Lei Organica Do Municipio Guareí
Lei Organica Do Municipio Guareí
Lei Organica Do Municipio Guareí
(Promulgada em 04/04/1990)
TÍTULO II
Da Competência Municipal ( arts. 7º à 8º )
TÍTULO III
Do Governo Municipal ( arts. 9º à 83 ).
CAPÍTULO I
Dos Poderes Municipais ( art. 9º ).
CAPÍTULO II
Do Poder Legislativo ( arts. 10 à 61 ).
Seção I
Da Câmara Municipal ( arts. 10 à 12 ).
Seção II
Da Posse ( art. 13 ).
Seção III
Das atribuições da Câmara Municipal ( arts. 14 e 15 ).
Sessão IV
Do exame público das contas municipais ( arts. 16 e 17 ).
Seção V
Da remuneração dos agentes políticos ( arts. 18 à 25 ).
Seção VI
Da eleição da Mesa ( art. 26 ).
Seção VII
Das atribuições da Mesa ( art. 27 ).
Seção VIII
Das sessões ( arts. 28 à 31 ).
Seção IX
Das Comissões ( arts. 32 à 34 ).
Seção X
Do Presidente da Câmara Municipal ( arts. 35 e 36 ).
Seção XI
Dos Vereadores ( arts. 37 à 46 ).
Subseção I
Disposições Gerais ( arts. 37 à 39 ) .
Subseção II
Das incompatibilidades ( arts. 40 à 43 ).
Subseção III
Do Vereador Servidor Público ( art. 44 ).
Subseção IV
Das licenças ( art. 45 ) .
Subseção V
Da convocação dos suplentes ( art. 46 ).
Seção XII
Do Processo Legislativo ( arts. 47 à 61 )
Subseção I
Disposição Geral ( art. 47 ) .
Subseção II
Das emendas à Lei Orgânica Municipal ( art. 48 ).
Subseção III
Das Leis ( arts. 49 à 61 ).
CAPÍTULO III
Do Poder Executivo ( arts. 62 à 83 ).
Seção I
Do Prefeito Municipal ( arts. 62 à 65 ) .
Seção II
Das proibições ( art. 66 ).
Seção III
Da extinção do Mandato ( art. 67 ).
Seção IV
Da Cassação do Mandato ( arts. 68 à 71 )
Seção V
Das Licenças ( arts. 72 e 73 ) .
Seção VI
Das atribuições do Prefeito ( art. 74 ).
Seção VII
Da transição administrativa ( arts. 75 e 76 ) .
Seção VIII
Dos auxiliares diretos do Prefeito Municipal ( arts. 77 à 79 ) .
Seção IX
Da consulta popular ( arts. 80 à 83 ) .
TÍTULO IV
Da administração municipal ( arts. 84 à 243 ) .
CAPÍTULO I
Disposições Gerais ( arts. 84 à 106 ).
CAPÍTULO II
Dos atos municipais ( arts. 107 à 108 ).
Seção I
Do registro ( art. 109 ).
Seção II
Das certidões e dos direitos de petição e representação ( arts. 110 à 112 )
CAPÍTULO III
Dos tributos municipais ( arts. 113 à 121 ).
CAPÍTULO IV
Dos preços públicos ( arts. 122 e 123 ).
CAPÍTULO V
Dos orçamentos ( arts. 124 à 14 ).
Seção I
Disposições Gerais ( arts. 124 à 126 ).
Seção II
Das vedações orçamentárias ( art. 127 ) .
Seção III
Das emendas aos projetos orçamentários ( art. 128 ).
Seção IV
Da execução orçamentária ( arts. 129 à 132 ).
Seção V
Da gestão da tesouraria ( arts. 133 à 135 ).
Seção VI
Da organização contábil ( arts. 136 e 137 ).
Seção VII
Das contas municipais ( art. 138 ) .
Seção VIII
Da prestação e tomada de contas ( art. 139 ).
Seção IX
Da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial (arts. 140 à 146 )
CAPÍTULO VI
Da administração dos bens patrimoniais ( arts. 147 à 155 ).
CAPÍTULO VII
Da licitação ( art. 156 ) .
CAPÍTULO VIII
Das obras e serviços públicos ( arts. 157 à 170 ).
CAPÍTULO IX
Dos distritos ( arts. 171 à 180 ).
Seção I
Disposições Gerais ( arts. 171 à 173 ).
Seção II
Dos Conselheiros Distritais ( arts. 174 à 178 ).
Seção III
Do Administrador Distrital ( arts. 179 à 180 ).
CAPÍTULO X
Do Planejamento Municipal ( arts. 181 à 189 ).
Seção I
Disposições Gerais ( arts. 181 à 186 ).
Seção II
Da cooperação das associações no planejamento
municipal (arts. 187 à 189).
CAPÍTULO XI
Das políticas municipais ( arts. 190 à 243 ).
Seção I
Da política de Saúde ( arts. 190 à 198 ).
Seção II
Da política educacional, cultura e desportiva ( arts. 199 à 210 ).
Seção III
Da política de assistência social ( arts. 211 à 213 ).
Seção IV
Da política econômica ( arts. 213 à 225 ).
Seção V
Da política urbana ( arts. 226 à 234 ).
Seção VI
Da política do meio ambiente ( arts. 235 à 241 ).
Seção VII
Da guarda municipal ( arts. 242 e 243 ).
TÍTULO V
Disposições Finais e Transitórias ( arts. 243 à 250 ).
EMENDA DE Nº 01 À EMENDA Nº 12 À LEI ORGÂNICA
DO MUNICÍPIO DE GUAREÍ .
PREÂMBULO
TÍTULO II
DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL
Artigo 7º – Compete ao Município:
Parágrafo Único – As atribuições previstas no inciso XXII, deste artigo, serão executadas
em concurso com a autoridade de trânsito.
Artigo 8º – Além das competências privativas constantes do artigo anterior, o Município
atuará em cooperação com a União e o Estado, para o exercício das competências
enumeradas no artigo 23 da Constituição Federal, desde que as condições sejam do
interesse do Município.
TÍTULO III
DO GOVERNO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DOS PODERES MUNICIPAIS
Artigo 9º – O Governo Municipal é constituído pelos Poderes Legislativo e Executivo,
independentes e harmônicos entre sí.
CAPÍTULO II
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
SEÇÃO II
DA POSSE
Artigo 13 – A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1º de
Janeiro do primeiro ano da Legislatura, para a posse de seus membros.
§ 1º – Sob a Presidência do Vereador mais votado entre os presentes, ou,
em caso de empate, do mais idoso, os demais Vereadores prestarão compromisso e tomarão
posse.
