Manual Do Batismo Da Igreja Pentecostal Deus É Amor

Você aceitou a Jesus!
Agora você está numa caminhada onde

o Senhor Jesus será seu companheiro e
amigo para todos os dias. Você precisa
conhecer as Verdades de Deus e esse
manual o ajudará a conhecê-las. Procure a
escola de aulas para o batismo em sua igreja
e leve esse manual para acompanhá-las.
Deus o abençoe!
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Índice
O Batismo ............................................................................... 3
Deus ......................................................................................11
A Bíblia .................................................................................14
A Queda do Homem...........................................................17
A Igreja .................................................................................20
A Santa Ceia .........................................................................23
Ser Membro..........................................................................25
Os Deveres do Membro para com a Igreja ......................28
O Pecado...............................................................................33
Deveres do Esposo Cristão ................................................35
Deveres da Esposa Cristã ...................................................40
Deveres dos Pais ..................................................................45
Deveres dos Filhos ..............................................................48
Apresentação de Crianças ..................................................52
A Oração ..............................................................................54
O Jejum .................................................................................61
Convivência com os Familiares .........................................64
Convivência com os Amigos .............................................68
A Santificação ......................................................................70
A Televisão ...........................................................................76
Manual do Batismo
Publicação Oficial da IPDA
Igreja Pentecostal Deus É Amor
Av. Do Estado, 4.568
Baixada do Glicério, São Paulo— SP

O que é o Batismo?
O Batismo é uma prática cristã, mediante a qual nós expressamos
publicamente, de maneira voluntária, a nossa fé em Jesus Cristo e
nossa decisão de viver, conforme os ensinamentos dEle. Quando nos
batizamos, confirmamos que estamos de acordo, cremos e viveremos
tudo que aprendemos da Palavra de Deus.
O Batismo em águas é um acontecimento de
suma importância na vida de todo o crente
em Jesus Cristo. Através do batismo é que
nós testificamos (1) que somos salvos, e que
não vivemos mais para o mundo, mas para
agradar a Deus. Além disso, o batismo é o
revestimento de Cristo, como está escrito
em Gálatas 3.27, que diz: “Porque todos
quantos fostes batizados em Cristo já vos
revestistes de Cristo”. Somos denominados
1 Testificar: Afirmar; dar testemunho; comprovar. 3

4 • Manual do Batismo IPDA
filhos de Deus quando cremos e aceitamos a Cristo,

portanto nossa fé nos levou a obedecer aos
mandamentos do Senhor, através do batismo.
Por isso o batismo representa que estamos
mortos para o pecado (Romanos 6.11)—
momento em que entramos na água— e
elevados para uma nova vida, limpa e
santa (Colossenses 2.12)— momento em
que saímos da água.
• O Ato do Batismo
É quando o novo crente é imerso (2) em águas
correntes e é batizado em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
para assim fazer parte da Igreja: ‘o Corpo de Cristo’.
Por que devemos ser batizados?
a. Para mostrar obediência a uma ordem
do próprio Jesus
Leia em Mateus 28.19. O Batismo não salva ninguém, mas é o dever
de todo crente se batizar, conforme a ordem dada por Jesus. O Senhor
Jesus, para cumprir a justiça de Deus, foi batizado, sendo obediente ao
Seu Pai e nos deixando esse lindo exemplo (Mateus 3. 3-17)!
b. Para tornarmos membros da igreja
O dever do batismo vem antes de sermos membros da igreja e é
um requisito para todos nós, que queremos nos unir à igreja. Uma
prova disso, encontramos no Livro de Atos 2. 41 e 42. Lembremos
que para você poder participar das atividades da igreja, você precisa
ser batizado nas águas.
O que o batismo não faz
O batismo não salva, todavia mostra que, uma vez que somos
salvos e conhecemos a Deus, desejaremos, em nossos corações,
obedecer toda a Palavra de Deus, a qual inclui o Batismo nas águas,
como ordenança de Jesus. Podemos dizer que o batismo não salva,
2 Imerso (imersão): Mergulhado; mergulhar.

Manual do Batismo IPDA • 5
mas faz parte da salvação. O batismo não nos faz transformados, ou

seja, regenerados. O Batismo vem depois da nossa transformação e
não antes, e nem durante a experiência da nossa conversão a Jesus.
E se uma pessoa morrer sem o batismo,
ela será salva?
Imaginemos agora, alguém tendo aceitado a Jesus como Salvador,
vivendo sinceramente em comunhão, aguardando o próximo batismo,
e, de repente, essa pessoa morre! Pergunta: E, agora, morreu sem o
batismo, será que foi salva? Resposta: Se a pessoa, sendo crente em
Jesus, não teve a oportunidade de ser batizada, será salva pela mise-
ricórdia de Deus, pois ela aguardava esse momento, para demonstrar
sua plena obediência ao Senhor. Um exemplo disso é o caso do
ladrão, que estava ao lado de Jesus, na cruz. Ele, embora não teve
a oportunidade do batismo, creu, confessou seus pecados a Jesus
e recebeu a promessa do próprio Jesus: “Hoje estarás comigo no
Paraíso” (Lucas 23.43).
A criança pode ser batizada?
Não! As crianças ainda não podem fazer
o uso completo da razão e não estão em
condições de cumprir esses dois requisitos:
o de crer em Jesus e o de se arrepender de
seus pecados. Elas ainda não exercem a fé,
pois não têm maturidade (3) para crer e não
precisam ser batizadas. Jesus afirmou que das
tais é o reino dos céus. Alguns afirmam que
as crianças precisam ser batizadas por causa do
“pecado original”. Se fosse assim, a morte de Cristo
seria em vão. Então o pecado de Adão estaria sobre nós? Não! A
Bíblia afirma em Ezequiel 18.4-20 que cada um é responsável pelo
seu próprio pecado. Já a Bíblia nos fala acerca de apresentarmos as
crianças. Jesus, quando criança, não foi batizado, e, sim, apresentado a
Deus (Lucas 2.25-33). Falaremos deste assunto nos próximos capítulos.
3 Maturidade: Pessoa madura, que amadureceu. Prudência.

O que é necessário para ser batizado?

(Marcos 16.16)
a. Crer em Jesus como seu Senhor e Salvador

A Bíblia diz: quem crer e for batizado será salvo... Mas o que signi-
fica crer? Não é apenas acreditar que Jesus existe ou saber que Ele
morreu na cruz, ou que é o Único Senhor e Salvador. Crer em Jesus
é muito mais do que isso! Significa que Ele é o Único que pode nos
salvar e nos garantir a vida eterna. É ter uma comunhão íntima com
Ele e que, a partir de agora, não queremos viver a vida que vivíamos
antes, e, sim, queremos viver uma vida que agrade a Ele. Significa
que vamos obedecer a Sua Palavra (“crer” e “não obedecer” são
contradições (4)). Essa mudança verdadeira é chamada de conversão.
b. Estar arrependido de seus pecados (Atos 2.37-38)
A Bíblia diz em II Coríntios 7.10: “A tristeza, segundo
Deus, opera arrependimento para a salvação, da
qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do
mundo produz a morte”.
O arrependimento, segundo Deus, é o senti-
mento de mudarmos o nosso ponto de vista
e nossos sentimentos em relação ao pecado, e
permitirmos uma mudança na mente, produ-
zindo uma reforma no nosso comportamento.
O arrependimento é um sentimento que o Espírito
Santo coloca em nós (II Coríntios 7.10). Arrependi-
mento é a decisão de não pecarmos novamente. É uma mudança na
mente, é chorar com sinceridade diante de Deus pedindo-Lhe perdão.
Então, neste momento, o Espírito Santo de Deus age em nós, nos
fazendo enxergar o mal que causamos a Deus e à nossa alma (Atos 8.22).
• Como podemos saber que estamos
verdadeiramente arrependidos?
Pela mudança em nós. As coisas velhas foram abandonadas,
tudo se fez novo. Tudo que fazíamos, não faremos mais, pois agora
4 Contradição: Incompatíveis em ideias,

atitudes, opiniões, etc. Desacordo.

conhecemos a Verdade. Fomos transformados em novas criaturas,

nossas atitudes agora serão diferentes, em todas as áreas da nossa
vida (II Coríntios 5.17). Quando nos arrependemos de verdade e
mudamos nossas opiniões, não quereremos mais cometer os mesmos
erros novamente, não desejamos continuar amando o pecado. Não
praticamos mais o pecado! Não por medo ou porque seremos casti-
gados, mas porque o odiamos!
Arrependimento é diferente de remorso (5). O remorso traz uma
tristeza profunda, mas a pessoa pode voltar a praticar os mesmos
erros. O Espírito Santo não age no remorso. Uma pessoa pode ter
remorso, porém não tomar nenhuma atitude em relação a esse
sentimento. Já o arrependimento sincero, faz a pessoa tomar uma
atitude para corrigir e abandonar o erro.
c. Estar liberto
• Liberto de quê?
Quando nos chegamos a Jesus, fazendo a oração de confissão,
aceitando-O como nosso Senhor e Salvador, temos muitas coisas
das quais devemos ser libertos.
Muitas pessoas, quando vêm a Jesus, têm vícios de fumar e beber;
praticam a mentira, a prostituição e todo tipo de pecado. Vivem uma
vida errada e cheia de pecados que, para eles, até parecem coisas
comuns e naturais, mas desagradam a Deus. Para sermos batizados,
temos de deixar de praticar essas coisas e estarmos transformados,
ou seja, regenerados! Às vezes, isso não é fácil, mas, agora, temos o
Espírito Santo, que nos ajudará em tudo, nos guiando e ensinando
todas as coisas (João 14.26). Agora já conhecemos o que agrada ou
não a Deus, e a Verdade, que é Jesus, nos libertará dessas coisas que
nos escravizam (João 8.32; Romanos 12.1-2 e 6.18-22). Sozinhos, não
venceremos estas coisas, mas, para isso, temos a ajuda do Espírito
Santo, que agora está vivendo em nós e que nos dará as forças neces-
sárias para vencermos. Ore sempre para que isso aconteça em você!
Há muitas coisas que precisamos abandonar para alcançarmos a
nossa morada nos céus (I Coríntios 6.9,10 e 11).
5 Remorso: Sentimento de culpa e angústia

de algo que fez; arrependimento.

O que é regeneração?
É a transformação que temos quando nós começamos a viver a vida
com Jesus e essa transformação é feita pelo Espírito Santo. A nossa vida,
que era cheia de pecados, vícios e transgressões, é lavada pela Palavra de
Deus. E, assim, nós somos perdoados e purificados pelo sangue de Jesus,
então passamos a viver uma vida diferente daquela que vivíamos antes,
tendo agora a nossa vida consagrada a Deus e guiada por Ele. A regene-
ração nos capacitará para vencermos as pressões e as tentações do mundo
que, de outra forma, nos impediriam de obedecer aos mandamentos de
Deus; portanto, não será pesado obedecer aos mandamentos de Deus,
pelo contrário. Para que desçamos às águas do batismo, devemos estar
conscientes de que já não fumamos, nem bebemos; não praticamos a
mentira, o adultério, a prostituição; não falamos mais coisas imorais e
outras coisas mais, que a Bíblia nos orienta a não praticá-las. Você pode
dizer que já está liberto (a) e apto (a) para ser batizado (a)?
O significado do Batismo pela imersão (6)
A Bíblia nos dá o significado:
a. Simboliza morte, abandono do
pecado e nova vida com Jesus
Ou seja, aquela vida errônea (7), que vivíamos longe de Deus, foi
sepultada. Ela não deve existir mais (Romanos 6.1-4). Isso quer dizer
que nós, agora e após o batismo, ressuscitamos para uma nova vida
com Jesus (Romanos 6. 5, 8, 9 e Colossenses 2.12).
b. O Batismo também é uma confissão (8):
• Confissão de pecados (Mateus 3.6);
• Confissão de fé na Palavra de Deus (Atos 2.41);
• Confissão de união com Cristo (Gálatas 3.27);
• Confissão de boa consciência (I Pedro 3.21);
• Confissão de lealdade a Cristo (Mateus 28.20).
6 Imerso (imersão): Mergulhado; mergulhar.

7 Errônea: Errado, erro, incorreto.
8 Confissão: Confessar, admitir, reconhecer
(um segredo, erro, etc.).

Os requisitos (9) para o batismo
a. Ser ensinado
O Novo Testamento nos mostra, segundo a
comissão (10) dada por Jesus (Mateus 28.18,
19 e 20), que antes do batismo, temos a
necessidade de ser ensinados primeiro. Em
outras palavras, antes do batismo, temos
de ser discipulados (11).
Então, isso significa que somente os discí-
pulos devem ser batizados. Você agora é um
discípulo de Jesus!
b. Ter fé
O livro de Marcos mostra a necessidade de termos fé para sermos
batizados (Marcos 16.15 e 16).
c. Estar arrependido
O Livro de Lucas mostra o arrependimento e a remissão (12) de
pecados, como requisitos que devem vir antes do batismo. Nenhuma
cerimônia equivocada(13), realizada em nossa infância por nossos pais,
pode ser uma desculpa para que não obedeçamos; tampouco deve
ser desprezada, só porque em si não salva. Mas sabemos que muitas
coisas, que não são essenciais para a regeneração, são essenciais para
a obediência e o cultivo da vida cristã, de fato, o batismo é uma delas!
E se eu pecar após o batismo?
A Bíblia responde de várias formas (I João 2.1, I Coríntios 6.11
e I João 1.7-9).
9 Requisito: Condição necessária para se alcançar certo fim.

10 Comissão: Missão; tarefa.
11 Discipulado: Estado ou condição de
discípulo; aprendizado; aprendizagem.
12 Remissão: Alcançar o perdão.
13 Equivocada: Confundiu uma coisa com outra; enganou-se.

