Referencial Curricular Do Parana
Referencial Curricular Do Parana
Referencial Curricular Do Parana
CURRICULAR DO PARANÁ:
PRINCÍPIOS, DIREITOS E
ORIENTAÇÕES
PARANÁ – 2018
FICHA TÉCNICA
CIÊNCIAS
Danislei Bertoni (UTFPR)
EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO RELIGIOSO
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
LÍNGUA INGLESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Angela Mari Gusso (PUCPR)
MATEMÁTICA
Tania Teresinha Bruns Zimer
(UFPR)
Revisores
Adilson Carlos Batista
Alexandra M. dos Santos Albano
Natália Cristina Granato
Tiago Ungericht Rocha
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................. 1
MATEMÁTICA........................................................................................................................................................... 929
e privadas da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino curricular, o Conselho Nacional de Educação instituiu nos
Médio, em todo o Brasil. últimos anos Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
A necessidade da construção de uma base nacional Básica. Tais diretrizes cumprem o prescrito na LDBEN no
comum curricular não é recente, sendo o resultado de um longo sentido de nortear os currículos, porém, não tratam
processo de discussões quanto às necessidades da educação especificamente dos conteúdos mínimos conforme especificado
brasileira, no intuito de garantir um conjunto progressivo de no Artigo 9º, mas de expectativas de aprendizagens.
aprendizagens essenciais como direito das crianças, jovens e Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE),
adultos no âmbito da Educação Básica. aprovado pela Lei nº 13.005 de 2014, adota determinações mais
A Constituição Federal de 1988, em seu Artigo nº 210, já precisas quanto à necessidade da definição de conteúdos
apontava o conceito de formação básica comum onde seriam mínimos, a partir da compreensão dos mesmos como direitos e
fixados os conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, objetivos de aprendizagem de desenvolvimento, conforme
regionais.
7.1. estabelecer e implantar, mediante pactuação
Nessa perspectiva, a LDBEN, consolida e amplia a visão interfederativa [União, Estados, Distrito Federal e
1
Municípios], diretrizes pedagógicas para a O Parecer CNE/CP Nº: 15/2017 indica os direitos e
educação básica e a base nacional comum dos
currículos, com direitos e objetivos de objetivos de aprendizagem que os estudantes devem
aprendizagem e desenvolvimento dos(as)
alunos(as) para cada ano do Ensino Fundamental desenvolver e os conteúdos essenciais para sua formação.
e Médio, respeitadas as diversidades regional,
estadual e local. (BRASIL, 2014, s/n)
Esses direitos e objetivos de aprendizagem estão orientados por
princípios comprometidos com a formação integral do estudante,
Esse processo de construção da BNCC iniciou-se em considerando-o como sujeito de aprendizagem, conforme
2015, sendo a primeira versão do documento da BNCC descreve a BNCC,
encaminhada para as escolas e disponibilizada para consulta
pública entre setembro de 2015 e março de 2016, com mais de Este documento normativo aplica-se
exclusivamente à educação escolar, tal como a
12 milhões de contribuições recebidas. A segunda versão foi define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº
disponibilizada em maio de 2016, e submetida à discussão a 9.394/1996), e está orientado pelos princípios
mais de 9 mil educadores em seminários realizados pela éticos, políticos e estéticos que visam à formação
humana integral e à construção de uma sociedade
Undime1 e pelo Consed2 em todo o país. Em abril de 2017, foi justa, democrática e inclusiva, como fundamentado
nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE) pelo Básica. (BRASIL, 2017, p.7)
Ministério da Educação (MEC) a versão finalizada da BNCC.
O caráter normativo da BNCC torna obrigatória a
Após o CNE ouvir a população em cinco audiências
elaboração ou reelaboração dos currículos das redes de ensino
públicas, no dia 15 de dezembro de 2017, foi aprovado o parecer
ao estabelecer uma base de direitos e objetivos de
sobre a BNCC, e em 22 de dezembro de 2017 foi publicada a
aprendizagens comum para todo país. Assim, considerando a
Resolução CNE/CP nº 2, a qual orienta a escrita de documentos
trajetória de cada estado, provoca um movimento de reflexão e
estaduais sobre o currículo.
1 2
Undime: É a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, a qual Consed - Conselho Nacional de Secretários de Educação, é uma
tem por missão articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de associação que congrega, por intermédio de seus titulares, as Secretarias de
educação para construir e defender a educação pública com qualidade social. Educação dos Estados e do Distrito Federal, e tem por finalidade promover a
Tem como princípio uma visão sistêmica na organização da educação integração das Secretarias visando o desenvolvimento de uma educação
fortalecendo o regime de colaboração entre os entes federados. pública de qualidade.
2
avanços quanto às práticas pedagógicas. O documento da BNCC expressa os direitos de
Nesse sentido, o termo “direitos e objetivos de aprendizagem em dez competências gerais, que orientam o
aprendizagem” afirma o compromisso com o princípio legal da desenvolvimento escolar dos estudantes em todas as fases da
educação com qualidade, igualdade e equidade. Refere-se à Educação Básica, destacando os aspectos cognitivos e os
igualdade como o direito igualitário de acesso, permanência e aspectos socioafetivos, com vistas à formação de cidadãos
sucesso escolar, e à equidade como o princípio de superação engajados na construção de uma sociedade justa, democrática
da exclusão e da desigualdade no âmbito escolar, pressupondo e inclusiva.
compreender as diferenças de necessidades dos estudantes, na Esses direitos de aprendizagem inter-relacionam-se e
busca da qualidade da aprendizagem. desdobram-se no tratamento didático proposto para as três
Os direitos e objetivos de aprendizagem e etapas da Educação Básica, não existindo hierarquia entre os
desenvolvimento também são descritos na BNCC como mesmos. Nessa mesma perspectiva, as DCNEB descrevem
“competências e habilidades” a serem atingidos nos tempos e que,
etapas da Educação Básica. Conforme o Art. 3º da Resolução
CNE/CP nº 2/2017, Compreender e realizar a Educação Básica, no seu
compromisso social de habilitar o estudante para o
exercício dos diversos direitos significa, portanto,
potencializá-lo para a prática cidadã com plenitude,
No âmbito da BNCC, competência é definida como cujas habilidades se desenvolvem na escola e se
a mobilização de conhecimentos (conceitos e realizam na comunidade em que os sujeitos atuam.
procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e (2013, p. 56)
socioemocionais), atitudes e valores, para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Assim, é importante compreender que os direitos e
Parágrafo Único: Para os efeitos desta Resolução, objetivos de aprendizagens são comuns, porém, os currículos
com fundamento no caput do art. 35-A e no §1º do
art. 36 da LDB, a expressão “competências e são diversos, na medida em que esses devem ser elaborados
habilidades” deve ser considerada como
equivalente à expressão “direitos e objetivos de de acordo com a realidade local, social e individual da escola e
aprendizagem” presente na Lei do Plano Nacional
de Educação. (BRASIL, 2017)
de seus estudantes.
3
Nesse sentido, fez-se necessária a elaboração do 4.982 escolas municipais, 2.399 escolas privadas e 406 escolas
Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e parceiras que ofertam Educação Especial.
orientações, o qual considera a realidade educacional do Os sistemas municipais de ensino estão constituídos em
estado. 17 municípios organizados com legislação específica, tendo
como órgão executivo cada Secretaria Municipal de Educação e
como órgão colegiado deliberativo, os respectivos Conselhos
Municipais de Educação (CME). Atualmente, os sistemas
municipais contam com 1.099 escolas públicas e 1.203 escolas
privadas, nos municípios de Araucária, Cascavel, Chopinzinho,
Curitiba, Guarapuava, Ibiporã, Jacarezinho, Londrina, Palmas,
Palmeira, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos
Com relação à organização do sistema de ensino, o
Pinhais, Sarandi, Telêmaco Borba e Toledo.
Paraná possui um sistema estadual de ensino constituído,
Em relação às matrículas, conforme resultados do Censo
atualmente, por 382 municípios, e 17 municípios com sistemas
Escolar da Educação Básica do estado do Paraná3, o número
próprios.
de matrículas nas creches (crianças na faixa etária de zero a
O sistema estadual de ensino abrange a educação básica
três anos) aumentou de 160.735 em 2012, para 209.954 em
e superior, nas redes estadual, municipal e privada, estabelecido
2016. Na pré-escola (crianças na faixa etária de quatro a cinco
pela Lei nº 4978/64 a qual determina que o mesmo seja
anos) o número passou de 200.816 em 2012, para 231.155 em
composto por um órgão executivo, a Secretaria de Estado da
2016. Já no Ensino Fundamental, o número teve um decréscimo
Educação (SEED), e por um órgão colegiado deliberativo, o
e passou de 1.541.736 em 2012, para 1.430.589 em 2016. No
Conselho Estadual de Educação (CEE). Quanto a Educação
Ensino Médio também ocorreu decréscimo no número de
Básica, o sistema estadual conta com 2.144 escolas estaduais,
matrículas (regular, integrado e normal/magistério), passou de
3
Fonte: Seed/Sude/Diplan, 2016.
4
484.607 em 2012, para 457.554 em 2016. Sobre o número total alcançadas, a análise desses indicadores identifica um
de matrículas na Educação Básica do Paraná, mais de 70% crescimento nesse último período avaliado, bem como, permite
encontram-se na rede pública de ensino (rede federal, estadual identificar os desafios para a melhoria da qualidade da educação
e municipal). no intuito de atingir as metas projetadas.
Quanto aos dados de alfabetização, a Pesquisa Nacional Nessa perspectiva, a rede pública estadual de ensino
por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE – Instituto Brasileiro apresenta um histórico de reflexão quanto à construção de
de Geografia e Estatística mostra que em 2014 o percentual de currículos. Nos anos 80, foi elaborado o Currículo Básico do
crianças ainda não alfabetizadas entre oito e nove anos estava Estado do Paraná, o qual trouxe o Ciclo Básico de Alfabetização
em 1,3%. Aponta também que os números do Paraná e o Projeto de Reestruturação do Ensino de 2 º Grau. Esse
melhoraram significativamente, visto que em 2009, havia oito mil documento foi um marco educacional, representando um grande
crianças com idades entre oito e nove anos que não sabiam ler avanço na educação do Paraná. Nos anos 90, no intuito de
e escrever, e que em 2014, esse número foi reduzido à metade, atender os Parâmetros Curriculares Nacionais, houve a
totalizando quatro mil. necessidade de reestruturação curricular. A partir do ano de
Da mesma forma, os dados do Ideb – Índice de 2003, foi iniciado o processo coletivo de elaboração das
Desenvolvimento da Educação Básica, de 2013 e 2015, Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a
apontam que no Ensino Fundamental Anos Iniciais, o índice Rede Estadual de Ensino do Paraná, publicada no ano de 2008.
superou a meta projetada, passando de 5,9 para 6,2; já nos Em 2010, houve a construção do documento Ensino
Anos Finais, o índice aumentou de 4,3 para 4.6, porém ainda Fundamental de Nove Anos: orientações pedagógicas para os
ficou abaixo das metas projetadas que eram de 4,4 para 2013 e anos iniciais, válido para as redes públicas do sistema estadual
4,8 para 2015. No Ensino Médio o índice passou de 3,8 para 3,9, de ensino, bem como, em 2015 houve a elaboração das
porém ainda ficou abaixo das metas projetadas que eram de 4,2 Orientações Pedagógicas da Educação Infantil: estudos e
para 2013 e 4,5 para 2015. Embora as metas do Ensino reflexões para organização do trabalho pedagógico.
Fundamental, Anos Finais, e Ensino Médio não tenham sido Para a rede pública estadual de ensino, em 2011, houve
5
a elaboração do Caderno de Expectativas de Aprendizagem, Fundamental, estes, com a função de escrever as versões
apresentando-se como documento de subsídios e preliminares da parte específica da Educação Infantil e dos
acompanhamento da apropriação dos conteúdos trabalhados componentes curriculares do Ensino Fundamental.
nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. A elaboração do Referencial Curricular do Paraná:
Essa experiência do Paraná na elaboração de princípios, direitos e orientações teve início com a constituição
documentos orientadores curriculares já está consolidada nas do Comitê Executivo Estadual e Assessoria Técnica, por meio
escolas públicas, sendo importante ser considerada na da Portaria nº 66/2018 - GS/SEED, alterada pela Portaria nº
implementação da BNCC. 278/2018 - GS/SEED. O referido Comitê executivo, composto
pelas instituições: Secretaria de Estado da Educação - Seed/PR
Conselho Estadual de Educação - CEE/Pr, União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação - Undime e União Nacional
dos Conselhos Municipais da Educação – Uncme, tem como
atribuições encaminhar e tomar decisões sobre o regime de
colaboração no nível das secretarias estadual e municipais de
A implementação da BNCC em cada estado, foi
educação.
estruturada pelo Ministério de Educação a partir de um regime
Com a finalidade de elaborar uma versão preliminar do
de colaboração entre Consed e Undime, com a participação de
documento referencial e organizar o processo de
representantes das duas instituições, constituindo um grupo de
implementação, foram organizados encontros presenciais e a
trabalho em cada unidade federativa. Compõem o grupo de
escrita colaborativa por meio de compartilhamento digital do
trabalho: coordenadores estaduais, articulador do regime de
material. Esse processo contou a participação dos Núcleos
colaboração, coordenador de Educação Infantil, coordenadores
Regionais de Educação da Rede Estadual de Ensino como
de Ensino Fundamental, analista de gestão, articuladores dos
interlocutores nos municípios e/ou regiões e das Secretarias
conselhos, além de três redatores de Educação Infantil e
Municipais de Educação, contribuindo na leitura crítica do
dezenove redatores dos componentes curriculares do Ensino
6
documento, realizada também por docentes externos
convidados para essa finalidade.
Com a finalização da versão preliminar do Referencial
Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações, em junho
O Referencial Curricular do Paraná segue a estrutura da
de 2018, o documento será disponibilizado para consulta
BNCC trazendo para a realidade paranaense discussões sobre
pública, durante o período de 30 dias. Destaca-se, nesse
os princípios e direitos basilares dos currículos no estado e
processo, a realização da Semana Pedagógica, no segundo
suscitando a reflexão também sobre a transição entre as etapas
semestre de 2018, em um trabalho articulado e simultâneo de
da Educação Infantil para o Ensino Fundamental e entre os anos
estudos, análise e contribuições ao documento por professores
iniciais e os anos finais deste, bem como sobre a avaliação como
e gestores escolares, contando com a adesão das redes de
momento de aprendizagem.
Ensino Estadual, Municipal e Privada.
Em seguida, o documento traz as etapas Educação
Após as contribuições recebidas da consulta pública e
Infantil e Ensino Fundamental com as discussões pertinentes a
das discussões realizadas nas escolas serem sistematizadas e
cada uma e seus organizadores curriculares, os quais
integradas ao documento, este passará pela análise do
correspondem à estrutura dos conhecimentos que respaldam o
Conselho Estadual de Educação do Paraná, em setembro, para
trabalho pedagógico. Na Educação Infantil são aprofundados os
emissão de parecer normativo.
conceitos dos seus eixos - interações e brincadeiras - e dos
Considerando a finalização do Referencial ao final de
campos de experiências, terminologia que busca se afastar da
2018, os sistemas de ensino orientarão as escolas para a
disciplinarização que, muitas vezes, antecipa a lógica do Ensino
elaboração ou reelaboração das propostas curriculares e
Fundamental.
Projetos Políticos-Pedagógicos, em 2019. Nesse período, as
No Ensino Fundamental são apresentados os
redes promoverão formação continuada aos professores para
organizadores curriculares que discorrem sobre os direitos de
efetivação dos currículos em 2020.
aprendizagem na introdução de cada componente curricular,
seguidos de quadros com as unidades temáticas, os objetos de
7
conhecimento e os objetivos de aprendizagem, por ano de
escolaridade. Embora todos os componentes curriculares da A Educação Básica é direito universal e alicerce
indispensável para a capacidade de exercer em
BNCC sejam disciplinas, o termo é usado pelo MEC em função plenitude o direito à cidadania. É o tempo, o espaço
e o contexto em que o sujeito aprende a constituir
de que, além dos obrigatórios, as instituições e redes podem e reconstituir a sua identidade, em meio a
transformações corporais, afetivoemocionais,
incluir em suas propostas pedagógicas componentes que socioemocionais, cognitivas e socioculturais,
tragam elementos de várias disciplinas ou tenham outras respeitando e valorizando as diferenças. Liberdade
e pluralidade tornam-se, portanto, exigências do
especificidades. projeto educacional. (BRASIL, 2013, p.17)
8
escola, compreendendo a sociedade atual e seus processos de contextualização legal para a implantação da BNCC, um breve
relação, além da valorização da experiência extraescolar; histórico da educação paranaense, os princípios orientadores
a Igualdade e Equidade, no intuito de assegurar os direitos que devem balizar a elaboração dos currículos escolares e a
de acesso, inclusão, permanência com qualidade no processo definição dos direitos e objetivos de aprendizagem, por etapas
de ensino-aprendizagem, bem como superar as desigualdades e anos de escolaridade, segundo suas especificidades.
existentes no âmbito escolar;
o compromisso com a Formação Integral, entendendo
essa como fundamental para desenvolvimento o
desenvolvimento humano;
a Valorização da Diversidade, compreendendo o estudante
em sua singularidade e pluralidade;
a Educação Inclusiva identificando as necessidades dos
A Constituição Federal de 1988 em seus Artigos 205 a
estudantes, organizando recursos de acessibilidade e
214 garante a educação como um Direito, instrumento
realizando atividades pedagógicas específicas que promovam o
imprescindível para reconhecer a si próprio como sujeito ativo
acesso do estudante ao currículo;
na transformação de seu grupo e do seu meio social. Nessa
a ressignificação dos Tempos e Espaços da Escola, no
perspectiva, assegura o acesso à educação como o Direito
intuito de reorganizar o trabalho educativo;
Humano universal, social inalienável, que possui relação com
o cuidado quanto à Transição entre as etapas, respeitando outros direitos, especialmente os direitos civis e políticos e de
as fases do desenvolvimento dos estudantes; caráter subjetivo, sobre os quais a educação é decisiva, uma vez
e a Avaliação dentro de uma perspectiva formativa. que possibilita o acesso a outros direitos.
Os Direitos Humanos também estão assegurados nas
Dessa forma, este documento, o Referencial Curricular do DCNEB apontando que os mesmos são resultados da busca
Paraná: princípios, direitos e orientações, apresenta a pelo “reconhecimento, realização e universalização da
9
dignidade humana. Histórica e socialmente construídos, dizem a pessoa e/ou grupo social se reconheça como sujeito de
respeito a um processo em constante elaboração, ampliando o direitos, assim como seja capaz de exercê-los e promovê-los ao
reconhecimento de direitos face às transformações ocorridas mesmo tempo em que reconheça e respeite os direitos do outro”,
nos diferentes contextos sociais, históricos e políticos”. (DCNEB, [...] “que desenvolva a sensibilidade ética nas relações
2013, p. 517) interpessoais, em que cada indivíduo seja capaz de perceber o
Nesse sentido, as DCNEB evidenciam que o processo de outro em sua condição humana”. (DCNEB, 2013, p. 519)
fortalecimento da construção da Educação em Direitos Para tal, faz-se necessário lançar um novo olhar sobre as
Humanos no País “por meio do reconhecimento da relação concepções e práticas pedagógicas, no sentido de desenvolver
indissociável entre educação e Direitos Humanos”, adotando ações que visem à promoção, proteção, defesa e aplicação no
ações que visam: cotidiano, vislumbrando a formação dos estudantes para que
participem ativamente da vida democrática, exercitando seus
[...] a proteção e a promoção de direitos de crianças direitos e responsabilidades e igualmente, respeitando e
e adolescentes; a educação das relações étnico-
raciais: a educação escolar quilombola; a educação promovendo os direitos das demais pessoas. Trata-se dessa
escolar indígena; a educação ambiental; a
educação do campo; a educação para jovens e forma, de uma prática que considere a formação integral dos
adultos em situação de privação de liberdade nos
estabelecimentos penais, as temáticas de
sujeitos.
identidade de gênero e orientação sexual na Nesse sentido, deve-se pensar o currículo além dos
educação; a inclusão educacional das pessoas
com deficiência e a implementação dos direitos conteúdos organizados, sistematicamente, reconhecendo
humanos de forma geral no sistema de ensino
brasileiro (DCNEB, 2013, p. 519). outros saberes e outras experiências dos estudantes para que
possa fortalecer suas práticas individuais e sociais, em função
Dessa forma, considera a diversidade humana,
de uma consciência cidadã capaz de instigar as mudanças
característica da formação da sociedade brasileira, cuja
sociais. Assim, reconhecemos o importante papel da escola na
finalidade é o desenvolvimento dos sujeitos em suas dimensões
construção de ações que assegurem os direitos e objetivos de
individual, social, política, econômica e cultural, objetivando que
aprendizagem e desenvolvimento imprescindíveis à formação
10
humana. práticas democráticas que constituem valores básicos e
O Referencial Curricular do Paraná propõe o fundamentais à cidadania. Nesse sentido, a educação
desenvolvimento integral dos estudantes, dando condições de ultrapassa os limites da sala de aula, porque é um instrumento
acesso aos conhecimentos historicamente construídos por meio de superação das desigualdades e discriminações.
de diferentes linguagens para agir com determinação, Considerando os direitos e objetivos de aprendizagem,
respeitando os princípios éticos, democráticos, inclusivos e repensar o currículo constitui-se um grande desafio para os
solidários. sistemas de ensino, tendo em vista, a compreensão de que a
Ao definir os direitos e objetivos de aprendizagem, educação vem a ser a possibilidade de transformação social, e
coaduna com o Caderno de Educação em Direitos Humanos, a escola um espaço de diálogo, mudanças e contradições,
elaborado pelo MEC em 2013, válido para toda a educação sendo esses os elementos necessários para a construção de
nacional, reconhecendo que a “educação deve afirmar valores e uma sociedade democrática.
estimular ações que contribuam para a transformação da
sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e,
também, voltada para a preservação da natureza”. (BRASIL,
2013, s/n)
Isto quer dizer que todos os estudantes brasileiros têm o
Os estudantes que constituem a escola atual são frutos
direito de ter acesso aos conhecimentos escolares essenciais e
de seu tempo histórico, com um repertório de experiências
a se apropriarem deles durante a Educação Básica. Assim, o
cotidianas da sociedade contemporânea, expressam a cultura
Referencial tem o objetivo de orientar as práticas pedagógicas
vigente, com rituais, imagens e códigos comunicativos, com
na formação de sujeitos para a vida em sociedade frente às
sentidos e significados condizentes com a sociedade em que
desigualdades institucionalizadas.
estão inseridos. Isso significa que esses sujeitos também se
Portanto, a educação não só organiza os conhecimentos
constroem nas relações sociais que acontecem no ambiente
construídos historicamente, como também, deve promover
escolar.
11
Diante disso, atuar no cotidiano das escolas exige uma metodológico que permita,
prática pautada no diálogo com os estudantes e vislumbra novas
relações entre a prática e os direitos de aprender. Essas são Selecionar e aplicar metodologias e estratégias
didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a
ideias que permeiam as discussões e motivam a reconfiguração ritmos diferenciados e a conteúdos
complementares se necessário para trabalhar com
da educação e sistematização dos “princípios e diretrizes gerais as necessidades de diferentes grupos de alunos,
suas famílias e cultura de origem, suas
da Educação Básica contidos na Constituição, na LDBEN e comunidades, seus grupos de socialização, etc.”
demais dispositivos legais, traduzindo-os em orientações que (BRASIL, 2017, p. 17)
12
desenvolvimento e a aprendizagem, assegurando a igualdade
de direito à educação para todos.
No decorrer da história do Brasil as desigualdades Diante desse contexto, as DCNEB indicam que as
educacionais de acesso à escola, à permanência dos instituições escolares, ao desenvolverem práticas pedagógicas
estudantes e ao seu aprendizado foram naturalizadas, que visem à promoção da equidade, reconheçam que as
principalmente ao se tratar dos grupos definidos por raça, sexo necessidades dos estudantes são diferentes, empreendendo
As discussões acerca da formação integral ganharam perspectiva, difere da ideia de apenas oferecer mais tempo na
força em âmbito nacional desde o início do século XX, e na mesma escola, pois somente ampliar a jornada é insuficiente.
atualidade, evidenciado pela política educacional disposta no Isso significa compreender que a formação integral independe
Plano Nacional de Educação (PNE). Esta, visa ao pleno da carga horária, uma vez que ela reflete as relações entre os
oportunidades de aprendizagem que possam garantir o acesso A Constituição Federal de 1988 prevê em seu Art. 205, a
à cultura, arte, esporte, ciência e tecnologias. perspectiva da formação plena dos sujeitos compreendida como
14
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e
diversidades (BRASIL, 2017. p. 113).
sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais” (BRASIL, 1996, p.1). Dessa forma, a BNCC busca por meio da formação
Evidencia ainda em seu Art. 3º que o ensino será integral a construção intencional de processos educativos que
ministrado com base em princípios, dentre os quais se destaca promovam aprendizagens que estejam vinculadas às
o que se refere à “valorização da experiência extra-escolar” necessidades, possibilidades e aos interesses dos estudantes,
(BRASIL, 1996, p.1), compreendendo as relações entre os bem como, com os desafios da sociedade contemporânea.
diversos saberes.
O Estatuto da Criança e Adolescente determina em seu
Art. 53, que a “criança e o adolescente têm direito à educação,
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para Entendendo que o Paraná tem uma política de educação
o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho” e diversidade consolidada, que se expressa nas propostas
(BRASIL, 1990, p.23). pedagógicas curriculares das instituições de ensino do estado,
O Referencial Curricular do Paraná reafirma o o Referencial Curricular não poderia deixar de expressar as
compromisso da BNCC com a formação integral, reconhecendo temáticas da diversidade nos objetos do
que a Educação Básica deve visar à formação e ao conhecimento/conteúdos e objetivos de aprendizagem das
desenvolvimento humano global, o que implica: áreas do conhecimento e disciplinas.
É papel da escola garantir os direitos de aprendizagem
[...] compreender a complexidade e a não
linearidade desse desenvolvimento, rompendo com sobre a diversidade cultural, étnico-racial, geracional, territorial,
visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão
sexual e de gênero, tornando os estudantes capazes de
intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.
Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular compreender a constituição e a dinâmica da sociedade brasileira
e integral da criança, do adolescente, do jovem e
do adulto – considerando-os como sujeitos de para exercitar a sua cidadania.
aprendizagem – e promover uma educação voltada
ao seu acolhimento, reconhecimento e As reflexões coletivas sobre o currículo escolar
15
produziram avanços na concepção de educação e diversidade, conscientemente para os processos de produção de currículos
consolidados a partir da articulação dos conhecimentos e contemplar conhecimentos e direitos de aprendizagem que
escolares no campo das relações étnico-raciais, de gênero, das nem sempre estiveram nos currículos escolares. Daí a
sexualidades, da territorialidade e outros aspectos da necessidade de afirmar as especificidades da diversidade nos
diversidade sócio cultural que não poderiam deixar de estar documentos que orientam os currículos contemplando enquanto
presentes no momento da construção do seu referencial relações sociais todas as questões referentes às relações entre
curricular estadual. homens e mulheres, raciais, de classe, geracionais e territoriais.
É importante destacar o papel das escolas, do trabalho O trabalho pedagógico com os objetos de conhecimentos
de toda a comunidade escolar na reflexão sobre o seu projeto e objetivos de aprendizagem da diversidade nos currículos da
político-pedagógico, sobre os conteúdos das diferentes educação básica é respaldado pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08
disciplinas, numa perspectiva de diálogo com a realidade social que alteram a LDB, e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais
de cada comunidade na afirmação de uma perspectiva Gerais para a Educação Básica, mais especificamente as
multicultural, multirracial e crítica às desigualdades e mazelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
sociais. Por isso, muitas escolas já descrevem na sua proposta Indígena, Diretrizes Operacionais Curriculares para a Educação
curricular a afirmação da diversidade como princípio educativo Básica nas Escolas do Campo, Diretrizes Curriculares Nacionais
que organiza o trabalho pedagógico e que se expressa em para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
conteúdos de diferentes campos disciplinares do currículo. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Diretrizes
Reconhece-se que os conhecimentos, selecionados Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola,
historicamente, para compor os currículos, os planos de ensino Diretrizes para o Atendimento de Educação Escolar de
e os materiais didáticos expressaram durante muito tempo as Crianças, Adolescentes, e Jovens em Situação de Itinerância e
contradições e desigualdades históricas, perpetuando Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
preconceitos nas diversas formas de manifestações. Por isso, A necessidade de criação de leis e políticas específicas
uma escola que se pretende emancipadora deve olhar para a afirmação da diversidade só se deu historicamente pelo
16
fato dessas questões terem sido negadas, invisibilizadas, e complementaridade para sociedade.
ocultadas dos campos de conhecimento que compõem os
currículos, das práticas e das políticas sociais. Afirmar a
diversidade implica a compreensão de que vivemos em uma
sociedade marcada pela desigualdade, tensões e conflitos que O direito à educação para o público da educação especial
resultam no silenciamento de conhecimentos sobre a história e se constituiu, principalmente, no período pós Constituição
cultura africana, afro-brasileira e indígena, sobre a história das Federal de 1988, quando anuncia a redução das desigualdades
mulheres, das pessoas com deficiência e ainda das próprias sociais, a promoção do bem de todos, sem preconceito de
crianças e adolescentes que só adquirem status de sujeito em origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
tempos mais recentes. discriminação (Art. 3º, II e IV). Registros sobre a trajetória vivida
É nessa perspectiva de afirmar, reconhecer e respeitar as por sujeitos que sofreram com o processo de exclusão, por
diferenças étnicas, culturais, sexuais, religiosas articuladas aos apresentarem deficiências e outras condições biopsicossociais
conhecimentos, referenciais e instrumentais teóricos específicos que os tornavam diferentes daqueles considerados “normais”
de cada disciplina, que se estabelece uma estreita relação entre para a sociedade, compõem a história da educação especial.
o olhar e o trato pedagógico da diversidade e a concepção de As mudanças políticas e socioculturais que ocorreram no
educação que orienta as práticas curriculares materializada nos Brasil a partir da década de 80 interferiram pontualmente nos
currículos de cada escola. sistemas educacionais que se confrontaram com novos
A diversidade faz parte do desenvolvimento biológico e desafios, dentre os quais, a popularização e a expansão do
cultural da humanidade e se expressa nos saberes, valores, direito à educação. Temas como acesso, permanência e
princípios, técnicas artísticas, científicas, experiências de qualidade na educação receberam prioridade nas pautas de
sociabilidade e aprendizagem, portanto, é imperioso que os discussão em todos os níveis e modalidades de ensino.
currículos e práticas escolares incorporem essa concepção de Os movimentos internacionais organizaram documentos
diversidade para concebê-la como um fator de enriquecimento que serviram como linhas de ação para subsidiar os governos
17
nas normativas educacionais, pautadas, principalmente na no sistema estadual de ensino do Paraná, para estudantes com
premissa de uma educação para todos, como a Declaração deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos
aprovada em Jomtien, na Tailândia, com o título “Educação para funcionais específicos e altas habilidades/superdotação.
Todos” (UNESCO,1990). A partir desse acordo, em 1994, na Em respeito à singularidade do público da educação
Espanha, foi produzida a “Declaração de Salamanca” especial, o estado do Paraná ampliou o público, o lócus de
(UNESCO, 1994) e, esses documentos promoveram reflexões atendimento e os tipos de atendimento educacional
determinantes para a reformulação da nova Lei de Diretrizes e especializado, tomando como referência o que está
Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, que dedicou o estabelecido pela Secretaria de Educação Continuada,
Cap. V às normativas que regem a Educação Especial no Brasil. Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI/MEC.
A influência dos debates consolidou os marcos legais que A Política do Estado do Paraná conta com Escolas de
determinaram o direito à educação dos estudantes com Educação Básica, na modalidade Educação Especial, que
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas ofertam escolarização para estudantes com Deficiência
habilidades/superdotação, quando o Ministério da Educação Intelectual, Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do
(MEC) estabelece a Política de Educação Especial na Desenvolvimento. A proposta de escolarização busca atender
Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), apoiada as especificidades de estudantes que demandam, além das
pelo Decreto Federal nº 7611/11 (BRASIL, 2011), formalizando adaptações institucionais e flexibilização das condições de
a obrigatoriedade da oferta do atendimento educacional oferta, atenção individualizada nas atividades escolares, apoio
especializado. à autonomia e socialização, por meio de recursos específicos,
Em consonância com essas discussões, o Conselho suporte intensivo e continuado, bem como metodologias e
Estadual de Educação do Paraná estabeleceu as normas para adaptações significativas. Há também instituições que atendem
a educação especial por meio da Deliberação 02/2003, que estudantes cegos e de baixa visão, Escolas Bilíngues para
vigorou até 2016, quando foi substituída pela Deliberação Surdos e Centros de Atendimento Educacional Especializados.
02/2016, que atualizada, fixa as normas para educação especial Para os estudantes da Educação Especial o atendimento
18
educacional especializado deverá ser ofertado no turno e no e social.
contraturno da escolarização, com vistas à complementação e Isso significa pensar o tempo como um elemento que
suplementação curricular. constitui a existência do ser humano, o qual define a
Para garantir o direito e atingir os objetivos educacionais individualidade e uma educação que respeite o processo
propostos no Referencial Curricular do Paraná, não basta que pessoal e a experiência de cada estudante.
as políticas públicas prevejam e disponibilizem serviços de O tempo faz parte da existência humana, constitui o
atendimento educacional especializado, mas também, que as sujeito nas suas diferenças e desenvolvimento. Conceber o
instituições de ensino consolidem a cultura do trabalho tempo como diferença, constituição e desenvolvimento do ser
colaborativo entre professores das disciplinas e especialistas da implica organizar propostas de ensino a partir da compreensão
educação especial, em prol da garantia da aprendizagem de do currículo como espaço e tempo flexível que desenvolve
todos os estudantes. conhecimentos e considera a fase de desenvolvimento de cada
Assim, o conjunto de orientações que direcionam a um.
elaboração de propostas pedagógicas constantes no Mas como a escola concebe e vivencia o tempo? Pode-
Referencial Curricular do Paraná voltadas à superação das se dizer que de certo modo a escola limita o tempo, ao
desigualdades educacionais e elevando a qualidade do ensino estabelecer um período determinado para assimilação dos
se estendem à Educação Especial. conteúdos igual para todos. Ao padronizar o tempo, efetiva uma
aprendizagem artificial, sem propiciar fundamentos explicativos
da realidade impossibilitando a constituição de conceitos, um
sistema padrão que dificulta a compreensão do que se faz. Ao
Pensar o tempo e o espaço na escola nos remete a contrário disso, a escola pode vivenciar o próprio tempo como
repensar, criar, experimentar e construir outras concepções de tempo de existência, possibilitar a aprendizagem de como se
tempo e de espaço. O tempo permeia todos os aspectos de organizar, tornar-se independente, saber conduzir a própria
nossa existência, o desenvolvimento biológico, físico, intelectual vida, compreender o seu valor e se autoconhecer.
19
Compreender o tempo como constitutivo do ser nas suas Na Educação Básica, o respeito aos estudantes e
a seus tempos mentais, socioemocionais, culturais,
diferenças e desenvolvimento instiga buscar propostas de identitários, é um princípio orientador de toda a
ação educativa. É responsabilidade dos sistemas
ensino pautadas na organização curricular flexível, que respeite educativos responderem pela criação de condições
para que crianças, adolescentes, jovens e adultos,
a cultura dos estudantes, escola concebida como espaço de com sua diversidade (diferentes condições físicas,
aprendizagem e de democracia. sensoriais e socioemocionais, origens, etnias,
gênero, crenças, classes sociais, contexto
Espaço, esse, que compõe um conjunto de outros sociocultural), tenham a oportunidade de receber a
formação que corresponda à idade própria do
espaços e instituições que podem assumir as suas percurso escolar, da Educação Infantil, ao Ensino
Fundamental e ao Médio. (BRASIL, 2013, p. 35)
responsabilidades educativas. Isso implica esclarecer o papel da
escola na aprendizagem, convidando outras instâncias: sociais, Supõe aprender a relacionar o que é produzido ao seu
familiares, culturais, religiosas, etc., a participarem no ato de redor, em seu local, com o que é de produção universal em
educar as crianças e os jovens. variados tempos, espaços e grupos sociais desde o início de sua
No ato de educar são produzidas representações a escolaridade. A ideia que se tem é de que estamos vivenciando
respeito das relações do espaço escolar que conduzem a uma um período que aponta para a possibilidade de mudanças
cultura escolar. Dentre alguns traços dessa cultura está a conceituais e nas práticas pedagógicas e, consequentemente,
concepção de escola, como o lugar dedicado à formação dos na reorganização dos tempos e dos espaços da escola.
sujeitos. Em linhas gerais, observa-se que os conceitos de tempo
Não é qualquer tipo de cultura escolar tratada aqui, não é e espaço, como categorias filosóficas, estão inseridos nos
apenas a que se articula em torno do conhecimento, do saber, complexos debates entre as concepções teóricas clássicas e as
mas sim uma cultura escolar que produz novos valores, contemporâneas, que incidem diretamente na organização da
comportamentos e novas maneiras de conhecer e transformar o escola. São interdependentes, devido à mediação das redes
mundo. Cultura escolar produzida no ato educativo que coaduna virtuais de informação e comunicação, os lugares não são
com as DCNEB: estáticos e os tempos são relativizados.
Isso implica em mudanças na organização curricular e na
20
prática pedagógica que não se materializam apenas no espaço Em 2005, pela Lei Federal n.º 11.114/05 que alterou o
da sala de aula, e muito menos no tempo linear determinado Artigo 6.º da LDB, tornou-se obrigatória a matrícula da criança
para cada disciplina. Avança para além da compreensão desse aos seis anos de idade no ensino fundamental, sendo o mesmo
espaço e tempo definidos por currículos predeterminados. ampliado para nove anos de duração por meio da Lei n.º
Assim, conforme as DCNEB (2013, p.16) é possível uma 11.274/2006. Essa legislação, atendeu ao disposto no Plano
organização temporal, menos rígida, segmentada e uniforme, no Nacional de Educação de 2001, Lei n. º 10.172/2001, que, entre
intuito de que os estudantes, indistintamente, possam adequar suas metas, estabeleceu tal ampliação. Posteriormente, a
seus tempos de aprendizagens de modo menos homogêneo e ampliação da obrigatoriedade da educação no Brasil passou a
idealizado. ser dos 4 aos 17 anos de idade pela Emenda Constitucional n. º
Pode-se afirmar que a escola, também, é um espaço de 59/2009 (BRASIL, 2009), regulamentada pela Lei n. º
sociabilização que propicia aos estudantes convivência 12.796/2013, estendendo a obrigatoriedade da escolarização às
cotidiana com seus pares, levando a repensar e reconfigurar seu etapas da Educação Infantil (Pré-escola) e ao Ensino Médio,
tempo e espaço no sentido de cumprir com sua função social. alterando o artigo 4º da LDBEN.
A escola em face às exigências da contemporaneidade Diante dos direitos de aprendizagens dispostos no texto
precisa se reconfigurar, criar processos voltados à formação de da Base Nacional Comum Curricular, fica explícito que todos os
sujeitos críticos, criativos, participativos, visando à inserção estudantes devem ter as mesmas oportunidades de
social, política e cultural. Organizar os tempos e espaços da aprendizagem. Isto posto, a escolarização da infância, ou seja,
escola na busca de promover a participação efetiva dos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental - Anos Iniciais,
estudantes nas atividades desenvolvidas, no sentido de deve ser estabelecida por práticas educativas específicas
potencializar suas singularidades ao ampliar suas experiências. visando ao desenvolvimento e à aprendizagem das crianças em
suas diferentes faixas etárias e processos formativos. Portanto,
os tempos e espaços devem ser diferenciados, posicionando os
estudantes em lugares distintos.
21
A transição entre a Educação Infantil e o Ensino melhor acolhimento às crianças de seis anos no ensino
Fundamental é um momento crucial na vida das crianças e as fundamental?
instituições de ensino devem constituir ações que minimizem o Dessas reflexões surge a necessidade de repensar as
estresse que pode ser causado. O primordial é ter como critério práticas pedagógicas relacionadas ao Ensino Fundamental para
que a educação infantil não se ocupa da preparação para a as crianças que, atualmente, entram mais cedo nas escolas: o
entrada no ensino fundamental, mas que, em cada ação e que prever para a alegria de permanecer nesse espaço? Como
prática, o movimento seja de atender às especificidades, favorecer as interações e trocas que possibilitam a
individualidades e as totalidades das crianças. aprendizagem das crianças? O que deve ser avaliado sobre as
Os docentes, sujeitos diretos de contato com os crianças? A proposta pedagógica está a favor da criança ou do
estudantes, devem considerar que a perspectiva formativa adulto? O adulto consegue perceber como a criança aprende?
nessa etapa se dá por meio do jogo, do brinquedo e da O que é necessário para melhorar as condições de equidade de
ludicidade. Neste contexto, é necessário ponderar atentamente aprendizagens e qualidade do ensino? O que prever de
para algumas questões que podem nortear as ações finais da aprendizagens para a alfabetização e o letramento?
educação infantil e iniciais do ensino fundamental: o que Torna-se essencial compreender que a criança advinda
significa atender as especificidades da infância? Quais fatores da Educação Infantil, com cinco ou seis anos, ainda será criança
interferem no processo de transição da educação infantil para o até os nove ou dez anos de idade. Respeitar essa etapa da vida
ensino fundamental? Como trabalhar o "abandono" simbólico humana deve ser o objetivo de trabalho dos docentes e gestores
dos colegas e referenciais anteriores? O que implica considerar de educação com vistas à formação integral. Assim,
aspectos que vão para além da adaptação física e estrutural? considerando que a educação infantil tem como finalidade
Como priorizar a iniciação em conceitos mais complexos? Como atender as crianças em suas especificidades, o uso das
ajudar as crianças a reelaborar afinidades com os professores? linguagens da infância como a brincadeira, o jogo, o faz de
Como organizar e distribuir o espaço de sala de aula e os demais conta, a liberdade de pensamento, deve ser mediada pelo
espaços da instituição de ensino em prol das crianças? Qual o docente do ensino fundamental ampliando ou reelaborando as
22
práticas pedagógicas de forma a serem mais coerentes para e prescrito na LDBEN nº 4.024/1961, em que essa
com as crianças. obrigatoriedade se limitava às quatro séries iniciais do então
Cada momento de ingresso numa instituição de ensino chamado ensino primário e incluía a dependência de aprovação
deve ser organizado com vistas às necessidades físicas, em exame de admissão para o ingresso no ciclo dos quatro anos
cognitivas e emocionais das crianças, respeitando seus medos seguintes, chamado de ginasial.
e inseguranças, amenizando angústias de adaptação. Desde a instituição de uma etapa do ensino que agrupou
O processo de municipalização da oferta do ensino duas organizações pedagógicas diferentes no ensino
fundamental no Brasil foi intenso ao longo das últimas décadas. fundamental obrigatório, sem definir a necessária metodologia
Esse fato ocorreu de forma gradativa e diversa entre os 26 articuladora das questões pedagógicas características dessa
estados da federação, separando em diferentes esferas transição, permaneceu a carência da adequação metodológica,
administrativas, em maior ou menor grau, a fase dos anos da integração curricular, da correspondente formação de
iniciais (1º ao 5º ano), que ficou sob a responsabilidade dos professores, do reconhecimento das diferentes culturas
municípios, e a fase dos anos finais (6º ao 9º ano), que ficou sob escolares entre as duas fases, da atenção à transição da
a responsabilidade dos estados. No Paraná, atualmente, o infância para a adolescência, entre outras articulações.
resultado desse processo significa que a municipalização da Nesse cenário, a essencial tarefa organizadora e
oferta dos anos iniciais do ensino fundamental nas escolas unificadora do currículo por meio da Base Nacional Comum
públicas chega a 99,49% (Brasil/INEP, 2017). Curricular, como potencial articulador do ensino fundamental,
Uma exploração da história sobre como se configurou o não se realiza por si só. É necessário ponderar o indispensável
ensino fundamental como etapa de educação básica tal como trabalho conjunto de professores, sujeitos que atribuem
estabelecida atualmente pela LDBEN 9.394/1996 mostra que, a vitalidade ao currículo e que atuam nas duas fases dessa etapa,
partir da Lei nº 5.692/71, que fixou diretrizes e bases para o de forma que os esforços por conhecer a organização curricular
ensino de 1º e 2º graus, ficou estabelecido o ensino de 1º grau nos anos iniciais e finais, bem como o estabelecimento de
obrigatório dos 7 aos 14 anos. Diferentemente do que estava estratégias de atuação nessa transição tenham início nos
23
primeiros anos e continuem ocorrendo do 6º ano em diante.
Ou seja, se faz necessária a atenção especial na Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na
concepção de educação que norteia a relação
construção de um modelo pedagógico que integre os envolvidos professor-estudante-conhecimento-vida em
movimento, devendo ser um ato reflexo de
no processo, tendo como elemento indutor uma política reconstrução da prática pedagógica avaliativa,
premissa básica e fundamental para se questionar
educacional articuladora das duas fases do ensino fundamental. o educar, transformando a mudança em ato, acima
Esse esforço de ampliação das oportunidades de sucesso do de tudo, político. (2013, p. 76)
24
para uma reflexão sobre a sua prática e o encaminhamento do caberá ao MEC a homologação do documento e os
trabalho com metodologias diferenciadas. Para o estudante, é o encaminhamentos para sua implementação.
indicativo de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para Apresenta o marco legal para implantação da Base
reorganização da forma de estudo para avanços no processo de Nacional Comum Curricular (BNCC), a estrutura orientada pelo
aprendizagem. Para a escola, constitui-se num diagnóstico para MEC e o processo de implementação no estado em regime de
repensar a organização do trabalho pedagógico, a fim de colaboração entre Seed e Undime. Traz o contexto do Paraná
assegurar o desenvolvimento integral dos estudantes, quanto à organização do sistema estadual e sistemas
vislumbrando uma educação com qualidade e o direito de municipais de ensino, situação de matrículas e desempenho dos
aprendizagem. estudantes.
Evidencia a trajetória curricular do Paraná, marcada por
importantes discussões coletivas que refletem os avanços
educacionais em diferentes períodos históricos e que precisam
Este documento constitui-se no referencial curricular do ser considerados na elaboração do currículo da escola. Aponta
Paraná, com caráter obrigatório para elaboração das propostas princípios fundamentais que orientam e dão suporte ao trabalho
pedagógicas das escolas da Educação Básica e suas pedagógico no âmbito da formação integral, com vistas à
modalidades de Ensino. Visa assegurar os direitos e objetivos interação crítica e responsável do estudante na vida em
de aprendizagem da Educação Infantil e Ensino Fundamental, sociedade.
em cada ano de estudo, nas redes públicas e privadas de Cabe, portanto, às redes de ensino, orientar as escolas
ensino, considerando os contextos sociais, econômicos e na elaboração de propostas pedagógicas que considerem os
culturais que diferenciam as regiões do estado. A parte da BNCC direitos e objetivos de aprendizagem de todos os estudantes
referente ao Ensino Médio não compõe o documento, pois se paranaenses, o contexto local e a articulação do conhecimento
encontra em fase de elaboração para posterior encaminhamento escolar à realidade contemporânea, visando atribuir sentidos e
ao CNE. Assim que o CNE concluir sua análise e emitir parecer, significados ao conhecimento e estabelecer vínculos entre os
25
estudantes e a escola. BRASIL. 2017. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP. Sinopses estatísticas da
educação básica. Brasília. Disponível em:
<http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-
educacao-basica>. Acesso em: 22/05/2018.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em:
content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf>. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso
Acesso em: 21 mai. 2018. em: 21 mai. 2018.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP Nº: BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano
15/2017, de 15 de dezembro de 2017, da Base Nacional Comum Nacional de Educação – PNE e dá outras providências.
Curricular (BNCC). Brasília, Diário Oficial [da] Diário Oficial da União, Brasília, 26 de junho de 2014.
República Federativa do Brasil, seção 1, p. 146, 21 de Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
dezembro, 2017. Disponível em: 2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 21 mai. 2018.
<http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2017-pdf/78631-
pcp015-17-pdf/file>. Acesso em: 21 mai. 2018. BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação
Básica; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e
n.º 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de
implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da
respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013. Disponível
modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília, Diário em:<http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-
oficial da União, 22/ dez.2017. disponível em: diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file>. Acesso em: 24 mai.
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- 2018.
content/uploads/2018/04/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEM
BRODE2017.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2018. BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil Nacionais – Brasília: Coordenação Geral de Educação em
(1988). Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.h e Defesa dos Direitos Humanos, 2013.
tm>. Acesso em: 21 mai. 2018.
26
PARANÁ. Lei n. 4978, de 05 de dezembro de 1964. Estabelece
o sistema estadual de ensino. Diário Oficial do Estado do
Paraná, nº. 242, de 26 de dezembro de 1964. Disponível em: <
http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?acti
on=exibir&codAto=12350&codItemAto=134377>. Acesso em:
28 mai. 2018.
27
A partir da homologação da Base Nacional Comum e desenvolvimento.
