Caderno de Pratica 4 Ano
Caderno de Pratica 4 Ano
Caderno de Pratica 4 Ano
2º CADERNO
Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Organização Gráfica
Felipe Kokay Farias
Flávio Maximiano da Silva Rocha
Mayara Rodrigues Braga
Raimundo Elson Mesquita Viana
Apresentação
Cara professora,
Caro professor,
Prefácio.......................................................................................................03
Rotina Pedagógica................................................................................10
Conjunto de Atividades...............................................................................19
Orientações Metodológicas........................................................................50
Referências...............................................................................................99
Links.........................................................................................................100
4
PREFÁCIO
MENSAGEM AOS PROFESSORES
Este caderno, produzido com muito carinho e dedicação, tem por objetivo indicar
caminhos alternativos e complementares para as atividades que envolvem o ensino-
aprendizagem da língua portuguesa. Ao conceber a linguagem como interação e prática
social, objetivamos formar pessoas que desenvolvam o exercício da cidadania e tornem-
se capazes de atuar de forma crítica e reflexiva na sociedade.
As dimensões da leitura, da oralidade, da produção textual e da análise linguística
são contempladas nas atividades por meio dos gêneros textuais que buscam partir do
conhecimento e dos campos de experiência dos estudantes. Para cada bimestre,
escolhemos gêneros contemplados tanto na Proposta Curricular quanto na Base Nacional
Comum Curricular.
Escolhemos explorar nas atividades os gêneros textuais porque acreditamos ser
impossível se comunicar verbalmente sem o uso de um gênero. É importante termos
sempre em mente que toda manifestação verbal e não-verbal se dá sempre por meio
de textos realizados em algum gênero.
Nessa proposta é fundamental, além de promover a familiarização dos alunos com
os diversos gêneros textuais-discursivos, criar situações didáticas que desenvolvam
habilidades de leitura, de escrita, de oralidade e de análise linguística necessárias ao
domínio sociocultural da linguagem.
Temos plena convicção de seu esforço para transformar os seus alunos e alunas
em usuários competentes da língua produzida nas mais diversas situações
sociocomunicativas. Confiamos e esperamos que esse material possa contribuir para o
seu maior objetivo: o sucesso de sua turma!
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APRESENTAÇÃO
CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA – Caderno
com atividades para os alunos; orientações para o professor sobre cada atividade do
caderno. Nas rotinas sugeridas, outras disciplinas terão um horário para serem
trabalhadas pelo professor em sala de aula e receberão orientações específicas de cada
área do conhecimento. Em síntese, o que foi colocado caracteriza-se como sugestão,
ficando o professor responsável para ampliar essas rotinas e as atividades com
aprofundamentos por meio de pesquisas e discussões.
● Oralidade – visa adequar a fala dos alunos a diversas situações e aos gêneros
textuais necessários para a interação. Propõe habilidades relativas à geração de ideias, ao
planejamento e à organização do que dizer, do como dizer, utilizando recursos
expressivos (entonação, pausa, postura corporal etc.) durante a realização da fala e seu
monitoramento em função da situação comunicativa, bem como atividades de escuta.
7
● Leitura (Compreensão leitora) – abarca saberes sobre o sentido e o significado do
que foi dito, o modo como foi produzido, quem o produziu, em que contexto foi produzido,
em que veículo ou suporte chegou até nós. Também diz respeito a uma gama variada de
conhecimentos de mundo, um acervo mental no qual estão inscritos informações,
conceitos, noções, entre outros. Esse acervo é acionado de acordo com os propósitos
estabelecidos para ler, por meio das estratégias desenvolvidas para tirar o máximo de
proveito da leitura.
8
ROTINA
PEDAGÓGICA
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
1ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. para casa. casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da
Sensibilização
semana e roda de conversa
30 min ALFORJE DE HISTÓRIA ALFORJE DE HISTÓRIA Problematização ALFORJE DE HISTÓRIA
LEVAR LENDAS PARA A RODA
Sistematização do conhecimento
DE LEITURA
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA – LENDA LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
Uso do caderno de práticas Uso do caderno de práticas INDÍGENA (OU OUTRO GÊNERO LENDA INDÍGENA (OU OUTRO Sensibilização
pedagógicas – UNIDADE 1 pedagógicas – UNIDADE 1 NARRATIVO) GÊNERO NARRATIVO) Problematização
LENDA INDÍGENA LENDA INDÍGENA Uso do PNLD Retomar sobre o gênero Sistematização do
40 min Aprofundando o gênero Produzindo o gênero (Produção textual) conhecimento
Introduzindo o gênero (Oralidade) (Leitura/Compreensão leitora e
RODA DE LEITURA SOBRE O Sistema de Escrita e Ortografia)
GÊNERO - levar exemplares do
gênero para apreciação e leitura.
LÍNGUA PORTUGUESA HISTÓRIA MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
Uso do caderno de práticas Sensibilização Analisar Sensibilização
pedagógicas – UNIDADE 1 Problematização Comunicar Material de Apoio SEDUC, Atividade Problematização
LENDA INDÍGENA Sistematização do conhecimento (Re)formular 12, p.88-90, Caderno de Atividades, v1. Sistematização do
40 min Conhecendo o gênero (Lenda) ou conhecimento
(Leitura/Compreensão leitora) Material de Apoio SEDUC, Atividade
14, p.42-43, Caderno de Atividades, v1.
(Lenda)
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO FÍSICA OU MATEMÁTICA EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Analisar Sensibilização
40 min RECREAÇÃO RECREAÇÃO
Comunicar Problematização
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras
(Re)formular Sistematização do conhecimento
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
10
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
2ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. para casa. casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da
Sensibilização
semana e roda de conversa
30 min Alforje de história Alforje de história Problematização Alforje de história
LEVAR LENDAS INDÍGENAS
Sistematização do conhecimento
PARA A RODA DE LEITURA
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA
pedagógicas – UNIDADE 1 Uso do caderno de práticas LENDA INDÍGENA (OU OUTRO CIÊNCIAS
LENDA INDÍGENA pedagógicas – UNIDADE 1 LÍNGUA PORTUGUESA –LENDA GÊNERO NARRATIVO Sensibilização
Retomando o gênero LENDA INDÍGENA INDÍGENA (OU OUTRO GÊNERO Retomar sobre o gênero
40 min Problematização
NARRATIVO) Produzindo o gênero (Produção textual Sistematização do
Uso do PNLD com autonomia)
RODA DE LEITURA SOBRE O Avaliando os conhecimentos sobre o conhecimento
GÊNERO - levar exemplares do gênero
gênero para apreciação e leitura.
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
pedagógicas – UNIDADE 1
LENDA INDÍGENA HISTÓRIA MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
Sensibilização Analisar Material de Apoio - SEDUC Sensibilização
Retomar sobre o gênero Problematização
40 min Comunicar Atividade 18, p.50-52, Caderno de Problematização
Produzindo o gênero (Produção Sistematização do conhecimento (Re)formular Atividades, v1. (Lenda) Sistematização do
textual – revisão do texto produzido
conhecimento
na aula anterior)
11
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
3ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. para casa. casa. para casa.
