TCC - Karina Nunes

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Universidade Nove de Julho

Karina Nunes Ferreira

Titulo: Retentor Intra Radicular Fundido

São Paulo

2014

1
Karina Nunes Ferreira

Retentores Intra Radicular Fundido

Trabalho de conclusão de
Curso apresentado à
Universidade Nove de Julho –
UNINOVE, como requisito
parcial para obtenção do grau
de graduação em Odontologia

Profº Orientador: Dr.Rogério Issao Sonoki

São Paulo

2014

2
AGRADECIMENTOS

Primeiramente eu agradeço a Deus por ter me dado tanta força, garra, paciência, e
sabedoria para chegar aonde cheguei, tenho certeza que sem fé não teria conseguido nada.
Aos meus pais, por todo amor, carinho e atenção dispensados especialmente nessa trajetória
do processo de mestrado. Por todo o apoio recebido e pela certeza de que vocês sempre
estarão ao meu lado. Amo vocês!
A minha irmã Carol. Por ser acima de irmã, minha amiga. Dizem que os amigos são irmãos
que podemos escolher, se eu pudesse escolher, escolheria você. Obrigada por fazerem parte
desses processos de formação, celebrando as vitórias e me acolhendo nas dificuldades.
As minhas Princesas Isabel, e Rafaella, a cada momento em que eu pensava em desistir elas
estavam ali me olhando e sorrindo, com certeza elas recarregavam minhas energias e faziam
e faz meus dias amanhecer mais lindos.
A minha Família inteira, primos, tios, avó, que torceram por mim a cada dia e a cada
semestre.
Aos meus amigos “de vida” que participaram de forma indireta de todo esse processo, pela
paciência, pelo carinho e por toda forma de apoio recebida.
E claro que não poderia faltar, tenho que agradecer muito ao meu Orientador Profº Rogério
Sonoki,obrigada por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por
fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor. Por nos ajudarem a descobrir o que fazer
de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor.
Por resolverem o que achávamos complicados… Obrigado por nos convencerem de que
éramos melhores do que suspeitávamos. Profº sem palavra para agradecer tudo que me
ensinou e me ajudou.

Família, amigos, princesas, e professor


Amo muito todos vocês

Odontologia

“Grandes realizações são possíveis

quando se dá importância aos pequenos começos”.

Lao –Tsé

“Onde fica a saída?”


Perguntou Alice ao gato que ria
“Depende” respondeu o gato
“De que?” replicou Alice
“Depende de para onde você que ir...”
Lewis Carroll

3
RESUMO

Existem muitas maneiras de executar a restauração em dentes tratados endodonticamente. A


quantidade e a qualidade do remanescente dentário após o tratamento endodôntico é questionável
em termos de longevidade clínica, não pela abertura coronária e a terapêutica em si, mas pela
destruição inerente a dentes acometidos por fraturas e processos cariosos invasivos. Existem muitas
marcas comerciais de pinos e artifícios de marketing que visam maximizar a resistência aos esforços
mastigatórios. Contudo, a maior complexidade encontrada quando da restauração definitiva é a
dúvida quanto à execução de núcleo de preenchimento, de pino pré-fabricado, ou ainda, de núcleos
fundidos de metal ou de porcelana. Entretanto, nada é viável se parâmetros ditos seguros não forem
empregados e requisitos mecânicos mínimos não forem exigidos. A crescente demanda comercial
leva a uma confusão desenfreada nos profissionais que acabam esquecendo ou ignorando os
critérios mínimos exigíveis para um prognóstico favorável. A observação de bases biomecânicas é o
parâmetro mais importante para aumentar a qualidade do retentor intra-radicular. O objetivo deste
estudo é apresentar técnicas básicas para restaurações mais confiáveis, maximizando-se a qualidade
do remanescente dentário quando da confecção de restaurações extensas que empregam retentores
intra-radiculares em dentes tratados endodonticamente.

4
ABSTRACT

There are many ways of restoring endodontically treated teeth. The quantity and quality of the dental
remainder after endodontic treatment is questionable in terms of clinical longevity, not because of the
coronal opening and therapy in themselves, but because of the destruction inherent to teeth affected
by fractures and invasive carious processes. There are many commercial brands of posts and
marketing artifices with the goal of maximizing resistance to masticatory forces. However, the major
complexity found with regard to the definitive restoration is the doubt whether to insert a prefabricated
post, cast metal or porcelain core as filling core. However, nothing is feasible if the parameters said to
be safe were not used and the minimum mechanical requirements were not demanded. Growing
commercial demand leads to unrestrained confusion in professionals that end up forgetting about or
ignoring the minimum criteria demandable for a favorable prognosis. Compliance with the
biomechanical bases is the most important parameter for increasing the quality of the intraradicular
retainer. The aim of this study is to present basic techniques for more reliable restorations, maximizing
the quality of the dental remainder when making extensive restorations that use intraradicular
retainers in endodontically treated teeth.

