História de Portugal
História de Portugal
História de Portugal
Os Romanos
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Os Visigodos
Os Muçulmanos ou Mouros
No ano de 711, a Península Ibérica foi invadida pelos Muçulmanos. Estes falavam a
língua árabe e tinham uma cultura avançada.
Desenvolveram-se em muitas áreas:
Agricultura: - introduziram a nora e várias culturas (amendoeira e
laranjeira).
Matemática: - introduziram a numeração árabe.
Ciência: - Deixaram invenções como a bússola
Este povo conquistou quase toda a Península, com excepção de uma pequena região
a norte que continuou cristã.
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A Formação de Portugal
1. O Reinado De D. Afonso Henriques.
Na Península Ibérica havia populações cristãs que se opunham à presença dos
Muçulmanos.
O rei de Leão e Castela, D. Afonso VI, auxiliado por cavaleiros cristãos vindos de
outros reinos, como a França, lutou contra os Muçulmanos para lhes conquistar as terras.
Após a primeira vitória sobre os Muçulmanos formaram-se os reinos de Leão,
Castela, Navarra e Aragão.
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D. Henrique sonhava tornar o Condado Portucalense independente, mas morreu
sem o conseguir.
Ocupou o lugar do pai, D, Afonso Henriques, só que como este tinha apenas 3 anos
de idade, a sua mãe D. Teresa passou a governar o Reino.
D. Afonso Henriques ao completar dezasseis anos de idade, e com o sonho de
tornar o Condado Portucalense independente, tentou tomar pela força o governo do
Condado. Lutou contra a sua própria mãe, D. Teresa e derrotou-a na Batalha de S.
Mamede, em 1128, perto de Guimarães.
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2. O reinado de D. Sancho I
Passou a intitular-se rei de Portugal a dos Algarves. Numa das muitas lutas
perdeu-se novamente Silves e os mouros reconquistaram novamente Alcácer, Palmela e
Almada, ficando apenas Évora na mão dos portugueses.
Durante o seu reinado, D. Sancho I teve sempre um grande conflito com o clero,
com o qual se reconciliou por altura da sua morte.
No campo da cultura, o próprio rei foi poeta a enviou muitos bolseiros portugueses a
universidades estrangeiras.
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4. O reinado de D. Sancho II
6. O reinado de D. Dinis
Desenvolvidas as feiras
Protegidas as exportações de produtos agrícolas
Desenvolvida a agricultura
Fundadas aldeias
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Deve-se ainda a D. Dinis um grande impulso na cultura nacional. Entre várias
medidas tomadas, deve citar-se a Magna Charta Priveligiorum, primeiro estatuto da
Universidade, a tradução de muitas obras, etc.
A rainha Isabel tinha por hábito dar alimento aos pobres, facto que escondia do
marido, o rei D. Dinis.
Um dia, tendo sido interceptada por Dinis numa das suas acções de caridade,
Isabel escondeu o pão no regaço. “Que tendes aí escondido, real senhora?”, terá
perguntado o rei. “São rosas, senhor!”, respondeu a rainha, esperando que o marido a
deixasse passar. Mas ele insistiu em ver as flores e, quando ela exibiu o pão que tinha
ocultado, caiu do seu colo uma enorme quantidade de rosas. Não se sabe bem porque é
que o rei não gostava da acção social da esposa.
O certo é que o “Milagre das Rosas” contribuiu para que esta rainha fosse
canonizada santa, em 1625, e todas as pessoas lhe passaram a chamar Rainha Santa
Isabel.
7. O reinado de D. Afonso IV
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História de amor de D. Pedro e D. Inês
No século XIV, D. Afonso IV, rei de Portugal, combinou o
casamento de seu filho Pedro, herdeiro do trono de Portugal, com D.
Constança, nobre senhora de Castela.
A força do amor era tão intensa que D. Pedro mandou vir Inês de
Castro para Coimbra. D. Pedro e D. Inês passaram a habitar nos paços
de Santa Clara, na margem esquerda do rio Mondego. Aqui nasceram e
brincaram felizes os seus filhos, por entre a ternura dos pais, o verde
das flores e o azul do céu.
