A Feira Bras-Bol em Corumbá PDF
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A Feira Bras-Bol em Corumbá PDF
ISSN: 2236-532X
v. 3,v. n.
3, 2n.p.2 467-489
p. XX-XX
Jul.–Dez. 2013
Artigos
1 Departamento de Ciências Humanas e Letras - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMT) –
Corumbá – Brasil – guvillela75@ig.com.br
468 A Feira Bras-Bol em Corumbá (MS): notas sobre o comércio informa...
Introdução
A Feira Bras-Bol, conhecida pela população local como “feirinha”, espécie de
“camelódromo” local da cidade de Corumbá (MS), existe há dezoito anos, em
um espaço semiformalizado situado atrás do Cemitério Santa Cruz, próximo ao
centro da cidade. Ao longo do tempo esses comerciantes vêm negociando sua
presença no espaço urbano, costurando sua existência entre o legal e o ilegal. A
própria construção desse espaço para os feirantes, com barracas de madeira,
telhado, banheiro, entre outras melhorias, pode ser considerada uma conquis-
ta deles. Antes da Feira Bras-Bol esses vendedores, em sua maioria de origem
boliviana, trabalhavam nas ruas de Corumbá de maneira precária. Embora os
feirantes da Bras-Bol paguem ICMS, tenham CPNJ, alvará da Prefeitura de Co-
rumbá e possuam uma Associação, tem havido cada vez mais questionamentos
sobre a legalidade da feira, em uma situação parecida com a do “camelódromo”
de Ponta Porã (Brasil)-Pedro Juan Caballero (Paraguai), descrito por Banducci
Jr. (2012) como um “mercado legal de produtos ilegais”.
Em sua constituição original, por exemplo, a Feira Bras-Bol previa que ape-
nas produtos artesanais poderiam ser comercializados, o que de fato constitui
uma ínfima parte dos produtos da feira (que trabalha basicamente com produ-
tos made in China, em sua maioria roupas). Este é um dos principais motivos
de conflito em torno da existência da feira ao longo dos anos, sobretudo em sua
concorrência com o comércio formal de Corumbá, já que a maior parte dos pro-
dutos ali comercializados não paga os impostos de importação. Neste sentido,
tanto a feira quanto seus trabalhadores vêm negociando sua permanência e a
legitimidade de suas atividades junto ao Estado (tanto no nível federal, a partir
de interesses e prerrogativas da Receita Federal e da Polícia Federal, quanto no
municipal, a partir de interesses concorrentes da Associação Comercial e Em-
presarial de Corumbá – ACIC –, fundada em 1910).
Neste artigo analisaremos uma grande operação de repressão a essa feira,
ocorrida na véspera do Natal de 2009, conduzida pela Receita Federal, como
um exemplo para discutirmos as dinâmicas do comércio em uma cidade de
fronteira. A “Operação Bras-Bol” pode ser considerada um marco na repressão
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qualquer região de fronteira entre países que reúne essas condições, e é a cidade
(o núcleo urbano) de fronteira que vai se configurar como o espaço propício
para as oportunidades de negócio e de atração de mão de obra e como um mer-
cado consumidor. Neste sentido, as cidades de Corumbá e Ladário (Brasil), na
fronteira com Puerto Quijarro e Puerto Suárez (Bolívia), podem ser considera-
das um dos principais núcleos urbanos de fronteira entre o Brasil e seus países
vizinhos, um ponto de conexão entre portos dos oceanos Pacífico e Atlântico e
que conta com rodovias, ferrovias, hidrovia e aeroportos. Destacamos ainda o
crescimento econômico do Departamento de Santa Cruz, na Bolívia, após da
década de 1990, sobretudo pela produção de gás e pela produção agrícola (espe-
cialmente de soja), que deslocou o eixo econômico da Bolívia para o oriente, em
direção ao Brasil, a partir da fronteira com a cidade de Corumbá.
Para Becker (1985), a estruturação da fronteira se viabiliza pela mediação
do urbano, que é a base logística para o projeto de sua rápida ocupação e de
seu ordenamento territorial. Para essa autora os núcleos urbanos, entre outros
aspectos, constituem-se como dispositivos espaciais que sustentam a circulação,
principalmente da força de trabalho e do capital. Assim, a circulação, princi-
palmente de capital, força de trabalho e de informação, é que constitui a base
da integração da fronteira (Becker, 1985). Entre os fatores de atração de pessoas
para os núcleos urbanos de fronteira destacamos a presença de escola e serviços
públicos, maiores oportunidades de emprego e expectativa de acumulação de
capital, como de fato ocorre em Corumbá, principalmente para os trabalhado-
res informais.