Curricular (BNCC) para a Educação Infantil, apresenta-se o Um dos indicadores de qualidade é a existência, em cada
desafio da elaboração de um documento de orientação às instituição, de uma proposta pedagógica elaborada e revisada
instituições de ensino que ofertam essa etapa da Educação constantemente pelos profissionais que nela atuam,
Básica, incorporando as determinações legais do documento considerando “as orientações legais vigentes e [...] os
normativo e respeitando as características do território conhecimentos já acumulados a respeito da educação infantil”
paranaense. (BRASIL, 2009, p.37). É na proposta pedagógica que se
Concorrem para esta elaboração se constituir em desafio consolida o currículo e se definem as especificidades para o
fatores como a diversidade sociocultural e estrutural dos trabalho articulado entre o cuidar e o educar inerente à
municípios, das redes e dos sistemas de ensino e seus Educação Básica.
diferentes projetos para atendimento das crianças de 0 a 5 anos As propostas pedagógicas da Educação Infantil, desde
nos Centros de Educação Infantil e escolas. No entanto, um dos 2009, orientadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
fatores comuns a todos é o compromisso de atender, com Educação Infantil (DCNEI), estabelecidas pela Resolução nº
qualidade, a ampliação da oferta da Educação Infantil instituída 5/2009 – CNE/CEB, devem ter como seus eixos norteadores as
na Meta 1 do Plano Estadual de Educação do Paraná. interações e a brincadeira. Essa orientação é confirmada na
(PARANÁ, 2015, p.58-59) BNCC, pois são “experiências nas quais as crianças podem
Nesse sentido, a BNCC avança como elemento de construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas
interlocução entre as redes municipais, a rede estadual e as ações e interações com seus pares e com os adultos, o que
redes privadas que buscam a melhoria da qualidade na possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização”
Educação Infantil, promovendo a equidade das práticas (BRASIL, 2017, p.35).
pedagógicas apoiadas nos direitos e objetivos de aprendizagem Brincadeiras e interações acontecem espontaneamente
28
entre as crianças, representam o direito da criança à infância, a fala, pensamento e imaginação; e Espaços, tempos,
viver e crescer em um ambiente lúdico e prazeroso que lhes quantidades, relações e transformações. Esses campos
proporcione segurança e confiança. Mas, isso não significa que “constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as
esses momentos dispensem a necessidade de intencionalidade experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus
e planejamento da prática pedagógica, pois os objetivos de saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte
aprendizagem e desenvolvimento se tornam mais complexos ou do patrimônio cultural” (BRASIL, 2017, p.38). Essa é uma forma
diferentes em cada faixa etária. de fortalecer a Educação Infantil com uma identidade própria,
Além dos eixos interações e brincadeira, a BNCC, evitando ser compreendida como uma antecipação da
compreendendo a criança por inteiro – corpo, mente e emoções, disciplinarização própria do Ensino Fundamental.
aponta a importância de conviver, brincar, participar, explorar, Na sua estruturação, a BNCC define agrupamentos para
expressar e conhecer-se como direitos essenciais de as crianças em três fases, sendo estas: bebês, crianças bem
aprendizagem e desenvolvimento. A estruturação dos currículos pequenas e crianças pequenas. Essas fases consideram a
prevista na BNCC com uma organização em campos de proximidade dos objetivos, “que correspondem,
experiência reafirma as DCNEI, em especial o seu artigo 3º: aproximadamente, às possibilidades de aprendizagem e às
características do desenvolvimento das crianças”. (BRASIL,
O currículo da Educação Infantil é concebido como 2017, p.42)
um conjunto de práticas que buscam articular as
experiências e os saberes das crianças com os São premissas da BNCC sobre os eixos integradores, os
conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural, artístico, ambiental, científico e direitos essenciais de aprendizagem e desenvolvimento, os
tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos
campos de experiências e a estruturação dos currículos que se
de idade. (BRASIL, 2009, p.1) pauta a elaboração do Referencial Curricular do Paraná:
princípios, direitos e orientações.
Os objetivos de aprendizagem estão organizados em
O documento está organizado em cinco sessões em que
cinco campos de experiências: O eu, o outro e o nós; Corpo,
se apresentam: Considerações históricas da Educação Infantil,
gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta,
29
Princípios básicos da Educação Infantil e os direitos de de infância. Isso significa que é preciso evitar rupturas nesse
aprendizagem, Concepções norteadoras do trabalho processo, privilegiando a relação e diálogo, tanto na elaboração
pedagógico na Educação Infantil, Articulação entre Educação dos currículos, como em sua prática.
Infantil e Ensino Fundamental e Organizador Curricular. O organizador curricular é apresentado na sequência,
Desta forma, em função da relevância de contextualizar a trazendo os objetivos estabelecidos pela BNCC enriquecidos
Educação Infantil, inicia-se com uma breve retomada da sua com desdobramentos, tornando-os mais específicos para cada
história no Brasil, desde os Jardins da Infância iniciados ao final idade que compõe os agrupamentos. A opção de estabelecer
do século XIX, até sua inserção na Educação Básica. Observa- objetivos por idade e não pelos agrupamentos indicados na
se que seu reconhecimento enquanto direito das crianças e das BNCC está pautada na autonomia das redes e sistemas quanto
famílias é o resultado de intensas lutas sociais pela sua inclusão à formação das turmas.
nas legislações e nas políticas públicas brasileiras. Outra característica presente no organizador curricular é
Em seguida, são apresentados os princípios básicos da a inclusão de “saberes e conhecimentos” como elementos que,
Educação Infantil segundo as DCNEIs, demonstrando a associados aos campos, aglutinam uma série de objetivos
articulação destes com os direitos de aprendizagem próximos e marcam a intencionalidade das práticas docentes
estabelecidos na BNCC. A concepção de criança que pauta o que oportunizam a construção de “sentidos sobre a natureza e
documento é apresentada na sequência. Os tópicos seguintes a sociedade, produzindo cultura”. (BRASIL, 2009, p. 1)
seguem a ordenação da BNCC apresentada acima, trazendo os Finalmente, é importante descrever o caminho percorrido
eixos interações e brincadeiras inseridos nos campos de e a sistemática da elaboração do Referencial Curricular
experiências. Paranaense para a etapa da Educação Infantil. Por
A necessária articulação entre a Educação Infantil e os determinação do Ministério da Educação (MEC) através da
anos iniciais do Ensino Fundamental é abordada buscando Portaria nº 331/2018 – SEB/MEC, cabe ao Estado, em regime
incentivar as redes e instituições quanto ao planejamento de de colaboração com os Municípios, a implementação da BNCC
modos de tornar essa transição adequada, garantindo o direito no território paranaense segundo os critérios estabelecidos na
30
mesma. Assim, estabeleceu-se o Comitê Executivo Estadual e pedagógico para esta etapa, visto que ao longo dos anos
a Assessoria Técnica Estadual para implementação da BNCC, diferentes concepções acerca da criança, de sua aprendizagem
cujas funções foram, dentre outras, indicar e orientar um grupo e de seu desenvolvimento foram se constituindo histórica e
de especialistas em Educação Infantil para redigir a versão socialmente. Estas concepções tanto servem de base para as
preliminar. práticas pedagógicas na Educação Infantil, como também
Esta versão, posta em consulta pública e também objeto influenciam as práticas pedagógicas na Educação Infantil, bem
de estudo de eventos de formação continuada das redes, como as políticas educacionais atuais.
receberá contribuições dos educadores e da comunidade e se De acordo com Oliveira (2012), na segunda metade do
constituirá em documento representativo das aspirações e século XIX com a abolição da escravatura, a migração de grande
necessidades da Educação Infantil no Estado do Paraná. Dessa parte da população da zona rural para a zona urbana, e as altas
maneira, a BNCC e o Referencial Curricular do Paraná, além de taxas de mortalidade infantil, apareceram as primeiras intenções
trazer a obrigatoriedade da elaboração ou reorganização em se criar espaços para atendimento às crianças. Estas
curricular, recolocam na pauta das políticas públicas a discussão primeiras iniciativas de caráter assistencialista, surgem com o
sobre a infância e sobre a necessidade de aprofundamento dos objetivo de combate à pobreza, sendo consideradas pelo poder
fundamentos e concepções que amparam as práticas legislativo, como ato de caridade. Por volta de 1875, por
pedagógicas na Educação Infantil. influência europeia, surgiram os primeiros “jardins da infância”
promovidos pela iniciativa privada e só por volta de 1896 é que
foram criados os primeiros espaços públicos para atendimento
à infância.
É possível constatar que a Educação Infantil, já nesta
época, surge com características diferentes relacionadas à
A compreensão da historicização da Educação Infantil
classe social das crianças, em que os atos de cuidar e de educar
revela-se como aspecto importante a ser considerado nos
eram dissociados, sendo o primeiro destinado às crianças
estudos acerca da construção de propostas de trabalho
31
pobres caracterizada, segundo Oliveira (2012) por uma Federal de 1988, onde a Educação Infantil é reconhecida
educação compensatória. Por sua vez, o segundo seria enquanto dever a ser assegurado pelo Estado. A este fato deve-
destinado para as crianças da classe dominante. (BRASIL, se o início da construção de uma nova identidade, seja de
2009) caráter assistencial ou preparatório para as etapas posteriores
Segundo Oliveira (2012), no início do século XX há o de escolarização. (BRASIL, 2009)
aumento da urbanização acentuado pelo processo de Este período marca o início de um processo, ainda que
industrialização, muitas mulheres ingressam no mercado de embrionário, de uma a valorização do trabalho pedagógico na
trabalho e a grande exploração imposta pelo capitalismo aos Educação Infantil, em que apareceram, ao mesmo tempo,
operários, impulsiona movimentos reivindicatórios. propostas pedagógicas mais sistematizadas e discussões sobre
Concomitante a isso, os problemas com a falta de saneamento a preocupação com a saúde da criança. A Carta Magna traz um
básico e de infraestrutura em muitas cidades, trazem conjunto de direitos sociais até então esquecidos pelo poder
implicações à saúde pública, gerando grandes epidemias. público, passando a ficar em evidência o reconhecimento do
Assim, por volta de 1920, surgem as primeiras creches como direito da criança à educação e o dever do Estado na garantia
uma forma de solução para problemas sociais de mães que do seu cumprimento. Isso representa uma mudança significativa
tinham filhos e precisavam trabalhar, ao mesmo tempo que se no entendimento sobre o que uma instituição de Educação
traduzem em medidas de prevenção de doenças e possíveis Infantil pode/deve oferecer às crianças, considerando também
epidemias. seus familiares. (OLIVEIRA, 2012)
Em 1943 há um grande aumento na procura por creches, De acordo com Barbosa e Ritcher (2015), com a
sendo este o resultado da consolidação das leis trabalhistas e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
consequente aumento da participação da mulher no mercado de em 1996, e a inserção da Educação Infantil como primeira etapa
trabalho. (OLIVEIRA, 2012) da Educação Básica, houve a possibilidade de uma grande
A concretização das creches e pré-escolas como um expansão de creches e pré-escolas. A partir daí políticas
direito ocorre somente com a promulgação da Constituição públicas educacionais passam a ser definidas para essa etapa
32
e há uma continuidade no processo de reflexão sobre a sua as unidades de Educação Infantil, mesmo atendendo às
função. legítimas demandas das famílias, constituem-se em um espaço
Neste percurso, é possível identificar que a Educação organizado intencionalmente em que são considerados “[...]
Infantil é recente dentro da história da educação brasileira e faz critérios pedagógicos, o calendário, horários e as demais
parte de um contexto de luta de classes cuja função vem condições [...]” que garantam seu funcionamento.
passando por diferentes mudanças. Esses marcos históricos Assim, por seu caráter educativo atrelado à exigência de
permitem o entendimento de muitas questões peculiares que formação mínima e específica dos profissionais e ao fato de
ainda vêm sendo debatidas, como, por exemplo a relação entre estarem submetidas a legislações que regulam seu
cuidar e educar e o condicionamento de um local para “deixar” credenciamento e funcionamento, a Educação Infantil como
as crianças que permite o trabalho de seus pais. parte da Educação Básica deve seguir os princípios
Nesse sentido, definir as características e os princípios estabelecidos nas suas diretrizes, os quais são definidos no
básicos da Educação Infantil, considerando a legislação vigente artigo 6º:
e os avanços das produções teóricas a respeito das crianças,
seu desenvolvimento, aprendizagens e necessidades, significa As propostas pedagógicas de Educação Infantil
devem respeitar os seguintes princípios:
avançar no entendimento da criança como sujeito de direitos.
I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum, ao
meio ambiente e às diferentes culturas, identidades
e singularidades.
II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício
da criticidade e do respeito à ordem democrática.
III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade e da liberdade de expressão nas
diferentes manifestações artísticas e culturais
Conforme o Parecer nº 20/2009 - CNE/CEB, (BRASIL, (BRASIL, 2009, p.2).
2009 p. 4) que revisa as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Infantil (DCNEI) de 1999 e embasa as novas São princípios que se complementam e expressam uma
diretrizes estabelecidas pela Resolução nº 5/2009 - CNE/CEB, formação fundamentada na integralidade do ser humano e
33
social, que precisa apropriar-se dos sentidos éticos, políticos e
estéticos na construção da sua identidade pessoal e social.
Esses princípios estão vinculados à Base Nacional Comum
Curricular por meio da definição de seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, os quais pretendem
assegurar
34
Isso implica considerar no percurso da aprendizagem e A ideia de cidadania, de criticidade e de democracia
do desenvolvimento a afetividade e os vínculos estabelecidos ligada aos princípios políticos, embora complexa, é construída
pelas crianças, de modo que estes promovam uma autoestima nas experiências e vivências em que a criança tem oportunidade
positiva, bem como uma construção afirmativa de identidade do de se expressar e de participar. Estão associados à função da
seu grupo social. educação enquanto formadora, de cidadãos críticos, que
Nesse processo, a criança tem a possibilidade de considerem o coletivo e individual, o que implica se identificar
conhecer-se, conhecer ao outro e conviver na diversidade enquanto sujeito ativo, que está inserido em uma sociedade
étnico-racial, cultural, regional, religiosa, dentre outras, no podendo transformá-la. Assim, as crianças devem desde bem
sentido de valorizar e respeitar o ser humano e os espaços em pequenas aprender a ouvir e respeitar a opinião do próximo,
que vivem. Experiências que promovam o autocuidado, o podendo também se manifestar relatando acontecimentos,
respeito ao próximo e ao meio ambiente estão associadas aos sentimentos, ideias ou conflitos.
seguintes direitos expressos na BNCC: Na BNCC aparecem nos direitos de:
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, Expressar, como sujeito dialógico, criativo e
social e cultural, constituindo uma imagem positiva sensível, suas necessidades, emoções,
de si e de seus grupos de pertencimento, nas sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas,
diversas experiências de cuidados, interações, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes
brincadeiras e linguagens vivenciadas na linguagens.
instituição escolar e em seu contexto familiar e
comunitário. Participar ativamente, com adultos e outras
crianças, tanto do planejamento da gestão da
Conviver com outras crianças e adultos, em escola e das atividades propostas pelo educador
pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes quanto da realização das atividades da vida
linguagens, ampliando o conhecimento de si e do cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras,
outro, o respeito em relação à cultura e às dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo
diferenças entre as pessoas (BRASIL, 2017, p.36). diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando
(BRASIL, 2017, p.36).
35
Brincar cotidianamente de diversas formas, em
diferentes espaços e tempos, com diferentes
A estética diz respeito à formação da sensibilidade capaz parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais,
de apreciar e elevar a imaginação e permitir a criação, seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais,
capacidades importantes para o desenvolvimento integral da corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
criança. As práticas pedagógicas devem conduzir ao contato e sociais e relacionais.
36
seja, bastava um local onde a criança pudesse estar sob os Educação Básica é o cuidar e o educar. Essa relação exige
olhares de um adulto. atenção aos momentos que permeiam o cotidiano da Educação
À medida que a Educação Infantil passa a ser objeto de Infantil, ricos de vivências e experiências. O educador precisa,
pesquisas e avança na constituição de um arcabouço teórico, é nesse contexto, “refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar
respaldada pela obrigatoriedade de formação específica de e monitorar o conjunto das práticas e interações, garantindo a
professor para efetivar uma prática intencionalmente pluralidade de situações que promovam o desenvolvimento
pedagógica. pleno das crianças” (BRASIL, 2017, p. 36).
A BNCC reafirma a intencionalidade educativa que As transformações que ocorrem na vida das crianças
direciona o trabalho pedagógico na Educação Infantil, ou seja, a durante a Educação Infantil são intensas e rápidas. Ao planejar,
reflexão que embasa a intenção do professor e a sua o professor precisa dedicar especial atenção à sua mediação
concretização na prática planejada. Essa intencionalidade se nas aprendizagens e desenvolvimento, observando que as
pauta nos pressupostos próprios desta etapa e, principalmente, transformações podem ocorrer de diferentes formas e tempos.
na ciência de que a criança é partícipe da sua educação. Como A criança conhece e expressa seu “mundo” por meio das
cita a BNCC: interações e brincadeiras. Ela organiza seu pensamento e se
comunica, o que aponta a importância da atenção a essa
Essa intencionalidade consiste na organização e expressão própria da infância, pois, ao mesmo tempo que o
proposição, pelo educador, de experiências que
permitam às crianças conhecer a si e ao outro e de professor conhece sua criança e tem uma ideia da sua evolução,
conhecer e compreender as relações com a
natureza, com a cultura e com a produção também pode direcionar sua ação por meio de novas
científica, que se traduzem nas práticas de
cuidados pessoais (alimentar-se, vestir-se,
brincadeiras, que oportunizem situações de desenvolvimento e
higienizar-se), nas brincadeiras, nas aprendizagem (OLIVEIRA, 2010).
experimentações com materiais variados, na
aproximação com a literatura e no encontro com as Há muitas situações que merecem atenção do educador
pessoas (BRASIL, 2017, p. 36).
no planejamento de suas ações na educação infantil, como: a
Um dos princípios postos na legislação para toda a organização dos espaços e do tempo, a igualdade nas relações
37
e o respeito as diferenças, a relação e a parceria com as famílias a ganhar maior atenção, e algumas questões, como a
e o direito da criança à infância, entre outras. afetividade e sua importância no desenvolvimento infantil,
Nesse sentido, o Referencial Curricular do Paraná: passam a ser consideradas (ARIES, 1978).
direitos, princípios e orientações traz uma breve discussão sobre Na mesma linha de pensamento, no século XX, ainda
a concepção de criança, os eixos norteadores da Educação com bases religiosas, caberia a família, a Igreja e a sociedade a
Infantil Interações e a Brincadeira e os Campos de Experiência, formação moral da criança, direcionando-a no caminho do bem
como orientação para a organização dos currículos nessa etapa (OLIVEIRA, 2010). Mais tarde, com todo o processo de abertura
da Educação Básica. política e redemocratização vivido no Brasil, a infância passa ser
vista com mais atenção, o que significa que a criança passa a
ser considerada um ser histórico e cultural, pertencente a
sociedade e portadora de direitos e deveres (OLIVEIRA, 2002).
A definição do conceito de criança só é possível quando De acordo com Leontiev apud Paraná, (2015, p. 31), “...
permeada por reflexão acerca da concepção de infância e sua o homem é um ser de natureza social, que tudo o que tem de
construção histórica. Assim para compreender a criança humano nele provém da sua vida em sociedade, no seio da
enquanto sujeito histórico, é fundamental pensá-la inserida em cultura criada pela humanidade”. A criança forma para si as
prática sociais de infância, histórica e socialmente determinada. qualidades humanas na medida em que se relaciona com os
Ao aprofundar esse entendimento, percebe-se grandes outros e com a cultura. Portanto, é fundamental o contato da
contrastes na formação destas concepções. Em resumo, na criança com os outros, com a natureza e com a cultura
Idade Média a criança era vista como mini adulto, acumulada historicamente pela humanidade.
compartilhando suas vestimentas e até mesmo suas tarefas. Assim, é necessário compreender a criança enquanto
Mais tarde, nos séculos XVI e XVII a infância passa a ser apenas sujeito ativo que se desenvolve continuamente, à medida em
uma etapa de vida que diferencia a criança do adulto. Já com o que estabelece relações sociais onde há a apropriação de
advento das reformas religiosas, no século XIX, a infância passa conhecimentos pertencentes ao patrimônio cultural. Dentro
38
deste contexto, o papel da Educação se constitui fundamental, aprendizagens significativas.
uma vez que neste espaço há o ensino intencional de saberes e A Educação Infantil possui especificidades e a criança
conhecimentos que promovem o desenvolvimento humano. que frequenta essa etapa da Educação Básica, deve ser
Segundo Kramer (2007) esta concepção ganha força com respeitada de acordo com as características comuns à sua faixa
a elaboração de alguns documentos que acentuam os direitos de etária. Isso significa que não se trata apenas de ensinar
da criança cidadã, como Estatuto da Criança e do Adolescente, conhecimentos sistematizados, organizados por disciplinas,
Lei nº 8069/1990, a nova LDB, Lei nº9394/96, o Referencial mas implica em considerar práticas abrangentes que
Curricular Nacional para Educação Infantil e mais tarde com as considerem os aspectos culturais, sociais, afetivos, cognitivos,
DCNEI que em seu artigo 4º indica a necessidade de entender- físicos e emocionais das interações e relações que são
se a criança como: estabelecidas nestes espaços, onde a aprendizagem acontece,
principalmente, por meio das brincadeiras.
sujeito histórico e de direitos que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia,
constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca,
imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos
sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura
(BRASIL,2009, p.1).
39
função política e por fim, ao conceber estes espaços enquanto campo de experiência, para que possibilite a relação da DCNEIs
promotores de aprendizagens e possuidores de com os objetivos de aprendizagens definidos pela BNCC e
intencionalidade para a ampliação de saberes e conhecimentos ainda, os objetivos de aprendizagem construídos aqui no Estado
de diferentes áreas, revela-se a função pedagógica (BARBOSA, do Paraná.
2010).
De acordo com o Parecer nº 20 (BRASIL, 2009), que
Art. 9.º: As práticas
fundamenta as DCNEIs, para cumprir estas funções é pedagógicas que compõem a
proposta curricular da
necessário que o Estado complemente as ações das famílias CAMPO DE EXPERIÊNCIA Educação Infantil devem ter
assumindo sua responsabilidade na promoção de igualdade, como eixos norteadores as
interações e a brincadeira,
onde o espaço escolar deve ser considerado promotor de
garantindo experiências que:
convivência e ampliação de saberes e conhecimentos que
I - promovam o conhecimento
permitirão a construção de identidades coletivas e consequente de si e do mundo por meio da
desenvolvimento humano. ampliação de experiências
sensoriais, expressivas,
Desta forma, a Educação Infantil possui dois eixos para a corporais que possibilitem
organização intencional das práticas pedagógicas: as interações movimentação ampla,
expressão da individualidade
e a brincadeira. Estes eixos estruturantes são apresentados no e respeito pelos ritmos e
artigo 9º das DCNEIs (BRASIL, 2009), onde propõe-se uma O EU, O OUTRO E O NÓS desejos da criança; [...]
organização da proposta curricular que garanta a aprendizagem
por meio de experiências. IV - recriem, em contextos
significativos para as
Por sua vez, a BNCC apresenta cinco campos de crianças, relações
experiências que se aproximam de forma articulada às quantitativas, medidas,
formas e orientações espaço
definições do referido artigo. Desta forma, optou-se neste temporais;
documento por apresentar os incisos correspondentes a cada
40
V - ampliem a confiança e a midiáticos.
participação das crianças nas
atividades individuais e I - promovam o conhecimento
coletivas; de si e do mundo por meio da
ampliação de experiências
sensoriais, expressivas,
VI - possibilitem situações de corporais que possibilitem
aprendizagem mediadas para movimentação ampla,
a elaboração da autonomia expressão da individualidade
das crianças nas ações de e respeito pelos ritmos e
cuidado pessoal, auto- desejos da criança;
organização, saúde e bem-
estar;
II - favoreçam a imersão das
crianças nas diferentes
VII - possibilitem vivências linguagens e o progressivo
éticas e estéticas com outras domínio por elas de vários
crianças e grupos culturais, CORPO, GESTOS E gêneros e formas de
que alarguem seus padrões MOVIMENTOS expressão: gestual, verbal,
de referência e de identidades plástica, dramática e
no diálogo e reconhecimento musical;[...]
da diversidade; [...]
VI - possibilitem situações de
XI - propiciem a interação e o aprendizagem mediadas para
conhecimento pelas crianças a elaboração da autonomia
das manifestações e das crianças nas ações de
tradições culturais brasileiras; cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-
estar;[...]
XII - possibilitem a utilização
de gravadores, projetores,
computadores, máquinas IX - promovam o
fotográficas, e outros relacionamento e a interação
recursos tecnológicos e das crianças com
41
diversificadas manifestações III - possibilitem às crianças
de música, artes plásticas e experiências de narrativas, de
gráficas, cinema, fotografia, apreciação e interação com a
dança, teatro, poesia e linguagem oral e escrita, e
literatura;[...] convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais
II - favoreçam a imersão das orais e escritos; [...]
crianças nas diferentes
linguagens e o progressivo IV - recriem, em contextos
domínio por elas de vários significativos para as
gêneros e formas de crianças, relações
expressão: gestual, verbal, quantitativas, medidas,
plástica, dramática e musical; formas e orientações espaço
TRAÇOS, SONS CORES E [...] temporais;
FORMAS
IX - promovam o VIII - incentivem a
relacionamento e a interação curiosidade, a exploração, o
das crianças com ESPAÇOS TEMPOS encantamento, o
diversificadas manifestações questionamento, a indagação
QUANTIDADES,
de música, artes plásticas e e o conhecimento das
gráficas, cinema, fotografia, RELAÇÕES E crianças em relação ao
dança, teatro, poesia e mundo físico e social, ao
TRANSFORMAÇÕES
literatura; [...] tempo e à natureza;
42
partida, a partir do qual o professor deve promover por meio do
É possível verificar a repetição de alguns incisos nos trabalho pedagógico organizado, a aprendizagem dos saberes
campos de experiências, o que revela a presença necessária da e conhecimentos.
intercomplementariedade para esta etapa da Educação Básica. Neste documento é possível identificar saberes e
O currículo da Educação Infantil deve estar presente nos conhecimentos relativos aos objetivos de aprendizagem,
projetos político-pedagógicos das instituições, enquanto proporcionando sistematização e organização do trabalho
resultado de uma construção coletiva. Este deve servir para docente e possibilitando interligações entre esses. Por exemplo:
organizar as práticas pedagógicas que acontecem na instituição ao objetivar a experiência de desenvolver a contagem oral, o
e que têm o objetivo geral de promover o desenvolvimento professor pode promover a experiência de pular corda ao som
humano. de uma música que conte de um a dez, mas este deve ter
De acordo com o artigo 3º das DCNEI, o currículo é consciência de que outras habilidades, como o equilíbrio, estão
concebido como: sendo desenvolvidas neste momento.
43
áreas do saber organizadas no Ensino Fundamental em A categoria experiência está associada tanto aos saberes
disciplinas, uma vez que essas expressam a classificação dos e conhecimentos que as crianças trazem ao chegarem na
conhecimentos acumulados pela humanidade. Porém, é Educação Infantil, como aqueles a que terão acesso nas
importante evitar uma antecipação da etapa seguinte à atividades do cuidar e educar ao longo dessa etapa da
Educação Infantil, “disciplinarizando” os campos. Educação Básica. Está, assim, associada diretamente ao fazer
Neste sentido, ao se efetivar o trabalho com os campos pedagógico planejado a partir dos currículos estabelecidos em
de experiências se apresentam diferentes encaminhamentos cada rede ou instituição.
metodológicos, os quais se sustentam em abordagens teóricas Os campos de experiências não seguem uma ordem de
sobre como as crianças aprendem e se desenvolvem, bem prioridade, são complementares e interligados e devem estar
como sobre a intencionalidade educativa, o que repercute no equilibrados no planejamento dos docentes, propiciando os
papel do professor, no planejamento, na organização da prática direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos bebês, às
pedagógica, na avaliação e na organização do tempo, dos crianças bem pequenas e às crianças pequenas. Conforme a
espaços e dos materiais. São definições a serem feitas no BNCC, são cinco os campos de experiências:
currículo propriamente dito, uma vez que estão articuladas a
outras concepções, as quais são escolhas fundamentadas O eu, o outro e o nós
É na interação com os pares e com adultos que as
teoricamente. Mesmo sendo opções das redes e/ou das crianças vão constituindo um modo próprio de agir,
sentir e pensar e vão descobrindo que existem
instituições, os encaminhamentos metodológicos devem outros modos de vida, pessoas diferentes, com
outros pontos de vista. Conforme vivem suas
priorizar o conhecimento, cujo acesso é direito da criança. primeiras experiências sociais (na família, na
Os Campos de Experiências “constituem um arranjo instituição escolar, na coletividade), constroem
percepções e questionamentos sobre si e sobre os
curricular que acolhe as situações e as experiências concretas outros, diferenciando-se e, simultaneamente,
identificando- se como seres individuais e sociais.
da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os Ao mesmo tempo que participam de relações
sociais e de cuidados pessoais, as crianças
aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural”. constroem sua autonomia e senso de autocuidado,
de reciprocidade e de interdependência com o
(BRASIL, 2017, p.38) meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso
44
criar oportunidades para que as crianças entrem Corpo, gestos e movimentos
em contato com outros grupos sociais e culturais, Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou
outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo,
e rituais de cuidados pessoais e do grupo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem
costumes, celebrações e narrativas. Nessas relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre
experiências, elas podem ampliar o modo de o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente,
perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como
identidade, respeitar os outros e reconhecer as a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se
diferenças que nos constituem como seres comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e
humanos (BRASIL, 2017, p.38). linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de
seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a
Considerando este campo, percebe-se que organizar um consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade
física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois
currículo neste enfoque significa reconhecer a importância da ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico,
orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão.
formação a partir do social, oportunizando relações e interações Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que
que permitam às crianças o início da formação da identidade as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação
com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos,
individual e social, com percepção do mundo social à sua volta, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos
de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio,
do qual são partícipes e sujeitos de direito. rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e
cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se
As imensas transformações pelas quais as crianças etc.). (BRASIL, 2017, p.39).
passam na infância, especialmente na fase da Educação Infantil,
estão imersas no mundo material e cultural a que tem acesso. O corpo é, para a criança, um meio de expressão e
Assim, os objetivos traçados a partir do campo o eu, o outro e o comunicação que a auxilia em sua relação com o mundo. As
nós indicamos a organização, pelo docente, de momentos de experiências e vivências com o corpo são progressivas e
educação e de ensino que “mediam o desenvolvimento psíquico emancipatórias, na medida em que são possíveis a percepção
das crianças” (DAVIDOV, 1988, p. 54). São experiências em que e o domínio do funcionamento do próprio corpo, reconhecendo
as crianças vão se constituindo com um modo próprio de agir, seus limites e possibilidades. As diferentes linguagens são
sentir e pensar. manifestadas por meio do corpo, onde a criança revela sua
Outro campo que a BNCC traz é o de: compreensão de mundo, sentimentos, necessidades.
O campo Traços, sons, cores e formas está relacionado
45
ao ambiente que as crianças vão, paulatinamente, descobrindo p.39).
46
de expressão e de compreensão, apropriando-se
da língua materna – que se torna, pouco a pouco,
seu veículo privilegiado de interação. Na Educação O campo que trata das noções de tempo, espaço,
Infantil, é importante promover experiências nas
quais as crianças possam falar e ouvir, quantidades, relações, transformações e outras ligadas à
potencializando sua participação na cultura oral,
pois é na escuta de histórias, na participação em
construção do raciocínio lógico é, na BNCC, o campo que
conversas, nas descrições, nas narrativas compreende:
elaboradas individualmente ou em grupo e nas
implicações com as múltiplas linguagens que a
criança se constitui ativamente como sujeito
singular e pertencente a um grupo social. Espaços, tempos, quantidades, relações e
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com transformações
relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a As crianças vivem inseridas em espaços e tempos
leitura de textos, ao observar os muitos textos que de diferentes dimensões, em um mundo constituído
circulam no contexto familiar, comunitário e de fenômenos naturais e socioculturais. Desde
escolar, ela vai construindo sua concepção de muito pequenas, elas procuram se situar em
língua escrita, reconhecendo diferentes usos diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos
sociais da escrita, dos gêneros, suportes e (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.).
portadores. Na Educação Infantil, a imersão na Demonstram também curiosidade sobre o mundo
cultura escrita deve partir do que as crianças físico (seu próprio corpo, os fenômenos
conhecem e das curiosidades que deixam atmosféricos, os animais, as plantas, as
transparecer. As experiências com a literatura transformações da natureza, os diferentes tipos de
infantil, propostas pelo educador, mediador entre materiais e as possibilidades de sua manipulação
os textos e as crianças, contribuem para o etc.) e o mundo sociocultural (as relações de
desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo parentesco e sociais entre as pessoas que
à imaginação e da ampliação do conhecimento de conhece; como vivem e em que trabalham essas
mundo. Além disso, o contato com histórias, pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a
contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas
familiaridade com livros, com diferentes gêneros experiências e em muitas outras, as crianças
literários, a diferenciação entre ilustrações e também se deparam, frequentemente, com
escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as conhecimentos matemáticos (contagem,
formas corretas de manipulação de livros. Nesse ordenação, relações entre quantidades,
convívio com textos escritos, as crianças vão dimensões, medidas, comparação de pesos e de
construindo hipóteses sobre a escrita que se comprimentos, avaliação de distâncias,
revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à reconhecimento de formas geométricas,
medida que vão conhecendo letras, em escritas conhecimento e reconhecimento de numerais
espontâneas, não convencionais, mas já cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a
indicativas da compreensão da escrita como curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa
sistema de representação da língua. (BRASIL, promover experiências nas quais as crianças
2017, p.40). possam fazer observações, manipular objetos,
investigar e explorar seu entorno, levantar
47
hipóteses e consultar fontes de informação para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Muitas vezes essa
buscar respostas às suas curiosidades e
indagações. Assim, a instituição escolar está transição entre etapas gera insegurança na criança e na família,
criando oportunidades para que as crianças
ampliem seus conhecimentos do mundo físico e pois em geral pode ser vista como um momento de ruptura pelas
sociocultural e possam utilizá-los em seu e possam
utilizá-los em seu cotidiano. (BRASIL, 2017, p.40).
próprias instituições de ensino, onde tem-se a ideia que a
criança deixa de ser a criança e passa a ser o aluno, o
Aspectos do cotidiano como o meio ambiente, animais, estudante.
plantas, materiais produzidos e naturais, fenômenos físicos e Essa ideia de dissociação é errônea e muitas vezes pode
químicos, organização social e outros são elementos possíveis causar consequências no desenvolvimento da criança. Sobre
para a promoção de experiências e vivências importantes nesse essa relação Kramer cita:
campo.
Assim, os campos de experiências concretizam uma Educação infantil e ensino fundamental são
indissociáveis: ambos envolvem conhecimentos e
identidade para a Educação Infantil com foco nos direitos de afetos; saberes e valores; cuidados e atenção;
seriedade e riso [...]. Na educação infantil e no
aprendizagens e desenvolvimento expressos em objetivos para ensino fundamental, o objetivo é atuar com
as crianças, os quais só serão atingidos com a organização liberdade para assegurar a apropriação e a
construção do conhecimento por todos [...]. Nos
intencional da prática pedagógica. dois, temos grandes desafios: o de pensar a
creche, a pré-escola e a escola como instâncias de
formação cultural; o de ver as crianças como
sujeitos de cultura e história, sujeitos sociais (2007,
p. 20).
48
“chegou a hora de estudar”. Sobre isso, Nascimento discorre: reais”. Ainda segundo a professora Magda Soares (1998, p. 47),
“alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não
Pensar sobre a infância na escola e na sala de aula inseparáveis”.
é um grande desafio para o ensino fundamental
que, ao longo de sua história, não tem considerado Sendo assim, desde que nasce a criança faz parte de um
o corpo, o universo lúdico, os jogos e as
brincadeiras como prioridade. Infelizmente, quando mundo letrado, com diversas manifestações de leitura e escrita.
as crianças chegam a essa etapa de ensino, é
comum ouvir a frase “Agora a brincadeira acabou!”.
A exploração de um ambiente que envolva o letramento deve
Nosso convite, e desafio, é aprender sobre e com ser experimentada na Educação Infantil, por meio de diversas
as crianças por meio de suas diferentes
linguagens. Nesse sentido, a brincadeira se torna linguagens e interações sociais, mas, é no Ensino Fundamental
essencial, pois nela estão presentes as múltiplas
formas de ver e interpretar o mundo (2007, p. 30). que esse processo é sistematizado por meio da alfabetização,
onde a criança amplia, progressivamente, suas capacidades de
Neste debate sobre a fragmentação das etapas outra
compreender a leitura e a escrita (LEAL, ALBUQUERQUE,
questão gera algumas polêmicas: a alfabetização. Alguns
MORAIS, 2007).
autores defendem que esse processo deve iniciar-se apenas no
Portanto, infância, criança e as singularidades deste
Ensino Fundamental, outros levantam a tese do seu início já na
período de vida devem, na Educação Infantil, assim como no
Educação Infantil. Sobre isso, é importante citar um outro termo,
Ensino Fundamental, ser o foco do processo de ensino-
o Letramento. Apesar de sua grande relação, alfabetização e
aprendizagem, pautados nos mesmos princípios. Como explicita
letramento se diferem entre si, pois segundo Leal, Albuquerque
o documento da BNCC, deve “garantir integração e continuidade
e Moraes (2007, p. 70): “o primeiro termo, corresponderia ao
dos processos de aprendizagens das crianças, respeitando suas
processo pelo qual se adquire uma tecnologia – a escrita
singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem
alfabética e as habilidades de utilizá-la para ler e para escrever”,
com os conhecimentos” (BRASIL, 2017, p.51).
enquanto que letramento, de acordo com os autores, “relaciona-
Desta forma, ante as orientações do documento, é
se ao exercício efetivo e competente daquela tecnologia da
necessário que as instituições conversem entre si, dando
escrita, nas situações em que precisamos ler e produzir textos
continuidade ao processo, inclusive compartilhando as
49
informações de vida da criança, como relatórios, portfólios ou complementações sugeridas para o Paraná por meio de
outros registros que evidenciem os processos vivenciados por objetivos correlacionados. Considerando o desdobramento em
ela, dando oportunidade para que ela progrida em todos os seus idades, alguns objetivos constantes na BNCC se repetem e os
aspectos (BRASIL, 2017). objetivos elaborados buscam trazer uma complexificação
Sendo assim, é indispensável a articulação dos currículos gradativa.
e das práticas pedagógicas que envolvem essas etapas, de Antecede os objetivos de aprendizagem e
modo que as instituições de ensino sejam incentivadas a desenvolvimento, no quadro do organizador curricular, uma
traçarem formas de tornar essa transição tranquila, pautada na coluna em que se identificam os saberes e conhecimentos
relação e continuidade dos conteúdos. trabalhados para atingi-los. Conforme expresso anteriormente,
essa opção busca garantir o direito da criança ao conhecimento
sistematizado, enfatizando a intencionalidade no planejamento
docente.
______. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de _____. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação
dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de
dezembro de 1996. Disponível em: _____. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP Nº:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso 15/2017, de 15 de dezembro de 2017, da Base Nacional Comum
em: 13 jun. 2018. Curricular (BNCC). Brasília, Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, seção 1, p. 146, 21 de dezembro, 2017.
______. Ministério da Educação. Resolução nº5/2009, de 17 de
dezembro de 2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a _____. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP
Educação Infantil. Brasília: Conselho Nacional de Educação, nº 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação
Câmara de Educação Básica. Brasília, 2009. da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas
______. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília, Diário
Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília, 1998. oficial da União, 22/ dez.2017.
______. Ministério da Educação. Indicadores de Qualidade na DAVYDOV, Vasili. V. La enseñanza escolar y el desarrollo
Educação Infantil. Secretaria da Educação Básica. Brasília, psíquico: investigacíon psicológica teórica y experimental.
2009. Madrid: Progresso, 1988.
______. Ministério da Educação. Portaria nº 331, de 5 de abril KRAMER, Sonia. A infância e sua singularidade. In:
de 2018. Programa de Apoio a Implementação da Base Nacional BEAUCHAMP Jeanete, PAGEL, Sandra Denise,
Comum Curricular – Pro BNCC e estabelece diretrizes, NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro (Org.). Ensino fundamental de
parâmetros e critérios para sua implementação. Diário Oficial nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis
da União, ed. 66. Brasília, DF. 04. abr. 2018. Seção 1. pg. 10 anos de idade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2007. p. 13-24.
_____. Constituição (1988). Constituição da República
51
LEAL, Telma Ferraz. ALBUQUERQUE, Eliana Borges.
MORAIS, Gomes de Morais. Letramento e alfabetização:
pensando a prática pedagógica. In: BEAUCHAMP, Jeanete,
PAGEL, Sandra Denise, NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro (Org.).
Ensino fundamental de nove anos: orientações para a
inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. p. 69-96.
52
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Artigo 9.º DCNEIs – As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, aut o-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades
no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
53
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
54
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
(EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços,
materiais, objetos, brinquedos.
55
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
56
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
(EI01EO06) Interagir com outras crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se
ao convívio social.
57
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto -
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
Expressar sentimentos e desejos produzindo reações corporais como choro, sorriso, balbucio
e inquietações.
Ouvir o nome dos sentimentos que expressa.
Movimentar as mãos e os pés com o intuito de observar-se.
Comunicação corporal.
Movimentar as mãos com o intuito de alcançar e segurar objetos de um móbile ou outros
Estado de tensão, movimento, relaxamento
elementos que chamem sua atenção.
corporal.
Movimentar o corpo para alcançar objetos que estão próximos ou distantes.
Virar-se para visualizar ou alcançar objetos que lhe chamam a atenção.
Observar-se no espelho, explorando movimentos.
Reconhecer a sua imagem corporal ao visualizar fotos.
Participar de situações coletivas de canto, dança, teatro e outras manifestando-se
corporalmente.
Participar de momentos de relaxamento e descanso corporal.
58
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Explorar possibilidades corporais como engatinhar, andar, rolar, arrastar-se, dentre outras.
Perceber características de diferentes pessoas e animais.
Imitação como forma de expressão. Produzir movimentos e gestos com intencionalidade de imitar.
Movimento. Movimentar-se ao som de músicas que retratam características sonoras e gestuais dos
animais.
Movimentar-se livremente ou ao comando do professor imitando gestos de pessoas e animais.
Conhecer e movimentar-se imitando os animais típicos da região paranaense como: gralha
azul, lobo-guará, mico leão da cara preta, peixe pintado e outros.
59
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
60
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura [...];
(EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente.
Linguagem sonora. Explorar o próprio corpo, os sons que emite e outras possibilidades corporais.
Percepção auditiva. Experienciar sons com o corpo: bater palmas, bocejar, espirrar, bater os pés, chorar, gritar, rir,
Parâmetros do som. cochichar, roncar.
Estilos musicais. Explorar possibilidades vocais, como produzir sons altos e baixos, agudos e graves, fortes e
Sons do corpo, dos objetos e da natureza. fracos, longos e curtos.
Altura, intensidade, duração e timbre. Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos no sentido de estimular a percepção
Melodia e ritmo. auditiva.
Diversidade musical. Explorar objetos do ambiente que estimulam a percepção auditiva.
Explorar músicas de diferentes ritmos e estilos.
Vivenciar histórias e brincadeiras cantadas e dramatizadas.
61
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
62
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
63
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
64
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Observar e manusear livros com imagens, apontando fotos, figuras ou objetos conhecidos em
ilustrações.
Personagens e cenários.
Observar e identificar personagens, elementos e cenários nas narrativas.
Elementos das histórias.
Explorar o nome e a descrição de objetos, personagens, imagens e cenários presentes nas
Vocabulário.
histórias.
Interagir e responder a estímulos do professor, no decorrer das contações de histórias.
Ampliar o conjunto de palavras conhecidas fazendo uso destas ao oralizar sobre as histórias.
Conhecer e formar um repertório de histórias preferidas.
Conhecer livros com imagens típicas de seu território que são adequados para a faixa etária.
65
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Reproduzir sons e gestos realizados por outras crianças e professores, durante leitura de
histórias ou ao cantar músicas.
Responder a estímulos sonoros realizados durante a contação de história ou ao cantar
Escuta, fala e expressões da língua.
músicas desenvolvendo reações como assustar-se, entristecer-se, alegra-se, dentre outros.
Entonação de voz.
Vocalizar em resposta aos estímulos das histórias e músicas.
Linguagem oral e gestual.
Conhecer os sentimentos dos personagens: tristeza, alegria, medo, dentre outros.
Vocabulário.
Comunicar-se por meio da vocalização, gestos ou movimentos nas situações de leitura de
história e ao cantar músicas.
Comunicar-se usando palavras aprendidas nas histórias e músicas conhecidas.
Brincar com enredos, objetos ou adereços, tendo como referência histórias conhecidas.
Observar e imitar entonações, gestos, movimentos ou expressões ao participar de situações
de leitura de história, explorações de livros e ao cantar.
66
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
67
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Gêneros textuais e sensibilidade estética Participar de situações de escuta de diferentes gêneros textuais.
literária. Escutar histórias, poema, fábulas, contos, receitas e outros.
Atitude de escuta e respeito à fala do outro. Perceber variedade de suportes textuais observando e manipulando: jornais, livros de receitas,
revistas, dentre outros.
Divertir-se ao escutar poemas, parlendas e canções brincando com tecidos, registrando suas
atividades preferidas por meio de fotografias, áudios, desenhos, modelagens etc.
68
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
69
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relaçã o ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, ass im como o
não desperdício dos recursos naturais;
70
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Relação causa e efeito. Brincar com diferentes materiais percebendo a atividade de mover e remover objetos como,
Fenômenos físicos: fusão, mistura, tirar e colocar em recipientes, colar e descolar objetos com velcro, dentre outras possibilidades.
transformação. Realizar ações como puxar ou arrastar brinquedos amarrados com barbantes.
Fenômenos químicos: produção, mistura, Participar de atividades que envolvam mistura de corantes ou tinta para que perceba a reação.
transformação. Realizar pintura com diferentes misturas: terra com água, cola com corante, espuma com
corante, dentre outras possibilidades.
Observar e vivenciar situações de contato com fenômenos da natureza, exemplo: chuva,
vento, correnteza etc.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI01ET03) Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e
fazendo descobertas.
71
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
72
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Ritmos, velocidades e fluxos. Participar de situações em que o professor relaciona noções de tempo a seus ritmos
Noção Temporal. biológicos, para perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar,
Sequência Temporal. descansar, tomar banho.
Realizar movimentos corporais na mesma frequência dos ritmos musicais.
Realizar brincadeiras que envolvam fluxo e velocidade, como exemplo: serra, serra, serrador;
bambalalão; dentre outras.
73
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, aut o-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades
no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
Valores e atitudes para a vida em adultos.
sociedade.
Atitudes de cuidado consigo mesmo e com Conhecer e relacionar-se com outros indivíduos, e com profissionais da instituição.
o outro. Receber visitas e visitar crianças de outras turmas para vivenciar experiências.
Cuidados com a organização do ambiente. Reconhecer seus familiares.
Atitudes de cooperação, e solidariedade Vivenciar situações de convívio social com crianças de diferentes idades.
com o outro. Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
Respeito à individualidade e à diversidade Vivenciar dinâmicas de troca de afeto percebendo a importância do abraço, fazer um carinho,
de todos. entre outros.
Profissionais da instituição. Demonstrar sentimentos de afeição pelas pessoas com as quais interage.
Família. Demonstrar incômodo quando suas ações geram o choro de outra criança ou fazer carinho
Expressão de emoções e sentimentos. quando um colega da sala está triste.
Imitação como forma de expressão. Ajudar o professor em tarefas simples, como guardar brinquedos.
Imitar atitudes de outras crianças e dos professores estabelecendo relações.
74
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
75
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
76
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
77
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
78
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, aut o-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
79
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
80
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como pular, saltar, rolar, arremessar,
engatinhar, dançar, esconder e achar objetos de forma independente ou de acordo com
Corpo e movimento.
comandos dados em brincadeiras e jogos.
Esquema corporal.
Vivenciar situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
Brinquedos e brincadeiras.
Percorrer circuitos feitos com cordas, elásticos, fitas adesivas, cubos, túneis, pneus e outros
Estratégias e procedimentos para brincar.
obstáculos para subir, descer, passar por baixo, por cima, dar voltas.
Dançar, executando movimentos variados.
Vivenciar jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras
possibilidades.
Realizar atividades corporais e vencer desafios.
81
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
82
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura [...];
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar
diversos ritmos de música.
Produzir, ouvir e imitar sons com o corpo: bater palmas, estalar os dedos, bater os pés, roncar,
Percepção e produção sonora. tossir, espirrar, chorar, gritar, rir, cochichar, etc.
Audição e percepção musical. Brincar com materiais, objetos e instrumentos musicais.
Execução musical (imitação). Perceber sons do ambiente e na manipulação de objetos no sentido de estimular a percepção
Sons do corpo, dos objetos e da natureza. auditiva.
Parâmetros do som Ouvir, imitar e produzir sons de alturas e durações variadas com o corpo, com instrumentos
Altura, intensidade, duração e timbre. convencionais ou não e materiais diversos.
Melodia e ritmo. Imitar, inventar e reproduzir criações musicais ou explorar novos materiais buscando
Diferentes instrumentos musicais diferentes sons para acompanhar canções que lhes são familiares.
convencionais e não convencionais. Buscar adequar os sons produzidos com os diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da
Diversidade musical. música.
Canto. Conhecer instrumentos musicais, objetos ou canções que são típicos da cultura local.
Escutar músicas da sua cultura local e diferentes culturas.
Completar músicas conhecidas com palavras, onomatopeias e outros sons.
Explorar possibilidades vocais e instrumentais, como produzir sons baixos, agudos e graves,
fortes e fracos, longos e curtos.
83
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
84
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
85
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
86
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
87
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
88
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Manipular jornal, revista, livros, cartazes, cadernos de receitas e outros, ouvindo sobre seus
Usos e funções da escrita.
usos sociais.
Gêneros e suportes de textos.
Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais, como: poemas, contos, literatura popular,
lendas, fábulas, parlendas, músicas, etc.
Participar de experiências que utilizem como recurso os portadores textuais como fonte de
informação: revistas, jornais, livros, dentre outros.
89
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato
com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de
Gêneros textuais, seus autores,
sala, cardápios, notícias etc.).
características e suportes.
Sensibilidade estética em relação aos
Participar de situações de escuta envolvendo diferentes gêneros textuais.
textos literários.
Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos.
Atitude de interesse à fala do outro.
Ter contato com diferentes suportes textuais observando e manipulando: jornal, livro de
receitas, revistas, dentre outros.
90
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, ass im como o
não desperdício dos recursos naturais;
91
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Participar de práticas coletivas nas quais a curiosidade possa ser estimulada a perceber os
fenômenos da natureza.
Preservação do meio ambiente. Observar e descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza, ex.: luz solar, chuva,
Fenômenos naturais: luz solar, vento, vento, dunas, lagoas, entre outros.
Perceber os elementos da natureza explorando os espaços externos da instituição.
chuva. Participar de momentos no ambiente externo em que perceba o calor e a luz solar.
Clima. Participar de momentos no ambiente externo em que sinta a presença do vento, como por
Elementos da natureza. exemplo: atividades com bolinha de sabão.
Reconhecer a importância da água lavando bonecos e outros brinquedos nas atividades de
faz de conta.
Observar a chuva, seu som característico, bem como do fenômeno trovão.
Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática fenômenos da natureza.
Oralizar sobre objetos, seres vivos e eventos naturais no ambiente.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02ET03) Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais
nos espaços da instituição e fora dela.
92
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo,
entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
93
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
94
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
95
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, aut o-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades
no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Valores e atitudes para a vida em (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
sociedade. adultos.
Atitudes de cuidado consigo mesmo e com
o outro. Interagir por meio de diferentes linguagens com professores e crianças, estabelecendo
Cuidados com a organização do ambiente. vínculos afetivos.
Atitudes de cooperação, e solidariedade Receber visitas e visitar crianças de outras turmas para vivenciar experiências.
com o outro.
Conhecer e relacionar-se com profissionais e outros indivíduos da instituição.
Respeito à individualidade e à diversidade
Reconhecer seus familiares.
de todos.