Palavras-chave: Retentor intra radicular

5
6
INTRODUÇÃO

A perda de suporte dentário é o resultado da perda estrutural devido a lesões de cárie,

traumas dentários, grandes reconstruções, somados ao desgaste adicional devido a procedimentos

endodônticos. Em tempos onde o conservadorismo é aclamado em quase todas as áreas, a

odontologia tenta se adequar sem abrir mão da estética e função dos elementos dentários1.

Dentes tratados endodônticamente apresentam, no momento da sua restauração, um

problema um tanto especial. A maioria destes dentes foi tão destruída por cáries, restaurações

antigas e pelo acesso endodôntico, que resta pouco da coroa clínica para reter a restauração final.

Portanto, é comum essas raízes servirem como único meio de retenção para a prótese, pois em

algum lugar deve-se buscar a retenção que normalmente a coroa dental oferece. Mesmo quando

existe estrutura coronária disponível, esta pode necessitar de condutas especiais para prevenir sua

possível destruição (SCHILLINGBURG, 1988)2.

A dentina é um tecido que confere resistência ao dente, suporta e transmite as cargas

funcionais ao periodonto de sustentação e a base óssea. Sua remoção quer seja por processos

destrutivos de cárie, traumas ou mesmo pela própria abertura de acesso ao endodonto, deve ser

compensada com a colocação de um retentor intra radicular9.

Ao restaurar proteticamente esses dentes, é indispensável uma análise clínica e radiográfica,

com o objetivo de avaliar o remanescente dental, sua implantação óssea e o estado do periápice.

Além disso, é necessário remover todo o tecido cariado, restaurações existentes e esmalte sem

suporte dentinário. Se, ao final desses procedimentos, houver quantidade insuficiente de

remanescente coronário para possibilitar retenção a uma coroa, será necessária a reconstrução

dessa porção, por meio da utilização de retentores intrarradiculares 3.

Os retentores intrarradiculares são dispositivos utilizados com o intuito de reter ou suportar o

material restaurador em dentes cuja coroa esteja significativamente comprometida7.

Apesar desta tradição de uso, inclusive no Brasil, as falhas advindas de seu uso são

frequentes e entre os fatores associados a estas falhas estão os aspectos biomecânicos4.

A preocupação com as reconstruções dentárias envolvendo pinos fica clara quando observa-

se que, clinicamente, as falhas podem ser irreversíveis como as fraturas radiculares verticais que

podem condenar o remanescente radicular á extração. (Fernandes AS, Shetty S, Coutinho I, 2003)6.

7
Esse tipo de fratura pode ter origem em pontos de concentração de tensões nas paredes

internas da superfície radicular e podem ser induzidas pelo próprio pino durante os esforços da

mastigação.6

Em função da dificuldade em se manter uma endodontia com qualidade durante os

procedimentos protéticos, surgiram novas opções de retentores, com menos etapas para sua

confecção, na busca de diminuir os fracassos neste tipo de procedimento. Pinos pré-fabricados têm

sido amplamente utilizados e avaliados em muitos estudos in vitro. O sucesso deste tratamento,

quando indicado para casos com grande quantidade de remanescente dentinário apresentou-se

superior ao dos Núcleos Metálico Fundido3.

Por outro lado, núcleos metálicos fundidos ainda são os retentores utilizados para elementos

com pouco remanescente dentinário, suporte de reabilitações protéticas e dentes posteriores.

Pesquisas recentes demonstraram que os núcleos metálicos fundidos assim como os pinos

pré-fabricados de materiais muitos rígidos (metálicos e cerâmicos), alem de não reforçarem o

remanescentes dentário, podem, na verdade torna-lá mais susceptível à fratura. Por outro lado

diversos estudos demonstraram que a resistência à fraturas esta ligada diretamente a quantidade de

estrutura dental sadia remanescente. Assim, a tendência atual é a utilização de núcleos apenas

quando realmente for necessário. Se há suficiente estrutura dentária remanescente e uma abertura

coronária conservadora, pode se restaurar o dente sem a utilização de pino de retenção8.

