Estudo CCB PDF
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Tópicos
Capítulo I – Introdução sobre o histórico da CCB - Congregação Cristã no Brasil
comentado por Delcio Monteiro de Lima.
Capítulo III – Pontos de Fé e doutrina uma vez revelados aos santos e seguidos até os
dias atuais pelos membros da CCB.
Capítulo V – Conceitos importantes que fazem a CCB uma Igreja diferente da maioria.
Todo conhecimento é válido, e nunca podemos negar as oportunidades que o Senhor nos
concede para aprendermos o que é bom.
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Prefácio
Em 2010, completou-se no Brasil o centenário da Igreja - Congregação Cristã no
Brasil. Uma obra revelada pelo Espírito Santo e fundada por Louis Francescon (in
memorian).
Uma organização religiosa que se distingue das demais, pois sua prioridade é a
agregação de todas as nações ao rebanho do Único Pastor, Jesus Cristo. “Ainda tenho
outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e
elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” (João 10.16).
Com amor, os seus membros anunciam as boas novas do Reino de Deus a
aqueles que estão fora do verdadeiro esclarecimento de Sua palavra, onde quer que
estejam. (Lucas 8.15) “E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a
palavra a conservam num coração honesto e bom, e dão frutos com perseverança”.
O presente estudo busca compreender todo o sistema de crenças anunciado na
Congregação Cristã com o apoio das Sagradas Escrituras. Somente a verdade é capaz
de libertar o homem de suas convicções ideológicas e tradições fundamentadas em
heresias. (João 8.32) “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
À medida que ler os próximos tópicos compare se todos os comentários têm base
na Bíblia independentemente de sua tradução. Observe as palavras de Jesus sobre como
distinguir uma religião verdadeira das falsas: “Assim, toda árvore boa produz bons
frutos, porém a árvore má produz frutos maus; Não pode a árvore boa produzir
frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons” (Mateus 7.17-18).
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Capítulo I - Introdução
1. Histórico
Delcio Monteiro de Lima autor do livro "Os Demônios
Descem do Norte" (Editora: Francisco Alves - 2ª Edição - 1987,
Pag. 83-87), menciona os diversos tipos de igrejas que vieram dos
EUA para o Brasil, algumas com intenções espirituais e outras
apenas com intuitos financeiros.
Segue um trecho do livro, onde perceberemos que até mesmo
aqueles que não são da CC/B observam nela todo o movimento de
Deus em uma obra que se distingue das demais.
"Uma enorme surpresa está reservada a quem chega à Rua
Visconde de Parnaíba, a Mooca, em São Paulo. Nada parece com
que foi imaginado. O templo-sede da Congregação Cristã no Brasil
é imenso, imponente, mas sua capacidade para acomodar 4 mil pessoas torna-o pequeno
nas noites de culto. Predomina ali a simplicidade, igreja sem imagens de santos e sempre
de cor clara, a maioria é gente da classe média, muitos descendentes italianos, mas a
grande maioria é de brasileiros genuínos.
Aquela multidão, homens trajados com sobriedade e mulheres de véu, separados em ala
feminina e ala masculina, ora fervorosamente, só interrompidos pela voz solene do
pregador ou pelos cânticos dos fiéis, acompanhados pela orquestra de dezenas de
músicos. Preces, hinos, testemunhos, pregação. Depois, fora da igreja, despedem-se
fraternalmente. Os homens beijam os homens e as mulheres o fazem entre si. Homens e
mulheres não se beijam, trocam apenas solenes apertos de mão. Muito respeito! A
felicidade, entretanto, está estampada na fisionomia de todos.
A Congregação Cristã no Brasil é a segunda maior igreja pentecostal do País. Vem
logo abaixo da Assembléia de Deus em números de crentes, embora seja cerca de um
ano mais antiga.
É uma experiência religiosa que também veio dos Estados Unidos, trazida por Louis
Francescon, um italiano naturalizado americano, nascido a 29 de março de 1866 em
Cavasso Nuovo-Italia, que morava em Chicago desde 1890. Louis Francescon converteu-
se ao pentecostalismo em fins de abril de 1907, passando a freqüentar a missão do
reverendo W. H. Durham, na North Avenue, em Chicago, e lá, a 25 de agosto do mesmo
ano, recebeu o batismo com o Espírito Santo, expressando-se pela primeira vez em
línguas que jamais havia ouvido.
Toda a vida de Francescon voltou-se então, para o que considerava obra de Jesus
Cristo. Dirigiu inúmeras campanhas de evangelização, conseguindo centenas de
conversões em Chicago, Saint Louis, Los Angeles e Philadelphia principalmente. Os
americanos de origem italiana tinham por ele especial respeito e considerações. Um
homem de comportamento irrepreensível. Por todas as cidades onde pregou, seus
seguidores abriram e mantiveram casas de oração. Guiado pelo que chamou santa
revelação, embarcou em Chicago a quatro de setembro
de 1909 com destino a Buenos Aires, viajando em companhia de Guglielmo Lombardi e
Lucia Menna. A vocação missionária de Francescon levou-o, juntamente com Lombardi,
até São Paulo, em março de 1910, onde permaneceram até o mês de abril. Lombardi
retornou à Argentina para continuar o trabalho iniciado por Francescon, aceitando o
desafio de um ateu italiano de nome Vicente Pievani, seguiu viagem rumo a Santo
Antonio da Platina, no norte do Paraná, para tentar a evangelização naquele lugar.
A 20 de junho, Francescon estava novamente em São Paulo, abrindo no Brás, o
que seria a primeira casa de oração pentecostal do País.
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A Congregação Cristã no Brasil está organizada segundo o modelo
congregacional americano. Como nos Estados Unidos, é avessa a qualquer tipo de
publicidade, não possuindo jornais de propaganda doutrinária, nem literatura religiosa de
nenhuma espécie. “Outras luzes não precisamos, nem queremos. O tempo muda sempre,
porém, o Senhor é o mesmo, eterno e fiel” – é o ensinamento.