Profissionais da instituição. Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
Família. Perceber quando suas ações geram o choro de outra criança ou fazer carinho quando um
Expressão de necessidades, emoções e colega está triste.
sentimentos. Vivenciar dinâmica de troca de afeto como, abraçar e fazer carinho para criar vínculos afetivos.
Práticas sociais relativas à higiene. Vivenciar experiências que envolvam o nome próprio das pessoas que fazem parte de seu
Meu corpo e o do outro. círculo social para ampliar repertório social.
Nome próprio e do outro. Participar de tarefas de organização do ambiente.
96
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
97
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
98
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Comunicação verbal e expressão de Participar de situações de brincadeira buscando compartilhar enredos e cenários.
sentimentos. Usar expressões faciais para apoiar seus relatos de situações vividas ou sua opinião sobre
Sensações, emoções e percepções; uma história escutada.
Interações sociais. Expressar e nomear sensações, sentimentos, desejos e ideias que vivencia e observa no outro
Linguagem oral e corporal. por meio de diferentes linguagens.
Atitude de iniciativa, participação e Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte.
capacidade de comunicação. Participar de situações que envolvam relatos simples de acontecimentos sobre vivências.
Nome próprio e do outro. Interagir com pessoas de diferentes idades, em situações do dia a dia.
Atitude de escuta. Estabelecer relações com os colegas através de diferentes brincadeiras.
Reconhecer na oralidade o próprio nome e dos colegas em diferentes situações.
Desenvolver atitude de escuta para compreender o outro.
Cooperar com os colegas ou professor quando solicitada.
99
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
100
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
101
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, aut o-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
Jogos e brincadeiras como manifestação Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo
cultural. seus barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento.
Coordenação motora ampla: equilíbrio, Vivenciar brincadeiras de esquema corporal, de exploração e a expressão corporal diante do
destreza e postura corporal. espelho, utilizando as diferentes formas de linguagens e percebendo suas características
Orientação espacial. específicas.
Seu corpo, suas possibilidades motoras, Observar e imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da escola e de sua
sensoriais e expressivas. comunidade próxima.
O corpo do outro. Escutar diferentes estilos de música, dança e outras expressões da cultura corporal.
Estratégias e procedimentos para jogar e Participar de brincadeiras envolvendo cantigas, rimas, lendas, parlendas ou outras situações
brincar. que envolvam movimentos corporais.
Cantar canções imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos
corporais.
Criar novos movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas assistidas.
102
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Jogos e brincadeiras como manifestação Conhecer os objetos, materiais, expressões culturais corporais, danças, músicas e
cultural. brincadeiras que são típicas de sua região, de sua cultura.
Coordenação motora ampla: equilíbrio, Imitar movimentos dos artistas no uso do barro para a modelagem, brincar de pescar a partir
destreza e postura corporal. da observação dos pescadores, fazendo relações entre a situação vivida e o enredo, cenários e
Orientação espacial. personagens em situação de faz de conta.
Seu corpo, suas possibilidades motoras, Expressar, por meio do corpo, de seus gestos e movimentos confortos e desconfortos.
sensoriais e expressivas. Perceber o desconforto do colega e oferecer acolhimento pelo toque.
O corpo do outro. Explorar o ambiente da sala de aula e outros espaços da unidade e lugares externos.
Estratégias e procedimentos para jogar e Brincar nos espaços externos e internos com obstáculos que permitem empurrar, rodopiar,
brincar. balançar, escorregar, equilibrar-se, arrastar, engatinhar, levantar, subir, descer, passar por
dentro, por baixo, saltar, rolar, virar cambalhotas, perseguir, procurar, pegar, etc., vivenciando
limites e possibilidades corporais.
Chutar, pegar, manusear, mover e transportar objetos com diferentes características.
103
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente,
atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de
diferentes naturezas.
Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, se arrastar.
Localizar um brinquedo e buscá-lo.
Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos no espaço.
Vencer desafios do espaço para alcançar suas intenções, andar pelo espaço segurando
objetos na mão, usar triciclos para explorar novos caminhos e descobertas.
Noções topológicas.
Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas, olhando pela janela, em
O corpo e o espaço.
cima da mesa ou do escorregador do parque etc.
Motricidade.
Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço.
Jogos expressivos de linguagem corporal.
Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão,
Noções espaciais: dentro, fora, perto,
feitos com corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer,
longe, embaixo, em cima, de um lado, do
passar por baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar.
outro, esquerda, direita, frente, atrás etc.
Explorar o espaço ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no
Orientação espacial.
espaço: frente, atrás, separado e junto, entre, em cima e embaixo, dentro, fora e etc.
Participar de situações em que o professor demonstra a localização de objetos: frente, atrás,
no alto, embaixo, dentro, fora etc.
Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, no alto,
embaixo, ao lado, na frente, atrás, como: colocar as bolinhas dentro da caixa, guardar a boneca
na frente do carrinho, sentar ao lado do colega, dentre outras possibilidades.
Empurrar e puxar brinquedos enquanto anda realizando alguns comandos: puxar o brinquedo
para frente, para trás, de um lado para o outro etc.
Reconhecer onde se encontram seus pertences pessoais.
104
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como: pular, saltar, rolar, arremessar,
engatinhar e dançar livremente ou de acordo com comandos dados em brincadeiras e jogos.
Vivenciar situações de deslocamento e movimento do corpo fora e dentro da sala.
O corpo e seus movimentos.
Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos que permitam pular, engatinhar,
Esquema corporal.
correr, levantar, subir, descer, dentre outras possibilidades.
Brinquedos e brincadeiras.
Explorar espaços maiores, com mais desafios, variando os movimentos e mostrando maior
Estratégias e procedimentos para brincar.
domínio sobre eles.
Dança
Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente, de costas, correndo, agachando,
Imitação como forma de expressão.
rolando, saltando etc.
Motricidade: equilíbrio, destreza e postura
Realizar atividades corporais e vencer desafios.
corporal.
Descobrir diferentes possibilidades de exploração de um mesmo espaço e compartilhar com
os colegas.
Descrever seus movimentos enquanto os realiza.
Dançar, executando movimentos variados.
Vivenciar jogos de imitação, durante brincadeiras, contação de histórias e outras
possibilidades.
105
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
106
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
107
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical [...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura [...];
(EI02TS01) Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar
diversos ritmos de música.
108
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Manipular diversos materiais das artes visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
Suportes, materiais, instrumentos e
Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas.
técnicas das artes visuais e seus usos.
Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
Elementos da linguagem visual: texturas,
Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e
cores, superfícies, volumes, espaços, formas,
tridimensionais.
etc.
Participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens,
Órgãos dos sentidos.
tecidos, tintas, tampinhas, argila, massa de modelar e outros.
Propriedade dos objetos: formas e
Criar objetos tridimensionais com argila e massa de modelar.
tridimensionalidade.
Criar produtos com massa de modelar ou argila a partir de seu próprio repertório, explorando
Estratégias de apreciação estética
diferentes elementos, como forma, volume, textura e etc.
Obras de Arte.
Explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas, sementes, algodão,
Atitudes de valorização dos próprios
argila e outros.
trabalhos e dos trabalhos dos colegas.
Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
Apreciar diferentes imagens e elementos tridimensionais (objetos, revistas, fotos, produções
coletivas e obras de arte).
Cuidar e apreciar a sua própria produção e a dos colegas.
109
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
110
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio de diferentes linguagens, como a
dança, o desenho, a mímica, a música, a linguagem verbal e a escrita.
Participar de variadas situações de comunicação.
Interações sociais.
Oralizar sobre suas atividades na instituição ou vivências fora dela.
A língua portuguesa falada, em suas
Iniciar diálogos estruturados e ter atenção ao escutar o outro.
diversas funções e usos sociais.
Combinar palavras para se expressar usando verbos e adjetivos.
Palavras e expressões da língua.
Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas pelo professor.
Escuta e expressão.
Responder a pergunta “quem é você?” com o nome e também a outras perguntas
Identificação nominal.
investigativas.
Expressão verbal e corporal.
Formular perguntas.
Oralidade.
Interagir com outras crianças fazendo uso da linguagem verbal e tentando se fazer entender.
Vocabulário.
Ampliar o vocabulário utilizado para se expressar.
Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas, poemas, histórias, contos,
parlendas, rodas de conversas e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de
comunicação.
Levantar hipóteses sobre as situações de aprendizagem que vivencia oralizando suas ideias
e opiniões.
111
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
112
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
113
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Criação e reconto de histórias. (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
A língua portuguesa falada, em suas
diversas funções e usos sociais. Oralizar contextos e histórias contadas, a seu modo.
Relação entre imagem ou tema e narrativa. Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
Repertório de textos orais que constituem o Participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem o apoio de
patrimônio cultural literário. imagens, fotos ou temas disparadores.
Atitude de desinibição. Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar o
Atitude de respeito e escuta à fala do outro. vocabulário.
Vocabulário. Fazer relações entre diferentes histórias conhecidas.
Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais: poemas, contos, literatura popular, lendas,
fábulas, parlendas, músicas, etc.
Usos e funções da escrita.
Manipular jornais, revistas, livros, cartazes, cadernos de receitas e outros ouvindo sobre seus
Gêneros, e suportes de textos.
usos sociais.
Escuta e apreciação de gêneros textuais.
Participar de experiências que utilizem como recurso os portadores textuais como fonte de
informação: revistas, jornais, livros, dentre outros.
Conhecer diferentes portadores textuais, buscando fazer uso deles segundo seus usos
sociais.
Folhear livros contando suas histórias para seus colegas em situações de livre escolha.
114
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
115
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o
não desperdício dos recursos naturais;
116
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Participar de práticas coletivas nas quais a curiosidade possa ser estimulada a perceber os
elementos e fenômenos da natureza.
Perceber os elementos da natureza explorando os espaços externos da unidade.
Observar fenômenos da natureza como chuva, vento, luz solar e sombra.
Participar de momentos no ambiente externo em que perceba o calor e a luz solar.
Participar de momentos no ambiente externo em que sinta a presença do vento, como por
Relação espaço-temporal.
exemplo: atividades com móbile e bolinha de sabão.
Preservação do meio ambiente.
Observar a chuva, seu som característico, bem como do fenômeno trovão.
Fenômenos naturais: luz solar, vento,
Vivenciar e reconhecer os fenômenos atmosféricos: chuva, sol, vento, nuvem etc.
chuva.
Fazer observações simples para descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza ex.:
Clima.
luz solar, chuva, vento, dunas, lagoas, entre outros.
Elementos da natureza.
Realizar investigações simples para descobrir porque as coisas acontecem e como funcionam.
Falar sobre o que se está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em
objetos, seres vivos e eventos naturais no ambiente.
Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região.
Usar uma variedade de ferramentas para explorar o mundo e aprender como as coisas
funcionam.
Ouvir músicas e histórias que envolvem a temática fenômenos da natureza.
Reconhecer a importância da água lavando bonecos e outros brinquedos nas atividades de
faz de conta.
117
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
118
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo,
entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de perceber formas e limites
presentes em seu ambiente.
Realizar circuitos subindo, descendo, andando para frente, para trás, dentre outras
Percepção e organização do entorno. possibilidades
Espaço físico, objetos e relações sociais. Conhecer os diferentes espaços da escola por meio de explorações que promovam a
Linguagem matemática. identificação de relações espaciais.
Comparação dos elementos no espaço. Explorar o ambiente da escola considerando a localização de si e de elementos no espaço.
Noções espaciais de orientação, direção, Manipular, experimentar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamento de si
proximidade, lateralidade, exterior e interior, e dos objetos.
lugar e distância. Encontrar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras ou a partir de
Posição dos objetos. orientações do(a) professor(a) sobre a sua localização.
Posição corporal. Posicionar o corpo no espaço: vem até aqui. Vamos subir? Você quer descer?
Noção temporal. Participar de situações realizando comandos: dentro, fora, em cima, embaixo, ao lado, frente,
atrás, etc.
Identificar os momentos da rotina ou conversar sobre os acontecimentos dos dias através do
uso de expressões temporais como antes, durante e depois.
Perceber noções de tempo ao compreender comandos como: agora, depois e durante em
situações rotineiras: depois do lanche vamos escovar os dentes; durante a brincadeira vamos
comer uma fruta; antes de ir ao parque precisamos arrumar a sala).
119
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
120
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem,
hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
121
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
122
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, aut o-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades
no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e
adultos.
Valores e atitudes para a vida em
sociedade.
Interagir por meio de diferentes linguagens com professores e crianças, estabelecendo
Atitudes de cuidado consigo mesmo e com
vínculos afetivos.
o outro.
Vivenciar experiências com outras turmas em espaços internos e externos.
Atitudes de cooperação, e solidariedade
Compartilhar brinquedos, objetos e alimentos para desenvolver atitudes de solidariedade e
com o outro.
cooperação.
Respeito à individualidade e à diversidade
Conhecer e reconhecer pessoas da família e de sua convivência.
de todos.
Reconhecer, nomear e cuidar de pertences e objetos de si e do outro.
Profissionais da instituição.
Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
Família
Perceber quando suas ações geram o choro de outra criança.
Expressão de necessidades, emoções e
Vivenciar dinâmica de troca de afeto como, abraçar e fazer carinho para criar vínculos afetivos.
sentimentos.
Começar a considerar o ponto de vista do outro ao esperar sua vez para brincar com
determinado objeto.
123
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
124
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
125
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
126
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
127
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
128
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
129
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
(EI02CG02) Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente,
atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de
diferentes naturezas.
Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como saltar, correr, se arrastar.
Localizar um brinquedo e buscá-lo.
Noções topológicas. Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos e objetos no espaço.
O corpo e o espaço. Vencer desafios do espaço para alcançar suas intenções, andar pelo espaço segurando
Esquema Corporal. objetos na mão, usar triciclos para explorar novos caminhos e descobertas.
Motricidade: equilíbrio, destreza e postura Experimentar novas explorações a partir de diferentes perspectivas, olhando pela janela, em
corporal. cima da mesa ou do escorregador do parque etc.
Linguagem e Oralidade. Observar e imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço. Reconhecer
Jogos expressivos de linguagem corporal. onde se encontram seus pertences pessoais.
Noções espaciais: dentro, fora, perto, Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão,
longe, embaixo, em cima, de um lado, do feitos com corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer,
outro, esquerda, direita, frente, atrás etc. passar por baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar.
Orientação espacial. Participar de situações que envolvam comandos: dentro, fora, perto, longe, em cima, embaixo,
ao lado, frente, atrás, no alto, embaixo.
Participar de situações identificando a localização de objetos: frente, atrás, no alto, embaixo,
dentro, fora etc.
Chutar, pegar, mover e transportar objetos orientando-se por noções espaciais.
Participar de jogos de montar, empilhar, e encaixar, realizando construções cada vez mais
complexas e orientando-se por noções espaciais.
130
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Explorar o espaço ao seu redor fazendo movimentos como: pular, saltar, rolar, arremessar,
engatinhar e dançar livremente ou de acordo com comandos dados em brincadeiras e jogos.
Deslocar-se em ambientes livres ou passando por obstáculos que permitam pular, engatinhar,
O corpo e seus movimentos.
correr, levantar, subir, descer, dentre outras possibilidades.
Esquema corporal.
Deslocar-se de diferentes modos: andando de frente, de costas, correndo, agachando,
Brinquedos e brincadeiras.
rolando, saltando, rastejando e etc.
Estratégias e procedimentos para brincar.
Realizar atividades corporais e vencer desafios.
Dança.
Descobrir diferentes possibilidades de exploração de um mesmo espaço e compartilhar com
Imitação como forma de expressão.
os colegas.
Motricidade: equilíbrio, destreza e postura
Explorar espaços maiores, com mais desafios, variando os movimentos e mostrando maior
corporal.
domínio sobre eles.
Deslocar-se de acordo com ritmos musicais: rápido ou lento.
Dançar, executando movimentos variados.
Vivenciar jogos de imitação e mímica.
Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como, roda, amarelinha e outros.
Descrever seus movimentos enquanto os realiza.
131
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
132
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
133
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical[...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cin ema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura[...];
134
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Manipular diversos materiais das artes visuais e plásticas explorando os cinco sentidos.
Suportes, materiais, instrumentos e
Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras.
técnicas das artes visuais e seus usos.
Observar, manipular e identificar características variadas dos objetos como cor, textura,
Elementos da linguagem visual: texturas,
tamanho, forma, odor, temperatura, utilidade entre outros classificando-os.
cores, superfícies, volumes, espaços, formas
Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas.
etc.
Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local.
Órgãos dos sentidos e sensações.
Experimentar diversas possibilidades de representação visual bidimensionais e
Propriedade dos objetos: formas e
tridimensionais.
tridimensionalidade.
Experimentar possibilidades de representação visual tridimensional, utilizando materiais
Estratégias de apreciação estética.
diversos: caixas, embalagens, tecidos, tampinhas, massa de modelar, argila e outros.
Obras de Arte.
Criar produtos com massa de modelar ou argila a partir de seu próprio repertório, explorando
Atitudes de valorização dos próprios
diferentes elementos, como forma, volume, textura etc.
trabalhos e dos trabalhos dos colegas.
Explorar e aprofundar suas descobertas em relação a procedimentos necessários para
Produção de objetos tridimensionais.
modelar e suas diferentes possibilidades de manuseio a partir de sua intencionalidade.
Classificação de objetos por tamanho,
Experimentar e explorar superfícies tridimensionais com texturas diversas: pedrinhas,
forma, cor etc.
sementes, algodão, argila e outros.
Cuidar e apreciar da sua própria produção e dos colegas.
Manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas, planos e
volumes.
Apreciar e oralizar sobre diferentes obras de arte tridimensionais.
135
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
136
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades,
sentimentos e opiniões.
137
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
138
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
139
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
140
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Criação e reconto de histórias. (EI02EF06) Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos.
A língua portuguesa falada, em suas
diversas funções e usos sociais. Gostar de participar de situações em que é convidado a contar ou criar histórias com ou sem
Relação entre imagem ou tema e narrativa. o apoio de imagens, fotos ou temas disparadores.
Repertório de textos orais que constituem o Ouvir e nomear objetos, pessoas, personagens, fotografias e gravuras para ampliar seu
patrimônio cultural literário. vocabulário.
Atitude de desinibição. Oralizar contextos e histórias, a seu modo.
Atitude de respeito e escuta à fala do outro. Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
Linguagem oral. Fazer relações entre diferentes histórias conhecidas.
Vocabulário. Simular leituras por meio de brincadeiras de faz de conta.
Identificação e nomeação de elementos. Ditar histórias criadas ou memorizadas ao(à) professor(a).
Pseudoleitura. Narrar situações do dia-a-dia no sentido de manifestar experiências vividas e ouvidas.
Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes,
Usos e funções da escrita. lista telefônica, caderno de receitas, bulas e outros.
Gêneros e suportes de textos. Conhecer portadores textuais, buscando fazer uso deles segundo seus usos sociais.
Escuta e apreciação de gêneros textuais. Manusear diferentes portadores textuais tendo os adultos como referência.
Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores
textuais.
Folhear livros contando suas histórias para seus colegas em situações de livre escolha.
Escrever cartas aos seus colegas ou familiares fazendo uso da escrita espontânea.
141
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
(EI02EF08) Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato
com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de
sala, cardápios, notícias etc.).
Ouvir e apreciar histórias e outros gêneros textuais como, poemas, contos, literatura popular,
Gêneros literários textuais, seus autores,
lendas, fábulas, parlendas e músicas percebendo suas funções.
características e suportes.
Apreciar e participar de momentos de contação de histórias realizados de diferentes maneiras.
Sensibilidade estética em relação aos
Participar de situações de exploração de portadores de diferentes gêneros textuais em
textos literários.
brincadeiras ou atividades de pequenos grupos.
Atitude de interesse à fala do outro.
Identificar suportes e gêneros textuais que sejam típicos de seu território.
Imaginação.
Manusear diversos suportes textuais percebendo as diferenças entre eles.
Pseudoleitura.
Explorar o jornal para encontrar informação sobre uma atividade cultural.
Atitudes de desinibição.
Participar de atividades de culinária fazendo uso de livros de receitas etc.
Ouvir histórias contadas por outras pessoas dentro da instituição: avós, irmãos, pais e outros.
Ouvir histórias em outros espaços próximos à instituição: praças, bibliotecas, escolas e outros.
Brincar recitando parlendas.
Escolher livros de literatura e” lê-los” à sua maneira.
142
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
143
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relaçã o ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, ass im como o
não desperdício dos recursos naturais;
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Manipulação, exploração e organização de
objetos.
Características físicas, utilidades,
(EI02ET01) Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e
propriedades, semelhanças e diferenças entre
propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).
os objetos.
Patrimônio material e imaterial.
Brincar com objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características
Percepção dos elementos no espaço.
físicas e possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar,
Órgãos dos sentidos e sensações.
afundar, flutuar, soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
Textura, massa, peso e tamanho dos
Explorar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características,
objetos.
propriedades e função social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com
Diferentes pessoas, espaços, tempos e
suas necessidades.
culturas.
Descrever objetos em situações de exploração ou em atividades de trios ou pequenos grupos,
Organização, comparação, classificação,
apontando suas características, semelhanças e diferenças. Identificar semelhanças e diferenças
sequenciação e ordenação de diferentes
entre objetos.
objetos.
Observar e nomear alguns atributos dos objetos que exploram.
Formas geométricas.
Observar objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais a fim de
Propriedades associativas.
perceber algumas características dos mesmos.
Medidas padronizadas e não padronizadas:
Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e possibilidades
peso, massa, volume e tempo. Noção
associativas (empilhar, rolar, transvasar, encaixar).
espacial.
Contagem.
Relação entre número e quantidade.
144
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
145
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Fazer observações e descobrir diferentes elementos e fenômenos da natureza ex.: luz solar,
Relação espaço-temporal chuva, vento, dunas, lagoas, entre outros.
Elementos naturais. Ter contato com fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
Fenômenos naturais. Conhecer fenômenos e mistérios da natureza.
Preservação do meio ambiente. Experimentar sensações físicas, táteis sobre os fenômenos da natureza.
Fenômenos físicos: movimento, inércia, Realizar investigações simples usando uma variedade de ferramentas para explorar o mundo
flutuação, equilíbrio, força, magnetismo, atrito. e aprender porque as coisas acontecem e como funcionam.
Fenômenos naturais: luz solar, vento, Falar sobre o que se está vendo e o que está acontecendo, descrevendo mudanças em
chuva. objetos, seres vivos e eventos naturais no ambiente.
Sistema Solar. Conhecer fenômenos naturais típicos de sua região.
Dia e noite. Observar o céu em diferentes momentos do dia.
Luz sombra. Perceber os elementos e características do dia e da noite.
Diferentes fontes de pesquisa. Observar experimentos e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
Registros gráficos, orais, plásticos, Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
dramáticos que retratam os conhecimentos. Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos
Instrumentos para observação e Pesquisar sobre diversos fenômenos naturais e físicos.
experimentação. Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
Conhecer o relógio solar e suas características.
Explorar os quatro elementos: terra, fogo, ar e água, de várias formas.
Expressar suas observações pela oralidade e registros
Fazer registros por meio de desenhos, fotos e relatos.
146
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
147
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo,
entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
148
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
149
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem,
hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
150
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
151
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Contagem oral. Identificar os números e seus usos sociais em situações do dia-a-dia: a própria idade e as dos
Números e quantidades. colegas, os algarismos presentes nas roupas, calçados, nos telefones, elevadores, jogos,
Linguagem matemática. celulares, livros, revistas e jornais, residências, dentre outras possibilidades e no discurso oral
Identificação e utilização dos números no ao se referir a quantidades.
contexto social. Perceber os números no contexto social escolar.
Representação de quantidades. Ter contato com instrumentos da cultura que permitam pensar sobre o número como:
Tratamento da informação. calendário, termômetro, relógio, celular.
Organização de dados. Realizar contagem oral por meio de cantigas e outras atividades lúdicas relacionando às
Sistema de numeração. quantidades.
Representação gráfica numérica. Representar, com a mediação do adulto, quantidades que surgem nas interações e
Representação de quantidades de forma brincadeiras como: número de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e outros; por meio
convencional ou não convencional. de desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros). Jogar jogos nos quais se
Agrupamento de quantidades. precisa contar, ler ou registrar números. Comparar quantidades identificando se há mais, menos
Comparação entre quantidades: menos, ou igual.
mais, igual. Participar de jogos que envolvam números como boliche, amarelinha, jogos cantados como
Jogos e brincadeiras. parlendas e outros.
Registros gráficos. Participar de situações onde há a observação do registro escrito de números para que se
observe a grafia.
Registrar números de diferentes formas, como palavras, números e gráficos.
Ler números escritos ou escritos em palavras.
Agrupar elementos da mesma natureza em quantidades pré-estabelecidas.
152
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; [...]
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar;
VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades
no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...]
XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras;
XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes
Valores e atitudes para a vida em
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
sociedade.
Atitudes de cuidado consigo mesmo e com
Conhecer e conviver com outras pessoas respeitando as diferenças.
o outro.
Brincar com outras crianças que possuem diferentes habilidades e características.
Atitudes de cooperação, e solidariedade
Compartilhar emoções e sentimentos com adultos ou crianças.
com o outro.
Interagir por meio de diferentes linguagens com adultos e crianças, estabelecendo vínculos
Respeito à individualidade e à diversidade
afetivos.
de todos.
Compartilhar suas ideias e sentimentos a pessoas e grupos diversos respeitando as ideias e
Patrimônio material e imaterial.
sentimentos alheios.
Família
Demonstrar respeito pelas ideias e gostos de seus colegas.
Expressão de necessidades, emoções e
Engajar-se em decisões coletivas, aceitando a escolha da maioria.
sentimentos.
Ouvir e compreender os sentimentos e necessidades de outras crianças.
Linguagem como expressão de ideias e
Receber visitas e visitar outras turmas para interagir socialmente.
sentimentos: oral, gestual, corporal, gráfica e
Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito.
outras.
Manifestar-se frente a situações que avalia como injustas.
153
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
154
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
O espaço social como ambiente de Desenvolver noção de identidade e convivência em um espaço compartilhado com outras
interações. pessoas.
Jogos e brincadeiras. Participar de brincadeiras de faz de conta, compartilhando propósitos comuns, representando
Patrimônio material e imaterial. diferentes papéis e convidando outros colegas para participar.
Atributos físicos e função social dos Mudar de ideia e/ou materiais no decorrer da brincadeira considerando os interesses e desejos
objetos. de seus colegas.
Convívio e interação social. Relacionar-se com crianças da mesma idade e com outras em situações de interações e
Atitudes de cooperação e solidariedade brincadeira, agindo de forma solidária e colaborativa.
com o outro. Levar em consideração o ponto de vista de seus colegas.
Normas de convivência. Buscar corresponder à expressão de sentimentos e emoções de seus companheiros.
Organização do espaço escolar. Explorar os espaços da instituição, do bairro e da cidade conhecendo ambientes, fatos
Atitudes dialógicas. históricos e interagindo com diferentes pessoas contextos sociais.
Regras. Compartilhar objetos e espaços com crianças e professores manifestando curiosidade e
Identidade e Autonomia. autonomia.
Reconhecimento oral e gráfico do próprio Realizar a guarda de seus pertences no local adequado.
nome e dos outros. Participar de conversas com professores e crianças.
Esperar a vez quando está realizando atividades em grupo.
Participar de situações em que é instruída a levar objetos ou transmitir recados em outros
locais da instituição.
155
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Próprio corpo e do outro. Perceber seus atributos corporais, expressando-os de diferentes formas e contribuindo para
Características físicas: semelhanças e a construção de sua imagem corporal.
diferenças. Observar e relatar sobre suas características observando-se em fotos e imagens.
Respeito à individualidade e diversidade. Observar e respeitar as características das diversas fases do desenvolvimento humano.
Atitudes de reconhecimento e respeito às Perceber o próprio corpo e o do outro com atitudes de respeito reconhecendo as diferenças e
diferenças. semelhanças das pessoas quanto a: cor dos cabelos, pele, olhos, altura, peso e etc.
Corpo humano. Identificar e respeitar as diferenças reconhecidas entre as características femininas e
Esquema corporal. masculinas.
Relato como forma de expressão. Valorizar suas próprias características e a de outras crianças enquanto pertencentes de uma
Etapas do desenvolvimento e cultura.
transformações corporais. Observar as mudanças ocorridas nas suas características desde o nascimento percebendo as
transformações e respeitando as diversas etapas do desenvolvimento.
Reconhecer gradativamente suas habilidades, expressando-as e usando-as em suas
brincadeiras e nas atividades individuais, de pequenos ou grandes grupos.
156
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
157
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas
interações com crianças e adultos.
158
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem
movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-
organização, saúde e bem-estar; [...]
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...]
159
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
160
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
161
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
162
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
163
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Manusear, nomear elementos do meio natural e objetos produzidos pelo homem utilizando-os
em suas produções manuais.
Esquema corporal. Manipular objetos de diferentes tamanhos e pesos.
Imaginação. Explorar materiais com barro, massinha de modelar e outros buscando reproduzir modelos.
Motricidade e habilidade manual. Manipular objetos pequenos construindo brinquedos ou jogos e utilizar instrumentos como
Elementos do meio natural e cultural. palitos, rolos e pequenas espátulas nas suas produções com cada vez maior destreza.
Materiais e tecnologias para a produção da Manusear diferentes riscadores em suportes e planos variados para perceber suas diferenças
escrita. e registrar suas ideias.
Suportes, materiais e instrumentos para Pintar, desenhar, rabiscar, folhear, modelar, construir, colar utilizando diferentes recursos à
desenhar, pintar, folhear. sua maneira, dando significados às suas ideias, aos seus pensamentos e sensações.
Os objetos, suas características, Vivenciar situações em que é feito o contorno do próprio corpo, nomeando suas partes e
propriedades e funções. vestimentas.
Representação gráfica e plástica: desenho, Participar de jogos e brincadeiras de construção: encaixe, construções com sucatas e
pintura, colagem, dobradura, escultura etc. elementos não estruturados.
Construir e participar de jogos de montar, empilhar e encaixar para desenvolver a motricidade.
Virar páginas de livros, revista, jornais e outros com crescente habilidade.
Executar habilidades manuais utilizando recursos variados: linha, lã, canudinho, argolas e
outros.
Realizar conquistas relacionadas às suas habilidades manuais.
164
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical[...];
IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,
fotografia, dança, teatro, poesia e literatura[...];
165
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
166
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
Explorar formas variadas dos objetos para perceber as características das mesmas e utilizá-
las em suas composições.
Representação visual
Criar com jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas e texturas.
Expressão cultural
Desenhar e construir produções bidimensionais e tridimensionais.
Suportes, materiais, instrumentos e
Experimentar possibilidades de representação visual bidimensional e tridimensional, utilizando
técnicas das artes visuais e seus usos.
materiais diversos: caixas, tecidos, tampinhas, gravetos, pedrinhas, lápis de cor, giz de cera,
Elementos da linguagem visual: texturas,
papéis etc.
cores, superfícies, volumes, espaços, formas
Usar materiais artísticos para expressar suas ideias, sentimentos e experiências.
etc.
Usar uma variedade de materiais artísticos para se expressar.
Órgãos dos sentidos e sensações.
Reconhecer as cores presentes na natureza e no dia a dia nomeando-as, com o objetivo de
Elementos bidimensionais e
fazer a correspondência entre cores e elementos.
tridimensionais.
Experimentar as diversas possibilidades do processo de produção das cores secundárias e
Estratégias de apreciação estética
reconhece-as na natureza, no dia a dia e em obras de arte.
Atitudes de valorização dos próprios
Criar desenhos, pinturas, colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da
trabalhos e dos trabalhos dos colegas.
utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, cor, forma, espaço e
Produção de objetos tridimensionais.
textura.
Linguagem oral e expressão.
Manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias, duras, moles etc.
Obras de arte, autores e contextos.
Conhecer a apreciar artesanato e obras de artes visuais de diferentes técnicas, movimentos,
Cores primárias e secundárias.
épocas, estilos e culturas.
Utilizar a investigação que realiza sobre o espaço, as imagens, as coisas ao seu redor para
significar e incrementar sua produção artística.
Conhecer e apreciar produções artísticas de sua cultura ou de outras culturas regionais,
nacionais ou internacionais.
167
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
168
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
[...] II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de exp ressão:
gestual, verbal, plástica, dramática e musical; [...]
III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes
suportes e gêneros textuais orais e escritos; [...]
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da
Interações sociais linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
A língua portuguesa falada, em suas expressão.
diversas funções e usos sociais.
Palavras e expressões da língua. Expressar-se por meio da linguagem verbal, transmitindo suas necessidades, desejos, ideias
Escuta e expressão. e compreensões de mundo.
Expressão verbal e corporal. Participar de variadas situações de comunicação onde seja estimulada a explicar suas ideias
Oralidade e escuta. com clareza, progressivamente.
Vocabulário. Comunicar-se com diferentes intenções, em diferentes contextos, com diferentes
Organização da narrativa considerando interlocutores, respeitando sua vez de falar e escutando o outro com atenção.
Oralizar sobre suas atividades na instituição.
tempo, espaço, trama e personagens.
Expressar oralmente seus sentimentos em diferentes momentos.
Registros gráficos: desenhos, letras e
Interagir com outras pessoas por meio de situações mediadas ou não pelo professor.
números. Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, narrativas (poemas, histórias, contos,
Linguagem escrita, suas funções e usos parlendas, conversas) e brincadeiras para desenvolver sua capacidade de comunicação.
sociais. Representar ideias, desejos e sentimentos por meio de escrita espontânea e desenhos para
Identificação do próprio nome e compreender que aquilo que está no plano das ideias pode ser registrado graficamente.
reconhecimento do nome dos colegas. Fazer uso da escrita espontânea para comunicar suas ideias e opiniões aos colegas e
Sistema alfabético de representação da professores(as).
escrita e mecanismos de escrita. Utilizar letras, números e desenhos em suas representações gráficas, progressivamente.
Sistema de numeração. Elaborar hipóteses sobre a escrita para aproximar-se progressivamente do uso social e
Registro gráfico como expressão de convencional da língua.
conhecimentos, ideias e sentimentos. Identificar o próprio nome e dos colegas para o reconhecimento dos mesmos em situações da
rotina escolar.
169
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Criação musical
(EI03EF02) Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, aliterações
Jogos e brincadeiras orais.
e ritmos.
Patrimônio cultural, literário e musical.
Linguagem oral.
Participar de situações que envolvam cantigas de roda e textos poéticos.
Gêneros textuais.
Participar de brincadeiras cantadas e cantar músicas de diversos repertórios.
Instrumentos musicais convencionais e não
Participar de situações de criação e improvisação musical.
convencionais.
Conhecer poemas, parlendas, trava-línguas e outros gêneros textuais.
Comunicação e interação.
Declamar suas poesias e parlendas preferidas fazendo uso de ritmo e entonação
Rimas e aliterações
Brincar com os textos poéticos em suas brincadeiras livres com outras crianças.
Sons da língua e sonoridade das palavras.
Participar de jogos e brincadeiras de linguagem que exploram a sonoridade das palavras
Cantigas de roda
(sons, rimas, sílabas, aliteração).
Textos poéticos
Identificar que os textos se dividem em partes e o verso corresponde a uma delas.
Ritmo
Reconhecer rimas
Consciência fonológica.
Conhecer textos poéticos típicos de seu território.
Canto.
170
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
171
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
172
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Reconto de histórias.
Relato de fatos e situações com
organização de ideias. (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o
Criação de histórias professor como escriba.
Vivências culturais: histórias, filmes e
peças teatrais. Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.
Expressividade pela linguagem verbal e Participar da elaboração, criação e reconto de histórias e textos tendo o professor como
gestual. escriba.
A língua portuguesa falada, em suas Criar e contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas
diversas funções e usos sociais. sugeridos.
Palavras e expressões da língua e sua Criar histórias orais e escritas (desenhos), em situações com função social significativa.
pronúncia. Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e intenção dos
Atitude de desinibição. personagens.
Atitude de respeito e escuta à fala do outro. Relatar situações diversas para outras crianças e familiares para ampliar suas capacidades
Vocabulário. de oralidade.
Relação entre imagem ou tema e narrativa. Escutar relatos de outras crianças.
Organização da narrativa considerando Envolver-se em situações de pequenos grupos, contribuindo para a construção de roteiros de
tempo e espaço. vídeos ou encenações coletivas.
Diferentes usos e funções da escrita. Ditar partes da história ao participar da construção de roteiros de vídeos ou encenações.
Estratégias e procedimentos para leitura e Encontrar diálogos memorizados no texto escrito.
produção de textos. Participar da elaboração de histórias observando o professor registrar a história recontada.
Sistema alfabético de representação da
escrita e mecanismos de escrita.
173
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
174
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Manusear e explorar diferentes portadores textuais como: livros, revistas, jornais, cartazes,
Usos e funções da escrita. lista telefônica, caderno de receitas, bulas e outros.
Tipos, gêneros e suportes de textos que Expressar suas hipóteses sobre “para que servem” os diferentes gêneros textuais como:
circulam em nossa sociedade com suas receita, classificados, poesia, bilhete, convite, bula e outros.
diferentes estruturas textuais. Escutar explicações sobre para que servem os diferentes suportes textuais: livros, revistas,
Gêneros literários, autores, características jornais, cartazes, lista telefônica, caderno de receitas e outros.
e suportes. Conversar com outras pessoas e familiares sobre o uso social de diferentes portadores
Escuta e apreciação de gêneros textuais. textuais.
Sensibilidade estética em relação aos Fazer uso de livros de receitas em situações de brincadeiras de culinária.
textos literários. Buscar informações sobre algum tema a ser estudado em livros ou revistas com textos
Aspectos gráficos da escrita. informativos, fazendo uso da leitura das fotos ou legendas para se apropriar de informações.
Estratégias e procedimentos para leitura e Escutar a leitura de diferentes gêneros textuais.
produção de textos. Manusear diferentes portadores textuais imitando adultos.
Sistema alfabético de representação da Compreender a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores de textos
escrita e mecanismos de escrita. e da participação em diversas situações nas quais seus usos se fazem necessários.
Escrita do próprio nome. Reconhecer as letras do alfabeto em diversas situações da rotina escolar.
Direção da leitura e da escrita: de cima para Registrar o nome e outros textos significativos realizando tentativas de escrita.
baixo, da esquerda para a direita. Compreender como se organiza a escrita em nossa cultura de cima para baixo, da esquerda
Símbolos. para a direita.
Identificar símbolos que representam ideias, locais, objetos e momentos da rotina: a marca do
biscoito preferido, placa do banheiro, cartaz de rotina do dia etc.
Observar o registro textual tendo o professor como escriba.
Acompanhar a leitura apontada do texto realizada pelo professor.
175
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
176
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
177
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Artigo 9º DCNEIs - As práticas pedagógicas devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que estão
previstas nos seguintes incisos:
IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;
VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao
mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, ass im como o
não desperdício dos recursos naturais;
SABERES E CONHECIMENTOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
Manipulação, exploração e organização de
objetos.
Características físicas, propriedades e
utilidades dos objetos. (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas
Patrimônio natural e cultural. propriedades.
Percepção dos elementos no espaço.
Órgãos dos sentidos e sensações. Brincar com objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características
Textura, massa, peso e tamanho dos físicas e suas possibilidades: morder, chupar, produzir sons, apertar, encher, esvaziar, empilhar,
objetos.
Coleções: agrupamento de objetos por colocar dentro, fora, fazer afundar, flutuar, soprar, montar, construir, lançar, jogar etc.
semelhança. Identificar objetos pessoais e do meio em que vive conhecendo suas características,
Diferentes pessoas, espaços, tempos e propriedades e função social para que possa utilizá-los de forma independente de acordo com
culturas. suas necessidades.
Organização, comparação, classificação, Observar objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais a fim de
sequenciação e ordenação de diferentes perceber algumas características dos mesmos.
objetos.
Formas geométricas. Manipular objetos e brinquedos explorando características, propriedades e possibilidades
Figuras geométricas. associativas (empilhar, rolar, transvasar, encaixar).
Sólidos geométricos. Pesquisar, experimentar e sentir os elementos naturais: areia, água, barro, pedras, plantas
Propriedades associativas. etc.
Medidas padronizadas e não padronizadas: Usar características opostas das grandezas de objetos (grande/pequeno, comprido/curto etc.)
peso, massa, volume e tempo.
Noção espacial. ao falar sobre eles.
Contagem
Relação entre número e quantidade.
178
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
179
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Ter contato com fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
Relação espaço-temporal Identificar os fenômenos naturais por meio de diferentes recursos e experiências.
Elementos naturais. Nomear e descrever características e semelhanças frente aos fenômenos da natureza,
Fenômenos da natureza e suas relações estabelecendo algumas relações de causa e efeito, levantando hipóteses, utilizando diferentes
com a vida humana. técnicas e instrumentos e reconhecendo algumas características e consequências para a vida
Fenômenos físicos: movimento, inércia, das pessoas;
flutuação, equilíbrio, força, magnetismo, atrito. Perceber os elementos (fogo, ar, água e terra) enquanto produtores de fenômenos da natureza
Fenômenos naturais: luz solar, vento, reconhecer suas ações na vida humana (chuva, seca, frio e calor).
chuva. Explorar os quatro elementos por meio de experimentos (fogo, ar, água e terra).
Clima Experimentar sensações físicas, táteis em diversas situações da rotina.
Sistema Solar Observar e relatar sobre: o vento, a chuva, a luz do sol e outros.
Dia e noite Observar o céu em diferentes momentos do dia.
Luz sombra Identificar os elementos e características do dia e da noite.
Elementos da natureza: terra, fogo, ar e Explorar o efeito da luz por meio da sua presença ou ausência (luz e sombra).
água Experienciar simulações do dia e da noite com presença e ausência de luz e sol/lua.
Diferentes fontes de pesquisa Observar e conhecer os astros, estrelas, planetas e suas características.
Registros gráficos, orais, plásticos, Participar da construção de maquetes de sistema solar utilizando materiais diversos.
dramáticos que retratam os conhecimentos. Conhecer o relógio solar e verificar seu funcionamento.
Instrumentos para observação e Pesquisar sobre diversos fenômenos naturais e físicos.
experimentação. Fazer misturas, provocando mudanças físicas e químicas na realização de atividades de
Fenômenos químicos: produção, mistura, culinária, pinturas, e experiências com água, terra, argila e outros.
transformação. Reunir informações de diferentes fontes para descobrir por que as coisas acontecem e como
funcionam, registrando e comunicando suas descobertas de diferentes formas (oralmente, por
meio da escrita, da representação gráfica, de encenações etc.).
Reconhecer características geográficas e paisagens que identificam os lugares onde vivem e
destacando aqueles que são típicos de sua região.
180
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
181
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
182
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Percepção do entorno.
Espaço físico, objetos e relações sociais. (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens
Linguagem matemática. (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
Comparação dos elementos no espaço.
Noções espaciais de orientação, direção, Reconhecer pontos de referência de acordo com as noções de proximidade, interioridade e
proximidade, lateralidade, exterior e interior, direcionalidade comunicando-se oralmente e representando com desenhos ou outras
lugar e distância. composições, a sua posição, a posição de pessoas e objetos no espaço.
Posição dos objetos. Explorar o espaço escolar e do entorno, fazendo registros de suas observações.
Posição corporal. Produzir mapas simples ou utilizá-los para encontrar localizações de objetos ou espaços.
Noção temporal. Participar de situações que envolvam a medição da altura de si e de outras crianças, por meio
Organização de dados e informações em de fitas métricas e outros recursos.
suas representações visuais. Medir objetos diversos dentro e fora da sala, registrando as constatações.
Medidas de comprimento. Utilizar ferramentas de medidas não padronizadas, como os pés, as mãos e pequenos objetos
Representação de quantidades. de uso cotidiano em suas brincadeiras, construções ou criações.
Medidas padronizadas e nãos Utilizar instrumentos não convencionais (mãos, pés, polegares, barbante, palitos) para
padronizadas de capacidade, tempo, comparar diferentes elementos estabelecendo relações de distância, tamanho, comprimento e
comprimento, massa, volume, valor, peso etc. espessura.
Fenômenos químicos: mistura de tintas Manipular tintas de diferentes cores e misturá-las identificando as cores que surgem, e
para a produção de cores secundárias. registrando as constatações.
Mudanças nos estados físicos da matéria.
183
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
184
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
185
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
186
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
187
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Contagem oral.
Números e quantidades.
Linguagem matemática.
Identificação e utilização dos números no (EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo gráficos básicos.
contexto social.
Representação de quantidades. Representar quantidades (quantidade de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e
Tratamento da informação. outros) por meio de desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
Organização de dados. Usar unidades de medidas convencionais ou não em situações nas quais necessitem
Sistema de numeração. comparar distâncias ou tamanho.
Representação gráfica numérica. Participar de situações de resolução de problemas envolvendo medidas.
Representação de quantidades de forma Comparar quantidades identificando se há mais, menos ou igual.
convencional ou não convencional. Compreender a utilização social dos gráficos e tabelas por meio da elaboração, leitura e
Agrupamento de quantidades. interpretação desses instrumentos como forma de representar dados obtidos em situações de
Comparação entre quantidades: menos, contexto da criança.
mais, igual. Usar gráficos simples para comparar quantidades.
Jogos e brincadeiras. Construir gráfico comparando altura, peso e registros de quantidades.
Registros gráficos. Ler gráficos coletivamente.
Leitura e construção de gráficos.
Identificação e utilização dos gráficos no
contexto social.
188
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
189
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
190
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
191
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
192
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Próprio corpo e do outro. Perceber seus atributos corporais, expressando-os de diferentes formas e contribuindo para
Características físicas: semelhanças e a construção de sua imagem corporal.
diferenças. Reconhecer gradativamente suas habilidades, expressando-as e usando-as em suas
Respeito à individualidade e diversidade. brincadeiras e nas atividades individuais, de pequenos ou grandes grupos.
Atitudes de reconhecimento e respeito às Identificar e respeitar as diferenças reconhecidas entre as características femininas e
diferenças. masculinas.
Corpo humano. Perceber o próprio corpo e o do outro com atitudes de respeito.
Esquema corporal. Observar e relatar sobre suas características observando-se em fotos e imagens.
Relato como forma de expressão. Reconhecer diferenças e semelhanças das pessoas quanto a: cor dos cabelos, pele, olhos,
Etapas do desenvolvimento humano e altura, massa e outros manifestando atitudes de respeito.
transformações corporais. Valorizar suas próprias características e a de outras crianças para estabelecer boa auto estima
e relações de respeito ao outro enquanto pertencentes de uma cultura.
Reconhecer as mudanças ocorridas nas suas características desde o nascimento percebendo
as transformações e respeitando as diversas etapas do desenvolvimento.
193
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
Reconhecer pessoas que fazem parte de sua comunidade próxima, conversar com elas sobre
Normas e regras de convívio social.
o que fazem.
Atitudes de cooperação e solidariedade.
Conhecer e se relacionar com crianças e pessoas de outros grupos sociais, seja por meio de
Interações sociais.
situações presenciais, seja por outros meios de comunicação.
Brinquedos e brincadeiras.
Conhecer profissões de pessoas que fazem parte de sua comunidade, como o padeiro, o
Compreensão e respeito às regras em
fazendeiro, o pescador etc.
jogos e brincadeiras.
Participar de brincadeiras que estimulem a relação entre o professor/criança e criança/criança
Estruturas familiares.
Construir e respeitar normas e combinados de convívio social, de organização e de utilização
Diferentes pessoas, espaços, tempos e
de espaços da instituição e de outros ambientes.
culturas.
Participar de diferentes eventos culturais para conhecer novos elementos como: dança,
Transformações que ocorrem no mundo
música, vestimentas, ornamentos e outros.
social.
Conhecer diferentes povos e suas culturas por meio de pesquisas, filmes, fotos, entrevistas,
Vida urbana e rural
relatos e outros.
Manifestações culturais de sua cidade e
Ouvir e compreender relatos de familiares e pessoas de mais idade sobre outras épocas
outros locais: modos de vida, tradições,
históricas.
folclore e outros.
Conhecer objetos antigos como: ferro de passar roupa, escovão, fogão a lenha, lamparina e
Profissão.
outros.
Diferentes fontes de pesquisa.
Conhecer modos de vida urbana e rural.
Recursos tecnológicos e midiáticos.
Compreender e respeitar as diversas estruturas familiares.
Conhecer as manifestações culturais do município e de outros locais.
Identificar as funções desempenhadas por diferentes profissionais.
194
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: O EU, O OUTRO E O NÓS
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas
interações com crianças e adultos.
Atitudes de cooperação, solidariedade e Usar diferentes estratégias simples para resolver conflitos.
respeito. Utilizar estratégias pacíficas ao tentar resolver conflitos com outras crianças, buscando
Interações sociais. compreender a posição e o sentimento do outro.
Reconhecimento e respeito às diferenças. Usar estratégias para resolver seus conflitos relacionais considerando soluções que
Procedimentos dialógicos para a satisfaçam a ambas as partes.
comunicação e resolução de conflitos. Usar o diálogo para resolver conflitos reconhecendo as diferentes opiniões e aprendendo a
Expressão de sentimentos que vivencia e respeitá-las.
reconhece no outro. Realizar a escuta e respeitar a opinião do outro.
Escuta e compreensão do outro. Expressar, reconhecer e nomear necessidades, emoções e sentimentos que vivencia e
observa no outro.
Saber desculpar-se quando sua atitude desrespeitar o outro.
Cooperar, compartilhar, receber auxílio quando necessário.
195
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
196
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
197
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
198
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Brincadeiras cantadas e cantigas de roda. (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e
Noções topológicas. jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
O corpo e o espaço.
Esquema Corporal. Percorrer trajetos inventados espontaneamente ou propostos: circuitos desenhados no chão,
Motricidade: controle e equilíbrio do corpo. feitos com corda, elásticos, tecidos, mobília e outros limitadores e obstáculos para subir, descer,
Linguagem e Oralidade. passar por baixo, por cima, por dentro, por fora, na frente, atrás, contornar.
Produção de sons. Participar e promover brincadeiras de expressão corporal cantadas: “escravos de jó”,
Jogos expressivos de linguagem corporal. brincadeiras de roda, “feijão queimado”, “a linda rosa juvenil”, “seu lobo está?”.
Noções espaciais: dentro, fora, perto, Movimentar-se nos jogos e brincadeiras: andar e correr de diversas maneiras, saltar e
longe, embaixo, em cima, de um lado, do gesticular com controle e equilíbrio.
outro, esquerda, direita, frente, atrás etc. Produzir sons com diferentes materiais durante brincadeiras, encenações, comemorações etc.
Orientação espacial. Sensibilizar-se durante leituras e contações de história.
Atenção e concentração. Movimentar-se e deslocar-se com controle e equilíbrio.
Contação de histórias. Realizar jogos e brincadeiras que permitam: andar e correr de diversas maneiras, saltar e
Sensibilidade estética literária. gesticular.
Noções de direcionalidade, lateralidade, Participar de atividades que desenvolvam noções de proximidade, interioridade, lateralidade
proximidade e interioridade. e direcionalidade.