Como a cidade de Corumbá está situada a cerca de 450 km de Campo Gran-
de, capital do estado de Mato Grosso do Sul, ao longo do tempo criou-se uma in-
terdependência muito grande em relação às cidades bolivianas vizinhas, como
Puerto Quijarro e Puerto Suarez. Essa distância em relação à capital do estado
acaba por encarecer também os preços de vários produtos do comércio formal
da cidade, desde supermercados até as lojas, em geral, que têm que pagar fretes
caros para receber os produtos que são repassados aos consumidores, e mesmo
pelas contas de luz, que são taxadas pela distância. Tudo isso acaba favorecendo
o comércio com a Bolívia como alternativa de consumo para muitos corumba-
enses. Em Puerto Quijarro, por exemplo, em seu distrito de Arroyo Concepción,
existe um grande e cada vez mais intenso comércio, principalmente de roupas
made in China, além de free-shoppings como a Casa China e Miami House, que
vendem produtos importados originais (de eletrônicos a bebidas, por exem-
plo). Muitos corumbaenses também optam por fazer compras no supermerca-
do de Puero Suarez, o Tocale, que oferece preços mais vantajosos. Além disso,
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mas jogos permanentes entre planos institucionais diversos que ora regu-
lam, ora desregulam essas atividades; trajetórias sociais de pessoas singula-
res que levam a vida e desenvolvem habilidades e vocações comerciais em
movimento (Neiburg, 2010: 14).
2 Art. 1º Os bens de viajante procedente do exterior, a ele destinado ou em trânsito de saída do País ou de
chegada a este serão submetidos ao tratamento tributário estabelecido nesta Portaria.
Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, entende-se por: I – bens de viajante: os bens portados por viajante
ou que, em razão da sua viagem, sejam para ele encaminhados ao País ou por ele remetidos ao exterior,
ainda que em trânsito pelo território aduaneiro, por qualquer meio de transporte;
II – bagagem: os bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de
sua viagem, puder destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, sempre que,
pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitirem presumir importação ou exportação com
fins comerciais ou industriais;
III – bagagem acompanhada: a que o viajante levar consigo e no mesmo meio de transporte em que viaje,
exceto quando vier em condição de carga;
IV – bagagem desacompanhada: a que chegar ao território aduaneiro ou dele sair, antes ou depois do
viajante, ou que com ele chegue, mas em condição de carga;
V – bens de uso ou consumo pessoal: os artigos de vestuário, higiene e demais bens de caráter manifes-
tamente pessoal, em natureza e quantidade compatíveis com as circunstâncias da viagem; e
VI – bens de caráter manifestamente pessoal: aqueles que o viajante possa necessitar para uso próprio,
considerando as circunstâncias da viagem e a sua condição física, bem como os bens portáteis destina-
dos a atividades profissionais a ser executadas durante a viagem, excluídos máquinas, aparelhos e outros
objetos que requeiram alguma instalação para seu uso e máquinas filmadoras e computadores pessoais.
Art. 7 O viajante procedente do exterior poderá trazer em sua bagagem acompanhada, com a isenção dos
tributos a que se refere o art. 6º: I – livros, folhetos e periódicos; II – bens de uso ou consumo pessoal; e
III – outros bens, observado o disposto nos §§ 1º a 5º, e os limites de valor global de: a) US$ 500,00 (qui-
nhentos dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante
ingressar no País por via aérea ou marítima; e b) US$ 300,00 (trezentos dólares dos Estados Unidos da
América) ou o equivalente em outra moeda, quando o viajante ingressar no País por via terrestre, fluvial
ou lacustre. § 1º Os bens a que se refere o inciso III do caput, para fruição da isenção, submetem-se ainda
aos seguintes limites quantitativos: I – bebidas alcoólicas: 12 (doze) litros, no total; II – cigarros: 10 (dez)
maços, no total, contendo, cada um, 20 (vinte) unidades; III – charutos ou cigarrilhas: 25 (vinte e cinco)
unidades, no total; IV – fumo: 250 (duzentos e cinquenta) gramas, no total; V – bens não relacionados
nos incisos I a IV, de valor unitário inferior a US$ 10,00 (dez dólares dos Estados Unidos da América):
20 (vinte) unidades, no total, desde que não haja mais do que 10 (dez) unidades idênticas; e VI – bens
não relacionados nos incisos I a V: 20 (vinte) unidades, no total, desde que não haja mais do que 3 (três)
unidades idênticas.
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obrigados a levar uma quantidade menor de produtos (apenas três peças iguais
por pessoa, em uma cota total de US$ 300 – trezentos dólares estadunidenses –,
por exemplo) (Costa, 2011b).
