Rel. FII - Caracterização de Circuitos RLC Série
Rel. FII - Caracterização de Circuitos RLC Série
Rel. FII - Caracterização de Circuitos RLC Série
Nome RA
Carolina Matoszko 141321288
Gabriel Sacillotto Reis Souza 141322098
Juliana Hernandes Pratis 141323681
Talita Caroline de Souza 141321342
Wilson Fernandes Junior 141322861
Guaratinguetá
2015
I – Resumo
II – Introdução
Onde ZR, ZL, e ZC são as impedâncias associadas a cada um dos elementos do circuito.
As impedâncias são dadas por:
Como j representa a unidade imaginária, a equação pode então ser escrita na forma:
Ou seja, é da forma da tensão imposta no circuito mas com um ligeiro atraso na fase. A
equação pode escrever-se na forma simplificada:
Nas frequências muito baixas, o Capacitor C ser comportará como um circuito aberto e
virtualmente nenhuma corrente atravessará o circuito. Nas frequências altas o indutor L se
comportará como um circuito aberto e nenhuma corrente atravessará o circuito. Entretanto,
nas frequências intermediárias, XC e XL terão valores moderados e a diferença entre eles serão
pequenas. Na ressonância a diferença será zero e apenas R irá limitar a corrente fluindo no
circuito.
O gráfico acima mostra os valores os valores normalizados da corrente que atravessa
um circuito RLC num intervalo de frequências angulares que vai de 1% da frequência de
ressonância até 100 vezes a frequência de ressonância. Fora deste intervalo, como pode ser
extrapolado do gráfico, nenhuma corrente significante atravessará o circuito. Dentro deste
range, a corrente dependerá primariamente do valor de R.
Para obter ω0 igual a 1, temporariamente ajustamos os valores de L para 1 henry, C
para 1 faraday e usamos a frequência em rad/s. Também assumimos um valor normalizado de
ε = 1 volt. Desta forma podemos obter facilmente os valores da corrente apenas ajustando o
valor de R.
Estes valores são usados apenas para obter um gráfico normalizado, uma vez que
temos o gráfico, podemos mudar os valores dos componentes e o teremos ainda o mesmo
comportamento do gráfico ao redor da frequência de ressonância, desde que a razão L/C não
se altere.
Em um circuito completamente normalizado, teremos R=1Ω. Assim teremos uma
corrente de 1 ampere fluindo no circuito na ressonância, como indicado pela curva verde do
gráfico. Da mesma forma, se ajustarmos o valor de R para 2Ω, a corrente na ressonância será
0,5A, como mostrado na curva azul.
As outras curvas mostram o que acontece se reduzimos o valor de R para 0,5Ω (curva
amarela) e para 0,1Ω (curva vermelha).
Note que para baixos valores de R a corrente na ressonância atinge valores de pico
altos, mas cai rapidamente quando a frequência muda. Para Valores maiores de R, a curva é
mais “achatada” e temos correntes de ressonância menores. Este é a relação comportamental
entre a largura de banda (intervalo de frequências para o qual a corrente diminui para 0,707
do seu valor máximo) e corrente máxima e o valor de R é crítico para o controle deste fator. [2]
Foi possível a partir dos valores de L (40 mH) e C (4,7nF) estimar o valor da frequência
de oscilação do circuito LC. Alimentou-se o circuito com uma forma de onda senoidal de 10
Vpp. Em seguida executou-se uma varredura em frequência em torno do valor estimado
previamente e determinou-se o valor da frequência para o qual a amplitude de tensão sobre
resistor foi máxima e anotou-se o valor de ressonância medido para o circuito RLC série.
Com os valores de R e L foi possível calcular a largura de faixa para qual a amplitude de
oscilação da corrente se iguala ao valor da corrente eficaz. Também foi possível obter os
valores das frequências de corte inferior e superior com os valores de R, L e C. Em seguida
mediram-se os valores das frequências de corte inferior e superior.
Variou-se a frequência do sinal proveniente do gerador de funções para uma ampla
faixa de valores acima e abaixo da frequência de ressonância e mediu-se o valor da amplitude
da tensão sobre o resistor para cada valor ajustado da frequência. Efetuaram-se essas medidas
para 40 valores distintos, variando-se dos 1000 Hz a 20000 Hz.