199
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
200
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
Realizar, de forma independente, ações de cuidado com o próprio corpo — buscar água
quando sente sede.
Práticas sociais de higiene.
Identificar e valorizar alguns alimentos saudáveis.
Autocuidado e autonomia.
Reconhecer e fazer uso de noções básicas de cuidado consigo mesmo.
Materiais de uso pessoal.
Servir-se e alimentar-se com independência.
Hábitos alimentares, de higiene e
Participar do cuidado dos espaços coletivos da escola, como o banheiro e o refeitório.
descanso.
Conhecer hábitos de sua cultura local.
Cuidados com a saúde.
Identificar, nomear e localizar as partes do corpo em si, no outro e em imagens adquirindo
Órgãos dos sentidos e sensações.
consciência do próprio corpo desenvolvendo atitudes de cuidados.
Consciência e imagem corporal.
Realizar ações de higiene: ir ao banheiro, lavar as mãos e escovar os dentes com autonomia.
Linguagem oral como forma de
Conhecer, cuidar e utilizar de forma autônoma seu material de uso pessoal.
comunicação das necessidades e intenções.
Alimentar-se de modo independente, manuseando os alimentos.
Vivenciar práticas que desenvolvam bons hábitos alimentares: consumo de frutas, legumes,
saladas e outros.
Entrevistar com auxílio do(a) professor(a), profissionais da área da saúde e nutrição
Perceber, oralizar e solucionar as necessidades do próprio corpo: fome, frio, calor, sono, sede.
201
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
202
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
203
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
204
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
205
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
206
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
207
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
208
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Gêneros textuais.
Interações sociais.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da
A língua portuguesa falada, em suas
linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
diversas funções e usos sociais.
expressão.
Palavras e expressões da língua.
Escuta e expressão.
Produzir narrativas orais e escritas (desenhos), em situações que apresentem função social
Expressão verbal e corporal.
significativa e organização da sequência temporal dos fatos.
Oralidade e escuta.
Representar ideias, desejos e sentimentos por meio de escrita espontânea e desenhos para
Vocabulário.
compreender que aquilo que está no plano das ideias pode ser registrado graficamente.
Organização da narrativa considerando
Utilizar letras, números e desenhos em suas representações gráficas.
tempo, espaço, trama e personagens.
Reconhecer e identificar as letras do alfabeto em contexto ao valor sonoro convencional para
Registro gráfico como expressão de
relacionar grafema/fonema.
conhecimentos, ideias e sentimentos.
Elaborar perguntas e respostas para explicitar suas dúvidas, compreensões e curiosidades
Registros gráficos: desenhos, letras e
diante das diferentes situações do dia a dia.
números.
Relatar e estabelecer sequência lógica para produzir texto escrito, tendo o professor como
Linguagem escrita, suas funções e usos
escriba.
sociais.
Elaborar hipóteses sobre a escrita para aproximar-se progressivamente do uso social e
Identificação do próprio nome e escrita.
convencional da língua.
Reconhecimento dos nomes dos colegas.
Identificar o próprio nome e dos colegas para realizar a leitura dos mesmos em situações da
Sistema alfabético de representação da
rotina escolar.
escrita e mecanismos de escrita.
Escrever o próprio nome, recorrendo ou não a um referencial.
Sistema de numeração.
Registrar as ideias e sentimentos por meio de diversas atividades: desenhos, colagens,
Relato: descrição do espaço, personagens
dobraduras e outros.
e objetos.
Consciência fonológica.
209
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
210
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
211
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
212
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Reconto de histórias.
Relato de fatos e situações com
organização de ideias.
Criação de histórias. (EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo o
Vivências culturais: histórias, filmes e professor como escriba.
peças teatrais.
Expressividade pela linguagem verbal e Compreender que a escrita representa a fala.
gestual. Perceber a diferença entre dizer e ditar.
A língua portuguesa falada, em suas Interessar-se por participar de situações coletivas de criação ou reconto de histórias.
diversas funções e usos sociais. Recontar histórias, identificando seus personagens e elementos.
Palavras e expressões da língua e sua Criar e contar histórias ou acontecimentos oralmente, com base em imagens ou temas
pronúncia. sugeridos.
Atitude de desinibição. Produzir textos coletivos, tendo o professor como escriba.
Atitude de respeito e escuta à fala do outro. Relatar situações diversas para outras crianças e familiares para ampliar suas capacidades
Vocabulário. de oralidade.
Relação entre imagem ou tema e narrativa. Escutar relatos de outras crianças e respeitar sua vez de escuta e questionamento.
Organização da narrativa considerando Participar da elaboração e reconto de histórias e textos.
tempo e espaço. Participar da elaboração de histórias observando o professor registrar a história recontada.
Diferentes usos e funções da escrita. Criar histórias orais e escritas (desenhos), em situações com função social significativa.
Estratégias e procedimentos para leitura e Participar de momentos de criação de símbolos e palavras com o intuito de identificar lugares
produção de textos. e situações e elementos da rotina.
Sistema alfabético de representação da
escrita e mecanismos de escrita.
Símbolos.
213
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
214
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
215
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
216
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
217
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
218
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
219
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
220
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
221
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
222
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
223
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Percepção do entorno. (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens
Espaço físico, objetos e relações sociais. (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
Linguagem matemática.
Comparação dos elementos no espaço. Utilizar ferramentas de medidas não padronizadas, como os pés, as mãos e pequenos objetos
Noções espaciais de orientação, direção, de uso cotidiano em suas brincadeiras, construções ou criações.
proximidade, lateralidade, exterior e interior, Produzir mapas simples ou utilizá-los para encontrar localizações de objetos ou espaços.
lugar e distância. Registrar suas observações e descobertas fazendo-se entender e escolhendo linguagens e
Posição dos objetos. suportes mais eficientes a partir de sua intenção comunicativa.
Posição corporal. Explorar o espaço escolar e do entorno, fazendo registros de suas observações.
Noção temporal. Participar de situações que envolvam a medição da altura de si e de outras crianças, por meio
Organização de dados e informações em de fitas métricas e outros recursos.
suas representações visuais. Medir objetos diversos dentro e fora da sala, registrando as constatações.
Medidas de comprimento. Fazer registros espontâneos e convencionais sobre as observações realizadas em momentos
Representação de quantidades. de manipulação de objetos, alimentos, materiais para identificar quantidades e transformações.
Medidas padronizadas e nãos Observar as transformações produzidas nos alimentos durante o cozimento, fazendo registros
padronizadas de distância, capacidade, espontâneos e convencionais.
tempo, comprimento, massa, volume, valor, Conhecer os estados físicos da água e registrar a sua transformação em diferentes contextos.
peso etc. Manipular tintas de diferentes cores e misturá-las identificando as cores que surgem, e
Fenômenos químicos: mistura de tintas registrando as constatações.
para a produção de cores secundárias. Reconhecer pontos de referência de acordo com as noções de proximidade, interioridade,
Mudanças nos estados físicos da matéria. lateralidade e direcionalidade comunicando-se oralmente e representando com desenhos ou
Planejamento da rotina diária. outras composições, a sua posição, a posição de pessoas e objetos no espaço.
224
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
225
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
226
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
227
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
228
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
229
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
Contagem oral.
Números e quantidades.
(EI03ET08) Expressar medidas (massa, altura etc.), construindo gráficos básicos.
Linguagem matemática.
Identificação e utilização dos números no
Usar unidades de medidas convencionais ou não em situações nas quais necessitem
contexto social.
comparar distâncias ou tamanho.
Representação de quantidades.
Usar gráficos simples para comparar quantidades.
Tratamento da informação.
Participar de situações de resolução de problemas envolvendo medidas.
Organização de dados.
Representar quantidades (quantidade de meninas, meninos, objetos, brinquedos, bolas e
Sistema de numeração.
outros) por meio de desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).
Representação gráfica numérica.
Comparar quantidades identificando se há mais, menor ou igual.
Representação de quantidades de forma
Realizar contagem oral por meio de diversas situações do dia a dia, brincadeiras e músicas
convencional ou não convencional.
que as envolvam.
Agrupamento de quantidades.
Construir gráficos a partir dos registros de medições altura, massa e registros de quantidades.
Comparação entre quantidades: menos,
Ler gráficos coletivamente.
mais, igual.
Comparar informações apresentadas em gráficos.
Identificação e utilização dos gráficos no
Compreender a utilização social dos gráficos e tabelas por meio da elaboração, leitura e
contexto social.
interpretação desses instrumentos como forma de representar dados obtidos em situações de
Jogos e brincadeiras.
contexto da criança.
Registros gráficos.
Leitura e construção de gráficos.
230
Após passar pela a etapa da Educação Infantil Para que estas novas mudanças introduzidas no Ensino
estruturada pelas interações e brincadeiras, as crianças iniciam Fundamental possibilitem a melhoria na escolarização dos
a etapa do Ensino Fundamental, a qual introduz uma nova estudantes, se faz necessário um olhar atento ao
estrutura em sua vida escolar baseada em disciplinas. desenvolvimento infantil para que a aprendizagem aconteça
Constituída de nove anos, esta etapa é dividida em dois observando as peculiaridades da idade e os Direitos das
períodos: anos iniciais (1º Ano ao 5º Ano) e anos finais (6º Ano Crianças que são assegurados pela Constituição Federal, pelo
ao 9º Ano). Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Lei de
No Estado do Paraná, a oferta desta etapa de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Tal legislação busca
escolarização, nas redes públicas, acontece em colaboração garantir a oferta de escolarização básica pública, gratuita e de
entre Estado e municípios, em que os Anos Iniciais (em sua qualidade para todos os brasileiros.
maioria) estão sob a responsabilidade dos municípios e, os anos A partir a Emenda Constitucional nº 59/2009, cabe à
finais, do Estado. Federação a responsabilidade de ofertar escolarização aos
Em seu texto original, a LDB nº 9394/1996 apontou o estudantes entre quatro a dezessete anos de idade, garantindo
Ensino Fundamental como etapa obrigatória e gratuita, com a inclusive o acesso para aqueles que não cursaram a Educação
duração mínima de oito anos. Com a discussão acerca de sua Básica na idade indicada. Neste sentido, o Ensino Fundamental
ampliação, em 2005, foi alterado o artigo 6º da LDB pela lei nº se insere na Educação Básica não como a etapa terminal
11.114/05, a qual torna obrigatória a matrícula das crianças a obrigatória, mas como uma grande etapa intermediária em que
partir dos seis anos de idade e, em seguida, com a lei se trabalha com um público amplo, trazendo consigo
11.274/2006, em que a duração do Ensino Fundamental foi características únicas desses estudantes, as quais perpassam
ampliada para nove anos. da infância à adolescência.
231
O Ensino Fundamental – Anos Iniciais é organizado em resolver problemas, tornando-se, assim, autônomos e
cinco anos de escolarização e busca valorizar as situações protagonistas de sua aprendizagem.
lúdicas de aprendizagem, vivenciadas na etapa anterior. Além Entre os aspectos marcantes que necessitam de especial
da ludicidade, situações concretas são estratégias norteadoras atenção na etapa do Ensino Fundamental é a transição da
para o processo de aprendizagem. Em observância à Resolução Educação Infantil para o Ensino Fundamental e dos anos iniciais
do CNE/CP n.º 2, de 22 de dezembro de 2017, o período de para os anos finais. O processo de transição pauta-se em um
alfabetização deve acontecer nos dois primeiros anos desta acolhimento afetivo que garanta segurança e pertencimento a
etapa, o que pressupõe um trabalho organizado e sistematizado nova organização escolar (diversidade de horários e tempo
para esse fim. escolar, encaminhamentos metodológicos, número de
No que tange aos anos finais do Ensino Fundamental, o professores, entre outras), tarefa a ser desenvolvida por toda a
mesmo se organiza em continuidade aos anos iniciais. Nesta equipe, tanto da instituição de origem como da instituição de
fase de escolarização, os estudantes se deparam com desafios destino, promovendo assim, um diálogo entre diferentes
de maior complexidade, os quais envolvem conhecimentos mantenedoras (municipal, estadual ou privada).
sistematizados, próprios de cada componente curricular. Nos Outro aspecto importante a ser observado na transição é
anos finais se faz necessário o fortalecimento da autonomia dos a continuidade do trabalho pedagógico, pois a criança e/ou
estudantes por meio do acesso e interação crítica com os adolescente precisa compreender que os conhecimentos
diferentes conhecimentos e informações. adquiridos em etapas anteriores são a base para os novos
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais, conhecimentos. Esse processo de continuidade promove o
conforme a LDB n.º 9.394/96, os estudantes deverão interesse do estudante e sinaliza um ponto de partida para o
desenvolver a capacidade de aprender por meio do pleno trabalho do professor.
domínio da leitura, da escrita, do cálculo, da compreensão do Considerando tais aspectos do processo de ensino-
ambiente natural e social, do sistema político, das tecnologias, aprendizagem no Ensino Fundamental, a BNCC, apresenta os
das artes, dos valores em que se fundamenta a sociedade e direitos de aprendizagem comuns a todos os estudantes,
232
como forma de buscar garantir a equidade no processo de problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base
escolarização e permitindo melhores condições para o nos conhecimentos das diferentes áreas.
desenvolvimento de capacidades estéticas, sensíveis, criativas,
artísticas, culturais e outras, para o ser humano compreender e 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
agir no mundo. culturais, das locais às mundiais, e também participar de
Nessa perspectiva, a BNCC apresenta as Competências práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Gerais, entendidas, conforme Parecer nº15/2017 da CP/CNE,
como Direitos de Aprendizagem, no documento Referencial 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora,
Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações: como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
233
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu qualquer natureza.
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de inclusivos, sustentáveis e solidários.
vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo Diante do exposto, o conjunto orgânico e progressivo de
responsável em âmbito local, regional e global, com aprendizagens normatizados pela BNCC e os definidos neste
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos Referencial Curricular do Paraná, procura ir além da
outros e do planeta. transmissão de conhecimentos. Propõe que a questão
fundamental seja a relação dos conhecimentos escolares com a
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e prática social dos sujeitos.
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e Neste sentido, em cada componente curricular, este
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e documento traz uma parte introdutória em que se apresentam
capacidade para lidar com elas. os aspectos que norteiam cada um em sua constituição como
conhecimento científico organizado didaticamente. Os direitos,
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a os princípios e as orientações afirmadas na introdução geral do
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao Referencial Curricular do Paraná, perpassam todas as
outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da produções, ora preliminares.
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, Dessa forma, apresenta-se a organização progressiva
dos conhecimentos dos componentes curriculares e os objetivos
234
de aprendizagem por ano do Ensino Fundamental a fim de (1988). Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.h
auxiliar os professores e equipes pedagógicas em suas práticas
tm>. Acesso em: 11 mai. 2018.
educativas.
BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da
União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso
em 05 jun. 2018.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. BRASIL. Lei nº 11114/05, de 16 de maio de 2005. Altera os arts.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com
%20content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.p o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental
df>. Acesso em: 15 abr. 2018. aos seis anos de idade. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP nº: 2006/2005/Lei/L11114.htm>. Acesso em 18 jun. 2018.
15/2017, de 15 de dezembro de 2017, da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC). Brasília, Diário Oficial [da] República BRASIL. Lei 11274/06, de 06 de fevereiro de 2006. Altera a
Federativa do Brasil, seção 1, p. 146, 21 de dezembro, 2017. redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei n o 9.394, de 20 de
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro- dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
2017-pdf/78631-pcp015-17-pdf/file>. Acesso em: 15 abr. 2018. educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos
para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP dos 6 (seis) anos de idade. Disponível em:
n.º 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser 2006/2006/lei/l11274.htm>. Acesso em 18 jun. 2018.
respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas
modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília, Diário
oficial da União, 22/ dez.2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/201
8/04/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEMBRODE2017.pdf>.
Acesso em: 15 abr. 2018.
235
As relações socioculturais, assim como o momento educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
histórico, nos permitem pensar a arte de diferentes formas, uma cultural dos alunos”. A Lei 13.278/2016 alterou a lei 9394/96,
vez que a criação artística é uma necessidade humana de apresentando na sua redação que: “As artes visuais, a dança, a
perceber, compreender e representar a realidade. Pela arte o música e o teatro são as linguagens que constituirão o
ser humano expressa a experiência daquilo que seu tempo componente curricular”, ampliando esse direito ao definir suas
histórico e suas condições sociais e materiais permitem. Nesta principais linguagens. No entanto, entende-se que aprender arte
experiência, o homem torna-se consciente de sua existência não significa apenas cumprir uma lei, mas também, ter um
como ser social. conhecimento mais aguçado de si e do mundo, os
A arte é um conhecimento construído pelo homem conhecimentos artísticos favorecem na aprendizagem das
através dos tempos, a arte é dinâmica, é uma forma de diferentes áreas e componentes curriculares, criando uma
significação da realidade e expressão de subjetividades, de integração entre elas.
identidades sociais e culturais, as quais foram construídas O Componente Curricular Arte apresenta-se, na BNCC e
historicamente. Conhecer e explorar as diversas linguagens nas Diretrizes Curriculares Nacionais, como parte da Área de
artísticas, corporais e linguísticas, possibilita a reflexão sobre a Linguagens. A partir das diferentes linguagens verbais e não
realidade e contribui para a construção de uma sociedade verbais (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporais,
igualitária, democrática e inclusiva. visuais, sonoras e digitais, pretende-se proporcionar aos
Nesse sentido, a arte é um direito do estudante e deve estudantes que se expressem e partilhem informações,
ser ensinada na escola, conforme preconiza a Lei de Diretrizes experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos,
e Bases 9394/96 ao torná-la obrigatória. No parágrafo 2º, do seu produzindo sentidos que os levem ao diálogo, à resolução de
artigo 26, ela normatiza que: “O ensino da arte constituirá conflitos e à cooperação, atuando criticamente frente a questões
componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da do mundo contemporâneo.
236
A escola como mediadora entre os conhecimentos Os conhecimentos, processos e técnicas produzidos e
historicamente produzidos pela humanidade e o estudante, visa acumulados ao longo do tempo nas quatro linguagens (artes
à apropriação desses, tratados didaticamente como conteúdo, e visuais, dança, música e teatro) contribuem para a
a formação de novas gerações. Neste sentido, o ensino de Arte contextualização dos saberes e das práticas artísticas e
na escola possibilita o estudante desenvolver-se de forma possibilitam compreender as relações entre tempos e contextos
integral, considerando os aspectos cognitivo, afetivo, social, sociais dos sujeitos na sua interação com a arte e a cultura.
ético e estético. Para isso, o componente curricular Arte se Durante o fazer artístico nas quatro linguagens, seis
subdivide em quatro linguagens: artes visuais, dança, música e dimensões do conhecimento deverão se articular: criação,
teatro. crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão, de forma
Ao comunicar-se por diferentes linguagens, o estudante indissociável e simultânea, não tendo uma ordem hierárquica.
se expressa, produz conhecimentos e desenvolve projetos Tais dimensões perpassam os conhecimentos das Artes visuais,
autorais individual ou coletivos, pois a proposta artística que se da Dança, da Música, do Teatro e as aprendizagens dos alunos
apresenta de forma investigativa permite a produção e a em cada contexto social e cultural. Não se trata de eixos
organização uma vez que no percurso do fazer artístico os temáticos ou categorias, mas de linhas maleáveis que se
estudantes criam, experimentam, desenvolvem e percebem interpenetram, constituindo a especificidade da construção do
uma poética pessoal. Além disso, a atitude investigativa instiga conhecimento em Arte na escola.
o estudante à reflexão, à análise crítica, a experimentações, a A arte, independente da etapa de escolarização, por si só,
comparações, à imaginação, a resolver problemas e criar traz a ludicidade implícita. Na transição da Educação Infantil
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos para os anos iniciais do Ensino Fundamental há a preocupação
apropriados, a ter curiosidade, a levantar hipóteses, ao trabalho de continuidade da ludicidade, situação em que o ensino da Arte
em equipe, ao desenvolvimento do pensamento artístico, à colabora e integra o repertório de conhecimentos na nova etapa
criatividade, à percepção, dentre outros, possibilitando, assim, a da vida escolar das crianças. Experimentação com materiais
resolução de problemas de ordem técnica e estética. artísticos como cola, tesoura, argila e outros, e atividades de
237
pinturas, improvisações teatrais, pesquisa de sons, movimentos, Na transição dos anos iniciais para os anos finais do
dentre outros, oportunizam o divertido, o lúdico, além do Ensino Fundamental, considerando a amplitude da área de Arte,
aprendizado e da interação. Certas especificidades que a arte o principal objetivo é aprofundar o conhecimento já construído
traz, mais notadamente nas aulas de dança e teatro, instigam o anteriormente, de forma sistematizada e contínua, para que
estudante para a realização de atividades em grupos. também nesse momento especial na vida escolar, o estudante
As experiências com as linguagens artísticas na não sinta uma quebra entre essas etapas. Ao final do processo
Educação Infantil, promovem a aprendizagem e do Ensino Fundamental, o estudante precisa dominar os
desenvolvimento, principalmente, por meio dos sentidos. São conceitos da Arte nas quatro linguagens: Artes Visuais, Dança,
aprendizagens que devem ter sequência nos anos iniciais do Música e Teatro, bem como as técnicas possíveis e os períodos
Ensino Fundamental, considerando o esforço da não ruptura e movimentos artísticos.
entre as etapas. Nessa continuidade do processo de transição Neste documento está proposto, para cada ano, uma
de aprendizado da etapa anterior, no primeiro ano do Ensino organização de conhecimentos de forma que o estudante tenha
Fundamental, aos estudantes também devem ser oportunizadas um percurso contínuo de aprendizagem, valorizando a
as experimentações com tintas em suportes e materiais ludicidade. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, embora os
diversos, bem como o trabalho com a formação da identidade conteúdos de Arte sejam os mesmos do 1º ao 5º ano, o que
partindo de seu autoconhecimento, por meio de representações altera em cada ano, é o grau de complexidade e a diversidade
e fruições de si, de seus familiares, dos colegas e de seu em Arte: obras de arte, música, dança, e teatro e seus
entorno, fruindo e realizando composições de autorretratos, produtores, ampliando, desta forma, o repertório imagético,
retratos e outros aspectos relacionados a sua vida. O mesmo sonoro, gestual, dentre outros.
ocorre na dança, o estudante percebe o seu corpo no espaço e Ao oportunizar ao estudante o contato com as
suas possibilidades de movimentos, na música, onde ele retira manifestações artísticas diversas, de diferentes tempos e locais,
sons do próprio corpo, e no teatro, aproximando-se do faz de possibilitamos uma experiência estética, que é um olhar mais
conta e aprendendo a se colocar no lugar do outro. profundo, subjetivo, carregado de significado diante de uma
238
imagem, um objeto, uma cena, uma música, uma dança, um referência e para a formação de sujeitos atuantes diante da
filme, a vida, a ele mesmo e ao outro. Com isso, o respeito a sociedade. Dessa forma, as competências específicas de Arte
estas manifestações artísticas culturais e ao patrimônio cultural para o Ensino Fundamental, definidas na BNCC apontam que
da humanidade torna-se possível, pois, durante esta os estudantes têm direito a:
apropriação de conhecimento e fruição, o respeito à diversidade
de saberes, identidades e culturas se evidenciam. 1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e
A arte apresenta relações com a cultura por meio das produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos
manifestações expressas em bens materiais (bens físicos como: indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
pintura, escultura, desenhos, dentre outros) e imateriais diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para
(práticas culturais coletivas como: música, teatro, dança etc.). reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
perspectiva multicultural do Ensino da Arte propicia que o diversidades.
estudante reconheça a importância das produções culturais e
valorize os diferentes indivíduos e grupos sociais, possibilitando 2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas
que tenha uma autoimagem positiva, principalmente aquele práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso
estudante que se confronta com o fracasso escolar e a das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo
discriminação. cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de
O contato com a arte promove conhecimento, reflexão e produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
fruição de manifestações artísticas culturais diversas, levando
os estudantes a entenderem a realidade e a realizarem novas 3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais
interpretações desta, por meio de suas expressões. Desse – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que
modo, a escola pode contribuir para que eles construam constituem a identidade brasileira –, sua tradição e
identidades plurais, menos fechadas em círculos restritos de manifestações contemporâneas, reelaborando--as nas criações
239
em Arte. Assim, o Referencial Curricular do Paraná: princípios,
direitos e orientações (versão preliminar) traz os objetivos
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a elencados na BNCC e acréscimos ou complementações na
imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no perspectiva de aproximar o ensino da Arte no Paraná ao
âmbito da Arte. propósito de contribui para a percepção do mundo e construção
de uma sociedade igualitária, democrática e inclusiva.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro,
pesquisa e criação artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC,
compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de 2017. Disponível em:
produção e de circulação da arte na sociedade. <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: 6
março de 2018.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas,
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
produções, intervenções e apresentações artísticas. Diversidade Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara
Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEM,
DICEI, 2013.
coletivo e colaborativo nas artes.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional da
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e Educação Básica. Diretrizes curriculares para o ensino
internacional, material e imaterial, com suas histórias e fundamental de 9 (nove) anos. p. 102-129. In: ______ Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Brasília:
diferentes visões de mundo. MEC, SEM, DICEI, 2013. Disponível em:
240
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view
=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-
pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 6 março de 2018.
241
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
242
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
243
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e
técnicas convencionais e não convencionais.
Fazer composições artísticas, tendo como suporte interpretativo, não como cópia,
obras de arte ou objetos artísticos (tridimensionais) de diferentes períodos (Pré-
Expressão artística:
história à Contemporaneidade), para compreender o conceito de bidimensional e
desenho tridimensional.
244
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
245
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
246
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
247
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Ouvir e discriminar de modo lúdico, fontes sonoras (sons produzidos pelo corpo,
Elementos da linguagem por animais, objetos sonoros e instrumentos musicais) e semelhanças e contrastes
sonoros (altura: sons graves e agudos / duração: sons longos e curtos / timbre:
características dos sons / intensidade: sons fortes e suaves).
Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos que tenham esses acentos
Música
(binário/marcha; ternário/valsa, entre outros).
EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo
(palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos, reconhecendo
os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais
Materialidades variados.
248
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
249
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Realizar projetos temáticos em artes visuais e/ou dança e/ou música e/ou teatro.
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes visuais, dança, música e
teatro, que representam em seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados, criança, infância etc. para
compará-los entre si e com seus contextos.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
Arte e tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares
etc.) nos processos de criação artística.
250
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
251
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
252
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
253
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Fazer composições artísticas com uso de materiais sustentáveis, como por exemplo,
tintas com pigmentos de elementos da natureza (terra/solo, folhas, flores, frutos, raízes)
e/ou papel reciclável e conhecer artistas que façam a integração entre arte e preservação
do ambiente, para utilizá-los em trabalhos artísticos ou como suporte (superfície onde é
realizado o trabalho), percebendo outras possibilidades de experimentações e criações a
partir da natureza e o respeito com o ambiente.
254
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
255
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
256
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
257
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Contextos e práticas Assistir diferentes espetáculos musicais, presencialmente e/ou por meio de
vídeos ou outros aparelhos eletrônicos, conhecendo e analisando os diferentes
gêneros musicais populares no Brasil (Sertanejo; Música Popular Brasileira (MPB);
Samba (ou pagode); Forró; Rock; Música eletrônica entre outros).
Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos que tenham esses acentos
(binário/marcha; ternário/valsa, entre outros).
258
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Música
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional
Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a
notação musical convencional.
259
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
260
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Processo de criação Integrar as linguagens das artes visuais, da música, do teatro e da dança,
articulando saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos, envolvendo as
práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
Realizar projetos temáticos em artes visuais e/ou dança, e/ou música, e/ou teatro.
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes visuais, dança, música e teatro,
que representam em seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que abordam
brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados, criança, infância etc., para compará-los
entre si e com seus contextos.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
Arte e tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
261
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Natureza morta Conhecer e distinguir arte abstrata e arte figurativa, seus produtores(as) de
diferentes épocas (Pré-história à Contemporaneidade), diferentes contextos, para
realizar composições artísticas abstratas e figurativas.
Arte figurativa e arte
abstrata Conhecer retratos e autorretratos da história da arte, distinguindo a diferença
entre eles e conhecendo os diferentes tipos de retrato: o retrato como ato de
retratar pessoas, representação documental, figuração e características físicas e
o conceito de autorretrato (retrato de si mesmo), para realizar composições destes,
tanto de frente, como também de perfil e outros ângulos.
262
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
263
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Arte Naïf Conhecer arte Naïf para valorizá-las e realizar propostas artísticas relacionadas
a este tipo de arte.
264
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
265
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
266
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança,
presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.
Contextos e práticas
Conhecer espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança da cidade, assistir
a espetáculos presencialmente ou por meio de canais de comunicação, para, a partir
Manifestações culturais da apreciação, da contextualização, do fazer em dança, ampliar o repertório de
movimento corporal e cultural.
Modalidades da dança Conhecer e vivenciar as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar,
engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre
outras) em situações cotidianas e em brincadeiras.
267
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Dança Processos de criação (EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais
e coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.
268
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Música Ouvir e discriminar de modo lúdico, fontes sonoras (sons produzidos pelo
corpo, por animais, objetos sonoros e instrumentos musicais) e semelhanças e
Elementos da linguagem contrastes sonoros (altura: sons graves e agudos / duração: sons longos e curtos
/ timbre: características dos sons / intensidade: sons fortes e suaves).
Paisagem sonora Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos que tenham esses acentos
(binário/marcha; ternário/valsa, entre outros).
Sons naturais e culturais Compreender e vivenciar, por meio de brincadeiras os elementos da música
(pulso, ritmo, melodia, andamento e dinâmica).
269
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
270
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, mímicas, imitação de pessoas,
Máscaras objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos textos dentre outros.
271
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Realizar projetos temáticos em artes visuais e/ou dança, e/ou música, e/ou
teatro.
Artes Integradas Conhecer as formas estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema
e a performance, para perceber o campo vasto da arte.
272
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes visuais, dança, música e
teatro, que representam em seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados, criança, infância etc., para
compará-los entre si e com seus contextos.
273
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Artes Visuais Contextos e práticas Comparar duas ou três obras de arte ou objetos artísticos de artes visuais, em
diferentes períodos (Pré-história à Contemporaneidade), de artistas
Internacionais, por meio da comparação entre elas, encontrando um fio condutor
(algo em comum), elencá-los e, a partir dos pontos comuns levantados, realizar
um trabalho artístico, que tenha como temática, os pontos levantados.
274
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
275
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
276
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
277
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Dança Contextos e práticas Conhecer espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança da cidade,
assistir a espetáculos presencialmente ou por meio de canais de comunicação,
para, a partir da apreciação, contextualização, e do fazer em dança, ampliar o
repertório de movimento corporal e cultural.
278
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Dança Corpo humano Conhecer e vivenciar as várias ações básicas corporais (arrastar, enrolar,
engatinhar, arremessar, chutar, esticar, dobrar, torcer, correr, sacudir, saltar, entre
outras) em situações cotidianas e em brincadeiras.
Modalidades da dança
Explorar e perceber o espaço que o corpo ocupa individualmente e
compartilhado por outros corpos: união das células coreográficas.
279
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
280
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
281
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos que tenham esses acentos
(binário/marcha; ternário/valsa, entre outros).
Elementos da linguagem
Música Compreender os elementos da música: pulso, ritmo, melodia, andamento e
dinâmica em roteiros de paisagens sonoras e repertório variado.
Paisagem sonora
Entender o que seja paisagem sonora e fazer o registro gráfico alternativo
(notação não tradicional) dos elementos do som em paisagens sonoras.
282
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Música
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional
Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a
notação musical convencional.
283
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Teatro
284
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em
improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando desde
a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
Participar de jogos teatrais por meio de: improvisos, mímicas, imitação de pessoas,
Processos de criação
objetos, animais, cenas do cotidiano, pequenos textos dentre outros.
Teatro Máscaras
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na
criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.
Teatro de bonecos
Colaborar na construção de textos coletivos baseados em leituras de paradidáticos
e/ou de criação, para habituar-se às características dos textos teatrais.
285
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Processo de criação Realizar projetos temáticos em artes visuais e/ou dança, e/ou música, e/ou
teatro.
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes visuais, dança, música e
teatro, que representam em seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados, criança, infância etc., para
compará-los entre si e com seus contextos.
286
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
287
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
288
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
289
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
290
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
291
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Dança Contextos e práticas Conhecer espaços de dança local e/ou regional, grupos de dança da cidade,
assistir espetáculos presencialmente ou por meio de canais de comunicação, para
a partir da apreciação, contextualização e do fazer em dança, ampliar o repertório
de movimento corporal e cultural.
292
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal
na construção do movimento dançado.
Realizar a dança a partir da exploração dos fatores de movimento: peso, tempo, fluência
e espaço.
293
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
294
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
295
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Elementos da linguagem Realizar brincadeiras musicais com diferentes ritmos que tenham esses acentos
(binário/marcha; ternário/valsa; quaternário/, entre outros).
Paisagem sonora
Conhecer o conceito de paisagem sonora e fazer o registro gráfico alternativo
Música (notação não tradicional) dos elementos do som em paisagens sonoras.
Cartografia sonora
Compreender os elementos da música: pulso, ritmo, melodia, andamento e
dinâmica em roteiros de paisagens sonoras e repertório variado.
Música e mídia
Identificar sons naturais e sons culturais.
296
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
297
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
298
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Processo de criação Realizar projetos temáticos em artes visuais e/ou dança, e/ou música, e/ou
teatro.
Conhecer produtores (as) de arte e suas obras: artes visuais, dança, música e
teatro, que representam em seus trabalhos artísticos temáticas lúdicas, que
abordam brincadeiras, brinquedos, fatos inusitados, criança, infância etc., para
compará-los entre si e com seus contextos.
299
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
300
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
301
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
302
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
303
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
304
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Música Contextos e práticas Técnicas: vocal, instrumental e mista; Períodos da história da arte: Grego,
Romano, música de diferentes povos – africanos etc.).
305
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
306
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Processos de criação Explorar e criar improvisações, composições, utilizando vozes, sons corporais
e/ou instrumentos acústicos, convencionais ou não convencionais, expressando
ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa;
307
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF69AR24) Reconhecer, e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de criação, produção,
divulgação, circulação e organização da atuação profissional em teatro.
Elementos da linguagem Pesquisar e criar formas de dramaturgias e espaços cênicos para o acontecimento
teatral, em diálogo com a pré-história, Grécia e Roma.
308
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
309
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
310
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF69AR04) Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma,
direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes
produções artísticas.
Elementos da linguagem
Analisar e utilizar em sua produção artística, os elementos constitutivos das artes
visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.)
na apreciação de diferentes produções artísticas.
(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo,
Materialidades fotografia, performance etc.).
311
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
312
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Realizar uma dança teatro com a turma a partir dos elementos das linguagens
artísticas.
313
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
314
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
315
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
316
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
317
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Elementos da linguagem Compreender que o teatro necessita de toda uma programação, envolvimento e
conhecimento para ser realizado, não se reduz à mera apresentação.
318
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Teatro Processos de criação Utilizar técnicas de jogos teatrais, mímica, improvisação e formas animadas.
319
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
320
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Artes Visuais
321
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
322
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
323
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
324
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
325
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
326
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Elementos da linguagem Explorar e analisar elementos da música (melodia, harmonia e ritmo) por meio
de recursos tecnológicos (games e plataformas digitais), jogos, canções e práticas
diversas de composição/criação, execução e apreciação musicais.
Música
Materialidades Identificar técnicas musicais: vocal, instrumental e mista nas diferentes formas
musicais – recursos tecnológicos, mídias.
327
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Notação e registro musical Analisar e identificar escala musical diatônica, pentatônica, dodecafônica,
cromática e improvisacional.
Música
Processos de criação Reconhecer os modos de produzir música dos diferentes povos, bem como sua
função social.
328
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
329
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
330
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
331
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Artes Visuais
332
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
333
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
334
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
335
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
336
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
337
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Elementos da linguagem Explorar e analisar elementos constitutivos da música por meio de recursos
tecnológicos (games e plataformas digitais), jogos, canções e práticas diversas de
composição/criação, execução e apreciação musicais.
Música
338
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Notação e registro musical Identificar e analisar os modos de produção musical: modal, tonal e técnicas.
Música
Processos de criação Reconhecer e analisar os modos de produzir música dos diferentes povos:
gêneros, técnicas, elementos constitutivos, função social e de consumo.
339
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
340
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
341
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Artes Integradas: Analisar e explorar, em sua produção artística, as relações processuais entre
Processos de criação
diversas linguagens.
6.º, 7.º, 8.º, 9.º Anos Compreender e produzir trabalhos criativos relativos às diferentes linguagens
artísticas.
4
Artes integradas – 6.º ao 9.º ano – Considerar as sugestões para todos os anos escolares – aumentando o grau de complexidade.
342
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
343
Ao longo da história do ensino de Ciências no Brasil necessário que a escola oportunize uma formação que dê
identificam-se momentos que caracterizam os resultados deste acesso à cultura científica e possibilite ao cidadão refletir e
ensino no atual cenário da educação. Considerar estes aspectos discutir de uma maneira crítica acerca da produção, construção
históricos remete-nos a obter dados essenciais para identificar social e interferência da tecnologia no dia a dia.
a trajetória de como chegamos aos conteúdos e objetivos de Em uma área tão ampla, como Ciências da Natureza, o
aprendizagem; ao estudante como sujeito ativo, participativo e processo de ensino e de aprendizagem deve conduzir a
com seus conhecimentos espontâneos; ao letramento científico; compreensão do modo que a própria ciência é produzida,
ao ensino por investigação; ao contexto da ciência, tecnologia e enfatizando-a como uma forma de obter conhecimento sobre o
sociedade; entre outras características do processo de ensino e mundo em que se oferecem oportunidades para interpretação
aprendizagem de Ciências. dos fenômenos naturais, para estabelecer relações entre o ser
A introdução do ensino de Ciências no Brasil com foco humano e o ambiente, entre o ser humano e a tecnologia e
nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental é recente. Por assim, compreender os aspectos sobre a evolução e os
meio dos registros presentes nos documentos nacionais, como cuidados da vida humana. A intenção é ampliar a curiosidade
também vários estudos e pesquisas, é possível perceber este dos estudantes, incentivá-los a levantar hipóteses e se apropriar
percurso e identificar os vários momentos e contextos que de conhecimentos sobre os fenômenos físicos e químicos, sobre
caracterizam este ensino. os seres vivos e as relações que se estabelecem envolvendo a
A constante presença da ciência e da tecnologia no natureza e a tecnologia (CORSINO, 2007). Nesse sentido,
cotidiano das pessoas vem interferindo no modo como assuntos questiona-se, como organizar e fundamentar ações
referentes a estes temas são abordados em diferentes espaços pedagógicas a respeito da área Ciências da Natureza no Ensino
da sociedade, além disso, com os avanços do conhecimento Fundamental que contribuam para a formação integral do
científico e a influência da tecnologia em nosso meio, é estudante.
344
O ensino de Ciências, precisa assegurar aos estudantes investigativa.
do Ensino Fundamental o acesso ao conhecimento elaborado Sasseron e Duschl (2016), elucidam a importância de que
produzido pela humanidade, como também, o acesso a o ensino de Ciências explore os conceitos, as leis, os modelos,
procedimentos e estratégias da investigação científica, na as teorias científicas e os elementos epistemológicos das
perspectiva do ensino por investigação5. Neste contexto, o ciências, além de reforçar a proposição de que este ensino deve
próprio documento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o também estar orientado ao trabalho de práticas epistêmicas, que
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos (BRASIL, 2010), elucida podem ser evidenciadas em momentos de discussões,
que, a organização do trabalho pedagógico deve levar em conta permitindo a proposição, a comunicação, a avaliação e a
a mobilidade e a flexibilização de tempos e espaços escolares, legitimação de ideias. Ainda, de acordo com os autores,
a diversidade de materiais, as atividades que mobilizem o estabelecer momentos de interações discursivas pertinentes à
raciocínio, as atitudes investigativas, entre outras. disciplina Ciências possibilita aos estudantes a vivência de
Portanto, é preciso possibilitar aos estudantes a vivência investigações em que sejam trabalhadas práticas epistêmicas,
de situações de aprendizagem, para que possam: entender e para a construção de entendimento sobre conceitos científicos
analisar o contexto vivenciado, propor problemas, levantar e dessa forma, possam obter formação para lidar com situações
hipóteses, coletar dados, sistematizar o conhecimento por meio sociais e culturais diversas, se apropriando de conhecimentos
de registros, elaborar conclusões e argumentos com base em produzidos pela humanidade sabendo como utilizá-los em
evidências, desenvolver ações de intervenção na melhoria da situações cotidianas.
qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental, Ao docente do Ensino Fundamental cabe, no seu fazer
aplicando os conhecimentos adquiridos por meio da ação pedagógico, criar momentos para estabelecer relações entre a
5
De acordo com CARVALHO (2013), a expectativa do ensino de Ciências deve apresentar alguns elementos, como a introdução de um problema
por investigação é proporcionar aos estudantes condições de demostrar seus experimental ou teórico, contextualizado, que introduza os estudantes ao
conhecimentos prévios, ideias próprias e discuti-las com seus colegas e com tópico desejado e ofereça condições para que pensem e trabalhem com as
o professor, passando do conhecimento espontâneo para o conhecimento variáveis relevantes do fenômeno científico central do conteúdo
científico, adquirindo condições de entender conhecimentos já estruturados programático.
por gerações anteriores. Dessa forma, uma sequência de ensino investigativa
345
história da ciência e o componente Ciências, integrando os socioambiental. Nesse sentido, oportuniza-se ao estudante se
conhecimentos científicos escolares com o desenvolvimento envolver com questões ambientais e tecnológicas, ter interesse
científico ao longo da história. Além dessas relações, também é pela ciência e percebê-la como construção humana,
necessário considerar que o estudante já possui um repertório reconhecendo sua importância para ele e para a sociedade e
de conhecimentos acumulados de sua vivência, e que a todo compreender sua relação histórica e social.
momento está interagindo com o meio e atuando em diferentes Neste material, organizam-se Objetos de
situações. Nesse sentido, o ensino de Ciências por meio de sua Conhecimento e Objetivos de Aprendizagem, conforme
organização e concretização, possibilita ao estudante o acesso orientações do texto introdutório deste documento, de cada ano
ao conhecimento científico didatizado ao investigar sobre os do Ensino Fundamental em três unidades temáticas. De acordo
fenômenos da Natureza. com a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL 2017), a
Dessa forma, o ensino de Ciências compromete-se com unidade temática Matéria e energia contempla o estudo de
o desenvolvimento do letramento6 científico (BRASIL, 2017), materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia
que envolve a capacidade de compreender e interpretar o utilizados na vida em geral, na perspectiva de construir
mundo, e assim, permite ao estudante dispor de conhecimentos conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos
científicos e tecnológicos necessários para se desenvolver na da energia. A unidade temática Vida e evolução, propõe o
vida diária, para conhecer as complexas relações entre ciência estudo de questões relacionadas aos seres vivos, suas
e sociedade e assim ser capaz de fazer escolhas conscientes características e necessidades, e a vida como fenômeno natural
que envolvam tanto o nível individual, quanto o coletivo e o e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à
6
Para SANTOS (2007), o letramento dos cidadãos vai desde o letramento no especificações de uma bula de medicamento; adotar profilaxia para evitar
sentido do entendimento de princípios básicos de fenômenos do cotidiano doenças básicas; exigir que as mercadorias atendam às exigências legais de
até a capacidade de tomada de decisão em questões relativas a ciência e comercialização, como especificação de data de validade, cuidados técnicos
tecnologia em que estejam diretamente envolvidos, sejam decisões pessoais de manuseio, indicação dos componentes ativos; operar produtos
ou de interesse público. Assim, uma pessoa funcionalmente letrada em eletroeletrônicos e etc. Além disso, o letramento como prática social implica
ciência e tecnologia saberia, por exemplo, preparar adequadamente diluições a participação ativa do indivíduo na sociedade, em uma perspectiva de
de produtos domissanitários; compreender satisfatoriamente as igualdade social.
346
compreensão dos processos evolutivos que geram a mesmos e outros, foram construídos visando ampliar a ação
diversidade de formas de vida no planeta. Na unidade temática pedagógica docente em sala de aula.
Terra e Universo, busca-se a compreensão de características A articulação entre estes elementos deve garantir aos
da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos celestes, suas estudantes o desenvolvimento dos Direitos de Aprendizagem,
dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que conforme orientações do texto introdutório deste documento,
atuam entre eles. específicos da área de Ciências da Natureza para o Ensino
Propõe-se para cada ano, um conjunto progressivo de Fundamental (BRASIL, 2017), os quais, estão enumerados a
conhecimentos essenciais apresentados neste documento, a fim seguir:
de buscar a superação de qualquer fragmentação ou ruptura dos 1. Compreender as Ciências da Natureza como
Objetivos de Aprendizagem no processo de transição do empreendimento humano, e o conhecimento científico como
Ensino Fundamental – anos iniciais e finais e, desse modo, ao provisório, cultural e histórico;
término da etapa de ensino, o estudante terá um percurso 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas
contínuo de aprendizagem. explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar
Por meio do planejamento e da ação pedagógica docente processos, práticas e procedimentos da investigação científica,
é possível superar a fragmentação dos conteúdos escolares de modo a sentir segurança no debate de questões científicas,
através da integração das unidades temáticas, estabelecendo tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho,
uma articulação entre os Objetos de Conhecimento e os continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
Objetivos de Aprendizagem. Entende-se que, em cada sociedade justa, democrática e inclusiva;
unidade temática, os objetivos de aprendizagem podem ser 3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos
desdobrados e abordados pelos professores em função dos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico
contextos regionais, culturais e econômicos. Alguns Objetos de (incluindo o digital), como também as relações que se
Conhecimento e Objetivos de Aprendizagem foram estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer
complementados para facilitar a compreensibilidade dos perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive
347
tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para
Natureza; tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com
culturais da ciência e de suas tecnologias para propor base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo solidários.
aqueles relativos ao mundo do trabalho; A fim de contribuir para a organização e reelaboração das
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e Propostas Pedagógicas Curriculares da Educação Básica das
informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de redes de ensino do estado do Paraná apresentam-se os
vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito Objetos de Conhecimento e os Objetivos de Aprendizagem
a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de que se articulam com as unidades temáticas de Ciências, por
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer meio do organizador curricular, considerando o aprendizado
natureza; necessário para cada ano do Ensino Fundamental, conforme
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de segue.
informação e comunicação para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver
problemas das Ciências da Natureza de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética; BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC,
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, 2017.
compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
das Ciências da Natureza e às suas tecnologias; Diversidade Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, Nacional de Educação Básica. Diretrizes Curriculares
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEM,
DICEI, 2013.
348
CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências e a proposição de
sequências de ensino investigativas. In: ______ (Org.). Ensino
de Ciências por Investigação: condições para
implementação em sala de aula. (p. 1-20). São Paulo, SP:
Cengage Learning, 2013.
349
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Noções das propriedades Investigar, por meio dos órgãos dos sentidos, as propriedades dos materiais
Matéria e energia dos materiais (cor, brilho, odor, sabor, textura, condução de calor, forma, entre outros)
utilizados no cotidiano.
350
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Compreender a importância dos elementos naturais (água, solo, luz e ar) para
os seres vivos.
Seres vivos no ambiente Apontar a presença de água na composição dos seres vivos e nos diferentes
ambientes, a fim de compreender sua importância para a manutenção da vida.
351
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Diferenças entre o dia e a (EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o
Terra e Universo noite ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.
352
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos
os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados
e com quais materiais eram produzidos no passado.
353
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
354
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
355
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
356
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
357
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
358
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
359
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Conhecer a célula como unidade básica, estrutural e funcional dos seres vivos,
identificando diferentes representações (desenhos, esquemas, maquetes e
outras).
360
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Solo: características e sua Investigar os planetas do Sistema Solar, identificando suas características e
comparando-as com o planeta Terra.
composição
Identificar os componentes do Sistema Solar: estrelas, planetas, cometas,
astros luminosos e iluminados, entre outros.
361
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Comparar diferentes objetos por meio das características dos materiais dos
Ciclo hidrológico quais são produzidos.
Analisar que, na escolha dos materiais, além das suas propriedades também
Fontes de energia são consideradas as facilidades e o impacto ambiental na obtenção, na
decomposição, no custo e no domínio de tecnologias para transformá-los.
Matéria e energia
Poluição atmosférica Observar o uso de tecnologias que facilitam as atividades do cotidiano (comer,
estudar, conversar, brincar, deslocar-se e outras) relacionando o
desenvolvimento tecnológico com o avanço científico e com as questões da
Consumo consciente: sociedade.
noções de
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da
sustentabilidade água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura,
no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no
equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
Reciclagem
Investigar sobre diferentes fontes de geração de energia elétrica,
argumentando sobre os possíveis impactos no ambiente.
362
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Fontes de energia (EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas
atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização
Matéria e energia desses recursos.
Poluição atmosférica
Relatar medidas de controle da poluição atmosférica para melhoria da
qualidade do ar.
Consumo consciente:
noções de Reconhecer ações que possibilitem atender às necessidades atuais da
sociedade, sem comprometer o futuro das próximas gerações (por exemplo:
sustentabilidade consumo consciente, redução do desperdício, preservação do patrimônio natural
e cultural da cidade onde vive, destinação adequada dos resíduos, entre outros).
363
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Vida e evolução Hábitos alimentares (EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório,
a distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos
produzidos.
Integração entre os
(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características
sistemas digestório, dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais
respiratório e circulatório (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do
organismo, relacionando a importância da educação alimentar e nutricional.
364
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
365
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
366
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF06CI05) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade
estrutural e funcional dos seres vivos.
(EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos
ou digitais), que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com
diferentes níveis de organização.
(EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações
motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas
Célula como unidade da e respectivas funções.
vida
(EF06CI08) Explicar a importância da visão (captação e interpretação das
imagens) na interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento
do olho humano, selecionar lentes adequadas para a correção de diferentes
Interação entre os
defeitos da visão.
sistemas locomotor,
Vida e evolução Reconhecer a importância das tecnologias relacionadas à visão para facilitar a
nervoso e sensorial vida cotidiana, tais como: alfabeto braile, lentes, binóculos e óculos.
(EF06CI09) Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos
Lentes corretivas animais resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso.
Estabelecer a relação entre as estruturas de sustentação e movimentação nos
diferentes grupos animais.
Visão
Identificar algumas doenças e deficiências que afetam os sistemas ósseo e
muscular e as tecnologias relacionadas ao funcionamento e tratamento desses,
tais como: medicamentos, anabolizantes, drogas, próteses, exames e outras.
Entender a relação entre as substâncias psicoativas e seus efeitos sobre a
saúde e a sociedade.
(EF06CI10) Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode ser
afetado por substâncias psicoativas.