Nestas passagens bíblicas, lemos que Jesus nos perdoa, se nós nos
arrependermos de coração do que fizemos de errado.
A Bíblia diz em I João 2.1 para não pecarmos! E isto é um manda-
mento. Porém, Ele ainda afirma que caso venhamos a pecar, se viermos
a errar, então temos junto a Deus um Advogado, Jesus Cristo, a quem
podemos contar com Sua misericórdia e que poderá nos perdoar!
No livro de Hebreus 10. 25-26, a Bíblia nos orienta para estarmos
juntos e encorajarmo-nos uns aos outros, até o Dia da Vinda de Jesus.
Se algum dia se sentir fraco, desanimado ou propenso (14) ao pecado,
procure auxílio de irmãos da igreja e de seu pastor. Nunca permita
que o pecado volte a dominar você!
Deixamos aqui uma palavra do próprio Deus para você!
“Nos demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força
do Seu poder” (Efésios 6.10).
14 Propenso: Disposto para fazer algo. Favorável.

Quem é Deus? Ao abrirmos a Bíblia, no livro de Gênesis, no
primeiro capítulo, lemos as primeiras palavras que nos dizem assim:
“No princípio criou Deus os céus e a terra”
(Gênesis 1.1)
Através desse versículo, temos a
declaração de duas coisas:
Que Deus existe e que Ele é o
Criador de todos os seres viventes e
de tudo o quanto existe.
11
Deus e Suas Qualidades

Os atributos de Deus
Todas as qualidades de Deus nos mostram quão (1) grandes são:
Seu Poder, Sua Grandeza, Sua Glória e Sua Majestade. Leia os versí-
culos abaixo:
• Ele é Onisciente, sabe todas as coisas (Salmos 139.1-6);
• Deus é Espírito (João 4.24);
• Tem existência própria (João 5.26);
• Ele é Santo (I Pedro 1.16);
• Deus é Amor (I João 4. 8-10);
• Deus é Imutável (2) (Salmos 102.27);
• Deus é Justo (Salmos 145. 17);
• Ele é eterno e sempre existiu (Gênesis 21.33);
• Onipresente: está em todos os lugares (Salmos 139. 7-11);
• Ele é Onipotente (Gênesis 17.1);
• Deus é Fiel (I Coríntios 1.9).
Deus existe e nós temos a capacidade para conhecê-Lo, por Sua
revelação escrita, a Bíblia Sagrada, pelos milagres que Ele faz, pelas
muitas outras coisas que Ele realiza. Não podemos dar desculpas de
não reconhecermos a Deus, pois a própria natureza, que é a criação
dEle, é testemunha que Ele existe (Romanos 1.19-22).
A Trindade de Deus
As três pessoas que compõem Deus, o Pai, o Filho e o Espírito
Santo, são chamados de Trindade. A palavra “Trindade” não aparece
na Bíblia. Os estudiosos criaram-na para descrever os três seres que
constituem Deus.Deus é um Ser Trino (3), sendo o Pai, o Filho e o
Espírito Santo – não são três “deuses”, mas, sim, três pessoas dife-
rentes numa só, o único Deus (Mateus 28.19; I Coríntios 16.23-24;
II Coríntios 13.13).
1 Quão: Expressa intensidade; quanto, como.

2 Imutável: Que não muda; que é permanente.
3 Trino: Composto por três; triplo.

Deus Pai
A Bíblia apresenta Deus, o Pai, como o Criador, o que dá a vida e
Deus de todo o universo (João 5.26; 1 Coríntios 8.6; Efésios 3.14-15).
Deus Filho
Jesus, O Filho, é Deus. Jesus veio ao mundo representando o ser
exato de Deus e de Sua natureza, e sendo Aquele que seria o Salvador
da humanidade, através de Sua morte (Filipenses 2.5-6; Colossenses
1.14-16; Hebreus 1.1-3).
Deus Espírito Santo
O Espírito Santo é o Deus que santifica, agindo nas pessoas. O
Espírito Santo nos ensina, nos influencia, nos transforma, nos consola
e nos guia (João 14.26 ; 15.26; Gálatas 4.6; Efésios 2.18).Todos nós
temos a necessidade de ter o Espírito Santo, pois é Ele quem vai
controlar a nossa vida, quem vai nos ensinar todas as coisas, para
que possamos ser obedientes à Palavra de Deus! Sem Ele, não pode-
remos vencer e, também, não seremos nada! Quando nós aceitamos
a Jesus, esse Espírito Santo vem morar dentro de nós!

O que é a Bíblia?
A Bíblia não é simplesmente um livro ou um conjunto de livros
de histórias ou de moral, como outro qualquer. A Bíblia é a Palavra
de Deus para nós, é a regra para a nossa fé e o manual para a nossa
vida. Ela nos ensina como vivermos aqui na terra e como alcançarmos
a nossa salvação e, conseguintemente (1), a vida eterna.
A Bíblia é o tesouro mais valioso que o crente pode ter em suas
mãos. Nem o mais sábio, com todo o seu conhecimento, e nem o
mais rico, com toda a sua riqueza, possuem maior riqueza que aquele
que tem em suas mãos as Verdades de Deus, que são fontes de toda a
graça e de todo o manancial (2) inesgotáveis (3) à Vida Eterna (Salmos
12. 6 e Joao 8.51).
1 Conseguintemente: Por consequência, por conseguinte.
14
2 Manancial: Lugar onde nasce água; fonte.
3 Inesgotável: Que não se esgota, que não
tem fim; infinito; abundante.

Utilidade da Bíblia
Jesus usou a Bíblia constantemente e se serviu dela para contra-
-atacar os ataques do Diabo (Mateus 4.7 e 10). Jesus se baseou nos
ensinamentos da Bíblia e a citou com frequência (Mateus 5.21, 33, 38
e 48). Jesus a recomendou aos Seus seguidores, chamando a atenção
deles para mostrar o quanto a Sua Palavra é VIVA e quanto a neces-
sidade de a conhecermos, para sermos sábios e instruídos para toda
a boa obra! (II Timóteo 3.15 e 17). Esse exemplo de Jesus nos serve
para compreendermos melhor a utilidade da Bíblia. Lembrando que,
naquele tempo, ainda não existia o Novo Testamento.
Todos os dias, nós temos de examinar a Bíblia e meditar nela,
pois a cada dia, vamos conhecendo a Deus. Ela há de nos servir para
lutarmos a batalha da fé, pois teremos batalhas espirituais contra
Satanás, mas a Palavra de Deus, que é a Espada do Espírito (Efésios
6.17), sempre nos dá a vitória. A Bíblia nos fará
sábios para vivermos essa vida plenamente,
e desfrutarmos da salvação (Joao 17.17 e II
Timóteo 3. 15, 16 e 17). Dela vem a maior
e necessária sabedoria para termos uma
vida reta e santificada a Deus. A partir de
agora, a Bíblia será sua companheira de
todos os dias e momentos de sua vida. Não
deixe de carregá-la e estudá-la! Não passe um
dia sequer, sem meditar na Palavra de Deus, pois
é seu alimento diário!
Como melhor tirar proveito da Bíblia
Antes de começar a leitura da Bíblia, devemos nos dirigir a Deus
em oração, pedindo a Ele que nos ajude a entendê-la. A Bíblia foi
inspirada por Deus e é somente pelo Espírito Santo que podemos
ter a sua interpretação. Devemos ter reverência (4) ao Santo Livro
e considerar as verdades eternas que nela contém. Não devemos
4 Reverência: Atitude de respeito profundo por

algo ou alguém. Sentimento profundamente
respeitoso e temeroso pelas coisas sagradas.

examinar a Bíblia com um espírito altivo (5) para

discutir seus preceitos (6) ou ordenanças,
e, sim, com a melhor disposição de
submetermos aos seus mandamentos
(Atos 9.6). À medida que vamos lendo
a Bíblia, vamos vendo o poder e a
glória de Deus, pelo o que Ele fez no
passado, está fazendo hoje e fará até a
eternidade. Nós devemos aplicar cada
palavra à nossa vida. Finalmente, devemos
estar convictos (7) que na Bíblia, encontramos,
invariavelmente (8), o ideal para as nossas necessidades, dos nossos
familiares e do nosso próximo.
Leia a Bíblia todos os dias, pois ela é alimento para sua alma!
5 Altivo: Orgulhoso; arrogante; presunçoso.

6 Preceito: Ensinamento, doutrina, regra.
7 Convicto: Ter certeza, estar certo de algo.
8 Invariavelmente: Sem alteração. Que não
varia ou não está sujeito a mudança.

Origem do homem
Encontramos a origem da humanidade, através do primeiro
homem criado por Deus: Adão. Na Palavra de Deus, em Gênesis 1.26,
lemos: “Façamos o homem a nossa semelhança. Formou, pois, Deus
o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida...”
Muito se fala que o homem descende (1) do macaco e que passou
por várias transformações, até chegar o que ele é hoje! Isso é uma
invenção enganosa e totalmente contrária do que diz a Bíblia!
1 Descender (descende): Ter origem de. 17

Leia com atenção o versículo no livro de Gênesis

26.1, que diz: “Criado à imagem e semelhança
de Deus”.
Isso significa que o homem não foi criado à
semelhança de um macaco, mas à de Deus! E o
homem foi colocado com completo domínio
sobre os animais e sobre toda a criação.
A queda do homem
O primeiro homem foi criado sem pecado,
perfeito e sem nenhuma enfermidade. Mas, infeliz-
mente, Adão, o primeiro homem, desobedeceu a ordem de Deus
comendo do fruto do conhecimento do bem e do mal. O Diabo o
tentou, usando a serpente para convencê-lo e ele comeu do fruto,
cometendo o pecado da desobediência contra Deus (Gênesis 3.1- 6).
A prova de que ele havia pecado foi quando Adão reconheceu
que estava nu e foi envolvido por um sentimento de culpa, pois se
escondeu de Deus (Gênesis 3.7 e 8). Como consequência do pecado,
Deus pronunciou um julgamento de maldição sobre Adão e Eva,
expulsando-os do Jardim do Éden, onde moravam (Gênesis 3. 9-20).
A situação atual do homem
O pecado e a desobediência entraram no mundo por causa de
Adão; com isso, vieram outros pecados ao mundo (I João 2.2),
trazendo a morte e a condenação para todos nós.
Por causa do pecado, a humanidade ficou:
• Perdida (Isaías 53.6);
• Exposta ao juízo e à morte eterna (Eclesiastes 12.14; Mateus
12.36-37; Apocalipse 20.11-15);
• Morta no pecado (Efésios 2.1 e Colossenses 2.13);
• Debaixo da ira de Deus (João 3.36 e Romanos 1.18);
• Destinada ao inferno (Apocalipse 21.8).
A reconciliação do homem
O homem havia pecado e ele já não tinha mais comunhão com
Deus. O nosso pecado nos separa de Deus (Colossenses 3.5-6).
Como a humanidade estava debaixo do pecado, o próprio Deus,

vendo a situação, arquitetou um plano de reconciliação e de salvação,

para que a humanidade fosse perdoada e salva. Mesmo o homem
pecando, Deus não deixou de amá-lo.
Deus queria resgatá-lo daquela situação triste em que ele se encon-
trava (Miquéias 7.18). Deus, então, provou Seu grande amor por nós,
enviando do céu, o Seu Único Filho Perfeito e sem pecado, Jesus, para
que pudéssemos, através de Seu sangue derramado na cruz, sermos
perdoados e reconciliados com Deus. “Deus prova o Seu próprio
amor para conosco pelo fato de Ter Cristo morrido por nós, sendo
nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
Jesus deu a Sua própria vida em resgate por muitos (Marcos 10.45).
E assim nós fomos salvos da ira de Deus (Romanos 5.9-10). Isso
só pode acontecer, quando aceitamos a Jesus, para ser o Senhor e
Salvador de nossas vidas! O Espírito Santo age em nós, fazendo assim,
a nossa restauração (2) com Deus e a transformação completa em nós.
Então passamos de simples criaturas de Deus, a filhos de Deus!
Como somos especiais para Deus! Ele nos ama da maneira que
somos, sem distinção de cor, de raça ou de língua. E graças a esse
grande gesto divino e maravilhoso, demonstrado por nós, podemos
dizer que Deus é a expressão máxima do AMOR (João 3.16)!
Você já pensou o quanto você é especial, amado e valorizado por
Deus? Mesmo que você tenha tido experiências tristes, de abandono
e desamor (3) em sua família, e não se sente amado por ninguém,
saiba que Deus o ama e o ama muito! Confie nessa palavra, pois é
a Bíblia quem diz.
2 Restauração: Recuperação, reparo, conserto.

3 Desamor: Desprezo; falta de amor.

O que é Igreja?
A igreja não é um prédio. A palavra igreja vem da palavra grega
“Eclésia”, que significa “uma assembleia”, ou “os que foram chamados”.
Então, o significado primário (1) de “igreja” não é de um prédio, mas
de um povo, o povo de Deus, que somos nós. Ao lermos Romanos
16.5: “... Saudai também a igreja que está em sua casa”. Vemos o
apóstolo Paulo se referindo a uma igreja em sua casa, não à igreja
como um prédio, mas, sim, a um grupo de crentes.
1 Primário: Que está em primeiro 20

A igreja é o Corpo de Cristo (Efésios 1.22-23). O Corpo de Cristo

é feito de todos os crentes, desde o tempo de Pentecostes, e será até
ao Arrebatamento da Igreja. Podemos classificar ‘igreja’ de duas
maneiras, como:
a. A Igreja invisível
É a igreja formada por todos aqueles que aceitaram a Jesus, como
Salvador, no mundo inteiro: de todas as tribos, povos, países e línguas
que, certamente, creram e foram batizados, e que estão unidos na
comunhão de Cristo (I Coríntios 12.13-14). Vemos que aquele que
creu em Jesus e O aceitou é salvo e faz parte do corpo de Cristo. A
verdadeira igreja de Deus não é nenhum prédio de igreja em parti-
cular ou denominação. A igreja invisível de Cristo é composta por
todos os que já aceitaram a Jesus, através da fé nEle.
b. A igreja visível (local)
A igreja local é aquela que podemos ver ou
chamar de uma determinada denominação ou
lugar. Na Bíblia, em alguns casos, a palavra
“igreja” é usada para definir uma reunião
local. Neste sentido, lemos acerca da “Igreja
de Jerusalém”, “A igreja de Tessalônica”,
etc. Ela é descrita, pelo apóstolo Paulo,
em Gálatas 1.1-2... “E todos os irmãos que
estão comigo, às igrejas da Galácia”. Aqui Paulo
está se referindo à igreja local, aos irmãos que
congregavam nesta cidade. Não devemos achar que uma igreja só é
considerada uma igreja, se ela tiver um grande número de pessoas,
não! O apóstolo Paulo se referia a uma igreja para apenas duas
pessoas, que eram Priscila e Áquila. Seja essa congregação grande
ou pequena, ela é considerada uma igreja.
Requisitos para integrar-se à igreja
É evidente que para ser membro da igreja, há de se preencher
importantes requisitos, os quais são: morais e cerimoniais.
a. Os requisitos morais
Podemos classificar como a regeneração, o arrependimento e a fé.