A igreja, assim, só tem impresso o estatuto, que resume também a sua doutrina, e
a tradução de um testemunho de fé de Louis Francescon, editado em Chicago. No mais,
tudo se preserva por transmissão oral, seguindo os ensinamentos diretamente da Bíblia,
deixado por Jesus Cristo.
Desta forma, não possui dízimo, e os responsáveis por atividades dentro da igreja
não tem salário. Tudo é feito voluntariamente, e cada membro tem sua profissão fora da
igreja e vive de seu próprio sustento. Ao contrário de outras igrejas pentecostais, cuja
estrutura e funcionamento muito as tornam parecidas a modernas empresas, a
Congregação Cristã no Brasil conta com uma organização singela, sem sofisticação. Tudo
é descomplicado, por exemplo: a ordenação de anciãos, os crentes que presidem os
serviços de cultos nas casas de oração, desempenhando funções equivalentes às dos
pastores, faz-se em escolha colegiada de comum acordo, segundo acreditam, consenso
iluminado pelo Espírito Santo, não mantendo, pois, a igreja, seminários para prepará-los.
Não dispõe, também, de escolas dominicais para ensinar a Bíblia, nem faz pregação em
praça pública.
Outra diferença das outras igrejas pentecostais é que a Congregação Cristã no
Brasil não adota sistema de cobrança obrigatória de dízimo. As ofertas de dinheiro são
voluntárias e o crente não tem nenhuma obrigação de natureza financeira para com a
igreja. Se quiser doar algo para a manutenção do prédio ou para atendimento de outros
fiéis necessitados, a "Obra da Piedade" atende, pode doar, ou então levar diretamente
uma cesta básica a algum necessitado, pois assim, já fez sua parte, mas sem nenhum
compromisso.
Também, não remunera seus anciãos e colaboradores, norma diferente das
demais igrejas evangélicas, onde pastores e assemelhados têm vínculo empregatício,
com Carteira de Trabalho assinada.
A Congregação Cristã no Brasil é das igrejas pentecostais a que experimenta a
mais dinâmica expansão, com dados de crescimento absolutamente confiáveis. A partir
de 1966, com efeito, organiza um relatório anual de atividades contendo os registros de
batismo, o que a capacita a conhecer o número exato de pessoas que ingressam
formalmente nos seus quadros. Assim, computados ano a ano até 1986, eles totalizavam
1.015.619 crentes, não estão aí considerados, portanto, os batismos anteriores a 1966, ou
seja, os crentes que receberam o sacramento desde 1910, data da fundação da igreja.
Tudo na Congregação é gratuito. Não são cobrados os batismos, as orações, as
unções, nem as visitas espirituais realizadas aos doentes. Não há registro, nem ficha de
cada fiel, nem registro de quanto ganha ou do que trabalha cada membro. Como cada um
vive de sua própria profissão fora da igreja, na Congregação é realizado apenas o serviço
de orar e louvar a Deus.
Por isso, quem pensa que todo crente é igual, vemos que não. Crente é aquele que
crê em Jesus, então qualquer um pode ser crente. Cristão é aquele que segue os
ensinamentos de Jesus.
E como podemos ver, nem todas as igrejas o seguem apenas com fins de salvação da
alma, algumas fazem do culto um verdadeiro comércio, o que não é o caso da
Congregação Cristã, como mencionado acima (...) "
(Marcos 16.15-16) “(...) Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”.
Embora o inimigo se levante contra este povo eleito, é em vão suas investidas, pois
a verdadeira obra de Deus em Cristo Jesus nunca termina, mas produz contínuos frutos
de salvação e paz, perseverante nas santas promessas do Senhor por Sua palavra.
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2.1.2. Existe uma religião que possa promover uma verdadeira união entre
todos os seres humanos?
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus
22.39), essa é a regra básica de conduta que muitas religiões
propagam. Porém, se as mesmas tivessem êxito em ensinar seus
membros a amar o próximo, seus rebanhos se reuniriam e viveriam
unidos em fraternidade mundial, e não ficariam apenas na ilusão de
uma união que não transparece e que não existe.
Nem todas as religiões empenham-se pela da união, pois se
percebe alto índice de interesses, preconceitos e discriminações
dentro das mesmas.
Em contexto histórico, observe quantas pessoas foram assassinadas de modo
cruel, martirizadas, expulsas do convívio social, tudo em nome de uma religião que “prega
o amor”. Que amor seria esse? É uma pergunta que não há resposta definida, pois dentre
os frutos do amor não pode haver desunião, interesse, preconceito, intolerância e
hipocrisia.
Em vista de tal desunião, muitos questionam, como pode uma religião unir a
humanidade, se não consegue nem mesmo unir seus membros?
Será que existe uma religião diferente, uma que pode unir a humanidade e viver
em união mútua?
Com o tempo, todos os adoradores entenderam que era da vontade de Deus que
eles estivessem “unidos na mesma maneira de pensar e agir”; (I Coríntios 1.10) “Rogo-
vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos, a mesma
coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na
mesma disposição mental e no mesmo parecer”; (Mateus 22.37) “Respondeu-lhe
Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de
todo o teu entendimento”.
Os cristãos ficaram ainda mais próximos por causa de sua fé em Jesus Cristo, pois
queriam seguir de perto os seus passos. Ele deu-lhes um mandamento (João 13.34-35)
“(...) que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos
ameis uns aos outros; nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se
tiverdes amor uns aos outros”. Não sendo entendido esse amor como uma emoção
superficial, mas um amor recíproco e verdadeiro.
Em sua oração, Jesus fez uma observação sobre aqueles que depositavam fé nele:
“A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também
sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.20-21),
sendo este o verdadeiro exemplo de amor e de união fraternal; (I Pedro 2.21)
“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em
vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos”.
Deus derramou seu Espírito Santo sobre seus servos verdadeiros, promovendo-
lhes a união e dando-lhes um entendimento bíblico que foi aceito em todas as
congregações; (João 14.26) “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai
enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar-se de
tudo o que vos tenho dito”, os cristãos empenhavam-se em seguir a paz com todos.
(Romanos 12.9-21) “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-
vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-
vos em honra uns aos outros. Compartilhai as necessidades dos santos; praticai a
hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo
sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei
com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não torneis a
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ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se
possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens (...)”.
