Caderno Tecnico Mangabeira Shopping - REV02 PDF
Caderno Tecnico Mangabeira Shopping - REV02 PDF
Caderno Tecnico Mangabeira Shopping - REV02 PDF
MANGABEIRA SHOPPING
2013
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
4 5
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
1. APRESENTAÇÃO 2. RESPONSABILIDADES
O MANGABEIRA SHOPPING vem através deste caderno técnico, definir as obras a serem entregues pela a) A aprovação dos projetos pela Equipe Técnica não constitui substituição de responsabilidade em rela-
LOCADORA às LOCATÁRIAS, bem como estabelecer as normas para elaboração e apresentação dos pro- ção à solidez e ao bom funcionamento das instalações, assim como às exigências Municipais, Estaduais,
jetos e consequentemente a execução das obras a serem realizadas nos salões comerciais. Assim sendo Federais e das concessionárias de Serviços Públicos.
todos os itens constantes deste documento serão tidos como exigências básicas para a aprovação dos b) O LOCATÁRIO será responsável, único, pelos projetos, pelas aprovações que forem necessárias perante
projetos e fiscalização das obras desenvolvidas pelas LOCATÁRIAS. os órgãos competentes, e pelas obras que executar ou que forem executadas por qualquer um de seus
As matérias aqui disciplinadas não ficam esgotadas neste documento, podendo ser completadas ou alte- fornecedores e/ou preposto(s), assim como pela Segurança e Saúde do Trabalho nas obras, conforme
radas a qualquer tempo. legislação em vigor.
Os casos omissos serão resolvidos pela Administração do Shopping, no que concerne a sua autoridade.
Complementa este documento, em volume independente, o Caderno de Anexos.
Portanto é de fundamental importância que todos os profissionais envolvidos nas instalações das lojas
tenham conhecimento destas normas.
Sejam bem-vindos.
6 7
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
O LOCADOR entregará Ponto de força em 380/220V, sendo 3F+N+T, 60 Hz, instalado no limite do espaço
As características técnicas e localização das obras a seguir descritas encontram-se na planta específica do comercial, que poderá ser na fachada frontal da loja, ou na parte posterior da loja, para ser conectado
SALÃO, que faz parte integrante deste caderno técnico. Tais informações referem-se ao espaço original ao quadro de distribuição da loja. O projetista deverá prever medições e proteção independentes para
da loja. É de responsabilidade do lojista a conferencia “in loco” das informações constantes neste docu- ambos os casos. Estes circuitos de atendimento às lojas serão em 380 V para as tensões fase/fase e 220 V
mento, antes do inicio dos projetos executivos. para as tensões fase/neutro, em 60 Hz. Para lojas Âncoras, a alimentação será em 13.8KV sendo entregue
dentro da SE a ser definida em projeto ou conforme contrato, caso a caso. A carga elétrica instalada não
3.1 PISOS poderá ultrapassar a carga já definida loja a loja.
Os pisos serão entregues na laje em concreto desempolado em nível inferior ao nível do mall acabado 3.6 TELEFONIA
com rebaixo entre 5 e 8 cm. A regularização e o acabamento do piso deverão ser por conta do LOCATÁRIO.
Será entregue ao locatário, uma caixa de saída 10x10x5cm para as lojas-satélites com a disponibilidade de
3.2 PAREDES dois pares, de acordo com o projeto aprovado pela concessionária. Caso o lojista necessite de um número
maior de cabos deverá previamente consultar o LOCADOR para verificar tal possibilidade. No caso das
As paredes divisórias entre lojas serão construídas em sistema STEEL FRAMING, formado por uma linha Lojas Âncoras, a entrega será feita mediante as condições de contrato, caso a caso.
de estrutura composta por perfis guias e montantes de 90 mm em aço galvanizado, espaçados a cada 340
mm, com duas placas cimentícias (sem amianto), de 8 mm de espessura, uma em cada lado, sendo sua 3.7 HIDRÁULICA
fixação através de aparafusamento. As paredes do entorno da edificação, até 4 m de altura do pavimento
térreo, também serão em sistema STEEL FRAMING com as mesmas características das divisórias de lojas, Quando houver ponto de água fria, será entregue na loja, um ponto d’água de bitola mínima compatível
porém a placa de fechamento do lado externo será de 10 mm com tratamento impermeabilizante; a partir com sua área e necessidade no local indicado na pasta técnica específica da loja. Casos de lojas que não
desta altura o fechamento será em painéis de poliuretano revestidos com chapa dupla de aço pré-pintada. sejam de fast-food, a disponibilidade de um ponto de água deverá ser analisada e aprovada pela equipe
técnica do Shopping.
3.8 ESGOTO
Nas lojas de fast-food será entregue um ponto de esgoto primário com bitola mínima de 100 mm, dentro
da loja, interligando a rede geral do Shopping e um ponto para banheiros se for o caso. Todas as instala-
ções ficarão acima da laje estrutural (dentro do contrapiso ou abaixo de piso elevado). Em cada loja será
deixado ponto de dreno para ligação exclusiva dos condicionadores de ar, não sendo permitido seu uso
para qualquer outra finalidade. As lojas de alimentação receberão um ponto para despejo de gordura,
sendo que em cada loja deve conter sua caixa de gordura dimensionada para sua operação.
3.9 GÁS
Será entregue um ponto de gás, no limite do salão comercial, para as lojas de fast-food, com tubulação
desde a central de GN ou cabine localizada na área externa, alimentada pelo medidor geral de gás do
MANGABEIRA SHOPPING. Não será permitido em hipótese alguma, botijões de gás dentro da loja.
Os tetos serão entregues em lajes de concreto armado, pré-moldado ou em estrutura metálica, no caso O ponto de alimentação, retorno de água gelada para ligação exclusiva dos equipamentos de ar condicio-
das lojas situadas no segundo pavimento (piso 3). nado serão entregues no limite do Salão Comercial com a galeria técnica ou com o mall, em local indica-
O espaço aéreo das lojas poderá, em algumas situações, ser ocupados em parte pela passagem de tubu- do na planta baixa a ser fornecida na pasta técnica especifica da loja. Os fancoils serão comprados pelo
lações ou dutos, assim como poderá haver descidas de prumadas junto a pilares ou paredes, as quais não shopping a custo reembolsável e deverão ser instalados no mínimo a 4,5m do piso da loja. Já o sistema de
poderão, em nenhuma hipótese, serem deslocadas ou removidas. controle de temperatura do ar condicionado (sensor de temperatura, controlador, válvula de duas vias,
válvula de balanceamento tipo independente de pressão e etc.) são equipamentos fornecidos e instalados
3.4 FACHADAS pelo LOCATÁRIO. A válvula de balanceamento tem de ser do tipo independente de pressão. No caso das
lojas âncoras que necessitarem de tomada de ar externo, o shopping disponibilizará local específico para
As fachadas das lojas serão entregues abertas, delimitadas por perfis metálicos instalados pela LOCADO- tal uso.
RA no teto e paredes divisórias entre lojas, não podendo as lojas ultrapassar com nenhum revestimento
estes limites. A parte da fachada acima do forro do mall deverá receber fechamento em gesso estruturado
ou similar até encontrar a laje de teto, a ser executado pela LOCATÁRIA.
8 9
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
3.11 EXAUSTÃO/ VENTILAÇÃO MECÂNICA Todos os projetos deverão atender às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e con-
cessionárias locais;
A LOCADORA irá fornecer até a entrada da loja os dutos de ventilação e exaustão mecânicas, ficando a Os projetos deverão ser submetidos à aprovação da LOCADORA ou seus prepostos, em 2 (duas) vias e em
partir daí por conta da LOCATÁRIA. Estes dutos serão dimensionados de acordo com a necessidade de um CD com o arquivo eletrônico, uma das vias será devolvida com a aprovação da LOCADORA num prazo
cada loja. máximo de 15 dias, devendo uma cópia desta via, estar sempre presente na obra. Só serão autorizadas as obras
das lojas que possuírem todos os projetos exigidos, aprovados pelo comitê técnico.
3.12 PREVENÇÃO, PROTEÇÃO, DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO, QUANDO APLICÁVEL Caberá ao lojista e seus contratados, antes da elaboração do anteprojeto, a verificação e a conferência das
medidas entre as paredes, lajes, perfis de arremate, pilares e vigas, instalações gerais e interferências que
O ponto de detecção e alarme contra incêndio será ligado à central de controle do Shopping no limite porventura atravessem o espaço aéreo da loja, ou mesmo suas paredes e piso. As dimensões, níveis, áreas,
da loja com o mall, em local indicado na planta a ser fornecida na pasta técnica especifica de cada loja. instalações, posição dos pilares e vigas, quando da execução da obra do Mangabeira Shopping, poderão
sofrer alterações decorrentes da obra;
3.13 ALARME DE SUSPEITA DE ROUBO, QUANDO APLICÁVEL A área locada será entregue no “osso”, ou seja: paredes, pilares, teto e piso sem qualquer revestimento ou
acabamento;
Joalherias e bancos poderão receber ponto de alarme, ligado à central de controle do Shopping, no limite É de total responsabilidade do lojista a aprovação dos projetos, quando necessário, nos órgãos públicos
da loja com o mall. O LOCATÁRIO deverá contactar a Equipe Técnica para solicitação das condições de ou concessionárias locais, antes do início das obras.
instalação que ficará às suas expensas. A coordenação, análise e liberação de projetos, assim como o acompanhamento das obras dos lojistas,
serão efetuadas pelo Comitê Técnico até a inauguração do shopping, e pela administração após a inau-
3.14 ANTENAS DE TV / FM, QUANDO APLICÁVEL guração.
Os pontos de entrega das instalações deverão ter seu acesso integral preservado para que seja possível
O Ponto de TV/FM será entregue no limite da loja ou com o mall. As instalações a partir deste ponto inspeção e/ou manutenção a qualquer instante, estando sujeitos à demolição mediante solicitação do
ficarão por conta do LOCATÁRIO. Comitê Técnico.
Quando houver junta de dilatação na área da loja, a mesma deverá ser respeitada e tratada como tal, evi-
3.15 GRUPO GERADOR tando-se trincas e rachaduras no forro, paredes, piso e/ou instalações.
Após a aprovação dos projetos pela LOCADORA será entregue ao lojista uma autorização assinada pelo
O shopping disponibilizará para as lojas âncoras um espaço adequado, no subsolo, garantindo a instalação comitê técnico ou administração do Mangabeira Shopping para ser fixada no tapume da loja. Só será per-
do equipamento de grupo gerador que deverá ser cabinado com determinação com saída para os gases mitida a iniciação da obra da loja que possuir esta autorização, o que não implica na responsabilidade por
de escape, indicado em pasta técnica de cada loja. Toda a infraestrutura e cabeamento dos geradores até parte do shopping quanto a elaboração e execução das lojas.
a loja ficam por conta da LOCATÁRIA. O lojista deve projetar e executar o acesso (visita) aos dispositivos e equipamentos do shopping que pas-
sam dentro da loja, se existir, de acordo com a orientação do shopping.