É evidente que os propósitos de uma igreja só podem surtir (2)

resultados com pessoas regeneradas, ou seja, que foram transfor-
madas por Jesus. Os que chegam a ser membros da igreja, primeiro
devem haver tido arrependimento de seus pecados diante de Deus e
fé no Senhor Jesus Cristo (Atos 20.21).
b. O requisito cerimonial
O batismo é o requisito cerimonial para ser membro de uma igreja.
Segundo a Bíblia, não se pode haver uma igreja visível, sem o batismo
(Atos 2..41). O cumprimento deste mandamento é o primeiro ato
público de obediência do novo convertido a Cristo.
O novo convertido demonstra a sua fé por uma manifestação. E
essa manifestação deve ser externa e pública, pelo seu batismo nas
águas. Então o crente arrependido e regenerado deve ser batizado
em águas correntes, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
2 Surtir: Ter, alcançar ou produzir resultado bom ou mau.

O que é a Santa Ceia?
É um culto em que a igreja, em comunhão, participa da Santa
Ceia, através do corpo de Cristo, pelo Pão, e do Sangue de Jesus,
pelo Cálice.
A Santa Ceia do Senhor é a maior comemoração da igreja, por
intermédio dela fazemos memória de Cristo; lembramo-nos da Sua
crucificação e morte, pelas quais temos o perdão de nossos pecados.
Lembramo-nos também da Sua volta no arrebatamento.
Jesus instituiu (1) e celebrou a Primeira Ceia (Lucas 22.13-20). A
ceia também pode ser chamada de ‘Memorial Recordatório’, para
nós recordarmos de Jesus pelo o que Ele fez ,morrendo por nós na
cruz, pelo o que Ele faz e o que fará, através de Sua vinda.
Devemos participar da Ceia em santidade. É necessário um auto-
exame (2) de nossa vida, antes de participarmos desta celebração, que
é a Ceia do Senhor! A Bíblia diz isso em I Coríntios 11.28.
1
2 Autoexame: Examinar a si mesmo. 23
Instituir (instituiu):: Estabelecer; inaugurar; dar início a.

Se, conscientemente, sabemos que estamos em pecado, e partici-

pamos da Ceia do Senhor, seremos culpados do Corpo e do Sangue
de Jesus, ficando fracos na fé e até perdendo-a (I Coríntios 11.27-30).
Esta comemoração nos recorda três feitos
Três são os feitos que devemos notar na Santa Ceia como a solene (3)
comemoração da morte expiatória (4) de Cristo em nosso favor:
a. A consumação de nossa eterna redenção,
pela morte substitutiva de Nosso Senhor Jesus
O que isso significa? Que Jesus morreu em nosso lugar para nos
substituir. Nós é que deveríamos morrer na cruz, porque nós somos
pecadores. Jesus nunca pecou, mas Ele se fez pecador por nós. Foi a
morte substitutiva de Cristo (Hebreus 9.12).
b. A confirmação de novo pacto
Isso significa a declaração da nossa
liberdade, porque saímos da escravidão
do pecado e pela nossa adoção (5) de filhos
de Deus (II Coríntios 3.6, Hebreus 9.15-17
e 10.16-18).
c. A comunhão
Significa que, como igreja de Cristo, temos de
ter comunhão uns para com os outros, principalmente com Cristo,
que é a cabeça da igreja (I Coríntios 10.16).
3 Solene: Luxuoso; majestoso; sublime.

4 Expiatória: Sofrer castigo; pagar punição.
Sofrer as consequências de algo.
5 Adoção: Ação de adotar; acolher.

Ser membro da Igreja
O crente se torna membro da igreja pelo meio do batismo, como
explicamos antes. Todo aquele que, na realidade, se converteu, não
deixará passar a oportunidade de se unir à igreja e ser contado como
um membro.
Pelo que dissemos antes, chegamos à conclusão que nem todos
que frequentam os cultos na igreja são membros, senão aqueles que
preencheram os requisitos para serem.
Segundo o que diz o Novo Testamento, não existe igreja sem o
25
batismo.

Como se tornar um membro
a. Pelo batismo
Vamos reforçar!
Depois que a pessoa conheceu a Palavra de Deus, aceitou ao
Senhor Jesus como seu Salvador de sua alma, está arrependida de
seus pecados e, pela fé, é batizada em Nome da Trindade (em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo); consequentemente, ela é aceita
como membro da igreja (Atos 2.41).
b. Por uma carta de recomendação
Algumas vezes, os membros de uma igreja, devido
às circunstâncias da vida, têm de se mudar de
residência e morar em outra cidade. Neste caso,
deve solicitar ao seu pastor, onde era membro,
uma carta de recomendação. Quando chegar
a essa nova igreja, deverá apresentar a sua
credencial de membro e esta carta de reco-
mendação.
Não se dá carta de recomendação, quando
não estamos em comunhão.
Por que devemos ser membros?
a. Porque isso foi ordenado por Jesus (João 17.21 e 22)

Isso está muito claro, como nosso dever de nos unir a uma igreja
onde Cristo é servido e a Verdade é ensinada e mantida (Atos 2.41).
b. Para que sejamos contados
entre os seguidores de Jesus
Aqueles que amam Jesus desejarão que as suas influências façam
a diferença na causa dEle.
c. Para fazermos parte da grande comissão
que motiva a igreja
O que é a grande comissão dada por Jesus? Ela está no livro de
Mateus c.28 e vers. 19 e 20, significa: Ide e pregai e Ide e ensinai! Essa
comissão dada a nós é: IR e ENSINAR, BATIZANDO as pessoas em

nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; e, depois, IR, ensinando-

-as a GUARDAR tudo o que Jesus tem ensinado!
Todos nós temos um talento, ou seja, uma inclinação natural de
realizarmos uma determinada atividade. O seu talento será usado
para servir a Deus e beneficiar o seu próximo, e não a nós mesmos!
Deus dá a cada pessoa a capacidade para desenvolver esse talento,
seja na área musical, de ensino, etc.
d. Por causa das nossas próprias necessidades
Necessitamos de consolo, palavras de orientações, companheirismo
e interação (1) com os irmãos da nossa nova família. Necessitamos da
comunhão com os nossos irmãos. Ninguém é autossuficiente (2), por
isso, através da comunhão com os irmãos da igreja, encontraremos
muito do que necessitamos.
1 Interação: Interagir entre duas ou mais pessoas.

2 Autossuficiente: Independente; não
depende de nada ou de alguém.

O membro está debaixo das ordenanças da Palavra de Deus, para
cumprir seu dever pela causa de Cristo, que a igreja representa. Então,
quais são os deveres do membro em relação à igreja?
O dever de lealdade
Uma vez que um soldado tenha se
unido a um exército, ele deve ser fiel a
ele. Se tornar membro de uma igreja é
um ato voluntário e, portanto, requer
também uma lealdade assumida pela
28
pessoa. Não devemos deixar a nossa
congregação, como diz a Bíblia em
Hebreus 10.25, e nem permitir que a igreja

sofra por falta de obreiros. Não devemos nos deixar levar por más
conversações, deixando de fazer aquilo que Deus nos chamou para
fazer, e nem permitir que outros irmãos membros façam o trabalho
na igreja, que nós mesmos deveríamos fazer!
Assumimos uma responsabilidade pessoal para participarmos
na obra da igreja e para professarmos (1) lealdade ao nosso Mestre!
Não é uma questão de amor ao pastor, nem é uma questão de como
somos tratados pelos outros. É uma questão de lealdade ao nosso
Senhor Jesus!
O dever da comunhão
(I João 1.7)
É nosso dever fazer possível a comu-
nhão cristã. Se nós não somos amigá-
veis, não podemos esperar do outro
irmão (ã) da igreja uma comunhão
amigável e cordial (2). Temos tanto o
dever de aceitar e buscar amizade, como
de recebê-la! Como membros de uma
igreja, temos o dever de manter a comunhão
na igreja e manifestar o amor fraternal, inclusive aos visitantes que
vêm e virão a ela.
O dever de orar (Efésios 6.18, Filipenses 4.6)
Todos nós devemos orar. A Bíblia assim nos orienta! Não só orar
por nós mesmos, mas uns pelos outros. A oração move a igreja a
vencer, ser mais espiritual e ser cheia do Espírito Santo. A oração é
essencial para uma igreja se manter firme!
O dever de servir (Marcos 10.42-45)
Podemos dizer que o Evangelho de Jesus se resume em uma só
palavra AMOR.
SERVIR a Deus e ao próximo fazem parte do amor.
1 Professar (professarmos): Confessar;

declarar; reconhecer publicamente.
2 Cordial: Verdadeiro, sincero. Ter, demonstrar ou
despertar bons sentimentos ao próximo.

Sozinhos, faremos aparentemente muito pouco, mas o nosso

pouco, na igreja, se somará para fazermos muito!Fomos chamados
para ser servos, ou seja, para servir a Deus e ao nosso próximo!
Devemos fazer a nossa parte, ajudando aqueles que estão necessi-
tados, seja o que for. O tempo e as habilidades que temos, devam ser
dados à causa de Cristo, por meio da igreja. Como é isso? Talvez o
seu talento seja ajudar a igreja, arrumando-a, limpando-a. Ou, quem
sabe, você tenha o talento para visitar os enfermos, ou de liderar a
escola bíblica de adultos ou crianças, ou até de participar do grupo
de evangelismo nas ruas, praças, etc. Se cada membro contribuir
com seu talento, a igreja crescerá e será forte!
O dever de congregar (Salmos 100.4)
É necessário o crente congregar, ter compromisso de estar na
igreja, porque é na congregação que recebemos a Palavra revelada de
Deus. A Palavra de Deus é comida e é sustento para nós. Todos nós
devemos, como membros, ir aos cultos; tanto aos cultos regulares,
como às campanhas, cultos de Santa Ceia e festividades. É um dever
imposto por Deus (I Pedro 2.9 e 10), não abandonando a congre-
gação (Hebreus 10.25). E deve ser um prazer para o crente (Salmos
22.22, 23 e 84 e 2.1). O apóstolo Paulo escreveu a importância de
congregar “na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e
baluarte (3) da verdade” (1 Timóteo 3.15). A igreja não salva, mas
ela tem um papel importante para divulgar o Evangelho e devemos
valorizar a casa de Deus.
O livro de Hebreus fala da atitude de pessoas
que deixam de congregar, negligenciando
o seu papel importante na edificação um
com o outro (Hebreus 10.23-27).
Outras passagens bíblicas mostram
o nosso dever na participação dos
cultos na igreja: para participarmos
da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11.17-34;
Atos 20.7), para juntar ofertas (1 Coríntios
3 Baluarte: Fortaleza inabalável. Alicerce de

fortificação avançada. Apoio forte e seguro.

16.1-3; Atos 4.36-37; 5.1-2) e para resolver suas questões espirituais

na congregação (1 Coríntios 5.4-5). Nós, que somos discípulos de
Cristo, também nos juntamos para cantar hinos de louvores a Deus,
para edificar a nossa vida espiritual (Efésios 5.19-21) e para ensinar
a Palavra do Senhor (1 Coríntios 14.26).
Pessoas que negligenciam (4) estas responsabilidades, não parti-
cipando dos cultos na congregação, desobedecem a Deus, pecam
contra os irmãos e contra o Senhor.
Seja fiel, participe dos cultos em sua congregação!
O dever de cumprir com as doações financeiras
a. O dever de cada cristão

Há, sobre cada um de nós, um dever claro de contribuir para o
sustento da igreja, para que ela possa manter as suas portas abertas
e continuar levando a Mensagem de Deus a crentes ou não. O nosso
dever é pessoal e está determinado pela nossa relação com Deus.
É necessário também a nossa contribuição de dízimos e ofertas
para o envio de missionários a outros lugares do mundo, para procla-
marem o Evangelho, bem como é preciso honrar com os compro-
missos financeiros da igreja.
b. Podemos contribuir com os dízimos
• O Dízimo é bíblico e aprovado por Deus no Antigo Testamento
(Levítico 27.30); também e apoiado pelas palavras do próprio
Cristo no Novo Testamento (Mateus 23.23);
• O Dízimo é prático, definido e sistemático (I Coríntios 16.2);
• O Dízimo desenterra o egoísmo e a avareza do coração (II
Coríntios 8.2-5);
• O Dízimo ajuda a igreja no cumprimento de suas responsabi-
lidades financeiras (Malaquias 3.10 e II Coríntios 9.6);
• O Dízimo estabelece o que contribui, como um mordomo (5)
responsável diante de Deus (Gênesis 28.22);
4 Negligenciar (negligenciam): Não ter cuidado

com; desleixar. Não cuidar ou cuidar mal de algo.
5 Mordomo: Chefe dos criados de uma casa; administrador
dos bens de uma casa ou de um estabelecimento qualquer.

