Prática PENEIRAMENTO
Prática PENEIRAMENTO
Prática PENEIRAMENTO
PENEIRAMENTO
Peneiramento
1. Objetivo
2. Introdução teórica
As operações com sólidos fazem grande parte das indústrias químicas. Exemplos
típicos de indústrias que operam com este tipo de materiais são as mineiras (mineiro de
ferro, cobre, alumínio, roca fosfática, carvão, pedra calcária, sílice, cimento e concreto,
etc.), alimentares (produção de rações para animais, farinhas, sucos, derivados de
laticínio,...), tratamento de águas (separação dos lodos e do material particulado). Neste
tipo de indústrias os requerimentos finais dos produtos sólidos, em muitas ocasiões,
vêm definidos pela granulometria: ex. catalisadores procurando maximizar a área
superficial, o que se associa a um tamanho de partícula reduzido, matérias primas para
posterior obtenção de outros produtos (SiO 2 para obtenção do silício metalúrgico
mediante forno elétrico, após mistura com carvão, obtenção do ferro a partir do mesmo
processo...). As operações com sólidos se classificam em dois tipos básicos:
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Peneiramento
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Peneiramento
Figura 2. (a) Imagem típica de uma malha de peneira, (b) parâmetros mais
característicos
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Peneiramento
D P, i 1 D P, i
D Pi, med (1)
2
6 xi
AW
Φ Sρ P
D (2)
Pi, med
6
DS (3)
Φ Sρ P A W
N i D Pi
DN i (4)
NW
1
DV
xi (6)
3
3
D Pi, med
1
NW (7)
aρ P D 3V
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Peneiramento
vP
a (8)
D 3P
Todos estes parâmetros são de utilidade para definir uma mistura de sólidos de
diferentes tamanhos, e serão utilizados nos desenhos de operações tais como moagem,
armazenamento e descarga de sólidos e peneiramento industrial, bem como na
determinação das eficiências.
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Peneiramento
fração fina “F” é menor que a menor partícula da fração grossa “G”. Estas duas frações
“F” e “G” obtidas no peneiramento ideal são representadas por “Fi” e “Gi” na Figura 4.
As análises granulométricas destas frações ideais “Fi” e “Gi” serão representadas pelas
curvas acumuladas mostradas na Figura 5. As curvas acumuladas mostram que a fração
de finos “Fi” encerra todos os sólidos com diâmetro menor que Dc e a fração de grossos
“Gi” encerra todas as partículas maiores do Dc.
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Peneiramento
A=F+G (9)
Em que
A: alimentação de sólidos
F: fração de finos (corrente de sólidos que passam pela peneira de diâmetro de corte Dc)
XF: fração acumulada de grossos Dc nos finos F (fração mássica total de F com
partículas com tamanho maior do que Dc)
XG: fração acumulada de grossos Dc nos grossos G (fração mássica total de G com
partículas com tamanho maior do que Dc)
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Peneiramento
F XG - XA G XA - XF
(11) (12)
A XG -XF A XG - XF
G XG
EG (13)
A XA
F (1 X F )
EF (14)
A (1 X A )
E EG EF (15)
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Peneiramento
3. Instalação experimental
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Peneiramento
diferentes peneiras por tamanhos crescentes. A última peneira será a maior, sobre a qual
se coloca a tampa. O sistema é segurado por meio de dois parafusos roscados, que
devem ser apertados para garantir a estabilidade do sistema. O peneirador consta de dois
reguladores, o primeiro, da esquerda, da amplitude da vibração a ser aplicada. O
segundo é o temporizador. Dispõe-se também dos botões de start e parada de
emergência do sistema.
4. Material
b) Resina de troca iônica Amberlita 15, cuja densidade é 1,2 g/cm 3. Considerar
partículas da resina com esfericidade () igual à 1.
c) Balança analítica
5. Procedimento operacional
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Peneiramento
tampa, vedando com a ajuda dos parafusos roscados. As porcas serão também apertadas
para garantir a estabilidade e segurança da tampa durante a operação.
Esta peneira será então colocada sobre a peneira de fundo e por sua vez sobre a mesa
vibratória. O diâmetro de corte (Dc) será de 595 m.
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Peneiramento
6. Resultados e discussão
Em função dos dados obtidos malha vs. fração em peso de sólido (massa da
fração i / massa total) em cada um delas, serão realizados os seguintes cálculos e
representações:
d) Plote num mesmo gráfico as curvas das frações mássicas retidas acumuladas
para a alimentação (amostra inicial), para a fração de grossos (sólidos retidos na
peneira de 595 m) e para a fração de finos (sólidos que passaram pela abertura
da peneira de 595 m). Determine no gráfico a fração mássica total de A com
partículas com tamanho maior do que 595 m (XA), fração mássica total de F
com partículas com tamanho maior do que 595 m (XF) e fração mássica total
de G com partículas com tamanho maior do que 595 m (XG).
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7. Leituras recomendadas
McCabe, Warren L.; SMITH, Julian C.; HARRIOTT, Peter. Unit operations of
chemical engineering. 7th ed. Boston: McGraw-Hill, c2005.
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