida como o processo que se institui na convivência
humana e familiar e nas instituições de ensino, tendo por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando no campo da ética, da cidadania e da qualificação
profissional.
Art. 34A educação municipal será gerida por uma secretaria exclusiva e autônoma,
atendendo o que preceitua a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
VII - Construção e implantação de bibliotecas públicas nas regionais das áreas urbana e
rural (ribeirinha, irrigada e de sequeiro), equipadas com laboratório de informática;
XVI - Emissão da carteira de estudante pelo órgão estudantil municipal, fiscalizando sua
aceitação obrigatória em todos os shows e eventos culturais;
SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE
Art. 37A educação profissionalizante tem por objetivo principal a inserção do educando no
mercado de trabalho, através de profissão ou ofício, especialmente nas cadeias produtivas
da região econômica de Petrolina.
II - Articular parcerias com os Governos Federal e Estadual e com a iniciativa privada, para
incremento do ensino técnico e profissionalizante, com foco nas oportunidades de emprego
e potencialidades econômicas do município.
SEÇÃO IV
DA SAÚDE DAS PESSOAS E DA SAÚDE PÚBLICA
Art. 39 A política municipal de Saúde tem por objetivo a erradicação dos riscos de doenças
e outros agravos, bem como proporcionar a todos os cidadãos o acesso, universal e
igualitário, às ações e aos serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos.
Art. 40 A política municipal de Saúde deverá abranger a área urbana e a área rural
(ribeirinha, irrigada e de sequeiro), será executada respeitando os princípios e as diretrizes
do Sistema Único de Saúde - SUS:
VI - Implantar pronto atendimento nas regionais das áreas urbana e rural (irrigada,
ribeirinha e de sequeiro), com ampliação de cotas para consultas e exames especializados;
VIII - Ampliar as unidades do Programa Saúde da Família e prover cobertura dos agentes
comunitários de saúde a toda a população;
X - Construir novos cemitérios, inclusive regularização dos existentes, através dos órgãos
municipais competentes;
XVII - Fazer gestões para garantir o cumprimento das competências das três esferas do
Poder Público;
terceirizações de serviços, com vistas à sua extinção, no prazo de 01 (um) ano, após a
aprovação do Plano Diretor;
XXIV - Fazer gestões para a implantação de policlínicas em cada regional, mantidas pelo
SUS;
SEÇÃO V
DA ACESSIBILIDADE URBANA
Art. 43 As políticas públicas relativas à acessibilidade urbana devem ser orientadas para a
inclusão social, com o objetivo de assegurar e preservar os direitos fundamentais da
pessoa humana, em especial das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
II - Garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência aos eventos educativos, sociais,
culturais e esportivos;
III - Obrigatoriedade de adaptação dos transportes coletivos para pessoas com deficiências,
conforme legislação específica;
VI - Incluir ciclovias e passarelas para pedestres nas principais vias urbanas e nas vias de
acesso à área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro).
SEÇÃO VI
DA HABITAÇÃO
Art. 45A política municipal de Habitação tem por objetivo universalizar o acesso à moradia
com condições adequadas de habitabilidade, priorizando os segmentos sociais vulneráveis,
mediante instrumentos e ações de regulação normativa, urbanística e jurídico-fundiária, em
conformidade com as deliberações do Conselho Municipal da Cidade.
Art. 47 A política municipal de Habitação deverá abranger a área urbana e a área rural
(irrigada, ribeirinha e de sequeiro), e observará as seguintes diretrizes, em conformidade
com as deliberações do Conselho Municipal da Cidade:
V - Promover gestões para conseguir a concessão de direito real de uso nas ilhas
localizadas no município de Petrolina;
Fundiária;
VIII - Instituir Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, mediante legislação específica,
nos termos definidos neste Plano Diretor.
SEÇÃO VII
DO TURISMO, CULTURA E LAZER
Art. 49 As políticas municipais voltadas para o turismo, cultura e lazer deverão abranger a
área urbana e a área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro), e observarão as seguintes
diretrizes:
III - Fortalecer o potencial turístico da região, destacando a paisagem do rio São Francisco,
o artesanato, o agro-negócio e seus produtos, inclusive de forma integrada com outros
municípios;
V - Promover e apoiar a realização de eventos culturais nas áreas rurais, com atividades de
teatro, música, dança, cinema, literatura, festas populares, programas esportivos, incluindo
atividades para a terceira idade e pessoas com deficiência;
VII - Promover a ampliação dos quadros públicos para agentes esportivos e culturais;
VIII - Propiciar a criação de oficinas de artes integradas nas praças e ruas, especialmente
direcionadas às crianças e adolescentes que moram nas ruas e periferias, em parceria com
a sociedade civil, artistas profissionais e amadores, com o objetivo de disciplinar, socializar
e formar cidadãos;
SEÇÃO VIII
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 50A política municipal de assistência social deve ser realizada de forma integrada às
demais políticas setoriais, visando ao enfrentamento das desigualdades sócio-territoriais, à
garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências
sociais e à universalização dos direitos sociais, conforme os princípios e diretrizes do
Sistema Único de Assistência Social - SUAS.
Art. 51 A política municipal de assistência social deverá abranger a área urbana e a área
rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro), e observará as seguintes diretrizes:
III - Consolidar e ampliar as ações dirigidas aos idosos (grupos e Centros de Convivência
de Idosos - CCI`s);
IV - Ampliar o apoio às instituições não governamentais e sem fins lucrativos que atuam na
área de assistência social;
VII - Realizar gestões junto ao Governo Federal para ampliação das metas dos programas
federais, como Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Agente Jovem,
Sentinela e Bolsa Família, bem como para a ampliação de recursos financeiros para
melhoria da infraestrutura destes programas;
SEÇÃO IX
DA GERAÇÃO DE RENDA
Art. 52 A política municipal voltada para a geração de renda deverá abranger a área
urbana e a área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro) e observará as seguintes
diretrizes:
I - Realizar gestões junto ao Governo Federal para ampliação das metas do Programa
Bolsa Família;
Capítulo IV
DA POLÍTICA AMBIENTAL
SEÇÃO I
DAS NORMAS GERAIS DA POLÍTICA AMBIENTAL
Art. 54 A Política Ambiental do Município de Petrolina deverá ser aplicada na área urbana
e rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro), na forma do que dispõe a Lei Federal nº
4.771/1965 - Código Florestal, a Lei Municipal nº 1.199/2002 - Código Municipal do Meio
Ambiente, e resoluções pertinentes dos órgãos de meio-ambiente e demais instrumentos
legais aplicáveis.
