387 Incerteza de Medicao PDF
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Incerteza de Medição
Prof. Alexandre Pedott
pedott@producao.ufrgs.br
ENG09007 – 2012/2
Incerteza da Medição
medidas
Erro de Repetitividade
(Aleatoriedade)
Xverdadeiro(VV) Xm x
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Incerteza da Medição
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Incerteza da Medição
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Incerteza da Medição
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Termos e Definições
ENG09007 – 2012/2
Importância
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Expressão da Incerteza de Medição
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Seminários
3 Calibração Vibração
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Expressão da Incerteza de Medição – ISO GUM
1 Definir o modelo
matemático da medição
2 Identificar as componentes
da Incerteza
3 Estimar as incertezas
padrão
Calcular os coeficientes
4 de sensibilidade
Avaliar a existência de
5 correlação
Calcular a incerteza
6 combinada
7 Calcular a incerteza
expandida
8 Corrigir o resultado da
medição
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Planilha de Incerteza
X1 x1 u(x1) C1 n1
X2 x2 u(x2) C2 n2
XN xN u(xN) C3 nN
uC(y) kP U
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Modelo Matemático
1 y = f(x1, x2, ..., xN)
Y é a grandeza do mensurando
Xi são as grandezas que influenciam a medição de Y.
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Componentes de Incerteza
2 EM
Padrão de
referência
- Desvio padrão da - IM na calibração do BP
série de medições
- Efeito da interpolação - Erro do BP
- Efeito da Resolução
- Resolução
Fontes de incerteza
na calibração de
micrômetro analógico
Paralelismo -
- Afastamento da temperatura
de referência
- Diferença de temperatura
entre BP e EM
Efeitos Temperatura
geométricos
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Fontes de Incerteza
2
Desvio padrão da média de medições repetidas.
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Estimativas da Incerteza Padrão
3 O cálculo da incerteza segue a “Lei da propagação das
Incertezas”. A incerteza de cada componente do ensaio ou
calibração é propagada para a obtenção da incerteza final da
medição através de uma expansão de Série de Taylor, truncada
geralmente em primeira ordem.
Supõe-se, para a aplicabilidade do Teorema do Limite
Central, que a medição e a sua respectiva incerteza possuem
uma função densidade de probabilidade (FDP) normal, ou t-
Student para pequenas amostras.
Pressupõem-se observações idêntica e independentemente
distribuídas, com médias e variâncias constantes.
A estabilidade do sistema de medição deve ser assegurada.
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Estimativas da Incerteza Padrão
3 As incertezas associadas a cada componente devem ser
determinadas.
Tipo A – A incerteza padrão é expressa como um desvio
padrão da distribuição de valores medidos.
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Estimativas da Incerteza Padrão
3
sxi A incerteza padrão depende
uxi da distribuição de dados da
Divisor componente de variação.
Tipo de Distribuição de
Componente de incerteza Divisor GDL
avaliação probabilidade
Desvio padrão experimental t-student n n-1
Tipo A Desvio padrão de R&R Normal 1 n-1
Desvio padrão de CC Normal 1 n-1
Erros Retangular 3 infinitos
Resolução Retangular 2 3 infinitos
Tipo B Incertezas herdadas t-student k n eff
Outras Triangular 6 infinitos
Outras Bimodal 2 infinitos
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Estimativas da Incerteza Padrão
3
(Distribuição Normal)
240mg
u (m) 80mg
3
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Estimativas da Incerteza Padrão
3 Certificado de calibração de um resistor padrão RS
Valor nominal: 10W
Valor estimado: 10,000742W (23ºC)
Incerteza de medição: 129mW a nível de confiança de 99%
129mW 129mW
u ( RS ) 50mW
k 2,58
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Estimativas da Incerteza Padrão
3 Estimativa feita a partir da amplitude de variação: limites
inferior e superior – limites simétricos (-a, +a).
-a 0 +a
O manual do fabricante estabelece que o valor do coeficiente
linear de expansão térmica de um bloco padrão de aço é
2 106 C 1
u ( S ) 1,2 106 C 1
3
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Componentes de Incerteza - Exercício
Exercício:
Considere a calibração de um voltímetro digital por comparação.
Código: VO341 / Série: 006-C.
Descrição: voltímetro digital.
Menor Div: 1mV
Unidade: mV
Faixa de leitura: 0 a 200mV
Temperatura ambiente: 20 ±3ºC.
Exercício:
Ponto
Fonte Estimativa Tipo Distribuição Divisor Incerteza GL
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Coeficientes de Sensibilidade
4 Os coeficientes de sensibilidade são fatores de conversão de
unidades de medida.
y
Ci
xi
Regra 1: Se o modelo matemático da medição for uma soma de
N variáveis, os coeficientes de sensibilidade serão todos iguais a
um. Caso haja subtração, o sinal do coeficiente será negativo.
Exemplo:
então: CI = 1 e CVV = -1
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Coeficientes de Sensibilidade
4
Regra 2: Se o modelo matemático da medição for apenas um
produto de N variáveis, os coeficientes de sensibilidade serão
iguais a ( y / xi ).
Note que aqui não é utilizado o valor de incerteza da variável,
mas sim, a melhor estimativa do valor da variável em si.
A divisão segue a mesma regra.
Exemplo:
F s 1 s 1
s CF CA F 2
A F A A A
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Correlações entre as Componentes
5
A correlação existe quando duas grandezas de entrada, Xi e Xj, apresentam
uma relação de dependência entre elas ou com uma terceira grandeza de
entrada comum a ambas.
Exemplo: quando duas grandezas de entrada são medidas com um mesmo
equipamento.