Roda de leitura sobre o gênero da ENSINO RELIGIOSO
semana e roda de conversa Sensibilização
30 min Alforje de história LEVAR CAMPANHA DE Alforje de história Problematização Alforje de história
CONSCIENTIZAÇÃO Sistematização do conhecimento
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
Uso do caderno de práticas
pedagógicas – UNIDADE 2 LÍNGUA PORTUGUESA – CAMPANHA LÍNGUA PORTUGUESA
pedagógicas – UNIDADE 2
CAMPANHA DE DE CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHA DE CIÊNCIAS
CAMPANHA DE
CONSCIENTIZAÇÃO (OU OUTRO GÊNERO CONSCIENTIZAÇÃO Sensibilização
CONSCIENTIZAÇÃO
40 min Introduzindo o gênero (Oralidade) ARGUMENTATIVO COMO Retomar sobre o gênero Problematização
PROPAGANDAS) Produzindo o gênero (Produção textual) Sistematização do
RODA DE LEITURA SOBRE O conhecimento
Aprofundando o gênero Uso do PNLD
GÊNERO - levar informações sobre
(Leitura/Compreensão leitora e
os deuses gregos e algum conto da
Sistema de Escrita e ortografia)
mitologia para apreciação e leitura.
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas HISTÓRIA MATEMÁTICA CIÊNCIAS
pedagógicas – UNIDADE 2 Sensibilização Analisar Material de apoio da SEDUC, Leitura Sensibilização
CAMPANHA DE Problematização Comunicar
40 min Exemplar Atividade 08, p.77, Caderno Problematização
CONSCIENTIZAÇÃO Sistematização do conhecimento (Re)formular de Atividades, v1. (Artigo de Opinião, Sistematização do
motivar a Campanha Contra o Racismo) conhecimento
Conhecendo o gênero
(Leitura/Compreensão leitora)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA ARTE
Analisar
Analisar Sensibilização Sensibilização Apreciação
40 min Comunicar
Comunicar Problematização Problematização Produção e
(Re)formular
(Re)formular Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento Reflexão
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Sensibilização
40 min Comunicar RECREAÇÃO Comunicar RECREAÇÃO
Problematização
(Re)formular Jogos e brincadeiras (Re)formular Jogos e brincadeiras
Sistematização do conhecimento
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
12
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
4ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. casa. casa. para casa.
Roda de leitura sobre o gênero da semana e ENSINO RELIGIOSO
roda de conversa Sensibilização
30 min Alforje de história LEVAR CAMPANHA DE Alforje de história Problematização Alforje de história
CONSCIENTIZAÇÃO Sistematização do conhecimento
PARA A RODA DE LEITURA Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA CAMPANHA DE
pedagógicas – UNIDADE 2 Uso do caderno de práticas pedagógicas – LÍNGUA PORTUGUESA – CONSCIENTIZAÇÃO
CAMPANHA DE UNIDADE 2 CAMPANHA DE (OU OUTRO GÊNERO CIÊNCIAS
CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO CONSCIENTIZAÇÃO ARGUMENTATIVO COMO Sensibilização
40 min Retomando o gênero (OU OUTRO GÊNERO PROPAGANDAS) Problematização
ARGUMENTATIVO COMO Retomar sobre o gênero Sistematização do
PROPAGANDAS) Produzindo o gênero (Produção textual conhecimento
RODA DE LEITURA SOBRE O Avaliando os conhecimentos sobre o Uso do PNLD com autonomia)
GÊNERO - levar exemplares do gênero
gênero para apreciação e leitura.
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA
pedagógicas – UNIDADE 2 MATEMÁTICA
HISTÓRIA CIÊNCIAS
CAMPANHA DE Analisar Material de apoio da SEDUC, Atividade
Sensibilização Sensibilização
CONSCIENTIZAÇÃO Comunicar 11, p.33, Caderno de Atividades, v2.
40 min Problematização Problematização
(Re)formular (Anúncio, motivar a Campanha em
Sistematização do conhecimento Sistematização do
Retomar sobre o gênero Defesa dos Animais)
conhecimento
Produzindo o gênero (Produção
textual – revisão do texto produzido
na aula anterior)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
HISTÓRIA GEOGRAFIA ARTE
Analisar Analisar
Sensibilização Sensibilização Apreciação
40 min Comunicar Comunicar
Problematização Problematização Produção e
(Re)formular (Re)formular
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento Reflexão
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Sensibilização
40 min Comunicar RECREAÇÃO Comunicar RECREAÇÃO
Problematização
(Re)formular Jogos e brincadeiras (Re)formular Jogos e brincadeiras
Sistematização do conhecimento
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
13
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
5ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. casa. casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da semana Sensibilização
30 min Alforje de história e roda de conversa Alforje de história Problematização Alforje de história
LEVAR JORNAIS Sistematização do conhecimento
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA – LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
Uso do caderno de práticas Uso do caderno de práticas pedagógicas – REPORTAGEM REPORTAGEM Sensibilização
pedagógicas – UNIDADE 3 UNIDADE 3 Uso do PNLD Retomar sobre o gênero Problematização
REPORTAGEM REPORTAGEM Produzindo o gênero (Produção textual) Sistematização do
Introduzindo o gênero (Oralidade) conhecimento
40 min
RODA DE LEITURA SOBRE O Aprofundando o gênero
GÊNERO - levar dicionários e (Leitura/Compreensão leitora e Sistema de
enciclopédias para apreciação e Escrita e ortografia)
leitura. (Verificar possibilidade de
disponibilizar dicionários virtuais
também.)
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas HISTÓRIA CIÊNCIAS
Analisar
pedagógicas – UNIDADE 3 Sensibilização Material de apoio da SEDUC, Leitura Sensibilização
Comunicar
40 min REPORTAGEM Problematização exemplar: Texto 36, Texto Revista Veja, Problematização
(Re)formular
Sistematização do conhecimento p.47 . Coletânea de Textos. Sistematização do
Conhecendo o gênero (Reportagem) conhecimento
(Leitura/Compreensão leitora)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
HISTÓRIA GEOGRAFIA ARTE
Analisar Analisar
Sensibilização Sensibilização Apreciação
40 min Comunicar Comunicar
Problematização Problematização Produção e
(Re)formular (Re)formular
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento Reflexão
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Sensibilização
40 min Comunicar RECREAÇÃO Comunicar RECREAÇÃO
Problematização
(Re)formular Jogos e brincadeiras (Re)formular Jogos e brincadeiras
Sistematização do conhecimento
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
14
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
6ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. casa. casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da semana e Sensibilização
30 min Alforje de história roda de conversa Alforje de história Problematização Alforje de história
LEVAR REPORTAGENS Sistematização do conhecimento
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA – LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
Uso do caderno de práticas Uso do caderno de práticas pedagógicas – REPORTAGEM REPORTAGEM Sensibilização
pedagógicas – UNIDADE 3 UNIDADE 3 Uso do PNLD Retomar sobre o gênero Problematização
REPORTAGEM REPORTAGEM Produzindo o gênero (Produção textual Sistematização do
Retomando o gênero (Oralidade) com autonomia) conhecimento
40 min
RODA DE LEITURA SOBRE O Avaliando os conhecimentos sobre o
GÊNERO - levar dicionários e gênero.
enciclopédias para apreciação e
leitura. (Verificar possibilidade de
disponibilizar dicionários virtuais
também.)