SEÇÃO II
DA PROTEÇÃO AMBIENTAL DAS MARGENS E DAS ILHAS DO RIO SÃO FRANCISCO
Art. 55A proteção ambiental das margens e das ilhas do Rio São Francisco deve ser
aplicada, na área urbana e rural, de acordo com a legislação citada no art. 54 desta Lei.
III - Criar acesso público ao rio, em locais identificados como necessários para fins de
travessia e visitação, mediante desapropriação, pelo Poder Público, quando se tratar de
área privada, com instituição de corredores dotados de infraestrutura.
SEÇÃO III
DA INFRAESTRUTURA DAS ILHAS DO RIO SÃO FRANCISCO
A infraestrutura das ilhas do Rio São Francisco deverá ser beneficiada, através de
Art. 56
ações e implementação de serviços públicos, mediante as seguintes prioridades:
SEÇÃO IV
DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Art. 58Para fins de Sustentabilidade Ambiental, são diretrizes gerais da Política Ambiental
do Município de Petrolina, aplicáveis na área urbana e na área rural (irrigada, ribeirinha e
de sequeiro):
III - Coibir ações predatórias ao meio ambiente, tais como: extração ilegal de areia nas
margens das estradas, riachos e no entorno das vilas, pesca predatória, degradação do
solo (desmatamento e queimadas) e desmatamento desordenado;
XI - Elaborar Lei Municipal proibindo o banho nos canais e reservatórios das áreas
irrigadas e açudes públicos da área de sequeiro;
XIII - Implantar o Fundo Municipal de Meio Ambiente, já instituído pela Lei Municipal nº
1.603, de 14 de dezembro de 2004, com a criação da Secretaria Executiva;
XIV - Destinar os recursos obtidos por meio de alienação de imóveis públicos municipais a
implantação, preservação e manutenção de áreas verdes no território do município,
conforme estabelecido na Lei Municipal nº 1.551, 15 de outubro de 2004;
XXII - Instituir grupamento do meio ambiente na guarda municipal com objetivo de proteger
o patrimônio ecológico do município, apoiar ações fiscalizatórias dos agentes ambientais e
demais atividades pertinentes;
SEÇÃO V
DO ZONEAMENTO AMBIENTAL
Art. 59 Nos termos da Lei Municipal nº 1.199/2002 - Código Municipal de Meio Ambiente, o
Zoneamento Ambiental consiste na definição de áreas do território do município, de modo a
regular atividades e definir ações para a proteção e melhoria da qualidade do ambiente,
considerando as características ou atributos das respectivas áreas.
Parágrafo Único - Para cumprimento do disposto no art. 14 da lei citada no caput, com
objetivo de constituir legalmente o zoneamento ambiental no Município de Petrolina,
deverão ser adotadas as seguintes medidas:
VI - Realização de inventário das fontes poluidoras e seus níveis de riscos ambientais, com
os respectivos cadastros no Sistema Municipal de Informações do Cadastro Ambientais -
SICA;
SEÇÃO VI
DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Art. 60 Nos termos da Lei Municipal nº 1.199/2002 - Código Municipal de Meio Ambiente,
as Unidades de Conservação são parcelas do território municipal, incluindo as áreas com
características ambientais relevantes de domínio público ou privado legalmente
constituídas ou reconhecidas pelo poder público, com objetivos e limites definidos, sob
regime especial de administração, as quais se aplicam garantias adequadas de proteção.
Parágrafo Único - Para cumprimento do disposto no art. 19 da lei citada no caput, com
objetivo de constituir legalmente unidades de conservação no Município de Petrolina,
deverão ser adotadas as seguintes medidas:
III - Adoção de incentivos fiscais por meio de legislação municipal específica, atendendo
deliberações dos conselhos municipais pertinentes.
SEÇÃO VII
DA PROTEÇÃO PARA O MEIO AMBIENTE POR MEIO DO MANEJO INTEGRADO DOS
RECURSOS HÍDRICOS E DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS E SÓLIDOS
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, deverão ser adotadas as seguintes
diretrizes:
III - Estabelecer padrões adequados para o despejo de efluentes no Rio São Francisco;
VII - Incentivar a reciclagem e reutilização das águas residuais e dos resíduos sólidos,
como forma de aumentar a disponibilidade de água;
SEÇÃO VIII
DO COMBATE AOS FOCOS DE EXPLORAÇÃO ILEGAL DOS RECURSOS MINERAIS
III - Elaboração de critérios para exploração e uso dos recursos minerais conforme
determina a Lei Municipal nº 1.199/2002 - Código Municipal de Meio Ambiente;
SEÇÃO IX
DA CONSERVAÇÃO DAS POPULAÇÕES DE ESPÉCIES DA FLORA E FAUNA
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes:
SEÇÃO X
DA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS NO MERCADO
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, deverá ser elaborada legislação
específica para a introdução e uso de produtos geneticamente modificados no Município de
Petrolina.
SEÇÃO XI
DO PROGRAMA OFICIAL PERMANENTE DE DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS DE
ESPÉCIES NATIVAS
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes, a serem incorporadas ao Plano Diretor de Arborização e Áreas Verdes de
Petrolina:
SEÇÃO XII
DO COMBATE À COMERCIALIZAÇÃO ILEGAL DE ANIMAIS E PLANTAS NATIVAS
Art. 66 A Política Ambiental deve combater a venda ilegal de animais e plantas nativas em
todo o território municipal, segundo a legislação ambiental vigente nas esferas federal,
estadual e municipal.