367
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
368
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
369
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Vida e evolução
Fenômenos naturais e Conhecer as principais características dos animais, tais como: reprodução,
importância para o ecossistema e as relações com a saúde do ambiente e da
impactos ambientais sociedade.
370
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
371
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Efeito estufa (EF07CI13) Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel
fundamental para o desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas
responsáveis pelo seu aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis,
Camada de ozônio desmatamento, queimadas etc.) e selecionar e implementar propostas para a
reversão ou controle desse quadro.
Terra e Universo
Fenômenos naturais (EF07CI14) Justificar a importância da camada de ozônio para a vida na Terra,
identificando os fatores que aumentam ou diminuem sua presença na atmosfera,
(vulcões, terremotos e
e discutir propostas individuais e coletivas para sua preservação.
tsunamis)
(EF07CI15) Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e
tsunamis) e justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no
Placas tectônicas e deriva modelo das placas tectônicas.
continental
(EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na
teoria da deriva dos continentes.
372
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Fontes e tipos de energia (EF08CI02) Construir circuitos elétricos com pilha/bateria, fios e lâmpadas ou
outros dispositivos e compará-los a circuitos elétricos residenciais.
373
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
374
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
375
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Aspectos quantitativos (EF09CI01) Investigar as mudanças de estado físico da matéria e explicar essas
das transformações transformações com base no modelo de constituição submicroscópica.
químicas
(EF09CI02) Comparar quantidades de reagentes e produtos envolvidos em
transformações químicas, estabelecendo a proporção entre as suas massas.
Estrutura da matéria
(EF09CI03) Identificar modelos que descrevem a estrutura da matéria
(constituição do átomo, elemento químico, íon e composição de moléculas
Matéria e energia simples) e reconhecer sua evolução histórica.
Tabela periódica
Classificar os elementos químicos de acordo com a organização da tabela
Ligações químicas periódica (famílias ou grupos, períodos, metais, não metais) e investigar a sua
presença no mundo natural, tecnológico e na manutenção da vida.
Radiações e suas Comparar as ligações químicas (iônica e covalente) que explicam a união entre
os átomos e reconhecer a presença das substâncias iônicas e covalentes na
aplicações na saúde natureza e no cotidiano.
376
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Aspectos quantitativos
(EF09CI04) Planejar e executar experimentos que evidenciem que todas as
das transformações cores de luz podem ser formadas pela composição das três cores primárias da
químicas luz e que a cor de um objeto está relacionada também à cor da luz que o ilumina.
377
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
378
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
379
Na contemporaneidade, a Educação Física escolar Desta forma, partindo de seu objeto de estudo e de
continua sendo permeada e influenciada pela diversidade de ensino, ou seja, a Cultura Corporal7, a Educação Física se insere
abordagens pedagógicas que, entre o final da década de 1970 em um projeto educativo significativo, ao garantir aos estudantes
e início dos anos de 1980, proporcionaram questionamentos o acesso aos conhecimentos historicamente produzidos pela
pertinentes a respeito da importância e relevância da disciplina humanidade e culturalmente desenvolvidos pelos diversos
no ambiente escolar e, por consequência, para a sociedade. povos, assim como o acesso à reflexão crítica sobre as inúmeras
Esta multiplicidade de formas de pensar, interpretações e manifestações ou práticas corporais desenvolvidas no ambiente
concepções teórico-metodológicas, embora aponte para escolar, “na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
caminhos por vezes distintos, possibilita o debate e a formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-
possibilidade de avanço da Educação Física escolar, visando a se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,
sua contribuição significativa em relação à função social que a político, social e cultural” (PARANÁ, 2008, p. 49).
escola vem assumindo nestes tempos, ou seja, de auxiliar no Compreender a disciplina de Educação Física a partir de
processo de formação humana para uma atuação crítica e um contexto mais amplo significa entendê-la na sua totalidade,
transformadora diante da sociedade e da vida pública, ansiando ou seja, compreender que a disciplina influencia e sofre
pela (re)construção de uma sociedade cada vez menos desigual influência nas interações que se estabelecem por meio das
e mais democrática. relações sociais, políticas, econômicas, religiosas, étnico-
7
O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção, formas de conhecimentos produzidos pela humanidade, levando os
organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, estudantes a estabelecerem nexos com a realidade, elevando-os a um grau
acerca do movimento humano, para ser transformado em saber escolar. Esse de conhecimento sintético. Nesse sentido, o tratamento espiralar representa
conhecimento é sistematizado em ciclos e tratado de forma historicizada e o retomar, integrar e dar continuidade ao conhecimento nos diferentes níveis
espiralada. Isto é, partindo do pressuposto de que os estudantes possuem de ensino, ampliando sua compreensão conforme o grau de complexidade
um conhecimento sincrético a respeito da realidade, é função da escola, e dos conteúdos (PARANÁ, 2008, p. 44 e 45).
neste caso também da Educação Física, garantir o acesso às variadas
380
raciais, inclusivas, de gênero e culturais dos povos, também fundamentos e teorias das outras disciplinas. Isso se torna
mediadas pelas TIC (Tecnologias de Informação e fundamental para a reflexão pedagógica dos estudantes em
Comunicação) e TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e uma perspectiva que possibilite o entendimento da totalidade
Comunicação). A ação pedagógica da Educação Física deve das manifestações da Cultura Corporal. Esse tratamento
estimular o acesso e a reflexão sobre o acervo de formas e articulado dos conhecimentos sistematizados nas diferentes
representações do mundo que o ser humano tem produzido, disciplinas curriculares e áreas do conhecimento permite aos
exteriorizadas pela expressão corporal por meio de jogos, estudantes constatar, interpretar, compreender e explicar a
brincadeiras, danças, lutas, ginásticas, esportes, práticas realidade social complexa, possibilitando diferentes
corporais de aventura dentre outras, levando em consideração possibilidades de ler o mundo à medida que vão se apropriando
o contexto sociocultural da comunidade educativa (SOARES et dos conhecimentos científicos universais sistematizados pelas
al., 2012, PARANÁ, 2008). Desta forma, entende-se que cabe diferentes ciências ou áreas do conhecimento.
aos professores e professoras de Educação Física, juntamente Com base no exposto anteriormente, neste documento
com os estudantes, identificar, vivenciar, pesquisar, são apresentados os Direitos e Objetivos de Aprendizagem
problematizar, analisar, (re)significar e (re)construir a da disciplina de Educação Física para o Ensino Fundamental,
diversidade de manifestações da Cultura Corporal, levando em consideração o contido na versão homologada da
historicamente e culturalmente produzidas e socializadas, Base Nacional Comum Curricular da Educação Básica (BRASIL,
visando à compreensão mútua de sentidos e significados 2017) e especificidades de documentos orientadores da
impregnados em tais práticas, por meio da valorização dos educação no Estado do Paraná, propiciando subsídio que
diversos saberes experienciados nas diversas realidades poderá contribuir para a organização e reelaboração das
vividas. Propostas Pedagógicas Curriculares da Educação Básica das
No cotidiano escolar, a Educação Física assume um redes de ensino do Estado do Paraná.
maior sentido pedagógico à medida que seu objeto de O Referencial Curricular do Paraná traz uma grande
Ensino/Estudo chama para a discussão os conceitos, diversidade de Objetos de conhecimento a serem tematizados
381
por meio da disciplina de Educação Física, visando à Objetos do conhecimento e Objetivos de aprendizagem ao
democratização do acesso às diferentes manifestações da longo dos anos escolares do Ensino Fundamental, sem, no
Cultura Corporal. Neste sentido, as vivências corporais entanto, deixar de considerar a possibilidade de inserção de
significativas devem ser princípios básicos para as aulas que se conteúdos específicos, de acordo com a realidade,
justificam nos conhecimentos historicamente acumulados pela possibilidades e anseios das comunidades escolares.
humanidade e que, por muitos anos, foram simplesmente A disciplina de Educação Física, por meio da articulação
negados na escola e, mais especificamente, nas aulas de entre as Unidades temáticas e os respectivos Objetos de
Educação Física. Tais conhecimentos serão essenciais para a conhecimento e Objetivos de aprendizagem deverá garantir
compreensão da própria prática, bem como para uma aos estudantes Direitos de aprendizagem específicos durante
apreensão crítica, reflexiva e com vistas à superação e todo o Ensino Fundamental, são eles:
transformação de contradições sociais por parte de todos os
envolvidos no processo. 1. Compreender a origem da Cultura Corporal e seus vínculos
Neste Referencial, os Objetos de conhecimento e com a organização da vida coletiva e individual.
respectivos Objetivos de aprendizagem estão organizados em
seis Unidades temáticas que serão abordadas durante os anos 2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e
do Ensino Fundamental. De acordo com a BNCC (BRASIL, aumentar as possibilidades de aprendizagem das
2017) estas unidades são: Brincadeiras e Jogos, Esportes, manifestações da Cultura Corporal, além de se envolver no
Ginásticas, Danças, Lutas e Práticas Corporais de Aventura. processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
Diante do exposto, este documento procura superar
problemáticas históricas relacionadas à fragmentação dos 3. Refletir, criticamente, a respeito das relações entre a vivência
conhecimentos e consequente ruptura na transição das etapas das manifestações da Cultura Corporal e os processos de
do Ensino Fundamental, apresentando uma sequência para o saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
processo de ensino aprendizagem das Unidades temáticas,
382
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, 9. Reconhecer o acesso às manifestações da Cultura Corporal
saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas
modelos disseminados nas mídias e discutir posturas para sua realização no contexto comunitário.
consumistas e preconceituosas.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar, vivenciar e (re)criar
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes,
compreender seus efeitos e combater posicionamentos lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho
discriminatórios em relação às manifestações da Cultura coletivo e o protagonismo.
Corporal e aos seus participantes.
É importante salientar que a organização das Unidades
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados temáticas se baseia na compreensão de que o caráter lúdico
atribuídos às diferentes práticas da Cultura Corporal, bem como pode ser manifestado em todas as práticas da Cultura Corporal,
aos sujeitos que delas participam. ainda que essa não seja a finalidade da Educação Física na
escola. Ao brincar, dançar, jogar, praticar esportes, ginásticas
7. Reconhecer as manifestações da Cultura Corporal como e/ou atividades de aventura, para além da ludicidade, os/as
elementos constitutivos da identidade histórica e cultural dos estudantes se apropriam das lógicas intrínsecas a essas
povos e grupos. manifestações (regras, códigos, rituais, sistemáticas de
funcionamento, organização, táticas etc.), assim como trocam
8. Usufruir das práticas da Cultura Corporal de forma autônoma entre si e com a sociedade as representações e os significados
para potencializar o envolvimento em tempos/espaços de Lazer, que lhes são atribuídos.
ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde Por essa razão, a delimitação dos Objetivos de
coletiva. aprendizagem privilegia oito dimensões de conhecimento inter-
relacionadas:
383
Fruição: implica a apreciação estética das experiências
sensíveis geradas pelas vivências corporais, bem como das
diferentes manifestações da Cultura Corporal oriundas dos
diversos períodos e momentos históricos, lugares e grupos;
pelo envolvimento corporal na realização das mesmas; entender as características e o funcionamento das
manifestações da Cultura Corporal;
384
sociocultural, reunindo saberes que possibilitam compreender o conscientização a respeito da importância de uma formação
lugar da Cultura Corporal no mundo; continuada, essa última não podendo ser entendida somente na
forma de cursos formalmente organizados. A atitude reflexiva
Protagonismo comunitário: refere-se às ações e dos professores/as, as reuniões pedagógicas das escolas, bem
conhecimentos necessários para os/as estudantes participarem, como as horas de atividades (apoio didático) também devem ser
de forma confiante e autoral, em decisões e ações orientadas a momentos de revisão de conceitos e práticas pedagógicas.
democratizar o acesso das pessoas às manifestações da Outro aspecto importante é em relação à pesquisa e,
Cultura Corporal, tomando como referência valores favoráveis à consequentemente, ao papel de educadores pesquisadores,
convivência e transformação social. possibilitando mudanças qualitativas de atitudes por meio do
aumento crescente do nível de consciência e de conhecimentos
Não há nenhuma hierarquia entre essas dimensões, a respeito de um determinado problema e/ou conteúdo inerente
tampouco uma ordem necessária para o desenvolvimento do à práxis pedagógica.
trabalho no âmbito didático. Cada uma delas exige diferentes A trajetória histórica da Educação Física escolar tem
abordagens e graus de complexidade para que se tornem mostrado avanços e retrocessos no que diz respeito às práticas
relevantes e significativas. Considerando as características dos pedagógicas identificadas nas escolas. Historicamente, o fato de
conhecimentos e das experiências próprias da Educação Física, haver mudança nas propostas pedagógicas não garante
é importante que cada dimensão seja sempre abordada de efetivamente e qualitativamente a sua materialização, uma vez
modo integrado com as outras, levando-se em conta sua que as práticas pedagógicas presentes no cotidiano escolar são
natureza vivencial, experiencial e subjetiva. determinadas, conscientemente ou não, pelas concepções de
Inúmeros são os aspectos que influenciam a práxis mundo, de ser humano, de sociedade, de educação, de escola,
pedagógica dos professores/as de Educação Física. Dentre de ensino e de aprendizagem dos atores desse ambiente.
eles, as condições e a valorização do trabalho, o Com o propósito de contribuir para a organização e
comprometimento demonstrado no exercício da profissão e a reelaboração das Propostas Pedagógicas Curriculares da
385
Educação Básica das redes de ensino do Estado do Paraná, disciplina de Educação Física, considerando o aprendizado
apresentam-se a articulação entre as Unidades temáticas, necessário para cada ano do Ensino Fundamental, conforme
Objetos de conhecimento e Objetivos de aprendizagem da segue:
386
Prática da Educação Física. 4 ed. São Paulo: Scipione, 1997.
SOARES, C.L.; TAFFAREL, C.N.Z.; VARJAL, E.; CASTELLANI KUNZ, Elenor. Educação Física: Ensino e Mudanças. Ijuí:
FILHO, L.; ESCOBAR, M. O.; BRACHT, V. Metodologia do Unijuí, 1991.
Ensino da Educação Física. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
______. Transformação Didático-pedagógica do Esporte.
Ijuí: Unijuí, 1994.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e SOLER, R. Jogos cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
387
_____, R. Brincando e aprendendo com os jogos
cooperativos. Rio de Janeiro. Sprint, 2008.
388
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
389
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
390
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
391
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
392
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
393
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Práticas Corporais de
Jogos de aventura Identificar os riscos durante a realização dos jogos de aventura, compreender
Aventura e planejar estratégias para sua superação, reconhecendo os protocolos básicos
de segurança das práticas corporais propostas como conteúdo específico.
394
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
395
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Danças Danças do Brasil (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos
constitutivos das danças populares e tradicionais do Brasil.
396
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
397
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
398
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
399
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lutas do contexto (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto
Lutas comunitário e regional propostas como conteúdo específico, respeitando as
comunitário e regional
individualidades e a segurança dos colegas.
400
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
401
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Danças Danças do Mundo (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos
constitutivos das danças populares e tradicionais do mundo.
402
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lutas de matriz Indígena e (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas de matriz indígena
Lutas e africana propostas como conteúdo específico, respeitando as individualidades
Africana
e a segurança dos colegas.
403
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Jogos de tabuleiro / Jogos Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos de tabuleiro diversos,
Brincadeiras e Jogos valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por
eletrônicos
diferentes grupos sociais e etários, possibilitando a manifestação do lúdico.
404
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
405
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Esportes de marca e (EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos
Esportes e táticos, tanto nos esportes de marca e técnico-combinatórios, como nas
técnico-combinatórios modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica, por meio
do incentivo para adaptação/criação coletiva de novas regras adequadas às
necessidades dos estudantes e à realidade na qual a escola está inserida.
406
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Danças urbanas / Danças Reconhecer, investigar, (re)significar e (re)criar movimentos com base nas
Danças danças urbanas e danças criativas propostas como conteúdo específico,
criativas
ampliando seu repertório de movimentos.
407
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lutas do Brasil / Lutas de (EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil/lutas de
Lutas aproximação, vivenciando exercícios e jogos adaptados no intuito de aprender
aproximação alguns movimentos característicos das lutas, reconhecendo e respeitando a
pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana.
408
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Aventura aventura urbanas (EF67EF20) Executar e vivenciar práticas corporais de aventura urbanas, respeitando o
patrimônio público e o meio ambiente, utilizando alternativas para a prática segura e
consciente, em diversos tempos/espaços.
409
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
410
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Esportes de precisão e (EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos
Esportes e táticos, tanto nos esportes de precisão e invasão como nas modalidades
invasão esportivas escolhidas para praticar de forma específica, por meio do incentivo
para adaptação/criação coletiva de novas regras adequadas às necessidades dos
estudantes e à realidade na qual a escola está inserida.
411
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
412
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
413
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
414
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
415
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
416
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
417
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
418
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
419
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
420
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
421
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
422
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
423
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
424
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
425
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
426
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
427
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
428
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
429
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
430
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
431
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
432
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
433
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
434
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
435
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
436
O Estado do Paraná tem sido referência para todo o Brasil Religiosa de Educação e Cultura (ASSINTEC) e com a equipe
pelo trabalho desenvolvido em prol da disciplina de Ensino pedagógica da Secretaria Municipal de Curitiba (SME),
Religioso. Com o intuito de contemplar o disposto no Art. 33 da representando a União Nacional dos Dirigentes Municipais de
LDB/96, o qual determina que a disciplina deve fomentar “o Educação (UNDIME).
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil vedadas É importante salientar que o objeto de estudo do
quaisquer formas de proselitismo”, é imprescindível uma Componente Curricular Ensino Religioso tem variado ao longo
imparcialidade ideológica dos professores, não direcionando os de sua história. Contudo, no atual contexto da rede pública
estudantes a uma determinada corrente de pensamento, seja estadual, O Sagrado está definido como objeto de estudo,
ela, religiosa ou não. concebido como a forma da religiosidade se manifestar e poder
Considerando o processo histórico vivenciado pelo ser estudada. Na BNCC foi adotado o conceito de
Estado do Paraná, a construção dos documentos orientadores Conhecimento Religioso como objeto de estudo da área de
estaduais para a Educação Básica, as Diretrizes Curriculares Ensino Religioso, o qual é produzido no âmbito das diferentes
Nacionais e a homologação da Base Nacional Comum áreas do conhecimento científico das Ciências Humanas e
Curricular - BNCC para o Ensino Fundamental, que define as Sociais, principalmente, nas Ciência(s) da(s) Religião(ões), visto
Competências Gerais e Específicas para a Área de Ensino que essas Ciências investigam e analisam as manifestações dos
Religioso, é que se elabora este Referencial Curricular do fenômenos religiosos em diferentes culturas e sociedades.
Paraná: princípios, direitos e orientações. É importante Entende-se como manifestações do fenômeno religioso: as
destacar que o documento em questão foi desenvolvido pelos cosmovisões, linguagens, saberes, crenças, mitologias,
técnicos pedagógicos da equipe de Currículo da Secretaria de narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas, tradições,
Estado da Educação do Paraná (SEED), em um trabalho movimentos, práticas e princípios éticos e morais. Os
conjunto com a equipe pedagógica da Associação Inter fenômenos religiosos em suas múltiplas manifestações são
437
parte integrante do substrato cultural da humanidade (BRASIL, prescrito na LDB/96 e são propositivas ao indicar a importância
2017, pg. 434). de:
O desenvolvimento e a organização do Referencial
Curricular do Paraná foram elaborados em consonância com as 1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
Competências Gerais da BNCC. Para tanto, o Ensino Religioso tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de
deve atender os seguintes objetivos: pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.
a. Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos,
culturais e estéticos, a partir das manifestações religiosas 2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações
percebidas na realidade dos educandos; religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em
b. Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de diferentes tempos, espaços e territórios.
consciência e de crença, com o propósito de promover o
conhecimento e a efetivação do que está prescrito na 3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da
Declaração Universal dos Direitos Humanos; natureza, enquanto expressão de valor da vida.
c. Desenvolver competências e habilidades que contribuam para
o diálogo entre perspectivas religiosas e seculares diferentes de 4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos,
vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o convicções, modos de ser e viver.
pluralismo de ideias, de acordo com a Constituição Federal;
d. Contribuir para que os educandos construam seus sentidos 5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos
pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da
cidadania. (BRASIL. BNCC. 2017, pg. 434) tecnologia e do meio ambiente.
Nesse sentido, as Competências Específicas apontadas
para o Ensino Religioso na BNCC e, por consequência, 6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e
presentes no Referencial Curricular do Paraná, efetivam o práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho
438
religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no se superar a fragmentação dos conhecimentos e a ruptura dos
constante exercício da cidadania e da cultura de paz. mesmos na transição do Ensino Fundamental - Anos Iniciais e
(BRASIL, 2017, pg. 435). Finais, sendo proposto para cada ano, um conjunto progressivo
de conhecimentos historicamente construídos, de forma que o
Dessa forma, as Competências Gerais e Específicas estudante tenha um percurso contínuo de aprendizagem. Nessa
propostas para o Ensino Religioso foram contempladas e perspectiva, os objetos de conhecimento foram ampliados em
tratadas no âmbito dos Direitos e Objetivos de aprendizagem. praticamente todos os anos, permitindo que as interações, os
Por conseguinte, as Unidades Temáticas correlacionam-se jogos e as brincadeiras que norteiam o processo de
entre si e recebem ênfases diferentes, de acordo com cada ano aprendizagem e desenvolvimento da educação no Ensino
de escolarização. Os Objetos de Conhecimento são os Fundamental possam ser contempladas integralmente.
conhecimentos básicos essenciais que os estudantes têm direito As Unidades Temáticas que compõem a BNCC e,
de aprender ao final de cada ano, e esses são desdobrados em portanto, constam no Referencial Curricular do Paraná são:
Objetivos de Aprendizagem. Identidades e alteridades; Manifestações religiosas; Crenças
Assim, tendo em vista a trajetória do Estado do Paraná e Religiosas e Filosofias de Vida. A partir dessas Unidades
de alguns de seus Municípios no que diz respeito à experiência Temáticas, foram estabelecidos na BNCC, os objetos de
com o componente Ensino Religioso, na proposta do presente conhecimento para cada ano, que são: práticas espirituais ou
documento se inserem Objetos de Conhecimento ritualísticas, espaços e territórios sagrados, mitos, crenças,
complementares, relacionados com a Unidade Temática, a fim narrativas, oralidade, tradições orais e textos escritos, doutrinas,
de favorecer a transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais ideias de imortalidade (ancestralidade, reencarnação,
do Ensino Fundamental, porque pensou-se no princípio de ressurreição, transmigração, entre outras), códigos éticos e
continuidade da passagem de um ano para o outro e, também, filosofias de vida. Sendo assim, os critérios de organização das
por uma abordagem hierarquizada de objetos de conhecimento, habilidades na BNCC (com a explicitação dos objetos de
ampliando gradativamente o nível de aprendizagem. Procurou- conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento
439
desses objetos em unidades temáticas), expressam um arranjo
possível, dentre muitos outros, para a realidade de cada Estado
e Município da Federação.
Ressalta-se que, para o desenvolvimento do
encaminhamento pedagógico em sala de aula, os professores
contemplem as quatro matrizes que formam a religiosidade
brasileira: Matriz Indígena, Africana, Ocidental e Oriental. O
estudo destas matrizes tem por objetivo fortalecer o exercício da
cidadania, o fomento ao conhecimento, além de ampliar os
horizontes dos estudantes em relação à diversidade religiosa. O
diálogo inter-religioso é uma possibilidade de superação do
grande desafio da humanidade: vivermos juntos em paz com
respeito e alteridade.
440
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
441
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lugares sagrados:
Lugares sagrados
(naturais e
construídos) da
Conhecer alguns lugares sagrados existentes no contexto em que vive.
comunidade em espaços
de vivência e referência,
contemplando as quatro
matrizes.
Organizações Religiosas:
Manifestações
Organizações religiosas
religiosas.
da comunidade, em
Conhecer a diversidade religiosa no contexto onde vive.
espaços de vivência e
referência, contemplando
as quatro matrizes.
Símbolos Religiosos:
Simbologia religiosa
natural e construída, Conhecer alguns símbolos religiosos.
contemplando as quatro
matrizes.
442
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Manifestações
religiosas. Ritos e rituais: Iniciação,
contemplando as quatro Conhecer a existência de diferentes ritos e rituais de iniciação.
matrizes.
Linguagens Sagradas -
textos orais e escritos:
Identificar alguns mitos orais e escritos.
Mitos, contemplando as
quatro matrizes.
443
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
444
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lugares sagrados:
Lugares sagrados
(naturais e
construídos) da
Identificar a diversidade de lugares sagrados existentes no contexto onde vive.
comunidade em espaços
de vivência e referência,
contemplando as quatro
matrizes.
Manifestações
religiosas.
Organizações Religiosas:
Organizações religiosas
da comunidade, em
Reconhecer a diversidade religiosa presente na realidade próxima, construindo
espaços de vivência e o seu referencial de entendimento das diferenças.
referência, contemplando
as quatro matrizes.
445
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Manifestações
religiosas.
Ritos e rituais: passagem. Reconhecer a importância de diferentes ritos e rituais de passagem nas
organizações religiosas.
Linguagens Sagradas -
textos orais e escritos:
Reconhecer alguns mitos e textos sagrados orais e escritos.
Mitos, contemplando as
quatro matrizes.
446
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lugares sagrados:
Lugares sagrados do
Brasil (naturais e
Identificar a diversidade de lugares sagrados existentes no Brasil.
construídos),
contemplando as quatro
matrizes.
Manifestações
religiosas.
Organizações religiosas:
Organizações religiosas Reconhecer as diferentes formas de organização das religiões presentes no
Brasil.
do Brasil; Estrutura
hierárquica (liderança Reconhecer a estrutura hierárquica das religiões presentes no contexto em que
vive.
religiosa/personalidade).
447
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Festas religiosas: Festas (EF03ER04) Caracterizar as práticas celebrativas como parte integrante do
populares religiosas do conjunto das manifestações religiosas de diferentes culturas e sociedades.
Brasil. Reconhecer diferentes tipos de festas populares religiosas do Brasil.
Ritos e Rituais:
Celebrativos; Purificação,
Conhecer as diferenças dos ritos e rituais celebrativos e de purificação.
contemplando as quatro
Manifestações matrizes.
religiosas.
Linguagens sagradas -
textos orais e escritos:
Reconhecer diferentes tipos de mitos e textos sagrados orais e escritos.
Mitos; Textos orais;
Textos escritos.
448
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lugares sagrados:
Lugares sagrados do Conhecer alguns lugares sagrados e sua importância para as tradições
mundo (naturais e religiosas do mundo.
construídos).
Organizações religiosas:
Atuação de homens e
mulheres nas Reconhecer o papel exercido por homens e mulheres na estrutura hierárquica
organizações religiosas, das organizações religiosas.
contemplando as quatro
matrizes.
Manifestações
religiosas. (EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, familiar, escolar e
comunitário.
Ritos e rituais: Conhecer a função e a importância dos ritos e rituais adivinhatórios e de cura.
Adivinhatórios e Cura,
contemplando as quatro (EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos
religiosos (nascimento, casamento e morte).
matrizes.
(EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão da espiritualidade
(orações, cultos, gestos, cantos, dança, meditação) nas diferentes tradições
religiosas.
449
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
450
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Organizações religiosas:
Organizações religiosas Reconhecer que as religiões do mundo possuem diferentes formas de
organização.
do mundo; Estrutura
hierárquica (liderança Reconhecer a estrutura hierárquica das religiões presentes no mundo.
religiosa/personalidade);
Identificar a existência do sagrado feminino na diversidade religiosa.
O sagrado feminino.
Manifestações
Festas religiosas: Festas
religiosas.
religiosas populares do
(Conhecer a função e a importância das festas religiosas populares do mundo
mundo; Temporalidade e sua relação com a temporalidade sagrada.
sagrada.
Linguagens sagradas -
Conhecer a função e a importância dos mitos e textos sagrados orais e escritos.
textos orais e escritos.
451
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
452
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Crenças religiosas e Ensinamentos da tradição (EF06ER04) Reconhecer que os textos escritos e orais são utilizados pelas
tradições religiosas de maneiras diversas, principalmente para registrar a
filosofias de vida. escrita e oral.
doutrina e o código moral das tradições religiosas e orientar suas práticas.
(EF06ER05) Discutir como o estudo e a interpretação dos textos religiosos
influenciam os adeptos a vivenciarem os ensinamentos das tradições religiosas.
453
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
454
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Lideranças religiosas. (EF07ER04) Exemplificar líderes religiosos que se destacaram por suas
contribuições à sociedade.
Crenças religiosas e
(EF07ER05) Discutir estratégias que promovam a convivência ética e respeitosa
filosofias de vida. entre as religiões.
455
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Crenças religiosas e Identificar a relação dos mitos, dos ritos e das festas religiosas com o tempo
sagrado.
filosofias de vida.
456
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Tradições religiosas, (EF08ER07) Analisar as formas de uso das mídias e tecnologias pelas diferentes
denominações religiosas, contemplando as quatro matrizes (Indígena, afro,
mídias e tecnologias.
ocidental e oriental).
457
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
458
O Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e componente curricular Geografia engloba cinco unidades
orientações – Geografia foi elaborado a partir da análise das temáticas comuns ao longo do Ensino Fundamental, em uma
propostas curriculares existentes na rede estadual e municipal progressão, ano a ano, dos conhecimentos geográficos, as
de educação do Estado, intentando-se que, assim, as mais quais são: O sujeito e seu lugar no mundo; Conexões e escalas;
variadas vozes sejam contempladas. Neste documento, Mundo do Trabalho; Formas de Representação e pensamento
apresentam-se os Direitos e Objetivos de Aprendizagem de espacial; Natureza, ambientes e qualidade de vida.
Geografia, que deverão orientar a elaboração dos documentos Na unidade temática “O sujeito e seu lugar no mundo”,
curriculares das unidades escolares. As proposições elaboradas o enfoque principal se dá em noções de identidade e
pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC, nominadas pertencimento territorial construídas a partir do espaço de
como competências e habilidades, foram transformadas em vivência. Em “Conexões e escalas”, a preocupação está na
Direitos e Objetivos de Aprendizagem, entendimento justificado articulação de diferentes escalas de análise, possibilitando aos
na introdução deste documento. estudantes estabelecer relações entre os níveis local e global.
Para um melhor entendimento das definições em No que se refere ao “Mundo do Trabalho”, busca-se a
Geografia, é importante compreender o que são as unidades compreensão das transformações socioespaciais existentes no
temáticas, os objetos de conhecimento e os objetivos de campo e na cidade, bem como a importância das
aprendizagem existentes do 1.º ao 9.º ano do Ensino transformações urbano-industriais existentes em variados
Fundamental. tempos, escalas e processos sociais.
As unidades temáticas permitem novas formas de ver o Na unidade que tem como tema as “Formas de
mundo, de maneira ampla e crítica, entendendo as relações representação e pensamento espacial”, além da ampliação
existentes na realidade, de acordo com o aprendizado existente gradativa da concepção do que é um mapa e de outras formas
na ciência geográfica. Para dar conta desse desafio, o de representação gráfica, são reunidas aprendizagens que
459
envolvem o raciocínio geográfico. chinês em diferentes regiões no mundo, com destaque para
Por fim, na unidade temática que envolve a “Natureza, o Brasil e o Paraná ”. Podemos indagar, por exemplo, dentro
ambientes e qualidade de vida”, busca-se a unidade da da ordem mundial de produção, a relação do Brasil e do Paraná
Geografia, articulando Geografia física e Geografia humana, com os Estados Unidos e a China, analisando os processos de
com destaque para a discussão dos processos físico-naturais e desconcentração e descentralização da produção. Outras
suas relações com os aspectos humanos. questões também podem ser pensadas para compreender a
Os objetos de conhecimento são elementos distribuição espacial das indústrias no território paranaense,
curriculares que norteiam o trabalho docente, especificando de para as quais é imprescindível estabelecer relações com outras
forma ampla os assuntos que podem ser abordados em sala de escalas de análise, tais como a nacional e a global. Para tanto,
aula. Estes deverão ser problematizados, tendo como objetivo nos indagamos: onde estão concentradas as indústrias Paraná?
desenvolver o raciocínio geográfico8 do estudante. Que semelhanças e diferenças existem com outros estados?
Exemplificando tal dinâmica, na unidade temática denominada Que produtos são importados e exportados para a China e os
Mundo do Trabalho, existe o objeto de conhecimento “Os Estados Unidos? Como ocorre a integração da produção,
diferentes contextos e os meios técnico e tecnológico na distribuição e circulação de produtos industrializados e sua
produção” que, por sua vez, apresenta o objetivo de relação do Brasil e Paraná na ordem mundial da produção com
aprendizagem (EF08GE14): “Analisar os processos de os Estados Unidos e a China? O (a) docente poderá
desconcentração, descentralização e recentralização das contextualizar todo o processo histórico-geográfico de
atividades econômicas a partir do capital estadunidense e desenvolvimento das indústrias no Brasil e no mundo,
8
Maneira de exercitar o pensamento espacial. De acordo com Callai, traduz- pode acontecer por meio da análise geográfica, que exige o desenvolvimento
se em olhar o mundo para compreender a nossa história e a nossa vida. Este de raciocínios espaciais. Este é o caminho estabelecido para analisar,
olhar, traz a especificidade de nossa disciplina que tem o conceito de espaço entender e buscar as explicações para o que acontece no mundo, para os
como foco primordial. O espaço concretiza/materializa as ações humanas e problemas que a sociedade apresenta. (CALLAI, 2013, p. 44). A Base
a vida social por meio dos embates entre os grupos, vai se mostrando como Nacional Comum Curricular no componente curricular Geografia, apresenta
resultado das ações no espaço. (CALLAI, 2013, 17). Ainda, de acordo com sete princípios para o desenvolvimento do raciocínio geográficos: analogia,
Callai, a Educação Geográfica caracteriza-se pela intenção de tornar conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
significativos os conteúdos para a compreensão da espacialidade, e isso
460
relacionando com o seu município ou áreas mais próximas onde conhecimento dos espaços físicos do convívio das crianças e
há a concentração industrial. É possível discutir questões diferentes tipos de moradia e objetos construídos pelo homem.”
relacionadas às origens dos trabalhadores (as) de diferentes No 2.º ano, a criança desenvolverá, com mais ênfase,
tipos de indústrias, utilizando-se de diferenciadas formas de questões pertinentes a sua comunidade, num grau de
representação espacial, como croquis e anamorfoses. Este complexidade maior do pensamento espacial; questões
exemplo assinala que questões relacionadas à divisão social e pertinentes aos usos dos recursos naturais como solo e água no
territorial do trabalho devem ser discutidas na intencionalidade campo e cidade serão trabalhados também. Já para o sistema
de compreender o fenômeno da industrialização nas mais paranaense, construiu-se o objeto de conhecimento
variadas escalas local-nacional e global, levando em denominado “qualidade ambiental dos lugares de vivência”.
consideração os problemas socioambientais decorrentes de Já no 3.º ano, apresentam-se discussões relacionadas ao
tipos de indústrias poluidoras. campo e à cidade; paisagens naturais e antrópicas; matéria-
Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, na prima e indústria; representações cartográficas; produção,
Geografia, apresenta-se como foco principal a importância de se circulação e consumo e impactos das atividades humanas.
conhecer os espaços de vivência, a ludicidade, bem como a No 4.º ano, há questões relacionadas ao campo e à
necessidade de aulas de campo para a compreensão dos cidade; território e diversidade cultural; trabalho, sistema de
espaços. Assim, seguem os objetos de conhecimento dos Anos orientação; conservação e degradação da natureza; o município
Inicias e Finais do Ensino Fundamental do componente também deve ser discutido nesse ano. No Paraná, houve a
curricular Geografia. inserção do objeto de conhecimento denominado “elementos
No 1.º ano, discutem-se questões inerentes ao modo de naturais que formam o espaço natural e geográfico”.
vida das crianças; situações de convívio em diferentes lugares; No 5.º ano, trabalha-se, em um nível de complexidade
ciclos naturais; diferentes tipos de trabalho no seu dia a dia, maior, questões envolvendo a dinâmica populacional;
pontos de referência e condições de vida, e acrescentou-se no diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades
documento estadual o objeto de conhecimento denominado “(re) sociais; território; redes e urbanização; inovação tecnológica;
461
mapas, imagens de satélite e qualidade ambiental. O documento cartográfica é um processo que poderá ser conduzido por
paranaense contempla também o objeto de conhecimento diferentes encaminhamentos, bem como o desenvolvimento de
denominado a “divisão política administrativa do Brasil (estados trabalhos de campo, em situações que estimulem a curiosidade,
e cinco regiões do Instituto Brasileiro de Geografia: IBGE) e o a reflexão e o protagonismo”.
processo de formação da população brasileira: a diversidade É relevante salientar que, nos Anos Finais do Ensino
cultural construída pelas diferentes etnias”. Fundamental, o estudo da Geografia contribui para o
Assinalamos que, nesse momento, é necessária a delineamento do projeto de vida dos jovens estudantes, de
atenção para as questões relacionadas à transição no processo modo que possam compreender a produção do espaço e a
de ensino aprendizagem em Geografia, tanto da Educação transformação desse espaço em território usado, vislumbrando
Infantil para os Anos Iniciais, como desses para os Anos Finais a necessidade de compreender a articulação escalar
do Ensino Fundamental. Tendo em vista os conteúdos (cartográficas e geográficas) em uma leitura integral do espaço
historicamente sistematizados no processo de ensino- geográfico.
aprendizagem em Geografia, torna-se necessário pensar nas Assim, no 6.º ano, os objetos de conhecimento trazem
questões afetivas e de ordem social dos estudantes para o questões sobre identidade sociocultural; a transformação
desenvolvimento integral, tendo em vista a importância da demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
continuidade do processo de alfabetização geográfica, que deve da população; as relações entre os componentes físico-naturais;
ser iniciada na Educação Infantil, indo para os Anos Iniciais e as transformações das paisagens naturais e antrópicas;
continuando nos Anos Finais do Ensino Fundamental e do fenômenos naturais e sociais representados de diferentes
Ensino Médio. maneiras; biodiversidade e ciclo hidrológico; atividades
De acordo com a BNCC (BRASIL, 2017 p. 365), “é humanas e dinâmica climática. Foi acrescentado o objeto de
importante, na faixa etária dos anos iniciais, o desenvolvimento conhecimento denominado a “transformação demográfica, a
da capacidade de leitura por meio de fotos, desenhos, plantas, distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população”
maquetes e as mais diversas representações. A alfabetização existente em documentos curriculares do Paraná, e a “relação
462
de trabalho e a produção do espaço como objeto de diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na
conhecimento”. América Latina.
No 7° ano, apresentam-se questões relacionadas a ideias Já no 9.º ano, são apresentados, como objetos de
e concepções sobre a formação territorial do Brasil, formação e conhecimento: a hegemonia europeia na economia, na política
características da população brasileira; produção, circulação e e na cultura; corporações e organismos internacionais; as
consumo de mercadorias; desigualdade social e o trabalho; manifestações culturais na formação populacional; a integração
mapas temáticos e biodiversidade brasileira. No documento mundial e suas interpretações: globalização e mundialização; a
curricular estadual, inseriu-se o objeto de conhecimento sobre divisão do mundo em Ocidente e Oriente, intercâmbios
as “diversas regionalizações do espaço geográfico; o espaço históricos e culturais entre Europa, Ásia e Oceania;
rural e a modernização da agricultura; a formação, o transformações do espaço na sociedade urbano-industrial;
crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a cadeias industriais e inovação no uso dos recursos naturais e
urbanização. matérias-primas; leitura e elaboração de mapas temáticos,
Por sua vez, no 8.° ano, são abordadas questões croquis e outras formas de representação para analisar
pertinentes à distribuição da população mundial e informações geográficas; diversidade ambiental e as
deslocamentos populacionais; diversidade e dinâmica da transformações nas paisagens na Europa, na Ásia e na
população mundial e local; corporações e organismos Oceania. Posteriormente inserimos o item as “implicações
internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial; os socioespaciais do processo de mundialização como objeto de
diferentes contextos e os meios técnicos e tecnológicos na conhecimento no documento estadual do Paraná”
produção; transformações do espaço na sociedade urbano- No documento estadual, as questões relacionadas ao
industrial na América Latina, aspectos cartográficos Paraná, foram inseridas nos objetivos de aprendizagem, tendo
relacionados à anamorfose, croquis e mapas temáticos da em vista a importância de mostrar ao estudante a produção do
América e África; identidades e interculturalidades regionais: espaço paranaense atrelado aos demais conhecimentos
Estados Unidos da América espanhola e portuguesa e África; curriculares trabalhados na Geografia Escolar.
463
Os Objetivos de Aprendizagem, no documento sempre atrelados aos conteúdos historicamente ensinados na
paranaense, foram transformados a partir das habilidades Geografia escolar brasileira. Assim, conceitos como lugar e
propostas na BNCC. Correspondem a um conjunto de saberes espaço geográfico auxiliam na compreensão dos movimentos
que os estudantes devem desenvolver ao longo da etapa do da sociedade em distintas escalas espaço-temporais; o conceito
ensino fundamental, permitindo que sejam constantemente de paisagem que trabalha a relação dialética entre sociedade-
revisitados e ampliados de forma escalar, visto que não se natureza, já os conceitos de território e região articulam as
esgotam em um único momento. dimensões política, econômica e simbólico-cultural, bem como a
Para o desenvolvimento dos conhecimentos geográficos projeção espacial das relações entre Sociedade e Natureza. A
em sala de aula, o docente poderá utilizar diferentes estratégias escala geográfica e cartográfica, auxilia na compreensão dos
didático-pedagógicas, propiciando “ atividades no ensino que fenômenos geográficos e o conceito de rede geográfica, auxilia
estimulem a autorreflexão e o controle deliberado do na compreensão da organização e da dinâmica territorial no
pensamento, desenvolvendo assim, as funções da atenção, da Brasil. (PIRES; ALVES, 2013, p. 236).
percepção, da memória”. (CAVALCANTI, 1998, p:162-163). Ao Reforçamos que o estudo da Geografia torna-se
docente, também cabe a apresentação de situações-problemas necessário na construção de uma educação integral, auxiliando
que envolvam os objetos de conhecimento, trabalhando os estudantes na definição de seus caminhos em busca de uma
conteúdos geográficos com a utilização de desenhos, jogos sociedade mais igualitária, justa e solidária, a partir da
digitais, brincadeiras, dramatizações, histórias infantis, aula de possibilidade de realizar (re) leituras de mundo, compreendendo
campo, leitura de imagens, trechos de filmes, cartuns, charges, seus espaços e as contradições socioespaciais, especialmente,
quadrinhos e outros recursos que julgar necessários para o entendendo sua importância enquanto sujeitos na construção
desenvolvimento da aprendizagem, relacionados à construção dos arranjos espaciais e no desenvolvimento de uma práxis
de um raciocínio geográfico. espacial.
Os recursos metodológicos citados auxiliarão os Tendo em vista o jogo dialético entre as questões locais
estudantes a pensar e construir os conceitos geográficos, e mundiais, no atual processo de mundialização do capital, os
464
Direitos de Aprendizagem em Geografia atuam como humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da
asseguradores para os estudantes compreenderem situações história.
desiguais existentes na sociedade, sendo agentes da
transformação social, compreendendo as relações existentes 3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e
entre a sociedade e a natureza. As inserções no Referencial aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação
Curricular, relacionadas à Geografia do Paraná apresentam-se humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de
também como Direitos de Aprendizagem aos estudantes que analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão,
vivem nesta territorialidade, para que os mesmos entendam a localização e ordem.
importância do Paraná e suas relações com o local de vivência,
com o Brasil e o mundo. Assim, em função dessa importância, 4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das
apresentam-se esses direitos a seguir: linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros
textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas
que envolvam informações geográficas.
466
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
467
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
representação e Pontos de referência (EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples, desenhos e plantas para localizar
pensamento espacial elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e
atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como
referência.
468
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Conexões e escalas
(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um
mesmo lugar em diferentes tempos.
Mudanças e
permanências Perceber as transformações ocorridas ao longo do tempo, nos espaços de
vivência, estabelecendo relações de permanências e mudanças, identificando
quais alterações foram feitas e quais fatores contribuíram para essas mudanças.
469
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Localizar a escola, bem como saber seu endereço, nomeando ruas e pontos de
referência próximos, a fim do estudante se locomover com autonomia.
470
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Os usos dos recursos (EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida,
identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre
naturais: solo e água no outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do
campo e na cidade campo e as ações de conservação e preservação desses recursos no espaço
vivenciado pela criança.
Natureza, ambientes e
qualidade de vida
471
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
472
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Natureza, ambientes e (EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os
usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas
qualidade de vida etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.
Impactos das atividades (EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na
agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do
humanas
provimento de água potável.
473
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Instâncias do poder (EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público
municipal, e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a
público e canais de Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais, identificando a atuação dos
participação social gestores municipais frente à organização e solução de problemas no município
de vivência.
(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do
Relação campo e cidade campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias
e de pessoas, identificando as características da produção e fluxos de matérias-
primas e produtos.
Unidades político- (EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais e não-oficiais.
Conexões e escalas
Nacionais (Bairro, Vila, Distrito, Município, Unidade da Federação e grande
administrativas do Brasil
região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.
(EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no
Territórios étnico-
Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de
culturais quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios,
compreendendo os processos geográficos e históricos dessas formações.
474
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Trabalho no campo e na
(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade,
cidade considerando as diferenças, semelhanças e interdependência.
Mundo do trabalho
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de
Produção, circulação e
matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos, dentro e fora do
consumo seu Estado, reconhecendo os passos para essa transformação (o papel das
fábricas, indústria, a produção em geral).
475
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
A divisão política
Identificar as unidades político administrativas da Federação Brasileira
administrativa do Brasil (Estados), para compreender a formação das cinco regiões da Federação.
(estados e cinco regiões
Compreender que o município faz parte de um Estado (ou Unidade da
do IBGE). Federação), as quais estão incluídas nos limites do território da Federação.
O processo de formação
da população brasileira: a
Identificar os diferentes povos (indígenas; africanos; imigrantes) que formam
diversidade cultural a população brasileira para compreensão da mesma como resultado da
construída pelas miscigenação de diferentes etnias.
diferentes etnias.
476
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
477
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
478
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
479
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
As relações de trabalho e
Perceber que a interação entre sociedade e natureza ocorre por meio do
a produção e reprodução trabalho, visto como ação humana, social e econômica que transforma a
do espaço natureza.
480
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
481
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Ideias e concepções
O sujeito e o seu lugar (EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de
sobre a formação comunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação
no mundo
territorial do Brasil territorial do Brasil e do Paraná.
Diversas regionalizações
Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço nas diferentes
do espaço geográfico escalas geográficas.
482
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
483
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O espaço rural e a
modernização da Conhecer as diferentes formas de desenvolvimento da agricultura bem como
práticas agroecológicas de sustentabilidade
agricultura
Mundo do trabalho
A formação, o
Entender o processo de formação e a localização dos microterritórios urbanos.
crescimento das cidades,
a dinâmica dos espaços Compreender o processo de urbanização e suas relações socioambientais no
Paraná e no Brasil.
urbanos e a urbanização
484
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
485
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
486
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
487
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Conexões e escalas internacionais e do Brasil (EF08GE11) Analisar áreas de conflito e tensões nas regiões de fronteira do
na ordem econômica continente latino-americano e o papel de organismos internacionais e regionais
de cooperação nesses cenários, enfocando a Tríplice Fronteira do Paraná.
mundial
(EF08GE12) Compreender os objetivos e analisar a importância dos
organismos de integração do território americano (Mercosul, OEA, OEI, Nafta,
Unasul, Alba, Comunidade Andina, Aladi, entre outros).
488
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Mundo do trabalho
489
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
490
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
491
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
A hegemonia europeia na
(EF09GE01) Analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi
economia, na política e na exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito,
cultura intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares.
Corporações e
(EF09GE02) Analisar a atuação das corporações internacionais e das
organismos organizações econômicas mundiais na vida da população em relação ao
O sujeito e o seu lugar internacionais consumo, à cultura e à mobilidade.
no mundo
492
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
A divisão do mundo em
(EF09GE06) Associar o critério de divisão do mundo em Ocidente e Oriente com
Ocidente e Oriente o Sistema Colonial implantado pelas potências europeias.