Ao perguntar para as pessoas em Corumbá por que faziam compras na “fei-
rinha” do lado brasileiro, em vez de ir à Bolívia, pois os produtos de lá seriam
os mesmos e mais baratos, quase todos os entrevistados deram respostas do
tipo a feirinha é mais perto… é mais fácil ir até lá... não precisa ir até a fronteira.
Arroyo Concepción fica a apenas 5 km do centro de Corumbá e existe o ônibus
municipal de Corumbá, “Fronteira”, porém a percepção dessa distância para os
moradores da cidade os leva a comprar na Feira Bras-Bol, localizada próxima ao
centro da cidade. Moradores de bairros distantes teriam que pegar dois ônibus
para ir à fronteira, o que de acordo com eles não compensaria pela distância e
pelo tempo gasto no trajeto.
Outro ponto peculiar do comércio de roupas na fronteira são as feiras livres
de Corumbá, que vendem, em uma escala muito menor, os mesmos produtos da
Feira Bras-Bol, com preços muito parecidos. Nessas feiras itinerantes, em que
predominam produtos de hortifrúti, se vende de tudo, desde peças de bicicleta
a brinquedos e roupas. Nessas feiras de rua também predominam os feirantes
bolivianos, que vêm das cidades vizinhas do lado boliviano. A maior parte das
hortaliças vendidas nessa feira é cultivada também no lado da Bolívia. Outra
atração para os consumidores nas feiras de rua são as roupas usadas, oriundas
de doações de ONGs estadunidenses, que também são vendidas nessas feiras a
preços atraentes, movimentando ainda mais o comércio informal.
Por fim, temos o comércio “formal” do centro da cidade, em geral dominado
por comerciantes sírios, libaneses e palestinos, mas que possui em sua Asso-
ciação Comercial membros de famílias tradicionais de Corumbá. No centro da
cidade estão lojas de eletromésticos, óticas, farmácias, lojas de calçados e rou-
pas, entre outras. Nas lojas são vendidas roupas em sua maioria fabricadas no
Brasil e de melhor qualidade, a preços muito mais altos do que as vendidas nas
feiras citadas. Em geral, essas lojas atraem os consumidores de mais alta renda
da cidade e também aqueles que precisam comprar a prazo, pois as feiras popu-
lares, do comércio informal, não aceitam cartão de crédito (na enorme maioria
das bancas) e, portanto, não podem parcelar as compras. Nessas lojas é comum
também que o cliente possa fazer um “carnê” e pagar por mês a compra parce-
lada, o que é um chamariz para os consumidores de mais baixa renda. Essas são
as lojas “caras”, cujas roupas dão grande prestígio a quem as usa na cidade, ao
contrário das roupas da “feirinha” ou das roupas adquiridas na Bolívia.
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circuito comercial legal como uma tática para legalizar parte de seus produtos,
apresentando notas fiscais de parte de suas mercadorias.
A Feira Bras-Bol pode ser considerada, portanto, um exemplo típico da com-
plexidade da vida fronteiriça e de sua difícil regulação por parte do Estado. As
relações complexas que se estabelecem entre indivíduos e grupos sociais na
fronteira Corumbá/Ladário, no Brasil, Puerto Quijarro/ Puerto Suarez, na Bolí-
via, que interagem sob condições econômicas e políticas específicas, produzem
uma configuração social peculiar e complexa nessa região de fronteira. A partir
de entrevistas realizadas na feira notamos que muitos pais bolivianos optaram
por ter seus filhos no Brasil, na maternidade pública de Corumbá, e que es-
sas crianças e esses adolescentes estudam em escolas no lado brasileiro. Uma
parte considerável desses trabalhadores de origem boliviana mora também no
lado brasileiro, adotando Corumbá como seu novo lar, possuindo documentos
como identidade ou título de eleitor. Mesmo que suas famílias optem por viver
no lado boliviano, esses jovens e crianças, que muitas vezes têm dupla nacio-
nalidade, cruzam todo dia a fronteira para estudar e são totalmente bilíngues,
revelando processos de interação social e de “hibridização” cultural muito inte-
ressantes. Muitos desses jovens ajudam seus pais no trabalho da feira, que acaba
se tornando um espaço de interação social e de circulação cultural.
A feira é então muito mais do que um lugar de comércio, e pode ser consi-
derada uma espécie de síntese do encontro com o “outro” na fronteira, como
um local onde a cultura se “reinventa” a todo momento. Caminhando por suas
“bancas” é possível escutar cumbias, pagodes, funk, música sertaneja, huaynos
(músicas andinas), além de noticiários da televisão boliviana ou programas
como Caldeirão do Huck ou Domingão do Faustão, da Rede Globo. As cami-
sas de times de futebol são as mais diversas: desde de clubes brasileiros, como
Flamengo e Corínthians, às de times bolivianos (Bolívar, Oriente Petrolero) e
times de futebol europeu. Perguntando a alguns jovens, muitos dizem torcer
por um time no Brasil e por outro na Bolívia. Muitas línguas são faladas na feira
também, como o castelhano, o português, o aymara, o quíchua e o árabe, fora
as “misturas” de portunhol, utilizadas pelos vendedores para se comunicar com
os compradores brasileiros, que por sua vez não fazem a menor questão de falar
o castelhano, o que denota, em grande medida, uma sensação de superioridade
e indiferença também por parte dos brasileiros (que mesmo do lado boliviano
não fazem questão de falar o castelhano, ou mesmo o “portunhol”).