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, de foram efetiva e eficaz, devem ser
adotadas medidas educativas, reparativas e punitivas, além de:
SEÇÃO XIII
DA GARANTIA DE OFERTA DE ÁGUA
Art. 67A Política Ambiental deverá garantir a oferta de água para os diferentes usos,
compatibilizando desenvolvimento com proteção dos recursos naturais, principalmente os
recursos hídricos, segundo a Constituição Federal de 1988, Lei Federal nº 9.433/1997, e
demais legislações pertinentes das esferas federal, estadual e municipal.
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, deverão ser adotadas, na área urbana
e na área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro), as seguintes diretrizes:
III - Promover o manejo de forma integrada do solo e água nas áreas agrícolas, visando o
controle da erosão e salinização;
SEÇÃO XIV
DAS VARIAÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS E SOBRE A
OCORRÊNCIA DE CALAMIDADES
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes:
SEÇÃO XV
DA ARBORIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PETROLINA
Art. 69O Poder Executivo Municipal deverá concluir o Plano Diretor de Arborização e
Áreas Verdes do Município de Petrolina, conforme determina a Lei Municipal nº 1.199/2002
- Código Municipal de Meio Ambiente, e submetê-lo à aprovação legislativa.
III - Levantamento de bairros e ruas, da cidade e dos povoados, cuja cobertura arbórea é
deficitária;
SEÇÃO XVI
DA MUNICIPALIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS CAUSADORES DE IMPACTO AMBIENTAL
LOCAL
Parágrafo Único - Para atender ao disposto no caput, o Poder Executivo Municipal deverá
regulamentar os artigos da Lei Municipal nº 1.199/2002 - Código Municipal de Meio
Ambiente, relativos ao licenciamento ambiental que ainda se encontram pendentes de
regulamentação.
TÍTULO IV
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
I - A definição de uma nova divisão territorial, compatível com as atuais funções sociais da
cidade, a infraestrutura e as expectativas de crescimento;
VIII - A utilização dos espaços públicos e equipamentos comunitários, com base nas
relações de vizinhança e na qualidade de vida.
Capítulo I
DO MACROZONEAMENTO
I - Área Urbana;
II - Área Rural.
Art. 74A Área Rural é subdivida em três áreas, em função das características geográficas
e de seu aproveitamento econômico, denominadas:
I - Área Ribeirinha;
II - Área Irrigada;
Parágrafo Único - O território da Área Rural e a subdivisão das áreas deverão ter seus
perímetros delimitados em lei específica, no prazo de 2 (dois) anos a contar da publicação
desta Lei.
Art. 76Deverão ser delimitados núcleos urbanos na Área Rural, através de lei específica,
com o objetivo de regular os adensamentos populacionais consolidados e atender às
demandas sociais.
Parágrafo Único - O Poder Público, no prazo de 2 (dois) anos a contar da publicação desta
Lei, deverá editar a lei específica que tratará da delimitação dos perímetros urbanos dentro
do território da Área Rural, que considerará as seguintes questões:
Capítulo II
DO ZONEAMENTO DA ÁREA URBANA
Parágrafo Único - Os limites das zonas, com a descrição dos perímetros, estão definidos
no Anexo I desta Lei.
§ 1º Na ZPA, qualquer uso ou atividade urbana, instalada nos terrenos lindeiros à margem
do rio, deverá respeitar a faixa "non aedificandi" de 100,00 metros (cem metros) de largura,
observando o que determina a Lei Federal nº 4.771/65 (Código Florestal) e resoluções
pertinentes dos órgãos de meio-ambiente, devendo, quando verificada a necessidade da
travessia de ilhéus para localidades existentes, permitir faixa de acesso ao rio.
§ 2º Para efetivar a utilização do território da ZPA e integrá-lo à malha urbana, deverão ser
adotadas, sucessivamente, as seguintes medidas:
III - Delimitação de áreas para instituição de espaços públicos de lazer e áreas verdes, e de
preservação ambiental, com igual proporcionalidade entre elas;
IV - O disposto no inciso III deverá ser regulamentado através de lei específica e com a
participação da sociedade através dos Conselhos Municipal da Cidade e do Meio Ambiente
e Fóruns pertinentes.
Art. 90A Zona Portuária (ZP) corresponde à área do Porto Fluvial de Petrolina e futura
expansão, é destinada exclusivamente às suas instalações e atividades de apoio, e sua
ocupação fica sujeita às disposições relativas à atividade portuária instituídas pela União e
pelo Estado.
Capítulo III
DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL
Art. 91 As Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS são áreas ocupadas por população
de baixa renda, constituídas por assentamentos espontâneos, loteamentos irregulares,
loteamentos clandestinos, empreendimentos habitacionais de interesse social, imóveis com
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado localizados em áreas dotadas de
infraestrutura urbana, considerados de interesse público para fins de habitação de interesse
social e de regularização urbanística e fundiária.
Parágrafo Único - Os limites das zonas definidas no caput deste artigo serão estabelecidos
na legislação específica.
Art. 93Na ZR4, as áreas que forem desapropriadas pelo instrumento de desapropriação
compulsória, para fins de moradia popular deverão ser transformadas em ZEIS.
Art. 94 A instituição das Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, deve atender às
seguintes diretrizes:
Art. 95 Podem ser instituídas como Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS, as
seguintes áreas:
Capítulo IV
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
SEÇÃO I
DOS USOS E ATIVIDADES URBANAS
Art. 98
Art. 98 Para os fins desta Lei, os usos urbanos classificam-se nas seguintes categorias:
I - Uso habitacional;
Art. 99Todos os usos poderão instalar-se na área urbana do Município de Petrolina, desde
que obedeçam às restrições de localização definidas nesta Lei, aos parâmetros
urbanísticos fixados para cada zona e às demais normas urbanísticas aplicáveis.
