Disartria
Disartria
Disartria
DISARTRIA HIPOCINÉTICA
Fisiopatologia da Fala
Manaus
2015
Manaus
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
1. DISARTRIAS.........................................................................................................5
1.3 HIPOCINESIA......................................................................................................7
DOENÇA DE PARKINSON........................................................................................7
5. REFERÊNCIAS...................................................................................................14
INTRODUÇÃO
A produção a seguir trata de um tema patológico relacionado ao campo da comunicação
humana, a disartria hipocinética.
Para melhor entendimento do assunto, faz-se necessário uma abordagem mais ampla a
cerca das circunstâncias que envolvem essa questão. Neste sentido, a disartria é
entendida como sendo a dificuldade de coordenar os músculos que estão envolvidos no
processo da fala, configurando-se, portanto, como um problema de linguagem.
Existem vários tipos de disartria, de acordo com o local da lesão: disartria flácida, disartria
espástica, disartria do neurônio motor superior unilateral, disartria hipocinética, disartria
hipercinética, disartria atáxica e disartria mista. Cada um desses tipos apresenta
características peculiares que envolvem o desempenho anormal das estruturas
pulmonares, laríngeas, faríngeas e da cavidade oral que, agrupadas, correspondem às
bases fonoarticulatórias responsáveis pela produção de uma fala inteligível. Alterações
nessas bases são suficientes para causar uma alteração na fala.
Esmiuçaremos a disartria do tipo hipocinética, definindo sua causa específica, área
cerebral afetada e suas consequências na vida do paciente, e finalmente o tratamento
através da intervenção fonoaudiológica.a
1.DISARTRIAS
A disartria pode ser definida como o distúrbio da expressão verbal causado por uma
alteração do controle muscular dos mecanismos da fala. Compreende as disfunções
motoras da respiração, fonação, ressonância, articulação e prosódia.
A conduta da fala é uma sequência coordenada de contrações da musculatura da
respiração, laringe, faringe, palato, língua e lábios. Essas estruturas são inervadas pelos
nervos vago hipoglosso, facial e frênico. Os núcleos desses nervos são controlados por
ambos córtex motores através das vias corticobulbares. Como ocorre com todos os
movimentos, existem, além disso, influências do sistema extrapiramidal e do cerebelo. A
disartria é um nome coletivo para um grupo de alterações resultantes de distúrbios no
controle muscular do mecanismo da fala devido a um dano no sistema nervoso central ou
periférico. A disartria designa problemas na comunicação oral devido à paralisia, fraqueza
ou incoordenação da musculatura relacionada à fala.
Uma disartria pode ser secundária a uma tumoração do cérebro, cerebelo ou tronco
encefálico, a doenças infecciosas, metabólicas, tóxicas ou degenerativas do sistema
nervoso ou do sistema muscular. Geralmente, é uma sequela comum de lesões cerebrais
não progressivas, consequentes de uma lesão vascular cerebral ou de um traumatismo
cranio encefálico, bem como de doenças progressivas neuromusculares ou que atingem o
Sistema Extrapiramidal.
Existem vários tipos de disartria, de acordo com o local da lesão: disartria flácida, disartria
espástica, disartria do neurônio motor superior unilateral, disartria hipocinética, disartria
hipercinética, disartria atáxica e disartria mista. Cada um desses tipos apresenta
características peculiares que envolvem o desempenho anormal das estruturas
pulmonares, laríngeas, faríngeas e da cavidade oral que agrupadas correspondem às
bases fonoarticulatórias, responsáveis pela produção de uma fala inteligível. Alterações
nessas bases são suficientes para causar uma alteração na inteligibilidade de fala
ininteligível do mesmo.
A avaliação fonoaudiológica de um paciente disártrico deve ser minuciosa e integrar os
achados otorrinolaringológicos e neurológicos, a fim de contar com o máximo de
informações para traçar um plano terapêutico efetivo maximizando os resultados para o
tratamento do paciente.
A avaliação da função fonatória nas disartrias é clinicamente importante ante uma série de
razões.
Primeiramente, os distúrbios fonatórios têm um papel de destaque no estabelecimento do
diagnóstico diferencial, a fonação normal requer um controle motor extremamente
precioso, qualquer fraqueza, lentidão ou incoordenação da musculatura laríngea pode ser
percebida através da voz. A identificação de sinais e sintomas laríngeos, portanto, pode
auxiliar no diagnóstico diferencial precoce de algumas doenças. Nos casos mais severos
dos distúrbios neurológicos, o exame das características fonatórias pode revelar
informações importantes sobre a neuropatologia subjacente. Além disso, a compreensão
total dos aspectos fonatórios das disartrias também é de crucial valor no planejamento
terapêutico, pois, às vezes, a alteração isolada de um parâmetro pode limitar a
comunicação funcional do indivíduo.
• ÊNFASE E ENTONAÇÃO
Uma deficiência do padrão de ênfase foi identificada no estudo de Darley, Aronso e Brown
como sendo a segunda mais desviante dimensão da fala em um grupo de disártrico
hipocinéticos, além disso, Chenery, Murdoch e descobriram que 80% dos seus indivíduos
foram percebidos por exibir padrões anormais de ênfase.
Analise acústica dos padrões de ênfase e entonação e indivíduos com DP forneceu
evidencia objetiva dessas características prosódicas.
2.6. DISFUNÇÃO PROSÓDICA
Distúrbios prosódicos do constituem as mais proeminentes características da disartria
hipocinéticas. Descrições da fala de indivíduos com doença de Parkinson frequentemente
referem-se aos aspectos disprosódicos da produção da fa em relação a ênfase e
entonação, fluência e velocidade. Deficiência de padrão de ênfase, velocidade variável,
jatos de fala ou fala acelerada, dificuldade na iniciação da fala, repetição de fonema,
palilalia, pausas impróprias e monotonia do pitch e loudness têm sido identificados nestes
indivíduos. Devido a esta associação próxima com a função articulatória, a característica
prosódica da velocidade de fala foi discutida na seção sobre função articulatória.
Claramente, os distúrbios prosódicos demonstrados por indivíduos com doença de
Parkinson são o produto final de funcionamento anormal de um ou vários subsistemas da
fala.
• ÊNFASE E ENTONÇÃO
• FLUÊNCIA
4. CONCLUSÃO
Diante do exposto, podemos concluir que embora as disartrias pareçam ser um problema
de linguagem, na realidade configuram um problema motor. Portanto, a partir desta
concepção, a disartria é definida como um defeito na emissão dos sons, existindo
dificuldade entre a articulação deles, e na conexão de sílabas e palavras, sendo esta
dificuldade originada por lesões ocasionadas, geralmente, no sistema nervoso central e,
especialmente, nos centros bulbares que comandam o mecanismo fonador.
5. REFERÊNCIAS