8. Reinado de D. Pedro I
9. Reinado de D. Fernando I
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Cronologia dos Reis de Portugal
Primeira Dinastia - Afonsina
1143 - 1185
D. Afonso Henriques "O Conquistador
1185 - 1211
D. Sancho I "O Povoador
1211 - 1223
D. Afonso II "O Gordo"
1223 - 1248
D. Sancho II "O Capelo"
1248 - 1279
D. Afonso III "O Bolonhês
1279 - 1325
D. Dinis I "O Lavrador"
1325 - 1357
D. Afonso IV "O Bravo"
1357 - 1367
D. Pedro I "O Justiceiro"
1367 - 1383
D. Fernando I "O Formoso"
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A Dinastia de Avis
portugueses e castelhanos.
A Expansão Marítima
Fig. 1- Caravela
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Durante o sec. XV, vários navegadores descobriram novas terras.
1419- João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira descobriram a ilha de Porto
Santo.
Fig.2- Astrolábio
1500- Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.
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Reis da 2ª Dinastia-Avis
1385 - 1433
D. João I "O de Boa Memória"
1433 - 1438
D. Duarte I "O Eloquente"
1438 - 1481
D. Afonso V "O Africano"
1481 - 1495
D. João II "O Príncipe Perfeito"
1495 - 1521
D. Manuel I "O Venturoso"
1521 - 1557
D. João III "O Piedoso"
1557 - 1578
D. Sebastião I "O Desejado"
1578 - 1580
D. Henrique I "O Casto"
1580 - 1580
D. António I "O Determinado"
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D. Manuel I
D. João III D. Sebastião
D. Henrique I
D. António
Restauração da Independência
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Começou então a 3ª Dinastia.
1581 - 1598
D. Filipe I "O Prudente"
1598 - 1621
D. Filipe II "O Pio"
1621 - 1640
D. Filipe III "O Grande"
1640 - 1656
D. João IV "O Restaurador"
1656 - 1683
D. Afonso VI "O Vitorioso"
1683 - 1706
D. Pedro II "O Pacífico"
1706 - 1750
D. João V "O Magnânimo"
1750 - 1777
D. José I "O Reformador"
Marquês de
Pombal
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1777 - 1816
D. Maria I "A Piedosa"
1816 - 1826
D. João VI "O Clemente"
1826 - 1826
D. Pedro IV "O Rei Soldado"
1828 - 1834
D. Miguel I "O Tradicionalista"
1826 - 1853
D. Maria II "A Educadora"
1853 - 1861
D. Pedro V "O Esperançoso"
1861 - 1889
D. Luís I "O Popular"
1889 - 1908
D. Carlos I "O Martirizado"
1908 - 1910
D. Manuel II "O Rei Saudade"
Fim da Monarquia
Rei D. Manuel II
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No dia 4 de Outubro de 1910 estala em Lisboa uma revolta republicana chefiada por
Machado dos Santos e no dia 5 de Outubro em 1910 é proclamada a República.
O rei D. Manuel II abandona Portugal, com destino ao exílio na Inglaterra onde
morreu.
Entretanto foi elaborada a Constituição de 1911, onde estava escrita a lei que
regulamentava os direitos e deveres e as garantias dos cidadãos, bem como a
organização política do estado.
Apesar de todas as modificações e de se viver em democracia a situação do País
continuava a ser muito difícil.
A 28 de Maio de 1926, deu-se um golpe militar chefiado pelo General Gomes da
Costa. O Parlamento foi dissolvido e iniciou-se uma ditadura militar.
Oliveira Salazar
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25 de Abril de 1974
Câmara Municipal
Assembleia Municipal
Junta de Freguesia
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Hino Nacional
“A Portuguesa”
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Bandeira Nacional
As cinco quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha
de Ourique.
Os pontos dentro das quinas representam as cinco chagas de Cristo. Segundo a lenda
na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e
disse: "Com este sinal (o escudo branco), vencerás!". Contando as chagas e duplicando por
dois as chagas da quina do meio, perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros
que Judas recebeu por ter traído Cristo.
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