IV - Grandes equipamentos:
§ 2º Alguns dos usos e atividades citados nos incisos I, II, III, IV, V e VI são
Empreendimentos de Impacto, ficando portanto sujeitos, cumulativamente, às exigências
do Estudo de Impacto de Vizinhança, definidas na Seção VIII do Capítulo V deste Título.
§ 3º Os usos e atividades citados nos incisos I, II, III, e V não poderão se instalar nas vias
locais e secundárias do sistema viário na ZAM, nas Zonas Residenciais, ZR1, ZR2, ZR3,
ZR4, na ZPH nem na ZPA, nem nos locais de vizinhança predominantemente residencial.
§ 4º Os usos e atividades citados no inciso IV não serão permitidos nas zonas ZAM, ZR1,
ZR2, ZPH e ZPA.
§ 6º Para aprovação, os usos e atividades citados nos incisos I, II, III, IV e V deverão ter
seus projetos submetidos a uma análise especial prévia, por parte dos órgãos competentes
do município, que verificarão a localização e a vizinhança do entorno, para opinar quanto à
possibilidade de instalação no local pretendido.
Art. 101Os usos citados no art. 100 deverão dotar as suas instalações de equipamentos,
materiais, isolamento acústico e outras providências cabíveis para evitar transtornos e
incomodidade à vizinhança.
Art. 102 São considerados Empreendimentos de Impacto aqueles usos e atividades que
podem causar impacto ou alteração no ambiente natural ou construído, sobrecarga na
capacidade de atendimento da infraestrutura básica, ou ter repercussão ambiental
significativa, quer sejam construções públicas ou privadas, habitacionais, não-habitacionais
ou mistas.
III - Uso misto - Somatório das exigências para cada uso, proporcionalmente.
§ 2º Deverá ser previsto local para carga e descarga de mercadorias, quando houver
demanda em função do uso ou atividade urbana.
SEÇÃO II
DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS
Art. 105 Coeficiente de Aproveitamento é o índice que, multiplicado pela área do terreno,
resulta na área máxima de construção permitida em cada zona da cidade, estabelecendo o
total de metros quadrados que podem ser construídos nesse terreno.
Art. 106Para efeito desta Lei e da aplicação dos instrumentos de política urbana, ficam
estabelecidos os seguintes coeficientes de aproveitamento:
Parágrafo Único - Nas edificações de uso habitacional multifamiliar, para efeito da área de
construção permitida pelo Coeficiente de Aproveitamento, não serão computadas as
seguintes áreas:
Art. 108 A Taxa de Ocupação (TO) indica a área máxima de ocupação do terreno e é
definida pelo percentual expresso pela relação entre a área de projeção da edificação, ou
edificações, sobre o plano horizontal, e a área do lote ou terreno.
Art. 109A Taxa de Solo Natural (TSN) é o percentual mínimo da área do terreno a ser
mantida nas suas condições naturais, sem impermeabilização ou pisos, tratada com
vegetação, e variável por Zona.
Parágrafo Único - Os percentuais mínimos de Taxa de Solo Natural (TSN) exigidos para
cada Zona estabelecida nesta Lei, estão definidos na tabela do Anexo II desta Lei.
Art. 110 Os Afastamentos representam as distâncias que devem ser mantidas entre a
edificação e as linhas divisórias do terreno, constituindo-se em afastamentos frontal, lateral
e de fundos.
§ 2º Nenhum ponto das linhas poligonais que formam a projeção da edificação poderá estar
situado a uma distância menor que o afastamento mínimo exigido.
Art. 111 Os Afastamentos frontal, lateral e de fundos serão definidos em função do tipo de
uso da edificação e do número de pavimentos, observados os critérios dispostos nesta Lei
e a tabela constante do Anexo II desta Lei.
Art. 112 As edificações com até 2 (dois) pavimentos, destinadas aos usos habitacional,
unifamiliar e multifamiliar, usos não habitacionais e mistos, deverão apresentar os
seguintes afastamentos:
I - Nas Zonas ZAM, ZR1, ZR2, ZR3, ZPH e ZIS, deverão ser mantidos o afastamento
frontal mínimo de 3,00m (três metros) e afastamentos laterais e de fundos mínimos de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
II - Na Zona ZR4 e nas ZEIS a serem definidas, deverão ser mantidos o afastamento
frontal mínimo de 2,00m (dois metros) e afastamentos laterais e de fundos mínimos de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
III - Nas Zonas ZIDU1 e ZIDU2, deverão ser mantidos o afastamento frontal mínimo de
5,00m (cinco metros) e afastamentos laterais e de fundos mínimos de 3,00m (três metros).
§ 1º As edificações dispostas no caput poderão colar em duas das divisas laterais e/ou de
fundos, obedecendo às seguintes condições:
II - Quando colarem em uma divisa lateral e uma divisa de fundos, deverão manter um
afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para a outra divisa
lateral;
III - A altura total das edificações coladas nas divisas laterais e/ou de fundos não poderá
exceder à cota de 7,00m (sete metros) medida a partir do nível do meio-fio.
Art. 113As edificações com mais de 02 (dois) e até 04 (quatro) pavimentos, destinadas
exclusivamente ao uso habitacional, unifamiliar e multifamiliar, deverão apresentar o
afastamento frontal mínimo de 5,00m (cinco metros) e afastamentos laterais e de fundos
mínimos de 2,00m (dois metros), em todas as Zonas da área urbana.
§ 1º As edificações dispostas no caput não poderão colar nas divisas laterais nem na divisa
de fundos.
§ 2º Deverá ser respeitado o limite máximo da Taxa de Ocupação definida para a Zona.