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas MATEMÁTICA
HISTÓRIA CIÊNCIAS
pedagógicas – UNIDADE 3 Analisar Material de apoio da SEDUC. Atividade
Sensibilização Sensibilização
REPORTAGEM Comunicar 07, p.75-76, Caderno de Atividades, v1.
40 min Problematização Problematização
Retomar sobre o gênero (Re)formular (Notícia)- Revisar Notícia e fazer uma
Sistematização do conhecimento Sistematização do
Produzindo o gênero (Produção comparação com a Reportagem,
conhecimento
textual – revisão do texto produzido apontando semelhanças e diferenças.
na aula anterior)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
HISTÓRIA GEOGRAFIA ARTE
Analisar Analisar
Sensibilização Sensibilização Apreciação
40 min Comunicar Comunicar
Problematização Problematização Produção e
(Re)formular (Re)formular
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento Reflexão
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Sensibilização
40 min Comunicar RECREAÇÃO Comunicar RECREAÇÃO
Problematização
(Re)formular Jogos e brincadeiras (Re)formular Jogos e brincadeiras
Sistematização do conhecimento
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
15
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
7ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. casa. casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da semana e
Sensibilização
roda de conversa
30 min Alforje de história Alforje de história Problematização Alforje de história
LEVAR REVISTAS (EX.: CIÊNCIAS
Sistematização do conhecimento
HOJE)
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
pedagógicas – UNIDADE 4
LÍNGUA PORTUGUESA
RELATO DE EXPERIÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas pedagógicas –
CIENTÍFICA Introduzindo o gênero RELATO DE EXPERIÊNCIA CIÊNCIAS
UNIDADE 4 LÍNGUA PORTUGUESA –
(Oralidade) CIENTÍFICA Sensibilização
RELATO DE EXPERIÊNCIA RELATO DE EXPERIÊNCIA
40 min RODA DE LEITURA SOBRE O Retomar sobre o gênero Problematização
CIENTÍFICA CIENTÍFICA
GÊNERO - levar REVISTAS DE Produzindo o gênero (Produção textual) Sistematização do
Aprofundando o gênero Uso do PNLD
CIÊNCIAS para apreciação e leitura. conhecimento
(Leitura/Compreensão leitora e Sistema de
(Verificar possibilidade de
Escrita e ortografia)
disponibilizar sites e blogs de
REVISTAS DE CIÊNCIAS de forma
virtuais também.)
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA
Uso do caderno de práticas HISTÓRIA CIÊNCIAS
Analisar Material de apoio da SEDUC: Atividade
pedagógicas – UNIDADE 4 Sensibilização Sensibilização
Comunicar 14, p.93-95 Caderno de Atividades, v1.
40 min RELATO DE EXPERIÊNCIA Problematização Problematização
(Re)formular (Artigo de Divulgação Científica,
Sistematização do conhecimento Sistematização do
motivar para as Experiências
Conhecendo o gênero conhecimento
Científicas)
(Leitura/Compreensão leitora)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
HISTÓRIA GEOGRAFIA ARTE
Analisar Analisar
Sensibilização Sensibilização Apreciação
40 min Comunicar Comunicar
Problematização Problematização Produção e
(Re)formular (Re)formular
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento Reflexão
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU Analisar EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Sensibilização
40 min Comunicar RECREAÇÃO Comunicar RECREAÇÃO
Problematização
(Re)formular Jogos e brincadeiras (Re)formular Jogos e brincadeiras
Sistematização do conhecimento
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
16
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA
TURMAS DE 4º ANO.
8ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Acolhida, Chamada, Calendário, Ajudante
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min do dia, Agenda do dia, Correção das
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
atividades propostas para casa.
para casa. casa. casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da semana e
Sensibilização
roda de conversa
30 min Alforje de história Alforje de história Problematização Alforje de história
LEVAR REVISTAS DE CIÊNCIAS (EX.:
Sistematização do conhecimento
CIÊNCIAS HOJE)
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
pedagógicas – UNIDADE 4
LÍNGUA PORTUGUESA
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Uso do caderno de práticas pedagógicas – LÍNGUA PORTUGUESA
CIENTÍFICA
UNIDADE 4 RELATO DE EXPERIÊNCIA CIÊNCIAS
Retomando o gênero (Oralidade)
RELATO DE EXPERIÊNCIA LÍNGUA PORTUGUESA – RELATO CIENTÍFICA Sensibilização
40 min CIENTÍFICA DE EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA Retomar sobre o gênero Problematização
RODA DE LEITURA SOBRE O Uso do PNLD Produzindo o gênero (Produção textual Sistematização do
GÊNERO - levar REVISTAS DE com autonomia) conhecimento
CIÊNCIAS para apreciação e
Avaliando os conhecimentos sobre o
leitura. (Verificar possibilidade de
gênero.
disponibilizar sites e blogs de
REVISTAS DE CIÊNCIAS no modo
virtuais também.)
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA
pedagógicas – UNIDADE 4 MATEMÁTICA
HISTÓRIA CIÊNCIAS
RELATO DE EXPERIÊNCIA Analisar Material de apoio da SEDUC: Atividade
Sensibilização Sensibilização
CIENTÍFICA Comunicar 16, p 98-99 (questões de 01-04),
40 min Problematização Problematização
(Re)formular Caderno de Atividades, v2. É um texto
Sistematização do conhecimento Sistematização do
Retomar sobre o gênero de cunho científico que pode ser
conhecimento
Produzindo o gênero (Produção relacionado com o gênero em foco.
textual – revisão do texto produzido
na aula anterior)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
HISTÓRIA GEOGRAFIA ARTE
Analisar Analisar
Sensibilização Sensibilização Apreciação
40 min Comunicar Comunicar
Problematização Problematização Produção e
(Re)formular (Re)formular
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento Reflexão
MATEMÁTICA EDUCAÇÃO FÍSICA OU MATEMÁTICA GEOGRAFIA EDUCAÇÃO FÍSICA OU
40 min Analisar RECREAÇÃO Analisar Sensibilização RECREAÇÃO
Comunicar Jogos e brincadeiras Comunicar Problematização Jogos e brincadeiras
17
(Re)formular (Re)formular Sistematização do conhecimento
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
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UNIDADE 1- LENDA INDÍGENA
I - Introduzindo o gênero
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II - Conhecendo o gênero
Leia o texto.