• O Dízimo é elevado a uma contribuição à altura de um manda-

mento, em vez de uma expressão involuntária (II Coríntios 9.7-8);
• O Dízimo mostra a sinceridade do crente e faz parte de um
culto de adoração a Deus (Mateus 22.21).
c. Nenhuma objeção (6) nos livra deste dever
Há pessoas que se opõem ao dízimo dizendo que esta é uma
prática do Tempo da Lei, e que hoje, estamos no Tempo da Graça.
Mas para responder isso trazemos o que diz as Escrituras, leia: “E a
qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se
lhe confiou muito mais se pedirá” (Lucas 12.48). Se o judeu tinha a
responsabilidade de dar o seu dízimo para o sustento da obra, quanto
mais nós, não teríamos que dar, como filhos de Deus, O qual nos
abençoou com todas as bênçãos celestiais em Cristo? (Efésios 1.3). Nós
temos uma grande vantagem sobre o judeu, pois temos todo o Novo
Testamento em nossas mãos e o Espírito Santo para nos ensinar.
Quando o crente de hoje dá o seu DÍZIMO, só devolve a Deus o
que Lhe pertence e precisa ainda DOAR-SE DE SI MESMO.
Quanto você tem se “doado” de você mesmo ao Senhor Deus? Nós
precisamos doar o nosso tempo também a Deus.
Deus nos pergunta em Malaquias 3.8:
“Roubará o homem a Deus?” E o próprio
Deus responde: “Todavia vós me roubais e
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos
e nas ofertas alçadas”. Saiamos dessa situ-
ação e nos coloquemos entre aqueles que
honram a Deus com seus bens (Provérbios
3.9), então, a obra de Deus poderá avançar a
lugares que carecem de ouvir o Evangelho.
6 Objeção: Oposição, argumentação

contra. Impedimento, dificuldade.

O que é o pecado?
Pecado é transgredir (1), desobedecer à lei de Deus. A Bíblia diz em
I João 3.4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também
vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.” A Bíblia diz em I João 5.17
“Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte”.
• O pecado nos faz infelizes (Gênesis 6.5);
• O pecado aborrece também a Deus;
• O pecado é a raiz de todos os males e por ele entrou a maldade
no mundo, as mortes, as doenças, as guerras e as inimizades,
enfim, tudo o que é ruim. E por causa do pecado, perdemos a
comunhão plena com Deus.
Quando aceitamos a Jesus, Ele perdoa os nossos pecados, mas
podemos voltar a pecar, porque somos falhos. Podemos cometer
1 33
Transgredir:: Não respeitar uma ordem, uma lei; desobedecer.

pecados, mesmo sem querer, através de nossos maus pensamentos,

palavras e atos. Nós temos a tendência de encobrir (2) os nossos
pecados e isso é ruim para todas as áreas da nossa vida. O que Deus
quer é que nos arrependamos e confessemos os nossos pecados a Ele!
Por que confessar os nossos pecados?
a. Para receber perdão de Deus (I João 1.8-9)

A confissão aqui é feita pelo cristão a Deus, através de Jesus Cristo,
que é nosso Advogado. Alguns pecados não precisam ser confessados
a outros homens, mas todos precisam ser confessados a Jesus, para
receber o perdão de Deus.
b. Para receber perdão
dos nossos irmãos (Lucas 17.3,4)
Devemos confessar os nossos pecados às pessoas que ofendemos.
Jesus mostrou que tal confissão é necessária, para que recebamos o
perdão do irmão ofendido (Lucas 17.3-4).
Pecados de intrigas entre irmãos precisam ser confessados para
que a comunhão seja restabelecida (Mateus 18.15-17). A pessoa pode
ou não aceitar a correção ou recusar-se a ouvir. Como sabemos a dife-
rença? Se a pessoa confessa e reconhece o seu pecado e pede perdão
na primeira conversa com uma pessoa, o problema será resolvido.
Se outras pessoas forem envolvidas, tentando corrigir o pecador,
ele terá de reconhecer a sua falta e confessar
diante delas, para também restabelecer a
comunhão com os irmãos. Assim, pode
chegar ao ponto de confessar o pecado
à igreja toda. Quando isso acontecer, o
irmão arrependido deve ser perdoado
e recolhido com amor, pois o Diabo
ainda tentará destruí-lo (2 Coríntios
2.5-11).
2 Encobrir: Impedir que se veja ou ouça; ocultar; esconder.

35
O marido deve amar a esposa,

como Cristo amou a Igreja (Efésios 5.25)
Esse mandamento é muito profundo! Qual é a profundidade
desse amor de Cristo pela igreja? O papel do marido é comparado
na Bíblia com o de Cristo, amando e sacrificando-se pela igreja.
É o amor tão genuíno (1), a ponto de se entregar pela igreja,
morrendo por ela na cruz! O amor do esposo para com sua esposa
deve ser igual ao amor que Jesus demonstrou pela Sua igreja. Isso
requer abnegação (2) e renúncia. O esposo deve amar a sua esposa
altruisticamente (3).
O melhor exemplo de amor altruísta é o amor que Cristo tem por
nós, que somos a Sua igreja.
Se um homem ama a esposa como a si mesmo, aquilo que fere a
sua esposa, fere-o também. Ele tenta protegê-la do mal e do sofri-
mento, pensando mais no bem-estar dela do que no dele.
Um homem pode mostrar esse tipo de amor de diversas maneiras:
• Sendo fiel a ela, cortês, bondoso e considerando-a, em vez de
tratá-la asperamente (Colossenses 3.19);
• Suprindo as necessidades da esposa, pensar no que ela gosta
ou não gosta e tentar fazê-la feliz também são maneiras de um
marido dizer “eu te amo”. Se um homem gasta dinheiro ocasio-
nalmente, para satisfazer pequenos desejos seus,
ele deve permitir que a sua esposa faça o
mesmo. Ele pode demonstrar que a ama
e a aprecia, trazendo-lhe um presente
de vez em quando. Ambos, marido
e mulher, devem cultivar esse amor
altruísta um pelo outro, se eles desejam
um companheirismo que dure até a
morte e possa ser testado pelo tempo.
Esse amor deve ser intenso e verdadeiro,
mesmo após 10, 20 ou 50 anos de casados.
1 Genuíno: Verdadeiro; puro.

2 Abnegação: Renúncia; desprendimento.
3 Altruisticamente (altruísta): Dedicação
ao próximo sem interesses.

O marido deve pensar na esposa como uma bênção de Deus,

agradecer a Deus por ela e ser feliz com ela. O marido cristão deve
passar tempo em amor e companheirismo com a esposa, em vez de
passar todo o seu tempo em atividades fora de casa, não tendo alegria
de estar ao seu lado. Se um homem deseja ser feliz com a sua esposa,
deve lembrar-se das boas qualidades dela e dizer a ela que as aprecia.
Se ela cozinha bem, por que não lhe dizer? Se ela está bonita, por
que não elogiá-la? Um marido que está constantemente mostrando
os defeitos da esposa, de fato, está tratando-a de maneira que não
gostaria de ser tratado, não está sendo um bom marido. Para um
homem e uma mulher conseguirem vencer as suas falhas, deve haver
amor e encorajamento de um para com o outro.
O marido deve prover (4) sustento (Efésios 5.28,29)
Isso não quer dizer que a esposa viva sem fazer nada, e o esposo
tenha a obrigação de trabalhar arduamente (5) sozinho para o sustento
da casa. Mas cabe ao homem, a responsabilidade de prover o sustento
da família. Claro, que há exceção para todas as regras e quando há, a
esposa verdadeira ajudará o esposo no que seja possível, para ajudar
no orçamento da casa (I Timóteo 5.8). Quando não há necessidade
que a esposa trabalhe, evidentemente, a esposa deverá ser amparada
de forma que não lhe falte nada.
O marido deve ser leal à sua esposa
(Mateus 19. 5,6 e Provérbios 5.18 e Malaquias 2.15)
O homem que não é fiel à sua esposa, peca contra si mesmo, contra
sua esposa, seus filhos e contra Deus. A Bíblia diz que aquele que
acha uma esposa, acha uma boa coisa e alcançou a benevolência (6) do
Senhor (Provérbios 18.22). A Bíblia ainda nos ensina que o amor de
um homem pela sua esposa é especial e diferente de qualquer outro.
A sua esposa é a única mulher, entre todas as outras, que deve ser
a sua companheira até a morte. E o esposo deve amá-la como uma
parte de si mesmo. O amor verdadeiro, entre marido e mulher, prote-
4 Prover: Fornecer; providenciar.

5 Arduamente: Dificilmente, duramente.
6 Benevolência: Bondade; amor; compaixão.

gerá o lar de muitos perigos. Um marido que ama e respeita a sua

esposa, não busca relacionamentos ilícitos (7). Em Provérbios 5.18,
há um bom conselho aos maridos: “Seja bendito o teu manancial;
alegra-te com a mulher da tua mocidade”. Isso significa que você
deve permanecer casado e fiel à sua esposa, que é aquela a qual você
escolheu quando era jovem!
Se você, esposo, ainda não tem esse tipo de amor, você precisa
cultivá-lo e Deus poderá o ajudar a tê-lo!
Quando problemas e tensões surgirem entre o esposo e a esposa,
enfraquecendo o seu casamento, o casal deve
recorrer a Deus em oração! Deve também
dialogar sobre a situação, até encontrar
uma solução para o momento delicado.
Vidas inteiramente consagradas a Deus
é a fonte do verdadeiro amor, com isso o
amor entre os cônjuges é fortalecido a cada
dia. Quanto mais alguém se dá a Deus, mais
amor Deus lhe dará pela sua família, e mais
feliz será esse lar. Alguém disse muito bem
que: “A família que ora unida, permanece unida”.
O marido deve confiar em sua esposa
A Bíblia diz que a esposa é a ajudadora idônea (8) de seu esposo.
A esposa e o esposo devem ter interesses comuns, devem também
compartilhar seus planos, sonhos, suas finanças, enfim. O casamento
fica comprometido, quando há segredos e não há confiança um no
outro. Mesmo que vivam juntos, a união dos dois não é verdadeira.
O marido deve compreender e
consolar a sua esposa
A Bíblia ordena que o marido honre a sua esposa, porque a
mulher é a parte mais fraca (I Pedro 3.7). Isso quer dizer que ela é
mais sensível emocional e fisicamente, portanto tenha paciência e
compreenda a sua esposa, dê a ela apoio em seus momentos difíceis.
7 Ilícito: Proibido.
8 Idônea: Honesta, confiável, correta, competente.

O esposo deve liderar a sua casa

(Efésios 5.23 e I Coríntios 11.3)
• Deus estabeleceu uma hierarquia para a família
O esposo tem posição mais alta que a esposa e que os filhos.
Esta é a ordem de Deus para com a família. Isso não quer dizer
que o marido seja superior à sua esposa, mas, sim, que tenha papéis
diferentes. A autoridade que o marido exerce em sua casa deve
proceder (9) de Deus (I Timóteo 3.2-5). Quanto mais o marido se
submete a Cristo, mais autoridade ele terá.
Como o marido deve liderar
• Com amor
O amor cobre uma multidão de defeitos e falhas. Isso quer dizer
que quando o marido lidera a sua casa com amor, há compreensão
e respeito, e não autoritarismo (10). O marido deve dar espaço para
o diálogo, deve estar sempre pronto para ouvir novas ideias, expli-
cações, etc.
• Com presença
É muito importante o marido estar presente no lar, estar presente
como pai e esposo, pois sua ausência deixa o lar fragilizado e inse-
guro em muitas áreas.
• Sendo um marido sensível
Um marido sensível percebe o que acontece dentro de casa e ao
redor e, assim, ele lidera com equilíbrio e segurança.
• Tendo estabilidade emocional
Isso também é muito importante, pois um marido sem equilíbrio
emocional, grita, chuta, esmurra, é violento e descontrolado em suas
emoções. Isso é terrível para a formação do caráter dos filhos, e a
esposa se sente desprotegida, ferida e medrosa dentro de sua própria
casa. Esse tipo de descontrole é a razão de muitos lares mutilados e
alguns destruídos.
9 Proceder: Agir, fazer (de determinada forma). Prosseguir.

10 Autoritarismo: Maneira autoritária de agir ou de
se comportar. Proceder com autoridade.

A esposa deve ser submissa
ao seu esposo (Efésios 5.22-24)
Podemos dividir a palavra submissão em duas partes para uma
melhor compreensão.
• Sub: estar debaixo de, e Missão: é a incumbência (1) de cumprir
algo. As verdades da Palavra de Deus não são para uma época
ou apenas para um determinado povo. Elas são para todos os
tempos e pessoas, além disso, são eternas. A Bíblia fala sobre
autoridades e sujeição a elas. Leia os versículos abaixo:
• Os cidadãos devem se submeter ao governo (Romanos 13.1-5);
• A Igreja deve estar sujeita também a Cristo (Efésios 5.24);
• Aos mais velhos (Pedro 5.5);
1 Incumbência: Missão, tarefa, cargo. 40

• A esposa também deve se sujeitar voluntariamente à liderança

de seu marido, porque Deus estabeleceu que o marido fosse a
cabeça da família, da casa (I Coríntios 11.3). Ao marido foi dada
a responsabilidade de liderar e exercer a autoridade. A resposta
correta da esposa a essa autoridade é a submissão voluntária. Ela
se sujeita ao seu marido por amor e por reverência ao Senhor.
A submissão não significa que a esposa é inferior ao marido, e
nem escrava de seu esposo. A esposa não se rebaixa, ou perde o
seu valor, quando ela se submete ao seu marido, pelo contrário,
ela demonstra a nobreza do seu caráter, assim como fizeram as
mulheres de Deus, nos tempos bíblicos (I Pedro 3.5). A esposa
foi colocada como auxiliadora do seu esposo e quem ajuda não
é o chefe, e, sim, o auxiliar. Sendo assim, a Bíblia mostra que a
mulher não foi chamada para exercer a função da liderança (I
Timóteo 2.11-14). Mesmo que o marido não seja crente, essa
submissão é devida a ele, pois Deus é quem ordena isso (I Pedro
3.5-6). Esposo e esposa são iguais diante de Deus (Gálatas
3.28), mas diferentes nas funções dentro do lar. Por exemplo,
se a esposa exerce um cargo de chefia no seu trabalho, não
pode achar que, em sua casa, poderá agir da mesma forma. A
submissão será fácil, se a esposa for fiel a Deus e tiver sua vida
cheia do Espírito Santo.
A esposa deve ser submissa nas decisões
Numa família, as decisões devem ser
feitas conjuntamente (2): esposo e esposa.
Deve haver um equilíbrio e coerência (3).
Claro que, às vezes, há diferenças nas
opiniões. Então como a esposa deve
agir? A decisão final deve ser a melhor
em prol (4) da família como um todo. A
esposa não perde sua opinião ou perso-
nalidade se o marido dá a palavra final.
2 Conjuntamente: De modo conjunto; unidamente.