Todos os cristãos assumiam sua responsabilidade de promover a união,
certificando de que a sua conduta estivesse em harmonia com a Bíblia. O apóstolo Paulo
escreveu aos cristãos orientando-os como proceder diante de Deus e dos homens
(Efésios 4.22-32) v.24 “(...) revistam-se do novo homem, criado segundo Deus, em
justiça e retidão procedentes da verdade”;
Atualmente ainda se pode alcançar uma união semelhante á dos antigos cristãos?
Será que diante de tamanho multiculturalismo, os membros de uma religião podem estar
em paz e harmonia com todas as nações e, em todas as partes do mundo? - Sim,
podem! A Congregação Cristã está unida numa fraternidade mundial, que abrange
praticamente todos os continentes, várias ilhas e territórios, anunciando o verdadeiro
evangelho da Graça de Jesus Cristo e unida pelos mesmos fatores que uniram os cristãos
do primeiro século; (Marcos 16.15) “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e anunciai o
evangelho a toda criatura”.
Os principais fatores que contribuem para a união da Congregação Cristã no
mundo são: o amor, o respeito, a união e a lealdade ao Senhor Jesus e seus
ensinamentos em todas as circunstâncias. Demonstram um amor recíproco aos seus
irmãos e pregam as mesmas boas novas do Reino de Deus em todos os países em que
estão ativos, tendo o prazer de falar sobre a palavra ás pessoas de todas as crenças,
etnias, nacionalidades e grupos sociais.
A Congregação Cristã também se mantêm neutra nos assuntos do mundo,
resistindo às pressões culturais, sociais, políticas e comerciais que causam tanta divisão
entre a humanidade, aceitando a obrigação de promover a união por se comportarem em
harmonia com as normas ensinadas pela palavra de Deus, seguindo e promovendo a paz
com todos.
2.1.5. Por que tantos se opõem à CC/B e dizem que não se deve aceitar sua
pregação e doutrina?
Houve oposição à pregação de Jesus, e Ele disse que seus
seguidores também sofreriam oposições. Alguns ficaram impressionados
com os ensinamentos de Jesus e a facilidade que Ele tinha de atrair as
multidões. Os opositores religiosos retrucaram: “Será que também vós
fostes desencaminhados? Será que um só dos governantes ou dos
fariseus depositou fé nele?” (João 7.46-48; 15.20). Muitos dos que
aconselham a não se ouvir a palavra anunciada na CC/B, estão
desinformados ou têm preconceitos em relação á organização. Uma
conversa sadia gerará entendimento da Bíblia e a própria pessoa verá a diferença e
esclarecerá suas dúvidas (Mateus 7.17-20).
2.6.1. Após o batismo, aquele que pecar não tem mais perdão?
O Senhor Jesus morreu por nós apenas uma vez, em (João 8.11) Ele perdoou os
pecados da mulher adúltera, e mencionou que ela não pecasse mais. (Romanos 6.23)
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna
em Cristo Jesus, nosso Senhor”, perante a Igreja de Cristo, a pessoa que transgride os
Seus ensinamentos e peca para a morte, não deve ser reconhecida, pois mesmo
consciente não limitou suas atitudes escandalizando e violando a obra de Deus; (I João
5.16) “Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte pedirá e Deus lhe
dará vida aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não
digo que rogue”. Porém pessoa nesta condição não é julgada como se não houvesse
mais o perdão, pois o dom gratuito de Deus é a vida eterna, e somente Ele é quem a
concede. (I João 2.1) “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não
pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o
Justo”.
Muitos pecam e ocultam seus pecados, em nada prejudicando a obra de Deus, o
homem deve examinar-se, e se deixar guiado pelo Espírito Santo. Deus ama e perdoa
quem Ele quer, porém não aceita escândalos; (Lucas 17.1) “Disse Jesus a seus
discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles
vêm!”.
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No caso de infidelidade matrimonial – “Se alguns dos conjugues tornar-se infiel
ao matrimônio, deixa-se a decisão no caso a critério da parte ofendida, pois a lei do nosso
país permite divórcio a vínculo, que somente nesse caso Deus permite; (Mateus 19.9), o
pecador será excluído da comunhão com os fiéis. (Tópicos de ensinamentos março/1948
página 15).
Capítulo III - Pontos de fé e doutrina que uma vez foi dada aos santos
(encontram-se esses tópicos nas últimas páginas dos hinários da CC/B).
1. Nós cremos na inteira Bíblia e aceitamo-la como infalível Palavra de Deus, inspirada
pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é única e perfeita guia a nossa fé e conduta, e a
Ela nada se pode acrescentar ou dela diminuir. É, também, o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 1.21, II Timóteo 3.16-17; Romanos. 1.16).
2. Nós cremos que há um só Deus vivente e verdadeiro, eterno e de infinito poder, Criador
de todas as coisas, em cuja unidade há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo. (Efésios 4.6; Mateus 28.19; I João 5.7).
3. Nós cremos que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é a Palavra feita carne, havendo
assumido uma natureza humana no ventre de Maria virgem, possuindo Ele, por
conseguinte, duas naturezas, a divina e a humana; por isso é chamado verdadeiro Deus e
verdadeiro homem e é o único Salvador, pois sofreu a morte pela culpa de todos os
homens. (Lucas 1.27-35; João 1.14; I Pedro 3.18).
4. Nós cremos na existência pessoal do diabo e de seus anjos, maus espíritos que, junto
a ele, serão punidos no fogo eterno (Mateus 25.41).
7. Nós cremos no batismo do Espírito Santo, com evidência de novas línguas, conforme o
Espírito Santo concede que se fale (Atos 2.4; 10.45-47; 19.6).
8. Nós cremos na santa ceia. Jesus Cristo, na noite em que foi traído, tomando o pão e
havendo dado graças, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo "Isto é o meu corpo, que
por vós é dado; fazei isto em memória de mim". Semelhantemente tomou o cálice, depois
da ceia, dizendo: "Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por
vós" (Lucas 22.19-20; I Coríntios 11.24-25).
