Cirúrgias Oculares
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CAMPUS URUGUAIANA
CIRURGIA VETERINÁRIA – I
CIRURGIAS OCULARES:
13) ENTRÓPIO.
DEFINIÇÃO:
ETIOLOGIA:
INCIDÊNCIA:
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FACULDADE DE ZOOTECNIA, VETERINÁRIA E AGRONOMIA – PUCRS
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e. bovinos: é raro.
SINAIS CLÍNICOS:
CONSIDERAÇÕES CIRÚRGICAS:
TRATAMENTO:
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PÓS-OPERATÓRIO:
Curativo local, remoção dos pontos com 14 dias. Se for adquirida deve-se tratar
a causa.
14) ECTRÓPIO.
DEFINIÇÃO:
ETIOLOGIA:
SINAIS CLÍNICOS:
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TRATAMENTO:
TÉCNICA CIRÚRGICA:
PÓS-OPERATÓRIO:
Curativo local com pomadas oftálmicas ou colírios, e a retirada dos pontos com
15 dias de pós-operatório. O uso do colar Elizabethano evita a auto- mutilação.
INDICAÇÃO:
ETIOLOGIA:
a. ausência congênita dos tecidos conectivos que fixam a glândula aos tecidos
periorbitais (predispondo ao prolapso), provavelmente de causas inerentes à
raça. Raças pré-disponentes: Beagle, Cocker Spanel, Pequinês;
b. traumatismos;
c. processos inflamatórios ou tumorais.
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SINAIS CLÌNICOS:
ANESTESIA E PRÉ-OPERATÓRIO:
TÉCNICAS CIRÚRGICAS:
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PÓS-OPERATÓRIO:
OBSERVAÇÕES:
INDICAÇÃO:
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PÓS-OPERATÓRIO:
DEFINIÇÃO:
3. tamanho pupilar:
a. miose – é a diminuição do tamanho da pupila, sinal favorável;
b. midríase – ocorre quando a inervação simpática não é lesada, porém pode
existir lesão do nervo óculo-motor e gânglio ciliar. O prognóstico é reservado a
desfavorável;
c. tamanho normal – ocorre normalmente quando ambos, simpático e
parassimpático, foram lesionados e o nervo ótico está provavelmente lesado
permanentemente. O prognóstico é desfavorável.
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Com a utilização do bom senso, deve-se sempre tentar recolocar o globo ocular
na órbita, a não ser naqueles casos de ruptura da túnica fibrosa ou da perda de todo o
tecido de sustentação. Comete-se um erro de menor gravidade recolocando-se um globo
ocular que mais tarde deve rá ser removido, do que removendo um globo ocular que
poderia ter ficado.
TÈCNICA:
A anestesia deve ser geral e deve-se colocar 3 a 4 pontos isolados simples com
fio não absorvível envolvendo as pálpebras e lubrificar o olho com pomada oftálmica.
As pálpebras devem ser tracionadas pelos fios dos pontos, ainda sem os nós é feito um
movimento oposto de introdução do globo ocular com o cabo de bisturi ou com o dedo.
Após a recolocação do globo ocular, completamos os pontos com os nós, promovendo
uma tarsorrafia. Os pontos devem ser removidos com 1 a 3 semanas.
DEFINIÇÃO:
INDICAÇÕES:
TÉCNICA CIRÚRGICA:
As margens das pálpebras são aproximadas por meio de uma sutura isolada ou
contínua. As incisões são realizadas paralelamente às margens das pálpebras e a
distância deve ser suficiente para evitar as glândulas de Meibomian (4 a 6 mm). Essas
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incisões são estendidas medial e lateralmente, até a intersecção palpebral, deste modo
circundando a fissura palpebral fechada. Continua-se a dissecação aprofundando essa
incisão até o encontro da subconjuntiva. A tração para frente das pálpebras facilita essa
dissecação. Continua-se a dissecação posterior e externamente, até o encontro com a
esclera, procede-se a dissecação posteriormente para promover a separação da esclera
dos tecidos subjacentes. Após a secção dos músculos extra-oculares, o globo fica ligado
apenas pelo nervo óptico, pelas bainhas nervosas e fáscias, que contém os vasos do
globo ocular. Uma pinça hemostática curva é colocada sobre o feixe do nervo óptico e o
globo é liberado e removido com tesoura. É feita uma ligadura mais profundamente à
pinça hemostática (categute 3.0 ou 2.0 para pequenos animais e nº 1 para os grandes
animais). As bordas das pálpebras são suturadas com pontos isolados simples Wolff ou
Donatti (nylon 0,20 ou 0,30 para pequenos animais, e 0,50 a 0,70 para grandes
animais), podendo ou não deixar dreno no canto medial do olho.
PÓS-OPERATÓRIO:
COMPLICAÇÕES:
LEITURA OBRIGATÓRIA:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANDELL, D.C., HOLT, E. Ophthalmic emergencies. Vet. Clin. Small Anim Pract.,
v.35, p.455-480, 2005.
MOORE, C.P., CONSTANTINESCU, G.M. Surgery of the adnexa. Vet. Clin. North
Am., v.27, p.1011-1066, 1997.
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