3.16 ABASTECIMENTO DE LOJAS Somente serão aceitos e considerados entregues os projetos cabíveis recebidos em sua totalidade. Todos
os desenhos e memoriais deverão conter, além das informações padrão, o nome fantasia e o numero do
O shopping disponibilizará para as Lojas âncoras um hall de serviço composto por um ou dois elevadores salão, escala, data, nome e assinatura do locatário, nome, assinatura e carimbo (com CREA ou CAU) do
e uma escada, com acesso direto à área da loja, compartilhado por duas lojas âncoras por pavimento. Os projetista devidamente habilitada pelo seu conselho.
veículos de carga abastecerão as lojas através do pavimento térreo, pelo estacionamento do shopping,
junto à área acima citada, seguindo procedimentos e horários especificados nas normas gerais do Manga-
beira Shopping. Em caso de veículos de pequeno porte, o abastecimento também poderá ser feito através 5. EXIGIDOS
do subsolo do shopping. O abastecimento para as lojas de alimentação também poderá ser feito pelo
subsolo do shopping ou pelo pavimento térreo através dos halls de serviços descritos acima. Para as lojas 5.1 Arquitetura;
satélites o abastecimento de mercadorias se dará através dos malls do shopping, também nos horários
estabelecidos nas normas gerais do Mangabeira Shopping. 5.2 Estrutural do mezanino, quando aplicável;
5.3 Instalações:
4. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS
Elétricas e telefônicas;
O lojista deverá contratar profissionais habilitados para elaboração e execução dos projetos das lojas Hidráulicas e sanitárias quando aplicáveis;
(Arquiteto para projeto de arquitetura e Engenheiros Específicos para demais projetos), bem como será Gás quando aplicável;
exigida das LOCATÁRIAS a inscrição dos projetos de (arquitetura, estrutura, elétrico-telefônicos, ar con- Prevenção, proteção, detecção e alarme de incêndio;
dicionado, hidro-sanitários e gás) das lojas junto ao CREA, ou CAU (ART). Instalações especiais – TV/FM, som, lógica e alarme de suspeita de roubo, quando aplicáveis;
Os desenhos devem ser agrupados em pranchas com as dimensões e carimbo padrão. Ver Anexo 01 e 02. Impermeabilização, quando aplicável;
Toda e qualquer modificação que venha a ser introduzida em qualquer um dos projetos executados pelo Ar Condicionado;
lojista implicará a sua reapresentação e reavaliação pelo Comitê Técnico; Exaustão e ventilação mecânica;
Combate a incêndio.
10 11
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
6. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).
b) Lojas que não podem fazer mezanino, somente poderão executar Plataforma Técnica, que é uma base
Projetos estruturada sobre vigas e pilares metálicos para abrigo de máquinas (equipamento de ar-condicionado e/
ou outros equipamentos de ventilação/exaustão).
a) Planta baixa da loja totalmente cotada, em escala, indicando disposição do mobiliário, paginação de c) Nas lojas satélites as áreas de mezanino não poderão ser utilizadas como área de venda.
piso, pilares do mezanino (se houver) junta de dilatação e especificações de todos os materiais. Planta d) Nas lojas satélites as áreas de mezanino deverão ter um recuo mínimo de 2,00 m (dois metros) do li-
baixa do mezanino totalmente cotada, escala, indicando disposição do mobiliário, localização da casa de mite frontal da loja, exceto as lojas de esquina que poderão recuar apena 1,50 m (um metro e cinquenta
máquinas e especificação de todos os materiais e revestimentos utilizados. centímetros).
b) Cortes elucidativos (longitudinal e transversal), em escala 1/25, com indicações de todos os materiais e) As lojas de alimentação, situadas no piso P3 poderão ocupar com mezanino a área total da loja.
a serem usados. f) Tanto o mezanino quanto a plataforma técnica somente poderão ser executados após aprovação do
c) Fachadas, em 1/25, indicando vitrines, acesso, letreiros e os materiais a serem usados. projeto estrutural.
d) Detalhe e corte do letreiro ou luminoso, mostrando sua projeção em relação à área de circulação; g) O pé direito mínimo nas áreas de mezanino deverá ser de 2,20 m.
e) Planta de forro com luminotécnico, indicando os tipos de luminárias e as lâmpadas a serem usadas e h) Para as lojas localizadas no segundo pavimento, P3, o nível do mezanino deverá obedecer o nível da
compatibilização com as demais instalações (caixas de som, grelhas sistema de ar-condicionado, entre circulação de serviço, que é de +4,05 m do piso do segundo pavimento.
outros). Qualquer mudança na legislação municipal em relação à área do mezanino importará na obrigação do
f) Perspectivas interna e externa. lojista em se adequar à legislação mais recente, mesmo que esta condição importe em novas despesas,
g) Deverão ser apresentados, em escala adequada, os detalhes em geral, bem como de arremates de ma- que serão suportadas exclusivamente pelos lojistas.
teriais, tetos, soleiras, vitrines, fixação de esquadrias.
h) Memorial Descritivo de Acabamento, com especificações de materiais e cores. 6.1.3 PAREDES LIMÍTROFES
i) Deverão também estar de acordo com as posturas vigentes.
j) Todos os projetos deverão, obrigatoriamente, vir acompanhados de cópia das RRT’s (Registro de Res- a) É proibido alterar de qualquer forma as paredes limítrofes das lojas. Estas cumprem função exclusiva de
ponsabilidade Técnica) do profissional contratado, com cópia da guia de recolhimento, pois estas pode- vedação (sistema steel framing), ver item 3.2.
rão ser solicitadas e fiscalizadas pelo CAU/CREA. b) As paredes divisórias não poderão receber qualquer tipo de revestimento ou acabamento diretamente
k) O lojista deverá encaminhar ao shopping cópias de todas as aprovações dos órgãos competentes. A aplicado sobre as mesmas. Deverá ser previsto a aplicação de placas de gesso acartonado, para então
entrega dos projetos “liberados para execução” pelo shopping não garante a aprovação dos projetos nos receber os acabamentos.
órgãos públicos e concessionários, e vice versa. c) Nenhuma instalação poderá ser chumbada, embutida ou apoiada nas paredes limítrofes das lojas, não
podendo ser utilizadas para suporte, como prateleiras e/ou demais elementos. Tais elementos devem ser
6.1 CONDICIONANTES DE PROJETO DE ARQUITETURA estruturados através de montantes fixados a partir do piso da loja. Em alguns casos, a administração do
Mangabeira Shopping poderá permitir a fixação através de tirantes presos na cobertura, para isto o lojista
6.1.1 PISOS deverá obter aprovação antecipada da LOCADORA.
d) Para as lojas que possuírem paredes coincidentes com as paredes externas do Shopping deverá ser pre-
a) O piso das lojas deverá estar no nível do piso do mall. Caso haja algum fator que impossibilite esta con- visto o fechamento interno em dry-wall.
dição, deverá ser previamente resolvido em concordância com a LOCADORA. e) As alvenarias externas do shopping são em sistema steel framing, até a cota +4,05m, e em painéis de
b) Se houver desnível no interior da loja, deverá ser locada uma rampa de acordo com a norma de acessi- poliuretano revestidos com chapa de aço pré-pintada acima deste nível.
bilidade, NBR 9050. f) As alvenarias limítrofes das áreas técnicas, sanitários, lojas de alimentação, divisórias de lojas, inclusive
c) Não será permitido o uso de carpetes, piso tipo paviflex ou emborrachados na área de vendas. as âncoras e supermercados são executadas em sistema steel framing.
d) Não serão aceitos uso de capachos na loja, mesmo que embutido no piso. g) Não serão permitidos rasgos ou furos nas paredes divisórias do Shopping, sob pena do lojista ter sua
e) Não será permitido romper ou escariar a laje de piso, sob qualquer pretexto ou desculpas. obra embargada. O embargo só será liberado após a recuperação dos danos praticados.
f) Não será permitido enchimento nos pisos de lajes. h) Não serão permitido lojas com instalações aparentes, estas deverão estar embutidas em paredes inter-
g) As juntas de dilatação estrutural existentes deverão ser respeitadas e os materiais de revestimento nas executadas em drywall ou similar.
aplicados sobre as mesmas deverão ser consultados junto ao comitê técnico. i) Não será permitida a execução de alvenaria ou elementos em bloco sical, cerâmico ou bloco de concre-
to no interior das lojas, que ultrapassem 40 kg/m2.
Quanto às sobrecargas admissíveis: as sobrecargas admitidas nas lojas em todos os pavimentos não deve-
rão exceder 600 kg/m2. 6.1.4 ESCADAS
12 13
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
fixa para uso de público, interligando os dois pisos, obedecendo ao estabelecido na NBR 9050. de forma a garantir uma iluminação uniforme.
h) Caso haja escadas de emergência na área interna da loja, será terminantemente proibido obstruir o i) A temperatura de cor deverá ser adequada ao tipo da loja.
acesso do público à escada, mantendo constantemente esta área acessível, tendo em vista que poderá ser j) Não serão admitidas lâmpadas aparentes, nem luminárias que não alojem completamente as lâmpadas,
utilizada em caso de pânico. a não ser por motivo plástico intencional de caráter particular, de forma a harmonizar-se com a atmosfera
da loja. Neste caso deverá ser feita consulta prévia junto ao comitê técnico.