9. Nós cremos na necessidade de nos abster das coisas sacrificadas aos ídolos, do
sangue, da carne sufocada e da fornicação, conforme mostrou o Espírito Santo na
assembléia de Jerusalém (Atos 15.28-29; 16.4; 21.25).
10. Nós cremos que Jesus Cristo tomou sobre Si as nossas enfermidades. "Está alguém
entre vós doente? Chame os presbíteros da Igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com
azeite em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e
se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados." (Mateus 8.17; Tiago 5.14-15).
11. Nós cremos que o mesmo senhor (antes do milênio) descerá do céu com alarido, com
voz de arcanjo e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão
primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles
nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. (I
Tessalonicenses 4.16-17; Apocalipse 20.6).
12. Nós cremos que haverá a ressurreição corporal dos mortos, justos e injustos. Estes
irão para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. (Atos 24.15; Mateus
25.46)
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Capítulo IV – A organização da Igreja de Cristo
4. O Ministério
Além dos ministros previsto em estatuto acima citados, há outros cargos ou funções:
4.2. Construções
4.3. Orquestra
4.4. A palavra
(II Coríntios 3.6) “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em
nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus; Cristo nos
capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do
Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica”. Não existem cursos de teologia
dentro da CC/B, o cristão é admoestado a sempre estar examinando as escrituras, e
deixar ser guiado pela revelação do Espírito Santo. No culto, o responsável pelo
atendimento do serviço sacro, deve sempre aguardar a revelação vinda por Deus, pois a
palavra para ser exortada não pode ser esboçada, mas sim revelada a quem o Senhor
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escolher. (Mateus 11.25) Naquela ocasião Jesus disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor
dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as
revelaste aos pequeninos”.
A Congregação Cristã tem se expandido por vários países no mundo, que são
evangelizados e orientados a andarem dentro da doutrina de Cristo, porém não violando
nenhuma lei do país em que se encontra; (Marcos 16.15).
“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o verbo era Deus; Ele
estava no principio com Deus; Todas as coisas foram feitas por intermédio dele;
sem ele, nada do que foi feito se fez; Nele estava a vida, e esta era a luz dos
homens” (João 1.1-4).
São muitas as afirmações feitas no Antigo Testamento a respeito do Senhor Deus,
e cumpridas e interpretadas no Novo Testamento, se referindo á pessoa de Jesus Cristo
como Deus:
- (Êxodo 3.14) Disse Deus a Moisés: “Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos
israelitas: Eu Sou me enviou a vocês”.
(João 8.58) Respondeu Jesus: “Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer Eu
Sou!”
- (Isaías 60.19) “Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu
resplendor a lua te alumiará, mas o Senhor será a tua luz perpétua e o teu Deus a
tua glória”.
(Lucas 2.32) “Luz para alumiar as nações, e para a glória de teu povo Israel”.
- (Isaías 6.10) “Torne insensível o coração deste povo; torne surdos os seus
ouvidos e feche os seus olhos. Que eles não vejam, não ouçam, e não entendam
com o coração, para que não se convertam e sejam curados”.
(João 12. 37-40) “E ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele;
Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías que diz: Senhor quem creu na
nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?; por isso não podiam
crer pelo que Isaías disse outra vez; Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o
coração, afim de que não vejam com os olhos, e compreenda no coração, e se
convertam e eu os cure”.
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- (Isaías 8.13-14) “Ao Senhor dos exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor
e seja ele o vosso assombro; Então ele vos será por santuário; mas servirá de
pedra de tropeço, e de rocha de escândalo, às duas casas de Israel; de armadilha e
de laço aos moradores de Jerusalém”.
(I Pedro 2.7-8) “E assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os
descrentes, a pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal
da esquina; Como uma pedra de tropeço e rocha de escândalo; porque tropeçam na
palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados”.
- (Ezequiel 34.11-12) “Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, eu mesmo,
procurarei as minhas ovelhas, e as buscarei; Como o pastor busca o seu rebanho,
no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas
ovelhas; Livrá-las-ei de todos os lugares por onde foram espalhadas, no dia de
nuvens e de escuridão”.
(Lucas 19.10) “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia
perdido”.
• Saulo perseguia os que invocavam Jesus, seus servos também sofrerão as mesmas
perseguições – (Atos 9.21) “Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam: Não é este
o que em Jerusalém perseguia os que invocavam esse nome, e para isso veio aqui,
para os levar presos aos principais sacerdotes?”
• Jesus é o único Salvador no qual Deus enviou aos homens. Outro não Há – (Atos
13.23) “Da descendência deste, conforme a promessa trouxe Deus a Israel um
Salvador, Jesus”.
• Em Seu nome expulsamos demônios e faremos prodígios assim como Ele mesmo fez –
(Marcos 16.14-18) “E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome
expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem
alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os
enfermos, e estes serão curados”.
• A importância do nome Jesus – (Mateus 10.22) “E sereis odiados de todos por causa
do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo”; (32-33)
“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o
confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; Mas qualquer que me negar
diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus”;
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(12.21) “e no seu nome os gentios esperarão”; (18.5,20) “E qualquer que receber
em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe; Pois onde se acham
dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”; (24.9) “Então
sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por
causa de meu nome”.
• Jesus ensinou como devemos invocar a santidade de Deus, mas nunca o chamou de
Jeová – (Mateus 11.25) “Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai,
Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e
as revelaste aos pequeninos”; (26.39-42) “E adiantando-se um pouco, prostrou-se
com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai se é possível, passa de mim este
cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”; (Marcos 14.36) dizia:
Aba, Pai, tudo te é possível; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu
quero, mas o que tu queres”; (João 11.41) “Tiraram então a pedra, E Jesus,
levantando os olhos ao céu, disse: Pai, graças te dou, porque me ouviste”.
• O Senhor Jesus Cristo – (I Coríntios 8.6) “todavia para nós há um só Deus, o Pai, de
quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo,
pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também”.
_ A respeito do Pai: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa
da Servidão” (Êxodo 20.2).
_ A respeito do Filho: “Tomé respondeu e disse: Senhor meu e Deus meu” (João
20.28).