Os núcleos metálicos fundidos vêm sendo amplamente utilizados na odontologia ao longo dos

anos, porém os pinos metálicos pré-fabricados ganharam preferência clínica, por permitirem maior

preservação de estrutura dental e serem de rápida aplicação, uma vez que dispensam o tempo

laboratorial de confecção do retentor metálico fundido10.

Entre os principais aspectos biomecânicos envolvidos no sucesso ou não de próteses parciais

fixas associadas aos pinos intra-radiculares estão: o tipo de pino intra-radicular empregado (pré-

fabricado ou fundido); o desenho do pino (paralelo ou afilado); o tipo de superfície adotada (lisa

rosqueada ou serrilhada); e o suporte periodontal presente (osso alveolar, nível de inserção clínica).

Poucos fatores, entretanto, são tão relevantes para o sucesso destas restaurações quanto o

comprimento dos pinos intra-radiculares4.

8
Além disso, conhecer a anatomia da raiz, o tipo e o estado em que se encontra o cimento

obturador, a forma de remoção do material obturador durante a preparação do canal e habilidade do

operador também são fundamentais para o sucesso clínico dos retentores intrarradiculares 5.

9
PROPOSTA

O presente trabalho tem como objetivo principal, realizar um levantamento bibliográfico do

dimensionamento e da correta utilização dos retentores intra-radiculares fundidos utilizados

atualmente na clínica odontológica.

10
REVISÃO DA LITERATURA

Em 1746, Fauchard usou dentes anteriores superiores para ancoragem, para restaurar a

porção coronária destruída de um dente tratado endodonticamente. E como cimento, usou um

adesivo amolecido pelo calor, chamado de “mastique”1.

Já em 1869, Black, usava o ouro como preenchimento do canal radicular e assim restaurar a

coroa clínica do dente1.

Os parafusos de platina introduzidos nos condutos radiculares foram utilizados primeiramente

por Retter em 18991.

Após vários estudos, em 1970, Dawson concluiu que o pino intra radicular é preferível aos

pinos utilizados em dentina, quando se fala em dente tratado endodonticamente, pois encontrou

evidências de fraturas dentinárias nos casos onde se utilizou pinos auto rosqueáveis em dentina.

Pinos retidos por fricção por criar stress lateral e pinos auto rosqueáveis podem produzir stress

apical1.

Ainda em 1970, Schilingburg Jr, indicaram o uso de núcleos fundidos em dentes sem

remanescente coronário, tanto unirradiculares como multirradiculares. Afirmaram ainda que nem

todos os dentes tratados endodonticamente são receptivos a núcleos metálicos fundidos em função

de canais atrésicos e curtos ou acentuadamente divergentes impedindo assim a confecção de

núcleos fundidos1.

Sapone;Lorencki 1981, recomendaram que todos os dentes endodonticamente tratados

recebesse reforços, pois, “Prevenir fraturas é mais econômico que recuperar um dente fraturado”.

Portanto, em dentes com comprometimento pulpar, que serão utilizados como suporte para prótese

parcial fixa ou como ancoragem para prótese parcial removível, devido ao acréscimo de cargas

proveniente dos pôntico ou dentes artificiais, deve-se colocar sempre um retentor intra radicular

fundido para auxiliar na dissipação das tensões9.

Kantor; Pines 1997, indicaram o retentor intra radicular fundido em retentores de próteses

parciais fixas ou reabilitações extensas e os pinos pré-fabricados para elementos unitários.

Hatzikyriakos e cols. 1992 compararam o retentor intra radicular fundido com dois tipos de pinos: pré-

fabricados e em resina composta. Verificaram que o primeiro apresentou maior índice de sucesso

11
em controle de três anos. Assim, a indicação dos pinos pré-fabricados com núcleo ou preenchimento

em resina composta ficou restrita as restaurações unitárias9.

Em 2000, em uma análise radiográfica de 1000 núcleos metálicos fundidos; onde avaliaram

aspectos indispensáveis para o sucesso da reabilitação. Concluíram que mais de 80% dos núcleos

eram menores que o recomendado pela regra dos 2/3 do comprimento total da raiz, mais de 70%

mostraram espaços vazios entre o pino e o material obturador, 30% dos núcleos foram

confeccionados preservando de 3 a 5 mm de material obturador no ápice e 51% acima de 5mm12.

Fernandes (2003) em seus estudos avaliou os fatores que determinam a seleção de um pino.