6.1.5 FORROS
6.1.7 FACHADAS
a) Os materiais dos forros e das instalações acima dos forros deverão ser incombustíveis.
b) Para suportar as instalações de elétrica, telecomunicações, ar condicionado, forro falso e etc, utilizar a a) O acesso à loja deverá ser previsto com portas de dimensões mínimas de 1,00 x 2,10 m.
laje de teto da loja. Nos casos das lojas situadas no segundo pavimento (P3) deverá ser prevista uma estru- b) O fechamento loja/mall deverá ser unicamente em vidro incolor temperado mínimo de 10 mm, fixado
tura auxiliar fixada a partir do piso, devendo ser observada a sobrecarga da laje. sempre sob base de altura mínima de 15 cm a partir do piso do mall, com devido tratamento de imperme-
c) O pé direito mínimo para o rebaixamento dos forros será de 3,00 m. Para as áreas embaixo do mezanino abilização. Em qualquer outra situação a LOCADORA deverá ser previamente consultada.
a área mínima será de 2,60 m do piso acabado. c) Só será permitida uma área de fachada opaca (em outro material que não vidro), de no máximo 20% do
d) O fechamento do forro só poderá ocorrer após vistoria das instalações pelo Comitê Técnico. A vistoria total da área da fachada da loja e deverá ser feita consulta prévia junto ao comitê técnico, que irá avaliar
deverá ser solicitada pelo lojista ou preposto da obra com, no mínimo, 24h de antecedência. a qualidade do material de fechamento de forma a não comprometer o nível de acabamento exigido pelo
e) O peso do forro e das instalações atirantadas na estrutura não poderá ultrapassar 25 Kg/m². A instala- shopping.
ção da estrutura de suportes dos forros não poderá danificar a estrutura existente. d) As fachadas das lojas de alimentação deverão obedecer o modelo padrão do Shopping apresentado
f) Os tirantes de sustentação do forro e das instalações acima do forro deverão ser distribuídos unifor- no Anexo 05 e 06.
memente pela área da cobertura. e) No caso de lojas de alimentação e lojas âncoras, será permitido o fechamento com portas metálicas de
g) Os forros não poderão ser construídos com materiais combustíveis (tecidos, nylon etc.). Não será per- enrolar, porém por motivo de segurança, deverão ser obrigatoriamente automáticas e microperfuradas,
mitida a utilização de nenhum material de fácil combustão sobre os forros. de forma a permitir a visão do interior das lojas.
h) Para manutenção constante, é obrigatória a execução de alçapão (fechamento removível), com di- f) No caso das lojas âncoras a área da sobreloja que limita-se com o mall, obrigatoriamente deverá ser uti-
mensões mínimas de 60x60cm no forro da loja, o mais próximo possível de entrada/retorno das demais lizada como vitrine, com fechamento em vidro incolor temperado 10 mm. Após a vitrine só será permitido
instalações que a Administração do Mangabeira Shopping julgar necessária. fechamento com distância mínima de 2 metros da fachada da loja.
i) Nas lojas onde houver junta de dilatação, esta deverá receber impermeabilização adequada por conta g) Os elementos estruturais das fachadas somente poderão se apoiar no piso da loja, não será permitido
do Lojista. As juntas não poderão ser encobertas e devem receber tratamento adequado nos pisos, pare- o apoio de nenhum elemento nas paredes limítrofes, na laje do teto ou no forro do mall.
des, forro e vitrines. h) As fachadas deverão respeitar os limites, detalhes e arremates apresentados na Planta Técnica especí-
j) Deverão estar previstas no projeto arquitetônico e de incêndio, luminárias de emergência próxima ao fica da loja;
caixa da loja e outra próxima ao QDC do Lojista, bem como no mezanino ou patamar técnico. i) Os arremates da fachada da loja devem ajustar-se harmoniosamente aos demais elementos de acaba-
mento do Mangabeira Shopping.
6.1.6 ILUMINAÇÃO
6.1.8 LETREIROS
a) O projeto de iluminação deverá ser desenvolvido de acordo com a NBR 5413 (NB 57) e atender aos níveis
mínimos recomendados a seguir: a) Toda loja deverá ter um letreiro externo, na sua testada, onde identifique o nome fantasia da loja.
b) A projeção máxima permitida para o letreiro é de 0,20 m além do limite útil da loja com o mall e a
INTERIORES DAS LOJAS: altura mínima de sua base para o piso acabado do mall é de 2,80m.
- Iluminação geral - de 500 a 750 LUX b) Não será permitida a utilização de luminosos tipos NEON, nem luminosos com luz intermitente, além
- Iluminação localizada - de 1500 a 3000 LUX de letreiros com movimentos, propagandas de terceiros nem letreiro tipo night and day com lona.
VITRINES: c) Não será permitida a utilização de iluminação externa, tipo refletores ou spots.
- Iluminação geral - de 800 a 1500 LUX d) Os letreiros deverão sempre ser paralelos à fachada da loja não será permitida a utilização de letreiros
- Iluminação localizada – de 1500 a 5000 LUX tipo bandeirola, perpendicular à fachada ou fixado no forro do mall, ou fora do alinhamento da loja.
e) Nas lojas de alimentação, os letreiros deverão obedecer às medidas estabelecidas pelo Shopping, apre-
b) Nas áreas onde houver incidência de iluminação natural a iluminação das vitrines deverá ser de no sentadas no Anexo 05 e 06.
mínimo 2000 LUX. f) Os letreiros deverão estar detalhados e especificados no projeto de arquitetura. Somente será permi-
c) A iluminação nas áreas de trabalho, com balcões, caixas e escritórios deverá oferecer conforto adequa- tida a instalação de letreiros previamente aprovados pela LOCADORA. O lojista deverá apresentar ao
do ás atividades ali desenvolvidas. Comitê desenho da placa contendo planta (com cota do avanço do letreiro em relação à fachada), corte
d) Observar controle de ofuscamento, principalmente nos pés direitos mais baixos. transversal e desenho da inserção do letreiro na fachada. Os desenhos deverão conter todas as medidas,
e) Usar lâmpadas de alta eficiência energética – Com baixo consumo e alto fluxo luminoso. forma de fixação e especificações de cores e materiais.
f) Usar lâmpadas com alto índice de reprodução de cor (IRC), mínimo de 80%. g) As lojas localizadas em quinas internas, ou seja, limítrofes a outra loja formando um ângulo interno,
g) Observar a iluminação do perímetro da loja e displays, de forma a destacar a exposição dos produtos. deverão recuar o letreiro neste lado em 50 cm para evitar a superposição dos letreiros;
h) As luminárias deverão ser distribuídas, observando-se a posição, distância e direção das fontes de luz, h) Os letreiros deverão conter apenas o nome fantasia da loja. Qualquer denominação diferente daquela
constante no Contrato deverá ter prévio consentimento da LOCADORA.
14 15
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
i) Não será permitido o uso de letreiros externos nas fachadas do shopping. 6.1.11 PORTA DE ENROLAR
j) Não será permitido o uso de vinhetas de mall.
Na necessidade do uso de portas de enrolar, as mesmas deverão ser automáticas em chapa galvanizada
6.1.9 PROVADORES perfurada, conforme padrão estabelecido abaixo:
a) Guias laterais tipo telescópicos;
As lojas destinadas à comercialização de vestuários deverão dispor de no mínimo um provador acessível b) Motor compatível com o peso da porta e equipado com talha para acionamento manual em casos de
a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, com dimensões mínimas de 1,20m x 1,50m, dotado de necessidades;
barras de apoio, porta com vão livre de 0,80m e altura mínima de 2,10m, segundo a Lei Municipal 12.081- c) Acabamento pintura eletrostática. A cor da porta deverá ser aprovada pelo Comitê Técnico após aná-
2011. Ver Anexo 08. lise da fachada da loja.
6.1.10 IMPERMEABILIZAÇÃO Deverá ser prevista pelo lojista a execução do pórtico (viga e pilares metálicos) para sustentação da porta,
já que não é permitido atirantá-la ou fixá-la na laje ou alvenarias do Shopping.
Obrigatoriamente deverá ser executada a instalação de manta asfáltica para impermeabilização em toda
a extensão do piso nas lojas de Alimentação e/ou lojas que tiverem instalação hidráulica. A manta deverá 6.1.12 PLATAFORMA TÉCNICA
ser executada sobre a camada de regulamentação, abaixo do contrapiso da loja, conforme detalhe abaixo:
O projeto arquitetônico deverá prever o espaço para abrigar os equipamentos de ar condicionado e de
ventilação e exaustão, se for o caso. A plataforma técnica deverá ter base apoiada sobre pilares, de modo
que a carga seja transmitida para o piso da loja. Não será permitida sua fixação na laje de teto da loja, nas
alvenarias e nem nas paredes limítrofes do shopping e/ou lojas. Para autorização da execução da plata-
forma, deverá ser apresentado projeto estrutural para aprovação.
16 17
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
CONDIÇÕES EXTERNAS:
7.2 FILTROS DE AR
Temperatura de bulbo seco: 32°C
Temperatura de bulbo úmido: 26°C Deverão ser facilmente removíveis e de classe mínima G4, de acordo com RE 176 da ANVISA.
As portas de visita deverão ser instaladas a cada 5,0 m de distância uma da outra e com dimensões de 50
CONDIÇÕES INTERNAS: cm x 50 cm ou em função da altura do duto, deixando 2,5 cm para cada lado, fabricadas pela Powermatic
ou similares.
Temperatura de bulbo seco: 24°C As mudanças de direção deverão ser feitas com curvas, com veias devidamente espaçadas, segundo a “Fan
Umidade relativa: 50% Engineering, Buffalo Forge Co”. As veias deverão ser feitas em chapa de aço galvanizado, bitola número 22,
fixadas às curvas por meio de rebite POP - 650 S. Todas as saídas deverão ter captores para equalização
i) Os valores de Carga Térmica e vazão de água de água gelada são definitivas e deverão ser seguidas do ar. (quando aplicável).
rigorosamente, salvo casos excepcionais. Abaixo descriminamos as características dos equipamentos de Os dutos deverão ser conectados aos equipamentos através de conexão flexíveis tipo DVC 70/100/70 da
acordo com a área das lojas e sua possível carga térmica: Multivac, Powermatic ou similar.
Os suportes dos dutos deverão ser tratados contra corrosão e com tinta de acabamento na cor a ser
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES especificado pelo proprietário, podendo ser fabricados de barra chata, chapa de aço galvanizado ou can-
toneira de aço, devidamente espaçadas, de no máximo 1,5 m.
Unidades condicionadoras: tipo fan-coil, adquiridas e instaladas pelo LOCATÁRIO a custo reembolsável. Os dutos não aparentes deverão ser isolados com lã de vidro de 25 mm de espessura, em placas ou man-
Alimentação das unidades condicionadoras: sistema de geração de água gelada do Shopping, que trabalha tas, com papel Kraft e filme de alumínio, fixados aos dutos por meio de cola Henkel ou similar, e com
com um diferencial de temperatura de 10,0°C, com água entrando na serpentina do condicionador de ar a cantoneiras de chapa de aço galvanizado bitola número 28, fixadas com fita plástica. Ver detalhe.