_ A respeito do Espírito Santo: “Disse então Pedro: Ananias, porque encheu Satanás
o teu coração, para que mentisse ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da
herdade?... Não mentiste aos homens, mas a Deus” (Atos 5.3-4).
- É inteligente: (I Coríntios 2.10-11; Romanos 8.27) “Porque Deus no-las revelou pelo
seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas
de Deus; Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do
homem que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as
compreendeu, senão o Espírito de Deus”; “E aquele que esquadrinha os corações
sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede
pelos santos”.
-Tem vontade própria:
(I Coríntios 12.11) “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas,
distribuindo particularmente a cada um como quer”.
- Pode se entristecer:
(Efésios 4.30; Isaías 63.10) “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual
fostes selados para o dia da redenção; Eles, porém, se rebelaram, e contristaram o
seu santo Espírito; pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra
eles”.
- Ele fala:
(Apocalipse 2.7; Gálatas 4.6) “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de
Deus; E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu
Filho, que clama: Aba, Pai”.
- Ele chama:
(Atos 13.2; 20.28) “Então o pro - cônsul, vendo o que havia acontecido, creu,
maravilhando-se da doutrina do Senhor; Cuidai, pois de vós mesmos e de todo o
rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a
igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue”.
- Pode-se mentir a ele:
(Atos 5.3) “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para
que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno?”
-Ele é eterno:
(Hebreus 9.14) “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se
ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa
consciência, para servirdes ao Deus vivo?”.
- Ele é onisciente:
(I Coríntios 2.10-11) “Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o
Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus; Pois, qual
dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele
está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o
Espírito de Deus”.
- Ele é onipotente:
(Lucas 1.35) “Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do
Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado
santo, Filho de Deus”.
- Ele é onipresente:
(Salmos 139.7-8) “Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua
presença? Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali
estás também”.
35
6.3. Resumo e considerações sobre a Trindade
A palavra "Trindade" realmente não aparece na bíblia. Os estudiosos criaram-na
para descrever os três seres que constituem Deus. Através da bíblia, Deus está presente
como sendo o Pai, o Filho e o Espírito Santo - não são três "deuses", mas sim três
pessoas do único Deus; (Mateus 28.19) “Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”; (II Coríntios
13.13) “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do
Espírito Santo sejam com todos vós”.
As Escrituras apresentam o Pai como à fonte da criação, que dá a vida e é Deus
de todo o universo; (João 5.26) Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim
também deu ao Filho ter vida em si mesmo; (I Coríntios 8.6) “todavia para nós há
um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só
Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também”.
O Filho é retratado como a imagem do Deus invisível, a representação exata do
seu ser e de sua natureza, é o Messias redentor; (Filipenses 2.5-6) “Tende em vós
aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus; o qual, subsistindo em
forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar”;
(Colossenses 1.14-16) “em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos
pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades;
tudo foi criado por ele e para ele”; (Hebreus 1.1-3) “Havendo Deus antigamente
falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas; nestes últimos
dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e
por quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa
imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder;
havendo ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da
Majestade nas alturas”.
O Espírito Santo é Deus agindo, Deus alcançando as
pessoas, influenciando-as, mudando-as internamente,
enchendo-as e guiando-as de seu poder divino; (João 14.26)
“Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará
em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos
fará lembrar-se de tudo quanto eu vos tenho dito”; (15.26)
“Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do
Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará
testemunho de mim”; (Gálatas 4.6) “E, porque sois filhos,
Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho,
que clama: Aba, Pai”.
Todos os três formam uma trindade, vivendo dentro do outro e trabalhando juntos
para cumprir seu plano divino para o universo; (João 16.13-15) “Quando vier, porém,
aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará
por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras; Ele
me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará; Tudo quanto o Pai
tem é meu; por isso eu vos disse que ele, recebendo do que é meu, vo-lo
anunciará”.
São, pois, estes os dados para a doutrina da Trindade: o reconhecimento de um só
Deus, sendo feita, contudo, a distinção, dentro da Divindade, entre Pai, Filho, e Espírito
Santo.
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7. O Termo alma
Para ilustrar esse conceito podemos imaginar a seguinte situação: Digamos que
você tenha uma lâmpada e não tenha eletricidade, certamente você não terá a luz.
Agora suponhamos que você tenha a eletricidade, mas não tenha a lâmpada. Da
mesma maneira continuará não tendo a luz. Para haver a luz, necessita-se ter a
lâmpada e a eletricidade; apenas uma delas não bastará. O mesmo se dá com a vida.
Para existir vida, temos de ter o corpo e o espírito (fôlego de Deus), caso contrário, não
temos vida; somos inconscientes. Como disse Jesus: “Isto dizia e depois lhes
acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-
despertá-lo. Disseram-
Disseram-
lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com
respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham
supunham que tivesse falado do repouso do
sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (João 11.11-
11.11-14).
Cristo comparou a morte a um “sono”, confirmando assim o que diz Salomão:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no
esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram para sempre,
sempre, não têm eles
parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:5-
9:5-6).
Portanto, diante do analisado podemos concluir: Lâmpada + eletricidade = Luz.
Lâmpada - eletricidade = Ausência de luz. Pó
da Terra (corpo) + fôlego de vida (espírito) = Alma vivente.
Pó da terra - fôlego de vida = cadáver sem vida.
42
A união do corpo com o fôlego de vida de Deus resultou numa alma vivente.
Assim, podemos ver que o homem e os animais “são almas”. O fôlego de vida
(espírito), dado por Deus, é a fonte de toda a vida; (Salmo 36.6 e Colossenses 1.17)
1.17) “A
tua justiça é como os montes de Deus, os teus juízos são como o abismo profundo. Tu,
Senhor, preservas os homens e os animais”; “Ele é antes de todas as coisas, e nele
subsistem todas as coisas”, é o mesmo de todos os animais; (Gênesis 7.22 e
Eclesiastes
Eclesiastes 3.19) “Tudo o que tinha fôlego do espírito de vida em suas narinas, tudo o
que havia na terra seca, morreu”; “Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso
mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre
um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem
sobre os brutos; porque tudo é vaidade”,
vaidade” isto quer dizer que o espírito não pode ser
algo inteligente, pois se fosse, o fôlego de vida dos animais (o espírito) teria de ser algo
racional como os humanos.