Com a obtenção dos dados foi possível posteriormente construir uma tabela contendo
os valores medidos da amplitude de tensão sobre o resistor de frequência, e também o valor
da amplitude de tensão normalizada pela amplitude do sinal de entrada (8V de pico). Também
foi possível calcular |Z(v)|(módulo da Impedância) para cada valor da frequência medida
utilizando-se da seguinte equação:
(1)
(Gráfico 1)
(Gráfico 2)
IV-Resultados e Discussões
3 – Resultados e Discussões
C = 4,7 nF L = 60 mH R = 500 Ω V0 = 5 V
1 1
Frequência de oscilação: 𝜈0 = √ = 9,5 𝑘𝐻𝑧
2𝜋 𝐿𝐶
𝑅
Largura de faixa: Δ𝜈 1 = = 1326 𝐻𝑧
√2
2𝜋𝐿
De acordo com o experimento realizado, foi possível obter os seguintes resultados:
3.1 – Experimento 1:
Obs.: O Vo utilizado foi de 8 v, pois é a amplitude máxima que utilizamos para o experimento.
3.2 – Experimento 2:
V (khz) VLC (v) ηLC = VLC/Vo
1,00 7,60 0,9500
1,50 7,60 0,9500
2,00 7,40 0,9250
2,50 7,40 0,9250
3,00 7,40 0,9250
3,50 7,40 0,9250
4,00 7,30 0,9125
4,50 7,30 0,9125
5,00 7,20 0,9000
5,50 7,10 0,8875
6,00 7,00 0,8750
6,50 6,80 0,8500
7,00 6,60 0,8250
7,50 6,20 0,7750
8,00 5,40 0,6750
8,50 4,00 0,5000
9,00 2,50 0,3125
9,50 1,08 0,1350
10,00 2,70 0,3375
10,50 4,30 0,5375
11,00 5,50 0,6875
11,50 6,10 0,7625
12,00 6,60 0,8250
12,50 6,90 0,8625
13,00 7,10 0,8875
13,50 7,20 0,9000
14,00 7,40 0,9250
14,50 7,40 0,9250
15,00 7,50 0,9375
15,50 7,20 0,9000
16,00 7,30 0,9125
16,50 7,30 0,9125
17,00 7,40 0,9250
17,50 7,40 0,9250
18,00 7,40 0,9250
18,50 7,40 0,9250
19,00 7,50 0,9375
19,50 7,50 0,9375
20,00 7,50 0,9375
Tabela 2: Resultados do segundo experimento
Obs.: O Vo utilizado foi de 8 v, pois é a amplitude máxima que utilizamos para o experimento.
3.3 – Experimento 3
Obs.: O Yo utilizado foi de 4 v, pois é a amplitude máxima que utilizamos para o experimento.
3.4 – Questionário
1.
A partir da expressão matemática da corrente, eq.(1)
𝑉0 (1/𝜔𝐶− 𝜔𝐿)
𝐼(𝑡) = 2
cos [𝜔𝑡 + arctan ( 𝑅
)] (1)
√𝑅2 + (𝜔𝐿− 1 )
𝜔𝐶
𝑑𝐼(𝑡)
𝑉𝐿 = 𝐿
𝑑𝑡
Portanto, a tensão no indutor é dada por:
2.
𝝎𝑽𝟎
𝑰(𝝎) =
𝟐
𝑳√(𝝎𝟐 − 𝝎𝟐𝟎 ) + 𝟒𝜷² 𝝎²
𝑅 1 𝐿 1
Sendo, 𝛽 = 2𝐿 e 𝜔0 = 𝐿𝐶, temos que 𝐶 = 𝜔02 𝐿² e 𝐶 = 𝜔2𝐿 . Substituindo estas
0
expressões na eq(I) deixando o denominador em função de 𝜔0 , 𝜔, L, 𝛽 e tem-se:
𝑉0
𝐼(𝜔) =
4 2
√4𝛽 2 L2 + 𝜔2 𝐿2 − 2𝜔02 𝐿2 + 𝜔0 2𝐿
𝜔
𝜔𝑉0
𝐼(𝜔) =
L√4𝛽 2 𝜔2 + 𝜔4 − 2𝜔02 + 𝜔04
𝜔𝑉0
𝐼(𝜔) =
𝐿√(𝜔 2 − 𝜔02 )2 + 4𝛽² 𝜔²
3.