3 Coerência: Harmonia entre ideias, opiniões, etc.
4 Em prol de: A favor de, em benefício de.

Mas ela está aceitando o papel que Deus lhe concedeu, agindo com
sabedoria, inteligência e humildade diante de sua família e diante
de Deus.
A esposa deve consultar seu esposo, antes de tomar qualquer
decisão, evitando criticar a decisão tomada por ele, e nem se rebe-
lando (5) contra ela.
Vantagens de ser submissa
• A esposa submissa pode ganhar seu esposo não crente para
Cristo, pelo seu bom testemunho como mãe e esposa, lembrando
também que os filhos seguirão o seu exemplo de comportamento;
• A esposa será abençoada pela sua obediência ao cumprimento
da Palavra de Deus;
• A esposa receberá de seu esposo a proteção e a segurança;
• A esposa alcança a realização pessoal, pois este é o seu papel;
• A esposa submissa contribui para a harmonia em seu lar;
• A esposa submissa se torna exemplo para as mais jovens e para
outros, dentro e fora de sua casa.
A esposa deve respeitar o seu esposo
A esposa deve mostrar e dar o devido respeito ao seu esposo,
como líder do matrimônio, assim como a Igreja (noiva) respeita e
obedece ao seu Líder, que é Jesus (Noivo). Leia Efésios 5.24.
Como é esse respeito ao marido? Na maneira de falar com ele,
principalmente diante dos filhos e, também, diante de outras pessoas.
Não gritando, e nem sendo autoritária. Mas
dando um bom exemplo aos filhos e a
outras pessoas, procurando ser uma
esposa verdadeira, sem enganos e
mentiras, sendo amorosa e humilde.
Não falando mal dele a outros, e nem
mesmo para sua própria família. Tudo
deve ser conversado e resolvido entre a
esposa e o seu esposo, de maneira cristã,
pois você é uma pessoa transformada e dife-
5 Rebelar (rebelando): Revoltar (-se); não concordar; opor-se.

rente do que era antes, portanto conheceu a vontade de Deus para

consigo, como esposa (Efésios 5.33b)!
A esposa deve ser uma auxiliadora de seu esposo
Leia Gênesis 2.18.
Para que fomos criadas? (I Coríntios 11.8-9). Não devemos ser
egoístas, servindo a nós mesmas e somente fazendo as nossas próprias
vontades, mas devemos servir nossos maridos, se é que queremos
também ser servidas! A esposa deve estar ao lado de seu marido, nem
acima, e nem abaixo. Isso só acontece quando há carinho, desprendi-
mento, renúncia e, acima de tudo, muito amor do esposo e da esposa!
a. Auxiliadora no afeto
A esposa deve ser exclusiva de seu marido e deve dar a ele, total
entrega do seu amor e do seu coração, com verdade e sinceridade. A
mulher deve dar ao seu marido o afeto que a ele é devido (I Coríntios
7.3). A mulher não deve privar (6) de seu marido o seu corpo, porque
o corpo dela pertence a ele (I Coríntios 7.4-5), mas, sim, agradá-
-lo (v.34). Não obedecer às obrigações conjugais com seu marido é
roubar o que lhe é devido, e estar em falta diante de Deus.
b. Auxiliadora na área social
A esposa contribui na reputação e na imagem de seu esposo, como
um homem de família e de bem, diante da igreja e da sociedade em
geral. Quando a esposa fala mal de seu esposo para familiares, amigos
e irmãos da igreja, ela está o desonrando.
c. Auxiliadora no sentido profissional
Quando o marido passar por um momento de desemprego ou
de crise no seu trabalho, a esposa não deverá humilhá-lo por causa
disso, mas estará ao seu lado para apoiá-lo e animá-lo em tudo! Até
trabalhar fora, se possível for, a esposa irá, pois demonstrará seu
amor incondicional a ele e a sua família!
6 Privar: Impedir ou tirar algo de alguém.

d. Auxiliadora na área espiritual

A esposa apoia seu marido espiritualmente, quando ora por ele,
sendo ele crente ou não. E o aconselha, à luz da Bíblia, quando está
em momentos difíceis, ou quando está desanimado em ir à igreja ou
a orar, sempre o apoiando e o acompanhando, quando ele convidá-la
para ir com ele à igreja, ou orar e, até mesmo, jejuar. O casal que ora
junto, permanece unido!
A esposa deve ser uma boa dona de casa
Leia Tito 2.4-5, I Timóteo 5.14 e Provérbios 14.1.
Nesses versículos, a Bíblia não está proibindo
a esposa trabalhar fora, mas mostrando
e ensinando a responsabilidade dela,
quanto ao cuidado e à ordem de seu
lar. A esposa pode até ter uma diarista
ou uma empregada doméstica, porém
cabe à esposa gerenciar a sua casa (I
Timóteo 5.14-15). A esposa não deve
negligenciar suas responsabilidades e
necessidades de seu trabalho doméstico. A
prioridade é cuidar do seu lar, deixando tudo
sempre organizado, limpo e permitindo que o lar seja um lugar onde
se encontra refúgio, segurança, harmonia e muito amor!
A esposa deve educar seus filhos
A educação dos filhos não deve ser delegada apenas ao pai, só
porque ele é a cabeça da casa, mas também à mãe. A mãe não tem
apenas a função de gerar filhos, mas tem também a autoridade dada
por Deus, para corrigir o seu filho, para educá-lo. A responsabilidade
foi dada por Deus aos dois, pois em Efésios 6.4 nos orienta assim: “e
vós, pais,... criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”. Observe
que a palavra ‘pais’ está no plural. Isso quer dizer que tanto o pai
quanto à mãe têm a mesma autoridade de educar seus filhos. A
educação e a correção devem ser aplicadas pelos dois.

Dever de ensinar seus filhos quando crianças
Há um versículo na Bíblia que muito nos instrui (1) como pais:
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando
envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22.6).
Esse versículo mostra para nós, que somos pais, a nossa maior e
mais importante responsabilidade: a de ensinarmos os nossos filhos!
E a Bíblia nos deixa a dica!
A idade ideal para ensinarmos, não é a adolescência, e nem na
fase adulta, quando já decidem por si mesmos, mas quando ainda
são crianças.
Por que Deus nos pede que ensinemos a criança?
Porque o coração da criança é uma terra fértil (2), e quando lançamos
a ‘semente’ da Palavra de Deus, logo ela brota e começa dar os seus
frutos. Ela crê no que ensinam a ela, por isso temos de ter muito
cuidado, não somente no que falamos, mas o que fazemos, pois o
nosso exemplo fala!
1 Instruir: Ensinar; esclarecer; orientar; educar.

2 Fértil: Capaz de reproduzir-se. Abundante, farto. 45
Quando nossos filhos nascem, eles ainda

não têm o caráter formado, e cabe a nós,
pais, moldá-los com uma educação
sadia, baseada nas verdades mostradas
na Bíblia! E ensiná-los a praticarem os
princípios morais corretos, e orientá-
-los para que fujam de todos os maus
costumes.
Dever de dar-lhes
uma boa educação
Inicialmente, podemos pensar que esta obrigação é única e exclu-
siva dos professores na escola, até mesmo da igreja, mas não!
Como a criança está em constante aprendizado e sempre fazendo
perguntas, nós podemos ajudá-la; se possível, auxiliando-a nas
atividades escolares! Não somente na área escolar, mas também
respondendo às suas perguntas, com sabedoria, à luz da Bíblia, com
paciência e sem desistir. Se for necessário repetirmos todos os dias os
mesmos ensinamentos, vamos repeti-los, pois isso é o que se chama
educar. O nosso ensino deve ser marcante, para que fique gravado
no coração de nossos filhos para sempre!
Dever de ensiná-los a obediência
A Bíblia diz em Provérbios 22.15 que a estultícia está ligada ao
coração da criança, ou seja, a tolice está em seu coração e somente
a correção a afugentara (3) dela. Portanto, se amamos nossos filhos,
nós vamos corrigi-los, para que sejam filhos bem-sucedidos em
todas as coisas.
Mas isso não quer dizer que devemos ser cruéis e violentos em
nossas palavras ou fisicamente, ferindo os nossos filhos, não! E não
necessariamente a correção deverá ser física, pois temos recursos
espetaculares como o diálogo aberto, em amor. Nós somos pessoas
escolhidas por Deus para instruir nossos filhos e liderar os nossos
lares. Deus nos usará para que ensinemos o que há de melhor e da
melhor maneira.
3 Afugentar: Pôr em fuga; fugir; afastar.

Conquistemos os nossos filhos com nosso

ensino com amor incondicional (4) e, com
certeza, eles confiarão em nós.
Dever de orar por
nossos filhos
Esse é um dever solene (5)! Os
tempos são difíceis e trabalhosos,
nossos filhos também têm as suas difi-
culdades e necessidades! Eles precisam
da proteção e do cuidado de Deus! O mundo
oferece muitas coisas que podem fazê-los se “esquecerem” e se
“desviarem” dos ensinamentos divinos, dados por nós, pais.
4 Incondicional: Ilimitado; absoluto; sem

limites. Não está sujeito a nenhuma condição,
e nem depende de circunstâncias.
5 Solene: Sério; importante; formal.

“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento
com promessa, para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a
terra” (Efésios 6.1-3).
Honrar é dar respeito, não apenas pelo merecimento, mas pela
posição em que os pais estão. Por exemplo, algumas pessoas podem
não concordar com as decisões de seu presidente, mas, mesmo assim,
devem respeitar sua posição, como líder de seu país. Igualmente,
filhos de todas as idades devem honrar seus pais, respeitando-os
pela posição deles, pois foi dada por Deus!
Deus nos exorta a honrar nosso pai e
mãe. Deus valoriza tanto “honrar pai e
mãe”, que incluiu esse princípio nos 10
mandamentos (Êxodo 20.12) e ordenou
isso novamente no Novo Testamento:
“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o
primeiro mandamento com promessa,
48 para que te vá e vivas muito tempo sobre

a terra” (Efésios 6.1-3).

O mandamento de honrar os pais é o único mandamento, seguido

de uma promessa: “... para que te vá bem” (Efésios 6.3). Honra
produz honra. Deus não vai honrar aqueles que não obedecem.
Se desejamos agradar a Deus e ser abençoados, é imprescindível (1)
honrar nossos pais. Honrar não é fácil, às vezes; e, com certeza, não é
possível apenas com nossas próprias forças. No entanto, honra é um
caminho certo ao nosso propósito de vida: glorificar a Deus. “Vós,
filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao
Senhor” (Colossenses 3.20).
Respeitar
Na nossa sociedade, há uma grande e triste tendência de desprezar
as pessoas idosas. Muitos filhos negligenciam as necessidades dos
pais ou até os abandonam em lares da terceira idade ou em outras
instituições, porque não querem assumir a responsabilidade que o
próprio Deus deixou. Em Provérbios 23.22 diz: “Ouve a teu pai,
que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer.”
Respeitar é também honrar e isso inclui a responsabilidade de suprir
as necessidades financeiras e físicas dos pais (Mateus 15.4-6).
Obedecer
“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a
lei de tua mãe” (Provérbios 6. 20).
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto
é justo” (Efésios 6.1).
Obedecer significa escutar, prestar atenção. Isso inclui não somente
escutar, prestar atenção, mas submeter-se (2) à sua autoridade.
Mas a obediência – de nós filhos aos nossos pais – não deve
ser praticada somente quando somos crianças e adolescentes, mas
também quando alcançamos a nossa idade adulta. E a obediência
deve ser voluntária, por amor, incondicional, pronta e como obede-
cendo ao próprio Deus!
Em outras palavras, deve-se obedecer aos pais, segundo o que
ordena e permite a Bíblia Sagrada. Muitos pais não servem a Deus e
1 Imprescindível: Não pode faltar; indispensável; fundamental.

2 Submeter: Obedecer; render-se.

ordenam aos filhos, às vezes, a fazerem coisas

que não são lícitas e que são desagradáveis
a Deus! Neste caso, devemos obedecer
a Deus, e não aos homens (Atos 5.28).
Buscar conselhos dos pais
Hoje em dia, vemos muitos filhos
achando que sabem mais que seus pais,
por serem mais estudados e possuírem
diplomas, e que não precisam deles, nem
de seus conselhos, porque seus pais são idosos
e “antiquados (3)”.
Essa é uma ideia errada! Veja o que a Bíblia diz em Provérbios
15.22: “Onde não há conselhos, os projetos saem vãos, mas com a
multidão de conselheiros se confirmarão”.
Talvez os pais não tiveram oportunidade de estudar e não têm
diploma algum, mas possuem experiências que poderão nos ensinar.
Os conselhos dos pais serão sempre com a intenção de proteger o
filho daquelas situações que trouxeram dor e sofrimento a eles.
Os melhores conselheiros dos filhos são os seus próprios pais. Os
pais podem até não serem pessoas cultas, mas pela sua vasta experi-
ência de vida e pelo amor que nutrem pelos seus filhos, certamente,
trarão conselhos que devem ser ouvidos.
Ajudar os pais
Quando éramos bebês, impotentes e incapazes de fazer qualquer
coisa sozinhos, tínhamos o cuidado de nossos pais de nos alimentar,
de nos vestir, trabalhando arduamente para que a comida não nos
faltasse, dando-nos o amparo quando ficávamos doentes e, muitas
vezes, até velando pelas madrugadas! Quantas outras coisas, pode-
ríamos enumerar aqui.
Como poderíamos pagar por tudo isso? Temos uma grande dívida
de gratidão para com os nossos pais! Creio que jamais conseguiríamos
pagá-la, mas pode e deve ser retribuída com a nossa boa vontade de
ajudar, apoiar e amparar os nossos pais, em todas as áreas. Mesmo
3 Antiquado: Ultrapassado; velho.

que não tenhamos muito financeiramente,

isso não deveria ser uma desculpa de não
ajudarmos em nada, todavia mesmo
com o pouco que temos, podemos e
devemos ajudar nossos pais! Isso é
bíblico! As leis brasileiras dizem que
é obrigação dos filhos ajudarem a seus
pais! Se uma lei humana diz ser isso
lógico e óbvio, imagine o que pensa e
ordena o nosso Deus!