Art. 114As edificações destinadas aos usos habitacional multifamiliar com mais de 04
(quatro) pavimentos e as edificações destinadas aos usos não habitacionais e mistos com
mais de 02 (dois) pavimentos, deverão apresentar, em todas as Zonas da área urbana, os
seguintes afastamentos:
II - Quando colarem em uma divisa lateral e uma divisa de fundos, deverão manter um
afastamento mínimo de 2,00m (dois metros) para a outra divisa lateral;
III - A altura total das edificações coladas nas divisas laterais e/ou de fundos não poderá
exceder à cota de 7,00m (sete metros) medida a partir do nível do meio-fio.
Art. 115 Em qualquer das hipóteses previstas nesta Lei, no caso de existir qualquer tipo de
abertura nas fachadas das edificações, deverá ser mantido o afastamento mínimo de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para as divisas laterais e/ou de fundos.
Parágrafo Único - Em paredes levantadas sobre a divisa do lote, não poderá haver abertura
voltada para o outro lote.
Art. 116 Nos conjuntos de valor histórico situados na Zona ZPH, as edificações com até 02
(dois) pavimentos poderão adotar o afastamento frontal dominante na testada da quadra,
desde que apresentem estudo específico elaborado para o local.
Art. 117 Nas edificações construídas antes da vigência desta Lei, serão permitidas obras
de reforma, reconstrução parcial, acréscimos ou consertos, desde que sejam observadas
as condições estabelecidas nesta Lei.
§ 2º As reformas que não apresentem mudança de uso nem acréscimo de área construída,
entendidas como aquelas onde poderá haver alteração do perímetro, da área ou da
volumetria da edificação existente, sem implicar em acréscimo de área, deverão atender
aos seguintes requisitos:
Capítulo V
DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA
SEÇÃO I
DO PARCELAMENTO DO SOLO
Art. 119 A lei específica de Parcelamento do Solo tem por objetivo ordenar as funções da
cidade relativas a habitação, trabalho, lazer e circulação, mediante as seguintes diretrizes:
Art. 120 A Lei de Parcelamento do Solo deverá atender, no que couber, às condições
exigíveis pela legislação federal e estadual, inclusive as normas legais e regulamentares de
natureza civil e penal.
Art. 121A frente e as dimensões mínimas dos lotes deverão ser definidas na lei específica
de Parcelamento do Solo, respeitadas as seguintes condições:
I - Os lotes deverão ter área mínima de 200,00 metros quadrados (duzentos metros
quadrados) e testada mínima de 10,00 metros (dez metros), salvo nos casos de
urbanização de interesse social, em que serão permitidas condições especiais definidas
pelo Conselho Municipal da Cidade.
II - Os lotes de esquina deverão ter sua medida frontal acrescidas de 20% (vinte por cento).
Art. 122 Todo o projeto de loteamento deverá destinar, no mínimo, 35% (trinta e cinco por
cento) da área do terreno para as áreas públicas, na forma a ser estabelecida na Lei de
Parcelamento do Solo.
Art. 125 As glebas localizadas à margem do rio que venham a ser objeto de parcelamento
do solo, devem ser loteadas e convenientemente dotadas de via para acesso público à
beira-rio, quando se verifique a necessidade de travessia para localidades previamente
existentes, nos termos da legislação municipal, estadual e federal.
§ 1º No parcelamento do solo, cujas glebas margeiem o rio, deverá ser reservada uma
faixa "non aedificandi" de 100,00 metros (cem metros) de largura na beira-rio, com espécies
nativas e estudo de impacto ambiental.
Art. 126 O Poder Executivo Municipal deverá atuar para fiscalizar e garantir as áreas
públicas, conforme aprovadas nos projetos de parcelamento do solo, inclusive dos
equipamentos urbanos e comunitários, assegurando a sua finalidade pública.
§ 2º A doação de áreas nas quadras comunitárias dos loteamentos só poderá ser efetuada
após o levantamento da demanda local de equipamentos de uso comum.
§ 3º O Poder Executivo Municipal deverá, no prazo de 120 (cento e vinte) dias após a
vigência desta Lei, regulamentar os procedimentos da consulta citada no parágrafo anterior.
SEÇÃO II
DAS LEIS URBANÍSTICAS COMPLEMENTARES
Art. 128 O Poder Executivo, no prazo de até 24 (vinte e quatro) meses a contar da vigência
desta Lei, deverá promover a elaboração e revisão das leis urbanísticas que tratam do
controle do uso e ocupação do solo, das obras e posturas e do patrimônio cultural, com a
participação da sociedade através dos Conselhos pertinentes.
Parágrafo Único - A legislação de que trata o caput deverá estar em consonância com os
princípios, diretrizes e parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo definidos nesta
Lei.
Art. 129 A legislação urbanística complementar terá por objetivo o ordenamento das
atividades e serviços no Município, o estabelecimento dos requisitos para as obras e
instalações, dos procedimentos para licenciamento e das penalidades, e deverá dispor,
notadamente, sobre as seguintes ações:
de poluição sonora;
IX - Regular e estabelecer penalidades para o (a) proprietário (a) de animais soltos nas
ruas;
III - Fiscalizar o cumprimento das prerrogativas do código municipal do meio ambiente (lei
municipal nº 1.199/2002), código sanitário e demais leis pertinentes, para controle da
poluição das águas, do ar e do solo, da emissão de ruídos e da poluição visual, inclusive
com a aplicação das penalidades previstas.
III - Preservação da ambiência urbana dos conjuntos de valor histórico edificado e do seu
entorno, através de normas de uso e ocupação do solo;
Capítulo VI
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
SEÇÃO I
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS; DO IPTU
PROGRESSIVO NO TEMPO; DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS
DA DÍVIDA PÚBLICA
§ 3º Será facultado aos proprietários dos imóveis de que trata este artigo propor ao Poder
Executivo municipal o estabelecimento de consórcio imobiliário, nos termos do art. 46 da
Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade.
Art. 133 A lei municipal específica, citada no artigo anterior, determinará o parcelamento, a
edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não
utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida
obrigação.
§ 3º A notificação far-se-á:
II - Por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na forma prevista
pelo inciso I.