6,0°C, o que acarreta uma taxa de vazão de água gelada igual a 0,30 m3/h/TR. Os dutos deverão ser protegidos nas dobras internas e externas com tinta com alto teor de Cromato de
A potência instalada para cada loja deverá ficar abaixo ou igual à potência prevista no projeto de água Zinco. Os redondos deverão ser pintados integralmente.
gelada e indicada nas Tabelas de Fornecimento (solicitar ao Comitê o fornecimento da mesma); Os difusores e grelhas deverão ser fabricados pela Trox ou Tropical.
j) Algumas lojas serão atendidas por água de condensação, são elas: 7.3 TUBULAÇÕES
Pavimento térreo: P1 – 020/021/022, 051/052/053;
Segundo pavimento: P3 – 039/041, 042/043/044/045/046/047/048/049, 050/051/052/053. Todos os tubos deverão ser de aço, sem costura, classe SCHEDULE 40, construídos de acordo com a AST-
Condições: M-A 53 ou ASTM-A 106.
Temperatura de alimentação de 29,5 graus centigrados e 35 graus de retorno; “Para diâmetros até 2” (inclusive), deverão ser galvanizados e com conexões rosqueadas. Acima de 2” de-
Vazão de 0,68 m3/h/TR. verão ser em aço preto com conexões soldadas.
Os acessórios deverão ser de classe 150 PSI ou acima.
Composição básica do sistema: Todas as tubulações deverão ser devidamente ancoradas e suspensas com apoios apropriados para evitar
que qualquer tipo de vibração passe para a estrutura do prédio. Deverão ser usados calços de neoprene
a) Unidade condicionadora de ar tipo fan-coil, com serpentina de 8 (oito) filas (rows) e quadro elétrico; com espessura mínima de 50 mm.
b) As unidades condicionadoras de ar tipo fan-coil, deverão ser de fabricação Trane, Tropical, Hitachi, O espaçamento dos suportes da tubulação não deverá ser maior que 2,5m qualquer que seja a bitola do
Trox, Tosi, Carrier ou similar equivalente de previamente aprovado pela Equipe Técnica. tubo. Deverão ser instalados todos os acessórios indicados nos detalhes, nas plantas e nas Normas Técni-
A LOCADORA fornecerá a cada salão comercial para a montagem do condicionador de ar tipo “Fan-Coil”, cas. Toda tubulação deverá ser testada com a pressão de 9 Kgf/cm2, durante o período de 24 horas, sem
o seguinte: apresentar vazamentos.
Deverão receber uma base de “Nuplate 1350 078/2015”.
a) Ponto de drenagem para o condicionador de ar a uma altura de 4,1m do piso da loja; Deverão ser pintadas/instaladas nos tubos, setas orientativas do sentido do fluxo de água.
b) Ponto de alimentação e retorno de água gelada, no interior de cada salão comercial, devidamente Características dos Acessórios
identificados; Válvula de pulsação com furo de alívio - ø 1/2 “– rosca BSP, de esfera, corpo em latão forjado, esfera em
c) Ponto de energia elétrica trifásica, em 380 V, na capacidade compatível com o equipamento a ser ins- aço inox, Spirax Sarco modelo VTP ou Valmicro, usadas antes dos manômetros”.
talado; Válvula Esfera até ø 2 “- roscada, corpo em latão forjado, esfera em aço inox, Spirax Sarco modelo 400 ou
d) Ponto de renovação de ar através de duto de chapa galvanizada. Niagara”.
“Válvula Gaveta acima de 2” - flangeada, padrão ANSI, haste ascendente - Niagara ou similar.
A loja deverá instalar uma válvula de balanceamento e termostática digital em marca Tour & Anderson, Filtro para água - até ø 2”- roscado, corpo e tampão de bronze, perfuração de 1,6mm, Spirax Sarco ou
válvula de duas vias para controle de temperatura e filtro “Y”, quando do fechamento hidráulico do equi- Niagara.
pamento. “Filtro para água - acima de ø 2” - flangeado, em ferro fundido, padrão ANSI - 125 - perfuração de ø 1,60
mm - Spirax Sarco modelo CIX, ou Niagara.
Flanges de Aço - sobrepostos (slip-on), plano, DIN ou ANSI, Niagara ou similar.
Manômetros - Deverão ser de marca Spirax Sarco modelo MVE, Niagara ou Willis, com caixa em aço inox,
cheia de silicone, execução 1, ø 1/2” NPT, montagem local, escala de 0 a 7,00 Kgf/cm2, diâmetro de 100 mm.
Eliminadores de Ar para líquidos - ø 1/2” - roscado, Spirax Sarco modelo AE 30 ou Honeywell.
18 19
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
Curvas, Tês, Caps, Reduções, etc. - Deverão ser de aço sem costura, com pontas biseladas para solda, para 7.5 TOMADAS DE AR EXTERIOR PARA ÂNCORAS
diâmetros iguais e maiores que ø 2”.
“Conexões de diâmetro igual e menor que ø 2” – deverão ser de marca Tupy, zincadas, rosca BSP, nas di- A tomada de ar externo será através de esquadria de alumínio tipo veneziana (fechada internamente com
mensões indicadas. chapa metálica). A chapa será retirada apenas onde se fizer necessário. Ver indicação na Pasta Técnica da
loja ou analisar caso a caso com o comitê técnico.
7.4 DUTOS CONVENCIONAIS
Deverão ser executados em chapas de aço galvanizado, segundo as Normas da ABNT e da SMACNA (Sheet 8. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS, EXECUÇÃO, MONTAGEM E
Metal Air Conditioning Contractors Nacional Association, Inc) para dutos de Baixa Pressão e Baixa Velo-
cidade.
BALANCEAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA
Com relação à estanqueidade, os dutos deverão ser executados com massa selante em todas as juntas
inclusive longitudinal; de preferência os dutos deverão ser fabricados com equipamentos do tipo “Lock-
Legislação Básica
former” e as uniões deverão ser feitas com acessórios Powermatic ou similares.
As massas selantes poderão ser silicone ou massa de vedação WDS 606 da Multivac.
a) Normas e Códigos de Obras aplicáveis aos serviços em pauta;
Deverão ser instalados “dampers” de controle de vazão em todas as derivações, do tipo de comando por
b) NBR 14518 – Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais;
alavanca.
c) Normas da ABNT;
As portas de visita deverão ser a cada 5,0m de distância uma da outra, com dimensão em função da altura
d) Na falta específicas da ABNT as recomendações da ASHRAE, ARI, AMCA, SMACNA, ABC e ADC serão
do duto deixando 2,5 cm de cada lado para a montagem do POWERMATIC.
consideradas como padrões de referência;
Também poderá ser adotado o duto em painel MPU da MULTIVAC Poliuretanos, composto por painel de
e) Indicações constantes nestas Normas.
espuma rígida de poliisocianurato (PIR) revestida dos dois lados com alumínio.
Todos os equipamentos fornecidos e instalados devem estar de acordo com os regulamentos locais, inclu-
Modelo de fixação dos dutos.
sive com os de proteção contra incêndio, especialmente isolamentos térmicos, que deverão ser do tipo
não combustível.
Projetos
20 21
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
b) Os sistemas deverão ser dotados de todos os equipamentos necessários a sua operação eficiente, como
8.1 SUPRIMENTO DE AR EXTERIOR PARA LOJAS também de proteção contra incêndio (no caso de exaustão de coifas), de forma a permitir sua operação
com segurança;
8.1.1 AR EXTERIOR PARA VENTILAÇÃO MECÂNICA c) Todos os sistemas de exaustão deverão ser dotados de sistemas de injeção de ar exterior, de modo a
efetuar a reposição do ar exaurido;
As lojas de alimentação receberão um ponto de ventilação em seu interior, cuja capacidade será de acor- d) A descarga do ar exaurido será realizada ao nível mínimo de 1,0m da cobertura, nos pontos previamente
do com previsão do projeto do shopping. determinados pelo Shopping, sendo previstos furos na laje de concreto e/ou cobertura metálica, ou nos
O duto de ventilação será em chapa galvanizada #22 e #24. pontos previamente determinados pelo Shopping para passagem de dutos.
As características das instalações internas seguirão as normas e exigências abaixo:
O suprimento de ar exterior para ventilação mecânica de lojas (reposição do ar exaurido pelo sistema que 8.2.2 SISTEMA DE EXAUSTÃO DE COIFAS DE COZINHAS
atende a cozinhas, coifas etc.), deverá ser realizado através de um sistema de injeção de ar, que alcançará
o meio externo através de furos localizados na laje/cobertura em telha metálica no teto das lojas ou Estes sistemas deverão ser totalmente independentes para cada loja e possuir basicamente:
através dos pontos no(s) local(ais) determinado(s) pelo Shopping, conforme planta contida no Caderno
de Anexos. a) Ventiladores centrífugos de pás planas para trás, com portas de inspeção na voluta montados à parte;
b) Coifas fabricadas em chapa de aço inoxidável (AISI 304*, 316 ou 444), soldadas, devendo empregar bi-
a) De forma alguma a tomada de ar para reposição do ar exaurido através dos sistemas de exaustão de tola #20 (espessura igual a 0,94 mm) no mínimo. As coifas deverão ainda ser providas de filtros metálicos
coifas, cozinhas etc, deverá ser realizada tomando-se ar do “mall” ou ar condicionado da própria loja, ou filtros inerciais;
evitando-se desta forma o aumento do consumo de energia do conjunto. c) A pressão disponível no ventilador deverá ser capaz de vencer a perda de carga total do sistema (coifa
b) Admite-se para efeito de controle de odores que a exaustão tome apenas 20% de ar proveniente de lavadora, filtro inercial, acessórios e dutos – até o ponto de descarga);
ambientes condicionados da própria loja, para manter as áreas ventiladas em ligeira depressão em relação d) Dutos de exaustão e descarga de ar executados em chapa de aço preta, bitola #16, sendo sua fabricação
aos ambientes condicionados. totalmente soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de união entre diferentes seções,
c) O percentual de ar condicionado exaurido através do sistema de exaustão, conforme descrito acima, sendo os mesmos isolados termicamente com material apropriado para altas temperaturas;
deverá ser compensado através da tomada de ar exterior do condicionador de ar. e) Deverá ser previsto sistema de reposição de ar exterior (ventilação auxiliar), a ser instalado no interior
d) O sistema de captação de ar exterior deverá ser provido basicamente de: da loja, com vazão equivalente a no mínimo 80% (oitenta por cento) da vazão de exaustão, de modo a ga-
Ventilador centrífugo para captação de ar; rantir por meio de uma cascata de pressão negativa que o cheiro dos alimentos preparados não se espalhe
Intertravamento elétrico entre o ventilador de ar exterior e os demais equipamentos do sistema de exaus- para outras localidades;
tão que operam em conjunto com ele (ventilador de exaustão etc.), de forma a só permitir a operação f) Damper corta-fogo, de acionamento automático – elétrico – e manual, localizado no duto de saída
simultânea destes equipamentos; de cada coifa. O sistema automático deverá ser por meio de mola e solenóide elétrica, não devendo ser
Dutos de captação de ar, isolados termicamente quando instalados em ambientes condicionados, fabrica- empregado plug fusível. Este item é obrigatório em todas as lojas, mesmo as que não serão atendidas pelo
dos em chapa de aço galvanizada; duto do shopping;
Filtros de ar; g) Este damper deverá ser fechado ao ser acionado o sistema de extinção de incêndio;
Venezianas para captação de ar; h) Sensor de fogo tipo firestat (Honeywell ou equivalente) para ativar automaticamente o sistema de pro-
Elementos de distribuição de ar; teção contra incêndio. Este elemento deverá ser instalado no duto de exaustão;
Registros para balanceamentos etc; i) Sistema de injeção de ar exterior e intertravamento elétrico com o mesmo.