A lenda do Guaraná
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Para pensar e responder
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02.Os índios pertenciam a qual tribo e quem era o rei dos deuses?
_________________________________________________________________
03.Por que Tupã concedeu o pedido ao casal de índios?
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_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
5.O que significa a palavra destacada no trecho “...e decidiu ceifar aquela vida em flor.
”?
a. Acabar com a vida
b. Manter a vida
c. Dar ordem para se mudar
6. Os trovões eram interpretados como a voz de Tupã que deu ordens de:
a. Enterrar o menino
b. Plantar sementes de guaraná
c. Plantar os olhos da criança
_________________________________________________________________
8.Então, a partir das leituras de lendas e da roda de conversa, qual o propósito
comunicativo das lendas?
_________________________________________________________________
9.A semente do guaraná é utilizada para quê? Pesquise junto com seus colegas e
registre abaixo:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
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III - Aprofundando o gênero
Leia o texto.
Lenda indígena
10. O texto lido é uma narrativa, logo, possui personagens. Quem são essas
personagens?
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_________________________________________________________________
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11. Qual a situação inicial que gerou toda a história?
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_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
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IV - Produzindo o gênero
15. Em grupos, faça uma pequena pesquisa na turma para saber se existe
alguma explicação sobre a origem de algo da natureza que gostariam de
saber. Combine com o professor (a) como será a melhor abordagem
Esta pesquisa servirá para alimentar um mural que irá inspirar a produção
de possíveis narrativas cheias de imaginação. As produções irão compor
um livrão de lendas da turma que ficará disponível no cantinho da leitura
ou na biblioteca da escola e serão lidas pela turma.
V - Avaliando os conhecimentos
Pesquise, entre seus familiares, uma lenda. Memorize-a e traga para a sala de aula, a fim
de socializar com seu grupo. Depois, cada grupo seleciona uma das histórias para
compartilhar na sala para a turma.
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UNIDADE 2- TEXTO CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
I - Introduzindo o gênero
Vamos conversar?
Uma das ações coletivas que fazemos para melhorar nossa vida na sociedade é a Campanha de
Conscientização.
II - Conhecendo o gênero
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Vamos refletir sobre o texto?
1.Descreva o que você vê na imagem da Campanha de Conscientização.
_____________________________________________________________________________
2. As pessoas que estão plantando a árvore moram na cidade ou no campo? Como
você chegou a essa conclusão?
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3. Por que o produtor do texto escolheu a cor verde para produzir a sua campanha?
_____________________________________________________________________________
4. Você acha importante discutir sobre o tema: Preservação do meio ambiente? Por quê?
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_____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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7. Será que é somente nas grandes cidades que se faz necessário realizar campanhas sobre o
meio ambiente? Justifique.
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8. Como a sua participação em uma campanha como essa pode contribuir para mudar
atitudes?
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10. Reflita o porquê de o produtor ter utilizado o ponto de exclamação ao final do texto
verbal.
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11. Que outro texto verbal você colocaria na Campanha estudada? Discuta com o seu colega e
a escreva.
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Você sabia?
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Sabe qual o atual status do meio ambiente? Tentando sobreviver…
https://misteriosdomundo.org/13-campanhas-de-conscientizacao-incriveis-que-vao-mudar-forma-que-voce-ve-o-mundo/
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14. Descreva a cena que você observa na foto, indicando a relação dessa cena com a vida
dos seres-humanos.
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15. O autor, ao elaborar a campanha de conscientização, inicia o texto verbal com uma
pergunta: “Sabe qual o atual status do meio ambiente”? A palavra grifada significa no texto
a- condição ou situação
b- medo ou doença
c- on-line ou off-line
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16. A imagem do tronco em uma maca significa que
a- as árvores estão doentes, por isso esta foi levada ao hospital, pois há também hospitais
para plantas.
b- o autor deseja sensibilizar os leitores para o fato de nossas árvores estarem sendo
cortadas, prejudicando o nosso planeta.
c- que o tronco da árvore está morto, não havendo mais o que fazer, a não ser cuidar das
que ainda estão vivas e estão nas florestas.
17. Vamos refletir sobre o conceito e as características do gênero textual “Texto de Campanha
de Conscientização”. Identifique, em dupla, as características deste gênero. Assinale V para as
afirmativas Verdadeiras ou F para as Falsas sobre o gênero:
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recomendação é que, ao constatar a frequência desses sintomas, ou pelo menos de alguns
deles, você procure ajuda médica para se submeter a um exame clínico e, assim, ter certeza
do diagnóstico.
Como posso me prevenir da Gripe H1N1?
Além da ajuda médica, que normalmente indica medicamentos como o Tamiflu ou Relenza
para o tratamento da doença, outras dicas são importantes para você acrescentar ao seu dia a
dia: Beba bastante água, para que não haja acúmulo de secreção; Lave as mãos sempre com
água e sabão e evite colocá-las no rosto e, principalmente, na região da boca; Se não puder
lavar as mãos, carregue na bolsa um frasco de álcool em gel para esterilizá-las; Não
compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas e copos; Evite o contato muito
próximo com alguém infectado; Evite frequentar lugares fechados e com muitas pessoas;
Mantenha hábitos saudáveis; Se achar necessário, use máscaras de proteção para não ficar
em contato com gotículas contaminadas que estejam no ar; Vacine-se.
Texto adaptado: https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-gripe-h1n1-sintomas-prevencao-e-transmissao/#o-
que-e-gripe-h1n1.
1. Você conhece alguém de sua comunidade que apresentou a gripe H1N1? Quem e como ela
foi tratada?
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5. A gripe também denominada gripe suína foi observada em porcos. Será que se comermos
carne de porco iremos ser contaminados? Por quê?
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7. Após a leitura do texto, você ainda tem dúvidas sobre essa gripe que tem atingido muitas
pessoas? Quais? Discuta suas dúvidas com seu grupo.
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IV - Produzindo o gênero
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V - Avaliando conhecimentos
3- Racismo
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UNIDADE 3 - REPORTAGEM
I - Introduzindo o gênero
II - Conhecendo o gênero
Leia o texto abaixo.
Reportagens
01/12/2007
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sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua do peixe pirarucu. É
um costume quase ritual que precede a conversa.
Não à toa, as empresas de refrigerantes, de olho no mercado externo, apelam para sua
brasilidade: o Brasil é o único produtor comercial de guaraná do mundo. São 3.600 toneladas
anuais, provenientes de regiões com temperaturas médias entre 23º C e 28º C e índices
pluviométricos em torno de 1.500 a 3.000 mm anuais. Essas condições são encontradas
especialmente no sul da Bahia, no norte do Mato Grosso e, é claro, na Amazônia, de onde sai a
maior produção nacional. Só o Amazonas responde por 1.300 toneladas desse total.