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
Artigo 14 – Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, legislar sobre as
matérias de competência do Município, especialmente no que se refere ao seguinte:
I – assuntos de interesse local, inclusive suplementando a legislação
Federal e Estadual, notadamente no que diz respeito:
a) à saúde, à assistência pública e à proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiência;
b) à proteção de documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
como os monumentos, as paisagens notáveis e os sítios arqueológicos do Município;
c) a impedir a evasão, destruição e descaracterização de obras de arte e outros bens de
valor histórico, artístico e cultural do Município;
d) à abertura de meios de acesso à cultura, à educação e a ciência;
I – eleger a sua Mesa Diretora, bem como destituí-la na forma desta Lei
Orgânica e do Regimento Interno;
II – elaborar o seu Regimento Interno;
SEÇÃO IV
DO EXAME PÚBLICO DAS CONTAS MUNICIPAIS
Artigo 16 – As contas do Município ficarão à disposição dos cidadãos durante 90 (noventa)
dias, a partir de 15 (quinze) de abril de cada exercício, no horário de funcionamento da
Câmara Municipal, em local de fácil acesso ao público.
Artigo 19 – Os subsídios de que trata o artigo anterior, em qualquer hipótese, não poderão
exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
(redação de acordo com a Emenda nº 06 à Lei Orgânica do Município, de 24 de
agosto de 1.998)
I – (revogado pela Emenda nº 06 à Lei Orgânica do Município, de 24 de agosto de
1.998)
II – (revogado pela Emenda nº 06 à Lei Orgânica do Município, de 24 de
agosto de 1.998)
Artigo 20 – Os subsídios dos Vereadores serão fixados por Lei de iniciativa da Câmara
Municipal, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido em
espécie, para os Deputados Estaduais, na forma prevista no artigo 29, inciso VI, da
Constituição Federal. (redação de acordo com a Emenda nº 06 à Lei Orgânica do
Município, de 24 de agosto de 1.998)
SEÇÃO VI
DA ELEIÇÃO DA MESA
Artigo 26 – Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do
Vereador mais votado entre os presentes, ou, em caso de empate, do mais idoso, e havendo
maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que ficarão
automaticamente empossados.
SEÇÃO VII
DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA
Artigo 27 – Compete à Mesa da Câmara Municipal, além de outras atribuições estipuladas
no Regimento Interno:
SEÇÃO IX
DAS COMISSÕES
Artigo 32 – A Câmara Municipal terá comissões permanentes e especiais, constituídas na
forma e com as atribuições definidas no Regimento Interno ou no ato de que resultar a sua
criação.
SEÇÃO X
DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
Artigo 35 – Compete ao Presidente da Câmara, além de outras atribuições estipuladas no
Regimento Interno:
SEÇÃO XI
DOS VEREADORES
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 37 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no
exercício do mandato e na circunscrição do Município.
Artigo 38 – Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar, perante à Câmara, sobre
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as
pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
Artigo 39 – É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no
Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou à percepção,
por estes, de vantagens indevidas.
SUBSEÇÃO II
DAS INCOMPATIBILIDADES
Artigo 40 – O Vereador não poderá:
I – desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com o Município, suas autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista, fundações ou empresas concessionárias de serviços públicos
municipais, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam
demissíveis “ad nutum”, nas entidades constantes da alínea anterior;
II – desde a posse:
VIII – que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo
estabelecido nesta Lei Orgânica;
§ 1º – Extingue-se o mandato, e assim será declarado pelo Presidente da
Câmara, quando ocorrer falecimento ou renúncia por escrito do Vereador.
§ 2º – Considera-se formalizada a renúncia e, por conseguinte, como tendo
produzido todos os seus efeitos para os fins deste artigo, quando protocolada nos serviços
administrativos da Câmara Municipal.
§ 3º – Ocorrido e comprovado o ato ou o fato extintivo, o Presidente da
Câmara, logo na primeira reunião, o comunicará ao Plenário, fazendo constar da ata a
declaração de extinção do mandato, e convocará o respectivo suplente.
§ 4º – Se o Presidente da Câmara se omitir na adoção das providências
consignadas no parágrafo anterior, o suplente de Vereador interessado poderá requerer a
declaração de extinção do mandato.
§ 6º – Nos casos dos incisos III, IV, V e VIII, deste artigo, a perda do
mandato será declarada pela Mesa Diretora, de ofício ou mediante provocação de qualquer
Vereador ou de Partido Político representado na Câmara Municipal, assegurada ampla
defesa.
SUBSEÇÃO III
DO VEREADOR SERVIDOR PÚBLICO
Artigo 44 – O exercício da Vereança por Servidor Público se dará de acordo com as
determinações do artigo 38, III, da Constituição Federal.
Parágrafo Único – O Vereador ocupante de cargo, emprego ou função pública municipal,
é inamovível de ofício pelo tempo de duração de seu mandato.
SUBSEÇÃO IV
DAS LICENÇAS
Artigo 45 – O Vereador poderá licenciar-se:
I – por motivos de saúde, devidamente comprovados;
SUBSEÇÃO V
DA CONVOCAÇÃO DOS SUPLENTES
Artigo 46 – No caso de vaga, licença ou investidura no cargo de Secretário Municipal ou
equivalente, far-se-á a convocação do suplente pelo Presidente da Câmara.
SEÇÃO XII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Artigo 47 – O Processo Legislativo municipal compreende a elaboração de:
I – Emendas à Lei Orgânica Municipal;
II – Leis Complementares;
III – Leis Ordinárias;
IV – Medidas Provisórias;
V – Decretos Legislativos;
VI – Resoluções.
SUBSEÇÃO II
DAS EMENDAS À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL
Artigo 48 – A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:
I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;
II – do Prefeito Municipal;
SUBSEÇÃO III
DAS LEIS
Artigo 50 – Compete privativamente ao Prefeito Municipal a iniciativa das Leis que versem
sobre:
Parágrafo Único – A Medida Provisória perderá a eficácia , desde a edição, se não for
convertida em Lei no prazo de 30 (trinta) dias, a partir de sua publicação, devendo a Câmara
Municipal disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes.
Artigo 61 – O cidadão que o desejar poderá usar da palavra durante a primeira discussão
dos Projetos de Lei, para opinar sobre eles, desde que se inscreva em lista especial na
Secretaria da Câmara, antes de iniciada a Sessão.
§ 1º – Ao se inscrever, o cidadão deverá fazer referência à matéria sobre a
qual falará, não lhe sendo permitido abordar temas que não tenham sido expressamente
mencionados na inscrição.
§ 2º – Caberá ao Presidente da Câmara fixar o número de cidadãos que
poderá fazer uso da palavra em cada Sessão.
§ 3º – O Regimento Interno da Câmara estabelecerá as condições e
requisitos para o uso da palavra pelos cidadãos.
CAPÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO MUNICIPAL
Artigo 62 – O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas e
administrativas.
Artigo 63 – O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos simultaneamente, para cada
Legislatura, por eleição direta, em sufrágio universal e secreto.
Artigo 64 – O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de Janeiro do ano
subseqüente ao da eleição, em Sessão Solene da Câmara Municipal ou, se esta não estiver
reunida, perante à Autoridade Judiciária competente, ocasião em que prestarão o seguinte
compromisso:
“PROMETO CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A CONSTITUIÇÃO ESTADUAL E
A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL, OBSERVAR AS LEIS, PROMOVER O BEM GERAL DOS
MUNICÍPES E EXERCER O CARGO SOB A INSPIRAÇÃO DA DEMOCRACIA, DA
LEGITIMIDADE E DA LEGALIDADE”.