III - Um ano, a partir da notificação, para que os proprietários dos imóveis não utilizados,
garantam o uso das suas propriedades e o cumprimento da sua função social.
Art. 134 A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data da
notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas no
art. 133º desta Lei, sem interrupção de quaisquer prazos.
Art. 135 Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do
art. 133 desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5º do art. 133 desta
Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de
cinco anos consecutivos.
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se
refere o caput do art. 133 desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano
anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
§ 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o
Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida
obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 136 desta Lei.
Art. 136Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário
tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá
proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.
§ 1º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão
resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano.
§ 3º Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de
tributos.
§ 5º O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público para
fins de habitação popular ou equipamentos urbanos, ou por meio de alienação ou
concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido procedimento licitatório.
SEÇÃO II
DO USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO
Art. 137 O usucapião especial de imóvel urbano poderá ser exercido nos termos dos
artigos 9, 10, 11, 12, 13 e 14 da Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade e
conforme disposições contidas na Lei Federal nº 10.406/2002 - Código Civil.
Art. 138 Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-
a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja
§ 2º O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de
uma vez.
§ 3º Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de
seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.
Art. 139 As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados,
ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados
por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os
possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar
sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
§ 2º A usucapião especial coletiva de imóvel urbano será declarada pelo juiz, mediante
sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de registro de imóveis.
Art. 141 São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana:
Art. 142 A usucapião especial de imóvel urbano poderá ser invocada como matéria de
defesa, valendo a sentença que a reconhecer como título para registro no cartório de
registro de imóveis.
SEÇÃO III
DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA E DA CONCESSÃO
DE DIREITO REAL DE USO
Art. 144A concessão de uso especial para fins de moradia poderá ser concedida, de forma
individual ou coletiva, nos termos, condições e procedimentos estabelecidos na Medida
Provisória nº 2.220, de 04 de setembro de 2001.
A concessão de direito real de uso de imóveis públicos poderá ser concedida nos
Art. 145
termos do art. 48 da Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade.
SEÇÃO IV
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
Art. 147O proprietário urbano e rural poderá conceder a outrem o direito de superfície do
seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública
registrada no cartório de registro de imóveis.
Art. 151 O Poder Público municipal poderá conceder onerosamente o direito de superfície
do solo, subsolo ou espaço, nos imóveis e áreas públicas integrantes do seu patrimônio,
para fins de concessão de serviços públicos ou implantação de usos eventuais ou
temporários.
SEÇÃO V
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
Art. 152O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para a
aquisição de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme o
disposto nos artigos 25, 26 e 27 da Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade.
§ 1º O direito de preempção poderá ser exercido em todas as zonas da área urbana e área
rural, definidas nos termos de lei específica, que delimitará as áreas e todas as demais
condições para aplicação do instrumento.
§ 2º O direito de preempção poderá ser exercido em prazo não superior a 5 (cinco) anos,
renovável a partir de 1 (um) ano após o decurso do prazo inicial de vigência,
I - Regularização fundiária;
Parágrafo Único - A lei municipal prevista no § 1º do artigo anterior deverá enquadrar cada
área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas
por este artigo.
§ 2º O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regional
de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput e da
intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada.
SEÇÃO VI
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E DA ALTERAÇÃO DE USO
Parágrafo Único - A outorga onerosa do direito de construir poderá ser aplicada na zona
ZR1, apenas nas quadras da Avenida Cardoso de Sá e Avenida José Theodomiro Araújo,
no trecho compreendido entre o Viaduto Barranqueiro e a Avenida Ricardo Soares Coelho,
e nas zonas ZR2, ZR3, ZR4, ZIS, ZIDU1 e ZIDU2, até o limite do coeficiente de
aproveitamento (CA) máximo estabelecido para cada uma das Zonas, conforme o disposto
na tabela do Anexo II desta Lei.
Art. 158Os recursos auferidos com a adoção da outorga onerosa do direito de construir a
da alteração de uso serão aplicados com as finalidades previstas nos incisos I a VIII do art.
26 da Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade.
SEÇÃO VI
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
Art. 160Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para
aplicação de operações consorciadas dentro do perímetro das zonas ZR4, ZPH, ZIS,
ZIDU1, ZIDU2 e ZPA definidos nos termos desta lei.
IV - Finalidades da operação;
§ 1º Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo
serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.
§ 2º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e
autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de
operação urbana consorciada.
Art. 163A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a
emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional
de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das
SEÇÃO VII
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 164 Lei municipal, com base neste Plano Diretor, poderá autorizar o proprietário de
imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura
pública, o direito de construir previsto neste diploma legal ou em legislação urbanística dele
decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:
Art. 165 Poderão transferir o seu potencial construtivo, através deste instrumento os
imóveis situados nas zonas ZR3, ZR4 e ZPH, delimitadas nos termos do Anexo I desta lei.
nas zonas ZR2, ZR3, ZR4, ZIS, ZIDU1 e ZIDU2, até o limite do coeficiente de
aproveitamento (CA) máximo do terreno receptor, conforme estabelecido para cada uma
das Zonas, tal como disposto na tabela do Anexo II desta Lei.
SEÇÃO VIII
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV)
Art. 166 São considerados Empreendimentos de Impacto aqueles usos e atividades que
podem causar impacto ou alteração no ambiente natural ou construído, sobrecarga na
capacidade de atendimento da infraestrutura básica, ou ter repercussão ambiental
significativa, quer sejam construções públicas ou privadas, habitacionais, não-habitacionais
ou mistas.