O coeficiente de correlação, r(xi,xj), mede o grau de correlação linear entre
duas variáveis (varia de -1 a 1).
No exemplo dado, r(xi,xj) = 1.
s( xi , x j )
r ( xi , x j )
s( xi ) s( x j )
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Correlações entre as Componentes
5
Efeitos de correlação podem reduzir a incerteza combinada,
se r(xi,xj) < 0.
Efeitos de correlação podem aumentar a incerteza combinada,
se r(xi,xj) > 0.
s( xi , x j )
r ( xi , x j )
s( xi ) s( x j )
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Exemplo
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Valores Medidos
Leituras
VVC
(mV) 1 2 3 4 5
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Fontes de Incerteza
1. Modelo Matemático
Desvio (d) = leitura do Voltímetro – leitura do Padrão
2. Fontes de
Grandeza Tipo
Incerteza
Repetitividade (Δt) A
Resolução do Voltímetro B
Resolução do Padrão B
Incerteza do Padrão B
Drift do Padrão B
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Estimativas da Incerteza Padrão
Tipo de Distribuição de
Componente de incerteza Divisor GDL
avaliação probabilidade
Desvio padrão experimental t-student n n-1
Tipo A Desvio padrão de R&R Normal 1 n-1
Desvio padrão de CC Normal 1 n-1
Erros Retangular 3 infinitos
Resolução Retangular 2 3 infinitos
Tipo B Incertezas herdadas t-student k n eff
Outras Triangular 6 infinitos
Outras Bimodal 2 infinitos
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Incertezas Padrão
s 0,0114
t 0,0051
n 5
t
u t 0,0051
1
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Incertezas Padrão
Repetitividade t
(Δt) (A)
Normal 1 u t 0,0051
1
Resolução do 0,1
Retangular 2 3 uRe sV 0,0289
Voltímetro (B) 2 3
Resolução do 0,01
Retangular 2 3 uRe sP 0,0029
Padrão (B) 2 3
Incerteza do U 100 0,001%
t-student k=2 0,0005
Padrão (B) k 2
Drift do Padrão 2 0,002
Retangular 2 3 uDrift 0,0011
(B) 2 3
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Coeficientes de Sensibilidade
s( xi , x j )
r ( xi , x j ) 0
s( xi ) s( x j )
s( xi , x j )
1 N
X i X Yi Y
N 1 i 1
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Incerteza Combinada
6
É necessário combinar as componentes de incerteza da
mesma maneira a fim de prover um único valor de incerteza.
Quando não houver correlação entre as grandezas de
entrada, a incerteza combinada é dada pela multiplicação da
estimativa de cada incerteza padrão pelo seu respectivo
coeficiente de sensibilidade.
2
n
f 2
u ( y ) u ( xi )
2
i 1 xi
c
Z Z Z
Z ( X 1 ) (
2
X 2 ) ... (
2
X n ) 2
X 1 X 2 X n
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Incerteza Combinada
6
Quando houver correlação entre as grandezas de entrada, a
incerteza combinada é dada por:
N 1 N
u C u xi 2 CiC j uxi ux j r xi , x j
N
2 2 2
C i
i 1 i 1 j i 1
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Incerteza Combinada
6
No exemplo:
uC 0,00087 0,0295
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Incerteza de Expandida
7
Através do Teorema do Limite Central, assume-se que a
distribuição de probabilidade da grandeza do mensurando (Y) será
normal, para um grau de liberdade neff.
Pressupostos:
As contribuições das incertezas combinadas tem a mesma ordem
de grandeza.
As distribuições de probabilidade associadas às contribuições de
incerteza se assemelhem da distribuição normal.
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Incerteza de Expandida
7
O intervalo de ± um desvio
padrão ao redor da estimativa do
mensurando corresponde a uma
probabilidade de abrangência de
aproximadamente 68%.
Para aumentar tal probabilidade
de abrangência, deve-se
multiplicar a incerteza
combinada pelo fator de
abrangência k.
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Incerteza de Expandida
7 O resultado da combinação é denominado de incerteza
expandida U, dada por:
U kPuC
uC(y) kP U
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Fator de Abrangência
7 Em estudos com poucas repetições (N<30) é recomendável
assumir a distribuição da amostra como t-student.
Neste caso, kP dependerá também do número efetivo de graus
de liberdade neff.
O número de graus de liberdade é diretamente proporcional a
confiabilidade da contribuição para a incerteza.
O Método ISO GUM recomenda o cálculo de neff através da
equação de Welch-Satterthwaite:
4
u ( y)
n eff N 4 C
u ( xi )
i ni
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Fator de Abrangência
7 neff k95,45% neff k95,45%
1 13,97 15 2,18
(0,0295) 4
n eff
(0,0051) 0,0289 0,0029 0,0005 0,0011
4 4 4 4 4
4
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Fator de Abrangência
7 No exemplo do voltímetro, o cálculo de neff será:
(0,0295) 4
n eff 4
4471
(0,0051)
4
Localizar neff na tabela e determinar kP. kP 2
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Fator de Abrangência
7 Finalmente, a incerteza expandida será:
RM = 50,056 ± 0,059mV
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Planilha de Cálculo da Incerteza da Medição
Unidade
Características do Equipamento da Características do Padrão
Grandeza
Valor
Resolução:
Nominal Certificado U k Veff
Faixa de Indicação: 1
100
Leituras Desvio
Referência Média Tendência
em () Padrão
Leitura 1 Leitura 2 Leitura 3 Leitura 4 Leitura 5 Geral
1
100
100
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Atividade 2
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METROLOGIA E ENSAIOS
Incerteza de Medição
Prof. Alexandre Pedott
pedott@producao.ufrgs.br
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