A partir da Feira Bras-Bol os bolivianos que vivem e trabalham na cidade
de Corumbá também reafirmam sua identidade a partir de festividades e cultos
religiosos realizados no local. Na Páscoa, os feirantes celebram ali uma missa, e
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boa parte da mercadoria levada pela Receita Federal tinha nota fiscal. De acor-
do com suas palavras:
Mas o que é “informal”? Para quem? E em que contextos? Mais ainda, qual é
o sentido da legalidade ou da ilegalidade para as pessoas que comerciam em
espaços nos quais ela é colocada em dúvida, como nas regiões das frontei-
ras nacionais, onde o comércio confunde-se com o contrabando? (Neiburg,
2010: 10).
Demandas como essa apontam para o entendimento por parte de alguns atores
sociais da especificidade do comércio fronteiriço em Corumbá, propondo uma
diferenciação entre os comerciantes que vivem na fronteira, como é o caso dos
feirantes da Bras-Bol, dos comerciantes que vivem da fronteira e que vão levar
esses produtos para o interior do Brasil (como é o caso dos “sacoleiros”, por
exemplo).
Esse comércio (de produtos “contrabandeados” ou “piratas”) é, de fato, a
única oportunidade de emprego e de inserção social para um grande número
de trabalhadores. De acordo com Telles e Hirata,
3 O antropólogo Álvaro Banducci Jr. (2012) identificou o mesmo tipo de discurso orientado no sentido da
legalidade por parte de comerciantes no lado brasileiro da fronteira com o Paraguai e problemas muito
semelhantes enfrentados pelos comerciantes nas cidades de Ponta Porã (Brasil), Pedro Juan Caballero
(Paraguai), no Shopping Calçadão Mercosul.
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4 O conceito de panoptismo pode ser descrito, resumidamente, como uma invenção tecnológica na or-
dem do poder e do controle, executada historicamente a partir de instituições sociais como as escolas,
casernas, hospitais, onde ocorreu a experiência da vigilância integral que é incorporada pelos aparelhos
policiais e pela administração do Estado. Essa continuidade carcerária e a difusão da forma-prisão per-
mitem legalizar e legitimar um poder disciplinar (Foucault, 1997).
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Considerações finais
Esse tipo de operação de apreensão de mercadorias na fronteira, como foi
o caso da “Operação Bras-Bol”, por exemplo, não leva em conta as particula-
ridades do comércio local ao impor um direito de abrangência nacional, que
ignora as dinâmicas locais de compra e venda de mercadorias na área da fron-
teira, impondo ainda um caráter moral, que é sancionado pela opinião pública.
Ao classificar o comércio fronteiriço apenas como “contrabando”, adota-se uma
visão do Estado para esse tipo de comércio, e não a visão das populações locais,
que veem essa prática como legítima (ver Flynn, 1997; Wilson e Donnan, 1999).
Nesse sentido, podemos considerar que o comércio considerado “ilegal”
perturba não apenas a ordem econômica dos países, mas também o sentido
do Estado como instância de poder e seu monopólio, não apenas como gestor
de um território e de seus recursos econômicos e sociais, mas também como
agente produtor de discursos e de uma moral que hierarquiza e estigmati-
za certos grupos sociais. Esse caráter moral, que hierarquiza e criminaliza
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Referências
BANDUCCI Jr., Álvaro. Mercado informal na fronteira Brasil-Paraguai: Shopping
Calçadão Mercosul. Trabalho apresentado na 28ª Reunião Brasileira de Antropologia,
2-5 julho 2012, São Paulo (SP), Brasil.
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BARTH, Fredrik. A análise da cultura nas sociedades contemporâneas. In: O guru, o
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488 A Feira Bras-Bol em Corumbá (MS): notas sobre o comércio informa...
TELLES, Vera da Silva. Ilegalismos urbanos e a cidade. Novos Estudos Cebrap [online],
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TELLES, Vera da Sila, HIRATA, Daniel Veloso. Cidade e práticas urbanas: nas fronteiras
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VELHO, Otávio Guilherme. Capitalismo autoritário e campesinato. São Paulo/Rio
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