A cidade que mais colabora com esse montante (60%) está a 17 horas de barco de Manaus: é
Maués, a “Terra do Guaraná”. A fama da cidade não veio só dos números de produção expressivos,
mas também da tradição cultural. Antiga morada de índios mundurucus, hoje também é habitada
pelos saterés-maués, que ocupam um território de cerca de 750 mil hectares. Foram essas duas
etnias que primeiro cultivaram o guaraná (e o fazem até hoje) e ensinaram seus segredos,
disseminando a cultura aos moradores da região.
Acima, vista do Maués-Açu, rio que corta Maués. A “Terra do Guaraná” fica a cerca de 270 km
de Manaus em linha reta. (...) A AmBev, é a principal compradora de guaraná da região; colheita do
fruto nas terras de Natalino.
Seu José Natalino, por exemplo, é um bom caboclo de Maués e (...) sabe que essa é uma
tradição de labuta familiar, de lida artesanal.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir,
deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro até
fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores. Trabalho
manual, que deve ser feito com uma tesoura de poda quando os cachos estão com mais de 50%
dos frutos no ponto ideal. Ou fruto a fruto, quando o número de frutos abertos for menor, o que
acontece com frequência. Isso também exige que a colheita seja feita pelo menos duas vezes por
semana.
Em seguida, os frutos devem descansar por três dias em montes ou armazenados em sacos para
que, sobre um chão de cimento queimado ou cerâmica, ocorra a fermentação. Isso facilita a
retirada da casca e da polpa. Só então as sementes devem ser lavadas e peneiradas para a
classificação por tamanho, a fim de que a torra seja uniforme.
A torra pode ser feita em fornos de barro ou em tachos metálicos. Depois de torradas, as
sementes podem ser armazenadas por até um ano e meio, de preferência em sacos de fibras.
Um dos símbolos do Brasil, o guaraná cresce em locais quentes e chuvosos. A repórter de
PLANETA esteve em Maués, no Amazonas, a “Terra do Guaraná”, e apresenta aqui a relação de
seus habitantes com esse fruto.
O próximo passo depende do produto final desejado. O de menor valor agregado – e
justamente a forma mais adotada pelos produtores – é o comércio de guaraná em rama, como é
chamado quando as sementes são vendidas apenas torradas. Dessas sementes se fazem o xarope e
o extrato, utilizados na produção de refrigerantes. Já quando as sementes são finamente moídas
antes da venda temos o pó, que mais valor agrega e que pode ser vendido no comércio varejista
ou usado na fabricação de itens como sorvetes, cremes e bebidas.
Mas a forma mais tradicional de processamento é o bastão, um método desenvolvido pelos
índios há séculos e apreciado especialmente no Amazonas e no Mato Grosso, no qual o guaraná é
consumido após ser ralado. Depois da torra, o casquilho do grão é eliminado e o grão é socado
num pilão até tornar-se uma pasta firme, enrolada na forma de bastão. Antes de ser vendido, o
bastão passa pela defumação, que o desidrata e garante maior durabilidade.
Em Maués, fomos de barco até a Ilha de Vera Cruz. A ilha é uma das 180 comunidades que
produzem o fruto na região, uma parte dos 10 mil hectares cultivados. De canoa por um igarapé,
chegamos à casa de Luís Neves, compadre de José Natalino e um dos 2 mil produtores familiares
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do guaraná.
Com mais de 70 anos, seu Luís é considerado o melhor produtor de bastões da região. Além de
plantar o fruto, comanda nos fundos de sua cozinha uma frenética produção, ainda ao modo
indígena. Ele nos explica que só no processo manual é possível manter a matéria-prima sempre na
temperatura adequada: “Se for amassada num pilão mecânico, a pasta esquenta demais e perde o
ponto de enrolar. ” No manejo dele, já foram beneficiadas até mil toneladas de guaraná.
(...)
Quem também anda crescendo os olhos para aprimoramentos na produtividade é a indústria de
refrigerantes. A AmBev, que compra 70% do guaraná produzido na região, investe num centro de
pesquisa na Fazenda Santa Helena. O objetivo é obter mudas geneticamente modificadas e
fornecê-las aos produtores locais. É um modo diferente de encarar a produção da fruta, explica
Miriam Frota, engenheira agrônoma e coordenadora da fazenda: “A cultura do guaraná não é
tipicamente de indústria, mas de cultura familiar. ”
(...)
De olhos bem abertos
O uso medicinal do guaraná e a expectativa dos lucros com ele saltaram aos olhos da delegação
japonesa que visitou a Amazônia na década de 1920. Um acordo entre os governos do Pará e do
Amazonas oferecia terras em troca de mão-de-obra especializada. Kossaku Ohishi decidiu
pesquisar, por conta própria, as possibilidades de investir no guaraná e iniciar uma colônia
japonesa em Maués. Em 2 de janeiro de 1930, os primeiros 49 migrantes chegaram à cidade. Em
julho, 56 pessoas se juntaram a eles; em outubro, mais nove. Mas a empresa que os financiava
faliu e eles se viram sem amparo em uma terra totalmente diferente da sua, com uma empreitada
inédita pela frente e problemas de alimentação, saúde e adaptação ao clima.
Como bons japoneses, não desistiram. Após várias idas e vindas, em 1933 o guaraná foi, pela
primeira vez na história, comercializado em larga escala. Para esses imigrantes, infelizmente, a
história não acabou bem: um surto de malária afugentou os colonos em definitivo para Parintins.
Mas foi graças a eles que o Brasil se tornou o primeiro (e ainda único) produtor comercial do fruto
dos olhos.
SERVIÇO
Maués fica 268 km a leste de Manaus em linha reta, ou 356 km por via fluvial. Sua temperatura
média é de 28º C. Tem uma população de cerca de 45 mil habitantes, que se dedica principalmente
ao cultivo do guaraná e ao turismo. Outras informações: Secretaria Municipal de Cultura e
Turismo, fone (92) 3542-1161. Texto adaptado: https://www.revistaplaneta.com.br/guarana-ss-bons-
olhos-da-amazonia/
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Agora, responda:
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2.Você conhece a lenda que explica o surgimento do guaraná que foi lida na primeira unidade
deste caderno, por que ela é citada na reportagem?
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3. Como o guaraná é consumido pelos Amazonenses.
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4. Pinte de azul a passagem em que diz quais outros estados produz o guaraná.
5. Circule o nome que faz referência a “terra do guaraná”.
6. Para que servem as aspas (“ ”) na expressão “terra do guaraná”? E qual seria outra
pontuação utilizada se não fossem as aspas?
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9. Escreva como você entende o trecho “A torra pode ser feita em fornos de barro ou em
tachos metálicos”.
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10. Na reportagem o trecho “A cultura do guaraná não é tipicamente de indústria, mas de
cultura familiar. ” O quer dizer?
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11. O que significa a palavra destacada no trecho “ De canoa por um igarapé, chegamos à casa
de Luís Neves, compadre de José Natalino e um dos 2 mil produtores familiares do guaraná. ”
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
12. O jornalista responsável pela reportagem escolheu o título “Guaraná, os bons olhos da
Amazônia”. Coloque V (VERDADEIRAS) e F (FALSAS) para os possíveis sentidos da expressão
“bons olhos”:
( ) significa que os olhos do Estado do Amazonas são bons, eficientes e podem enxergar
tudo.