§ 1º – Se até o dia 10 (dez) de janeiro o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo
por motivo de força maior devidamente comprovado e aceito pela Câmara Municipal, não
tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ 2º – Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o cargo o Vice-
Prefeito e, na falta ou impedimento deste, o Presidente da Câmara Municipal.
§ 3º – No ato da posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-
Prefeito farão declaração pública de seus bens, a qual será transcrita em livro próprio,
resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento público.
SEÇÃO II
DAS PROIBIÇÕES
Artigo 66 – O Prefeito e o Vice-Prefeito não
poderão, desde a posse, sob pena de perda do mandato:
I – firmar ou manter convênio com o Município ou com suas Autarquias,
Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista, Fundações ou Empresas Concessionárias
de Serviço Público Municipal, salvo quando o contrato obedecer à cláusulas uniformes;
II – aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os
que sejam demissíveis ad nutum, na Administração Pública direta ou indireta, ressalvada a
posse em virtude de concurso público, aplicando-se nesta hipótese o disposto no artigo 38,
da Constituição Federal;
III – ser titular de mais de um mandato eletivo;
IV – patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades
mencionadas no inciso I, deste artigo;
V – ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor
decorrente de contrato celebrado com o Município ou nela exercer função remunerada;
VI – fixar residência fora do Município.
Parágrafo Único – O disposto no inciso II, deste artigo, não se aplica ao Vice-Prefeito.
(acrescido pela Emenda nº 04 à Lei Orgânica do Município, de 10 de março de
1.997).
SEÇÃO III
DA EXTINÇÃO DO MANDATO
Artigo 67 – Extingue-se o mandato do Prefeito e assim será declarado pelo Presidente da
Câmara quando:
I – ocorrer o falecimento;
II – ocorrer a renúncia expressa ao mandato;
V – deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara Municipal,
na data prevista.
SEÇÃO IV
DA CASSAÇÃO DO MANDATO
Artigo 68 – A Câmara Municipal poderá cassar o mandato do Prefeito quando, em processo
regular em que lhe é dado amplo direito de defesa, com os meios e recursos a ela inerentes,
concluir-se pela prática de infração político-administrativa.
III – impedir o exame de livros e outros documentos que devam constar dos
arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços por Comissões de
Investigação da Câmara Municipal ou Auditoria regularmente constituída;
IV – desatender, sem motivo justo, aos pedidos de informações da Câmara
Municipal, quando formulados de modo regular;
V – retardar a regulamentação, a publicação ou deixar de publicar Leis e
Atos sujeitos a essas formalidades;
SEÇÃO V
DAS LICENÇAS
Artigo 72 – O Prefeito não poderá ausentar-se do Município, sem licença da Câmara
Municipal, sob pena de perda de mandato, salvo por período inferior a 15 (quinze) dias.
SEÇÃO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
Artigo 74 – Compete privativamente ao Prefeito:
I – representar o Município em Juízo e fora dele;
II – exercer a direção superior da Administração Pública Municipal;
III – iniciar o Processo Legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei
Orgânica;
IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as Leis aprovadas pela Câmara e
expedir Decretos e Regulamentos para a sua fiel execução;
V – vetar projetos de Lei, total ou parcialmente;
VI – enviar à Câmara Municipal o Plano Plurianual, as Diretrizes
Orçamentárias e o Orçamento Anual do Município;
SEÇÃO VII
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA
Artigo 75 – Até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, o Prefeito Municipal deverá
preparar, para entrega ao sucessor e para publicação imediata, relatório da situação da
administração municipal, que conterá, entre outras, informações atualizadas sobre:
I - dívidas do Município, por credor, com as datas dos respectivos
vencimentos, inclusive das dívidas a longo prazo e encargos decorrentes de operações de
crédito, informando sobre a capacidade da administração municipal realizar operações de
crédito de qualquer natureza;
II – medidas necessárias à regularização das contas municipais perante o
Tribunal de Contas ou Órgão equivalente, se for o caso;
III – prestações de contas de convênios celebrados com organismos da
União e do Estado, bem como do recebimento de subvenções ou auxílios;
SEÇÃO IX
DA CONSULTA POPULAR
Artigo 80 – O Prefeito Municipal poderá realizar consultas populares para decidir assuntos
de interesse específico do Município, de bairro ou de distrito, cujas medidas deverão ser
tomadas diretamente pela Administração Municipal.
Artigo 81 – A consulta popular poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos
membros da Câmara, ou pelo menos 5% (cinco por cento) do eleitorado inscrito no
Município, no bairro ou distrito, com a identificação do título eleitoral, apresentarem
proposição neste sentido.
Artigo 82 – A votação será organizada pelo Poder Executivo, no prazo de 2 (dois) meses
após a apresentação da proposição, adotando-se cédula oficial que conterá as palavras SIM
e NÃO, indicando, respectivamente, aprovação ou rejeição da proposição.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo Único – Além da correção prevista neste artigo, a cada trimestre poderá ser
concedido um aumento real de 5% (cinco por cento) ao servidor público municipal.
Artigo 91 – A redução dos riscos inerentes ao trabalho far-se-á por meio de normas de
saúde, higiene e segurança.
Artigo 92 – O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar federal.
Artigo 93 – O servidor público poderá sindicalizar-se livremente.
Parágrafo Único – A entidade sindical que congregue mais de 30% (trinta por cento) dos
servidores municipais como associados garantirá, ao seu Presidente, o seguinte:
Artigo 94 – São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em
virtude de concurso público.
III – voluntariamente:
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) anos, se mulher, com
proventos integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério, se Professor, e aos 25
(vinte e cinco), se Professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem, e aos 25 (vinte e cinco), se mulher, com
proventos proporcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta), se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Artigo 103 – A licença-prêmio poderá ser convertida em pecúnia, na forma da Lei. (redação
de acordo com a Emenda nº 07 à Lei Orgânica do Município, de 03 de maio de 2007).
Artigo 104 – O Município assegurará a seus servidores e dependentes, na forma da lei
municipal, serviços de atendimento médico, odontológico e de assistência social.
Parágrafo Único – Os serviços referidos neste artigo são extensivos aos aposentados e
pensionistas.
Artigo 105 – O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o
custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.
Artigo 106 – O Município, suas entidades da administração indireta e fundacional, bem
como as permissionárias e concessionárias de serviços públicos, responderão pelos danos
que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
Artigo 107 – A publicação das Leis e dos Atos municipais, far-se-á em órgão oficial ou, não
havendo, em órgãos da imprensa escrita local.
§ 1º – No caso de não haver periódicos no Município, a publicação será
feita por afixação, em local próprio e de acesso público, na sede da Prefeitura Municipal ou
da Câmara Municipal.
§ 2º – A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser
resumida.
§ 3º – A escolha do órgão de imprensa particular para divulgação dos atos
municipais será feita por meio de licitação em que se levarão em conta, além dos preços, as
circunstâncias de periodicidade, tiragem, distribuição e qualidade dos serviços.