Conexões e escalas
493
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
494
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
495
A História, enquanto componente curricular possui inserção das crianças no Ensino Fundamental.
características próprias. Em sua trajetória como disciplina No contexto das etapas que contemplam a infância, é
escolar encontramos métodos de memorização para alguns preciso valorizar os saberes da criança, promovendo acolhidas
pressupostos pautados na psicologia da educação, e adaptações a partir dos mesmos, além de tomar conhecimento
encaminhamentos atuais da didática da histórica com conceitos sobre os processos e vivências ocorridos na etapa anterior. Isso
específicos e o processo de ensino e aprendizagem com vistas contribuirá na compreensão da história da vida escolar e,
à formação da consciência histórica nos sujeitos em processo consequentemente, na transição entre etapas de ensino, bem
de escolarização. como em novas aprendizagens. Com esse propósito, a
O Ensino Fundamental, composto por nove anos é a comunicação e a troca de experiências e materiais pedagógicos
maior etapa da Educação Básica, no qual é antecedido pela entre professores da Educação Infantil e de Ensino Fundamental
Educação Infantil e precedido pelo Ensino Médio. Nesse – Anos Iniciais, são essenciais, uma vez que oportunizam a
processo é preciso considerar as particularidades e continuidade do trabalho pedagógico com significado,
aprendizagens próprias das etapas e faixas etárias atendidas, ampliando e aprofundando gradativamente os objetivos
bem como dos momentos de transição entre as mesmas. explorados no decorrer da etapa de ensino que antecede. A
Quanto ao momento de transição entre a Educação sistematização progressiva das experiências vivenciadas,
Infantil e o Ensino Fundamental, o texto da BNCC (2017) integrando diferentes áreas do conhecimento e linguagens,
destaca a importância da ludicidade e da articulação com as possibilita aos alunos novas leituras, relações e conhecimentos
experiências e apropriações ocorridas durante a Educação que se tornam significantes num contexto diverso, dentro e fora
Infantil, além da sistematização progressiva das complexidades, da escola.
com vistas a garantir a integração e a sequência dos processos Cabe afirmar que em se tratando do processo de
de ensino e aprendizagem e possíveis mediações durante a transição das crianças para os Anos Finais do Ensino
496
Fundamental, entende-se que o ensino de História deve priorizar elementos favorecem o conhecimento elaborado a partir
o desenvolvimento da consciência histórica nos sujeitos, diferentes realidades, objetos, lugares, temporalidades,
oportunizando por meio da formação do pensamento histórico, movimentos, pessoas e saberes. (RÜSEN, 2015). Ao promover
o entendimento dos contextos históricos, políticos, sociais, o diálogo entre passado e presente por meio de objetos e/ou
econômicos em suas formas temporais, analisadas, fontes históricas selecionadas, constatamos que os mesmos
problematizadas, compreendidas e explicadas pela atuam como mediadores entre os sujeitos e temporalidades
multiperspectividade no uso das fontes. distintas, tornando-se possível a materialização e aproximação
De acordo com as orientações da BNCC (2017), é preciso dos contextos presentes e passados.
considerar elementos que antecedem a etapa do Ensino Para tanto, é preciso considerar que a prática
Fundamental – Anos Iniciais e/ou Anos Finais, tomando-os investigativa e a mediação norteiam constantemente o ensino
como base para garantir a continuidade e o acesso aos direitos de História, o qual deve instigar a pesquisa por meio de desafios
de aprendizagem, além de sua relevância na elaboração de e questionamentos voltados aos objetos de estudo e fontes,
currículos e propostas pedagógicas, uma vez que asseguram contribuindo para que os alunos, por meio de análises e
aprendizagens aos alunos. discussões, levantem hipóteses, façam suas inferências e
Considerando as ações e relações humanas ao longo produções em direção ao conhecimento científico, destacando
do tempo enquanto objeto de estudo da História, destacamos mudanças e permanências, semelhanças e diferenças, bem
que o passado é compreendido em sua articulação com outras como a causalidade dos fatos. Tais encaminhamentos podem
estruturas temporais: presente e futuro. Sendo assim, as fontes envolver o estudo de documentos, fotografias, gravuras,
históricas devem ser entendidas como evidências que auxiliam pinturas, mapas, vídeos, músicas, objetos de acervos familiares
na compreensão de um passado específico, a partir das e/ou institucionais, cartas, jornais, propagandas, literaturas,
problematizações, análises e confrontos entre as mesmas, de edificações, percursos, narrativas orais ou escritas, entre outros.
modo que apontem suas relações com o presente e a Assim, à medida que avançam os diálogos entre a história
possibilidade de articulação com expectativas de futuro. Tais da criança e as fontes analisadas por meio da mediação do
497
professor e de processos investigativos, temos o conceitos e narrativas em meio aos questionamentos e
desenvolvimento do raciocínio histórico e a (re)significação do superações por parte dos alunos.
conhecimento, o que é reforçado por Cooper (2006), ao apontar De acordo com Barca (2000), a aprendizagem histórica
que as bases do pensamento histórico podem e devem ser ocorre quando professores e alunos investigam ideias históricas,
estabelecidas nos anos iniciais de escolaridade da criança, as quais podem ser conteúdos ou categorias específicas como
desenvolvendo a capacidade de pensar e argumentar sobre a identidades, temporalidade, narrativas históricas, dentre outras.
ação dos sujeitos no tempo e no espaço. Para a autora, Nesse processo, procedimentos de identificação, comparação,
contextualização, interpretação, análise e explicação por meio
Se quisermos ajudar nossos alunos a se dos questionamentos e problematizações feitos ao objeto de
relacionarem ativamente com o passado,
precisamos encontrar formas de ensiná-los, desde pesquisa, estimulam o raciocínio e a elaboração do pensamento
o começo, que iniciem o processo com eles e seus
interesses, que envolvam uma “aprendizagem e do conhecimento histórico. Sobre tais procedimentos, o texto
ativa” e pensamento histórico genuíno, mesmo que
embrionário, de maneira crescentemente
da BNCC (2017, p. 395-403) esclarece que:
complexa. (COOPER, 2006, p. 173-174). Os questionamentos realizados ao objeto de pesquisa
e/ou conhecimento contribuem na identificação do mesmo
Nessa proposta, a contextualização dos elementos
lembrando que, diferentes possibilidades de percepção e
estudados na lógica espaço temporal, analisando mudanças e
interação com um mesmo objeto favorecem a compreensão da
permanências, bem como as razões que ocasionam ou não as
história e das mudanças e/ou permanências ocorridas no tempo,
transformações, possibilita a percepção da passagem de tempo
no espaço e nas relações sociais.
e novas reflexões sobre as interferências sociais e culturais que
A comparação estabelece parâmetros de identificação e
permeiam os grupos. Desse modo, é preciso oportunizar o
classificação, destacando elementos de caracterização,
contato com objetos, lugares, imagens e narrativas de sujeitos
apontando mudanças e permanências, semelhanças e
que representem o tema discutido em diferentes épocas,
diferenças, além de aprofundar o conhecimento sobre o outro.
contribuindo tanto para o desenvolvimento das noções
A contextualização é essencial na produção do
temporais, como para a compreensão e reelaboração de
498
conhecimento histórico, de modo que os alunos devem ser diversidade de sujeitos e histórias estimula o pensamento
instigados a contextualizar, identificando momentos e lugares crítico, a autonomia e a formação para a cidadania.
específicos de um evento, discurso ou registro das atividades De acordo com Rüsen (2001) os procedimentos
humanas. relacionados anteriormente corroboram para o ensino de
Sobre a interpretação, é um processo fundamental na História, o qual tem como objetivo o desenvolvimento da
formação do pensamento crítico, exigindo observação e consciência histórica nos indivíduos, uma vez que o raciocínio
conhecimento do objeto e das suas relações num contexto de elaborado com a finalidade de entender as ações individuais e
tempo e espaço. As interpretações sobre um mesmo objeto são coletivas, num determinado contexto de tempo e espaço, dão
variadas, aproximando de forma mais clara, sujeito e objeto por condições para que estes se orientem em sua vida prática no
meio do levantamento de hipóteses e argumentos, o que tempo presente. O autor parte da importância de viabilizar
mobiliza o desenvolvimento do raciocínio histórico e da pensamento histórico por meio de reflexões a respeito das
apropriação do conhecimento com significado. Esse processo é vivências cotidianas do grupo estudado, abordando mudanças
marcado pela presença da oralidade, da escrita e da e permanências, bem como as suas causalidades. Esse
composição de imagens, em produções individuais ou coletivas, processo contribui, tanto para a compreensão de mundo, quanto
materiais ou imateriais, retratando o olhar do estudante e/ou de para a formação de novos olhares sobre o meio e suas atuações
outros sujeitos, sobre a História. no mesmo.
Quanto à análise, esta propõe a problematização da Neste Referencial Curricular do Paraná são propostos os
narrativa histórica. Nesse processo, um importante objetivo da princípios, direitos e orientações para o Ensino Fundamental
História no Ensino Fundamental é o desenvolvimento da – Anos Iniciais e Finais, constando Unidades Temáticas para
autonomia de pensamento e do reconhecimento de que os cada um dos anos e etapas próprias, as quais abrem espaço
indivíduos agem em concordância com a época e o lugar em para os Objetos de Conhecimento, que constituem
que vivem, favorecendo a preservação e/ou transformação de conhecimentos básicos com vistas aos direitos de
hábitos e condutas. A percepção da existência de uma grande aprendizagem dos estudantes ao final de cada ano. Desses
499
objetos, desdobraram-se os Objetivos de Aprendizagem, os de outros indivíduos e/ou grupos.
quais consideraram processos cognitivos específicos do Diante da problematização de questões que envolvem
componente curricular História. Destaca-se, ainda, que a diferentes sujeitos, tempos e espaços, o conhecimento histórico
relevância das temáticas voltadas à história local e/ou regional, deve ser abordado como forma de pensar e indagar sobre
à diversidade cultural e às configurações identitárias, elementos do passado e do presente, construindo explicações,
possibilitam aos estudantes a compreensão e o exercício da desvendando significados e interpretando contextos. Trata-se
alteridade no contexto social, comprometendo-se com a mesma de transformar a história em ferramenta a serviço de um
na produção, circulação e transmissão de conhecimentos, discernimento maior sobre as experiências humanas e as
respeitando as diferentes modalidades de ensino, a saber: a sociedades em que se vive, de modo que professores e alunos
Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Quilombola, sejam protagonistas do processo de ensino e aprendizagem,
Educação Escolar Indígena, Educação do Campo (em suas assumindo atitude historiadora diante dos conteúdos
diversidades), Educação Especial, Educação Profissional e propostos no âmbito do Ensino Fundamental.
Tecnológica e Educação à Distância . Dessa maneira, essa Mauad (2018, p. 29) esclarece que a atitude historiadora
prática vem favorecer a construção e o fortalecimento da nos desafia a indagar o passado em relação ao presente,
identidade individual e coletiva, fazendo com que os estudantes analisando continuidades e descontinuidades das práticas
percebam suas relações com o meio e seus sujeitos, além de compartilhadas entre os grupos sociais. Atitude que, por meio
outros grupos e realidades. da pesquisa, nos faz refletir sobre a ação humana em diferentes
Aproximar os estudantes desses elementos implica em temporalidades e a agir como sujeitos críticos e comprometidos
levá-los a pensar os espaços e sujeitos que os ocupam, de modo com a coletividade.
que, a partir de suas possibilidades, os professores oportunizem Conforme a BNCC (2017), o Componente Curricular de
saídas escolares objetivando estudos de campo, participação História deve promover os seguintes Direitos de
em eventos culturais e o contato com as narrativas e vivências Aprendizagem9:
9
Competências Específicas de História para o Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p. 400).
500
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder, 5. Analisar e compreender o movimento de populações e
processos e mecanismos de transformação e manutenção das mercadorias no tempo e no espaço e seus significados
estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as
tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e diferentes populações.
intervir no mundo contemporâneo.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, norteadores da produção historiográfica.
relacionando acontecimentos e processos de transformação e
manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e 7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e
culturais, bem como problematizar os significados das lógicas comunicação de modo crítico, ético e responsável,
de organização cronológica. compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e
proposições em relação a documentos, interpretações e Ainda em conformidade com a BNCC (2017), os Direitos
contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes de Aprendizagem propostos para o Componente Curricular de
linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a História corroboram com os direitos assegurados pela Área de
resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. Ciências Humanas, uma vez que, estimula a formação ética dos
indivíduos, auxiliando na construção do sentido de
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes responsabilidade para coletividades; na valorização dos
sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto direitos humanos; no respeito ao ambiente e à própria
histórico e posicionar-se criticamente com base em princípios coletividade; no fortalecimento de valores sociais, como a
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. solidariedade, a participação e o protagonismo voltados ao
501
bem comum; e na preocupação com as desigualdades e rural.
sociais. Trata-se de perceber as experiências humanas a No 5º ano, o destaque está na diversidade de povos e
partir de diferentes pontos de vista, povos, culturas, culturas e suas formas de organização, realizando uma breve
tempos, territórios e paisagens (compreendendo melhor o introdução ao início da humanidade. Elementos como a
Brasil, sua diversidade regional e territorial) refletindo sobre cidadania, direitos e deveres, e o reconhecimento da
sua inserção responsável na história da sua família, diversidade das sociedades propõe uma educação voltada ao
comunidade, nação e mundo. Nesse sentido, tanto a Área de convívio e ao respeito entre os povos. Com esse propósito, a
Ciências Humanas, quanto o Componente Curricular de pesquisa e o estudo de fontes/registros variados e da produção
História, contribuem para aprofundar conhecimentos sobre a cultural na constituição da memória, da identidade e do
participação no mundo social e o desenvolvimento da autonomia patrimônio, irão permear a proposta do ensino de História no
intelectual, com vistas à atuação crítica e orientada por valores decorrer dessa etapa de ensino, analisando contextos e
democráticos. sociedades passadas e contemporâneas.
Dentre os temas que predominam no Ensino Conceituando patrimônio, enquanto conjunto de bens
Fundamental – Anos Iniciais, apontamos que os Objetivos de materiais (móveis e imóveis) ou imateriais (expressões culturais,
Aprendizagem contemplam diferentes graus de complexidade, formas de realizar determinadas atividades, festejos,
tendo como objetivo principal entre o 1º e o 2º ano, o manifestações religiosas, dentre outros) que representam a
reconhecimento do “Eu”, do “Outro” e do “Nós”, destacando o história de um povo, destacamos a educação patrimonial como
conhecimento de si, das referências do mundo pessoal, da prática capaz de envolver: a observação de objetos, lugares,
noção de comunidade e da vida em sociedade. fenômenos ou temas estudados; o registro do que foi observado
Entre o 3º e o 4º ano evidenciam-se as particularidades por meio de diferentes linguagens; a análise e julgamento crítico
locais por meio da noção de lugar em que se vive e das da temática estudada; a apropriação do que foi pesquisado e
dinâmicas em torno da cidade e dos regionalismos (Estado), consequentemente, o desenvolvimento de ações
diferenciando aspectos da vida privada e da vida pública, urbana preservacionistas a partir do sentimento de pertença que se
502
estabelece com o meio, sujeitos e relações estudadas. O partir da República até a Constituição de 1988, lembrando que
processo de análise, reflexão e discussão pode ser retomado cabe ao professor trazer no seu Plano de Trabalho Docente as
constantemente, desencadeando novas pesquisas e discussões sobre o período pós Carta Magna.
questionamentos. Trata-se de educar o olhar para o patrimônio Salienta-se que, em todos os anos e etapas de ensino
por meio de experiências diretas com bens, sujeitos e foram realizadas inserções e modificações ao que cabe as
fenômenos, o que promove a compreensão e a valorização dos especificidades dos contextos locais, uma vez que a História do
mesmos, bem como o estreitamento dos laços de pertença com Paraná também deve ser considerada em seus aspectos
grupos e locais (HORTA, 1999). políticos, sociais, econômicos, ambientais e culturais e a
Na etapa do Ensino Fundamental - Anos Finais, no 6º ano presença do estado para a construção da História do Brasil,
retomam-se alguns conceitos que já fazem parte da pesquisa sendo essencial para compreensão de características locais.
histórica com o uso de fontes. Dessa maneira, objetiva-se a Além disso, cumprem-se com essas abordagens as legislações
construção da cognição com promoção ao processo de obrigatórias por meio da Lei n.º 13.381/01, que versa a respeito
transição para um conhecimento sistematizado mais amplo e do ensino da História do Paraná.
aprofundado a essa etapa, ocorrendo de maneira racional. Ressalta-se que o ensino de História não se encerra nas
Assim, faz parte desse ano o registro das primeiras sociedades abordagens aqui propostas. Assim, caberá ao professor, quando
e a construção da Antiguidade Clássica. houver possibilidade, trazer em seu processo de ensino e
Quanto ao 7º ano, ocorrem as leituras acerca das aprendizagem suas realidades, complexidades, contextos e
relações entre América, África e Europa, com vistas ao especificidades locais, para as discussões sobre a construção
aprofundamento dos aspectos políticos econômicos e sociais. do conhecimento histórico, considerando e respeitando a
Já no 8º ano, há uma visão do chamado mundo contemporâneo, diversidade do universo escolar.
com os olhares ao século XIX e seus acontecimentos históricos, Portanto, a partir do estudo da Base Nacional Comum
em especial voltados ao Brasil. Por fim, no 9º ano, os objetivos Curricular (BNCC) e de diferentes documentos orientadores do
de aprendizagem têm especial atenção aos casos brasileiros, a estado do Paraná, apresenta-se o organizador curricular com o
503
objetivo de contribuir para a organização e reelaboração das Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999.
Propostas Pedagógicas Curriculares (PPCs) das redes de
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO
ensino do estado do Paraná, conforme segue: NACIONAL (IPHAN). Patrimônio Cultural Imaterial: para saber
mais. 3. ed. Brasília, DF: IPHAN, 2012.
504
Educação das Relações Étnico-Raciais e ensino de história
e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Leis nº
10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e
Resolução CNE/CP nº 1/2004) e LDB (Lei no 9.394/1996
atualizada em 2017).
505
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
506
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
507
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Mundo pessoal:
(EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel
eu, meu grupo social e
desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.
meu tempo.
(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização
familiar.
A vida em família:
Pesquisar elementos que componham a árvore genealógica e/ou árvore afetiva
diferentes configurações (pessoas com quem convive e mantém laços afetivos), identificando e
e vínculos. valorizando relações afetivas e de parentesco.
508
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
509
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
510
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Formas de registrare Relacionar mudanças e permanências em objetos, espaços e modos de agir por
meio da história, identificando a passagem do tempo e as causalidades.
narrar histórias (marcos
de memória materiais e Pesquisar fontes materiais e imateriais sobre a história da escola; do bairro, da
imateriais). cidade; de idosos; trabalhadores; entre outros, e elaborar narrativas sobre os
mesmos.
511
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
As fontes: relatos orais, (EF02HI08) Compilar histórias do aluno, da família e/ou da comunidade
registradas em diferentes fontes.
objetos, imagens
(pinturas, fotografias, (EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria
experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas
As formas de registrar vídeos), músicas, escrita, quais alguns objetos são preservados e outros são descartados.
as experiências da tecnologias digitais de
Comparar fontes orais, escritas e/ou visuais, de natureza material e/ou
comunidade. informação e imaterial, que retratem diferentes comunidades, formas de trabalhar, produzir,
comunicação e inscrições brincar e festejar.
nas paredes, ruas e Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e/ou proposições a partir do
espaços sociais. estudo de documentos e contextos históricos que demonstrem aspectos da
história de vida, da escola e/ou da comunidade.
512
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
513
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
514
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
515
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
516
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
517
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O passado e o presente: a
(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do
noção de permanência e
tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes,
as lentas transformações tomando como ponto de partida o presente e diferentes fontes históricas
(imagens, objetos, depoimentos, documentos escritos, entre outros).
sociais e culturais.
518
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
519
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
As rotas terrestres,
fluviais e marítimas e seus
impactos para a formação
(EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres,
de cidades e as fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
transformações do meio
natural.
O mundo da tecnologia: a
(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação
integração de pessoas e
(cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias
as exclusões sociais e digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os
diferentes grupos ou estratos sociais.
culturais.
520
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Os processos migratórios
para a formação do Brasil:
os grupos indígenas, a
presença portuguesa e a (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais (migração, emigração e
imigração) e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira,
As questões históricas diáspora forçada dos reconhecendo a diversidade étnica e cultural que formou a população
relativas às migrações. africanos. paranaense.
521
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
grupo social.
522
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
523
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
524
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
525
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
526
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O Ocidente clássico:
aspectos da cultura na (EF06HI09) Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na
tradição ocidental, assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas.
Grécia e em Roma.
527
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
As noções de cidadania e
política na Grécia e em
Roma.
528
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
A passagem do mundo
antigo para o mundo
(EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou
medieval. exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços, reconhecendo os
marcos fundamentais da História Antiga e Medieval, incluindo contraposições,
conexões e trocas que se estabeleceram entre Ocidente e Oriente ao longo
A fragmentação do poder desses séculos.
político na Idade Média.
Lógicas de organização
política.
O Mediterrâneo como
espaço de interação entre
as sociedades da Europa,
da África e do Oriente
(EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de pessoas, produtos e
Médio. culturas no Mediterrâneo e seu significado.
529
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Senhores e servos no
mundo antigo e no
medieval.
Escravidão e trabalho
(EF06HI16) Caracterizar e comparar as dinâmicas de abastecimento e as formas
livre em diferentes de organização do trabalho e da vida social em diferentes sociedades e períodos,
temporalidades e espaços com destaque para as relações entre senhores e servos.
(Roma Antiga, Europa (EF06HI17) Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo e
medieval e África). medieval.
Trabalho e formas de
organização social e Lógicas comerciais na
cultural Antiguidade romana e no
mundo medieval.
O papel da mulher na
Grécia e em Roma, e no (EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no
mundo antigo e nas sociedades medievais.
período medieval.
530
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
A construção da ideia de
modernidade e seus
impactos na concepção
de História. (EF07HI01) Explicar o significado de “modernidade” e suas lógicas de inclusão
e exclusão, com base em uma concepção europeia.
A ideia de “Novo Mundo” (EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo
ante o Mundo Antigo: Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a
O mundo moderno e a complexidade e as interações que ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e
permanências e rupturas Pacífico.
conexão entre
de saberes e práticas na
sociedades africanas,
emergência do mundo
americanas e
moderno.
europeias.
531
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
532
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
A formação e o
funcionamento das
monarquias europeias: a (EF07HI07) Descrever os processos de formação e consolidação das
monarquias e suas principais características com vistas à compreensão das
lógica da centralização
razões da centralização política.
política e os conflitos na
Europa.
A conquista da América e
(EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no
as formas de organização tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças,
A organização do poder política dos indígenas e confrontos e resistências.
e as dinâmicas do europeus: conflitos, (EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América
mundo colonial dominação e conciliação. para as populações ameríndias e identificar as formas de resistência.
americano.
(EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes
interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período
A estruturação dos vice-
colonial, pesquisando diferentes fontes sobre a escravidão na Américas,
reinos nas Américas. analisando diferentes pontos de vista sobre o fato.
533
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
As lógicas mercantis e o
domínio europeu sobre os (EF07HI13) Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando
mares e o contraponto ao domínio no mundo atlântico.
Oriental.
(EF07HI14) Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e
africanas e analisar suas interações com outras sociedades do Ocidente e do
Oriente.
As lógicas internas das
sociedades africanas. (EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em
relação ao escravismo antigo e à servidão medieval.
Lógicas comerciais e As formas de organização (EF07HI16) Analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de
mercantis da das sociedades escravizados em suas diferentes fases, identificando os agentes responsáveis
pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.
Modernidade. ameríndias.
Identificar em fontes de diversas naturezas (escritas, iconográficas, musicais
entre outras), as diferentes formas de resistência à escravidão considerando
A escravidão moderna e o variadas tradições historiográficas.
tráfico de escravizados.
A emergência do
(EF07HI17) Discutir as razões da passagem do mercantilismo para o
capitalismo. capitalismo.
534
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
As revoluções inglesas e
(EF08HI02) Identificar as particularidades político-sociais da Inglaterra do
os princípios do século XVII e analisar os desdobramentos posteriores à Revolução Gloriosa.
liberalismo.
O mundo
Revolução Industrial e
contemporâneo: o seus impactos na
antigo regime em crise. (EF08HI03) Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e
produção e circulação de circulação de povos, produtos e culturas.
povos, produtos e
culturas.
Rebeliões na América
portuguesa: as (EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões da América portuguesa,
articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos ocorridos na
conjurações mineira e Europa e nas Américas.
baiana.
535
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Independência dos (EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país
para o entendimento de conflitos e tensões.
Estados Unidos da
(EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos
América.
processos de independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas
conformações territoriais.
Independências na (EF08HI08) Conhecer o ideário dos líderes dos movimentos independentistas e
América espanhola. seu papel nas revoluções que levaram à independência das colônias hispano-
americanas.
(EF08HI09) Conhecer as características e os principais pensadores do Pan-
A revolução dos americanismo.
escravizados em São (EF08HI10) Identificar a Revolução de São Domingo como evento singular e
Os processos de Domingo e seus múltiplos desdobramento da Revolução Francesa e avaliar suas implicações.
independência nas significados e (EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes
grupos sociais e étnicos nas lutas de independência no Brasil, na América
Américas. desdobramentos: o caso
espanhola e no Haiti.
do Haiti.
(EF08HI12) Caracterizar a organização política e social no Brasil desde a
chegada da Corte portuguesa, em 1808, até 1822 e seus desdobramentos para a
história política brasileira.
Os caminhos até a
independência do Brasil. EF08HI13) Analisar o processo de independência em diferentes países latino-
americanos e comparar as formas de governo neles adotadas.
A tutela da população (EF08HI14) Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos
negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando
indígena, a escravidão permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as
dos negros e a tutela dos populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.
egressos da escravidão. Caracterizar e identificar as teorias raciais presentes no Brasil do século XIX e
a política do branqueamento da população.
536
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O Período Regencial e as
contestações ao poder
central. (EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos
nas disputas políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
O Brasil do Segundo
(EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e
Reinado: política e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado.
economia.
(EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de
fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império.
A Lei de Terras e seus
O Brasil no século XIX. desdobramentos na (EF08HI18) Identificar as questões internas e externas sobre a atuação do Brasil
política do Segundo na Guerra do Paraguai e discutir diferentes versões sobre o conflito.
Reinado.
Territórios e fronteiras: a
Guerra do Paraguai.
O escravismo no Brasil do
século XIX: plantations e (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas
revoltas de escravizados, Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas,
abolicionismo e políticas caracterizando e identificando a contradição entre as ideias liberais e a
manutenção da escravidão no Brasil do século XIX.
migratórias no Brasil
Imperial.
537
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O escravismo no Brasil do
século XIX: plantations e (EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da
atualidade com os legados da escravidão no Brasil e discutir a importância de
revoltas de escravizados,
ações afirmativas.
abolicionismo e políticas
migratórias no Brasil Relacionar a história brasileira aos processos contemporâneos de
reconhecimento dos direitos das populações indígenas e quilombolas.
Imperial.
Políticas de extermínio do
O Brasil no século XIX. indígena durante o (EF08HI21) Identificar e analisar as políticas oficiais com relação ao indígena
durante o Império.
Império.
A produção do imaginário
nacional brasileiro:
cultura popular,
(EF08HI22) Discutir o papel das culturas letradas, não letradas e das artes na
representações visuais, produção das identidades no Brasil do século XIX.
letras e o Romantismo no
Brasil.
Nacionalismo, revoluções
Configurações do (EF08HI23) Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o
e as novas nações determinismo no contexto do imperialismo europeu e seus impactos na África e
mundo no século XIX.
europeias. na Ásia.
538
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Configurações do
mundo no século XIX. Os Estados Unidos da
América e a América (EF08HI25) Caracterizar e contextualizar aspectos das relações entre os
Estados Unidos da América e a América Latina no século XIX.
Latina no século XIX.
539
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Pensamento e cultura no
século XIX: darwinismo e
racismo.
O discurso civilizatório
nas Américas, o
silenciamento dos (EF08HI27) Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios,
saberes indígenas e as avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas originários e as
Configurações do populações negras nas Américas.
formas de integração e
mundo no século XIX.
destruição de Identificar, em obras artísticas e em documentos diversos, as diferentes formas
de resistência à escravidão, analisando diferentes narrativas e perspectivas
comunidades e povos sobre esse processo.
indígenas.
540
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Experiências
republicanas e práticas
autoritárias: as tensões e
(EF09HI01) Descrever e contextualizar os principais aspectos sociais, culturais,
disputas do mundo
econômicos e políticos da emergência da República no Brasil.
contemporâneo.
(EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana,
A proclamação da
identificando particularidades da história local e regional até 1954.
República e seus
primeiros
desdobramentos.
O nascimento da A questão da inserção dos
República no Brasil e negros no período (EF09HI03) Identificar os mecanismos de inserção dos negros na sociedade
republicano do pós- brasileira pós-abolição e avaliar os seus resultados, (re) considerando as
os processos abolição. Comunidades Remanescentes de Quilombos.
históricos até a metade
Os movimentos sociais e (EF09HI04) Discutir a importância da participação da população negra na
do século XX. a imprensa negra; a formação econômica, política e social do Brasil.
cultura afro-brasileira
como elemento de Conhecer as atuações, lutas e conquistas dos afrodescendentes no mundo do
resistência e superação trabalho.
das discriminações.
541
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O período varguista e
suas contradições.
(EF09HI06) Identificar e discutir o papel do trabalhismo como força política,
A emergência da vida social e cultural no Brasil, em diferentes escalas (nacional, regional, cidade,
comunidade).
urbana e a segregação
espacial. Identificar e compreender situação econômica dos trabalhadores a partir de
questões relacionadas à defesa de interesses políticos e econômicos levantadas
por alguns setores do movimento operariado.
O trabalhismo e seu
O nascimento da
protagonismo político.
República no Brasil e
os processos
históricos até a metade
A questão indígena
do século XX. (EF09HI07) Identificar e explicar, em meio a lógicas de inclusão e exclusão, as
durante a República (até pautas dos povos indígenas, no contexto republicano (até 1964), e das
1964). populações afrodescendentes.
542
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O mundo em conflito: a
Primeira Guerra Mundial.
(EF09HI10) Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas crises,
os grandes conflitos mundiais e os conflitos vivenciados na Europa.
A questão da Palestina.
(EF09HI11) Identificar as especificidades e os desdobramentos mundiais da
Revolução Russa e seu significado histórico.
A Revolução Russa.
(EF09HI12) Analisar a crise capitalista de 1929 e seus desdobramentos em
relação à economia global.
A crise capitalista de 1929.
Totalitarismos e
conflitos mundiais.
A emergência do
fascismo e do nazismo.
543
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O colonialismo na África.
As guerras mundiais, a
(EF09HI14) Caracterizar e discutir as dinâmicas do colonialismo no continente
crise do colonialismo e o africano e asiático e as lógicas de resistência das populações locais diante das
advento dos questões internacionais.
nacionalismos africanos e
asiáticos.
Totalitarismos e
conflitos mundiais.
544
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Modernização, ditadura
civil-militar e
redemocratização: o Os anos 1960: revolução (EF09HI19) Identificar e compreender o processo que resultou na ditadura civil-
militar no Brasil e discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à
Brasil após 1946. cultural? justiça sobre os casos de violação dos direitos humanos.
545
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
O processo de
redemocratização.
(EF09HI22) Discutir o papel da mobilização da sociedade brasileira do final do
A Constituição de 1988 e a período ditatorial, até a Constituição de 1988.
emancipação das
Analisar o processo de transição para a democracia, considerando o contexto
cidadanias (analfabetos, econômico, as tentativas de estabilização econômica e os protestos contra o
indígenas, negros, jovens governo.
etc.).
(EF09HI23) Identificar direitos civis, políticos e sociais expressos na
A história recente do Constituição de 1988 e relacioná-los à noção de cidadania e ao pacto da
sociedade brasileira de combate a diversas formas de preconceito, como o
Brasil: transformações
racismo.
Modernização, ditadura políticas, econômicas,
civil-militar e sociais e culturais de 1989 (EF09HI24) Analisar as transformações políticas, econômicas, sociais e
aos dias atuais. culturais de 1989 aos dias atuais, identificando questões prioritárias para a
redemocratização: o
promoção da cidadania e dos valores democráticos.
Brasil após 1946. Os protagonismos da
(EF09HI25) Relacionar as transformações da sociedade brasileira aos
sociedade civil e as
protagonismos da sociedade civil após 1989.
alterações da sociedade
brasileira. EF09HI26) Discutir e analisar as causas da violência contra populações
marginalizadas (negros, indígenas, mulheres, homossexuais, camponeses,
A questão da violência pobres etc.) com vistas à tomada de consciência e à construção de uma cultura
contra populações de paz, empatia e respeito às pessoas.
marginalizadas.
(EF09HI27) Relacionar aspectos das mudanças econômicas, culturais e sociais
ocorridas no Brasil a partir da década de 1990 ao papel do País no cenário
O Brasil e suas relações internacional na era da globalização.
internacionais na era da
globalização.
546
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
A Revolução Chinesa e as
tensões entre China e
(EF09HI28) Identificar e analisar aspectos da Guerra Fria, seus principais
Rússia. conflitos e as tensões geopolíticas no interior dos blocos liderados por soviéticos
e estadunidenses.
A Revolução Cubana e as
tensões entre Estados
Unidos da América e
A História recente.
Cuba.
Os processos de
descolonização na África (EF09HI31) Descrever e avaliar os processos de descolonização na África e na
Ásia.
e na Ásia.
547
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Pluralidades e
(EF09HI35) Analisar os aspectos relacionados ao fenômeno do terrorismo na
diversidades identitárias
contemporaneidade, incluindo os movimentos migratórios e os choques entre
na atualidade. diferentes grupos e culturas.
548
conhecimento para o acesso a bens culturais e científicos
produzidos em outros contextos sociais e espaços geográficos.
- Base Nacional Comum Curricular (2017), para o Ensino encontram-se em sintonia com as necessidades prementes em
Fundamental – Anos Finais, nas disposições presentes nas escala mundial, pelo surgimento de novas tecnologias, novas
Diretrizes Curriculares Nacionais (2013) e, ainda, considera a linguagens e modos de interação. Entretanto, há que se manter
Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que determina a reflexão sobre a presença de outras línguas na sociedade
alterações do texto das Diretrizes e Bases da Educação contemporânea, principalmente, no cotidiano paranaense que
Nacional, LDB n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996, Artigo 26, passa a compor uma diversidade linguística e cultural cada vez
parágrafo 5º, tornando obrigatória a oferta da Língua Inglesa a mais latente. Por conseguinte, o conceito recontextualizado de
partir do sexto ano, no currículo do Ensino Fundamental. língua franca trazido pela BNCC, concebe a língua inglesa como
Na dimensão histórica do ensino de línguas estrangeiras, uma das línguas da comunicação intercultural, onde falantes
a língua inglesa tem uma trajetória de mais de duzentos anos, com distintos backgrounds linguístico-culturais a compartilham e
marcada por determinantes políticas, históricas, econômicas e a utilizam como recurso mediador nas relações sociais.
culturais, entre outras, que influenciaram sua permanência no Nessa perspectiva, a língua inglesa, definida como língua
currículo brasileiro. Embora as línguas estrangeiras tenham estrangeira obrigatória no currículo escolar brasileiro, possibilita,
oscilado entre ascensão e declínio de sua posição de prestígio de certa forma, uma oportunidade de resgate de seu valor e de
no decorrer das transformações curriculares, elas sempre sua função social na e para a sociedade contemporânea,
estiveram presentes como importantes campos do redimensionando seu papel formativo com vistas ao
549
distanciamento de uma perspectiva utilitarista ou mercadológica ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles,
de ensino de línguas. produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo” (BRASIL,
Para além de considerar a língua inglesa ou qualquer 2017, p. 18). Sob esse viés, considera-se que a formação
outra língua estrangeira um mero instrumento de comunicação, escolar objetiva preparar os estudantes para atuarem nas
deve-se compreender o contexto cultural no qual é efetivada, diversas esferas sociais da atividade humana, concebendo as
pois os conhecimentos culturais são essenciais para o relações e as práticas sociais e favorecendo o desenvolvimento
entendimento de crenças, comportamentos, valores e atitudes do pensar crítico sobre diferentes maneiras de perceber e
e, assim, propiciar a consciência e o respeito ao que seja analisar o mundo.
diferente em relação à própria cultura com diferentes modos de Esse entendimento faz aflorar uma educação linguística
ver a realidade. Além disso, o estudo de textos em Língua igualitária que permite aos estudantes sua inserção em
Inglesa, bem como em outras línguas estrangeiras possibilita a diferentes espaços sociais e culturais para interagirem com as
construção de novos conhecimentos, conceitos, teorias e múltiplas vozes e perceberem a diversidade cultural, ao mesmo
práticas por meio de relações interdisciplinares que aprimoram tempo em que terão a oportunidade de contrastar outras culturas
a formação escolar do estudante. com a sua própria, afirmando sua identidade cultural.
Ante o exposto, a aprendizagem de uma língua É preciso ter consciência de que aprender uma língua
estrangeira é de extrema importância para a formação humana, estrangeira não se restringe a dominar apenas estruturas
abrange os diferentes contextos (histórico, social, cultural, entre linguísticas, mas ir além das questões estruturais articulando-as
outros) e, portanto, perpassa todos os Direitos de aos contextos culturais. “Em outras palavras, é a língua em uso,
Aprendizagens Gerais da BNCC, principalmente referente ao sempre híbrida, polifônica e multimodal que leva ao estudo
Item 4 que versa sobre a aquisição dos “conhecimentos das de suas características específicas” (BRASIL, 2017, p. 243),
linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como articulando as práticas de linguagens, os conhecimentos
Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, tecnológica linguísticos e culturais.
e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências,
550
docente em sala de aula. Todos os Eixos Organizadores
articulam-se entre si e recebem ênfases diferenciadas e serão
consolidados nas práticas de usos da língua de forma
contextualizada, nas diferentes situações de sua aprendizagem.
Os Direitos de Aprendizagem Específicos da Língua
Nesse sentido, a prática pedagógica para o ensino da Língua
Inglesa, em articulação com os Direitos de Aprendizagem
Inglesa para o Ensino Fundamental – Anos Finais deve
Gerais (Competências Gerais) da BNCC e os Direitos de
preconizar os seguintes Direitos de Aprendizagem
Aprendizagem da Área de Linguagens, devem garantir aos
Específicos (Competências Específicas11):
estudantes o conjunto de conhecimentos essenciais para o
Ensino Fundamental – Anos Finais. Para que isso se efetive
1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue
em sala de aula, o processo de ensino-aprendizagem da Língua
e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a
Inglesa deve considerar os Eixos Organizadores da
aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos
Oralidade, da Escrita, da Leitura, dos Conhecimentos
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao
Linguísticos e da Dimensão Intercultural. Na organização do
mundo do trabalho.
Referencial Curricular do Paraná para a Língua Inglesa, as
Unidades Temáticas são entendidas como Práticas de
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de
Linguagem (leitura, oralidade e escrita), Conhecimentos
linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a
Linguísticos (estudo do léxico e gramatical) e
como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das
Interculturalidade (aspectos culturais e interculturais). Alguns
perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos
Objetos de Conhecimento e Objetivos de Aprendizagem
valores e interesses de outras culturas e para o exercício do
foram complementados para facilitar a compreensibilidade dos
protagonismo social.
mesmos e outros foram construídos visando ampliar a ação
11
Competências Específicas de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental
(BRASIL, 2017, p. 244).
551
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e
a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos
sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre
língua, cultura e identidade.
Ao se abordarem os gêneros discursivos nas aulas de
Língua Inglesa – LI, seu estudo e funcionamento na sociedade,
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa,
os estudantes terão contato com distintas formas de linguagem:
usados em diferentes países e por grupos sociais distintos
verbal (oralidade e escrita), não verbal (visual, gestual, corporal,
dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade
entre outros), híbrida ou multimodal (integra as duas anteriores,
linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos,
presentes em filmes, quadrinhos, placas, entre outros), que
híbridos e multimodais emergentes nas sociedades
possibilitarão a participação destes estudantes nas práticas
contemporâneas.
sociais de diferentes esferas das atividades humanas. “Os
gêneros do discurso são os enunciados dos integrantes de uma
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de
ou doutra esfera da atividade humana e estas esferas de
interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-
utilização da língua elaboram seus tipos relativamente estáveis
se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua
de enunciado” (BAKHTIN, 1997, p.279). Dessa forma, os
inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
gêneros discursivos organizam a comunicação humana, e,
assim, se constituem historicamente. O estudo do contexto
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e
enunciativo de um gênero discursivo resultará no conhecimento
imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício
de sua finalidade, condições de produção e circulação no meio
da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
social em que surge, e na compreensão do discurso como
diferentes manifestações artístico-culturais.
prática social, fruto das interações sociais entre sujeitos
situados, social, histórica e culturalmente. A aprendizagem de LI
deve estar pautada no estudo dos textos verbais e não verbais
552
e no desenvolvimento das práticas de linguagem da leitura, da Organizador Curricular, considerando os conhecimentos
escrita e da oralidade que efetivam o discurso. É importante que essenciais a todos os estudantes, para cada ano do Ensino
o professor considere neste estudo, a organização e o domínio Fundamental – Anos Finais, disponibilizados conforme segue.
textual, as relações de sentido que permeiam o texto, o uso de
recursos verbais e não verbais, os níveis de formalidade, as
estruturas linguísticas e a organização dos elementos textuais,
que definirão o gênero discursivo (tiras, quadrinhos, charges, BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB,
bilhetes, biografias, mensagens de áudio em mídias digitais, DICEI, 2013. 562 p.
entre outros). Destaca-se que os objetos de conhecimento serão
_____. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial
desenvolvidos por meio das práticas de linguagem articuladas da União de 23 de dezembro de 1996.
com os conhecimentos linguísticos e interculturais para que,
______. Lei n.º 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Presidência
dessa forma, os objetivos de aprendizagem sejam atingidos da República. Casa Civil - Subchefia para Assuntos Jurídicos,
pelos estudantes. 2017.
Nesse sentido, orienta-se que os gêneros discursivos ______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
sejam o ponto de partida das aulas de Língua Inglesa. O estudo Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017.
dos gêneros discursivos deve permear todos os Eixos PARANÁ. Superintendência da Educação. Diretrizes
Organizadores da Oralidade, da Leitura, da Escrita, dos Curriculares Orientadoras para o ensino da rede estadual da
Educação Básica de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba:
Conhecimentos linguísticos e da Dimensão intercultural SEED, DEB, 2008.
respeitando-se o grau de complexidade adequado ao ano.
PARANÁ. Superintendência da Educação. Caderno de
Assim, com o objetivo de contribuir para a organização e Expectativas de Aprendizagem. Curitiba: SEED, DEB, 2012.
reelaboração das Propostas Pedagógicas Curriculares (PPCs)
das redes de ensino do estado do Paraná, apresenta-se o
553
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Interação discursiva
Léxico: Construção de Compreender o significado de palavras e expressões em textos condizentes
com a rotina familiar e ambiente escolar, apresentações pessoais, que servirão
repertório lexical.
de subsídios para a construção do próprio repertório lexical.
554
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
555
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
556
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
557
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão geral e
específica: leitura rápida
(skimming, scanning)
Elementos verbo-visuais
para a construção de (EF06LI08) Identificar o assunto e a ideia principal de um texto, reconhecendo
sentido de textos sua organização textual e palavras cognatas.
pertencentes a gêneros
discursivos, tais como: (EF06LI09) Localizar informações explícitas e específicas em texto.
formulários de dados,
bilhetes, e-mails, receitas,
letras de música, postagens Utilizar seu conhecimento prévio acerca do conteúdo e da estrutura textual
em redes sociais, como ferramenta de leitura.
Estratégias de leitura mensagens de mídias
sociais, entre outros. Analisar o papel de elementos verbo-visuais para a construção de sentido em
textos das esferas de circulação: tema, conteúdo temático, propriedades
Elementos linguístico-
estruturais para a estilísticas do gênero, arquitetura e composicionalidade.
construção de sentido de
textos pertencentes a Analisar o uso de elementos linguístico-estruturais empregados na construção
gêneros discursivos tais de sentido de textos pertencentes a gêneros discursivos das esferas de
como: formulários de circulação, em seus processos de interação, compreensão e produção: coesão
dados, bilhetes, e-mails, textual, classes gramaticais entre outros.
receitas, letras de música,
postagens em redes
sociais, mensagens de
mídias sociais, entre
outros.
558
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
559
EIXO ESCRITA – Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Planejamento do texto:
brainstorming.
Análise das condições de (EF06LI13) Listar ideias para a produção de textos, levando em conta o tema,
assunto, as características típicas do gênero e sua esfera de circulação.
produção: Identificação
do gênero, finalidade, Delimitar o tema, interlocutor, gênero discursivo, finalidade, linguagem
adequada ao contexto de uso e outros aspectos necessários para a produção
esfera de circulação,
textual, com a mediação do professor.
Estratégias de escrita: suporte, conteúdo
pré-escrita temático, entre outros
elementos.
Planejamento do texto:
(EF06LI14) Organizar ideias, selecionando-as em função da estrutura e do
organização de ideias. objetivo do texto.
560
EIXO ESCRITA – Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Produção de textos
escritos em formatos
diversos (histórias em
quadrinhos, cartazes, (EF06LI15) Produzir textos escritos em língua inglesa sobre si mesmo, sua
chats, blogues, agendas, família, seus amigos, gostos, preferências e rotinas, sua comunidade e seu
contexto escolar, considerando aspectos da interlocução, estrutura
fotolegendas, relatos
composicional, enunciatário, estilo, intencionalidade, informatividade, suporte,
pessoais, formulários de situacionalidade, aceitabilidade e estruturas linguísticas relevantes.
informação, mensagens
Práticas de escrita Reconhecer no texto o uso e a função dos recursos gráficos (negrito, tamanho
de mídias sociais, entre de fonte, entre outros).
outros), com a mediação
Utilizar adequadamente a pontuação, a ortografia e outros recursos
do professor. linguísticos.
Revisão textual
561
EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com
base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
CONHECIMENTOS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUÍSTICOS CONHECIMENTO
Utilizar o repertório lexical para que seja assimilado e internalizado por meio de
interações no ambiente escolar.
562
EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com
base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
CONHECIMENTOS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUÍSTICOS CONHECIMENTO
Compreensão das (EF06LI19) Utilizar o presente do indicativo para identificar pessoas (verbo to
funções das classes be) e descrever rotinas diárias.
gramaticais: presente Compreender as ações no tempo presente e articular a linguagem para
simples e contínuo, descrever rotinas diárias e identificar pessoas.
imperativo, caso genitivo, (EF06LI20) Utilizar o presente contínuo para descrever ações em progresso.
adjetivos possessivos,
Compreender ações em progresso para expressar por meio da linguagem
entre outros elementos situações que estão em progresso.
linguísticos presentes nos
(EF06LI21) Reconhecer o uso do imperativo em enunciados de atividades,
Gramática textos selecionados pelo comandos e instruções.
professor.
Utilizar nas produções orais ou escritas expressões que indicam comandos,
sugestões, conselhos ou instruções, a partir do estudo dos gêneros receitas
Elementos linguístico- culinárias, manual de instruções, bulas de remédios, regras de jogos, entre
outros.
estruturais empregados
na construção de sentido (EF06LI22) Descrever relações por meio do uso de apóstrofo (’) + s.
em textos orais e escritos, Utilizar os elementos de linguagem para descrever relações de posse.
em seus processos de
(EF06LI23) Empregar, de forma inteligível, os adjetivos possessivos.
interação, compreensão e
produção. Utilizar os elementos de linguagem para descrever relações de posse.
563
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL – Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e aquelas relacionadas
a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade
entre os povos.
INTERCULTU- OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
RALIDADE CONHECIMENTO
564
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
565
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão de textos (EF07LI03) Mobilizar conhecimentos prévios para compreender texto oral.
orais: conhecimentos
prévios. Preparar-se para a recepção de conteúdo oral lançando mão dos recursos
auxiliares disponíveis como imagens, gestos, entre outros.
Compreensão de textos
(EF07LI04) Identificar o contexto, a finalidade, o assunto e os interlocutores em
orais de cunho descritivo
textos orais presentes no cinema, na internet, no rádio, nos jogos eletrônicos, na
ou narrativo (conto, televisão, entre outros.
fábula, filmes, relato
histórico, relato de Identificar informações explícitas no discurso oral.
viagem, entre outros)
Compreensão oral Reconhecer a pronúncia de elementos linguísticos que indiquem ações ou
Informações explicitas acontecimentos do passado.
566
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
567
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão geral e
específica: leitura rápida (EF07LI06) Antecipar o sentido global de textos em língua inglesa por
(skimming, scanning). inferências, com base em leitura rápida, observando títulos, primeiras e últimas
frases de parágrafos e palavras-chave repetidas e palavras cognatas.
Intencionalidade
Elaborar hipóteses a respeito do sentido do texto, que podem ser confirmadas
ou não no decorrer da leitura, para a construção de seu significado.
Ampliação do léxico
(EF07LI07) Identificar a(s) informação(ões)-chave de partes de um texto em
Hipóteses sobre o sentido língua inglesa (parágrafos).
do texto
Estratégias de leitura Compreender o texto lido, levando em conta gênero, intencionalidade, esfera
Estudo de aspectos gerais social de circulação, etc.
dos textos: conteúdo
temático, informações Ampliar o léxico.
implícitas e explícitas,
Identificar os significados de palavras e expressões a partir do contexto.
estrutura composicional,
estilo de linguagem e
Identificar as partes do texto – introdução, desenvolvimento, conclusão, para
outros elementos
entender as relações existentes entre elas.
constituintes.
(EF07LI08) Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu
Construção do sentido sentido global e a intenção comunicativa do autor.
global do texto.
568
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estudo de textos digitais. (EF07LI10) Escolher, em ambientes virtuais, textos em língua inglesa, de fontes
confiáveis, para estudos/pesquisas escolares, com a orientação do professor.
Partilha de leitura. (EF07LI11) Participar de troca de opiniões e informações sobre textos, lidos na
Atitudes e disposições sala de aula ou em outros ambientes.
favoráveis do leitor
Intertextualidade. Articular o texto com outras referências, trazendo à tona as diversas
possibilidades intertextuais.
569
EIXO ESCRITA - Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Pré-escrita: planejamento
(EF07LI12) Planejar a escrita de textos em função do contexto (público,
de produção escrita, com finalidade, layout e suporte).
mediação do professor.
(EF07LI13) Organizar texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos
Estratégias de escrita:
ou tópicos e subtópicos, explorando as possibilidades de organização gráfica, de
pré-escrita e escrita Escrita: organização em suporte e de formato do texto.
parágrafos ou tópicos,
Utilizar adequadamente recursos de coesão e coerência.
com mediação do
professor. Manter a continuidade temática na produção textual (ou a critério do professor.
570
EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com
base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
CONHECIMENTOS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUÍSTICOS CONHECIMENTO
Construção de repertório (EF07LI15) Construir repertório lexical relativo a verbos regulares e irregulares
lexical, a partir do contato (formas no passado), preposições de tempo (in, on, at) e conectores (and, but,
com diversos textos because, then, so, before, after, entre outros), para compreender ações do
verbais e não verbais. passado.
Estudo do léxico
Pronúncia (Considerando (EF07LI16) Reconhecer a pronúncia de verbos regulares no passado (-ed),
as particularidades de dentre outros elementos linguísticos presentes no texto.
cada falante).
(EF07LI17) Explorar o caráter polissêmico de palavras de acordo com o
contexto de uso.
Polissemia
Conhecimentos
linguísticos das funções
das classes gramaticais: (EF07LI18) Utilizar o passado simples e o passado contínuo para produzir
passado simples e textos orais e escritos, mostrando relações de sequência e causalidade.
contínuo, pronomes do
Gramática caso reto e do caso (EF07LI19) Discriminar sujeito de objeto utilizando pronomes a eles
oblíquo, verbos modais relacionados.
(presente e passado),
entre outros elementos (EF07LI20) Empregar, de forma inteligível, o verbo modal can para descrever
linguísticos presentes nos habilidades (no presente e no passado).
textos selecionados pelo
professor.
571
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL – Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e aquelas relacionadas
ademais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade
entre os povos.
INTERCULTU- OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
RALIDADE CONHECIMENTO
572
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Utilização de recursos
linguísticos e (EF08LI02) Explorar o uso de recursos linguísticos (frases incompletas,
Interação discursiva hesitações, entre outros) e paralinguísticos (gestos, ritmo da fala, expressões
paralinguísticos no
faciais, entre outros) em situações de interação oral.
intercâmbio oral.
573
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Aspectos linguístico-
discursivos e culturais de
gêneros orais,
(EF08LI03) Construir o sentido global de textos orais, relacionando suas partes,
multimodais, de cunho o assunto principal e informações relevantes sobre acontecimentos (o quê,
informativo/jornalístico, quem, quando, como e por quê).
das esferas sociais
imprensa, publicitária, Construir o sentido global de textos orais a partir da análise de suas condições
entre outras. de produção: Identificação do gênero, finalidade, esfera de circulação, suporte,
enunciador, enunciatário, intencionalidade, informatividade, interdiscursividade,
Aspectos da composição intertextualidade, situacionalidade, aceitabilidade.
verbo-visual de textos
pertencentes a gêneros Analisar o papel de elementos verbo-visuais para a construção de sentido em
Compreensão oral textuais orais, textos orais: tema, conteúdo temático, propriedades estilísticas do gênero,
arquitetura e composicionalidade.
multimodais, de cunho
informativos/jornalístico,
midiático entre outros.