O comprimento da raiz é fator determinante na escolha do pino, e importante uma preservação de 3 a

5 mm de guta-percha para que haja uma manutenção do selamento apical e que um pino com um

bom comprimento, melhora a retenção e a distribuição da tensão. Em dentes molares com raízes

curtas, a colocação de mais de um pino proverá retenção adicional para a restauração final. Outro

fator que deve ser analisado e a característica anatômica de cada dente. Uma avaliação radiográfica

detalhada mostra o comprimento e largura da raiz, curvaturas existentes e os tecidos duros

adjacentes. A influência da largura do pino em nada altera sua retenção e quanto à resistência a

fratura mostrou-se mais susceptível, devendo-se sempre manter 1,5mm de dentina ao redor do

conduto. Uma relação adequada de pino, observada pela configuração do canal, ajudará a distribuir

as tensões funcionais ao longo da superfície da raiz. A cimentação tem papel significante no aumento

da retenção, distribuições de tensão desde que respeitando seu protocolo clínico. A quantidade de

estrutura dental coronal e um fator criticam em determinar a seleção de um pino. O remanescente

dental sobre a margem restaurativa deveria ser pelo menos de 1,5 a 2,0mm para alcançar forma de

resistência15.

De acordo com Shillingburg e Hobo em 2007, as reconstruções de dentes unirradiculares

submentidos a tratamento endodôntico devem ser avaliadas em relação á quantidade e a qualidade

do remanescente de tecido coronário14.

O remanescente radicular deve ser preparado de forma que promova condição para retenção

mecânica apropriada do pino. Após avaliação sobre comportamento de pinos por meio de estudos

como o método dos elementos finitos, concluíram que o pino tem importante papel na dissipação das

cargas ocluais no remanescente radicular10.

12
O Núcleo repõe o tecido perdido ou removido da porção coronária e auxilia na remoção da

infraestrutura fundida ou da restauração. O núcleo pode ser simples ou estojado. O estojo confere

abraçamento ao topo da raiz, podendo ser total ou parcialmente e sua função é neutralizar a ação de

cunha do pino. O estojo não é um componente obrigatório no retentor intra radicular fundido; na sua

ausência este é classificado como do tipo simples9.

O pino intra radicular confere retenção ao conjunto e participa da distribuição de cargas

mastigatórias para o remanescente radicular, periodonto de sustentação, e a base óssea9. A

capacidade de dissipação de tensões do pino intra radicular esta relacionada ao seu comprimento, a

espessura das paredes radicular e do comprimento da raiz clínica9.

Para que ótimos resultados sejam alcançados, o material utilizado na fabricação dos pinos

deveria apresentar propriedades físicas similares às da dentina, ser biocompatível, de fácil uso,

preservar a dentina radicular, unir-se química ou mecanicamente à estrutura dental, ser resistente à

corrosão, agir como um amortecedor de impacto (transmitindo pouco estresse ao remanescente

dental), ser estético e possuir boa relação custo-benefício11.

Para Morgano e Milot, o pino deve ocupar pelo menos 2/3 ou3/4 do comprimento do canal

radicular, no mínimo ou mesmo comprimento da coroa dental. Segundo Sorensen e Martinoff, deve

ocupar no mínimo, a metade do comprimento da raiz que esta inserida em tecido ósseo. Os autores

concordam que qualquer desses padrões pode ser usado desde que permita a permanência de 4 a 5

mm de remanescente de guta percha no ápice radicular6.

Vários são os parâmetros citados na literatura com relação ao comprimento ideal do

pino/núcleo, assim temos comprimentos igual a da coroa clínica, maior quer a coroa clinica, igual ou a

metade do comprimento da raiz anatômica, igual a quatro quintos do comprimento da raiz, metade do

comprimento do pino com mínimo necessário contando a partir da ponta da crista óssea alveolar ate

o ápice radicular, e o comprimento máximo do pino não deve interferir com o remanescente de 3 a 5

mm de material obturador para não comprometer o selamento apical16.

Shillingburg e Hobo sugeriram diretrizes gerais para o diâmetro final dos pinos na região

cervical para cada grupo de dentes, para os autores, o diâmetro máximo para o pino utilizado no

grupo dos incisivos centrais superiores é de 1,5 mm, para os incisivos laterais superiores é de 1,3

mm; caninos superiores: 1,5 mm; incisivo inferior: 0,7mm, Canino inferior: 1,3 mm, os autores

acrescentam ainda que, de forma geral o diâmetro dos pinos não deve ultrapassar 1/3 do diâmetro da

13
raiz em toda sua extensão e deve haver espessura mínima de 1,0mm em torno de toda extensão do

pino6, 14.