No céu, quando Jesus voltar e nos levar com ele, iremos comer da árvore da vida
para sermos imortais: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio,
rio, está a
árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas
da árvore são para
para a cura dos povos” (Apocalipse22.2); “Bem - aventurados aqueles
direito
que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à
árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas” (Apocalipse 22.14); “E
“E, se alguém tirar
qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore
da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Apocalipse
22.19). Se já tivéssemos uma alma ou espírito imortal, não haveria necessidade disto.
- A morte foi vencida por Cristo no Calvário. A resposta única, clara, evidente e
independente de quaisquer idéias filosóficas a respeito da morte é a Palavra de Deus
revelada e pronunciada através de Cristo Jesus no calvário, Ele é a última palavra e a
única solução para o problema do pecado e a crueldade da morte; (Romanos 5.17)
“Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a reinar por esse, muito mais os que
recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só,
Jesus Cristo”.
Se a morte fosse um começo de uma nova existência, não poderia ser chamada
pelas Escrituras de nossa “inimiga” (I Coríntios 15.26) “Ora, o último
último inimigo a ser
destruído é a morte”;
morte” teria de ser chamada de amiga, pois estaria nos ajudando a ir
para o paraíso.
Tal doutrina (vida após a morte) não se harmoniza com a doutrina do Juízo.
Jesus disse em (João 11.25) “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim,
ainda que esteja morto, viverá”, Ele não disse: “... ainda que morra, vive...” ao
47
contrário, Ele declarou que no futuro trará da sepultura aqueles que morreram nele.
(João 5.28-
5.28-29) “Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão
nos sepulcros
sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a
ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo”.
Porém os mortos sairão do sepulcro não em corpo material, pois este ao pó retornou, e
junto com aqueles que estiverem vivos serão transformados em corpo espiritual no
arrebatamento (I Tessanolicenses 4.16-
4.16-17).
Em (João 5.24) o Senhor Jesus diz que ao cremos nele, temos a imortalidade
garantida. Mas isto não significa que hoje tenhamos recebido a imortalidade. Isto fica
claro nos seguintes textos, onde se afirma que a receberemos quando Jesus voltar e
ressuscitar os justos: “Disse-
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em
mim, ainda que
que morra, viverá” (João 11.25); “E serás bem-
bem-aventurado, pelo fato de não
terem eles com que recompensar-
recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na
ressurreição dos justos” (Lucas 14.14); “De fato, a vontade de meu Pai é que todo
homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último
dia” (João 6.40). Outros versículos concluem que a
idéia de imortalidade somente se dará quando Cristo voltar: “Ora, todos estes que
obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo,
contudo, a concretização da
promessa, por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem
nós, não fossem aperfeiçoados” (Hebreus
Hebreus 11.39-
11.39-40).
“Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de
Cristo, na sua vinda” (I Coríntios 15.23). “Não queremos, porém, irmãos, que sejais
ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os
demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora,
ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até a
vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor
mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada à trombeta
de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós,
os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens,
para o encontro do Senhor nos ares, e, assim,
assim, estaremos para sempre com o Senhor”
(I Tessanolicenses 4.13-
4.13-17).
48
7.3.6. Conceitos finais sobre alma, espírito, morte, vida e castigo eterno
8.1. O Céu é:
a) Lugar eterno:
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da
parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus" (II Coríntios
5.1); “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu
reino” (Salmos 45.6); “O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste
por todas as gerações. O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em
todas as suas obras" (Salmos 145.13).
b) Alto lugar:
“Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de
Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de
espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos"
(Isaías 57.15).
c) Lugar de paz, sem fome, sem tristeza, dores e choro:
“Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor
algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os
guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda
lágrima" (Apocalipse 7.16-17).
9. O inferno existe?
“Os perversos serão lançados no inferno, e todas as
nações que se esquecem de Deus” (Salmos 9.17). A
Bíblia afirma também que na volta do Mestre Jesus, todos
serão ressuscitados, os justos para a Glória e os injustos
para o castigo eterno (Inferno):
(Mateus 25.31-46) “Quando, pois vier o Filho do
homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então
se assentará no trono da sua glória; e diante dele
serão reunidas todas as nações; e ele separará uns
dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos
cabritos; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda; Então dirá o
Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde benditos de meu Pai. Possuí por herança
o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e
me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me
acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e
fostes ver-me; Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com
fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos
forasteiro, e te acolhemos? Ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na
prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que,
sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a
mim o fizestes; Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos
de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos; porque
tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; era
forasteiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na
prisão, e não me visitastes; Então também estes perguntarão: Senhor, quando te
vimos com fome, ou com sede, ou forasteiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e
não te servimos? Ao que lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o
deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, deixastes de fazê-lo a mim; E irão
eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna”.
A existência do Inferno é incontestável! O verdadeiro Servo é aquele que está na
presença do Pai, não pelo medo do inferno, mas sim, pelo prazer e satisfação de honrar e
glorificar ao Senhor Deus.
A palavra “inferno” na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto em
que é citado. Existem quatro palavras usadas nas escrituras que traduzidas representam
“Inferno”:
- SHEOL: O mundo dos mortos; (Deuteronômio 32.22; Salmos 9.17).
- HADES: É a forma grega para o Hebraico SHEOL; (Mateus 11.23; Lucas 10.15;
Apocalipse 6.8).
- GEHENNA: Termo usado para designar um lugar de suplicio eterno; (Mateus 5.22,29-
30; Lucas 12.5).
- TARTAROO: O mais profundo do abismo no HADES, e significa encerrar no suplicio
eterno; (II Pedro 2.4; Daniel 12.2).
10.1 Ressurreição
A palavra ressurreição vem de duas palavras gregas (anastasis e egeiró), que
indicam em sua tradição: “tornar a vida”, “erguer-se”, “levantar-se”, “despertar” e
“acordar”.
11. Escatologia
11.1. O Arrebatamento
“Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para
que onde eu estiver, estejais vós também” (João 14.3).