574
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
575
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas, especialmente a língua inglesa.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Leitura não-linear -
(EF08LI05) Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito
construção de sentidos no texto para construção de sentidos.
Estratégias de leitura por meio de inferências e
Inferir informações e relações que não estão expressas de forma clara no texto,
reconhecimento de mas que ao se articularem ao conhecimento de mundo do leitor, possibilitam
implícitos. deduções e conclusões responsáveis pela construção de sentidos.
576
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas, especialmente a língua inglesa.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
577
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas, especialmente a língua inglesa.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
578
EIXO ESCRITA – Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas, especialmente a língua inglesa.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Produção de textos de
esferas de circulação
diversificadas
(comentários em fóruns,
relatos pessoais, (EF08LI09) Avaliar a própria produção escrita e a de colegas, com base no
mensagens instantâneas, contexto de comunicação (finalidade e adequação ao público, conteúdo a ser
Estratégias de escrita:
tweets, reportagens, comunicado, organização textual, legibilidade, estrutura de frases).
escrita e pós-escrita histórias de ficção,
blogues, entre outros), (EF08LI10) Reconstruir o texto, com cortes, acréscimos, reformulações e
com a mediação do correções, para aprimoramento, edição e publicação final.
professor.
579
EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com
base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
CONHECIMENTOS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUÍSTICOS CONHECIMENTO
Construção de repertório
lexical a partir do contato
com diversos textos orais,
escritos e visuais.
Formação de palavras:
prefixos e sufixos, a partir (EF08LI13) Reconhecer sufixos e prefixos comuns utilizados na formação de
palavras em língua inglesa.
do estudo do texto.
580
EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com
base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
CONHECIMENTOS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUÍSTICOS CONHECIMENTO
Aspectos da dimensão
linguístico-discursiva e
cultural empregados na
construção de sentido de
textos orais e escritos
pertencentes a gêneros
das diversas esferas
(EF08LI14) Compreender e utilizar as formas verbais do futuro para descrever
sociais de circulação, em
planos, expectativas e fazer previsões.
seus processos de
interação, compreensão e (EF08LI15) Compreender e utilizar, de modo inteligível, as formas comparativas
produção. e superlativas de adjetivos para comparar qualidades e quantidades.
Gramática Conhecimentos (EF08LI16) Compreender e utilizar de modo inteligível, os quantificadores some,
linguísticos das funções any, many, much, para expressar quantidades indefinidas.
das classes gramaticais:
futuro dos verbos; (EF08LI17) Compreender e empregar, de modo inteligível, os pronomes
comparativos e relativos (who, which, that, whose) para construir períodos compostos por
subordinação.
superlativos;
quantificadores;
pronomes relativos, entre
outros elementos
linguísticos presentes
nos gêneros discursivos
selecionados pelo
professor
581
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL – Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e aquelas relacionadas
a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade
entre os povos.
INTERCULTU- OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
RALIDADE CONHECIMENTO
Construção de repertório
artístico-cultural por meio
do contato com gêneros
discursivos verbais e não- (EF08LI18) Construir repertório cultural por meio do contato com
Manifestações culturais verbais, presentes na manifestações artístico-culturais vinculadas à língua inglesa (artes plásticas e
visuais, literatura, música, cinema, dança, festividades, entre outros), valorizando
esfera social de a diversidade entre culturas.
circulação
literária/artística, entre
outras.
582
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL – Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e aquelas relacionadas
a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade
entre os povos.
INTERCULTU- OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
RALIDADE CONHECIMENTO
583
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
584
EIXO ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou
simulados, com repertório de falas diversas incluída a fala do professor.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão de gêneros
orais, multimodais
(EF09LI02) Compilar as ideias-chave de textos por meio de tomada de notas,
(entrevistas, para subsidiar futuras discussões (emitir opiniões) a respeito dos mesmos.
documentários, notícias,
(EF09LI03) Analisar posicionamentos defendidos e refutados em textos orais
comentários sobre filmes, sobre temas de interesse social e coletivo.
entre outros) de cunho
Compreender a existência de variações e os contextos de uso da língua para
Compreensão oral argumentativo. desenvolvimento da expressão oral.
Produção de textos orais (EF09LI04) Expor resultados de pesquisa ou estudo com o apoio de recursos,
Produção oral tais como notas, gráficos, tabelas, entre outros, adequando as estratégias de
com autonomia.
construção do texto oral aos objetivos de comunicação e ao contexto.
585
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas, especialmente a língua inglesa.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estudo de gêneros
publicitários,
propagandas, entre
outros.
Estudo de gêneros
argumentativos e
jornalísticos, coluna de (EF09LI06) Distinguir fatos de opiniões em textos argumentativos da esfera
jornalística e nas demais esferas sociais de circulação.
opinião, entre outros.
(EF09LI07) Identificar argumentos principais e as evidências/exemplos que os
sustentam.
Recursos de
argumentação.
586
EIXO LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas, especialmente a língua inglesa.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Interação discursiva e
(EF09LI09) Compartilhar, com os colegas, a leitura dos textos escritos pelo
Reflexão pós-leitura. grupo, valorizando os diferentes pontos de vista defendidos, com ética e respeito.
587
EIXO ESCRITA – Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, presentes em diferentes
suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas, especialmente a língua inglesa.
PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUAGEM CONHECIMENTO
Estratégias de escrita
Produção de textos
(EF09LI12) Produzir textos (infográficos, fóruns de discussão on-line,
Práticas de escrita escritos, com mediação fotorreportagens, campanhas publicitárias, memes, entre outros) sobre temas de
do professor/colegas. interesse coletivo local ou global, que revelem posicionamento crítico.
588
EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com
base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
CONHECIMENTOS OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
LINGUÍSTICOS CONHECIMENTO
Estudo de gêneros
digitais. (EF09LI13) Reconhecer, nos novos gêneros digitais (blogues, mensagens
instantâneas, tweets, entre outros), novas formas de escrita (abreviação de
palavras, palavras com combinação de letras e números, pictogramas, símbolos
Linguagem em meio gráficos, entre outros) na constituição das mensagens.
Estudo do léxico
digital: “internetês”
Compreensão das
funções das classes
gramaticais a partir do
estudo dos diversos
gêneros selecionados (EF09LI15) Empregar, de modo inteligível, as formas verbais em orações
condicionais dos tipos 1 e 2 (If-clauses).
pelo professor que
Gramática
contemplem: orações (EF09LI16) Empregar, de modo inteligível, os verbos should, must, have to, may
condicionais (tipos 1 e 2); e might para indicar recomendação, necessidade ou obrigação e probabilidade.
verbos modais, entre
outros elementos
linguísticos presentes
nos textos.
589
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL – Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e aquelas relacionadas
a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade
entre os povos.
INTERCULTU- OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
RALIDADE CONHECIMENTO
Expansão da língua (EF09LI17) Debater sobre a expansão da língua inglesa pelo mundo, em função do
inglesa: contexto histórico. processo de colonização nas Américas, África, Ásia e Oceania, em língua materna.
590
Neste documento são apresentados os Direitos e historicamente construídos; da pesquisa como um princípio
Objetivos de Aprendizagem de Língua Portuguesa que deverão metodológico e parte do processo do aprendizado; da
ser considerados na elaboração dos documentos das escolas valorização das diferentes manifestações culturais; da
(PPP, PPC e PTD). A partir das proposições feitas na BNCC, abordagem das diferentes linguagens e os conhecimentos
houve definições quanto à apresentação dos objetivos por ano inerentes a elas; do uso crítico e ético das tecnologias de
escolar; à concisão, à ampliação ou à junção de objetivos e ao comunicação; do uso da argumentação nas práticas da
detalhamento com relação à finalidade desses na aprendizagem oralidade e escrita, como forma de análise crítica e ética a partir
dos estudantes. Essas modificações ocorreram tanto para dar de fatos e questões sociais contemporâneas. Além disso,
conta de especificidades do Estado, quanto para torná-lo mais apontam para a importância de que os trabalhos relacionados
objetivo e acessível para consultas e estudos dos profissionais às diferentes práticas de linguagem direcionem sempre para o
da educação. É importante destacar que não houve exclusão em respeito a si mesmo e ao outro, para a autonomia, prevendo
relação às definições primordiais da BNCC, por se tratar de um o diálogo e a resolução de conflitos com vistas à formação
documento de caráter normativo. em prol do desenvolvimento intelectual e humano do estudante.
No desenvolvimento das reflexões do documento de Reafirma-se, neste documento do estado do Paraná, o
Língua Portuguesa é possível apontar em diversos momentos a trabalho de acordo com os pressupostos teóricos e
relação com os direitos gerais de aprendizagem da BNCC. Isso metodológicos já apresentados na BNCC, a qual “dialoga com
se dá pela abordagem teórico-metodológica pela qual se documentos e orientações curriculares produzidos nas últimas
definiram os campos de atuação, as práticas de linguagem e os décadas, buscando atualizá-los em relação às pesquisas
objetos de conhecimento. E, de maneira mais explícita ainda, os recentes da área e às transformações das práticas de linguagem
objetivos de aprendizagem evidenciam, ao longo dos anos ocorridas neste século, devidas em grande parte ao
escolares, a importância da consideração dos conhecimentos desenvolvimento das tecnologias digitais da informação e
591
comunicação (TDIC)” (BRASIL, 2017, p. 65). Ao assumir a aprendizagem e finalidade dessa, ou seja, pela existência
perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, reforça-se a concreta de um texto é que se visualiza tanto a sua forma e
ideia de que o processo de apropriação da linguagem só é conteúdo quanto se apreendem suas estruturas para posterior
compreendido a partir das interações sociais mediadas por utilização, quando necessário.
práticas discursivas, enfatizando-se também “a centralidade do Quanto aos objetos de conhecimento, abarcam não
texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo- somente conteúdos (construção do sistema alfabético, variação
discursivas na abordagem, de forma a sempre relacionar os linguística, pontuação, progressão temática etc.), mas também
textos a seus contextos de produção e o desenvolvimento de conceitos (estilo, modalização, multissemiose etc.) e
habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de processos (reconstrução das condições de produção, curadoria
leitura, escuta e produção de textos em várias mídias e de informações, textualização, apreciação e réplica etc.).
semioses” (BRASIL, 2017, p. 65). A esses objetos de conhecimento estão relacionados os
Decorrente desses pressupostos, a apresentação dos objetivos de aprendizagem, com os quais se pretendem
objetivos de aprendizagem se dá a partir das práticas sociais apresentar as aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas
de uso da linguagem/eixos de integração: leitura de textos, nos diferentes contextos escolares. Com essa forma de
produção de textos, oralidade e Análise linguística/ semiótica. E, apresentação explicitam-se as aprendizagens a que todos os
pela centralidade do texto como unidade fundamental de alunos da Educação Básica devem ter acesso. Porém não se
trabalho, os eixos de integração devem ser considerados em trata de uma forma de organização obrigatória para as
situações enunciativas concretas, as quais são abarcadas pelos instituições de ensino na elaboração de seus currículos. A essas
campos de atuação/esferas de circulação: Campo da Vida caberá, de acordo com o seu contexto imediato, realizar a
Cotidiana (somente anos iniciais), Campo artístico-literário, reelaboração de seus documentos curriculares em cumprimento
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa, Campo Jornalístico ao estabelecido a partir da promulgação da BNCC e de acordo
/ Midiático e Campo de Atuação na Vida Pública. Essa com este documento de caráter estadual. Ao profissional da
preocupação observa-se como parte do processo de educação caberá a responsabilidade de especificar, em seu
592
Plano de Trabalho Docente, os objetivos de aprendizagem aqui Além disso, é importante destacar que “estudos de
apresentados de maneira mais abrangente. Isso decorre, por natureza teórica e metalinguística – sobre a língua, sobre a
exemplo, da forma de apresentação de alguns objetivos, que literatura, sobre a norma padrão e outras variedades da língua
constam como próprios de mais de um ano de ensino (1º ao 5º – não devem nesse nível de ensino ser tomados como um fim
ano, 3º ao 5º ano, 6º e 7º anos, 6º ao 9º ano etc.) e exigem essa em si mesmo, devendo estar envolvidos em práticas de reflexão
definição mais específica que só pode ser feita de acordo com a que permitam aos estudantes ampliarem suas capacidades de
realidade imediata das instituições de ensino, ou seja, somente uso da língua/linguagens (em leitura e em produção) em práticas
o professor de um dado ano, numa dada realidade, com sua situadas de linguagem” (BRASIL, 2017, p. 69). Como exemplo,
autonomia, pode planejar quais os conhecimentos devem ser podem ser observados diversos objetivos de aprendizagem que
trabalhados e qual metodologia utilizar, considerando as fazem referência a conhecimentos gramaticais, mas esses
diferentes complexidades dos conteúdos. Da mesma forma, as sempre estão circunscritos a uma necessidade de uso da língua
definições com relação à progressão de conteúdos, gêneros diretamente relacionado a uma situação de comunicação, nos
discursivos a serem trabalhados e ênfase maior para diferentes campos de atuação e práticas de linguagem.
determinados campos de atuação devem ser tomadas pelas Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
redes de ensino, de acordo com suas especificidades. considerando os aspectos relacionados à transição com a
Exemplificando essa questão, pode-se observar uma Educação Infantil, além da valorização das situações lúdicas de
aparente repetição do OBJETOS DE CONHECIMENTO aprendizagem, não se pode deixar de prever a necessária
“relação entre textos”. Porém, na definição dos conteúdos articulação com as experiências vivenciadas na etapa anterior,
específicos de um PTD, há que se observarem as diferentes tanto em termos de uma progressiva sistematização dessas
possibilidades de relações entre textos e diferentes experiências quanto considerando o desenvolvimento dos
complexidades dos textos, tanto de ordem estrutural quanto de alunos “pelas novas formas de relação com o mundo, novas
linguagem. possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos,
de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma
593
atitude ativa na construção de conhecimentos.” (BRASIL, 2017, de decodificação e compreensão leitora, além de ampliar
p. 56). gradativamente sua produção textual.
Dessa forma, os eixos: Oralidade, Análise Linguística, “Assim, alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo
Leitura/Escuta e Produção de Textos devem estar articulados a aluno da ortografia do português do Brasil escrito,
fim de que, particularmente nos dois primeiros anos, haja a compreendendo como se dá este processo (longo) de
sistematização da alfabetização e os conhecimentos linguísticos construção de um conjunto de conhecimentos sobre o
sejam desenvolvidos nos três anos seguintes, por meio da funcionamento fonológico da língua pelo estudante. Para isso, é
progressiva análise do funcionamento da língua. À medida que preciso conhecer as relações fono-ortográficas, isto é, as
se amplia esse conhecimento, expande-se o letramento, por relações entre sons (fonemas) do português oral do Brasil em
meio da gradativa incorporação de estratégias de leitura de suas variedades e as letras (grafemas) do português brasileiro
textos de nível de complexidade crescente, bem como ampliam- escrito. Dito de outro modo, conhecer a “mecânica” ou o
se as estratégias de produção de textos de diferentes gêneros funcionamento da escrita alfabética para ler e escrever significa,
discursivos. principalmente, perceber as relações bastante complexas que
A sistematização da alfabetização deve ocorrer no 1º e se estabelecem entre os sons da fala (fonemas) e as letras da
no 2º ano e a ortografização se estende para os demais anos do escrita (grafemas), o que envolve consciência fonológica da
Ensino Fundamental, a fim de que, até o 5º ano, haja a linguagem: perceber seus sons, como se separam e se juntam
construção das regularidades ortográficas (contextuais e em novas palavras etc. Ocorre que essas relações não são tão
morfológicas), observando sempre o uso e a funcionalidade da simples quanto as cartilhas ou livros de alfabetização fazem
linguagem em situações reais de comunicação. Espera-se que parecer. Não há uma regularidade nessas relações e elas são
o aluno no 3º ano esteja lendo em voz alta com desenvoltura e construídas por convenção. Não há, como diria Saussure,
em silêncio com mais precisão para que, nos anos “motivação” nessas relações, ou seja, diferente dos desenhos,
subsequentes, possa aprimorar cada vez mais sua capacidade as letras da escrita não representam propriedades concretas
desses sons”. (BRASIL, 2017, p. 88)
594
As capacidades/habilidades inerentes à alfabetização escrita, como pontuação e acentuação e introdução das classes
envolvem a compreensão das diferenças entre escrita e outras morfológicas de palavras a partir do 3º ano.
formas gráficas; o domínio das convenções gráficas; o Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, os
conhecimento do alfabeto; a compreensão da natureza estudantes são desafiados a, além do desenvolvimento do
alfabética do nosso sistema de escrita; o domínio das relações conhecimento em maior complexidade, ser capazes de lidar com
entre grafemas e fonemas; a decodificação de palavras e textos a organização desses conhecimentos numa maior
escritos; saber ler, reconhecendo globalmente as palavras; a especialização própria das várias disciplinas do currículo.
ampliação da abrangência do olhar para porções maiores de Por isso, o trabalho deve ser no sentido de fortalecer a
texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e autonomia dos estudantes de tal maneira que possam acessar
rapidez de leitura. e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes
Ressalta-se que a apropriação do engendramento das de informação, visando também o multiletramento. Nesse
letras deve ocorrer a partir de práticas reais de utilização da sentido, é inegável que a cultura digital tem promovido
língua, assim, o texto será o material verbal mais importante no mudanças sociais significativas nas sociedades
trabalho do professor com o aluno, tanto na alfabetização quanto contemporâneas e os estudantes estão inseridos nessa cultura,
nos anos seguintes de escolarização. Os gêneros propostos não somente como consumidores. “Os jovens têm se engajado
para leitura/escuta e produção oral, escrita e multissemiótica, cada vez mais como protagonistas da cultura digital,
nos primeiros anos iniciais, serão mais simples, envolvendo-se diretamente em novas formas de interação
complexificando-se conforme se avança nos anos iniciais, por multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se
isso, nesses anos, deve haver destaque para o Campo da Vida realizam de modo cada vez mais ágil. Por sua vez, essa cultura
Cotidiana. também apresenta forte apelo emocional e induz ao imediatismo
Assim também os conhecimentos da análise linguística e de respostas e à efemeridade das informações, privilegiando
multissemiótica avançarão em outros aspectos notacionais da análises superficiais e o uso de imagens e formas de expressão
595
mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e argumentar fundamentos principais do por que o ensino de Língua
característicos da vida escola.” (BRASIL, 2017, p. 59) Portuguesa deve ser direcionado e que passam a ser
Logo, em decorrência disso, é um dos papeis reproduzidos abaixo:
importantíssimos da escola enfrentar os desafios em relação à
formação das novas gerações, estimulando a reflexão e a
análise aprofundada e contribuindo para o desenvolvimento do
estudante, a partir de uma atitude crítica e ética em relação ao
conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais.
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico,
A demanda cognitiva das atividades em todos os eixos
social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso,
deve aumentar progressivamente desde os anos iniciais do
reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Esta complexidade se
seus usuários e da comunidade a que pertencem.
expressa pela articulação da diversidade dos gêneros textuais
escolhidos e das práticas consideradas em cada campo; da
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como
complexidade textual; do uso de habilidades de leitura que
forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida
exigem processos mentais necessários e progressivamente
social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de
mais demandantes; da consideração da cultura digital e das
participar da cultura letrada, de construir conhecimentos
TDIC e da diversidade cultural.
(inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e
Além dos Direitos Gerais de Aprendizagem já
protagonismo na vida social.
anteriormente considerados e que se configuram como um
Norte para a educação como um todo, é preciso também
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e
observar, na definição dos documentos curriculares posteriores,
multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação
os Direitos de Aprendizagem de Língua Portuguesa
e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade,
apresentados na BNCC, com os quais tem-se a defesa dos
596
de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, 9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o
ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a
literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento,
demonstrando atitude respeitosa diante de variedades reconhecendo o potencial transformador e humanizador da
linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos. experiência com a literatura.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de 10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens,
linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de
interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual. produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção),
aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados autorais.
em interações sociais e nos meios de comunicação,
posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos A seguir, apresentam-se os objetos de conhecimento e os
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais. objetivos de aprendizagem de Língua Portuguesa, organizados
a partir dos campos de atuação e das práticas sociais de uso da
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação linguagem, considerando-se o aprendizado necessário para
de sentidos, valores e ideologias. cada ano do Ensino Fundamental e no intuito de contribuir para
a reorganização e reelaboração das Propostas Pedagógicas
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com Curriculares da Educação Básica das redes de ensino do estado
objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação do Paraná.
pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
597
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/BNCC_19mar2018_versaofinal.pdf>.
Acesso em: 07 de junho de 2018.
598
CAMPO DE ATUAÇÃO 1.º AO 5.º ANO
599
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º ANO
Diversos também são os processos, ações e atividades que podem ser contemplados em
atividades de uso e reflexão: curar, seguir/ser seguido, curtir, comentar, compartilhar, remixar etc.
Ainda com relação a esse campo, trata-se também de compreender as formas de persuasão do
discurso publicitário, o apelo ao consumo, as diferenças entre vender um produto e “vender” uma ideia,
entre anúncio publicitário e propaganda.
600
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º ANO
O que está em jogo neste campo é possibilitar às crianças, adolescentes e jovens dos Anos Finais do Ensino
Fundamental o contato com as manifestações artísticas e produções culturais em geral, e com a arte literária em especial,
e oferecer as condições para que eles possam compreendê-las e frui-las de maneira significativa e, gradativamente,
crítica. Trata-se, assim, de ampliar e diversificar as práticas relativas à leitura, à compreensão, à fruição e ao
compartilhamento das manifestações artístico-literárias, representativas da diversidade cultural, linguística e semiótica,
por meio:
da compreensão das finalidades, das práticas e dos interesses que movem a esfera artística e a esfera literária, bem
como das linguagens e mídias que dão forma e sustentação às suas manifestações;
da experimentação da arte e da literatura como expedientes que permitem (re)conhecer diferentes maneiras de ser,
pensar, (re)agir, sentir e, pelo confronto com o que é diverso, desenvolver uma atitude de valorização e de respeito pela
diversidade;
do desenvolvimento de habilidades que garantam a compreensão, a apreciação, a produção e o compartilhamento de
textos dos diversos gêneros, em diferentes mídias, que circulam nas esferas literária e artística.
Para que a experiência da literatura – e da arte em geral – possa alcançar seu potencial transformador e
humanizador, é preciso promover a formação de um leitor que não apenas compreenda os sentidos dos textos, mas
Campo Artístico-Literário também que seja capaz de frui-los. Um sujeito que desenvolve critérios de escolha e preferências (por autores, estilos,
gêneros) e que compartilha impressões e críticas com outros leitores-fruidores.
Aqui também a diversidade deve orientar a organização/progressão curricular: diferentes gêneros, estilos,
autores e autoras – contemporâneos, de outras épocas, regionais, nacionais, portugueses, africanos e de outros países
– devem ser contemplados; o cânone, a literatura universal, a literatura juvenil, a tradição oral, o multissemiótico, a
cultura digital e as culturas juvenis, dentre outras diversidades, devem ser consideradas, ainda que deva haver um
privilégio do letramento da letra.
Compete ainda a este campo o desenvolvimento das práticas orais, tanto aquelas relacionadas à produção de
textos em gêneros literários e artísticos diversos quanto as que se prestam à apreciação e ao compartilhamento e
envolvam a seleção do que ler/ouvir/assistir e o exercício da indicação, da crítica, da recriação e do diálogo, por meio de
diferentes práticas e gêneros, que devem ser explorados ao longo dos anos.
601
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º ANO
Trata-se, neste Campo, de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao debate de ideias e à
atuação política e social, por meio do(a):
compreensão dos interesses que movem a esfera política em seus diferentes níveis e instâncias, das formas e canais de
participação institucionalizados, incluindo os digitais, e das formas de participação não institucionalizadas, incluindo aqui
manifestações artísticas e intervenções urbanas;
reconhecimento da importância de se envolver com questões de interesse público e coletivo e compreensão do contexto de
promulgação dos direitos humanos, das políticas afirmativas, e das leis de uma forma geral em um estado democrático, como
forma de propiciar a vivência democrática em várias instâncias e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade (o outro
tem direito a uma vida digna tanto quanto eu tenho);
desenvolvimento de habilidades e aprendizagem de procedimentos envolvidos na leitura/escuta e produção de textos
pertencentes a gêneros relacionados à discussão e implementação de propostas, à defesa de direitos e a projetos culturais e
de interesse público de diferentes naturezas.
Envolvem o domínio de gêneros legais e o conhecimento dos canais competentes para questionamentos, reclamação
de direitos e denúncias de desrespeitos a legislações e regulamentações e a direitos; de discussão de propostas e programas
de interesse público no contexto de agremiações, coletivos, movimentos e outras instâncias e fóruns de discussão da escola,
da comunidade e da cidade.
Campo da Vida Pública
Trata-se também de possibilitar vivências significativas, na articulação com todas as áreas do currículo e com os
interesses e escolhas pessoais dos adolescentes e jovens, que envolvam a proposição, desenvolvimento e avaliação de ações
e projetos culturais, de forma a fomentar o protagonismo juvenil de forma contextualizada.
Essas habilidades mais gerais envolvem o domínio contextualizado de gêneros já considerados em outras esferas –
como discussão oral, debate, palestra, apresentação oral, notícia, reportagem, artigo de opinião, cartaz, spot, propaganda (de
campanhas variadas, nesse campo inclusive de campanhas políticas) – e de outros, como estatuto, regimento, projeto cultural,
carta aberta, carta de solicitação, carta de reclamação, abaixo-assinado, petição online, requerimento, turno de fala em
assembleia, tomada de turno em reuniões, edital, proposta, ata, parecer, enquete, relatório etc., os quais supõem o
reconhecimento de sua função social, a análise da forma como se organizam e dos recursos e elementos linguísticos e das
demais semioses envolvidos na tessitura de textos pertencentes a esses gêneros.
Em especial, vale destacar que o trabalho com discussão oral, debate, propaganda, campanha e apresentação oral
podem/devem se relacionar também com questões, temáticas e práticas próprias do Campo de Atuação na Vida Pública. Assim,
as mesmas habilidades relativas a esses gêneros e práticas propostas para o Campo Jornalístico / Midiático e para o Campo
das práticas de ensino e pesquisa devem ser aqui consideradas: discussão, debate e apresentação oral de propostas políticas
ou de solução para problemas que envolvem a escola ou a comunidade e propaganda política. Da mesma forma, as habilidades
relacionadas à argumentação e à distinção entre fato e opinião também devem ser consideradas nesse campo.
602
CAMPO DE ATUAÇÃO 6.º AO 9.º ANO
Trata-se de ampliar e qualificar a participação dos jovens nas práticas relativas ao estudo e à
pesquisa, por meio de:
Trata-se também de aprender, de forma significativa, na articulação com outras áreas e com os
projetos e escolhas pessoais dos jovens, procedimentos de investigação e pesquisa. Para além da
leitura/escuta de textos/produções pertencentes aos gêneros já mencionados, cabe diversificar, em cada
ano e ao longo dos anos, os gêneros/produções escolhidos para apresentar e socializar resultados de
pesquisa, de forma a contemplar a apresentação oral, gêneros mais típicos dos letramentos da letra e
do impresso, gêneros multissemióticos, textos hipermidiáticos, que suponham colaboração, próprios
da cultura digital e das culturas juvenis.
603
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Conhecimento do
Análise
Todos os alfabeto do português do
linguística/ (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
Campos de Brasil; Distinção entre
semiótica notações léxicas (acento, Distinguir as letras de outros sinais gráficos, a fim de apreender o
Atuação alfabeto.
(Alfabetização) til, apóstrofo, cedilha,
hífen)
604
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Construção do sistema
Análise alfabético; Utilização do (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como
Todos os representação dos sons da fala.
linguística/ alfabeto nas tentativas
Campos de de escrita, com
semiótica Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação, em
Atuação compreensão do alguns casos, dos sons da fala, para apropriação gradual do sistema
(Alfabetização)
princípio alfabético da da escrita.
língua
Análise
Todos os (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras.
linguística/
Campos de Construção do sistema
semiótica alfabético e da ortografia Identificar fonemas e sua representação por letras, como princípio
Atuação básico para aquisição do código escrito.
(Alfabetização)
Análise Construção do sistema (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes
Todos os alfabético e da de palavras) com sua representação escrita.
linguística/
Campos de ortografia;
semiótica Categorização funcional Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de
Atuação palavras) com sua representação escrita, visando à apropriação do
(Alfabetização) das letras: arbitrariedade
sistema alfabético.
do sistema de escrita
605
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Análise
Todos os Conhecimento do (EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das
linguística/ letras.
Campos de alfabeto do português do
semiótica
Atuação Brasil Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras, a fim
(Alfabetização) de, progressivamente, dominar o sistema de escrita alfabético.
606
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
607
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
608
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
609
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
610
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
611
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
612
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
613
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
614
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
615
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
616
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
617
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
618
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
619
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
620
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
621
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Forma de composição do
texto; Adequação ao (EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários,
formato/estrutura do regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas
Análise para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação
gênero; Adequação à e diagramação específica de cada um desses gêneros.
Campo da Vida linguística/
necessidade de interação
Cotidiana semiótica Identificar e reproduzir, em listas, agendas, calendários, regras,
estabelecida (Quem? Para avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para
(Alfabetização)
quem? O quê? Quando? álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e
diagramação específica de cada um desses gêneros, como meio de
Onde? - contexto de apropriar-se progressivamente da estrutura desses gêneros.
produção
622
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
623
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
624
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Análise Formas de composição de (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada,
incluindo personagens, enredo, tempo e espaço.
Campo Artístico- linguística/ narrativas; Aspectos da
Literário semiótica narrativa: personagens; Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo
personagens, enredo, tempo e espaço, de modo a compreender a
(Alfabetização) Enredo; Tempo e espaço
relação entre esses elementos.
625
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
626
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
627
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
628
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
629
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
630
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
631
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
632
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
633
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Construção do sistema (EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V,
Análise
Todos os alfabético e da ortografia; CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
linguística/
Campos de Convenções dalíngua; Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV,
semiótica
Atuação Sílabas canônicas e identificando que existem vogais em todas as sílabas, de modo que,
(Alfabetização) gradativamente, apresente domínio das sílabas canônicas e
complexas complexas.
634
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Análise
Todos os Construção do sistema (EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de
linguística/ nasalidade (til, m, n).
Campos de alfabético e da ortografia;
semiótica
Atuação Sons nasais Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til,
(Alfabetização) m, n), a fim de compreender o uso de cada nasalizador.
Análise Conhecimento das (EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas
Todos os imprensa e cursiva.
linguística/ diversas grafias do
Campos de
semiótica alfabeto (Categorização Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e
Atuação cursiva, para que, progressivamente, apresente domínio da
(Alfabetização) gráfica)/ Acentuação
categorização gráfica.
Análise Segmentação de
Todos os (EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases
linguística/ palavras/Classificação de e textos.
Campos de
semiótica palavras por número de
Atuação Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos, a
(Alfabetização) sílabas fim de evitar a hiposegmentação ou a hipersegmentação de palavras.
635
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
636
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
637
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
638
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
639
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
640
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
641
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
642
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
643
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
644
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
645
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
646
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
647
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
648
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
649
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
650
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Escrita autônoma e
Escrita (EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo
Campo Artístico- compartilhada; Emprego professor.
(compartilhada e
Literário dos verbos no pretérito
autônoma) Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor, de modo
perfeito e imperfeito a promover progressivo domínio da escrita.
651
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
652
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
653
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
654
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
655
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
656
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
657
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Construção do sistema (EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V,
Análise
Todos os alfabético e da ortografia; CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as
linguística/ sílabas.
Campos de Relação grafema x
semiótica
Atuação fonema: sílabas Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV,
(Ortografização) VC, VV, CVV, identificando que existem vogais em todas as sílabas,
canônicas e complexas para que apresente domínio das sílabas canônicas e complexas.
Análise
Todos os Construção do sistema (EF03LP03) Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh,
linguística/ nh, ch.
Campos de alfabético e da ortografia:
semiótica
Atuação dígrafos Ler e escrever corretamente palavras com os dígrafos lh, nh, ch, a
(Ortografização) fim de apropriar-se das convenções da escrita.
658
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
659
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
660
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
661
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
662
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
663
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
664
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
665
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
666
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão de textos
Campo das (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de
orais; Análise e escuta de exposições, apresentações e palestras.
Práticas de
Oralidade reconhecimento das
Estudo e Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de
intenções no discurso do exposições, apresentações e palestras, de modo a reconhecer as
Pesquisa
outro intenções presentes nos discursos.
667
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
668
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
669
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
670
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
671
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
672
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
673
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
674
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
675
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Contagem de histórias; (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos
Marcas linguísticas, literários lidos pelo professor.
Campo Artístico-
Oralidade emprego da pontuação, Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários
Literário
dos pronomes, dos lidos pelo professor, a fim de empregar os elementos da narrativa
(tema, personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias da
elementos coesivos narrativa).
676
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Formação do leitor
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o
literário/ Leitura efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de
Leitura/escuta variedades linguísticas no discurso direto.
Campo Artístico- multissemiótica; Discurso
(compartilhada e
Literário direto e indireto; Verbos Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de
autônoma) sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades
no pretérito perfeito e
linguísticas no discurso direto, a fim de compreender a estrutura do
imperfeito discurso direto.
Textos dramáticos; (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser
encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens
Leitura/escuta Especificidades e marcadores das falas das personagens e de cena.
Campo Artístico-
(compartilhada e (composição, estrutura e
Literário Identificar as funções do texto dramático (escrito para ser encenado)
autônoma) estilo de cada gênero e sua organização por meio de diálogos entre personagens e
discursivo) marcadores das falas das personagens e de cena para que aprecie e
compreenda leituras e apresentações de textos dramáticos.
677
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
678
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
679
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
680
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
681
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
682
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
683
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
684
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
685
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
686
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
687
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
688
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
689
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
690
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
691
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
692
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
693
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
694
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
695
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
696
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Compreensão em leitura;
(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e
Leitura/escuta Atribuição de sentido momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
Campo da Vida (compartilhada e articulando texto,
Pública Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo
autônoma) contexto e da ocorrência do fato noticiado, atribuindo sentido ao texto, a fim de
situacionalidade articular o texto ao seu contexto de produção.
697
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
698
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
699
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
700
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
701
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
702
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Formação do leitor
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o
literário/ Leitura efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de
Leitura/escuta variedades linguísticas no discurso direto.
multissemiótica; Discurso
Campo Artístico- (compartilhada e
Literário direto e indireto; Verbos Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de
autônoma)
no pretérito perfeito e sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades
linguísticas no discurso direto, a fim de compreender a estrutura do
imperfeito discurso direto.
703
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
704
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
705
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
706
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
707
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
708
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
709
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
710
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
711
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
712
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
713
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
714
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
715
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
716
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
717
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
718
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
719
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
720
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
721
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
722
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
723
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
724
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
725
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
726
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
727
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
728
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Formação do leitor
(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o
literário/ Leitura efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de
Leitura/escuta variedades linguísticas no discurso direto.
Campo Artístico- multissemiótica: discurso
(compartilhada e
Literário direto e indireto; Verbos Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de
autônoma) sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades
no pretérito perfeito e
linguísticas no discurso direto, a fim de compreender a estrutura do
imperfeito discurso direto.
729
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
730
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
731
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
732
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
733
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF06LP03) Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma
Todos os Análise série sinonímica.
Campos de linguística/ Léxico/morfologia
Analisar diferenças de sentido entre palavras de uma série
Atuação semiótica sinonímica, como parte do processo de compreensão de textos e da
ampliação do léxico.
(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e
adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo:
Todos os Análise afirmativo e negativo.
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de
Atuação semiótica verbos nos modos indicativo, subjuntivo e imperativo: afirmativo e
negativo, como estruturas linguísticas que definem sentidos nos textos
e a fim de usá-las adequadamente.
(EF06LP05) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais,
Todos os Análise considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.
Campos de linguística/ Morfossintaxe Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o
Atuação semiótica gênero textual e a intenção comunicativa, a fim de efetivar a
compreensão dessas estruturas nos textos e de usá-las
adequadamente.
(EF06LP06) Empregar, adequadamente, as regras de concordância
nominal (relações entre os substantivos e seus determinantes) e as
Todos os Análise regras de concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito
simples e composto).
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Atuação semiótica Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal
(relações entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de
concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e
composto), como parte da apropriação da variante padrão da língua.
734
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
735
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
736
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
737
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
738
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução do contexto
(EF06LP01) Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade
de produção, circulação e absoluta no relato de fatos e identificar diferentes graus de
parcialidade/ imparcialidade dados pelo recorte feito e pelos efeitos de
recepção de textos;
Campo sentido advindos de escolhas feitas pelo autor, de forma a poder
Caracterização do campo desenvolver uma atitude crítica frente aos textos jornalísticos e tornar-
Jornalístico / Leitura se consciente das escolhas feitas enquanto produtor de textos.
jornalístico e relação entre
Midiático
os gêneros em circulação, Reconhecer a impossibilidade de uma neutralidade absoluta nos
discursos jornalísticos/midiáticos, de forma a poder desenvolver uma
mídias e práticas da
atitude crítica frente aos textos jornalísticos e tornar-se consciente das
cultura digital escolhas feitas enquanto produtor de textos.
Reconstrução do contexto
de produção, circulação e
recepção de textos;
Campo (EF06LP02) Estabelecer relação entre os diferentes gêneros
Caracterização do campo jornalísticos, compreendendo a centralidade da notícia.
Jornalístico / Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Estabelecer relação entre os diferentes gêneros jornalísticos,
os gêneros em circulação, compreendendo a centralidade da notícia nas diferentes mídias.
mídias e práticas da
cultura digital
739
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução do contexto
de produção, circulação e
(EF67LP01) Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em
recepção de textos;
Campo textos noticiosos publicados na Web e vislumbrar possibilidades de
Caracterização do campo uma escrita hipertextual.
Jornalístico / Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Analisar a estrutura e funcionamento dos hiperlinks em textos
os gêneros em circulação, noticiosos publicados na Web e vislumbrar possibilidades de uma
escrita hipertextual, compreendendo a função desse recurso.
mídias e práticas da
cultura digital
740
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
741
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
742
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
743
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF67LP11) Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e
textos e vídeos de apresentação e apreciação próprios das culturas juvenis
(algumas possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay, detonado
etc.), dentre outros, tendo em vista as condições de produção do texto –
objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a
partir da escolha de uma produção ou evento cultural para analisar – livro,
filme, série, game, canção, videoclipe, fanclipe, show, saraus, slams etc. –
da busca de informação sobre a produção ou evento escolhido, da síntese
de informações sobre a obra/evento e do elenco/seleção de aspectos,
elementos ou recursos que possam ser destacados positiva ou
negativamente ou da roteirização do passo a passo do game para posterior
Estratégias de produção: gravação dos vídeos.
planejamento de textos (EF67LP12) Produzir resenhas críticas, vlogs, vídeos, podcasts variados
Campo argumentativos e e produções e gêneros próprios das culturas juvenis (algumas
Produção de possibilidades: fanzines, fanclipes, e-zines, gameplay, detonado etc.), que
Jornalístico / apreciativos e apresentem/descrevam e/ou avaliem produções culturais (livro, filme,
textos
Midiático textualização de textos série, game, canção, disco, videoclipe etc.) ou evento (show, sarau, slam
etc.), tendo em vista o contexto de produção dado, as características do
argumentativos e gênero, os recursos das mídias envolvidas e a textualização adequada dos
textos e/ou produções.
apreciativos
Planejar resenhas, vlogs, vídeos e podcasts variados, e textos e vídeos
de apresentação e apreciação próprios das culturas juvenis, tendo em vista
as condições de produção do texto, a partir da escolha de uma produção
ou evento cultural para analisar, da busca de informação sobre a produção
ou evento escolhido, da síntese de informações sobre a obra/evento e do
elenco/seleção de aspectos, elementos ou recursos que possam ser
destacados positiva ou negativamente, e produzir textos desses gêneros
tendo em vista o contexto de produção dado, as características do gênero,
os recursos das mídias envolvidas e a textualização adequada dos textos
e/ou produções, de forma a se apropriar desses gêneros em suas
diferentes possibilidades de publicação.
744
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
745
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
746
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
747
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
748
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de concordância,
ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos sonoros,
fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/ alterando efeitos,
ordenamentos etc.
749
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
750
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Oralidade
*Considerar
todas as (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas,
habilidades dos
Campo discussões e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais
eixos leitura e Produção de textos etc.), entre outros, e se posicionar frente a eles.
Jornalístico /
produção que se jornalísticos orais
Midiático Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na
referem a textos escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates
(televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para
ou produções
se posicionar frente a eles.
orais, em áudio
ou vídeo
(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,
Oralidade
revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for
*Considerar situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produzidos,
todas as
à forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão
habilidades dos temática e variedade linguística empregada, os elementos relacionados
Campo Planejamento e produção à fala, tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e
eixos leitura e
Jornalístico / de textos jornalísticos intensidade, respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura
produção que se corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão facial,
Midiático orais contato de olho com plateia etc.
referem a textos
ou produções Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão,
orais, em áudio edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for situação
ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, como processo
ou vídeo para o desenvolvimento da oralidade, considerando as especificidades
dos diferentes gêneros.
751
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
752
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP16) Analisar e utilizar as formas de composição dos gêneros
jornalísticos da ordem do relatar, tais como notícias (pirâmide invertida
no impresso X blocos noticiosos hipertextuais e hipermidiáticos no
digital, que também pode contar com imagens de vários tipos, vídeos,
Campo Análise gravações de áudio etc.), da ordem do argumentar, tais como artigos
Construção de opinião e editorial (contextualização, defesa de tese/opinião e uso
Jornalístico / linguística/ de argumentos) e das entrevistas: apresentação e contextualização do
composicional
Midiático semiótica entrevistado e do tema, estrutura pergunta e resposta etc.
753
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
754
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
755
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
756
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
757
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
758
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
759
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP27) Analisar a forma composicional de textos pertencentes a
gêneros normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, tais como
propostas, programas políticos (posicionamento quanto a diferentes ações a
serem propostas, objetivos, ações previstas etc.), propaganda política
(propostas e sua sustentação, posicionamento quanto a temas em discussão)
Análise de textos e textos reivindicatórios: cartas de reclamação, petição (proposta, suas
Campo de Análise justificativas e ações a serem adotadas) e suas marcas linguísticas, de forma
legais/normativos,
Atuação na Vida linguística/ a incrementar a compreensão de textos pertencentes a esses gêneros e a
propositivos e possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou fundamentados quando
Pública semiótica isso for requerido.
reivindicatórios
Analisar a forma composicional de textos pertencentes a gêneros
normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, e suas marcas
linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos pertencentes a
esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou
fundamentados quando isso for requerido.
(EF69LP28) Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos
jurídicos, as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade) como, por exemplo: Proibição: “Não se
deve fumar em recintos fechados.”; Obrigatoriedade: “A vida tem que valer a
pena.”; Possibilidade: “É permitido a entrada de menores acompanhados de
adultos responsáveis”, e os mecanismos de modalização adequados aos
textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas, em que o locutor
Campo de Análise exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do que enuncia. Por
Atuação na Vida linguística/ Modalização exemplo: “Que belo discurso!”, “Discordo das escolhas de Antônio.”
“Felizmente, o buraco ainda não causou acidentes mais graves.”
Pública semiótica
Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos jurídicos,
as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade), e os mecanismos de modalização
adequados aos textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas,
em que o locutor exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do
que enuncia, de maneira a compreender e utilizar esses recursos quando
necessário.
760
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo das (EF67LP22) Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas
Estratégias de escrita: feitos, com o uso adequado de paráfrases e citações.
Práticas de Produção de
textualização, revisão e
Estudo e textos Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o
edição uso adequado de paráfrases e citações, como estratégia de leitura e
Pesquisa
estudo de textos didáticos/científicos.
761
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
762
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF67LP25) Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica (do
geral para o específico, do específico para o geral etc.), as marcas
Campo das linguísticas dessa organização (marcadores de ordenação e enumeração,
Análise de explicação, definição e exemplificação, por exemplo) e os mecanismos
Práticas de Textualização; de paráfrase, de maneira a organizar mais adequadamente a coesão e a
linguística/ progressão temática de seus textos.
Estudo e Progressão temática
semiótica
Pesquisa Reconhecer e utilizar os critérios de organização tópica, as marcas
linguísticas dessa organização e os mecanismos de paráfrase, de maneira
a organizar mais adequadamente a coesão e a progressão temática de seus
textos.
(EF67LP26) Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de
Campo das divulgação científica e proceder à remissão a conceitos e relações por
Análise meio de notas de rodapés ou boxes.
Práticas de
linguística/ Textualização
Estudo e Reconhecer a estrutura de hipertexto em textos de divulgação científica
semiótica e estabelecer relações entre o todo do texto e conceitos apresentados em
Pesquisa notas de rodapés ou boxes, de maneira a ampliar as possibilidades de
compreensão desses textos.
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos
gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de divulgação
Reconstrução das científica, reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia
(impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado), relatório,
condições de produção e
Campo das relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de divulgação
recepção dos textos e científica etc. – e os aspectos relativos à construção composicional e às
Práticas de marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a ampliar
Leitura adequação do texto à suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes
Estudo e
construção a esses gêneros.
Pesquisa
composicional e ao estilo Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
divulgação científica e os aspectos relativos à construção composicional
de gênero
e às marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos
pertencentes a esses gêneros.
763
(EF69LP30) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados
e informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos
de produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar
Campo das
erros/imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se
Práticas de criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
Leitura Relação entre textos
Estudo e
Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e
Pesquisa informações de diferentes fontes, levando em conta seus contextos de
produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições, de forma a poder identificar
erros/imprecisões conceituais, compreender e posicionar-se
criticamente sobre os conteúdos e informações em questão.
764
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens
variadas etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação
científica e retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico,
Estratégias e esquema, tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o
conteúdo das tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto
Campo das procedimentos de leitura; discursivo, como forma de ampliar as possibilidades de compreensão
Práticas de Relação do verbal com desses textos e analisar as características das multissemioses e dos
Leitura gêneros em questão.
Estudo e outras semioses;
Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas etc.
Pesquisa Procedimentos e gêneros na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e
de apoio à compreensão retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema,
tabela, gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das
tabelas, esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como
forma de ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e
analisar as características das multissemioses e dos gêneros em questão.
(EF69LP34) Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os
objetivos de leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro
suporte), sínteses organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro
comparativo, esquema, resumo ou resenha do texto lido (com ou sem
Estratégias e comentário/análise), mapa conceitual, dependendo do que for mais
Campo das procedimentos de leitura; adequado, como forma de possibilitar uma maior compreensão do texto, a
sistematização de conteúdos e informações e um posicionamento frente
Práticas de Relação do verbal com aos textos, se esse for o caso.
Leitura
Estudo e outras semioses; Grifar as partes essenciais do texto, tendo em vista os objetivos de
Pesquisa Procedimentos e gêneros leitura, produzir marginálias (ou tomar notas em outro suporte), sínteses
organizadas em itens, quadro sinóptico, quadro comparativo, esquema,
de apoio à compreensão resumo ou resenha do texto lido (com ou sem comentário/análise), mapa
conceitual, dependendo do que for mais adequado, como forma de
possibilitar uma maior compreensão do texto, a sistematização de
conteúdos e informações e um posicionamento frente aos textos, se esse
for o caso.
765
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados
de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de
opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de
enciclopédia digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de
experimento científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista
seus contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
Consideração das
acessível para um público específico ou a divulgação de
condições de produção de conhecimentos advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos
Campo das científicos e estudos de campo realizados.
textos de divulgação
Práticas de Produção de
científica (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a
Estudo e textos divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais
Estratégias de escrita: como artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia,
Pesquisa
textualização, revisão e infográfico, infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de
experimento, relatório, relatório multimidiático de campo, dentre
edição outros, considerando o contexto de produção e as regularidades dos
gêneros em termos de suas construções composicionais e estilos.
766
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
767
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
768
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
769
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
770
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução da
(EF67LP29) Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena,
textualidade; fala e indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos,
ideias principais, pontos de vista, universos de referência.
Campo Artístico- Efeitos de sentidos
Leitura
Literário provocados pelos usos de Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e
indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias
recursos linguísticos e
principais, pontos de vista, universos de referência, como condição
multissemióticos para efetiva compreensão desse texto.
771
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
772
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
773
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
774
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
775
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
776
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
777
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
778
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
779
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
780
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campos de linguística/ Figuras de linguagem Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como
Atuação semiótica comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole,
onomatopeia, ironia, eufemismo, antítese, aliteração, como parte do
processo de compreensão do uso desses recursos em diferentes
gêneros discursivos.
781
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
782
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF07LP06) Empregar as regras básicas de concordância nominal e
Todos os Análise verbal em situações comunicativas e na produção de textos.
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Empregar as regras básicas de concordância nominal e verbal em
Atuação semiótica situações comunicativas e na produção de textos, a fim de dar conta
das exigências da norma padrão.
(EF07LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria,
adjetivos que ampliam o sentido do substantivo sujeito ou
Todos os Análise complemento verbal.
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que
Atuação semiótica ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal,
como forma de compreender a relação de dependência entre essas
estruturas e os sentidos semânticos que promovem.
(EF07LP09) Identificar, em textos lidos ou de produção própria,
advérbios e locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo
Todos os Análise núcleo da oração.
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e
Atuação semiótica locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração,
como forma de compreender a relação entre essas estruturas e os
sentidos que promovem.
(EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e
gramaticais: modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal,
Todos os Análise pontuação etc.
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais:
Atuação semiótica modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação
etc., tanto para a escrita coerente como para cumprir as exigências da
norma padrão.
783
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
784
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
785
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
786
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
787
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
788
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
789
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
790
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
791
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
792
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
793
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de concordância,
ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos sonoros,
fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/ alterando efeitos,
ordenamentos etc.
794
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
795
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Oralidade
*Considerar
todas as (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas,
habilidades dos
Campo discussões e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais
eixos leitura e Produção de textos etc.), entre outros, e se posicionar frente a eles.
Jornalístico /
produção que se jornalísticos orais
Midiático Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na
referem a textos escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates
(televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para
ou produções
se posicionar frente a eles.
orais, em áudio
ou vídeo
(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,
Oralidade
revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for
*Considerar situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produzidos,
todas as
à forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão
habilidades dos temática e variedade linguística empregada, os elementos relacionados
Campo Planejamento e produção à fala, tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e
eixos leitura e
Jornalístico / de textos jornalísticos intensidade, respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura
produção que se corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão facial,
Midiático orais contato de olho com plateia etc.
referem a textos
ou produções Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão,
orais, em áudio edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for situação
ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, como processo
ou vídeo para o desenvolvimento da oralidade, considerando as especificidades
dos diferentes gêneros.