I - As edificações situadas em terrenos com área igual ou superior a 3,0 ha (três hectares)
ou com área construída igual ou superior a 20.000 m² (vinte mil metros quadrados);
III - O desmembramento de imóveis e glebas com área superior a 3,0 ha (três hectares);
IX - Presídios e similares;
I - Adensamento populacional;
IV - Valorização imobiliária;
VI - Ventilação e iluminação;
X - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como daquelas
potencializadoras dos impactos positivos;
TÍTULO V
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA MUNICIPAL
Capítulo I
DOS ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Art. 170 Para fins desta Lei, entende-se por Gestão Democrática o processo decisório no
qual há participação da população e das associações representativas dos vários segmentos
da comunidade, na formulação, execução, acompanhamento e controle das políticas
públicas municipais, relativas à área urbana e à área rural (irrigada, ribeirinha e de
sequeiro).
Art. 171 Para garantir a Gestão Democrática do Município de Petrolina, deverão ser
utilizados, entre outros, os seguintes instrumentos:
I - Orçamento Participativo;
Art. 173 A Gestão Democrática do Município de Petrolina deverá abranger a área urbana e
área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro) e observará as seguintes diretrizes:
Parágrafo Único - O Conselho Municipal da Cidade, de que trata o inciso III, será composto
por câmaras temáticas de desenvolvimento e controle urbano e rural, de habitação, de
sistema ambiental e de transporte/mobilidade.
Capítulo II
DA MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO MUNICIPAL
Art. 179 A alocação de recursos nas áreas administrativas, urbana e rural (irrigada,
ribeirinha e de sequeiro), deverá seguir critérios baseados nas informações sobre:
IV - Relevância estratégica;
V - Abrangência geográfica.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 180O Poder Executivo Municipal, no prazo de até 12 (doze) meses a contar da
vigência desta Lei, deverá submeter ao Poder Legislativo Municipal o Projeto de Lei de
revisão da Lei Municipal nº 08/1983, que trata do parcelamento do solo;
Art. 181 O Poder Executivo Municipal, no prazo de até 24 (vinte e quatro) meses a contar
da vigência desta Lei, deverá submeter ao Poder Legislativo Municipal os Projetos de Lei
relativos à legislação urbanística, que tratam do controle do uso e ocupação do solo, das
obras e posturas e do patrimônio cultural.
Art. 183O Poder Executivo Municipal, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a
contar da vigência desta Lei, deverá submeter ao Poder Legislativo Municipal as leis
específicas que regulamentam os instrumentos da Política Urbana, citados no Capítulo V
do Título IV desta Lei, salvo expressa disposição em contrário.
ANEXO I
Inicia no encontro da Avenida Nilo Coelho com a Avenida da Integração e segue por esta
última, no sentido leste, até encontrar a Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, deflete à
direita e segue por esta até encontrar a Avenida Guararapes, deflete à direita e segue por
esta até encontrar a Rua Engenheiro Carlos Pinheiro, deflete à direita e segue por esta até
encontrar a Rua Antonio Santana Filho, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar
a Avenida Joaquim Nabuco, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua Coronel
Amorim, deflete à esquerda, e segue por esta até encontrar a Avenida Souza Filho, deflete
à esquerda e segue por esta até encontrar a Rua Dom Vital, deflete à direita e segue por
esta até encontrar a Rua Abílio Dias, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a
Avenida Souza Júnior, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida das
Nações, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua Conde D`Eu, deflete à
esquerda e segue por esta até encontrar a Avenida Nilo Coelho, deflete à direita e segue
por esta até encontrar a Avenida da Integração, que foi o ponto inicial, fechando assim o
polígono que delimita a área em questão.
ZONAS RESIDENCIAIS
Oeste:
Inicia no encontro da Avenida Ricardo Soares Coelho com a Avenida Coronel Clementino
Coelho, segue por esta última, no sentido leste, até encontrar a Rua São Vicente de Paula,
que é seu prolongamento, e segue por esta até encontrar o Viaduto Barranqueiro, deflete à
direita e segue por este até encontrar a Avenida Cardoso de Sá, deflete à direita até
encontrar a Avenida José Theodomiro Araújo, que é seu prolongamento, e segue por esta
até encontrar a Avenida Ricardo Soares Coelho, deflete à direita e segue por esta até
encontrar a Avenida Coronel Clementino Coelho, que foi o ponto inicial, fechando assim o
polígono que delimita a área em questão.
Leste:
Inicia no encontro da Avenida Joaquim Nabuco com a Avenida Guararapes e segue por
esta última, no sentido leste, até a Avenida da Integração, segue por esta até encontrar a
Rua Hortêncio Joaquim de Araújo, deflete à direita e segue por esta até encontrar a
Avenida Cardoso de Sá, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Joaquim
Nabuco, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Guararapes, que foi o
ponto inicial, fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
Inicia no encontro da Avenida Mário R. Coelho com a Avenida Dr. Ulisses Guimarães,
segue por esta última, no sentido sul, até encontrar a Avenida Sete de Setembro, deflete à
esquerda e segue por esta até encontrar a Avenida Cardoso de Sá, deflete à direita e
segue por esta até encontrar a Rua Imperatriz, deflete à direita e segue por esta até
encontrar a Avenida da Integração, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a
Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio, deflete à direita e segue por esta até encontrar a
Avenida da Integração, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a Avenida Nilo
Coelho, deflete à esquerda e segue por esta até o girador que leva à Rua Padre
Sizenando, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a Rua São Vicente de Paula,
deflete à direita e segue por esta até a Avenida Coronel Clementino Coelho, que é seu
prolongamento, e por fim encontrar a Rua José Santana, deflete à esquerda e segue por
esta até encontrar a Rua - O, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua - T,
deflete à esquerda e segue por esta até a encontrar a Rua R, deflete à esquerda e segue
por esta até encontrar a Rua José Santana, deflete à direita e segue por esta até encontrar
a Avenida Mário R. Coelho, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Dr.
Ulisses Guimarães, que foi o ponto inicial, fechando assim o polígono que delimita a área
em questão.