Arrebatar quer dizer raptar, levar com ímpeto, com força,
arrancar, resgatar, tirar. Para os crentes significa o momento
glorioso em que Jesus, na Sua volta, levará a Sua Igreja para
junto de Si. O arrebatamento dar-se-á "num abrir e piscar de
olhos", em dia e hora que não sabemos. No momento do
arrebatamento "os que morreram em Cristo ressurgirão
primeiro, depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles (com os primeiros, os
mortos) nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares e
estaremos para sempre com Ele" (I Tessalonicenses 4.16-17). Em relação à
manifestação pessoal de Cristo na terra, Ele virá sobre as nuvens, de modo visível e com
seus santos (Colossenses 3.4) “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar,
então também vós vos manifestareis com ele em glória”.
No primeiro evento, Cristo pelo poder de sua palavra e com voz de arcanjo,
arrebatará num abrir e fechar de olhos a Igreja remida pelo Seu Sangue (I Coríntios
15.52) “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta;
porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós
seremos transformados”. Esse arrebatamento acontecerá antes que venha o Anticristo
e instale seu domínio na terra por sete anos.
O segundo evento da volta de Cristo acontecerá no final dos sete anos da Grande
tribulação, quando Ele irá destruir o domínio do Anticristo e instalar seu reino de mil anos
(Apocalipse 19.11-21; 20.1-6).
Quando o cristão conquistar esse corpo imaterial, a matéria perderá totalmente sua
força; (I Coríntios 15.53) “Porque é necessário que isto que é corruptível se revista
da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade”.
11.1.1. O arcanjo
A tradução do texto diverge na forma, mas não anula o fato. Conforme está escrito:
“a voz do arcanjo” ou “com voz de arcanjo” (I Tessanolicenses 4.16). O texto de Daniel
indica que o arcanjo Miguel participará do evento da segunda vinda de Cristo; (Daniel
12.1) “Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor
58
dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve desde
que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo
aquele que for achado escrito no livro”, mui especialmente da epiphanéia, quando
Cristo, rodeado de exércitos celestiais, descerá sobre a terra no Monte das Oliveiras;
(Zacarias 14.3-4) “Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como
quando peleja no dia da batalha; Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte
das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; se o monte das
Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente para o ocidente e haverá um vale muito
grande; e metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o
sul”; (Apocalipse 1.6-7) “... eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre
ele. Sim. Amém”. Porém no evento do arrebatamento da Igreja, a participação do arcanjo
será efetuada pela voz de comando e chamamento, a qual será ouvida apenas pelos
remidos escolhidos.
11.11. Resumo
Na segunda fase de Sua vinda em Glória (visível em todo o mundo), Cristo irá
julgar as nações (Juízo das Nações) e inaugurar o Milênio, a gloriosa era de paz
implantada sobre a terra. Seguindo-se o Grande Trono Branco, o Juízo final, ocasião em
que somente haverá dois destinos: a morte ou a vida eterna.
Em relação aos tímidos; (Apocalipse 21.8) “Mas, quanto aos MEDROSOS, e aos
incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e
aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo
e enxofre, que é a Segunda morte.” Na versão RC (Almeida Revista e Corrigida),
temos: “Quanto aos TÍMIDOS”; na versão BLH (Bíblia na Linguagem de Hoje), temos:
“quanto aos COVARDES”; na versão RA (Almeida Revista e Atualizada, lê-se “Quanto
aos COVARDES”; na versão ASV (American Standard Version), “Quanto aos TÍMIDOS
(medrosos, receosos)”.
Tímidos, medrosos e covardes, no caso específico, são palavras semelhantes. O
entendimento é que Deus condena aqueles que não aceitam as verdades bíblicas com
receio de serem criticados, desaprovados ou repreendidos pelos ímpios. Temem perder
posições sociais, status, amizades, prestígio. São os que se envergonham de sua
condição cristã; não dão testemunho de Cristo em suas vidas. Esses são os tímidos,
covardes e medrosos. Jesus afirmou: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se
envergonharem, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória
e na do Pai e dos santos anjos” (Lucas 9.26).
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Capítulo XII – Conceitos e reflexões finais
Podemos fazer algo bom para alguém? Podemos ajudar quem necessita de uma
palavra amiga e transformar algo ruim em bom? Se podemos, façamos isto com zelo e
amor!
Jamais seremos prejudicados, pois Deus é por nós e quem intentará algo contra?
(Romanos 8.31). O Senhor é nosso auxílio, o que poderá nos fazer o homem? (Hebreus
13.6). Temos um valor estimado para Deus, e tudo que o homem pode fazer é matar o
corpo, nada mais, temos uma esperança de vida eterna (Lucas 12.4-7). Se porventura
sofremos por causa da justiça, somos bem aventurados porque nosso será o Reino dos
Céus (Mateus 5.10).
Nós os servos (as) do Senhor não devemos contender, mas com gentileza e
cordialidade, nos mostrar competentes e aptos para ensinar a todos com paciência e
temor. Com sabedoria devemos instruir aqueles que estão contra nós (II Timóteo 2.24-
25). Não precisamos nos amedrontar por ameaças e nem nos alarmar, antes santificamo-
nos a Jesus nosso Senhor.
A covardia não deve estar em nós, mostremos frutos diante dos homens sem
receios ou medo de sermos mal interpretados.
Sempre devemos estar “preparados para responder a todo aquele que pedir razão
da esperança que há em nós, fazendo-o, todavia com mansidão e temor” (I Pedro 3.13).
Por que o mundo pergunta sobre nossa esperança? Certamente, porque o anseio da
alma em viver uma vida feliz e digna é tão intenso, que somente uma esperança nos faz
sofrer por causa da justiça (Mateus 5.12). A esperança nos sustenta até mesmo em
momentos de perseguição. As pessoas reconhecem isto e nos perguntam a este respeito.
Uma boa consciência edifica os pensamentos, e um testemunho santo perante o
mundo afasta más interpretações e confunde aqueles que estão contra nosso bom
proceder diante de Cristo (I Pedro 3.16). Diante disto, reconhecemos que primeiro somos
julgados, mas Deus no seu devido tempo nos justifica e envergonha aqueles que estão
em oposição a nós.