Artigo 108 – A formalização dos atos administrativos da competência do Prefeito far-se-á:
I – mediante Decreto numerado em ordem cronológica, quando se tratar
de:
a) regulamentação de Lei;
a) provimento e vacância de cargos públicos e demais atos de efeito individual relativos aos
servidores municipais;
SEÇÃO I
DO REGISTRO
Artigo 109 – O Município terá, sem prejuízo de outros necessários aos seus serviços, os
seguintes livros, fichas ou sistemas autenticado de:
i) contratos em geral;
j) contabilidade e finanças;
SEÇÃO II
DAS CERTIDÕES E DOS DIREITOS DE PETIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Artigo 110 – Fica assegurado a qualquer cidadão o direito de:
Parágrafo Único – A certidão de que trata o inciso II, deste artigo, deverá ser fornecida no
prazo máximo de 15 (quinze) dias, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor
que negar ou retardar a sua expedição.
Artigo 111 - A Lei disciplinará as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos.
Artigo 112 – É assegurado ao munícipe o direito de obter uma decisão conclusiva.
CAPÍTULO III
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
Artigo 113 – Compete ao Município instituir os seguintes tributos:
I – Imposto sobre:
a) propriedade predial e territorial urbana;
b) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos à sua aquisição;
c) venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel e gás de cozinha;
d) serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar.
II – Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial,
de serviços públicos específicos ou divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua
disposição;
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Artigo 114 – A administração tributária é atividade vinculada, essencial ao Município e
deverá estar dotada de recursos humanos e materiais necessários ao fiel exercício de suas
atribuições, principalmente no que se refere à:
Parágrafo Único - Enquanto não for criado o órgão previsto neste artigo, os recursos
serão decididos pelo Prefeito Municipal.
Artigo 116 – Fica concedida isenção do Imposto Predial Territorial Urbano – IPTU, aos
proprietários que comprovarem possuir apenas um imóvel, utilizado exclusivamente para a
sua residência, com no máximo 50 m2 (cinquenta metros quadrados) de área construída,
desde que: (redação de acordo com a Emenda nº 05 à Lei Orgânica do Município,
de 15 de dezembro de 1.997)
Artigo 118 – À remissão de créditos tributários somente poderá ocorrer nos casos de
calamidade pública ou notória pobreza do contribuinte, devendo a lei que a autorize ser
aprovada por maioria de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
Artigo 119 – A concessão de isenção, anistia ou moratória não gera direito adquirido e será
revogada de ofício sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de
satisfazer as condições, não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para sua concessão.
Artigo 120 – É de responsabilidade do Órgão competente da Prefeitura Municipal, a
inscrição em dívida ativa dos créditos provenientes de impostos, taxas, contribuições de
melhoria e multas de qualquer natureza, decorrentes de infrações à legislação tributária,
com prazo de pagamento fixado pela legislação ou por decisão proferida em processo
regular de fiscalização.
Artigo 121 – Ocorrendo a decadência do direito de constituir o crédito tributário ou a
prescrição da ação de cobrá-lo, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as
responsabilidades, na forma da Lei.
Parágrafo Único – A Autoridade Municipal, qualquer que seja seu cargo, emprego ou
função, e independentemente do vínculo que possuir com o Município, responderá civil,
criminal e administrativamente pela prescrição ou decadência ocorrida sob sua
responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município do valor dos créditos prescritos ou
não lançados.
CAPÍTULO IV
DOS PREÇOS PÚBLICOS
Artigo 122 – Para obter o ressarcimento da prestação de serviços de natureza comercial ou
industrial ou de sua atuação na organização e exploração de atividades econômicas, o
Município poderá cobrar preços públicos.
Parágrafo Único – Os preços devidos pela utilização de bens e serviços municipais deverão
ser fixados de modo a cobrir os custos dos respectivos serviços e ser reajustados quando se
tornarem deficitários.
Artigo 123 – Lei Municipal estabelecerá outros critérios para a fixação de preços públicos.
CAPÍTULO V
DOS ORÇAMENTOS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 126 – Os Orçamentos previstos no § 3º, do artigo 124, desta Lei Orgânica, serão
compatibilizados com o Plano Plurianual e as Diretrizes Orçamentárias, evidenciando os
programas e políticas do Governo Municipal.
SEÇÃO II
DAS VEDAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
Artigo 127 – São vedados:
I – a inclusão de dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação da
despesa, excluindo-se as autorizações para abertura de créditos adicionais suplementares e
contratações de operações de crédito de qualquer natureza e objetivo;
II – o início de programas ou projetos não incluídos no orçamento anual;
SEÇÃO III
DAS EMENDAS AOS PROJETOS ORÇAMENTÁRIOS
Artigo 128 – Os Projetos de Lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias, ao
Orçamento Anual e aos créditos adicionais suplementares e especiais serão apreciados pela
Câmara Municipal, na forma do Regimento Interno.
§ 1º – Caberá à Comissão de Finanças da Câmara Municipal:
Artigo 130 – O Prefeito Municipal fará publicar, até 30 (trinta) dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
SEÇÃO V
DA GESTÃO DA TESOURARIA
Artigo 133 – As receitas e as despesas orçamentárias serão movimentadas através de caixa
único, regularmente instituída.
Parágrafo Único – A Câmara Municipal poderá ter a sua própria Tesouraria, por onde
movimentará os recursos que lhe forem liberados.
Artigo 134 – As disponibilidades de caixa do Município e suas entidades de Administração
Indireta, inclusive dos fundos especiais e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público Municipal, serão depositadas em instituições financeiras oficiais.
Artigo 135 – Poderá ser constituído regime de adiantamento em cada uma das unidades da
Administração Direta, nas Autarquias, nas Fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público Municipal e na Câmara Municipal, para ocorrer às despesas miúdas de pronto
pagamento, definidas em Lei.
SEÇÃO VI
DA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL
Artigo 136 – A Contabilidade do Município obedecerá, na organização do seu sistema
administrativo e informativo e nos seus procedimentos, aos princípios fundamentais de
contabilidade e às normas estabelecidas na legislação pertinente.
Artigo 137 – A Câmara Municipal poderá ter a sua própria contabilidade.
Parágrafo Único – A contabilidade da Câmara Municipal encaminhará as suas
demonstrações até o dia 15 (quinze) de cada mês, para fins de incorporação à contabilidade
central na Prefeitura.
SEÇÃO VII
DAS CONTAS MUNICIPAIS
Artigo 138 – Até 60 (sessenta) dias após o início da Sessão Legislativa de cada ano, o
Prefeito Municipal encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado ou órgão equivalente as
contas do Município, que se comporão de:
I – demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras da administração
direta e indireta, inclusive dos fundos especiais e das fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público;
II – demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras consolidadas dos
órgãos da Administração Direta com as dos fundos especiais, das Fundações e das
Autarquias, instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal;
III – demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras consolidadas
das empresas municipais;
SEÇÃO VIII
DA PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS
Artigo l39 – São sujeitos à tomada ou à prestação de contas os agentes da Administração
Municipal, responsáveis por bens e valores pertencentes ou confiados à Fazenda Pública
Municipal.
§ 1º – O Tesoureiro do Município, ou servidor que exerça a função, fica
obrigado à apresentação do boletim diário de Tesouraria, que será afixado em local próprio
na sede da Prefeitura Municipal.