Torbjorner e Fransson observaram que 7% a 15 % da prótese fixas analisadas falharam após

três anos. Os dois principais fatores que contribuíram para essas falhas foram: Primeiramente

manutenção de paredes laterais muito delgadas, bem como raízes fragilizadas, incapazes de suportar

a tensão dos ciclos mastigatórios, fraturando-se; outro fator foi a reduzida superfície de retenção que

resultou em altos níveis de tensão no agente cimentante17.

Scolaro verificou a resistência à remoção por tração de coroas totais fundidas cimentadas em

dentes hígidos preparados e em dentes reconstruídos com núcleo metálico fundido em duas

situações: raízes integras, e raízes transfixadas.Conclui que, retenção de coroas cimentadas em

dentes rígidos preparado foi maior que a da mesma coroa cimentada sobre núcleo metálico fundido e

de que a retenção intra radicular do núcleo18.

Com o intuito de sanar algumas dificuldades clínicas e preencher requisitos estéticos, nas

últimas décadas, vários tipos de pinos pré-fabricados foram desenvolvidos e lançados no mercado

odontológico. Contudo, selecionar corretamente o tipo de pino indicado para cada procedimento

restaurador, é fundamental para o sucesso do tratamento dentário Para tal seleção, devemos

considerar alguns fatores relacionados tanto ao elemento dental que será restaurado quanto às

características dos pinos. Podemos então listar tal fatores como1:

-Comprimento;

-Diâmetro;

-Remanescente de material obturador;

-Proporção Raiz/ Coroa clinica;

Comprimento da Raiz

A seleção do pino ideal esta diretamente relacionada ao tamanho e a forma da raiz dentaria,

determinando assim o comprimento e a forma do pino. Quanto maior o pino maior a retenção e

distribuição do estresse1. Para Manning e Shillingburg, deve ser maior que o da coroa clínica, igual à

metade do comprimento da raiz anatômica, igual a dois terços do comprimento da raiz anatômica,

igual a quatro quintos do comprimento da raiz, metade do comprimento do pino como mínimo

14
necessário contado a partir da ponta da crista óssea alveolar até o ápice radicular, e comprimento

máximo permitido do pino sem interferir com remanescente de material obturador. Para Morgano e

Milot, o pino deve ocupar pelo menos 2/3 ou ¾ do comprimento do canal radicular, no mínimo ou o

mesmo comprimento da coroa dental. Segundo Sorense e Martinoff, deve ocupar, no mínimo, a

metade do comprimento da raiz que esta inserida em tecido ósseo 6. A literatura é vasta em relação

ao comprimento do núcleo intrarradicular: deve ser igual ou maior que da coroa clínica, dois terços do

comprimento da raiz, 3/4, etc. Entretanto, como regra geral, o comprimento do pino intraradicular

deve atingir 2/3 do comprimento total do remanescente dental, embora o meio mais seguro,

principalmente naqueles dentes que tenham sofrido perda óssea, é ter o pino no comprimento

equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida. O comprimento adequado do pino no

interior da raiz proporciona uma distribuição mais uniforme das forças oclusais ao longo de toda

superfície radicular, diminuindo a possibilidade de ocorrer concentração de estresse em determinadas

áreas e, consequentemente, fratura19.

Diâmetro

O diâmetro da porção radicular do núcleo metálico é importante na retenção da restauração e

na sua habilidade para resistir aos esforços transmitidos durante a função mastigatória. E que, quanto

maior o diâmetro do pino, maior será a retenção e resistência, porém, deve ser considerado também

o possível enfraquecimento da raiz remanescente. Em vista disto, tem sido sugerido que o diâmetro

do pino deve apresentar até 7 do diâmetro total da raque a espessura de dentina deve ser maior na

face vestibular dos dentes anteriores superiores devido a incidência de força ser maior neste

sentido19. A largura do pino não deverá ser maior que um terço da largura da raiz em sua imensão

mais estreita, isso servirá para preservar estrutura dentinária suficiente, onde o pino deve estar

circundado por um mínimo de 1 mm de dentina saudável ,sólida20.

A restauração de dentes com pino de largo diâmetro torna a raiz mais susceptível à fratura devido à

diminuição da largura do remanescente dentinário. No entanto, seu diâmetro deve ser suficiente para

manter sua rigidez e dar o mínimo de retenção necessária1. Stern, Hirshfeld Sugeriram que a largura

do pino não deveria ser maior que um terço (1/3) da largura da raiz em sua dimensão mais estreita.