Não encontramos na Bíblia nenhum ensinamento ou exemplo que
nos autorize o batismo de crianças. Mas encontramos uma passagem
bíblica que Jesus, com oito dias de nascido, foi apresentado a Deus,
por Simão (Lucas 2. 21e 22). Jesus não foi batizado quando criança.
Conforme já aprendemos, pela Bíblia, para ser batizado, o novo
convertido deve ter se arrependido de seus pecados e ter crido em
Jesus Cristo. As crianças ainda não têm completo discernimento do
pecado, e não estão aptas (1) para cumprirem esses quesitos (2).
1
2 Quesito: Condição; requisito; item. 52
Apto (aptas):: Capaz, competente; preparado; suficiente.

Então, as Escrituras ensinam acerca da apresentação das crianças

a Deus. Esta apresentação de crianças é feita na Casa de Deus e pode
ser considerada uma cerimônia muito importante. Nós, pais, levamos
nossos filhos ao culto, em um gesto de obediência a Deus, assim, o
pastor realiza essa apresentação, orando com toda a igreja, pedindo
para que o Senhor abençoe a criança, para que ela cresça saudável e
servindo-O e, consequentemente, também por nós, pais, para que
tenhamos sabedoria para criá-la, na doutrina e admoestação (3) do
Senhor.
Quando fazemos assim, estamos seguindo a prática cristã e bíblica,
admitida pela Igreja.
Um compromisso dos pais diante de Deus
Os pais firmam um compromisso com Deus quando apresentam
seus filhos ao Senhor.
Na consagração de nossos filhos, nós, pais, nos comprometemos
diante de Deus, da Igreja e dos anjos, que ensinaremos nossos filhos
no caminho do Senhor e zelaremos para que
a Palavra de Deus seja implantada neles.
E todo voto que nós fazemos ao Senhor,
deve ser cumprido. Este ato espiritual é
muito sério. E quando fazemos algum
voto a Deus, não podemos tardar ou
deixar de cumpri-lo, porque Ele não
se agrada de tolos: “Cumpre o voto que
fazes” (Eclesiastes 5.4).
3 Admoestação: Aconselhamento; aviso; repreensão.

54
O novo convertido começa uma nova

caminhada com Cristo e quer ter uma
comunhão íntima com Ele, isso se faz
pela oração. A oração é uma intensa
comunhão com Deus, por isso é indis-
pensável à vida de um crente.
Orar não é recitar uma reza deco-
rada, e, sim, falar com Deus. A oração
é quando abrimos o nosso coração com
sinceridade e conversamos com Ele.
Procure reservar momentos do seu dia para
orar; logo, pouco a pouco, você vai tendo experiências maravilhosas
com Deus.
Nós podemos falar diretamente com Deus, pelo nome de Jesus, sem
a necessidade de pedir a algum santo, pois Jesus é o único mediador,
entre nós e Deus (I Timóteo 2.5).
Por que orar se Deus já está no controle de tudo?
Por que orar se Deus já sabe o que vamos pedir
antes que o façamos?
• Oramos, porque mostramos a nossa total dependência e a nossa
fé nEle e porque Ele nos ouve (I Pedro 3.12)!
• Oramos, porque Ele fará assim como prometeu em Sua Palavra
e abençoará nossas vidas abundantemente, até mais do que
podemos pedir ou esperar (Efésios 3.20).
• Oramos, porque Deus nos ordena que o façamos (Filipenses 4.6;
I Tessalonicenses 5.17).
• Jesus nos deixou o exemplo da oração (Marcos 1.35). Se Jesus
achava que valia a pena orar, nós devemos imitá-Lo.
• Porque os irmãos da igreja primitiva oravam e nós devemos
orar também (Atos 1.14; 2.42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 13.1-3).
• Porque a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos
(Tiago 5.16-18).
• Pela oração, podemos discernir (1) exatamente qual é a vontade de
1 Discernir: Perceber com clareza; avaliar;

fazer distinção; enxergar.

Deus em variadas situações, a qual não sabemos especificamente.

• Oramos, porque a oração não é feita em vão e seremos recom-
pensados, mesmo que não tenhamos recebido o nosso pedido.
• Oramos, porque sabemos que quando pedimos, de acordo com
a vontade de Deus, Ele nos dará (I João 5.14-15).
Devemos orar sempre, porque dependemos de Deus para todas
as coisas e, quando oramos com fé, é certo que Ele age por nós! Há
tremendo poder na oração, muito mais que possamos imaginar.
Quando um crente ora bastante, ele se torna muito abençoado e
vence as batalhas da vida com mais facilidade, pois é mais confiante
e sabe que a ajuda e a providência de Deus virão!
Os melhores momentos de nossa vida são aqueles que passamos
em comunhão com nosso Deus, em oração. Aquele que verdadeira-
mente é filho de Deus, não consegue passar um dia sem orar. Às vezes,
não obtemos a resposta de Deus conforme queríamos, então, nestas
situações, devemos entender que Deus fez o que é melhor para nós,
pela Sua sabedoria. Mesmo assim, devemos
continuar perseverantes e persistentes na
oração (Mateus 7.7 e Lucas 18.1-8). A
oração não deve ser vista como um
meio, somente para obtermos a nossa
vontade, mas, sim, como um meio de
obtermos a vontade de Deus, aqui na
terra. Devemos aceitar a vontade de
Deus, pois ela está acima da nossa.
Através da oração
• Podemos contar a Ele as nossas ansiedades, necessidades, os
nossos temores e problemas, crendo que Ele é poderoso para
acalmar o nosso coração e resolver os problemas da melhor
maneira possível (Filipenses 4.6).
• Podemos pedir que Ele que nos guarde dos perigos que tão de
perto nos rodeiam e das tentações de Satanás que nos levam
a pecar contra Deus (Mateus 26.41), como também pedir que
nos cure de nossas enfermidades.
• Podemos louvar a Deus, também agradecê-Lo pelas coisas que
Ele fez e fará por nós (Colossenses 4.2).

• Podemos ouvir Deus falar, enquanto estamos orando, Deus

também fala conosco, mas cabe a nós utilizarmos o nosso
conhecimento da Bíblia, para sabermos se é Deus ou Satanás,
pois o inimigo pode também tentar nos enganar, trazendo
pensamentos em nossa mente que, sutilmente (2), nos levarão
ao engano e ao pecado.
• Podemos nos fortalecer espiritualmente, pois um crente sem
oração é fraco e vulnerável aos ataques e às tentações do Diabo.
A oração é um escudo forte que protege o crente (Efésios 6.16).
Devemos orar quando estamos angustiados, é isso que nos
orienta a Bíblia (Tiago 5.13).
A oração deve ser feita sempre:
• Em nome de Jesus – porque é assim que Jesus nos ensinou
(João 14.13).
• Com fé – porque sem fé é impossível agradar a Deus (Mateus
21. 21-22 e Hebreus 11.6).
Tipos de orações na Bíblia
• Oração de adoração: É a oração em que exaltamos a Deus,
reconhecendo que Ele é bom, justo, grandioso e Seu poder e
Sua misericórdia são para sempre (Salmos 113).
• Oração de petição: É a oração em que pedimos a Deus o que
necessitamos tanto para nós quanto para as pessoas que precisam.
Mesmo que esta oração seja para pedir algo, é bom iniciarmos
essa oração, agradecendo e louvando a Deus (Salmos 86.1-7).
• Oração de ação de graças: Esta oração é de agradecimento por
algo que recebemos e que Deus fez em nosso favor. A Bíblia
nos ensina que devemos dar graças a Deus por tudo, mesmo
que, para nós, não tenha sido bom (Efésios 5.20). Nessa oração
você pode exaltá-Lo e declarar a Deus o quanto Ele é bom e
maravilhoso!
• Oração de confissão: É a oração em que refletimos sobre a
nossa vida, reconhecendo as nossas falhas e pecados cometidos
contra Deus e contra os nossos irmãos, assim nos confessamos
2 Sutilmente: Discretamente.

e nos humilhamos a Deus, para que Ele nos perdoe. O Senhor

já sabe de nossos erros, mas quer ouvir dos nossos próprios
lábios, como sinal de arrependimento (I João 1.9).
• Oração de intercessão: É a oração em que intercedemos, ou
seja, oramos pelos outros (Tiago 5.16).
Oração modelo (Jesus nos ensinou)
Essa oração é chamada a oração do “Pai Nosso” e foi ensinada por
Jesus aos Seus discípulos (Mateus 6.9-13). Isso não quer dizer que esta
oração deva ser decorada e repetida a Deus. Ao invés disto, a oração
do Pai Nosso deve ser entendida como um padrão de como orar. Se
nós lermos a oração do Pai Nosso, veremos que se inicia, dizendo:
• “Pai nosso que estás nos céus”, isso quer dizer que a nossa oração
deve ser dirigida a Deus.
• “Santificado seja o Teu nome”, nos mostra que devemos louvar
e exaltar o Senhor.
• “Venha a nós o Teu reino”, nos ensina que devemos pedir que
o plano de Deus se realize em nossas vidas.
• “Seja feita a Tua vontade, assim na terra como nos céus”, está
bem explícito (3) mostrando que a vontade dEle seja realizada
em nós, e não a nossa, pois Ele sabe o que é melhor para nós.“O
pão nosso de cada dia nos dá hoje”, Jesus nos ensinando pedir
que Ele supra (4) as nossas necessidades.
• “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos
devedores”, mostra a necessidade de confessarmos os nossos
pecados para sermos perdoados; entretanto, alcançaremos o
perdão de Deus, somente quando perdoamos o nosso próximo.
• “Não nos deixe cair em tentação”, é um pedido que fazemos,
para que possamos vencer as tentações de Satanás que nos
sobrevêm a cada dia.
• “Mas livra-nos do mal”. O mal existe e Jesus nos ensina que
poderemos ser protegidos, se pedirmos com fé, Ele poderá nos
livrar do mal.
• “Porque Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.
3 Explícito: Expresso com clareza; evidente; nítido.

4 Suprir (supra): Preencher; prover; manter; completar.

Mais uma vez exaltamos a Deus pelo o que Ele é e sempre será
eternamente.
Deus olha muito mais as intenções dos nossos corações quando
estamos orando, do que as nossas palavras.
Na oração, devemos derramar nossos corações a Deus, e não,
simplesmente, recitar a Deus palavras memorizadas.
Onde devemos orar?
Podemos orar em qualquer lugar, e não somente quando estamos
na igreja. Na Bíblia encontramos pessoas que oraram em diferentes
lugares:
• Isaque orou no campo (Gênesis 24.63);
• Jonas orou no ventre de um grande peixe (Jonas 2.1);
• Daniel orava no quarto (Daniel 5.10);
• Jesus orou na cruz (Marcos 15.34).
Assim, podemos orar quando estamos em casa, no nosso trabalho,
no ônibus, no trem e em qualquer lugar. O que Deus quer é que
oremos (I Timóteo 2.8). Não precisamos parar o que estamos fazendo
para orar. A Bíblia nos orienta que podemos orar em Espírito e, com
certeza, Deus nos ouvirá (Judas v.20).
O que é orar em Espírito?
É orar no pensamento, sem mencionar palavras; pois, muitas
vezes, não temos condições de orar em alta voz, e nem fechar os
nossos olhos, mas podemos então orar em espírito!
Em Efésios 6.18, o apóstolo Paulo nos ensina: “Orando em todo
tempo com toda a oração e súplica no Espírito e vigiando nisto com
toda a perseverança e súplica por todos os santos”.
Em que posição podemos orar?
Veja o que encontramos na Bíblia.
• Daniel orou de joelhos (Daniel 6.10);
• Paulo orou assentado (Atos 16.25);
• Podemos orar de pé, deitado, sentado,
andando e ajoelhado. Não importa a
posição em que estamos. Se a nossa
oração for feita com fé, ela será ouvida e
respondida por Deus!

Quando podemos orar?

A Bíblia nos ensina que devemos orar sem cessar. Isso é necessário,
porque queremos estar íntimos em nossa comunhão com Deus e,
também, porque Satanás está, a todo tempo, querendo nos fazer
pecar, para nos distanciarmos de Deus. Como já dissemos, não é
necessário você deixar de trabalhar, de estudar e de realizar as suas
obrigações para ficar só orando. É claro que temos de reservar algum
momento do nosso dia para que tenhamos um tempo a sós com
Deus, para orar e meditar na Sua Palavra; mas podemos realizar as
nossas tarefas e obrigações diárias orando em espírito.
Ao levantarmos, podemos orar pela manhã; ao meio-dia, antes
das refeições; ao cair da tarde, nos momentos de aflição; ao dormir,
pela madrugada; e em qualquer momento que desejarmos, pois Deus
está sempre atento às nossas orações.
Por que fechamos os olhos para orar?
A Bíblia não diz que devemos fechar os olhos para orar, os fechamos
não como um ritual, mas para não nos distrairmos com as coisas que
estão ao nosso redor. Fechar os olhos na oração é um meio muito
bom, principalmente para aquelas pessoas que não conseguem se
concentrar. Mas existem certos momentos que, obrigatoriamente,
temos de permanecer com nossos olhos abertos.
É o caso de quando estamos dirigindo nossos veículos ou fazendo
outra coisa que, necessariamente, não podemos fechar os olhos.