SEÇÃO IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA, ORÇAMENTÁRIA,
OPERACIONAL E PATRIMONIAL
Artigo 140 – A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do
Município e de todas as entidades da Administração Direta e Indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, finalidade, motivação, moralidade, publicidade e interesse
público, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara
Municipal, mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Executivo, na
forma desta Lei Orgânica e em conformidade com o disposto no artigo 31, da Constituição
Federal.
§ 1º – O controle externo será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
do Estado.
§ 2º – Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, de direito público
ou privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores
públicos, ou pelos quais responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza
pecuniária.
Artigo 141 – O parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado somente poderá ser
rejeitado pelo voto de dois 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal, mediante
votação secreta.
Artigo 143 – As contas relativas à aplicação pelo Município, dos recursos recebidos da
União e do Estado, serão prestadas pelo Prefeito diretamente ao Tribunal de Contas do
Estado, sem prejuízo de sua inclusão na prestação geral de contas à Câmara.
Artigo 144 – O movimento de caixa do dia anterior será publicado diariamente, por edital
afixado no edifício da Prefeitura e da Câmara.
Artigo 145 – O balancete relativo à receita e à despesa do mês anterior será encaminhado
à Câmara e publicado mensalmente até o dia 20 (vinte), mediante edital afixado no edifício
da Prefeitura ou da Câmara, conforme o caso.
Parágrafo Único – Existindo órgão oficial do Município, o balancete mensal será nele
publicado.
Artigo 146 – Os poderes Executivo e Legislativo manterão, de forma integrada, um sistema
de controle interno, apoiado nas informações contábeis, com o objetivo de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e a
execução dos programas do Governo Municipal;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à
eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nas entidades da administração
municipal, bem como da aplicação de recursos públicos municipais por entidades de direito
privado;
III – exercer o controle dos empréstimos e dos financiamentos, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres do Município.
CAPÍTULO VI
DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS
Artigo 147 – Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e
ações, que a qualquer título pertençam ao Município, e que não estejam definidas pela
Constituição Federal como bens da União ou dos Estados.
Artigo 148 – Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a
competência da Câmara quanto àqueles utilizados em seus serviços.
Artigo 149 – Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação
respectiva, numerando-se os móveis, segundo o que for estabelecido em regulamento.
Artigo 150 – A alienação de bens municipais, sempre subordinada à existência de interesse
público devidamente justificado, será precedida de avaliação, e obedecerá às seguintes
normas:
Artigo 152 – O uso de bens municipais poderá ser transferido a terceiros, por concessão ou
permissão de uso, conforme o caso e o interesse público o exigir.
§ 1º – À concessão de uso dos bens públicos de utilização especial e
dominicais, dependerá de lei e concorrência, e far-se-á mediante contrato, sob pena de
nulidade do ato. A concorrência poderá ser dispensada, pela lei, quando o uso se destinar a
concessionária de serviço público, entidades públicas governamentais ou assistenciais.
§ 2º – A concessão de uso de bens públicos de utilização comum, somente
poderá ser outorgada para finalidades escolares, de assistência social ou turística, mediante
autorização legislativa.
§ 3º – A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público,
será feita a título precário, sem prazo e por Decreto.
Artigo 153 – O Município poderá alugar a terceiros máquinas, equipamentos e veículos,
com os seus respectivos operadores, desde que não haja prejuízo para os trabalhos e
serviços municipais, e o interessado:
Parágrafo Único – O cálculo da remuneração prevista na alínea “a”, deste artigo, deverá
levar em conta, entre outros, os seguintes fatores: hora trabalhada, gasto de combustível,
percentual de depreciação do bem, valor da hora trabalhada e outros indiretos.
Artigo 154 – O parcelamento de áreas municipais só será permitida para fins industriais ou
para habitações de interesse social, vedada, em qualquer hipótese, a doação de lotes.
Artigo 155 – O Município, mediante programa instituído por Lei, poderá fomentar a
aquisição de casa própria por pessoas carentes.
CAPÍTULO VII
DA LICITAÇÃO
Artigo 156 – Ressalvados os casos específicos na legislação, as obras, serviços, aquisições
e alienações serão contratadas mediante processo de licitação pública que:
a) assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei;
b) permita somente as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações.
Parágrafo Único – O Município deverá observar as normas gerais de licitação e
contratação, editadas pela União, e as específicas constantes de lei estadual.
CAPÍTULO VIII
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
Artigo 157 – É de responsabilidade do Município, mediante licitação, e de conformidade
com os interesses e as necessidades da população, prestar serviços públicos, diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, bem como realizar obras públicas, podendo
contratá-las com particulares através de processo licitatório.
Artigo 158 – Nenhuma obra pública, salvo os casos de extrema urgência devidamente
justificada, será realizada sem que o processo de autorização contenha os seguintes
elementos:
I – o respectivo projeto;
II – o orçamento do seu custo;
Artigo 160 – A execução de obra pela Administração Direta ou por outros Órgãos, deve ser
supervisionada e de exclusiva responsabilidade do Executivo, cabendo a este a aceitação dos
serviços executados.
Artigo 161 – Toda obra municipal deverá ser concluída num ritmo que não onere os cofres
municipais e com material de acordo com a obra a ser executada, permitindo-se a
paralização, mediante justificativa aprovada pela Câmara Municipal.
Artigo 162 – Os usuários estarão representados nas entidades prestadoras de serviço
público, na forma que dispuser a legislação municipal, assegurando-se sua participação em
decisões relativas:
I – à política tarifária;
II – ao nível de atendimento da população em termos de quantidade e
qualidade;
III – aos mecanismos para atenção de pedidos e reclamações dos usuários,
inclusive para a apuração de danos causados a terceiros.
Parágrafo Único – Em se tratando de empresas concessionárias ou permissionárias de
serviços públicos, a obrigatoriedade mencionada neste artigo deverá constar de contrato de
concessão ou decreto de permissão.
Artigo 163 – As entidades prestadoras de serviços públicos são obrigadas, pelo menos uma
vez por ano, a dar ampla divulgação de suas atividades, informando em especial sobre
planos de expansão, aplicação de recursos financeiros e realização de programas de
trabalho.
Artigo 164 – Nos contratos de concessão ou decreto de permissão de serviços públicos,
deverão ser estabelecidos entre outros:
Artigo 165 – O Município poderá revogar a concessão ou a permissão dos serviços que
forem executados em desconformidade com o contrato ou decreto pertinentes, bem como
daqueles que se revelaram manifestamente insatisfatórios para o atendimento dos usuários,
ou, ainda, se o interesse público o exigir.
Artigo 166 – As licitações para a concessão ou a permissão de serviços públicos deverão
ser precedidas de ampla publicidade, inclusive em jornais da capital do Estado, mediante
edital ou comunicado resumido.
Artigo 167 – O Município poderá consorciar-se com outros Municípios para a realização de
obras ou prestação de serviços públicos de interesse comum.
Parágrafo Único – O Município deverá propiciar meios para a criação, nos consórcios, de
órgãos consultivo constituído por cidadãos, não pertencentes ao serviço público municipal.