e) Toda a aquisição e instalação ficarão a cargo do LOCATÁRIO - ventilador, grelhas, filtros, dutos, isola- j) Os cálculos de vazão para coifas deverão estar de acordo com as prescrições do Industrial Ventilation,
mento térmico etc. seção 5, páginas 108 e 109 (a vazão exaurida deverá ser no mínimo, igual à prescrita pela Norma);
k) Os dutos de exaustão deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a 10,00
8.2 SISTEMA DE EXAUSTÃO DAS LOJAS m/s em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga, de modo a reduzir o acúmulo
de gordura nas paredes internas do mesmo;
8.2.1 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES l) Prever espaço adequado para manutenção de todos os equipamentos do sistema;
m) Somente no caso de sistema de exaustão que atendam equipamentos sem geração de gordura ou fuli-
As lojas de alimentação receberão um ponto de exaustão em seu interior, cuja capacidade será de acordo gem, como por exemplo, fornos elétricos e banho-maria serão dispensável a instalação de:
com previsão do projeto do shopping. Sensores de fogo;
O duto de exaustão será em chapa de aço (chapa preta) bitola #16. Damper corta-fogo;
As características das instalações internas seguirão as normas e exigências abaixo. Sistema de extinção de incêndio.
Para as lojas que trabalharão com chama viva, ou seja, fogão a lenha, forno que contenha chama viva e etc., n) Será obrigatório o uso de coifa lavadora.
atentar para os itens abaixo:
Porém, todos os demais equipamentos, materiais, intertravamentos elétricos e detalhes construtivos indi-
a) Todos os sistemas de exaustão de lojas (sanitários, cozinhas, coifas etc.) deverão ser adquiridos e insta- cados neste item deverão ser observados para montagem do sistema.
lados pelo LOCATÁRIO;
22 23
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
Todos os equipamentos de cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo aceito o uso de carvão ou 8.2.5 INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO
lenha, de modo a diminuir-se o risco de incêndio nos sistemas de exaustão - impregnação dos dutos e
equipamentos do sistema com partículas de carvão. Deverá ser previsto o intertravamento elétrico dos diversos equipamentos do sistema de modo que:
Toda a aquisição e instalação ficarão a cargo do LOCATÁRIO - ventilador, coifas, etc.
a) Ocorra o desligamento de todo o sistema caso o sistema de extinção de incêndio seja ativado;
8.2.3 COIFA LAVADORA: b) O ventilador de suprimento de ar exterior e o ventilador de extração só operem simultaneamente.
O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo deverão possuir dispositivos que permitam sua
As coifas lavadoras deverão ser instaladas conforme especificações abaixo: operação de forma totalmente manual, sem a necessidade, por exemplo, de energia elétrica ou outra
fonte de energia para acionamento destes elementos de segurança (damper corta-fogo), além dos dispo-
a) Deverá ser construída em chapa de aço inox #18, (AISI 304*, 316 ou 444), soldada com gás inerte (argô- sitivos citados anteriormente.
nio), com acabamento escovado; 8.2.6 EXAUSTÃO DOS SANITÁRIOS
b) Deverá ter calha para gordura com bujão de dreno, flange de ferro cantoneira para conexão do duto
de exaustão, luminárias à prova de umidade e infiltração de gases (NEC – classe III) com grau de proteção a) Os sistemas de exaustão dos sanitários deverão ser totalmente independentes e possuir basicamente:
IP65 e filtros de aço inox do tipo labirinto; Ventilador centrífugo para exaustão;
c) Deverá também apresentar micro-switch para desligamento do ventilador (após atuação do damper Sistema de injeção de ar exterior e intertravamento elétrico com o mesmo;
corta-fogo), dampers de regulagem com comando externo, eliminador de gotas e porta de inspeção, tipo Dutos de captação de ar, isolados termicamente quando instalados em ambientes condicionados, fabrica-
deslizante, em aço inox. A central de lavagem deverá ser instalada próxima à coifa e terá os seguintes dos em chapa de aço galvanizada;
elementos: bomba centrífuga com motor trifásico de 0,5CV, chave geral trifásica com fusíveis, chave de Venezianas para descarga de ar;
partida direta, botoeiras, temporizador eletrônico, válvula solenoide para drenagem do sistema, válvulas Elementos de captação de ar;
de serviço do tipo esfera, filtro em linha, tanque de detergente com válvula solenóide, lâmpadas de si- Registros para balanceamentos etc.
nalização, bornes para interligações elétricas, tubulação de água em aço zincado e bicos “spray” de latão; b) A descarga de ar será realizada ao nível de cobertura ou nos pontos previamente determinados pelo
d) A coifa deverá ser instalada a 1,90m do piso. A altura entre sua borda inferior e a superfície de cocção Shopping, sendo previstos furos na laje de concreto no teto das lojas para passagem dos dutos, no caso
não deve ser superior a 1,00m. A distância vertical entre o equipamento de cocção e a borda inferior dos de descarga ao nível da cobertura.
filtros deve ser superior a 0,50m, sendo que para equipamento com chama exposta deve ser superior a c) Toda a aquisição e instalação ficarão a cargo do LOCATÁRIO - ventilador, grelhas, filtros, dutos, isola-
0,75m. Para charbroiler e churrasqueiras a combustível sólido, a base inferior do filtro deve estar a uma mento térmico etc.
distância superior a 1,20m da superfície aquecida ou do leito de brasas;
e) Necessariamente para as lojas que utilizam churrasqueira, as coifas deverão ser do tipo coifa lavadora. 8.3 EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
O sistema de filtragem eletrostática do conjunto de exaustão deverá ser instalado conforme especifica- a) Em chapa de aço preto.
ções abaixo: b) Bitola #16, sendo sua execução totalmente soldada, tanto nas juntas longitudinais como transversais de
união entre diferentes seções;
- Gabinete: c) As soldas nas secções dos dutos deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva;
d) Para efeito de limpeza interna deverá ser instalada uma porta de visita de 0,60 x 0,30m a cada 1,50m
a) Será constituído por chapas de aço zincado sob devido tratamento térmico, com perfis de aço carbono de comprimento de duto, sendo esta porta de visita flangeada e aparafusada com parafusos de latão do
e pintura de acabamento à base de epóxi e tinta esmalte; tipo “borboleta”;
b) As placas coletoras serão constituídas por chapas de alumínio 6060, têmpera T5, dispostas paralela- e) Todos os dutos deverão ser termicamente isolados com duas (2) mantas de fibra cerâmica superpostas
mente, em dois estágios; de 38mm de espessura cada (referência kaowool da Morganite com densidade de 128 kg/m3 ou equiva-
c) A tela ionizada será constituída por tubos de cobre e terá dois estágios para permitir a limpeza, inde- lente Cer-Wool da Premier), revestidas externamente com filme de alumínio fornecido já aderido à manta;
pendentemente de cada estágio; f) Os dutos localizados no interior de poços ou instalados ao tempo deverão possuir proteção externa do
d) Terá um pré-filtro, tipo inercial de alumínio, classe G1 (EN 779), outro em tela de alumínio, com densi- isolamento térmico através de chapas de aço galvanizado bitola 26, de forma a não danificar o isolamento
dade progressiva, classe G2 (EN 779) e um filtro de carvão ativado; na fase de instalação do duto e ao longo da operação do sistema;
e) “A bandeja coletora de gordura terá diâmetro de 1” (uma polegada), interligada ao dreno. As portas g) Os dutos verticais deverão possuir dreno de gordura no ponto inferior.
terão interruptor tipo push-button para desenergizar o sistema, na abertura de qualquer porta, sendo h) As conexões entre dutos e ventiladores deverão ser em lona flexível 16 onças de fabricação ENGESEL
estanques para manutenção; ou similar;
f) Deverá ser fornecido com caixa de entrada para acoplamento com duto; i) Os dutos deverão ser pintados com pintura anticorrosiva, principalmente antes de serem termicamente
g) Separador Inercial: isolados;
h) Será constituído de chapas de aço pintadas à base de epóxi interna e externamente; j) Os caimentos dos dutos em direção às coifas deverão ter declividade mínima de 2% para evitar acúmulo
i) As chapas internas serão montadas em chicanes e a bandeja será impermeabilizada e deverá ter caimen- de gordura.
to para o dreno.
24 25
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
8.3.3 CHAMINÉS
a) A altura máxima na cobertura deverá ser compatibilizada com a altura da platibanda existente, de forma
que o equipamento não seja visto na fachada do Shopping;
b) Deverão ser previstos drenos para limpeza; Detalhe da escada.
c) A bitola do duto deverá ser idêntica ao do duto de exaustão (bitola 16).
LOCATÁRIO deverá providenciar junto ao seu instalador todo o balanceamento do sistema de exaustão e
ventilação mecânica que atende à loja, de modo a garantir a operação do mesmo dentro dos parâmetros
previstos em projetos.
O balanceamento deverá ser executado no prazo definido pelo LOCADOR a ser comunicado pela Equipe Téc-
nica durante a obra, sendo o resultado apresentado nos formulários específicos fornecidos pelo Shopping.
OBSERVAÇÕES: A marca indicada ou sugerida pode ser substituída por uma similar ou de melhor qualidade.
26 27
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
Mapas de cargas nos pilares, obedecendo às cargas máximas admissíveis de 1000 Kg.
Memória de cálculo e esforços nas estruturas existentes, com indicação das cargas adotadas para o peso 10. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS
próprio da estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos, mercadorias etc.