3R
∆𝜔 = 𝜔2 − 𝜔1 =
L
3𝑅
∆𝜈1/2 =
2𝜋𝐿
4.
𝑅 1
𝜂𝑅 (𝜔) = 2
=2 (4-i)
√𝑅 2 + (𝜔𝐿− 1 )
𝜔𝐶
1 𝜔02 −𝜔12 3R
(𝜔𝐿 − 𝜔𝐶 ) = ( ) 𝐿 = 3𝑅 → 𝜔12 + 𝜔1 − 𝜔02 = 0 (4-ii)
𝜔1 L
3𝑅 9𝑅 2 1
𝜔1 = − 2𝐿 + √4L2 + 𝐿𝐶
(4-iii)
1 3𝑅 9𝑅 2 1
𝜈1 = 2𝜋 [− 2𝐿 + √4L2 + ] (4-iv)
𝐿𝐶
1 𝜔02 −𝜔22 3R
(𝜔2 𝐿 − 𝜔 𝐶) = ( ) 𝐿 = 3𝑅 → 𝜔22 − 𝜔2 − 𝜔02 = 0 (4-v)
2 𝜔2 L
1 3𝑅 9𝑅 2 1
𝜈2 = [ +√ 2 + ]
2𝜋 2𝐿 4L 𝐿𝐶
5.
Teórico
Frequência
do corte inferior 8,815
(KHz)
Frequência 9,477
de ressonância
(KHz)
Frequência
do corte superior 10,142
(KHz)
6.
A amplitude da corrente varia dada a oscilação das impedâncias capacitiva e indutiva
com a frequência.
7.
Os circuitos RLC série poderiam ser utilizados como circuito de sintonia para recepção
de sinais de ondas de rádio servindo-se de um filtro “passa-faixa”.
Para se montar o circuito descrito seria necessário, basicamente, associar ao circuito
RLC um sintonizador que é composto (simplificadamente) por um indutor e um
capacitor, sendo um deles variável. Ademais, teria que se acoplar uma antena ao
sistema, a qual funcionaria como fonte, pois captaria as ondas eletromagnéticas
transformando os campos elétricos oscilantes em correntes.
A antena capta todas as frequências, mas apenas oscila com amplitude máxima, ou
seja, naquela que estiver em ressonância. Para sintonizar outra estação de rádio basta
mudar a frequência natural do circuito, alterando ou o capacitor ou o indutor.
8.
Componentes em paralelo estão submetidos a uma mesma voltagem.
Logo, no circuito RLC paralelo, as tensões no indutor, capacitor e resistor são as
mesmas.
A amplitude da corrente sobre o resistor é: IoR = Vo/R.
Alimentando o circuito com uma frequência próxima à frequência de ressonância, de
tal forma, dentro da largura de faixa, evitando-se curto-circuito na fonte de
alimentação.
9.
1 1 1 1
= 𝑨 = + +
𝒁 𝑅 𝑗𝜔𝐿 − 𝑗
𝜔𝐶
1 1
𝑨 = + 𝑗 (𝜔𝐶 − )
𝑅 𝜔𝐿
1 2 1 2
𝐴 = √( ) + (𝜔𝐶 − )
𝑅 𝜔𝐿
1 1
𝒁 = 𝑨 = (𝐴) 𝑒 𝑗(−𝜑𝐴)
1
𝑍 =
2
√( 1 ) 1 2
+ (𝜔𝐶 − )
𝑅 𝜔𝐿
V – Conclusão
VI – Referências
[1] Circuito RLC em série. DF - Universidade do Algarve. Física Geral II. Disponível em <
www.fctec.ualg.pt/fisica/pdfdoc/rlc_serie.pdf >. Data: 22 de julho de 2015.