O que é o jejum?
O jejum é quando nos abstemos (1) de alimento total ou parcialmente,
por um determinado tempo, com um propósito e como humilhação a
Deus. O jejum e a oração frequentemente estão juntos (Lucas 2.37).
Qual é o propósito do jejum?
O propósito primário do jejum é mortificar a nossa carne e forta-
lecer nosso espírito, tornando-os mais suscetíveis(2) ao Espírito Santo.
Em Atos 13.3 e 14.23, vemos alguns crentes que jejuaram para tomar
decisões importantes. Esse era o propósito do jejum deles naquele
tempo.
O jejum deve ser feito com um espírito alegre.
Em Mateus 6.16, lemos: “E, quando jejuardes, não vos mostreis
contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para
que aos homens pareça que jejuam”. Então, quando estivermos em
1
2 Suscetível: Capaz; sujeito; dependente. 61
Abster (abstemos):: Recusar; conter-se; privar de fazer algo.

consagração a Deus, através do jejum, não devemos nos mostrar tristes

e com rosto esquálido (3), só porque estamos jejuando. Muito pelo
contrário, é um momento de total comunhão com Deus e isso deve
nos trazer prazer e alegria! O jejum deve ser feito com sabedoria, de
maneira equilibrada e dentro do ensino bíblico. Podemos jejuar por
algumas horas, e não por dias e dias, sem parar. Isso enfraquecerá o
nosso corpo e poderemos perder a nossa saúde mental.
O que Jesus nos ensinou sobre o jejum?
Quando lemos o ensino de Jesus sobre o jejum em Mateus 6.16-
18, não há como negar que Ele esperava que jejuássemos. Quando
Jesus estava para subir ao céu, deu ordem aos Seus apóstolos que
ensinassem às pessoas a guardarem TUDO o que Ele tinha ordenado
(Mateus 28.20), inclusive o modo correto de jejuar! O próprio Jesus
praticou o jejum, portanto, deve ser parte de nossas vidas.
O jejum é um sinal de humilhação a Deus,
e não salva
Não devemos jejuar como um martírio (4), para que sejamos salvos.
A nossa salvação não é pelo sofrimento, e,
sim, é por meio da fé em Jesus, e não
pelas coisas que fazemos, para que não
nos gloriemos (Efésios 2.8-9). Não
podemos achar que porque jejuamos,
Deus tem a obrigação de responder o
nosso propósito do jejum. Como já
aprendemos, a resposta de Deus é por
Sua vontade, e não pela nossa, pois Ele
sempre fará o que é melhor para nós.
O jejum não é para perdoar pecados
por nós cometidos!
O perdão vem pelo nosso arrependimento e por nossa humilhação
a Deus, em que reconhecemos os nossos erros e pecados, a fim de
3 Esquálido: Sujo ou desarrumado; desleixado.

4 Martírio: Tortura, sofrimento.

confessá-los ao Senhor. O jejum não pode ser feito para que você
seja perdoado! Essa não é a função do jejum!
O jejum não terá validade:
• Se jejuarmos para mostrar aos outros que
somos mais espirituais, o nosso jejum será inválido.
A Bíblia diz que o jejum deve ser feito em secreto. O jejum perderá
seu efeito se for para mostrar religiosidade. Nos tempos bíblicos,
algumas pessoas tinham a motivação errada, as pessoas jejuavam
para provar sua religiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a
fazê-lo em secreto, sem alarde (5). Leiamos Mateus 6.17-18 declara:
Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em
oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará publicamente”.
• Se for uma prática vazia e não for feito de maneira correta.
Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povo
começou a perguntar: Por que jejuamos nós e tu não atentas para
isso? Por que afligimos a nossas almas e tu não o levas em conta?
(Isaías 58.3). Qual foi a resposta de Deus? A resposta foi que eles
estavam jejuando de forma errada (Isaías 58.3-4). Esse versículo nos
ensina que se jejuarmos de maneira correta, Deus atentará para nós
e nos ouvirá.
• Se for utilizado para perder peso ou
só porque estamos sem fome.
Esse tipo de jejum não será valido! O jejum deve ter um objetivo,
e não por uma situação conveniente a nós!
5 Alarde: Vangloriar-se; mostrar-se; exibir-se.

Agora você é um crente! E é comum surgir uma tensão em casa,
principalmente se você for o primeiro membro da família a ter uma
experiência com Cristo. Essa divergência (1) de credos pode gerar
conflitos entre a família, às vezes.
Talvez você seja acusado de destruir a paz e a unidade da família,
o que pode ocasionar muita hostilidade (2) e pressão para você deixar
Cristo de lado. Existe uma tendência comum para culpar a Deus, por
todas as coisas ruins que acontecem depois da conversão. Muitos
novos convertidos são convencidos, pelas pessoas não crentes, de
que a conversão só lhes trouxe problemas e que, portanto, não vale a
pena insistir nesse caminho. Olhe o que Jesus diz sobre esse assunto
(Mateus 10.32-38).
1
2 Hostilidade: Inimizade; rejeição; antipatia. 64
Divergência: Desacordo; dissensão; discordância.

Por isso não deixe de buscar o apoio dos irmãos da igreja e de

seu pastor, para poder conseguir superar a pressão da família (I
Tessalonicenses 4.18 e II Coríntios 1.3-4).
Quando aceitamos a Jesus, Ele se torna o centro de nossas vidas
e as nossas atitudes passam a ser orientadas segundo a Palavra de
Deus (Gálatas 2.20)!
Isso não quer dizer que por sermos crentes, vamos agora desprezar
nossa família! Não! Pelo contrário (I Timóteo 5.8)! Você não poderá
se isolar, se afastando da convivência com sua família e de todos!
Você pode continuar convivendo com eles, mas não fazendo as coisas
erradas que eles fazem!
Agora você, que é conhecedor da Palavra de Deus, deve buscar uma
convivência familiar mais agradável possível! Se antes você era um
mau esposo (a) ou filho, agora você vai ser diferente! Nós queremos
que a nossa família também se converta a Cristo e vamos começar
fazer o possível, para que a harmonia reine em nosso lar, orando pela
nossa família para que isso aconteça! É vontade de Deus a salvação
de toda a nossa família e queremos dizer como Josué disse:“Eu e a
minha casa serviremos ao Senhor”(Josué 24.15).
Devemos cuidar da nossa família, mais do que antes, quando não
conhecíamos a Jesus (I Timóteo 5.18). O maior e mais notável teste-
munho que um crente pode dar é o seu exemplo dentro e fora da sua
própria casa (Provérbios 31.11, 23, 28-29), ou seja, ele vive de maneira
coerente e bíblica com seus familiares: pais, esposo (a), filhos, etc. A
esposa crente não pode descuidar só da sua vida espiritual, como
também da sua aparência, da sua saúde, da sua higiene e dos afazeres
da casa e dos filhos. Saber administrar a casa é um fator que vai evitar
conflitos no lar. A esposa não pode deixar sua
casa desorganizada, a refeição por fazer e as
roupas da família sujas, só porque agora
tem de ir à igreja cultuar! Por causa da
negligência da esposa, talvez o esposo
não crente julgue que a igreja esteja
atrapalhando o bom andamento do lar.
Isso também serve para o esposo
recém-convertido que, muitas vezes,
deixa de ajudar a mulher na organização

do lar, que também não ajuda nos pequenos reparos na casa, descul-
pando-se que não pode chegar atrasado ao culto. Essa atitude pode
fazer a esposa descrente afastar-se ainda mais do Evangelho. Sendo
assim, vamos ser vigilantes e prudentes, buscando os melhores dias
e horários para irmos à igreja cultuar a Deus.
Agora, você é diferente! E mais do que nunca, você vai mostrar
por suas ações: que é uma esposa mais paciente, um marido mais
fiel, um filho mais obediente e que honra seus pais! Isso, às vezes,
não é tão fácil! Mas o Espírito Santo poderá lhe ajudar!
As pessoas, em nosso redor, precisam ver uma mudança verdadeira,
aquela em que o Espírito Santo operou em nós! E, com certeza, os
nossos familiares vão esperar isso!
A Bíblia fala com a mulher que tem esposo não
crente e que deve ganhá-lo sem palavras!
As palavras são ferramentas poderosas e devem ser usadas de
maneira sábia e prudente. Você não deve ficar o tempo todo falando
ao seu marido que ele precisa aceitar a Jesus ou forçando-o para que
vá a igreja com você! Essas palavras serão cansativas ao seu esposo.
Se você já falou de Jesus a ele, então aguarde, orando sempre por ele!
Seja paciente, esperando Deus chamá-lo para conhecer o Evangelho!
O esposo precisa experimentar o amor de Deus através de você, de
suas palavras, de seu amor, enfim, de suas atitudes. Agora, você deve
ser uma esposa organizada, servindo seu esposo, mais do que antes.
Assim, estaremos oferecendo aos nossos cônjuges a oportunidade
de conhecer o amor de Cristo, não só pelas nossas palavras, mas
propriamente pela nossa maneira de agir conforme a Palavra de Deus!
A esposa crente não deve
separar-se do seu esposo,
só porque ele não é crente.
Leia o que a Bíblia diz em I Corín-
tios 7.13 e 14. Seu casamento continua
válido e deve permanecer intacto!
A Bíblia continua, no versículo 14,
dizendo que o esposo não crente será
santificado pela esposa que agora é crente,

a mesma coisa com a esposa descrente! E até seus filhos se tornam

santificados!
Pode ser que seu esposo não permita que você participe das ativi-
dades da igreja ou, até mesmo, de ir aos cultos. Também há casos
de mulheres que dificultam a vida espiritual dos maridos, por isso,
encontre um horário e um lugar dentro de sua própria casa para orar,
adorar e meditar a Palavra de Deus; para encontrar forças e ajuda
do Senhor para suportar esta situação. Confie, pois Deus agirá por
você em todas as situações.
A influência de sua vida obediente e santificada a Deus resultará
na salvação, não só na do seu esposo, mas na de todos do seu lar!

Você aceitou a Jesus e, com certeza, seus amigos vão saber disso!
Você não vai precisar desprezá-los porque agora é crente, mas Deus
pode usar você, como um meio de ganhá-los para Cristo! Temos de
ter cuidados na nossa convivência com eles agora, pois continuam
no pecado, não são conhecedores da Verdade e têm muitos maus
costumes que desagradam a Deus! Às vezes, queremos ceder algumas
coisas para agradar nossa família ou pela pressão de nossos parentes
e amigos incrédulos. No entanto, não podemos fazer dessa maneira,
porque estaremos sujeitos a realizar atos que não agradam a Deus.
Vamos sempre preservar nosso bom testemunho. Façamos de tudo
para não perdê-lo! Pode ser que uma concessão (1) hoje prepare o
caminho para uma outra concessão amanhã! De repente, nós, que
1 Concessão: Conceder, permitir, autorizar.

68
éramos verdadeiros seguidores de Cristo, voltamos a praticar os

mesmos costumes mundanos de antes, na nossa vida e no nosso
caráter, quebrando, assim, a nossa ligação com Deus.
Há um dito popular que diz: “ou influenciamos ou seremos
influenciados!”
No livro de Salmos 1.1 diz que: ”Bem aventurados os que não
andam segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos
pecadores, e nem se assentam na roda dos escarnecedores”.
Nossas amizades podem ter uma grande influência sobre nós e,
muitas vezes, de maneira muito sutil. As pessoas do seu ambiente
social vão pressioná-lo para que retorne aos padrões de sua vida antiga.
Isto é especialmente difícil para os jovens, mas acontece com todos.
Velhos amigos possuem um grande poder de influência e podem
levar você a desistir da fé. É vital (2), portanto, que você se envolva
com os irmãos da igreja, para que seja capaz de responder apro-
priadamente aos antigos amigos. Se notarmos que eles estão nos
afastando de Deus ou fazendo zombarias, o melhor seria não nos
juntarmos a eles, mas sempre nos lembrando de orar por eles, não
desistindo de sermos cordiais e amáveis com eles, para que a luz de
Cristo brilhe através de nossas atitudes!
Na sua faculdade ou trabalho, mostre que você teve uma mudança
em sua vida para melhor, mas, para isso, você não precisa se isolar,
sendo mal-educado e achando que não pode conversar com mais
ninguém que não seja crente, achando que isso vai o afastar de Deus!
Essa mudança vai ser mostrada pela sua
amabilidade (3), paciência, bom comporta-
mento e de seu bom caráter regenerados
pelo Espírito Santo!
Tenha uma boa convivência com
eles, mas não praticando o pecado
que praticam! Lembrando que eles
precisam ser alcançados por Jesus, rece-
bendo a revelação do Evangelho que você
também recebeu!
2 Vital: Essencial, fundamental.

3 Amabilidade: Qualidade de ser amável.

O que é Santificação?
A santificação do nosso corpo, alma e espírito significa o aban-
dono das coisas que fazíamos antes de conhecermos a Deus e que,
portanto, desagradam a Deus, para vivermos uma vida diferente como
Ele nos orienta em Sua Palavra: A Bíblia Sagrada (Efésios 4.22-32).
É a separação total do pecado e de tudo que há no mundo que
desagradam a Deus. Ser santo é uma qualidade do povo de Deus, que
nos leva a fazer separação das coisas e dos maus costumes deste mundo
e, então, passando a pertencer somente a Deus; sendo completamente
fiel a Ele. Quem realiza esse processo de santificação em nossa vida
é o Espírito Santo. Uma das qualidades de Deus é ser santo.
70
Ser santo é impossível!

