6-Teste À Chama e Configuração Eletrônica
6-Teste À Chama e Configuração Eletrônica
6-Teste À Chama e Configuração Eletrônica
II – INTRODUÇÃO
As propriedades químicas dos átomos e a natureza dos compostos são determinados pela distribuição de elétrons em
cada átomo. A tabela periódica procura evidenciar a correlação existente entre a distribuição dos elementos na classificação e
a distribuição de elétrons nos átomos (configuração eletrônica). Assim o fazendo, é possível estabelecer relações entre
elementos da mesma família e do mesmo período.
As propriedades ópticas são aquelas que dependem da natureza da luz e de sua interação com a matéria.
A maioria dos compostos químicos absorve “luz” dentro da região espectral que compreende a região do ultravioleta e do
visível (200 e 1000 nm). Essa absorção está relacionada com transições de elétrons, a níveis mais elevados, provocadas pela
excitação de átomos e moléculas, por isso os espectros nessa região são também denominados espectros eletrônicos. Os
espectros de absorção mostram os comprimentos de onda determinados da luz absorvida quando o elétron é promovido, isto
é, a quantidade de energia necessária para levar o elétron para um nível energético superior; já os espectros de emissão
mostram a energia emitida quando o elétron retorna do estado excitado para um nível energético inferior.
A energia da região espectral está relacionada com a sua freqüência de vibração, isto é, E = hν ; por outro lado, o produto
que relaciona o comprimento de onda (У) com a freqüência (ν) é igual a uma constante universal, isto é, Уν = c (constante da
velocidade da luz).
O ensaio à chama utilizado na identificação de metais alcalinos e alcalinos terrosos está diretamente relacionado com o
princípio da excitação de átomos pela energia proveniente da chama do bico de gás. Como conseqüência se observa o
aparecimento de imagens coloridas na chama.
Os compostos iônicos e covalentes dos elementos de transição são usualmente coloridos, em contraste com os compostos
dos elementos dos blocos “s” e “p” da tabela periódica, que são quase sempre brancos. A cor está associada à capacidade de
promoção de um elétron de um nível energético a outro. A quantidade exata de energia para esta transição é obtida na absorção
de luz de um determinado comprimento de onda.
Os orbitais “d” não são todos idênticos em termos de energia, e em elementos de transição com uma camada “d”
parcialmente preenchida torna-se possível promover elétrons de um nível “d” a outro nível “d”. Isto corresponde a uma diferença
de energia muito pequena, ocorrendo absorção de luz da região visível do espectro. Se for absorvida luz vermelha, então a luz
transmitida contém um excesso das demais cores do espectro – principalmente o azul, de modo que o composto se mostra
azul, por exemplo, Cu2+. Nos elementos dos blocos “s”e “p” não pode haver transições eletrônicas “d-d”, e a energia necessária
para promover um elétron “s” ou “p” a um nível energético mais alto é muito maior, podendo corresponder a radiação de luz
ultravioleta, e o composto se mostra incolor a nossos olhos.
III – MATERIAIS E REAGENTES
NaCl Fe2O3
CaCl2 HCl 1:1
FeCl3 KMnO4 0,001 Mol L-1
NiCl2 H2SO4 1:4
CuCl2 FeSO4
ZnCl2 K2CrO4 0,01 Mol L-1
CaO H2O2 3%
CuO Tubos de ensaio (5)
IV – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
b) Em tubo de ensaio, adicione 2mL de solução de permanganato de potássio 0,001M, junte 1 mL de solução de ácido sulfúrico
1:4 agite e, em seguida, acrescente um pequeno cristal de sulfato ferroso e agite até dissolução do sólido ou, até que se
processe desaparecimento de coloração.
c) Em tubo de ensaio, adicione 2 mL de solução de cromato de potássio 0,02 M (observe coloração), junte 1 mL de solução de
ácido sulfúrico 1:4 agite, e em seguida, acrescente gota a gota, sob agitação, solução de água oxigenada a 3% até que se
processe variação de coloração.