( ) quer dizer que o produto guaraná produzido na região é uma riqueza importante para o
Brasil.
( ) faz relação com a lenda do guaraná, citada no texto.
( ) pode-se afirmar que o produto faz muito mal para saúde e, por essa razão, foi escolhida
a expressão.
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________________________________________________________________________________
12. Sublinhe a manchete da reportagem lida.
______________________________________________________________________________
15. Enumere os fatos, pontos relevantes do assunto abordado da reportagem lida, siga o
exemplo e continue:
3º -
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IV - Produzindo o gênero
Vamos escrever uma Reportagem
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Qual o tema?
Quais informações
têm sobre o tema?
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atente ao público e ao espaço de circulação.
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_____________________________________________________________________________
V - Avaliando os conhecimentos
Vamos fazer a reescrita da reportagem!
1. Troque os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observe e faça as
alterações pertinentes relacionadas aos elementos da reportagem, à gramática, à ortografia, à
clareza e à objetividade das informações.
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UNIDADE 4 –RELATO DE EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA
INTRODUZINDO O GÊNERO
https://www.dreamstime.com/stock-illustration-icarus-character-ancient-greek-legend-vector-drawing-mythology-son
-master-craftsman-daedalus-monochrome-freehand-ink-drawn-image51382016
Vamos conversar?
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http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/interaja/multiclube/9a11/diz-a-lenda/10304-%C3%ADcaro
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II - Conhecendo o gênero
Vamos conversar?
O básico é vencer duas forças que grudam o “bichão” à terra. A primeira é a resistência do ar
contra o avião ou qualquer objeto em movimento. Para superá-la, os aviões usam hélices,
turbinas ou foguetes para conseguir um impulso maior que a resistência. A segunda é o
próprio peso da aeronave. Nesse caso, é preciso criar uma força mais poderosa que o peso
para empurrar o avião para cima – o empuxo. Fácil? Nem tanto, se a gente lembrar de um
princípio da física traduzido pelo inglês Isaac Newton: toda ação gera uma reação de mesma
intensidade, mas com sentido contrário. Ou seja, sempre que os primeiros inventores forçavam
o avião para cima (empuxo), a resposta era uma força igualzinha para baixo (peso). E o avião
não voava. A solução apareceu em outro princípio da física, enunciado pelo suíço Daniel
Bernoulli: quando a velocidade da passagem do ar por uma superfície aumenta, a pressão
diminui. Aí, os engenheiros desenharam asas de modo que o ar passasse mais rápido na
parte de cima e mais devagar na parte de baixo. Com isso, a pressão na parte de cima da asa
fica menor, e na parte de baixo fica maior, certo? Essa diferença de pressão “suga” a asa para
cima, gerando um empuxo suficiente para fazer o avião levantar. No ar, pás móveis ajudam a
controlar os movimentos laterais e de subida e descida (...).
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Andando nas nuvens
1. Para fazer um avião sair do chão, a primeira coisa é superar a resistência do ar a objetos em
movimento. Para isso, a aeronave precisa ser impulsionada por hélices, foguetes ou turbinas.
Essas últimas executam duas ações: primeiro, sugam o ar para dentro com uma grande hélice,
como um exaustor gigante.
2. Depois de sugar o ar, as turbinas expelem esse ar do outro lado, comprimido e acelerado por
várias hélices menores. O ar supercomprimido e acelerado que sai da turbina gera uma força
em sentido oposto, que “empurra” o avião para a frente fazendo-o vencer a resistência do ar.
3. Vencida a resistência do ar, é hora de superar o peso de centenas de toneladas que gruda o
avião ao solo. Quem vai fazer isso são as asas, especialmente desenhadas para criar um
poderoso empuxo (força que empurra o avião para cima).
4. A asa mais usada em aviões comerciais tem a parte de cima curva e a debaixo reta. Esse tipo
de construção induz uma diferença de velocidade na passagem do ar: o ar de cima passa mais
rápido, pois percorre um caminho maior no mesmo tempo que o ar de baixo, que passa mais
devagar.
5. A diferença na velocidade na passagem de ar faz com que a pressão na parte de cima da asa
seja menor que embaixo. Com isso, a força do peso (que atua em direção ao solo) fica menor
que a força de empuxo (que atua para cima). E o avião começa a voar!
6. Para que o piloto possa controlar o ângulo de subida ou descida e realizar ajustes na
velocidade do avião, as asas possuem pás móveis chamadas flaps. Eles alteram a direção da
passagem do ar, mudando a diferença de pressão na asa e, por consequência, o empuxo do
avião.
7. Por fim, o avião não perde a direção graças à asa que fica em pé na parte de trás, o
estabilizador vertical. Ele mantém a aeronave em linha reta. O estabilizador também tem um
flap, chamado de leme, que é movido sempre que o piloto quer virar a aeronave para a
esquerda ou para a direita.
https://mundoestranho.abril.com.br/tecnologia/como-o-aviao-voa/
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Vamos refletir sobre o texto?
Leia a primeira parte do texto “Como o avião voa? ” Com atenção e responda às questões
propostas:
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_____________________________________________________________________________
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2- Quais são as duas forças que impedem que o avião saia da terra?
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3- Por que os inventores não conseguiam fazer com que o avião voasse?
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5- Por que “os engenheiros desenharam asas de modo que o ar passasse mais rápido na parte
de cima e mais devagar na parte de baixo”?
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_____________________________________________________________________________
7- Nessa parte do texto “Para superá-la, os aviões usam hélices, turbinas ou foguetes (…)”, o
“la”, substitui:
a- ( ) avião
b- ( ) resistência do ar
c- ( ) “bichão”
8- Na seção 2, “Andando nas nuvens”, Fernando Badó, autor desse texto, explica como o
avião desloca-se e começa a voar. Explique em suas próprias palavras como a avião consegue
voar.
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_____________________________________________________________________________
01- Assista ao vídeo sobre a experiência do Águas coloridas que andam no site:
https://www.youtube.com/watch?v=YVKcVCVC2Yw.
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Depois anote em seu caderno:
1. O nome do experimento;
IV - Produzindo o gênero
01- Vamos fazer aviõezinhos coloridos como nossa colega Cláudia? Só que não será um sonho
será verdade! Nessa brincadeira, vivenciaremos como os aviões voam.