Tal abordagem de proporção foi defendida com a intenção de preservar estrutura dentinaria

suficiente, onde o pino deve estar circundado por no mínimo 1 mm de dentina saudável 21.

15
Remanescente de material obturador

Independentemente do retentor intrarradicular utilizado, é imprescindível que um tratamento

endodôntico adequado esteja previamente realizado. Apenas a comprovação radiográfica de

ausência de lesão periapical não é um indicativo seguro de que o remanescente pode receber um

retentor intrarradicular. Também uma adequada compactação do material obturador, preenchimento

total dos canais, endodontia selada sem contato com o meio externo e ausência de dor são fatores a

ser constatados antes da confecção de um retentor. (VOLPATO et al., 2012)3. O processo de preparo

do canal radicular subseqüente à obturação é um dos fatores que pode influenciar no prognóstico do

caso21. A microinfiltração salivar é considerada a maior causa de falha endodôntica devido à

penetração de bactérias e endotoxinas, podendo causar inflamação periapical11, evidenciando a

necessidade de isolamento absoluto durante a remoção da obturação, preparo do canal e cimentação

do retentor. Destes, o fator mais importante é a quantidade de material apical selador remanescente

após o preparo do canal para receber o retentor, sendo que quanto maior a quantidade de material

remanescente melhor é o selamento apical22. Em 1986, De Deus afirmou que é aconselhável localizar

a obturação hermética do canal radicular a um limite apical de 0,5 a 1 mm aquém da superfície mais

externa da raiz dentária, o que oferece maior segurança ao tratamento, diminuindo ou evitando as

reações pós-operatórias imediatas ou tardias3. Nas situações onde os retentores intrarradiculares são

necessários para o sucesso da restauração coronária, deve-se manter cautela no momento da

remoção de parte da obturação endodôntica, utilizando instrumentos aquecidos para a remoção do

material e instrumentos rotatórios de tamanhos adequados para a regularização das paredes do

preparo, garantindo, assim, o espaço para o retentor intrarradicular. Após a remoção de parte do

material obturador, deve-se manter um mínimo de 3 mm de remanescente obturador endodôntico

condensado ao longo do canal radicular até a secção apical para garantir a vedação adequada do

canal e o sucesso nesta etapa do tratamento3. Para Pegarora,o material obturador deve ser retirado

até essa extensão, sempre considerando que um mínimo de 4mm de material obturador deve ser

deixado no ápice do conduto para garantir um selamento efetivo nessa região 19.

16
Proporção raiz clinica e Coroa clinica

A coroa clinica é representada pela distancia da cúspide de suporte ate a crista óssea

alveolar e a raiz clinica, da crista óssea alveolar ate o ápice da raiz. O comprimento do pino intra

radicular deve ser alcançar no mínimo a metade da raiz clinica 9. Quando se usa o pino, seu

prolongamento ate da raiz deve ser pelo menos igual ao comprimento da coroa para que haja ótima

distribuição das tensões, e retenção máxima, ou o pino deve ter dois terço do comprimento da raiz, o

que for maior. Uma quantidade mínima de 4,0mm de guta percha, é mais se possível, deve ficar no

ápice da raiz para evitar deslocamento e infiltração resultante. Se não for possível atender esses

critérios, o prognóstico para a restauração não será tão bom e será preciso recorrer a alguma

alternativa2. O núcleo intrar-radicular: deve ser igual ou maior que da coroa clínica, dois terços do

comprimento da raiz, 3/4, etc. Entretanto, como regra geral, o comprimento do pino intra-radicular

deve atingir 2/3 do comprimento total do remanescente dental, embora o meio mais seguro,

principalmente naqueles dentes que tenham sofrido perda óssea, é ter o pino no comprimento

equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida. Levando-se em consideração a quantidade

mínima de 4 mm de material obturador que deve ser deixado na região apical do conduto radicular

para garantir um vedamento efetivo nessa região19. Quanto aos critérios protéticos, o pino deveria

apresentar um comprimento igual a 2/3 do comprimento da raiz (com margem de erro de 0,2 mm),

sendo considerado ideal quando a extremidade do pino se situasse, no mínimo, na metade da

distância entre a crista óssea e o vértice dentário - ou seja, no centro de rotação ou fulcro - e existisse

ausência de espaços entre o remanescente de material obturador e o retentor intrarradicular, ou

espaços com até 0,2mm 12

CONFECÇÃO DO NÚCLEO

Para a confecção do núcleo podem ser empregadas duas técnicas: a direta, na qual o

conduto é moldado e a parte coronária esculpida diretamente na boca, e a indireta, que exige

moldagem dos condutos e porção coronária remanescente com elastômero, obtendo-se um modelo

sobre o qual os núcleos são esculpidos no laboratório. Esta técnica é indicada quando há

necessidade de se confeccionar núcleos para vários dentes ou para dentes com raízes divergentes.