Artigo 168 – Ao Município é facultado conveniar com a União ou com o Estado, a prestação
de serviços públicos de sua competência privativa, quando lhe faltarem recursos técnicos ou
financeiros para a execução do serviço em padrões adequados, ou quando houver interesse
mútuo para a celebração do convênio.
Parágrafo Único – Na celebração de convênios de que trata este artigo, deverá o
Município:
I – propor os planos de expansão dos serviços públicos;
II – propor critérios para a fixação de tarifas;
III – realizar avaliação periódica da prestação dos serviços.
Artigo 169 – A criação, pelo Município, de entidade de administração indireta para a
execução de obras ou prestação de serviços públicos só será permitida caso a entidade
possa assegurar sua auto-sustentação financeira.
CAPÍTULO IX
DOS DISTRITOS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 171 – Nos distritos, exceto no da sede, haverá um Conselho Distrital composto por
três conselheiros e três suplentes, eleitos pela respectiva população, e um Administrador
Distrital nomeado em comissão pelo Prefeito Municipal.
Artigo 172 – A instalação de distrito novo dar-se-á com a posse do Administrador Distrital e
dos Conselheiros Distritais perante o Prefeito Municipal.
Parágrafo Único – O Prefeito Municipal comunicará ao Secretário do Interior, ou
equivalente, e ao Secretário de Justiça do Estado, ou a quem lhe fizer a vez, e à Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou órgão equivalente, para os devidos
fins, a instalação do Distrito.
Artigo 173 – A eleição dos Conselheiros Distritais e de seus respectivos suplentes, ocorrerá
45 (quarenta e cinco) dias após a posse do Prefeito Municipal, cabendo à Câmara Municipal
adotar as providências necessárias à sua realização, observado o disposto nesta Lei
Orgânica.
§ 1º – O voto para Conselheiro Distrital não será obrigatório.
Artigo 177 – Nos casos de licença ou de vaga de membro do Conselho Distrital, será
convocado o respectivo suplente.
Artigo 178 – Compete ao Conselho Distrital:
I – elaborar o seu Regimento Interno;
II – elaborar, com a colaboração do Administrador Distrital e da população,
a proposta orçamentária anual do Distrito e encaminhá-la ao Prefeito nos prazos fixados por
este;
III – opinar, obrigatoriamente, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a proposta
de Plano Plurianual, no que concerne ao Distrito, antes de seu envio pelo Prefeito à Câmara
Municipal;
IV – fiscalizar as repartições municipais no Distrito e a qualidade dos
serviços prestados pela Administração Distrital;
V – representar ao Prefeito ou à Câmara Municipal sobre assunto de
interesse do Distrito;
VI – dar parecer sobre reclamações, representações e recursos de
habitantes do Distrito, encaminhando-os ao Poder competente;
SEÇÃO III
DO ADMINISTRADOR DISTRITAL
Artigo 179 – Criado o Distrito, fica o Prefeito Municipal autorizado a criar, na estrutura
administrativa da Prefeitura, o respectivo cargo de Administrador Distrital.
Artigo 180 – Compete ao Administrador Distrital:
I – executar e fazer executar, na parte que lhe couber, as leis e os demais
atos emanados dos poderes competentes;
CAPÍTULO X
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 181 – O Governo Municipal manterá processo permanente de planejamento, visando
promover o desenvolvimento do Município, o bem-estar da população e a melhoria da
prestação de serviços públicos municipais.
Artigo 184 – A elaboração e a execução dos planos e dos programas do Governo Municipal
obedecerão às diretrizes do plano diretor e terão acompanhamento e avaliação
permanentes, de modo a garantir o seu êxito e assegurar sua continuidade no horizonte de
tempo necessário.
Artigo 185 – O planejamento das atividades do Governo Municipal obedecerá às diretrizes
deste capítulo e será feito por meio de elaboração e manutenção atualizadas, entre outros,
dos seguintes instrumentos:
I – Plano Diretor;
II – Plano de Governo;
III – Lei de Diretrizes Orçamentárias;
IV – Orçamento Anual;
V – Plano Plurianual.
Artigo 186 – Os instrumentos de planejamento municipal mencionados no artigo anterior
deverão incorporar às propostas constantes dos planos e dos programas setoriais do
Município, dadas as suas implicações para o desenvolvimento local.
SEÇÃO II
DA COOPERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES NO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Artigo 187 – O Município buscará, por todos os meios ao seu alcance, a cooperação das
associações representativas no planejamento municipal.
Parágrafo Único – Para os fins previstos neste artigo, entende-se como associação
representativa qualquer grupo organizado, de fins lícitos, que tenha legitimidade para
representar seus filiados independentemente de seus objetivos ou natureza jurídica.
Artigo 188 – O Município submeterá à apreciação das associações, antes de encaminhá-los
à Câmara Municipal, os Projetos de Lei do Plano Plurianual, do Orçamento Anual e do Plano
Diretor, a fim de receber sugestões quanto à oportunidade e o estabelecimento de
prioridades das medidas propostas.
Parágrafo Único – Os projetos de que trata este artigo ficarão à disposição das
associações durante 15 (quinze) dias, antes das datas fixadas para a sua remessa à Câmara
Municipal.
Artigo 189 – A convocação das entidades mencionadas neste capítulo far-se-á por todos os
meios à disposição do Governo Municipal.
CAPÍTULO XI
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA POLÍTICA DE SAÚDE
Artigo 190 – A saúde é direito de todos os munícipes e dever do Poder Público, assegurada
mediante políticas sociais e econômicas que visem a eliminação do risco de doença e outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção,
proteção e recuperação.
c) alimentação e nutrição;
Artigo 194 – As ações e os serviços de saúde realizados no Município integram uma rede
regionalizada e hierarquizada constituindo o Sistema Único de Saúde, no âmbito do
Município, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I – comando único exercido pela Secretaria Municipal de Saúde ou
equivalente, cargo privativo de profissional da área de saúde;
II – integridade na prestação das ações de saúde;
III – organização de distritos sanitários com alocação de recursos técnicos e
práticas de saúde adequadas à realidade epidemiológica local;
IV – participação em nível de decisão de entidades representativas dos
usuários, dos trabalhadores de saúde e dos representantes governamentais na formulação,
gestão e controle da política municipal e das ações de saúde através do Conselho Municipal
de caráter deliberativo e paritário;
V – direito do indivíduo de obter informações e esclarecimentos sobre
assuntos pertinentes à promoção, proteção e recuperação de sua saúde e da coletividade.
Parágrafo Único – Os limites dos distritos sanitários referidos no inciso III, deste artigo,
constarão do Plano Diretor de Saúde e serão fixados seguindo os seguintes critérios:
I – área geográfica de abrangência;
II – adstrição da clientela;
III – resolutividade de serviços à disposição da população.
Artigo 195 – O Prefeito convocará anualmente o Conselho Municipal de Saúde para avaliar
a situação e fixar as diretrizes gerais da política de saúde do Município, com ampla
participação da sociedade.
SEÇÃO II
DA POLÍTICA EDUCACIONAL, CULTURAL E DESPORTIVA
Artigo 199 – O ensino ministrado nas escolas municipais é gratuito.