Os Projetos deverão ser apresentados em formatos A1, A2 e A3 somente, nas escalas compatíveis, 1:50 e Legislação Básica
1:25. Deverá ser considerado o uso exclusivo de perfis metálicos com piso em chapa de painel WALL ou
em chapa metálica. Não serão aceitos pisos nem estruturas de madeiras. a) NBR 5410 – ABNT – Instalações elétricas de baixa tensão;
b) NB 57 – Níveis de Iluminamento de interiores;
Conceitos e Usos c) NBR 14039 – ABNT – instalações elétricas de média tensão;
d) NBR 10898 – ABNT – sistema de iluminação de emergência;
Deverá ser considerada a distribuição máxima de 400kg/m2 entre sobrecarga e peso próprio das estrutu- e) NBR 14565 – ABNT – cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais;
ras de mezanino. Em hipótese alguma deverão ser colocados os pilares diretamente sobre a laje de piso. f) NBR 5419 – ABNT – sistemas de proteção contra descarga atmosférica;
As paredes divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível – painel WALL, gesso g) NBR 9441 – ABNT – execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio;
ou similar. Alvenarias convencionais não serão permitidas. h) Normas Regulamentadoras de Alta e Baixa Tensão – concessionária local;
O piso do mezanino deverá ser de material incombustível, como painel WALL ou similar, ou chapa metáli- i) NBR 10 – TEM – instalações e serviços em eletricidade;
ca, podendo ser revestido com o material decorativo desejado, desde que também incombustível ou com j) Posturas Municipais vigentes
tratamento ignífugo. Não serão aceitos pisos nem estruturas de madeiras.
Os apoios deverão ser distribuídos o mais uniformemente possível sobre a laje de piso. Não serão admi- Projetos:
tidas cargas puntiformes.
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada no CREA;
REGRA GERAL PARA MEZANINOS b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
1 - Deve ser mantida a carga máxima por pilar de 20,0 kN quando apoiado na laje, afastados de 1,20m no do carimbo padrão do Shopping;
mínimo ou adotando viga metálica de distribuição na base sobre a laje, quando a arquitetura permitir, com c) Apresentar Memorial Descritivo com cálculo e demanda de cargas, especificações de materiais e equi-
carga linear de 15,0 kN/m. pamentos;
2 - Pode ser admitido a carga de 40,0 kN por pilar quando apoiado sobre a viga, afastados de 1,20m no mínimo. d) Planta baixa com a distribuição de pontos, tubulações, fiação etc;
3 - Pode ser admitido a carga de 120,0 kN por pilar quando sobre a viga junto ao pilar. e) Relação de cargas detalhada por circuito e geral;
4 - Pode ser admitido a carga de 240,0 kN por pilar quando no topo de um pilar que morreu neste nível. f) Previsão de iluminação de emergência com autonomia mínima de duas horas, sendo necessário outra
5 - As chapas de base estarão embutidas no enchimento previsto de 7,0 cm entre o topo da estrutura e o próxima a entrada, para lojas com área superior a 50m²;
piso acabado. g) Diagramas unifilar e trifilar do painel elétrico, com indicação de capacidade dos disjuntores, equilíbrio
de fases e seção dos barramentos;
NORMAS BÁSICAS h) Legenda das convenções adotadas, notas e observações relevantes;
Os mezaninos ou jiraus, quando existir em, deverão obrigatoriamente ser projetados e executados em i) Detalhes executivos de instalações em consonância com os detalhes arquitetônicos e de decoração,
estrutura metálica e apoiados na laje de piso. discriminando os tipos de lâmpada e luminárias utilizadas, bem como detalhes de instalação;
Não serão permitidos apoios/engastes nas alvenarias limítrofes, nos pilares e vigas de concreto da estru- j) Os Projetos deverão ser apresentados em formatos A1, A2 e A3 somente, nas escalas compatíveis, 1:50 e 1:25;
tura do Shopping ou atirantamentos nas lajes de teto. k) A carga máxima de iluminação e tomadas a ser instalada é de 200 w/m² (lojas diversas e âncoras) e 600
O uso e os pés-direitos mínimos sob e sobre mezanino deverão estar de acordo com as Posturas Munici- w/m² (lojas de alimentação), não devendo em hipótese alguma ser ultrapassado este limite.
pais locais vigentes.
Se alguma face do mezanino ficar aberta para a loja deverá ser protegida com guarda-corpo de, no míni- Observação: A loja que necessitar de uma carga que não seja atendida pelos cabos acima citados, deverá
mo, 1,05m de altura. encaminhar uma solicitação ao setor Técnico do shopping, para que seja estudada a possibilidade de ser
As cargas máximas previstas para as lojas são distribuídas da seguinte forma: Carga máxima de 600 kg/ atendida pela nova carga. Caso seja aprovado o aumento da carga, os custos serão exclusivos do LOCATÁRIO.
m2 para o piso da loja, 600 kg/m2 para o piso de sobreloja (no caso das lojas âncoras) e 300 kg/m2 para
o mezanino, incluindo peso próprio, pisos, divisórias, revestimentos, além dos móveis, equipamentos, l) Os reatores utilizados deverão ser de alto fator de potência (FP>=0,92). As luminárias deverão estar de-
divisórias e outras sobrecargas. vidamente aterradas, bem como os quadros, se for o caso e todas as tomadas;
m) Deverá existir barramento de neutro e terra independentes, e um circuito independente de aterramen-
CARGAS PERMANENTES: to para equipamentos eletrônicos;
Revestimento: 150kg/m2 n) A interligação entre luminária e caixa de passagem (rabicho), deverá ser feita com cabo PP 3 x 2,5 mm²
Peso próprio da estrutura metálica: 100kg/m2 não halogenado;
o) Todos os condutores de baixa tensão deverão ser do tipo antichama, de cobre eletrolítico com isolação
CARGAS ACIDENTAIS: 750 KV/70ºC atendendo as normas da NBR-6148 da ABNT;
Sobrecarga loja: 600kg/m2 p) Todas as emendas deverão ser feitas com solda ou conector scotk cok e fita isolante de boa qualidade;
Sobrecarga sobreloja: 600 kg/m2 q) Deverá ser utilizado eletroduto em aço galvanizado com cobertura eletrolítica semi pesado rígido para
Sobrecarga mezanino: 300kg/m2 passagem dos circuitos. O disjuntor geral da loja deverá ser instalado após a medição. A bitola mínima
exigida para os cabos é de #2,5 mm²;
28 29
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
r) Todos os componentes metálicos da instalação elétrica deverão ser aterrados; e. Os disjuntores dos circuitos secundários das lojas deverão obedecer à norma IEC 60898, devendo ter
s) Todos os quadros deverão ser submetidos a ensaios não destrutivos do tipo: capacidade de curto-circuito simétrico de no mínimo 4,5kA. Deverão possibilitar a desenergização da
Inspeção visual e funcional; mesma conforme as prescrições da NR-10.
Verificação quantitativa dos componentes; f. Todos os cabos utilizados deverão ser não halogenados.
Resistência de isolação superior a 1M OHM.
t) Deverá ser utilizado um disjuntor diferencial residual (DR) e disjuntor de proteção contra surto (DPS) no Interruptor de Fuga (Dispositivo Diferencial Residual – DR):
quadro de distribuição;
u) Durante a execução da obra, haverá constantes visitas de Engenheiros e Técnicos do Shopping com o É obrigatória a instalação do interruptor de fuga ou dispositivo diferencial residual (DR), apropriado para
objetivo de avaliar o cumprimento destas normas; circuitos trifásicos + neutro, para tensão nominal de 380 V. O modelo deverá ser adequado ao painel elé-
v) Convenções de cores para condutores elétricos trifásicos: trico, conforme norma NBR 5410, sendo o dispositivo diferencial residual geral com sensibilidade de 300 mA e,
para áreas úmidas, com sensibilidade de 30mA.
FASES CORES
L1 VERMELHO Alimentação das Âncoras:
L2 BRANCO
L3 PRETO a) As Âncoras e Mini-âncoras serão alimentadas em 13.8KV, e deverão possuir subestação própria de rebai-
NEUTRO AZUL CLARO xamento no interior da loja;
TERRA VERDE b) Para as âncoras que necessitarem de grupos geradores, serão disponibilizados espaços no subsolo e
deverão ser do tipo cabinados e ainda seguir a planta indicativa em Pasta Técnica, bem como o encami-
Circuitos Monofásicos: nhamento do escape do motor;
c) O escape do gerador deverá possuir isolamento de Silicato de Cálcio ou outro material semelhate.
FASES CORES
Fase PRETO
Retorno CINZA
Neutro AZUL CLARO
Terra VERDE
30 31
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
1:25.
Projetos: Não será permitido embutir instalações (tubulações, caixas, etc.) nas paredes limítrofes pertencentes ao
Shopping, nem aberturas nas lajes de piso, ou teto para passagem de tubulações internas das lojas.
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes, deverão ser fixadas por suportes metálicos com
no CREA. espaçamentos suficientes para garantir boa rigidez das mesmas.
b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico
do carimbo padrão do Shopping. c) As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético
c) Apresentar Memorial Descritivo com especificações técnicas de componentes e materiais. nas seguintes cores:
d) Planta baixa com a distribuição de pontos, tubulações, fiação etc. - Ventilação Cor Cinza;
- Esgoto Sanitário Cor Marrom;
O projeto de telefone poderá ser desenhado junto ao projeto elétrico, desde que não haja recomendação - Água Pluvial Cor Azul;
contrária da concessionária local e que não dificulte o entendimento do conteúdo dos projetos. - Água Fria Cor Verde;
Obedecer às normas da concessionária local O lojista deverá ligar sua rede a partir do ponto existente para esse fim, no limite da loja, devendo ser
A partir do ponto de entrega, as tubulações e fiações no interior da loja serão executadas sob a respon- instalado um registro geral após esse ponto.
sabilidade do LOCATÁRIO. Medição do consumo: leitura em medidor de água individual –hidrômetro, instalado na galeria técnica do
O número de pontos previstos para cada loja será de dois pares. Shopping, para posterior rateio de fatura emitida pelo LOCADOR.
Deverão ser previstos cabos específicos, independentes do sistema elétrico, em tubulação própria. O custo do medidor será realizado pelo shopping com custo reembolsável e suas respectivas instalações,
Os cabos telefônicos serão do tipo UTP, CAT 6, atendendo rigorosamente às normas da concessionária quando necessário, será por conta do LOCATÁRIO.
local e à NBR 14565, ou CCI/N, não sendo aceito o uso de condutores FI, de formação múltipla # 0,5mm2, Os aquecedores deverão ser preferencialmente elétricos e terem válvulas de segurança de pressão e du-
atendendo rigorosamente às normas. pla proteção através de 2 termostatos de controle.