Oeste-Leste:
Inicia no encontro da Rua S/D com o Riacho Vitória sobe pelo mesmo até encontrar a cerca
limite do Projeto Senador Nilo Coelho; segue em direção Leste e distância de 2.612,80m;
segue em direção Nordeste e distância 1.447,32m; segue em direção Noroeste e distância
de 476,10m; segue em direção Nordeste e distância de 619,03m; segue em direção
Sudeste e distância de 63,88m; segue em direção sudoeste e distância de 83,99m; segue
em direção Sul e distância de 127,10m; segue em direção Sudeste e distância de 82,04m;
segue em direção Sul e distância de 91,12m; segue em direção Leste e distância de
171,45m; segue em direção Norte e distância de 1.909,47m; segue em direção leste e
distância de 94,74m; segue em direção Norte e distância de 386,61m; segue em direção
Noroeste e distância de 423,89m; segue em direção Leste e distância de 2.208,78m; segue
em direção Noroeste e distância de 255,94 m; segue em direção Nordeste e distância de
6.550,28m; segue em direção Sudeste e distância de 360,00m; segue em direção Nordeste
Leste:
Inicia no encontro da Avenida das Madeiras com a Avenida João Pernambuco, segue por
esta última, no sentido leste, até encontrar a Rua Jatobá, deflete à direita e segue por esta
até encontrar a Avenida das Madeiras, deflete à direita e segue por esta até encontrar a
Avenida João Pernambuco, que foi o ponto inicial, fechando assim o polígono que delimita
a área em questão.
Inicia no encontro da Rua Abílio Dias com a Rua Dom Vital, segue por esta última, no
sentido leste, até encontrar a Avenida Souza Filho, deflete à esquerda e segue por esta até
encontrar a Rua Coronel Amorim, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida
Joaquim Nabuco, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua Antonio Santana
Filho, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a Rua Engenheiro Carlos Pinheiro,
deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Guararapes, deflete à direita e
segue por esta até encontrar a Avenida Joaquim Nabuco, deflete à esquerda e segue por
esta até encontrar a Avenida Cardoso de Sá, deflete à direita e segue por esta até
encontrar o Viaduto Barranqueiro (margeando a Rua João Cigano), deflete à direita e
segue por esta até encontrar a Avenida das Nações, deflete à direita e segue por esta até
encontrar a Avenida Souza Júnior, deflete à direita e segue até encontrar a Rua Abílio
Dias, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a Rua Dom Vital, que foi o ponto
inicial, fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
Oeste:
Inicia no encontro da margem do Riacho Vitória com a Rua S/D, segue por esta última, no
sentido leste, até encontrar outra Rua S/D, deflete à direita e segue por esta até encontrar
a margem de Rio São Francisco, deflete à direita e segue por esta até encontrar a margem
do Riacho Vitória, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua S/D, que foi o
ponto inicial, fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
Leste:
Inicia no encontro da Rua S/D com a Avenida Projetada, segue por esta última até o
encontro com a Avenida Ricardo Soares Coelho, onde a Avenida Projetada passará a ser
denominada Avenida José Theodomiro Araújo, segue por esta última, no sentido leste, até
a Avenida Cardoso de Sá, seu prolongamento, e continua até encontrar a Rua Jatobá,
deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida João Pernambuco, deflete à
direita e segue pela Estrada Petrolina/Pedrinhas que é o prolongamento desta última até
encontrar (o limite da área urbana), deflete à direita e segue por esta até encontrar a
margem do Rio São Francisco, deflete à direita e segue por esta até encontrar o que seria
o prolongamento da Rua S/D, fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
Inicia no encontro da Avenida Cardoso de Sá com a Avenida - 2, segue por esta última, no
sentido leste, até o fim desta, que coincide com o limite da área militar, deflete à direita,
(seguindo a cerca limite da área militar) até encontrar a Avenida João Pernambuco, deflete
à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Cardoso de Sá, deflete à direita e segue
por esta até encontrar a Avenida - 2, que foi o ponto inicial, fechando assim o polígono que
delimita a área em questão.
Inicia no encontro da Rua S/D com a Avenida Coronel Clementino Coelho, segue por esta
última, no sentido leste, até encontrar a Avenida Ricardo Soares Coelho, deflete à direita e
segue por esta até encontrar a Avenida José Theodomiro Araújo, deflete à direita e segue
por Avenida Projetada até encontrar a Rua S/D, deflete à direita e segue por esta até
encontrar a Avenida Coronel Clementino Coelho, que foi o ponto inicial, fechando assim o
polígono que delimita a área em questão.
Inicia no encontro da Avenida Nilo Coelho com a Rua Conde D`Eu, segue por esta última,
no sentido leste, até encontrar a Avenida das Nações, deflete à direita e segue por esta até
encontrar o Viaduto Barranqueiro, deflete à esquerda e segue por este até encontrar a
Avenida Cardoso de Sá, neste ponto retorna pelo Viaduto Barranqueiro (desta vez pelo
lado oposto do mesmo), segue por este margeando a Rua Padre Sizenando passa pelo
girador para encontrar a Avenida Nilo Coelho, deflete à direita e segue por esta até
encontrar a Rua Conde D`Eu, que foi o ponto inicial, fechando assim o polígono que
delimita a área em questão.
Inicia no encontro da Avenida Mário Rodrigues Coelho com a Rua José Santana, segue por
esta última, no sentido leste, até encontrar a Rua - R, deflete à esquerda e segue por esta
até encontrar a Rua - T, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua - O, deflete
à direita e segue por esta até encontrar a Rua José Santana, deflete à esquerda e segue
por esta até encontrar a Avenida Coronel Clementino Coelho, segue por esta até encontrar
a Rua S/D, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Mário Rodrigues
Coelho, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua José Santana, que foi o
ponto inicial, fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
Inicia no encontro da Rua S/D com a Rua S/D, segue por esta última no sentido leste até o
encontro com outra Rua S/D, deflete à direita e segue por esta até a margem do Rio São
Francisco, deflete à direita e segue por esta até o encontro com a Rua S/D, segue por esta
até outra Rua S/D, fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
ANEXO II
ANEXO III