17
DISCUSSÃO

Tradicionalmente, a maioria dos dentes tratados endodônticamente é restaurada com um

sistema de pino e núcleo seguido por uma coroa. Conduto, para que a restauração tenha sucesso em

longo prazo, um sistema de pino ideal deveria ter os seguintes critérios: propriedade física similares

as da dentina, máximo tenção com mínima remoção de dentina, distribuição uniforme do estresse

funcional ao longo da superfície radicular, compatibilidade estética com retenção definitiva e os

tecidos circunjacentes, mínimo estresse durante a instalação e a cimentação, retenção ao

deslocamento, boa retenção do núcleo, reversibilidade, compatibilidade do material com núcleo,

facilidade de uso, segurança, confiabilidade e custo razoável23.

A reabilitação de dentes amplamente destruídos necessita de um meio adicional de retenção

para a confecção da futura prótese. Esta retenção é obtida por meio da utilização de núcleos

metálicos fundidos. Ainda que amplamente utilizados, núcleos metálicos fundidos têm sido

considerados como um sistema que fracassa ,tendo em a vista essa necessidade de utilização dos

núcleos metálicos fundidos e de possíveis fracassos, estudos observacionais têm sido realizados, nos

quais se investiga a correlação entre falhas e causas de fracassos com esses retentores2,12,2

Porém, um estudo observacional utilizando radiografias deve ter uma metodologia confiável, pois

avaliamos a imagem e não a real condição do elemento dental. Neste estudo, buscaram-se em

estudos retrospectivos 12.22 metodologias que visassem os padrões mais próximos da realidade. Para

isso, utilizamos radiografias digitais e softwares de análise, onde a visualização do observador

tornou-se melhor. As radiografias foram realizadas por um mesmo operador, nos mesmos aparelhos,

diminuindo a variação de técnicas e possibilidades de alteração de incidências radiográficas. Mesmo

assim, ainda questiona-se a utilização de radiografias periapicais, pois são imagens que apresentam

uma condição bidimensional, logo, dependendo da incidência, a imagem poderá manifestar uma

condição que não é a real 22. Porém, manteve-se o uso de radiografias periapicais, pois a

probabilidade de alteração dos resultados em função da incidência radiográfica é irrelevante em

relação ao tamanho da amostra e também porque clinicamente é o exame de eleição tanto para a

análise de procedimentos endodônticos como para a realização dos procedimentos protéticos. Este

estudo utilizou radiografias periapicais digitais de uma clínica radiológica particular, encaminhada por

profissionais que trabalham no setor privado. Outros estudos mostraram radiografias de tratamentos

18
feitos em universidades-escolas 3,22Percebeu-se que, mesmo que o sucesso dos tratamentos tenha

sido considerado baixo (2,8%), ele foi similar aos estudos retrospectivos utilizados nas universidades,

mostrando que o cuidado durante o tratamento com núcleos metálicos fundidos é o mesmo,

independente do profissional que executou o tratamento, até porque não se sabe a origem dos

trabalhos protéticos que chegam para serem refeitos nas universidades.

A partir das análises radiográficas, ficou claro que, ainda que a estrutura do trabalho tenha

sido dividida em questões endodônticas e protéticas, os dois aspectos são indissociáveis, ou seja, um

elemento dental reabilitado com retentor intrarradicular do tipo núcleo metálico fundido não será

considerado um trabalho adequado caso as duas etapas não sejam realizadas adequadamente.

Desta forma, a verificação da qualidade endodôntica deve ser considerada como a primeira etapa do

processo restaurador com núcleos metálicos fundidos.