E Deus pediria algo impossível?
Deus pede para santificarmos a nossa vida a Ele. Mas Deus pediria
algo impossível? Não! Vivemos num mundo manchado pelo pecado,
rodeado de violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus
não quer que nos isolemos deste mundo, não (João 17.14-21)! Mas
Deus quer que fujamos do pecado, que não amemos as coisas deste
mundo. Leia I João 2.15. Deus quer que sejamos luz (1 Timóteo 6.11)
e brilhemos como luzes num mundo de trevas (Mateus 5:14-16).
Nunca foi e não é fácil viver como povo santificado, num mundo
de corrupção e injustiça, mas isso é possível! Jesus, quando esteve
nessa terra, viveu como homem e provou isso, tendo uma vida sem
pecado. Imitemos a Jesus, assim, poderemos vencer o pecado, pois
o Espírito Santo mora em nós agora!
A fé é a nossa arma
A vitória que vence o mundo é a nossa fé! A fé é o nosso escudo
para lutarmos. Leia Efésios 6.16. Você tem a fé, porque ela é um
presente de Deus a todos quantos O aceitaram e fazem a Sua vontade!
Usufrua desse poder que é a fé em Jesus, para vencer o pecado e
santificar a sua vida para Deus!
A Santificação é essencial para termos
comunhão com Deus. Deus quer ter íntima
comunhão conosco, mas precisamos ser um
povo santo, separados da imoralidade, da
impureza, da maldade, da prostituição, da
mentira, da lascívia, da avareza, da luxúria,
enfim...do pecado! Só assim, poderemos
ter essa comunhão tão maravilhosa com
o nosso Pai, o nosso Poderoso Deus! Leia II
Coríntios 6.14 e.7.1.
O pecado não pode ter lugar na vida do crente
Mesmo sendo crente, às vezes a nossa velha natureza quer ressus-
citar, com suas vontades pecaminosas que praticávamos antes de
conhecermos a Deus! Leia II Coríntios 6 14 e 15. As situações que
vivemos no dia a dia nos assaltam e, sem percebermos, estamos

brigando, falando palavrões, mentindo, roubando, nos vestindo inade-

quadamente, enganando e outras coisas mais, ou seja, produzindo os
frutos da carne. Leia Gálatas 5.19,20 e 21. Mas como somos humanos
e imperfeitos, precisamos de Jesus, para lutarmos contra essas coisas
e, então, buscaremos uma vida de santificação e em comunhão com
Deus. Dessa maneira, fica mais fácil lutarmos contra o pecado!
Temos de ser limpos de que tipos de impureza?
O apóstolo Paulo menciona duas amplas categorias de pecado
que têm de ser exterminadas de nossas vidas: impurezas da carne e
impurezas do espírito. Jesus nos purifica dos pecados e a Palavra de
Deus é quem nos lava. À medida que vamos conhecendo a Palavra
de Deus, vamos fazendo os ajustes necessários, ou seja, deixamos a
prática dos costumes que antes tínhamos e, agora, fazemos o correto,
que é a vontade de Deus para agradá-Lo!
Quais são as impurezas da carne? São todas as formas de imora-
lidade e mundanismo, como: pecados sexuais, embriaguez, desones-
tidade e todas outras características que a carne deseja. Pessoas que
praticam tais coisas, não terão permissão para entrar no céu. Leia
Gálatas 5.19-21; 1 Coríntios 6.9-11; Apocalipse 21.8.
Quais as impurezas do espírito?
Os crentes, da cidade de Corinto, estavam rodeados pela idolatria,
deuses que não eram o Deus Santo e Verdadeiro. Em I Coríntios 10.14
a 21, lemos isso. Hoje, não é diferente, estamos rodeados de uma
variedade de doutrinas humanas, filosóficas e diabólicas, práticas
de espiritismo, rituais, adoração a santos e imagens de esculturas.
Muitas vezes, práticas escondidas e disfarçadas no meio da cultura
dos povos; isso porque Satanás vem de maneira sutil para enganar,
mas o verdadeiro cristão tem o poder e o discernimento do Espírito
Santo e não participa de tais práticas impuras. Temos de limpar-nos
desse e de qualquer tipo de mal e adorar somente a Deus. Leia São
Mateus 4.10. Nossa adoração a Deus tem de ser de acordo com a
verdade dEle. Leia João 4.24. Sem a santificação, não teremos comu-
nhão com Deus!

O que fazermos se precisamos estar com

nossas vidas santificadas a Deus?
Nós temos de estar ligados a Deus através da oração e com o
estudo da Sua Palavra, para podermos vencer o pecado e, assim,
produzirmos os frutos do Espírito; e, principalmente, o fruto do
domínio próprio. Esse fruto do domínio próprio é quando temos o
domínio, com a ajuda do Espírito Santo, sobre as nossas vontades
pecaminosas, sejam das nossas ações e pensamentos, fazendo a
vontade de Deus, e deixando o Espírito Santo atuar em nós; pois,
só dessa forma, conseguiremos estar com nossa vida santificada a
Deus. Leia em Gálatas 5.22.
Em toda a Bíblia, o que mais vemos é Deus pedindo a santificação
ao Seu povo. Nós, naturalmente, sem precisarmos de um ensinamento,
já temos, dentro de nós, uma inclinação para fazer aquilo que não
agrada a Deus. Notemos uma criança que, mesmo pequenina, tem
a inclinação para fazer o que é errado, podemos observar que não
foi ensinado a ela, e já o faz!
“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1 Tessalo-
nicenses 4.3). “Porquanto Deus não nos chamou para a impureza,
e, sim, para a santificação” (1 Tessalonicenses 4.7). “Porque escrito
está: Sede santos, porque eu sou santo (1 Pedro 1:16). O que agrada
a Deus é a nossa santificação.
Estas atitudes “naturais”, que nascem conosco, são frutos da
natureza do pecado que existem em nós e devem ser combatidas.
Buscar a santidade é combater a nossa natureza
pecadora e vencê-la através da ação do Espírito
Santo em nossa vida.
Santificação significa o processo que
acontece em nossa vida e que nos leva a
sermos santos. “Ser santo” significa estar
conectado com a vontade de Deus e desco-
nectado com o pecado. A vontade de Deus
está descrita em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.
É nela que encontramos as diretrizes para uma
vida que agrada a Deus. É um processo contínuo,
trabalharemos em cooperação com Deus pela nossa santificação a
vida toda. Nunca chegaremos à perfeição nesta vida, mas podemos

viver como santos, nos aperfeiçoando a cada dia para agradarmos

a Deus.
A Bíblia diz que a santificação é obrigatória no nosso relaciona-
mento com Deus. Não é uma opção a ser feita. “Segui a paz com
todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus
12.14). Sem a santidade em nossa vida, estamos separados de Deus
e unidos com o pecado. “Mas as vossas iniquidades fazem divisão
entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto
de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59.2).
Deus nos chama para a santificação, e para que isso aconteça,
temos de abandonar:
•• A inveja (Tiago 3.14-16);
•• O orgulho (Provérbios 16.18);
•• O engano (I Tessalonicenses 4.6,7);
•• A vaidade (Efésios 4.17 e Salmos 4.2). Existem vários tipos de
vaidade, exemplos: vaidade ministerial; orgulho em querer ser o
melhor entre outras pessoas; vaidade na maneira de se vestir, de
falar, da aparência; irmãos e irmãs com roupas sensuais, escan-
dalosas, inadequadas, chamativas, curtas, transparentes, etc. (I
Timóteo 2.9 e I Pedro 3.2-5). Irmãos com cabelos crescidos e
irmãs com cabelos cortados (I Coríntios 11.10-15). Além destas
vaidades citadas, há outras que não agradam a Deus; por isso,
devemos nos santificar, porque sem santificação ninguém verá
o Senhor (Hebreus 12.14).
•• O mundanismo (I João 2.15-17);
•• Devemos fugir do nudismo ou seminudismo (Apocalipse 3.18
e 16.15).
Quais pessoas que não herdarão o reino de Deus?
Leia I Coríntios 6.10; Apocalipse 21.8; Apocalipse 22.15; Gálatas
5.19-21.
Contudo, os que se santificam agradam a Deus (Romanos 6.22).
O nosso corpo é templo do Espírito Santo
Leiamos I Coríntios 6.19, 20 e I Coríntios 3.16,17.
Desta forma, ninguém tem o direito de destruir o próprio corpo que é
o templo do Espírito Santo. Assim, não podemos ter vícios como: fumos

de toda espécie (cigarros, cachimbos, charutos, etc),

drogas ilícitas (maconha, crack, cocaína, heroína,
LSD, cheirar cola, lança-perfume, entre outras)
e bebidas alcoólicas de qualquer espécie (I
Coríntios 6.10 e I Coríntios 5.11).
Leia Romanos 13.13, Gálatas 5.19-24,
Efésios 5.18, Daniel 6.4 e Isaías 28.7,8.

O crente que busca a santificação de seu corpo, alma e espírito
procura desviar os seus olhos daquilo que não edifica. A televisão,
além de não trazer benefícios espirituais, faz com que a pessoa fique
exposta às imagens e situações que são contra a Palavra de Deus.
Assim, durante um programa de televisão, a pessoa fica exposta às
cenas de violência, sexo, propagandas de bebidas alcoólicas, taba-
gismo (1), consumismo, adultérios, glutonarias (2), vaidades e outras
coisas desse tipo. Portanto a programação da televisão é o mal e o
salmista diz exatamente sobre isso, sobre se portar com sabedoria
na sua própria casa, não colocando coisa má diante dos olhos. Leia
Salmos 101.1-3.
76
1 Tabagismo: Vício de fumar. Abuso do tabaco.
2 Glutonaria: Aquele que come com muito
desejo e exageradamente. Guloso.

Ora, o próprio Jesus nos diz acerca dos olhos. Leia Mateus 6. 21-23.
O mesmo pensamento inspirou o apóstolo João a escrever sobre
o desejo dos olhos. Leia I João 2.16.
Assim, perante um aparelho de televisão, as pessoas estão expostas
a todo o tipo de desejo da carne, pois uma das finalidades da TV
é estimular o consumo e, portanto, a concupiscência da carne e
dos olhos. Conforme afirma a Bíblia, essas coisas não são de Deus,
porquanto, da mesma forma, assistir TV ou a programação da TV
não podem ser de Deus, o que leva a concluir que a pessoa, ao ficar
exposta a esta situação, não estará ligada ao Pai. Jesus deixa claro que
onde estiver o tesouro da pessoa, ali estará o seu coração. Logo, quem
é de Deus não estará com o coração voltado para a concupiscência
da carne e dos olhos.
Acerca de ver e ouvir o mal, o profeta
Isaías esclarece em Isaías 33.14,15.
Assim, segundo o ensinamento da
Bíblia, quem deseja ser salvo deve
desviar de toda forma os seus olhos
daquilo que não convém. Conforme
comentado anteriormente, a progra-
mação da TV estimula muitos desejos
que não são bons, e nem são de Deus.
O mal que a televisão causa
A ciência tem demonstrado que a TV causa diversos males para a
saúde do ser humano, entre eles: propensão (3) à demência, obesidade,
hipertensão arterial (4), violência, tabagismo, conflitos familiares,
sexualidade precoce (5) e depressão. A revista “Science”, umas das
principais revistas científicas do mundo, na sua edição de 2001,
3 Propensão: Disposição física ou

emocional. Vocação para algo.
4 Hipertensão arterial: É uma doença caracterizada
por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias,
fazendo com que o coração tenha que exercer
um esforço maior do que o normal; a fim de que o
sangue circule através dos vasos sanguíneos.
5 Precoce: Que amadurece antes do tempo.

trouxe os resultados de uma pesquisa mostrando como a TV altera

o comportamento das pessoas.
O conteúdo da TV muitas vezes mostra:
• Divórcio (I Coríntios 7.11; Lucas 16.18);
• Vaidades (Salmos 24.3,4);
• Violência (Gênesis 6.11-13);
• Vários tipos de pecados que impedem a pessoa de entrar no Reino
de Deus (I Coríntios 6.10; Apocalipse 21.8; Apocalipse 22.15).



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Você aceitou a Jesus!

Agora você está numa caminhada onde

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1 Testiﬁcar: Afirmar; dar testemunho; comprovar. 3

filhos de Deus quando cremos e aceitamos a Cristo,

2 Imerso (imersão): Mergulhado; mergulhar.

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mas faz parte da salvação. O batismo não nos faz transformados, ou

3 Maturidade: Pessoa madura, que amadureceu. Prudência.

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O que é necessário para ser batizado?

a. Crer em Jesus como seu Senhor e Salvador

4 Contradição: Incompatíveis em ideias,

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conhecemos a Verdade. Fomos transformados em novas criaturas,

5 Remorso: Sentimento de culpa e angústia

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6 Imerso (imersão): Mergulhado; mergulhar.

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Os requisitos (9) para o batismo

9 Requisito: Condição necessária para se alcançar certo ﬁm.

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14 Propenso: Disposto para fazer algo. Favorável.

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Deus e Suas Qualidades

1 Quão: Expressa intensidade; quanto, como.

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1 Conseguintemente: Por consequência, por conseguinte.

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4 Reverência: Atitude de respeito profundo por

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examinar a Bíblia com um espírito altivo (5) para

5 Altivo: Orgulhoso; arrogante; presunçoso.

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1 Descender (descende): Ter origem de. 17

Leia com atenção o versículo no livro de Gênesis

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vendo a situação, arquitetou um plano de reconciliação e de salvação,

2 Restauração: Recuperação, reparo, conserto.

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1 Primário: Que está em primeiro 20

A igreja é o Corpo de Cristo (Efésios 1.22-23). O Corpo de Cristo

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É evidente que os propósitos de uma igreja só podem surtir (2)

2 Surtir: Ter, alcançar ou produzir resultado bom ou mau.

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Se, conscientemente, sabemos que estamos em pecado, e partici-

3 Solene: Luxuoso; majestoso; sublime.

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Como se tornar um membro

a. Porque isso foi ordenado por Jesus (João 17.21 e 22)

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nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; e, depois, IR, ensinando-

1 Interação: Interagir entre duas ou mais pessoas.