Artigo 209 – O Município incentivará e reservará áreas próprias ao lazer, como forma de
promoção social.
Artigo 210 – O Município deverá estabelecer e implantar políticas de educação para a
segurança do trânsito, em articulação com o Estado.
SEÇÃO III
DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Artigo 211 – A ação do Município no campo da assistência social objetivará promover:
I – a integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio social;
II – o amparo à velhice, à criança abandonada e à gestante;
III – a integração das comunidades carentes.
Artigo 213 – O Município reservará, no Orçamento Anual, pelo menos, 1% (hum por cento)
das receitas resultantes de impostos, para a concessão de subvenção a entidades
assistenciais.
SEÇÃO IV
DA POLÍTICA ECONÔMICA
Artigo 214 – O Município promoverá o seu desenvolvimento econômico, agindo de modo
que as atividades econômicas realizadas em seu território contribuam para elevar o nível de
vida e o bem-estar da população local, bem como para valorizar o trabalho humano.
Parágrafo Único – Para a consecução do objetivo mencionado neste artigo, o Município
atuará de forma exclusiva ou em articulação com a União ou com o Estado.
Parágrafo Único – A atuação do Município dar-se-á, inclusive, no meio rural, para a fixação
de contingentes populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração
de renda e estabelecendo a necessária infra-estrutura destinada a viabilizar esse propósito.
Artigo 217 – A atuação do Município na zona rural terá como principais objetivos:
I – oferecer meios para assegurar ao pequeno produtor e trabalhador rural
em condições de trabalho e de mercado para os produtos, a rentabilidade dos
empreendimentos e a melhoria do padrão de vida da família rural;
II – garantir o escoamento da produção, sobretudo o abastecimento
alimentar;
Artigo 218 – Como principais instrumentos para o fomento da produção na zona rural, o
Município utilizará:
Parágrafo Único – O tratamento diferenciado previsto neste artigo será dado aos
contribuintes citados, desde que atendam às condições estabelecidas na legislação
específica.
Artigo 224 – O Município, em caráter precário e por prazo limitado, definido em ato do
Prefeito, permitirá às microempresas se estabelecerem na residência de seus titulares, desde
que não prejudiquem as normas ambientais, de segurança, de silêncio, de trânsito e de
saúde pública.
SEÇÃO V
DA POLÍTICA URBANA
Artigo 226 – A política urbana, a ser formulada no âmbito do processo de planejamento
municipal, terá por objetivo o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e o bem-
estar dos seus habitantes, em consonância com as políticas sociais e econômicas do
Município.
Artigo 227 – O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da
política urbana a ser executada pelo Município.
§ 1º – O Plano Diretor fixará os critérios que assegurem a função social da
propriedade, cujo uso e ocupação deverão respeitar a legislação urbanística, a proteção do
patrimônio ambiental natural e construído e o interesse da coletividade.
Artigo 229 – O Município, em consonância com a sua política urbana e segundo o disposto
em seu Plano Diretor, deverá promover programas de saneamento básico destinados
melhorar as condições sanitárias e ambientais das áreas urbanas e os níveis de saúde da
população.
Parágrafo Único – A ação do Município deverá orientar-se para:
Artigo 230 – O Município deverá manter articulação permanente com os demais municípios
de sua região e com o Estado, visando à racionalização da utilização dos recursos hídricos e
das bacias hidrográficas, respeitadas as diretrizes estabelecidas pela União.
Artigo 231 – O Município, nas prestações de serviços de transporte público, fará obedecer
os seguintes princípios básicos:
I – segurança e conforto dos passageiros, garantindo, em especial, acesso
às pessoas portadoras de deficiências físicas;
II – prioridade a pedestres e usuários dos serviços;
III – tarifa social, assegurada a gratuidade aos maiores de 65 (sessenta e
cinco) anos;
IV – proteção ambiental contra a poluição atmosférica e sonora;
V – integração entre sistemas e meios de transporte e racionalização de
itinerários;
VI – participação das entidades representativas da comunidade e dos
usuários no planejamento e na fiscalização dos serviços.
Artigo 232 – O Município, em consonância com sua política urbana e segundo o disposto
em seu Plano Diretor, deverá promover planos e programas setoriais destinados a melhorar
as condições do transporte público, da circulação de veículos e da segurança do trânsito.
Artigo 233 – O Município estabelecerá, mediante lei, em conformidade com as diretrizes do
Plano Diretor, normas sobre zoneamento, loteamento, parcelamento, uso e ocupação do
solo, índices urbanísticos, proteção ambiental e demais limitações administrativas
pertinentes.
SEÇÃO VI
DA POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
Artigo 235 – O Município deverá atuar no sentido de assegurar a todos os cidadãos o
direito ao meio ambiente ecologicamente saudável e equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à qualidade de vida.
Parágrafo Único – Para assegurar efetividade a esse direito, o Município deverá articular-
se com os órgãos estaduais, regionais e federais competentes e, ainda quando for o caso,
com outros municípios, objetivando a solução de problemas comuns relativos à proteção
ambiental.
Artigo 236 – O Município deverá atuar mediante planejamento, controle e fiscalização das
atividades públicas ou privadas, causadoras efetivas ou potenciais de alterações significativas
no meio ambiente.
SEÇÃO VII
DA GUARDA MUNICIPAL
Artigo 242 – A vigilância pública é direito e responsabilidade de todos, e dever do Poder
Público, exercida com vistas à incolumidade das pessoas e garantia do patrimônio e
preservação da ordem pública, em conformidade com o disposto no artigo 144, da
Constituição Federal, e no artigo 139, da Constituição Estadual.
Artigo 243 – O Município manterá Guarda Municipal, destinada à proteção de seus bens,
serviços e instalações, nos termos do artigo 144, § 8º, da Constituição Federal, e do artigo
147, da Constituição Estadual.
§ 1º – A organização e funcionamento da Guarda Municipal, bem como o
regime jurídico de seus integrantes, serão disciplinados por Lei Ordinária.
§ 2º – O Poder Executivo disporá sobre o regulamento disciplinar da
Guarda Municipal.
T ÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 244 – O pagamento da Sexta-parte, na forma prevista no artigo 101, desta Lei
Orgânica, será devido a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da publicação desta Lei
Orgânica, vedada a sua acumulação com vantagens já percebidas a esse título.
Artigo 245 – Dentro de 6 (seis) meses, após a promulgação da Lei Orgânica, o Executivo
enviará à Câmara projeto do Estatuto dos Servidores Municipais, compatibilizado com a
Constituição Federal e com esta Lei Orgânica.
Parágrafo Único – Constarão do Estatuto o regime jurídico único dos servidores e todo o
elenco de seus direitos e deveres, devendo o mesmo ser apreciado pela Câmara em 90
(noventa) dias.
Artigo 246 – Os servidores municipais da Administração Direta e Autárquica, em exercício
na data da promulgação desta Lei Orgânica, que não tenham sido admitidos na forma
regulada pelo artigo 37, da Constituição Federal, são considerados estáveis no serviço
público, desde que, em 5 de outubro de 1988, contassem cinco anos continuados no serviço
público, seja Federal, Estadual ou Municipal.