A constatar-se que as etapas endodônticas e protéticas são indissociáveis, análises

estatísticas envolvendo todos os critérios e a interação entre os mesmos foram feitas 3. Houve

significância entre o comprimento mínimo da endodontia e a ausência de espaços vazios entre a

endodontia e a prótese, entre comprimento mínimo da endodontia e o comprimento do retentor e

entre o comprimento mínimo da endodontia e a direção do conduto. Muitas vezes percebemos que,

quando a endodontia se estendia além dos 4-5mm, (das 347 imagens que possuíam a quantidade de

remanescente obturador adequada, 180 possuíam comprimento do remanescente obturador acima

de 5mm) os núcleos metálicos fundidos eram curtos, ou seja, os procedimentos protéticos foram

realizados sem a verificação da condição endodôntica. No caso da ausência de espaços vazios e do

comprimento do pino, observamos duas situações: a primeira é que mais uma vez predominaram

pinos curtos, mesmo com boas endodontias, não havendo preocupação com a adaptação endo-

prótese, provavelmente, por algum problema ocorrido durante a modelagem, moldagem ou fundição.

Durante a modelagem o pino pode não ter se estendido ao longo de todo o preparo, assim como

durante o procedimento de moldagem podem ter ocorrido problemas com o modelo ou com o

enceramento, por ser uma técnica indireta. Ainda pode ocorrer algum problema durante a fundição,

resultando em pinos que ficavam ligeiramente aquém do ideal, sugerindo que faltou a verificação

radiográfica da adaptação do núcleo metálico fundido ao preparo antes da sua cimentação.

Já no caso do comprimento mínimo da endodontia em relação com a direção do conduto,

acredita-se que uma endodontia bem executada leva a um maior cuidado na execução da prótese,

19
reforçando que esse é um critério básico para início da confecção da etapa protética Da mesma

forma, houve relação estatística entre a ausência de espaços vazios na endodontia e o comprimento

do retentor. Acredita-se que essa relação existiu, pois o cuidado durante o procedimento endodôntico

executado foi mantido ao longo de todo o tratamento resultando em retentores intrarradiculares com

comprimento também corretos tratamento endodôntico3, 13,15,22. A relação do retentor com a crista

óssea apresentou relação estatística significativa com o comprimento do pino e também com a

ausência de espaços vazios entre a endodontia e a prótese e a contiguidade ao conduto. Esse critério

relacionado com o comprimento do retentor demonstrou que a utilização de núcleos metálicos

fundidos está sendo indicada corretamente. Isso porque o comprimento do pino adequado em relação

à crista óssea crista óssea só se apresentará inadequado se existir uma perda óssea considerável

que contraindique a utilização de retentores intrarradiculares e condene o elemento dental 2,14,19.

Neste trabalho buscamos explorar cada critério envolvido na confecção de núcleos metálicos

fundidos, a fim de identificar quais as etapas do procedimento restaurador que quando são

negligenciadas, levam ao comprometimento da qualidade do tratamento final, analisando as

radiografias percebem-se, por várias vezes, imagens radiográficas de tratamentos que foram

classificados como inadequados segundo os critérios avaliados. O que foi percebido foi uma grande

quantidade de erros durante as várias etapas dos procedimentos para obtenção de núcleos metálicos

fundidos. Essa situação contradiz o fato de que núcleos metálicos fundidos podem ser considerados

um sistema que fracassa, na realidade não é o sistema de reconstrução radicular a base de núcleos

metálicos fundidos que fracassa, mas sim, trabalhos protéticos inadequados, realizados de forma

incorreta, onde regras e etapas essenciais para a longevidade de um tratamento restaurador são

negligenciadas1, 12,22.

Há um consenso entre os autores, que para uma adequada retenção dos retentores intra

radiculares, sua porção radicular deve ser maior ou apresentar no mínimo, o comprimento da futura

cora. Concorda-se também a necessidade de manutenção de 3 a 6 mm de obturação endodôntica

remanescentes. A retenção do núcleo é melhorada quando seu comprimento for maio que a coroa

clínica, podendo abranger2/3 ou a metade do comprimento radicular intra ósseo 2,9,19.

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CONCLUSÕES

Na análise dos artigos estudados concluí-se que:

- Quanto maior a raiz clínica do dente a ser restaurados, maior o índice de sucesso das

restaurações;

- O comprimento ideal do retentor intra radicular fundido é: no mínimo ½ da raiz clinica.

- O tamanho ideal da raiz clínica deve ser: a relação entre coroa e raiz, deve ser no mínimo

1:1.

- A largura ideal do retentor intra radicular fundido é: a largura do retentor deve ser de 1/3 da

largura da raiz.

- A quantidade ideal de guta percha remanescente no selamento apical é: de 3 a 5 mm de

material obturador vedando o ápice radicular.

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