796
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
797
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
798
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
799
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução do contexto
(EF07LP02) Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato
de produção, circulação e
divulgadas em diferentes mídias, analisando as especificidades das
recepção de textos; mídias, os processos de (re)elaboração dos textos e a convergência
Campo das mídias em notícias ou reportagens multissemióticas.
Caracterização do campo
Jornalístico / Leitura
jornalístico e relação entre Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato divulgadas
Midiático
os gêneros em circulação, em diferentes mídias, analisando as especificidades das mídias, os
processos de (re)elaboração dos textos e a convergência das mídias
mídias e práticas da em notícias ou reportagens multissemióticas, de modo a compreender
cultura digital as diferentes abordagens e realizar uma leitura produtiva desses textos.
800
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Contexto de produção, (EF67LP16) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de
envio de solicitações (tais como ouvidorias, SAC, canais ligados a órgãos
circulação e recepção de públicos, plataformas do consumidor, plataformas de reclamação), bem
textos e práticas como de textos pertencentes a gêneros que circulam nesses espaços,
reclamação ou carta de reclamação, solicitação ou carta de solicitação,
relacionadas à defesa de como forma de ampliar as possibilidades de produção desses textos em
direitos e à participação casos que remetam a reivindicações que envolvam a escola, a comunidade
ou algum de seus membros como forma de se engajar na busca de solução
social; Relação entre de problemas pessoais, dos outros e coletivos.
contexto de produção e
Campo de (EF67LP17) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de
características organização das cartas de solicitação e de reclamação (datação, forma de
Atuação na Vida Leitura início, apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação, em
composicionais e
Pública geral, acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do problema,
estilísticas dos gêneros fórmula de finalização mais ou menos cordata, dependendo do tipo de
carta e subscrição) e algumas das marcas linguísticas relacionadas à
(carta de solicitação, carta argumentação, explicação ou relato de fatos, como forma de possibilitar a
de reclamação, petição escrita fundamentada de cartas como essas ou de postagens em canais
próprios de reclamações e solicitações em situações que envolvam
on-line, carta aberta, questões relativas à escola, à comunidade ou a algum dos seus membros.
abaixo-assinado,
Analisar a forma de organização das cartas de solicitação e de
proposta etc.); Apreciação reclamação, a partir do contexto de produção (espaços de reclamação de
direitos e de envio de solicitações), como condição para a leitura e
e réplica
compreensão desses textos.
801
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
802
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
803
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
804
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
805
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
806
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campo das (EF67LP22) Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas
Estratégias de escrita: feitos, com o uso adequado de paráfrases e citações.
Práticas de Produção de
textualização, revisão e
Estudo e textos Produzir resumos, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o
edição uso adequado de paráfrases e citações, como estratégia de leitura e
Pesquisa
estudo de textos didáticos/científicos.
807
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
808
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
809
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
810
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
811
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
812
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados
de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de
opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de
enciclopédia digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de
experimento científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista
seus contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
Consideração das informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
acessível para um público específico ou a divulgação de
condições de produção de conhecimentos advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos
Campo das
textos de divulgação científicos e estudos de campo realizados.
Práticas de Produção de
científica (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a
Estudo e textos divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais
Estratégias de escrita: como artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia,
Pesquisa
textualização, revisão e infográfico, infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de
experimento, relatório, relatório multimidiático de campo, dentre
edição outros, considerando o contexto de produção e as regularidades dos
gêneros em termos de suas construções composicionais e estilos.
Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração de
esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e
sínteses de leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de
campo, produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do
conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tendo em vista
seus contextos de produção e as regularidades dos gêneros em termos
de suas construções composicionais e estilos, tanto para
disponibilização de informações e conhecimentos quanto como forma
de potencializar o estudo e as pesquisas.
813
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
814
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
815
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
816
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
817
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução da
(EF67LP29) Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena,
textualidade; fala e indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos,
ideias principais, pontos de vista, universos de referência.
Campo Artístico- Efeitos de sentidos
Leitura
Literário provocados pelos usos de Identificar, em texto dramático, personagem, ato, cena, fala e
indicações cênicas e a organização do texto: enredo, conflitos, ideias
recursos linguísticos e
principais, pontos de vista, universos de referência, como condição
multissemióticos para efetiva compreensão desse texto.
818
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
819
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
820
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
821
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
822
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
823
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
824
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
825
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
826
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
827
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
828
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
829
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
830
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
831
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
832
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
833
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
834
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de concordância,
ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos sonoros,
fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/ alterando efeitos,
ordenamentos etc.
(EF69LP08) Revisar/editar o texto produzido – notícia, reportagem,
Campo Textualização e resenha, artigo de opinião, dentre outros –, tendo em vista sua adequação
Produção de
Jornalístico / revisão/edição de texto ao contexto de produção, a mídia em questão, características do gênero,
textos aspectos relativos à textualidade, a relação entre as diferentes semioses,
Midiático informativo e opinativo a formatação e uso adequado das ferramentas de edição (de texto, foto,
áudio e vídeo, dependendo do caso) e adequação à norma culta.
Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua adequação ao
contexto produção e circulação – os enunciadores envolvidos, os
objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo (escrito ou oral;
imagem estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/ou
semiótica apropriada a esse contexto, à construção da textualidade
relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando estratégias
de planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesign e
avaliação de textos, para, com a ajuda do professor e a colaboração dos
colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes,
acréscimos, reformulações, correções de concordância, ortografia,
pontuação em textos e editando imagens, arquivos sonoros, fazendo
cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/ alterando efeitos,
ordenamentos etc.
835
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
836
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Oralidade
*Considerar
todas as (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas,
habilidades dos
Campo discussões e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais
eixos leitura e Produção de textos etc.), entre outros, e se posicionar frente a eles.
Jornalístico /
produção que se jornalísticos orais
Midiático Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na
referem a textos escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates
(televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para
ou produções
se posicionar frente a eles.
orais, em áudio
ou vídeo
(EF69LP12) Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração,
Oralidade
revisão, edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for
*Considerar situação ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo,
considerando sua adequação aos contextos em que foram produzidos,
todas as
à forma composicional e estilo de gêneros, a clareza, progressão
habilidades dos temática e variedade linguística empregada, os elementos relacionados
Campo Planejamento e produção à fala, tais como modulação de voz, entonação, ritmo, altura e
eixos leitura e
Jornalístico / de textos jornalísticos intensidade, respiração etc., os elementos cinésicos, tais como postura
produção que se corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão facial,
Midiático orais contato de olho com plateia etc.
referem a textos
ou produções Desenvolver estratégias de planejamento, elaboração, revisão,
orais, em áudio edição, reescrita/ redesign (esses três últimos quando não for situação
ao vivo) e avaliação de textos orais, áudio e/ou vídeo, como processo
ou vídeo para o desenvolvimento da oralidade, considerando as especificidades
dos diferentes gêneros.
837
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
838
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
839
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
840
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
841
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução do contexto
de produção, circulação e (EF89LP01) Analisar os interesses que movem o campo jornalístico,
os efeitos das novas tecnologias no campo e as condições que fazem
recepção de textos;
Campo da informação uma mercadoria, de forma a poder desenvolver uma
Caracterização do campo atitude crítica frente aos textos jornalísticos.
Jornalístico / Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Analisar os interesses que movem o campo jornalístico, os efeitos
os gêneros em circulação, das novas tecnologias no campo e as condições que fazem da
informação uma mercadoria, de forma a poder desenvolver uma atitude
mídias e práticas da
crítica frente aos textos jornalísticos.
cultura digital
Reconstrução do contexto
(EF89LP02) Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar,
de produção, circulação e comentar, curar etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da
cultura digital (meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no
recepção de textos;
Campo trato com a informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença
Caracterização do campo mais crítica e ética nas redes.
Jornalístico / Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar, curar
os gêneros em circulação, etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital
(meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no trato com a
mídias e práticas da
informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica
cultura digital e ética nas redes.
842
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
843
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
844
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
845
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
846
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
847
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
848
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
849
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
850
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
851
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
852
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
853
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
854
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
855
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
856
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
857
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
858
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
859
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
860
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF89LP26) Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas
feitos, com o manejo adequado das vozes envolvidas (do resenhador,
do autor da obra e, se for o caso, também dos autores citados na obra
Campo de Estratégias de escrita: resenhada), por meio do uso de paráfrases, marcas do discurso
Produção de reportado e citações.
Atuação na Vida textualização, revisão e
textos Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas feitos, com o
Pública edição
manejo adequado das vozes envolvidas (do resenhador, do autor da
obra e, se for o caso, também dos autores citados na obra resenhada),
por meio do uso de paráfrases, marcas do discurso reportado e
citações, para apresentar análises de produtos culturais.
(EF89LP27) Tecer considerações e formular problematizações
Campo de pertinentes, em momentos oportunos, em situações de aulas,
Conversação espontânea apresentação oral, seminário etc.
Atuação na Vida Oralidade
mediada Tecer considerações e formular problematizações pertinentes, em
Pública
momentos oportunos, em situações de aulas, apresentação oral,
seminário etc., de modo a promover interações significativas.
(EF89LP28) Tomar nota de videoaulas, aulas digitais, apresentações
multimídias, vídeos de divulgação científica, documentários e afins,
identificando, em função dos objetivos, informações principais para
apoio ao estudo e realizando, quando necessário, uma síntese final que
destaque e reorganize os pontos ou conceitos centrais e suas relações
Campo de Procedimentos de apoio à e que, em alguns casos, seja acompanhada de reflexões pessoais, que
Atuação na Vida Oralidade compreensão; Tomada de podem conter dúvidas, questionamentos, considerações etc.
Pública nota Tomar nota de videoaulas, aulas digitais, apresentações multimídias,
vídeos de divulgação científica, documentários e afins, realizando
sínteses que destaquem e reorganizem os pontos ou conceitos centrais
e suas relações, acompanhadas ou não de reflexões pessoais, as quais
podem conter dúvidas, questionamentos, considerações etc., de modo
a demonstrar capacidade de síntese.
861
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
862
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF89LP31) Analisar e utilizar modalização epistêmica, isto é, modos de
indicar uma avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade
de uma proposição, tais como os asseverativos – quando se concorda com
(“realmente, evidentemente, naturalmente, efetivamente, claro, certo,
lógico, sem dúvida” etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum, de forma
alguma”) uma ideia; e os quase-asseverativos, que indicam que se
considera o conteúdo como quase certo (“talvez, assim, possivelmente,
Campo de Análise provavelmente, eventualmente”).
Atuação na Vida linguística/ Modalização
Analisar e utilizar modalização epistêmica, isto é, modos de indicar uma
Pública semiótica avaliação sobre o valor de verdade e as condições de verdade de uma
proposição, tais como os asseverativos – quando se concorda com
(“realmente, evidentemente, naturalmente, efetivamente, claro, certo,
lógico, sem dúvida” etc.) ou discorda de (“de jeito nenhum, de forma
alguma”) uma ideia; e os quase-asseverativos, que indicam que se
considera o conteúdo como quase certo (“talvez, assim, possivelmente,
provavelmente, eventualmente”), como forma de evidenciar maior ou
menor engajamento em um enunciado.
(EF69LP29) Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos
gêneros de divulgação científica – texto didático, artigo de divulgação
Reconstrução das científica, reportagem de divulgação científica, verbete de enciclopédia
(impressa e digital), esquema, infográfico (estático e animado), relatório,
condições de produção e
Campo das relato multimidiático de campo, podcasts e vídeos variados de divulgação
recepção dos textos e científica etc. – e os aspectos relativos à construção composicional e às
Práticas de marcas linguística características desses gêneros, de forma a ampliar suas
Leitura adequação do texto à possibilidades de compreensão (e produção) de textos pertencentes a
Estudo e
construção esses gêneros.
Pesquisa
composicional e ao estilo Refletir sobre a relação entre os contextos de produção dos gêneros de
divulgação científica e os aspectos relativos à construção composicional
de gênero e às marcas linguísticas características desses gêneros, de forma a
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos
pertencentes a esses gêneros.
863
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
864
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
865
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados
de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de
opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de
enciclopédia digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de
experimento científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista
seus contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
Consideração das
acessível para um público específico ou a divulgação de
condições de produção de conhecimentos advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos
Campo das científicos e estudos de campo realizados.
textos de divulgação
Práticas de Produção de
científica (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a
Estudo e textos divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais
Estratégias de escrita: como artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia,
Pesquisa
textualização, revisão e infográfico, infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de
experimento, relatório, relatório multimidiático de campo, dentre
edição outros, considerando o contexto de produção e as regularidades dos
gêneros em termos de suas construções composicionais e estilos.
866
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
867
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
868
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
869
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
870
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
871
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
872
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
873
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
874
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos
de amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas,
humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas
(compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão,
como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura
infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral
(causos, contos de esperteza, contos de animais, contos de amor,
contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição
literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto
por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o
ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela
pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como
negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou
esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de
Campo Artístico- Produção de textos orais; audiobooks de textos literários diversos ou de podcasts de leituras
Oralidade dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas
Literário Oralização diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras,
sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos,
paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido
pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e
prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais
recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero
poético e à situação de compartilhamento em questão.
875
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
876
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
877
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução da
(EF89LP34) Analisar a organização de texto dramático apresentado
textualidade e em teatro, televisão, cinema, identificando e percebendo os sentidos
compreensão dos efeitos decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua
Campo Artístico- realização como peça teatral, novela, filme etc.
Leitura de sentidos provocados
Literário
pelos usos de recursos Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro,
televisão, cinema, de forma a identificar e perceber os sentidos
linguísticos e decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua
multissemióticos realização como peça teatral, novela, filme etc.
878
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
879
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
880
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Campos de linguística/ Morfossintaxe Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-
Atuação semiótica padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral, para
perceber as diferentes possibilidades de uso a partir dos diferentes
contextos.
(EF09LP08) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a
relação que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e
Todos os Análise subordinativas estabelecem entre as orações que conectam.
Campos de linguística/ Morfossintaxe
Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação que
Atuação semiótica conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas
estabelecem entre as orações que conectam, para compreender as
relações lógicas entre orações de períodos compostos.
881
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
882
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
883
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
884
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
885
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores
envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -, ao modo
(escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade
linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando
estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
reescrita/redesign e avaliação de textos, para, com a ajuda do professor e
a colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de concordância,
ortografia, pontuação em textos e editando imagens, arquivos sonoros,
fazendo cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/ alterando efeitos,
ordenamentos etc.
886
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
887
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Oralidade
*Considerar
todas as (EF69LP11) Identificar e analisar posicionamentos defendidos e
habilidades dos refutados na escuta de interações polêmicas em entrevistas,
Campo discussões e debates (televisivo, em sala de aula, em redes sociais
eixos leitura e Produção de textos etc.), entre outros, e se posicionar frente a eles.
Jornalístico /
produção que se jornalísticos orais Identificar e analisar posicionamentos defendidos e refutados na
Midiático
referem a textos escuta de interações polêmicas em entrevistas, discussões e debates
(televisivo, em sala de aula, em redes sociais etc.), entre outros, para
ou produções se posicionar frente a eles.
orais, em áudio
ou vídeo
888
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
889
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
890
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
891
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução do contexto
(EF89LP02) Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar,
de produção, circulação e comentar, curar etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da
cultura digital (meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no
recepção de textos;
Campo trato com a informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença
Caracterização do campo mais crítica e ética nas redes.
Jornalístico / Leitura
jornalístico e relação entre
Midiático Analisar diferentes práticas (curtir, compartilhar, comentar, curar
os gêneros em circulação, etc.) e textos pertencentes a diferentes gêneros da cultura digital
(meme, gif, comentário, charge digital etc.) envolvidos no trato com a
mídias e práticas da
informação e opinião, de forma a possibilitar uma presença mais crítica
cultura digital e ética nas redes.
892
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
893
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF89LP07) Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em
várias mídias, os efeitos de sentido devidos ao tratamento e à composição dos
elementos nas imagens em movimento, à performance, à montagem feita
Campo Efeitos de sentido;
(ritmo, duração e sincronização entre as linguagens – complementaridades,
Jornalístico / Leitura Exploração da interferências etc.) e ao ritmo, melodia, instrumentos e sampleamentos das
músicas e efeitos sonoros.
Midiático multissemiose
Analisar, em notícias, reportagens e peças publicitárias em várias mídias,
os efeitos de sentido devidos ao uso da multiplicidade das linguagens, para
compreender como tais recursos interferem na produção de sentidos.
(EF89LP08) Planejar reportagem impressa e em outras mídias (rádio ou
TV/vídeo, sites), tendo em vista as condições de produção do texto – objetivo,
leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. – a partir da escolha
do fato a ser aprofundado ou do tema a ser focado (de relevância para a turma,
escola ou comunidade), do levantamento de dados e informações sobre o fato
ou tema – que pode envolver entrevistas com envolvidos ou com especialistas,
consultas a fontes diversas, análise de documentos, cobertura de eventos etc.
-, do registro dessas informações e dados, da escolha de fotos ou imagens a
Estratégia de produção: produzir ou a utilizar etc., da produção de infográficos, quando for o caso, e da
organização hipertextual (no caso a publicação em sites ou blogs noticiosos
Campo planejamento de textos ou mesmo de jornais impressos, por meio de boxes variados).
Produção de
Jornalístico / informativos; (EF89LP09) Produzir reportagem impressa, com título, linha fina (optativa),
textos
Midiático Textualização de textos organização composicional (expositiva, interpretativa e/ou opinativa),
progressão temática e uso de recursos linguísticos compatíveis com as
informativos escolhas feitas e reportagens multimidiáticas, tendo em vista as condições de
produção, as características do gênero, os recursos e mídias disponíveis, sua
organização hipertextual e o manejo adequado de recursos de captação e
edição de áudio e imagem e adequação à norma-padrão.
894
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
895
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
896
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
897
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Midiático semiótica Utilizar, nos debates, operadores argumentativos que marcam a defesa
de ideia e de diálogo com a tese do outro, para adequada representação de
argumentos e teses.
(EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e
argumentativos, por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por
classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas,
advérbios, locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações
Campo Análise relativas restritivas e explicativas etc., de maneira a perceber a apreciação
Jornalístico / linguística/ Modalização ideológica sobre os fatos noticiados ou as posições implícitas ou
assumidas.
Midiático semiótica
Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos,
por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por classes e
estruturas gramaticais, de maneira a perceber a apreciação ideológica
sobre os fatos noticiados ou as posições implícitas ou assumidas.
(EF09LP01) Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas
Reconstrução do contexto
redes sociais e desenvolver estratégias para reconhecê-las, a partir da
de produção, circulação e verificação/avaliação do veículo, fonte, data e local da publicação, autoria,
Campo recepção de textos; URL, da análise da formatação, da comparação de diferentes fontes, da
consulta a sites de curadoria que atestam a fidedignidade do relato dos
Jornalístico / Leitura Caracterização do campo
fatos e denunciam boatos etc.
jornalístico e relação entre
Midiático
os gêneros em circulação, Analisar o fenômeno da disseminação de notícias falsas nas redes
mídias e práticas da sociais e desenvolver estratégias para reconhecê-las, para compreender a
necessidade de verificação de fontes e evitar a disseminação de notícias
cultura digital falsas.
898
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
899
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
900
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
901
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
902
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP27) Analisar a forma composicional de textos pertencentes a
gêneros normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, tais como
propostas, programas políticos (posicionamento quanto a diferentes ações a
serem propostas, objetivos, ações previstas etc.), propaganda política
(propostas e sua sustentação, posicionamento quanto a temas em discussão)
Análise de textos e textos reivindicatórios: cartas de reclamação, petição (proposta, suas
Campo de Análise justificativas e ações a serem adotadas) e suas marcas linguísticas, de forma
legais/normativos,
Atuação na Vida linguística/ a incrementar a compreensão de textos pertencentes a esses gêneros e a
propositivos e possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou fundamentados quando
Pública semiótica isso for requerido.
reivindicatórios
Analisar a forma composicional de textos pertencentes a gêneros
normativos/ jurídicos e a gêneros da esfera política, e suas marcas
linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos pertencentes a
esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou
fundamentados quando isso for requerido.
(EF69LP28) Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos
jurídicos, as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade) como, por exemplo: Proibição: “Não se
deve fumar em recintos fechados.”; Obrigatoriedade: “A vida tem que valer a
pena.”; Possibilidade: “É permitido a entrada de menores acompanhados de
adultos responsáveis”, e os mecanismos de modalização adequados aos
textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas, em que o locutor
Campo de Análise exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do que enuncia. Por
Atuação na Vida linguística/ Modalização exemplo: “Que belo discurso!”, “Discordo das escolhas de Antônio.”
“Felizmente, o buraco ainda não causou acidentes mais graves.”
Pública semiótica
Observar os mecanismos de modalização adequados aos textos jurídicos,
as modalidades deônticas, que se referem ao eixo da conduta
(obrigatoriedade/permissibilidade), e os mecanismos de modalização
adequados aos textos políticos e propositivos, as modalidades apreciativas,
em que o locutor exprime um juízo de valor (positivo ou negativo) acerca do
que enuncia, de maneira a compreender e utilizar esses recursos quando
necessário.
903
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
904
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
905
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
906
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
907
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
908
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
909
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
910
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
911
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
912
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
913
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
914
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
915
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF69LP35) Planejar textos de divulgação científica, a partir da
elaboração de esquema que considere as pesquisas feitas
anteriormente, de notas e sínteses de leituras ou de registros de
experimentos ou de estudo de campo, produzir, revisar e editar textos
voltados para a divulgação do conhecimento e de dados e resultados
de pesquisas, tais como artigo de divulgação científica, artigo de
opinião, reportagem científica, verbete de enciclopédia, verbete de
enciclopédia digital colaborativa , infográfico, relatório, relato de
experimento científico, relato (multimidiático) de campo, tendo em vista
seus contextos de produção, que podem envolver a disponibilização de
Consideração das informações e conhecimentos em circulação em um formato mais
acessível para um público específico ou a divulgação de
condições de produção de conhecimentos advindos de pesquisas bibliográficas, experimentos
Campo das
textos de divulgação científicos e estudos de campo realizados.
Práticas de Produção de
científica; (EF69LP36) Produzir, revisar e editar textos voltados para a
Estudo e textos divulgação do conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tais
Estratégias de escrita: como artigos de divulgação científica, verbete de enciclopédia,
Pesquisa
textualização, revisão e infográfico, infográfico animado, podcast ou vlog científico, relato de
experimento, relatório, relatório multimidiático de campo, dentre
edição outros, considerando o contexto de produção e as regularidades dos
gêneros em termos de suas construções composicionais e estilos.
Planejar textos de divulgação científica, a partir da elaboração de
esquema que considere as pesquisas feitas anteriormente, de notas e
sínteses de leituras ou de registros de experimentos ou de estudo de
campo, produzir, revisar e editar textos voltados para a divulgação do
conhecimento e de dados e resultados de pesquisas, tendo em vista
seus contextos de produção e as regularidades dos gêneros em termos
de suas construções composicionais e estilos, tanto para
disponibilização de informações e conhecimentos quanto como forma
de potencializar o estudo e as pesquisas.
916
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
917
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
918
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
919
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
920
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
921
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
922
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
923
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
924
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
925
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
926
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Reconstrução da
(EF89LP34) Analisar a organização de texto dramático apresentado
textualidade e em teatro, televisão, cinema, identificando e percebendo os sentidos
compreensão dos efeitos decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua
Campo Artístico- realização como peça teatral, novela, filme etc.
Leitura de sentidos provocados
Literário
pelos usos de recursos Analisar a organização de texto dramático apresentado em teatro,
televisão, cinema, de forma a identificar e perceber os sentidos
linguísticos e decorrentes dos recursos linguísticos e semióticos que sustentam sua
multissemióticos realização como peça teatral, novela, filme etc.
927
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF89LP35) Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas
visuais, minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre
outros, com temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos
sobre os constituintes estruturais e recursos expressivos típicos dos
gêneros narrativos pretendidos, e, no caso de produção em grupo,
ferramentas de escrita colaborativa.
Campo Artístico- Produção de Construção da
Literário textos textualidade Criar contos ou crônicas (em especial, líricas), crônicas visuais,
minicontos, narrativas de aventura e de ficção científica, dentre outros,
com temáticas próprias ao gênero, usando os conhecimentos sobre os
constituintes estruturais e recursos expressivos típicos dos gêneros
narrativos pretendidos, e, no caso de produção em grupo, ferramentas
de escrita colaborativa, a fim de demonstrar domínio desses gêneros
discursivos e como fruição de textos literários.
928
A Matemática é uma das cinco áreas do conhecimento de currículo, por exemplo, o Currículo Básico para a Escola
que compõem a Base Nacional Comum Curricular – BNCC e, Pública do Paraná (PARANÁ, 1990), as Diretrizes
como as demais, expressa sua intenção na formação integral Curriculares Orientadoras da Educação Básica (PARANÁ,
dos estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais e finais. 2008), o Caderno de Expectativas de Aprendizagem
Os diferentes campos que compõem a Matemática reúnem um (PARANÁ, 2012), o Ensino Fundamental de nove anos:
conjunto de ideias fundamentais e importantes para o orientações pedagógicas para os anos iniciais (PARANÁ,
desenvolvimento do pensamento matemático dos estudantes, 2010) e baseados em legislações nacionais vigentes, tais como
devendo, nas salas de aula, se converter em objetos de a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL,
conhecimento. 1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
O conhecimento matemático é necessário para todos os Básica (BRASIL, 2013), em documentos orientadores de
alunos da Educação Básica, seja pela grande aplicação na Secretarias Municipais do Estado do Paraná e Redes Privadas,
sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na elabora-se, em complementaridade à BNCC, o documento
formação de cidadãos críticos, cientes de suas denominado de Referencial Curricular do Paraná: Princípios,
responsabilidades sociais (BRASIL, 2017). Neste aspecto, é Direitos e Orientações.
importante que, ao adquirir conhecimentos matemáticos, o Em Matemática, procurou-se minimizar a fragmentação
estudante possa modificar-se e contribuir na transformação da dos conhecimentos e a ruptura na transição do Ensino
realidade social, cultural, econômica e política de seu tempo, de Fundamental – anos iniciais e finais, sendo proposto para cada
forma ética e consciente. Assim, a Matemática assume, ano, um conjunto progressivo de conhecimentos matemáticos
também, uma função social. historicamente construídos, de forma a que o estudante tenha
Considerando o processo histórico vivenciado pelo um percurso contínuo de aprendizagem e possa, ao final do
Estado do Paraná na construção de documentos orientadores Ensino Fundamental, ter seu direito de aprendizagem garantido.
929
Propõem-se no Referencial Curricular do Paraná: objetos de conhecimento;
Princípios, Direitos e Orientações – Matemática, as - se os conhecimentos matemáticos historicamente
Unidades Temáticas12: números e álgebra, geometrias, construídos estão contemplados nos objetivos de
grandezas e medidas e tratamento da informação, ampliando, aprendizagem;
dessa forma, ao que está proposto na BNCC. As Unidades - se os objetivos de aprendizagem expressam de forma
Temáticas devem correlacionar-se entre si e receber ênfases clara os conhecimentos matemáticos que o estudante tem
diferentes, de acordo com o ano de escolarização. Os Objetos direito em aprender ao final de cada etapa de ensino.
13
de Conhecimento são os conhecimentos básicos essenciais Ao ater-se nesses aspectos, preocupou-se em não torná-
que os estudantes têm o direito de aprender ao final de cada lo um documento fechado, permitindo-se, dessa forma, que as
ano, e esses são desdobrados em Objetivos de especificidades local e regional da escola e do Estado do Paraná
Aprendizagem. sejam contempladas, assim como as diferentes modalidades de
No processo de ampliação e desdobramento das ensino (Educação Regular, Educação Especial, Educação de
habilidades propostas na BNCC, que denominamos de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar
Objetivos de Aprendizagem no Referencial Curricular do Indígena, Educação Escolar Quilombola, Educação a Distância),
Paraná: Princípios, Direitos e Orientações – Matemática, atendendo, assim, às orientações das Diretrizes Curriculares
levaram-se em consideração alguns aspectos: Nacionais da Educação Básica (BRASIL, 2013).
- se os objetivos de aprendizagem originam-se dos Importante mencionar que, no desenvolvimento dos
12
A BNCC propõe cinco unidades temáticas para o Ensino Fundamental: relação entre as mesmas (NASCIMENTO, 2013, p.15). Denomina-se
números; álgebra; geometria; grandezas e medidas; probabilidade e tratamento da informação a unidade temática que contempla probabilidade
estatística. No Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e e estatística. Importante salientar que as unidades temáticas têm o objetivo
orientações – Matemática, amplia-se estas unidades, sendo então de organizar o conhecimento, no entanto, sempre que possível devem ser
denominadas de números e álgebra; geometrias; grandezas e medidas e desenvolvidas, em sala de aula, articuladamente.
tratamento da informação. A opção por números e álgebra é no sentido 13
No Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações –
de “[...] buscar a coexistência da educação algébrica com aritmética, de modo Matemática, os objetos de conhecimento receberam tratamentos
que uma esteja implicada no desenvolvimento da outra” (LINS & GIMENEZ, diferenciados: ora manteve-se tal como estão na BNCC, ora foram ampliados
1997, p. 159). Em geometrias, aborda-se, além da geometria euclidiana, e/ou sintetizados, sendo delimitados nos objetivos de aprendizagem.
noções de geometrias não euclidianas, visto o potencial pedagógico da
930
conhecimentos matemáticos historicamente construídos, as geral, para desenvolver, sistematizar e consolidar os
legislações obrigatórias que tratam de temas contemporâneos conhecimentos matemáticos precisam fazer uso de recursos
devem ser contempladas. Tais temas podem ser abordados no didáticos pedagógicos; negociar significados; sistematizar
ensino da Matemática de forma contextual e interdisciplinar. conceitos por meio dos diálogos que estabelecem no espaço de
Nessa perspectiva, os diferentes contextos, as múltiplas comunicação. O processo de sistematização percorre um
relações interdisciplinares, manifestados, muitas vezes, em caminho que considera a manipulação, a experimentação, o
problematizações, permitem trazer aspectos, considerações, registro espontâneo, seja ele pictórico, simbólico e por fim, a
reflexões que tratam de uma determinada legislação e sua linguagem matemática estabelecida convencionalmente.
relevância na formação integral do estudante, reforçando, Os processos mentais básicos como classificar, seriar,
também, o papel social da matemática. sequenciar, incluir, conservar, corresponder e comparar são
Outro aspecto importante considerado foi a articulação essenciais para que ocorra o letramento matemático e que são
com as competências gerais e as competências específicas de contemplados nos objetivos de aprendizagem para Educação
Matemática para o Ensino Fundamental da BNCC, entendidas Infantil com continuidade e aprofundamento no Ensino
nesse documento como Direitos Gerais de Aprendizagem e Fundamental – anos iniciais e finais. O letramento matemático
Direitos Específicos de Matemática para o Ensino refere-se à “capacidade de raciocinar, representar, comunicar e
Fundamental, respectivamente. argumentar matematicamente, de modo a favorecer o
Ao elaborar esse documento do Ensino Fundamental – estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de
anos iniciais e finais, olhou-se para a etapa da Educação Infantil, problemas, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e
pois as crianças, ao chegar no 1.º ano, possuem um conjunto de ferramentas matemáticas” (BRASIL, 2017, p. 264).
saberes e conhecimentos matemáticos constituídos no contexto É também o letramento matemático que assegura aos
das práticas sociais e por meio das experimentações já estudantes, em toda etapa de escolarização, reconhecer que os
realizadas. conhecimentos matemáticos são fundamentais para a
Os estudantes do Ensino Fundamental – anos iniciais, em compreensão e atuação no mundo e perceber o caráter de jogo
931
intelectual da Matemática, como aspecto que favorece o pesquisa que possibilita ao professor balizar suas práticas
desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a educativas em uma ação que leva em consideração, além dos
investigação, a criatividade, as descobertas, a imaginação e a conhecimentos matemáticos, os aspectos cognitivos, as
intuição, tornando-se, assim, um processo prazeroso (BRASIL, questões sociais, culturais, econômicas, políticas, entre outras.
2017). Tais processos podem ser potencializados com o uso de As tendências metodológicas dessa área – por exemplo, a
materiais didáticos, atividades lúdicas (literatura, brincadeiras, resolução de problemas, a modelagem matemática, a
jogos didáticos, outros) e recursos tecnológicos, incluindo os etnomatemática, a história da matemática, a investigação
digitais. matemática, entre outras –, são estratégias que permitem
No Ensino Fundamental – anos finais, a expectativa é a abordar e desenvolver os conhecimentos matemáticos. Essas
de que o estudante amplie e aprofunde os conhecimentos estratégias permitem um trabalho interdisciplinar, contextual e
matemáticos tratados nos anos anteriores. A partir das articulado entre os diversos conhecimentos da própria
experiências e dos conhecimentos matemáticos vivenciados, o Matemática, assim como a comunicação entre os
estudante, nessa etapa de ensino, deve, por exemplo: conhecimentos e saberes das diferentes disciplinas. A
apreender os significados dos objetos matemáticos; comunicar Matemática e a Educação Matemática, vistas como práticas
em linguagem matemática com o uso da linguagem simbólica; sociais, pressupõe que o ponto de partida para abordar os
sistematizar e formalizar conceitos matemáticos; desenvolver a conteúdos matemáticos devem ser os conhecimentos e
capacidade de abstrair o contexto, apreendendo relações e experiências que cada estudante possui, devendo esses, serem
significados, para aplicá-los em outros contextos; elaborar ideias aprofundados, sistematizados, ampliados e generalizados em
mais complexas e argumentações matemáticas mais salas de aula, cabendo ao professor o importante papel de
sofisticadas; compreender, analisar e avaliar as ideias e mediar tais processos.
reelaborar problemas quando necessário. Em relação às estratégias para o desenvolvimento do
Como fundamentação teórico-metodológica, assume-se, conhecimento matemático, é essencial que o professor faça uso
nesse documento, a Educação Matemática como uma área de de variadas estratégias, possibilitando também ao estudante
932
diferentes formas de elaboração de conceitos. As e demais elementos apresentados nesse documento não se
problematizações, desencadeadas em sala de aula devem exigir encerram nessas abordagens. O professor, em sala, deve ir
do estudante: a capacidade de investigação, leitura, além, atendendo e respeitando, como já mencionado, as
interpretação, comunicação, comparação, análise, síntese e características regionais da escola e do Estado, sem, no
generalização; o desenvolvimento de hipóteses e de estratégias entanto, se distanciar dos conhecimentos e dos objetivos ao que
de solução, de verificação, de argumentação e de o estudante tem o direito de aprender ao final de cada etapa de
representações (manipuláveis, textuais, gráficas, geométricas, ensino.
pictóricas entre outros). A partir de problematização proposta, o
estudante deve, no seu processo de resolução, compreender o
conhecimento matemático envolvido e não apenas aprender a
aplicar um algoritmo ou uma regra e, assim, permitir a
transferência e a intervenção na realidade.
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto
Quanto ao processo avaliativo, é necessário que o
das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em
professor utilize de diversos meios para avaliar a aprendizagem
diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que
dos estudantes, criando, assim, também, diversas
contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e
oportunidades para que expressem seus conhecimentos. Tais
para alicerçar descobertas e construções, inclusive com
oportunidades devem incluir, além de critérios claros e bem
impactos no mundo do trabalho.
definidos, manifestações escritas, orais, corporais, pictóricas, de
demonstrações, individual e/ou grupos, gamificação, entre
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a
outras (PARANÁ, 2008).
capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo
Salienta-se também que os conhecimentos matemáticos,
aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no
os fundamentos teórico-metodológicos, os processos avaliativos
14
Competências Específicas de Matemática para o Ensino Fundamental (BRASIL, 2017, p. 265).
933
mundo. respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros
e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos na língua materna e outras linguagens para descrever
dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, algoritmos, como fluxogramas, e dados).
Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade 7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo,
de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, questões de urgência social, com base em princípios éticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a
soluções. diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem
preconceitos de qualquer natureza.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e
qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo 8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando
a investigar, organizar, representar e comunicar informações coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, para responder a questionamentos e na busca de soluções para
produzindo argumentos convincentes. problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não
na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver
problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de
conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos,
incluindo-se situações imaginadas, não diretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília: MEC, SEB, 2017. Disponível em:
934
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-
content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: 10
maio 2018.
935
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM15
CONHECIMENTO
15
Os Objetivos de Aprendizagem apresentam uma organização linear no sentido de sistematizar o documento, contudo, o desenvolvimento em sala de aula ficará
a critério do professor, de acordo com o seu Plano de Trabalho Docente.
936
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Perceber que a contagem verbal segue critérios diferentes: do zero até o nove,
cada algarismo se refere a uma palavra; a partir do dez, há novos nomes para
uma combinação em que se utilizam os mesmos algarismos.
Reconhecer agrupamentos tais como: dezena, meia dezena, dúzia e meia dúzia
em diferentes contextos.
937
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Ler e realizar hipóteses de escrita alfabética, por extenso, dos números naturais
até 100.
938
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
939
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números naturais
940
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
941
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
942
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
943
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
944
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
945
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
946
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Sistema de numeração
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por
Números e Álgebra decimal estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), para
indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando,
quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos.
Números naturais
947
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou
Números naturais (adição escrito em diferentes contextos com o apoio de recursos manipuláveis e
pictóricos.
e subtração)
Resolver operações de adição (com e sem reserva e com reagrupamento na
centena) com apoio de recursos manipuláveis e/ou digitais, registros pictóricos
e algorítmicos.
948
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números naturais
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e
Números naturais terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, utilizando
(multiplicação e divisão) estratégias pessoais.
Números e Álgebra
Problemas envolvendo Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro e metade, triplo e terça parte,
significados de dobro, quádruplo e quarta parte com o suporte de imagens ou material manipulável,
metade, triplo, terça parte, utilizando estratégias pessoais.
quádruplo e quarta parte
949
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números naturais
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou
Números e Álgebra decrescente a partir de um número qualquer, utilizando uma regularidade
Sequências numéricas estabelecida.
Sequências figurais e
Números e Álgebra (EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em
numéricas sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
950
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
951
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
952
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Grandezas e Medidas Medidas de tempo Conhecer diferentes tipos de relógio (digital e analógico) e ler horas em relógios
digitais e analógicos (hora completa).
953
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Tratamento da Eventos aleatórios: (EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como
Informação probabilidade “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.
954
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
955
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números naturais
Números e Álgebra (EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para
Números naturais (adição o cálculo mental ou escrito.
e multiplicação)
956
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
957
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Resolver operações de divisão de um número natural por outro (até 10), com
resto zero e com resto diferente de zero por meio de diferentes estratégias e
registros pessoais e convencionais, utilizando recursos manipuláveis e/ou
digitais.
958
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números naturais
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes
sentenças de adições ou de subtrações de dois números naturais que resultem
na mesma soma ou diferença.
Números naturais (adição
Números e Álgebra
e subtração) Resolver e elaborar problemas envolvendo as situações aditivas que
apresentem um elemento desconhecido (Como por exemplo: Eu tinha uma
coleção de 30 carrinhos. Fui contar a minha coleção e percebi que havia somente
Relação de igualdade 12. Quantos carrinhos eu perdi?).
959
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Geometria plana
(EF03MA14) Descrever características de algumas figuras geométricas
Geometrias espaciais (prismas retos, pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas
Geometria espacial planificações.
Medidas (padronizadas e
Grandezas e Medidas (EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado
não padronizadas) para medições de comprimento, tempo e capacidade.
960
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
961
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
962
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Noções de acaso
Tratamento da
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados
Informação Espaço amostral
possíveis, estimando os que têm maiores ou menores chances de ocorrência.
Eventos aleatórios
Gráficos Produzir textos para expressar as ideias que elaborou a partir da leitura de
tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.
Dados
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um
Tratamento da
universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados utilizando listas,
Informação Tabelas
tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los em gráficos de colunas
simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
Gráficos
963
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Sistema de numeração Ler textos que têm informações numéricas, até a ordem das dezenas de milhar,
para compreender aspectos da realidade social, cultural e econômica;
decimal
Números e Álgebra
Representar um número natural, até a ordem das dezenas de milhar, por
extenso, utilizando algarismos e recursos manipuláveis ou digitais;
Números naturais
Explicar as relações de troca por agrupamentos de 10 em 10 (10 unidades = 1
dezena, 10 dezenas = 1 centena, 10 centenas = 1 unidade de milhar e 10 unidades
de milhar = 1 dezena de milhar).
964
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
965
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
966
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
967
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10
e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta
numérica como recurso.
Números e Álgebra Números racionais Ler e escrever, por extenso, o nome das frações mais usuais.
968
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Ler e escrever, por extenso, o valor expresso no sistema monetário brasileiro.
Sistema monetário
Representar valores relacionados ao sistema monetário brasileiro utilizando
brasileiro
símbolos convencionais.
Números naturais
Números e Álgebra (EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por
múltiplos de um número natural.
Sequências numéricas
969
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números naturais
(EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de
Números e Álgebra números naturais para os quais as divisões por um determinado número resultam
Sequências numéricas em restos iguais, identificando regularidades.
Números naturais (adição, (EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora
Números e Álgebra subtração, multiplicação e quando necessário, as relações inversas entre as operações de adição e de
subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de
divisão) problemas.
Números naturais
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de
Números e Álgebra igualdade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se
Propriedades da
subtrai um mesmo número a cada um desses termos.
igualdade
Números naturais
Propriedades da
Números e Álgebra (EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma
igualdade: expressões igualdade que envolve as operações fundamentais com números naturais.
numéricas envolvendo
uma incógnita
970
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
971
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
972
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
973
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
974
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
975
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Tratamento da Noções básicas de (EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm
maior chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais
Informação eventos aleatórios
prováveis, sem utilizar frações.
Dados
976
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de
milhar com compreensão das principais características do sistema de numeração
Sistema de numeração
decimal.
decimal
Números e Álgebra Ler, escrever (utilizando algarismos e por extenso) e ordenar números naturais até
a ordem das centenas de milhar com compreensão das principais características do
sistema de numeração decimal.
Números naturais
Ler textos que têm informações numéricas, até a ordem das centenas de milhar,
para compreender aspectos da realidade social, política, cultural e econômica.
977
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números racionais
Números e Álgebra (EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações
fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
Reta numérica
978
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números racionais Utilizar malhas quadriculadas e outros recursos didáticos para representar 10%,
25%, 50%, 75% e 100%.
Números e Álgebra
Compreender as representações, na forma de porcentagem, presentes em textos
Porcentagem que circulam em sociedade.
Resolver e elaborar problemas envolvendo cálculo de porcentagem (10%, 25%,
50%, 75% e 100%) em contextos de educação financeira e outros.
Relacionar as representações fracionárias e decimais com porcentagem (Exemplo:
50%= 50/100 = 0,50).
Números naturais (adição Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver problemas
envolvendo adição e subtração.
e subtração)
Resolver e elaborar diferentes tipos de problemas (com números naturais) no
Números e Álgebra contexto de jogos e brincadeiras, envolvendo uma ou mais operações,
Números racionais imagens/gráficos e desafios lógicos, a fim de desenvolver raciocínio dedutivo,
princípios lógico-matemáticos e criação de estratégias.
(adição e subtração)
Resolver operações de adição (com e sem reserva) e de subtração (com e sem
recurso) utilizando algoritmos e outras estratégias de modo contextualizado.
Resolver uma operação de adição e de subtração envolvendo racionais expressos
na forma decimal (décimos, centésimos e milésimos) em diferentes contextos.
979
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números naturais Construir estratégias pessoais de cálculo, com registro, para resolver
problemas envolvendo multiplicação e divisão.
(multiplicação e divisão)
Números e Álgebra Resolver operação de multiplicação (envolvendo um número racional por um
multiplicador natural) e divisão (envolvendo um número racional com divisor
Números racionais natural e diferente de zero) de modo contextualizado.
(multiplicação e divisão)
Elaborar e resolver problemas envolvendo mais do que uma operação
(números naturais e racionais), incluindo multiplicação e divisão.
Propriedades da
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade
igualdade
Números e Álgebra existente entre dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou
dividir cada um desses membros por um mesmo número, para construir a noção
de equivalência.
Noção de equivalência
980
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Propriedades da
igualdade
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença
Números e Álgebra matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é
Noção de equivalência: desconhecido.
expressões numéricas
envolvendo incógnita
981
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
982
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Medidas de comprimento
Medidas de área (EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas
comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a
transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.
Medidas de massa
Utilizar o metro e o centímetro quadrado, como unidades de medida
Grandezas e Medidas padronizada para resolver problemas que envolvem medida de área.
Medidas de tempo
Compreender as medidas de comprimento, área, massa, tempo, temperatura,
Medidas de temperatura valor e capacidade nos diferentes textos que circulam em sociedade.
Medida de valor
983
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Medidas de área Calcular a área e o perímetro de polígonos com e sem o auxílio de malhas
quadriculadas.
Grandezas e Medidas Medidas de volume Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir
volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente,
objetos concretos (manipuláveis).
984
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Dados
985
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
986
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
987
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Fluxograma para
determinar a paridade de
um número natural
Múltiplos e divisores de
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo
um número natural e de divisor.
Números e Álgebra Números primos e
Resolver e elaborar problemas envolvendo as ideias de múltiplos e divisores
compostos
de números naturais.
Números naturais
Múltiplos e divisores
988
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Números racionais Reconhecer e expressar números racionais positivos nas formas fracionária e
decimal.
989
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
990
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Números racionais Realizar estimativas e arredondamentos de números racionais para representá-
los por meio de múltiplos das potências de 10 mais próxima.
991
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
992
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
993
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
994
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
995
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Grandezas e Medidas Medidas de ângulos Representar medidas da abertura de ângulos utilizando-se de instrumentos de
desenho ou softwares.
996
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
997
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
998
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
999
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1000
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números inteiros (EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com
Números e Álgebra números inteiros.
Reta numérica Resolver e elaborar problemas envolvendo operações com números inteiros.
1001
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Números racionais Compreender e efetuar cálculos de multiplicação e a divisão de números
racionais.
1002
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Representar a relação entre duas grandezas por meio de uma variável (letras
ou símbolos).
1003
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1004
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1005
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Geometrias Geometria plana Identificar e determinar medida de pares de ângulos formados por retas paralelas
e uma transversal, com e sem uso de softwares de geometria dinâmica.
1006
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1007
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1008
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Medidas de comprimento
Medidas de massa
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de
grandezas inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras
Medidas de área áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
Medidas de ângulos
1009
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1010
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1011
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números racionais
(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar
esse conhecimento na representação de números em notação científica.
Números e Álgebra Notação científica
Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros.
Números e Álgebra Representar uma raiz como potência de expoente fracionário e vice-versa.
Potências e radiciação
Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e
radiciação.
1012
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Representar uma dízima periódica por meio de uma fração geratriz e vice-versa.
1013
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
(EF08MA07) Associar uma equação linear de 1.º grau com duas incógnitas a
uma reta no plano cartesiano.
Números e Álgebra Equação do 1.º grau Associar uma equação linear de 1.º grau com duas incógnitas a uma reta no
plano cartesiano.
1014
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Linguagem algébrica Construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os
números ou as figuras seguintes em sequências não recursivas.
Equação polinomial do 1.º (EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e
grau construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os
números seguintes.
Números e Álgebra Sequência e expressões Reconhecer e identificar padrões e regularidades em sequências recursivas,
numéricas ou de figuras.
algébricas
Construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os
Linguagem algébrica. números seguintes em uma sequência recursiva.
1015
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1016
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Geometrias Geometria plana Compreender e identificar os conceitos de mediatriz, bissetriz e ângulos de 90°,
60°, 45° e 30° em polígonos regulares.
1017
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Medidas de capacidade (EF08MA21) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume
de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular.
Grandezas e Medidas
Medidas de volume Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente
cujo formato é o de um bloco retangular.
1018
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1019
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1020
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1021
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1022
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1023
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1024
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Números e Álgebra Monômios e polinômios Desenvolver produtos notáveis: quadrado da soma, quadrado da diferença,
diferença de dois quadrados, produto da soma pela diferença.
Equação do 2.º grau Fatorar as expressões algébricas, utilizando-se dos termos em evidência,
trinômio quadrado perfeito e agrupamento.
1025
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1026
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1027
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
Geometria plana Determinar o ponto médio de um segmento de reta no plano cartesiano sem o
uso de fórmulas.
Geometrias
Geometria analítica Determinar a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas
desses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas.
1028
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1029
OBJETOS DE
UNIDADE TEMÁTICA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
CONHECIMENTO
1030
Em Teatro: figurino, iluminação, cenário, trilha sonora.
Cenário: engloba todos os elementos visuais que compõe o Jogos teatrais: jogos utilizados para o teatro, contém regras e
Curador: responsável por organizar, cuidar e montar uma Paisagem sonora: diferentes sons presentes em determinado
Designer: ou projetista é o profissional, que idealiza, cria e Produtor cultural: o produtor cultural pode atuar com teatro,
desenvolve determinado produto, o trabalho do designer este música, dança, circo, artes visuais, mostras, festivais,
em praticamente tudo o que produzimos. programas de TV ou outras manifestações artísticas. Ele planeja
todas as etapas, desde a captação de recursos até a finalização.
1031
Alteridade: implica que um indivíduo seja capaz de conhecer e
Repertório: é uma coletânea de músicas, obras artísticas etc. se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no
encontro e nas trocas culturais por meio do diálogo e da
Roteiro: é o material escrito, finalizado contendo todas as cenas valorização das diferenças existentes. Considera-se que no
e diálogos. processo de interação social o sujeito constitua sua identidade
(BITTENCOURT, 2013).
Sonoplastia: efeitos sonoros, música, ruídos entre outros;
utilizados em filmes, teatro, cinema, TV, etc. Consciência histórica: Aprendizagem histórica a partir do
conceito de consciência histórica de Rüsen, a qual é constituída
Trilha sonora: conjunto de músicas a serem utilizadas na peça. de situações genéricas e elementares da vida prática dos
homens, como experiência e interpretações do tempo, e por
serem fenômenos comuns do pensamento histórico operado por
qualquer homem, produzem determinados resultados cognitivos
(RÜSEN, 2010, p. 55-57).
1032
Multiperspectividade: Refere-se ao uso de fontes históricas
plausíveis diversificadas com a possibilidade de confronto entre
estas para a construção de um conhecimento histórico
complexo, no qual pauta-se em explicação histórica
argumentativa, fundamentada e estruturada temporalmente.
1033