Seu professor (a) irá orientá-lo na experiência Arremesso de aviões de papel. Depois, você irá
ao pátio para não apenas brincar de avião, mas pensar e responder às seguintes questões:
a- todos os aviões saindo do mesmo local voaram a mesma distância? Por quê?
b- Se eu colocar mais força para arremessar o avião, ele voa mais longe?
c- A cor do papel interfere no tempo de voo? Por quê?
d- Os voos são todos iguais?
e- Por que alguns vão mais longe que outros?
f- O que pode influenciar no tempo de planagem?
g- Por que o avião cai?
h- Por que uma folha de papel inteira, similar à que foi feita o avião, ao ser lançada não
alcança a mesma distância que o avião?
i- Por que uma folha de papel, similar à que foi feita o avião, amassada e feita uma bola, ao
ser lançada não alcança a mesma distância que o avião?
j-Por que se lançarmos o avião com a parte de trás, que é mais larga, ele não voa tão longe?
l- Qual o formato mais adequado ao voo (caso use mais de um modelo)?
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V - Avaliando os conhecimentos
1- Convide três colegas de sua sala para fazer uma experiência científica em sua casa com a
ajuda de seus pais ou responsáveis. Escolha dentre as duas experiências listadas a seguir, ou
uma sugerida pelo seu professor, para ser realizada em casa. Não esqueça de anotar os
materiais, atentar para todos os procedimentos, e as conclusões do experimento.
Prepare um Relato de Experiência Científica Oral para ser apresentado na sala para os colegas
de classe.
1- EXPERIÊNCIA VINAGRE + BICARBONATO DE SÓDIO (ENCHENDO BALÕES)
https://www.youtube.com/watch?v=bcmuQiOmf8E
2- VULCÃO submarino
https://www.youtube.com/watch?v=a2Y0GSTEf0M
- Vocês deverão adotar uma atitude contida e serena; exprimir-se com clareza; utilizar um
vocabulário específico, relacionado com o tema em discussão, e uma linguagem adequada à
exposição de fala elaborada.
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53
ORIENTAÇÕES PARA O
PROFESSOR
UNIDADE 1- LENDA INDÍGENA
50
desenvolvimento (ações e reações), clímax, situação final (ou desfecho).
3.24 Articular o uso dos tempos verbais em narrativas.
3.25 Resolver, com coerência, as complicações de uma trama.
3.26 Empregar a primeira ou terceira pessoa para narrar.
3.28 Empregar a pontuação do discurso direto (aspas, travessão, dois pontos) para introduzir falas
de personagens.
3.29 Caracterizar, com riqueza de detalhes e adequação, cenários e personagens.
3.31 Empregar marcadores espaciais para descrever cenários e localizar personagens (dentro/
fora, em cima/ embaixo, direita/esquerda).
3.32 Empregar recursos de coesão para evitar a repetição excessiva de palavras no texto
(pronome, expressão sinônima, hiperônimos etc.).
3.33 Empregar recursos de coesão para articular acontecimentos da narrativa numa ordem
temporal (então, de repente, logo após, em seguida, etc.).
3.83 Escrever textos grafando adequadamente a letra cursiva.
3.84 Escrever textos demonstrando ter compreendido o princípio geral que rege o sistema de
escrita, mesmo que apresente erros ortográficos.
3.85 Escrever textos demonstrando que compreendeu os tipos de relação regulares entre
grafema e fonema (regularidades diretas, contextuais e morfológicas) que comportam nosso
sistema da escrita.
3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do
texto na página e da força para imprimir letras.
3.97 Avaliar a adequação do uso das letras minúsculas e maiúsculas nos textos escritos.
3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente.
3.100 Avaliar o emprego de pontuação em final de sentenças.
DESCRITORES DO SPAECE
D13 Localizar informação explícita em textos.
D14 Inferir informação em texto verbal.
D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
51
D25 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que
contribuem para a sua continuidade.
D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções,
advérbios etc.
D27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
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I - Introduzindo o gênero
Professor, para introduzir a leitura do gênero lenda, faça com os alunos o levantamento prévio a partir
das perguntas e da leitura da imagem.
Professor, essa pesquisa pode ser realizada na biblioteca, na sala de informática, por meio de lendas
impressas, em pesquisa pela comunidade, em pesquisa para casa entre outras alternativas que for
mais pertinente. Questione também aos alunos sobre o que podemos conhecer sobre as lendas
indígenas.
05. Faça a reescrita de uma lenda que tenha ouvido, lido e/ou pesquisado.
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II - Conhecendo o gênero
Professor, após a roda de conversa sobre lenda, prepare os alunos para a leitura da lenda
indígena a seguir. Coloque o título no quadro e questione a respeito do que se trata. Para esse
momento de predição é importante que registre as inferências dos alunos no quadro para a
verificação após a leitura. Realize a leitura do texto e marque algumas passagens onde, em
determinados momentos, possa parar e questionar os alunos sobre a continuação da história.
Como no exemplo a seguir:
“No entanto, Jurupari, o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino e da paz e
felicidade que ele transmitia, e decidiu...” O que vocês acham que Jurupari decidiu? “Ele se
transformou em uma serpente venenosa e...” O que será que a serpente fez? “ Neste lugar
cresceu o…” O que cresceu?
Essa estratégia de leitura, chama-se autocontrole, segundo Solé (1992), que estimula a
continuidade da leitura e desperta a maior atenção ao texto, provocando curiosidade pelo
enredo da narrativa.
Leia o texto.
A lenda do Guaraná
54
Um dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da
ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e
mordeu o menino, matando-o instantaneamente.
A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e
fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que
os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da
criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos.
Os índios obedeceram aos pedidos da mãe e plantaram os olhos do menino. Neste
lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras, cada uma com um arilo em seu
redor, imitando os olhos humanos.
Professor, após a leitura peça que os alunos enumerem as linhas do texto para que possam
encontrar as informações com mais agilidade. Antes de responder às questões a seguir,
questione os alunos oralmente sobre: Quais suas impressões sobre a leitura? Peça que os alunos
marquem as palavras que desconhecem no texto e promova um momento de discussão, pelo
contexto, do significado das palavras. Se ainda persistirem dúvidas, promova um momento de
pesquisa ao dicionário.
55
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
05.O que significa a palavra destacada no trecho “...e decidiu ceifar aquela vida em
flor. ”?
06. Os trovões eram interpretados como a voz de Tupã que deu ordens de:
a. Enterrar o menino
b. Plantar sementes de guaraná
c. Plantar os olhos da criança
_________________________________________________________________
08.Então, a partir das leituras de lendas e da roda de conversa, qual o propósito
comunicativo das lendas?
_________________________________________________________________
09.A semente do guaraná é utilizada para quê? Pesquise junto com seus colegas e
registre abaixo:
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
56
III - Aprofundando o gênero
Leia o texto.
Lenda indígena
57
Faça o que se pede:
10. O texto lido é uma narrativa, logo, possui personagens. Quem são essas
personagens?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Professor, oriente os alunos que o texto narrativo segue em sequência de ações/fatos, e eles
terão que sintetizar esses momentos.
58
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
IV - Produzindo o gênero
Esta pesquisa servirá para alimentar um mural que irá inspirar a produção
de possíveis narrativas cheias de imaginação. As produções irão compor
um livrão de lendas da turma que ficará disponível no cantinho da leitura
ou na biblioteca da escola e serão lidas pela turma.