Não será permitido embutir eletrodutos, caixas, etc, nas alvenarias limítrofes pertencentes ao Shopping.
Não serão admitidas fiações aparentes. Especificações tubulações e conexões
Os eletrodutos, perfilados e calhas aparentes serão metálicos, galvanização eletrolítica, com rigidez e
acabamento compatíveis com a situação. Os eletrodutos embutidos deverão ser em aço galvanizado com Água fria: PVC, classe 15, marrom, soldável, ou polipropileno 10kgf/cm2 no mínimo, de fabricação TIGRE,
cobertura eletrolítica semi pesado. As tubulações sem fiação deverão levar guias de arame de aço galva- AMANCO ou FORTILIT, devendo ser testada a uma pressão de 4 kgf/cm2, durante 48 h, antes de ligada à
nizado 18. rede geral.
As tubulações, fiações telefônicas, tomadas e equipamentos no interior da loja, a partir do ponto de en- As conexões deverão ser no mesmo material e apropriadas ao tipo de tubo.
trega, serão executadas sob a responsabilidade do lojista; Água quente, quando necessária: cobre, classe E, em conformidade com a NBR 7198 de fabricação ELUMA,
Para ligação das linhas telefônicas nas lojas deverá ser feito contato com o Comitê. com isolamento térmico à base de argamassa de vermiculita, calha de poliuretano ou isolamento tipo
A loja que desejar utilizar a tecnologia da informação, com altas velocidades de internet/comunicação, ELUMAFLEX, ou equivalente ou em tubo PPR, PN25, de fabricação AMANCO ou ACQUASYSTEM com co-
deverá apresentar projeto especifico e a execução é de sua responsabilidade. nexões no mesmo material e apropriado ao tipo de tubo.
Também poderão ser utilizados para tubulações de água quente, os seguintes materiais: Polipropileno –
PPR, classe 25, de fabricação AQUASYSTEM, AMANCO ou equivalente. E para tubulações de água fria, usar
12. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS HIDRO-SANITÁRIOS PVC soldável, classe 15, cor marrom de fabricação TIGRE, AMANCO ou equivalente, em conformidade
com a NBR 5648, se submetidas a pressões estáticas e dinâmicas máximas de até 40 mca;
Para conexões roscáveis deverá ser utilizada como veda-juntas, pasta do tipo DOX, JOHN CRANE ou com
Legislação Básica fita isolante teflon e adesivo. O uso de sisal com zarcão, bem como o “cordão bahia” não serão permitidos.
As tubulações hidráulicas, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético na cor verde-
a) Instruções para Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água e Esgoto, aprovadas pela resolução claro.
no. 44 – 26/11/73 – SANER; “Havendo necessidade de vazões acima de 1”, deverá ser contactado a LOCADORA para verificar esta
b) NBR 5626/98 (NB92-água fria) e NBR 7198/93 (NB128-água quente)-ABNT; possibilidade.
c) NBR 8160/83 – (NB19) – ABNT. Os produtos indicados servem de modelo, entretanto dever-se-á usar similares e/ou de melhor qualidade.
Normas de Instalações Não poderá ser feito enchimento do piso. As caixas de gordura deverão ficar sobrepostas.
a) As instalações hidráulicas e sanitárias deverão ser testadas com pressão adequada antes da liberação 12.2 ESGOTO
para revestimentos ou fechamento de paredes, pisos e forro. Os testes deverão ser feitos com acompa-
nhamento da Equipe Técnica. Serão fornecidos dois pontos para as lojas de alimentação e âncoras que possuírem banheiros, um ponto
b) Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como haverá uma primário, que servirá para as prumadas dos banheiros e um secundário, que servirá para pias e cozinhas.
vistoria final para verificação da correta execução dos projetos. As instalações de esgoto primário deverão ser devidamente ventiladas.
Os Projetos deverão ser apresentados em formatos A1, A2 e A3 somente, nas escalas compatíveis, 1:50 e O lojista deverá especificar o tipo de dejetos, quantidade e temperatura a serem lançados na rede.
32 33
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal, seja por sua composi- e) Corte indicando a altura dos mesmos.
ção química ou física. f) Esquema Isométrico.
Especificações das tubulações: g) Convenções adotadas, notas e observações relevantes.
Esgoto primário (tubo de queda para banheiros) e de gordura com diâmetro igual ou maior que 75 mm: h) Memória de cálculo descritivo com as especificações técnicas dos componentes e dos materiais.
PVC tipo R, do tipo ponta e bolsa, de fabricação TIGRE, AMANCO ou FORTILIT.
Esgoto secundário - diâmetro de 40 mm: modelo esgoto predial, do tipo ponta e bolsa, de fabricação NO PROJETO DE GÁS NÃO SERÃO ACEITAS EM HIPÓTESE ALGUMA, TUBULAÇÕES EMBUTIDAS EM FOR-
TIGRE, AMANCO ou FORTILIT. ROS, PISOS OU QUAISQUER TIPOS DE PAREDES. TODA A TUBULAÇÃO DEVERÁ SER APARENTE.
Não serão permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto com emprego de calor. Recomenda-se cur-
vas e/ou joelhos com ângulo máximo de 45º. Normas de Instalações
Tubos e conexões que se destinam à coleta de drenos de equipamentos de ar condicionado (fan-coils),
deverão ser em PVC roscável para água, classe 15, fabricação TIGRE, AMANCO ou FORTILIT. a) Todas as instalações serão vistoriadas periodicamente no decurso das obras, bem como haverá uma
Não será permitido o despejo de qualquer tipo de esgoto no dreno do ar condicionado tampouco o dre- vistoria final para verificação da correta execução dos projetos.
no do ar condicionado poderá ser conectado à tubulação de esgoto. b) Atendimento de gás de cada loja: através da central de gás (GN) localizada em ponto específico do
Declividade mínima das tubulações: Mangabeira Shopping que atende a praça de alimentação.
Diâmetro menor ou igual a 75 mm =2% c) Especificações e considerações sobre as tubulações
Diâmetro igual ou maior que 100 mm =1% d) No ponto de entrada de gás na loja é obrigatória instalação de registro geral, a ser instalado pelo LO-
As tubulações sanitárias, quando aparentes, deverão ser pintadas com esmalte sintético nas cores marrom. CATÁRIO.
A tubulação de pias com água quente, se existirem, deverá ser em FF. e) Especificações das conexões para tubo de gás: em aço carbono forjado, de fabricação TUPY, SCAI, CON-
Não será permitido o uso de ralos sifonados ou não, seja em PVC ou ferro fundido. FORJA ou equivalente, com rosca NPT média pressão, classe 150.
Caixa de gordura: no ponto de conexão do esgoto da loja com a rede do Shopping, deverá ser instalada f) Vedação das roscas, quando não soldadas: preferencialmente, em litárgio com glicerina, ou, se expres-
caixa de gordura geral, e em todas as pias internas existentes nas lojas deverão ser instaladas caixas de samente autorizado pela Comissão Técnica, com veda-juntas a base de araldite.
gordura individuais, dimensionadas de acordo com a contribuição interna de cada loja, atendendo às exi- g) Os registros-esfera deverão ser construídos em bronze forjado ou em aço inoxidável, de fabricação
gências mínimas das Normas Brasileiras. NIAGARA, DECA, CIWAL ou equivalente.
Na Praça de Alimentação do Mangabeira Shopping foi prevista uma saída de 100mm para cada loja e é h) Não será permitida a instalação de recipiente e equipamentos tipo botijões ou similares com gás ou
de responsabilidade do LOCATÁRIO a instalação de caixa de gordura após as pias, antes da ligação com a líquidos inflamáveis no interior das lojas.
saída de 100 mm prevista. i) Todas as lojas deverão possuir um medidor fornecido pelo LOCATÁRIO para verificação do total consu-
As lajes que receberão rede de esgoto, caso aplicáveis, deverão ser impermeabilizadas em manta asfáltica mido. O mesmo estará localizado na galeria técnica ou no interior da loja.
acima de 4mm aplicadas dentro da boa técnica. j) Logo após o medidor, deverá ser instalada o mais próximo possível, dentro da loja, uma caixa de mano-
Os produtos indicados servem de modelo, entretanto dever-se-á usar similares e de melhor qualidade. bra de GN ou GLP, contendo uma válvula de esfera classe 150 PSI, para cada equipamento consumidor do
produto. Não será permitida a derivação no meio do trecho de tubulações.
k) Deverá ser instalado pelo lojista, alarme individual para detecção de vazamento de gás, podendo ser:
13 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE GÁS
Detector autônomo com alarme sonoro do tipo residendicial (modelo GD-21);
Tipo comercial (modelo 4S1D) de fabricação MACURO, ou similar;
Legislação Básica Detector autônomo com alarme sonoro modelo LG361 da marca LORENZETTI;
Detector autônomo com alarme sonoro e válvula de bloqueio (impede a saída de gás), modelo ESTAN-
a) Recomendações das Companhias Distribuidoras locais de GN QUEGAS de fabricação RSW.
b) Normas do CNP – Conselho Nacional de Petróleo
c) Normas do Corpo de Bombeiros Militar de Paraíba Os produtos indicados servem de modelo, entretanto dever-se-á usar similares ou de melhor qualidade.
d) NB 13933/97
e) NBR 13523 14. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO,
f) NRs da Portaria 3214 – MTB DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO.
Projetos:
a) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – do responsável pelo projeto, devidamente registrada Legislação Básica
no CREA.
b) Assinaturas do LOCATÁRIO e projetista, nas plantas e memoriais apresentados, em campo específico a) Norma NB 1135 – ABNT/VDS;
do carimbo padrão do Shopping. b) Normas da National Fire Protection Association – NFPA 72 A;
c) Plantas baixas, tanto do salão de vendas como do mezanino, com a distribuição de pontos, ramais, tu- c) Normas do Corpo de Bombeiros Militar de Paraíba;
bulações etc, devidamente dimensionados. d) Normas do IRB – Instituto de Resseguros do Brasil;
d) Previsão de consumo em cada um dos pontos. e) Recomendações das Circulares nº. 80/89, 94/89, 72/90 e Boletim Informativo nº. 392 da FENASEG;
f) Normas Técnicas de Incêndio nº. 001/86 e 016/86;
g) NR 23 MTB.
