Contestação e Parecer - Improbidade Administrativa
Contestação e Parecer - Improbidade Administrativa
Contestação e Parecer - Improbidade Administrativa
GRADUAÇÃO EM DIREITO
VITÓRIA
2018
COELHO, DE FRAIPONT E DE PAULA
Advocacia
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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE
ALCANTARA DE BAIXO.
Processo nº 1111111-11.2018.8.08.0035
De início, vale estabelecer que, de forma diversa do afirmado pelo Ministério Público
Estadual, o ocorrido trata de uma ação de boa-fé do Secretário Municipal ao realizar
um evento em COMEMORAÇÃO À EMANCIPAÇÃO DO MUNICÍPIO. Na situação,
a Secretaria de Turismo e Cultura, Esporte e Lazer contratou quatro grupos musicais
para que se apresentassem. No entanto, o fez por meio de dispensa de licitação, ato
corriqueiro e previsto na própria Lei de Licitações.
No caso, uma das bandas contratadas (D), de renome nacional e consagrado pela
opinião pública, custou 150.000 (cento e cinquenta mil) reais, e as demais, também
AMPLAMENTE ACLAMADAS E RECONHECIDAS PELA OPINIÃO PÚBLICA, EM
ÂMBITO MUNICIPAL, custaram 50.000 (cinquenta mil) reais cada.
Neste ponto, vale enfatizar que, além da AUSÊNCIA DE LESÃO aos princípios
constitucionais, NÃO HOUVE DANO AO ERÁRIO PÚBLICO, uma vez que as
bandas efetivamente realizaram o evento de acordo com o contratado e o acusado
não recebeu nenhum tipo de benefício pessoal devido às contratações.
2 DO MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
Ademais, não existe uma conduta dolosa de Tício Albuquerque que prejudicasse a
ação realizada, tendo como base para realizar tal caracterização o lecionado por
Mauro Gomes de Mattos, com relação ao artigo 10 da Lei de improbidade
administrativa:
Por fim, o principio da moralidade administrativa não sofre lesão, visto que, a
atuação da Secretaria Municipal, na pessoa de seu Secretario, não foi vista pela
sociedade a qual ele presta seus serviços como desviante dos padrões éticos e
morais, além de não ter existido desonestidade em sua atuação, apenas a
contrariedade ao entendimento do Ministério Público local.
Vez que o serviço foi realizado exatamente como foi contratado, nunca se teve um
dano ao erário público, satisfazendo a população. Além disso, não existem
evidências que mostram um beneficiamento do Secretario Municipal Tício
Albuquerque, assim como, não se verifica ação dolosa ou culposa, como mostrado
anteriormente.
Assim, como não existiu o prejuízo, não deve prosperar o pedido realizado pelo
Ministério Publico local. Tal fato já é assim julgado em diversos tribunais espalhados
pelo país, como é possível notar em diversas jurisprudências:
Ou seja, ainda que, por acaso, exista irregularidade na maneira da realização, fato
que já foi provado inexistente, o procedimento não é invalido, nem torna o Secretario
Municipal Tício Albuquerque desonesto a ponto de ser submetido a Lei de
Improbidade Administrativa, visto a inexistência de dano ao erário público.
3 DOS PEDIDOS
MATHEUS DE FRAIPONT
OAB/ES 11.111
REFERÊNCIAS