§ 1º – O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será
contado como título, quando se submeterem a concurso para fins de efetivação, na forma da
lei.
§ 2º – O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes de cargos,
funções e empregos de confiança, ou em comissão, nem aos que a lei declare de livre
exoneração, cujo tempo de serviço não será computado para os fins do caput, deste artigo,
exceto quando se tratar de servidor.
§ 3º – Para os integrantes da carreira do magistério público municipal, não
se considera, para os fins previstos no caput, deste artigo, a interrupção ou descontinuidade
de exercício por prazo igual ou inferior a 90 (noventa) dias, exceto nos casos de dispensa ou
exoneração solicitada pelo servidor.
§ 4º – A estabilidade de que trata este artigo deverá ser requerida no prazo
de 90 (noventa) dias, contados da data da publicação desta Lei Orgânica.
Artigo 247 – Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias destinadas à Câmara
Municipal, inclusive os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues até o dia 20
(vinte) de cada mês, na forma que dispuser a Lei Complementar a que se refere o artigo
165, § 9º, da Constituição Federal.
Parágrafo Único – Até que seja editada a Lei complementar referida neste artigo, os
recursos da Câmara Municipal ser-lhe-ão entregues:
Artigo 250 – Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara Municipal, será por ela promulgada
e entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
André Vieira da Costa – Vereador Presidente
José Antonio dos Santos – Vereador Vice-Presidente
João Baptista Castanho – Vereador 1º Secretário
João dos Santos – Vereador 2º Secretário
Antonio Geraldo de Barros – Vereador
Carmo José Estanislau – Vereador
Dídimo Lopes Proença – Vereador
Erasmo Estanagel de Barros – Vereador
João Venâncio – Vereador
Jurandir Jacob de Barros – Vereador
Milton Antonio da Silva – Vereador
EMENDA Nº 01 À LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GUAREÍ.
ANTONIO GERALDO DE BARROS, Presidente da Câmara Municipal de Guareí, Estado de
São Paulo, no uso de suas atribuições legais e de acordo com § 2º, do artigo 48 da Lei
Orgânica do Município, FAZ SABER que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga o
seguinte:
Presidente
José Paulo Luciano da Silva
Secretário Geral
Artigo 29 – …………………
§ 1º – …………………
§ 2º – As Sessões solenes, preparatórias e
especiais, poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara.
Artigo 2º – Esta Emenda entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
Câmara Municipal de Guareí, 30 de dezembro de 1.996.
Presidente
Secretária
Artigo 66 – …………………
Incisos I a VI – ……………
Secretária Geral
Roseli da Rocha Vieira Pereira
Primeira Secretária
Publicada na Secretaria da Câmara Municipal de Guareí, em 10 de março de 1.997.
Secretária Geral
Primeira Secretária
Presidente
EGI DE FÁTIMA OLIVEIRA CAMPOS
Secretária Geral
Primeira Secretária
Publicada na Secretaria da Câmara Municipal de Guareí, em 24 de
Agosto de 1.998.
MARIA APARECIDA DE MORAES
Secretária
Presidente
AYRTON SIQUEIRA DE BARROS FILHO
Secretário Geral
Primeiro Secretário
Secretária
EMENDA Nº 08 À LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GUAREÍ, DE 06 DE MARÇO
DE 2.008.
II – ………………………………………
III – ……………………………………..
IV – ……………………………………..
V – ………………………………………
VI – ……………………………………..
VII – …………………………………….
VIII – …………………………………..
IX – ajuda financeira em valor equivalente à média per capita do custo despendido com o
transporte daqueles que estão matriculados e freqüentes em estabelecimentos situados
dentro do percurso previsto no inciso VII, deste artigo, aos alunos matriculados e freqüentes
em curso superior ministrado por estabelecimento de ensino situado em local distante mais
de 60 (sessenta) quilômetros da sede do Município, devendo o interessado, para auferi-lo,
apresentar requerimento instruído com documento comprobatório da respectiva matrícula e
atestado de boa freqüência ao curso, além de comprovante de residência ou de dependência
econômica de pais ou responsáveis residentes no Município.
Artigo 2º - Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação.
Presidente
AYRTON SIQUEIRA DE BARROS FILHO
Secretário Geral
FERNANDO ANTONIO CORREIA
Primeiro Secretário
Artigo 1º - O artigo 200, da Lei Orgânica do Município de Guareí, passa a vigorar acrescido
de um inciso X, com a seguinte redação:
Artigo 200 – …………………………
I – ………………………………………..
II – ………………………………………
III – ……………………………………..
IV – ………………………………………
V – ……………………………………….
VI – ……………………………………..
VII – …………………………………….
VIII – ………………………………….
IX – …………………………………….
X – Transporte gratuito até o percurso de 60 (sessenta) quilômetros a alunos que
freqüentam cursos técnicos, preparatórios e profissionalizantes não disponibilizados no
Município de Guareí.
Presidente
EDUARDO ESTANAGEL DE BARROS
Secretário Geral
Primeiro Secretário
Secretária
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Guareí, Estado de São Paulo, no uso de suas
atribuições legais e, principalmente, o disposto no § 2º, do artigo 48, da Lei Orgânica do
Município de Guareí, faz saber que o Plenário da Câmara Municipal de Guareí aprovou e ela
sanciona e promulga a seguinte Emenda à referida Lei Orgânica do Município de Guareí:
Artigo 1º - O artigo 11, caput, da Lei Orgânica do Município de Guareí, revogados
seus incisos I, II, III e IV, e acrescido de §§ 1º e 2º, passa a vigorar com a seguinte redação:
Presidente
Secretário Geral
Primeiro Secretário
Secretária
Dá nova redação ao § 4º, do artigo 26, da Lei Orgânica do Município de Guareí, e outras
providências.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Guareí, Estado de São Paulo, no uso de suas
atribuições legais e, principalmente, o disposto no § 2º, do artigo 48, da Lei Orgânica do
Município de Guareí, faz saber que o Plenário da Câmara Municipal de Guareí aprovou e ela
sanciona e promulga a seguinte Emenda à referida Lei Orgânica do Município de Guareí:
Artigo 1º - O § 4º, do artigo 26, da Lei Orgânica do Município de Guareí, passa a vigorar com
a seguinte redação:
Artigo 26 - -----------------------------------------.
§ 1º - -------------------------------------------------.
§ 2º - -------------------------------------------------.
§ 3º - -------------------------------------------------.
§ 4º - Caberá ao Regimento Interno da Câmara Municipal dispor sobre as atribuições da Mesa Diretora,
que será composta dos cargos de Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Primeiro Secretário.
Presidente
Secretário Geral
Primeiro Secretário
Secretária
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Guareí, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais
e, principalmente, o disposto no § 2º, do artigo 48, da Lei Orgânica do Município de Guareí, faz saber
que o Plenário da Câmara Municipal de Guareí aprovou e ela sanciona e promulga a seguinte Emenda à
referida Lei Orgânica do Município de Guareí:
“Artigo 86 – ........................................
§ 2º -................................................;
§ 4º - ................................................”.