34 35
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
14.1 HIDRANTES
Projetos:
Lojas de grandes dimensões:
Os projetos especiais poderão ser desenhados junto ao projeto elétrico, desde que não haja recomenda-
ção contrária legislada e que não dificulte o entendimento do conteúdo dos projetos.
a) Devem possuir proteção por rede de hidrantes, respeitando-se as exigências mínimas editadas, instala-
da pelo LOCATÁRIO, conforme legislação do Corpo de Bombeiros Militar de Paraíba;
Normas de Instalações
b) Tubulações para o sistema de hidrantes: em aço carbono, tipo SCHEDULE-40, ferro preto – soldável,
sem costura, DIN 2440, pintadas com esmalte sintético na cor vermelha;
a) Deverão possuir cabos específicos e independentes do sistema elétrico.
c) Devem dispor de sistema de iluminação e sinalização de emergência;
b) As lojas que, originalmente, não dispuserem de pontos de antena de TV/FM, deverão solicitá-los à Equi-
d) Mangueiras: internas com Ø 1 ½” e 2 lances de 15,00m; externas com Ø2 ½” e 2 lances de 30,00m. Fa-
pe Técnica, por escrito, para que seja analisada a viabilidade da instalação dos mesmos e providenciada à
bricantes recomendados: BUCA e RESMATE ou similar;
alimentação até o limite da loja com a galeria técnica ou com o mall, a expensas do LOCATÁRIO.
e) Recomendável à colocação de bicos reguláveis nas mangueiras.
c) Na área interna da loja toda a instalação será de responsabilidade do LOCATÁRIO.
d) Sonorização ambiental no interior da loja, caso exista, deverá ser alimentada por fonte própria e espe-
14.2 PROTEÇÃO POR EXTINTORES
cífica da loja.
e) As joalherias ou bancos que desejarem ponto para Alarme de Suspeita de Roubo deverão submeter
a) Cada loja deve providenciar suas instalações de extintores de acordo com as normas do Corpo de Bom-
aprovação de projeto à equipe técnica do Shopping, ficando todos os custos destas instalações por conta
beiros local e seguradora, possuindo no mínimo.
da LOCATÁRIA.
LOCAL AGENTE QUANTIDADE MÍNIMA f) Não será permitido embutir quaisquer destas instalações - eletrodutos, caixas etc - nas alvenarias limí-
trofes pertencentes ao Shopping.
ÁGUA - EXTINTOR AP-10l
PISO DA LOJA CO² - EXTINTOR COM 6KG OU 01
PÓ QUÍMICO SECO - EXTINTOR COM 4KG
CO² - EXTINTOR COM 6KG OU
MEZANINOS 01
PÓ QUÍMICO SECO - EXTINTOR COM 4KG
CO² - EXTINTOR COM 6KG OU
COZINHAS 01
PÓ QUÍMICO SECO - EXTINTOR COM 4KG
36 37
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
16. NORMATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO DAS BOAS PRATICAS HIGIÊNICAS E SA- obras, retirada junto ao CREA – PB, bem como dos Programas de Segurança – PCMAT;
j) Obtenção da AUTORIZAÇÃO DE OBRAS - documento que deverá ser plastificado e colocado na parte
NITÁRIAS DAS LOJAS DO MANGABEIRA SHOPPING
interna da loja ou do tapume, em local de fácil acesso e visualização da equipe de fiscalização;
k) Apresentação à Equipe Técnica, com antecedência de 24 horas, da relação de profissionais que execu-
tarão as obras, conforme formulário padrão do em anexo no caderno;
Objetivo
l) Para a instalação de gás a empresa responsável pela execução deve estar cadastrada no Corpo de Bom-
beiros Militar de Paraíba;
Estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços oferecido aos clientes do Mangabeira Shop.
m) Conhecer e cumprir as exigências da Pasta Técnica entregue ao lojista;
n) Providenciar licenciamentos junto aos órgãos públicos no que se fizer necessário;
Âmbito de Aplicação:
o) O fornecimento da AUTORIZAÇÃO DE OBRAS pela Equipe Técnica não garante aprovação de projetos
junto a órgãos públicos e vice-versa;
Aplica-se aos serviços alimentação, farmacêutico, pet shopping, salão de beleza, casa de show.
p) Cumprir com rigor as regras do Ministério do Trabalho nos quesitos referentes à EPC (Equipamentos de
proteção coletiva) e EPI (Equipamentos de Proteção Individual);
Das obrigações:
q) Obedecer as Normas do Shopping quanto aos horários de carga e descarga de materiais, bem como ní-
vel de ruído, odores, fumaças, entre outros, durante o horário de operação do MANGABEIRA SHOPPING;
Cumprir com todos os pré-requisitos sanitários solicitados pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
r) Todos os operários que trabalharem na execução de quaisquer serviços das obras por conta das LOCA-
(ANVISA), pertinente as suas atividades RDC 216 de 15 de setembro de 2004, serviço de alimentação, RDC
TÁRIAS, deverão estar devidamente regularizados quanto às leis trabalhistas;
Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009;
s) Todos os operários ligados à execução das obras por parte das LOCATÁRIAS deverão obrigatoriamente
Apresentar planta baixa mais memorial descritivo ao departamento sanitário para avaliação antes da
trabalhar vestindo camiseta padrão, conforme modelo e cor indicados no Anexo 04;
construção ou reforma;
t) OS LOCATÁRIOS deverão providenciar a instalação do tapume padronizado de acordo com o anexo 03.
Cumprir com todas as solicitações feitas pela equipe de fiscalização dentro do prazo solicitado;
A colocação do tapume poderá avançar até 60 cm no mall do shopping;
Manter atualizado todas as licenças Municipais, Estaduais e Federais pertinente as suas atividades;
u) OS LOCATÁRIOS deverão ter obtido da LOCADORA a liberação integral de todos os projetos, estando
e) Deverá os lojistas estarem sempre atualizados quanto à edição de novas RDCs relacionadas às suas
de posse da autorização para início das obras concedidas pelo comitê técnico do shopping;
atividades, de forma que a qualquer tempo de lançamento de novas regras deverão estes se submeterem
v) Deverá estar disponível para consulta no interior da obra cópia dos projetos liberados pela locadora;
aos novos normativos.
w) Ter disponível, no interior da loja, o extintor de incêndio;
x) Ter obtido do Comitê Técnico a aprovação de todos os projetos e o Termo de Autorização do Início da
17. REQUISITOS IMPRESCINDÍVEIS AO INÍCIO DA OBRA POR PARTE DOS LOCATÁRIOS Obra;
y) Ter apresentado a cópia da Apólice de Seguros contra incêndios e riscos de engenharia, com responsa-
bilidade civil;
a) Estar o LOCATÁRIO absolutamente em dia com suas obrigações, bem como não estar inadimplente z) Ter instalado os extintores de CO2 (6 kg) no interior da loja.
com relação a quaisquer das disposições contidas nos diversos instrumentos e anexos firmados entre ele
e os Empreendedores do Mangabeira Shopping;
b) OS LOCATÁRIOS deverão apresentar também antes do início das obras, o registro de inscrição da obra
junto ao INSS;
18. CONDIÇÕES PARA INAUGURAÇÃO DA LOJA
c) c) O LOCATÁRIO deverá obter do comitê autorização para início da obra, com antecedência mínima
de 72 horas, após aprovação dos projetos, ou autorização da Gerência de Operações. Para tanto deve-se
a) Ao final das obras e com antecedência de 72 horas, o LOCATÁRIO ou preposto deverá solicitar à Equipe
usar o formulário padrão SOLICITAÇÃO DE OBRAS, disponível na própria Gerência e também anexo ao
Técnica realização de RELATÓRIO DE VISTORIA FINAL. As eventuais exigências que ainda possam existir
Regulamento de Obras;
terão prazos definidos para atendimento, que deverão ser cumpridos pelo LOCATÁRIO.
d) Deverá ser informado à LOCADORA, através de comunicação expressa, a identificação e contato do
b) Após o cumprimento das eventuais exigências formuladas no relatório de VISTORIA, o LOCATÁRIO
responsável por todos os trabalhos desenvolvidos no espaço da loja;
deverá solicitar à Gerência Comercial autorização para retirada do tapume e/ou funcionamento da loja,
e) Qualquer trabalho que indique a suspensão da operação da loja por mais de 72 horas, ou ainda, referen-
com antecedência mínima de 48 horas.
te a serviços na fachada, requer montagem/desmontagem de tapume, sob responsabilidade e expensas
c) A autorização da Gerência Comercial para início da operação da loja também tomará por base o pare-
do LOCATÁRIO. Se for o caso, solicitar a colocação de tapume quando do preenchimento da Solicitação
cer final emitido pela Equipe Técnica.
de Obras;
d) A retirada de tapume é por conta do LOCATÁRIO e só poderá ser realizado nos horários em que o
f) De acordo com as descrições dos trabalhos informados na Solicitação de Obras a Equipe Técnica ava-
MANGABEIRA SHOPPING se encontrar fechado para o público.
liará a necessidade de apresentação de projeto de modificações e de outras providências que se façam
e) Caso a loja não inicie sua operação no mesmo horário de abertura do MANGABEIRA SHOPPING, deverá
necessárias, como também o tempo necessário para execução das obras que deve obrigatoriamente ser
ser providenciada a vedação dos vidros da fachada com papel padrão disponível na Gerência Comercial/
assinado pelo lojista;
Marketing ou colar o adesivo com a arte da loja.
g) Todas as empresas a serem contratadas pelas LOCATÁRIAS, deverão antes de entrar na obra, serem
aprovadas por escrito, pela LOCADORA, caso contrário não terão acesso à obra;
h) Dispor da aprovação da Equipe Técnica em todos os projetos pertinentes à obra, no caso de serviços
de montagem ou reforma de lojas;
i) Apresentação, ANTECIPADA, à Equipe Técnica, da(s) ART(s) do(s) responsável(s) pela(s) execução(s) das
38 39
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
40 41
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
25. ANEXOS
ANEXO 1 ANEXO 2
42 43
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
ANEXO 3 ANEXO 4
44 45
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
ANEXO 6
ANEXO 5
46 47
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
ANEXO7 ANEXO 8
RELAÇÃO DE FUNCIONARIOS E REQUISIÇÃO DE CRACHÁS
Ao
Mangabeira Shopping
Prezados senhores,
Vimos por meio deste, solicitar a autorização de entrada dos funcionários abaixo relacionados,
que prestarão serviços na obra da loja.
NOME Nº RG FUNÇÃO
OBS.: _________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
48 49
CADERNO TÉCNICO MANGABEIRA SHOPPING • 2013
ANEXO 9
PROVADORES
50 51
52