Por isto, devemos ter uma vida honesta, para que, aquilo que falam mal de nós, um
dia venha a ser glorificado em nosso Deus (I Pedro 2.12). O mundo pode nos difamar
como malfeitores, porém um dia, hão de glorificar a Deus diante das próprias boas obras
que antes julgaram. Isto se dará, diante da conversão aqui, ou diante do grande Juízo
final.
Temos por dever, falar sobre o Reino de Deus com uma consciência pura, tendo
respostas sustentáveis, vinda através do amor e da reverência.
Jesus não instituiu várias, mas somente uma religião cristã verdadeira. Ele é um
único caminho e não vários. Sendo assim, hoje naturalmente deve existir um só corpo, ou
grupo, de cristãos verdadeiros que adorem a Deus conforme as escrituras mencionam
(João 4.23-24; Efésios 4.4-5). A Bíblia nos ensina que somente poucos seguem a
estrada apertada que conduz à vida (Mateus 7.13-14). É inevitável que existam milhares
de religiões que se dizem cristãs, por isto mesmo não discriminamos tais, porém, é fácil
identificar aquela que dentre todas faz a diferença.
Segundo as escrituras, após a morte dos apóstolos, aos poucos seria introduzido
na congregação cristã ensinos errados e práticas não-cristãs, onde homens enganariam
a muitos para segui-los, em vez de Cristo (Mateus 7.15, 21-23; Atos 20.29-30). Por tal
motivo vemos tantas religiões diferentes, que afirmam ser cristãs e que na realidade não
são.
67
Os verdadeiros cristãos se destacam, pois têm verdadeiro amor entre si onde
quer que se encontrem (João 13.34-35). São ensinados a amar todos os seres
humanos sem distinções (Atos 10.34-35). Consideram a todos como irmãos e irmãs (I
João 4.20-21).
A religião verdadeira instrui aos seus membros a terem profundo respeito e crença
pela Bíblia, pois ela é a infalível palavra de Deus (João 17.17; II Timóteo 3.16-17).
Priorizam as escrituras e não se apegam a idéias ou costumes humanos (Mateus 15.1-
3; 7-9). Deixam-se guiados pela palavra e pelo Espírito Santo, e aquilo que pregam,
procuram praticar (Tito 1.15- 16).
Os verdadeiros cristãos santificam e invocam a Deus (Mateus 6.9; João 17.6, 26;
Romanos 10.13-14).
Aqueles que se tornam discípulos de Jesus não devem fazer parte deste mundo
cheio de iniqüidades (João 17.16). Não se envolvem com a política, nem em
controvérsias sociais e culturais do mundo (Tiago 1.27; 4.4).
A verdadeira religião, assim como Jesus fazia, também prega o Reino a todas as
pessoas e em todos os lugares (Lucas 8.1). Jesus disse aos discípulos que pregassem
esta mensagem de salvação em toda a Terra (Mateus 24.14; 28.19-20). Os
verdadeiros cristãos crêem que somente o Reino de Deus traz a verdadeira paz e
segurança neste mundo (Salmo 146.3-5).
A verdadeira religião atualmente é identificada pela conduta de seus membros,
pois os mesmos mantêm estabelecidos os princípios e crenças dos cristãos do primeiro
século:
O amor no qual prevalecia entre eles os faziam reconhecidos (João 13.34-35);
Confiavam e eram guiados pela palavra de Deus (II Timóteo 3.16; II Pedro
1.21);
Criam que Jesus era o filho de Deus, enviado e sujeitado a um corpo material,
porém, que através dEle havia um propósito de salvação a todos que crerem (I
Coríntios 11.3; Efésios 5.23; I Pedro 1.3);
Reconheciam-se como ovelhas e a Cristo como Sumo Pastor e sacerdote (João
10.11; I Pedro 2.25; 5.4);
Estavam sempre reunidos em congregações de modo coletivo, unidos em
fraternidade, sob orientação de irmãos anciãos que cooperavam e reconheciam
o Senhor Jesus como o Cabeça da Igreja (Atos 14.21-23; 15.1-31; Efésios
1.21; I Timóteo 3.1-13);
Com amor e dedicação pregavam o Reino de Deus, pois somente através dele
há uma esperança para toda a humanidade (Mateus 24.14; 28.19-20; Atos 1.8).
Ensinavam que um dia os mortos haverão de reviver através de uma
ressurreição (Atos 24.15);
Portanto, aqueles que procuram andar dentro dos santos caminhos de Deus,
observam a Sua palavra fazendo a diferença e produzindo bons frutos para a expansão
do Reino sobre a terra (Mateus 7.13-23), não imitando atitudes erradas e a conduta do
mundo iníquo (João 17.16), dando testemunho verdadeiro e procurando agregar novos
discípulos a favor da palavra (Mateus 24.14; 28.19-20).
Os cristãos autênticos mostram genuíno amor entre si (João 13.35; I João 4.20), se
mantendo neutros aos conflitos políticos (Isaías 2.4) e em todos lugares falando e
agindo em comum acordo (Miquéias 2.12). Frequentam aos cultos para encorajamento
mútuo (Hebreus 10.25) e louvam a Deus como uma congregação internacional
(Apocalipse 7.9-10).
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Diante de tudo que aprendemos no decorrer deste estudo,
podemos identificar qual é essa religião que segue tais princípios
e vive de acordo com a palavra de Deus?
Procure conhecer a Congregação Cristã mais próxima de
sua casa, reconheça-se como ovelha e o Senhor Jesus como o
Único Pastor, pois suas palavras não seriam inválidas ao dizer
que haverá um só rebanho e um só Pastor (João 10.16).
Fontes: Imagens adquiridas por pesquisas na rede, direitos reservados aos autores. Sites: Sabetudo.net/Wikipédia livre/Biblia
on line e diversos autores e conceitos. O estudo não tem direitos reservados sendo permitida total reprodução, não possuindo
vinculos diretos com a Congregação Cristã no Brasil. Janeiro 2011. Honra e glória somente a Cristo.