Professor, a proposta é que registre as indagações dos alunos no quadro sobre a origem e/ou
explicações de algo da natureza. O mural servirá de disparador para as produções.
Professor, primeiramente planeje o momento com a turma de escrita coletiva de modo que os
alunos se sintam motivados a produzir um texto. Após a elaboração de um texto coletivo, passe
pelas etapas com a turma de revisão, reescrita e edição. As produções de outros textos podem ser
realizadas em duplas.
59
Professor, neste momento você pode escolher um texto e fazer uma revisão coletiva. Importante
chamar atenção dos alunos sobre os elementos de coesão textual, coerência, apropriação lexical,
clareza no desenvolvimento das ideias. Se os alunos vão revisar os textos dos colegas temos que
muni-los de conhecimentos sobre como executar essa tarefa.
I. O próximo passo é produzir uma história na qual as personagens
são índios que passam por uma situação de transformação. Lembre-se que
a lenda explica o surgimento de algo pertencente à natureza que pode ser
um fenômeno, animais, plantas e etc...
II. Lembrem-se que em uma narrativa precisamos estabelecer uma
situação inicial (Como podemos começar a história?); um conflito ou
problema a ser resolvido; e a situação final ou resolução do conflito.
III. Ao concluir a produção, entregue seu texto para outra dupla
revisar e recebam o texto deles para vocês revisarem. É hora da reescrita
para fazer os ajustes, quando necessário, observando as ideias, convenções
ortográficas e gramaticais.
IV. A apresentação dos textos escritos deve envolver toda a turma
em um evento com música, dança e muita literatura!
V - Avaliando os conhecimentos
Pesquise, entre seus familiares, uma lenda. Memorize-a e traga para a sala de aula, a fim
de socializar com seu grupo. Depois, cada grupo seleciona uma das histórias para
compartilhar na sala para a turma.
Professor, os alunos podem trazer histórias escritas ou oralizadas. Eles irão socializar nos grupos
e escolher uma para ser lida (caso tragam escrita em um livro, ou no caderno, ou em outro
suporte), ou de forma oral. Atente para a entonação de voz, ritmo, velocidade e tônus. Explore
os aspectos da oralidade.
60
UNIDADE 2- TEXTO CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO
61
3.69 Empregar recursos de coesão para evitar a repetição excessiva de palavras no texto
(pronome, expressão sinônima, hiperônimos etc.
I - Introduzindo o gênero
Vamos conversar?
II - Conhecendo o gênero
Professor, faça a predição do texto. Antes de apresentar o texto multimodal, isto é, aquele que
apresenta imagens e elementos verbais, coloque o título: “ Cuide de uma árvore” no quadro.
Pergunte o que eles acreditam que o texto vai tratar, quem escreveu, em qual suporte, a quem se
dirigiu este texto. O texto foi retirado do canal Youtube e a campanha foi promovida pela
Conselho Municipal do Meio Ambiente, da prefeitura Municipal de Chapadão do Sul, na região
Nordeste do Estado de Mato Grosso do Sul.
64
Vamos refletir sobre o texto?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
3. Por que o produtor do texto escolheu a cor verde para produzir a sua campanha?
______________________________________________________________________
4. Você acha importante discutir sobre o tema: Preservação do meio ambiente? Por
quê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
7. Será que é somente nas grandes cidades que se faz necessário realizar campanhas sobre o
meio ambiente? Justifique.
___________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
8. Como a sua participação em uma campanha como essa pode contribuir para mudar
atitudes?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
65
9. Por que o verbo cuidar está no imperativo: “Cuide de uma árvore! ”?
______________________________________________________________________
10. Reflita o porquê de o produtor ter utilizado o ponto de exclamação ao final do texto
verbal.
______________________________________________________________________
11. Que outro texto verbal você colocaria na Campanha estudada? Discuta com o seu
colega e
a escreva.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Você sabia?
66
https://misteriosdomundo.org/13-campanhas-de-conscientizacao-incriveis-que-vao-mudar-forma-que-voce-ve-o-mundo/
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
14. Descreva a cena que você observa na foto, indicando a relação dessa cena com a vida
dos seres-humanos.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
15. O autor, ao elaborar a campanha de conscientização, inicia o texto verbal com uma
pergunta: “Sabe qual o atual status do meio ambiente”? A palavra grifada significa no texto
a- condição ou situação
b- medo ou doença
c- on-line ou off-line
67
16. A imagem do tronco em uma maca significa que
a- as árvores estão doentes, por isso esta foi levada ao hospital, pois há também hospitais
para plantas.
b- o autor deseja sensibilizar os leitores para o fato de nossas árvores estarem sendo
cortadas, prejudicando o nosso planeta.
c- que o tronco da árvore está morto, não havendo mais o que fazer, a não ser cuidar das
que ainda estão vivas e estão nas florestas.
17. Vamos refletir sobre o conceito e as características do gênero textual “Texto de Campanha
de Conscientização”. Identifique, em dupla, as características deste gênero. Assinale V para as
afirmativas Verdadeiras ou F para as Falsas sobre o gênero:
1. Você conhece alguém de sua comunidade que apresentou a gripe H1N1? Quem e como ela
foi tratada?
____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
69
5. A gripe também denominada gripe suína foi observada em porcos. Será que se comermos
carne de porco iremos ser contaminados? Por quê?
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7. Após a leitura do texto, você ainda tem dúvidas sobre essa gripe que tem atingido muitas
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
IV - Produzindo o gênero
70
Orientações para elaboração da campanha de conscientização sobre a Gripe H1N1.
Professor, oriente os alunos para a produção textual. Lembrando que ela deve levar em
consideração os objetivos da campanha, o público alvo, as estratégias utilizadas para convencer o
leitor de aderir à campanha, os materiais, o suporte etc. Escolha um dos textos para uma reescrita
coletiva. Depois troquem os textos com os grupos para que cada grupo avalie a campanha dos
colegas. Pode-se ilustrar com recortes de jornais, revistas etc. Ilustre e oriente as crianças em
reação às cores, as imagens, a linguagem verbal.
V - Avaliando conhecimentos
71
2- Cuidado com o lixo
3- Racismo
Professor, oriente os alunos para essa atividade. Embora a culminância nesta atividade seja a
produção do gênero, é interessante discutir: i- os objetivos das três campanhas; ii- o público
alvo; iii- os recursos utilizados e linguagens (verbais e não verbais) para convencer o leitor de
aderir à campanha. Após a produção, trocar os textos para revisão e fazer uma votação da
campanha mais criativa.
72
UNIDADE 3 - REPORTAGEM
73
I - Introduzindo o gênero
Professor, para introduzir a leitura do gênero reportagem, leve jornais e revistas promovendo
momento de exploração do suporte e de leituras dos textos presentes.
Professor, manuseie jornal com os alunos, explicando cada parte que o compõe. O jornal traz
notícias, reportagens, entrevistas, anúncios publicitários, anúncios classificados, palavras
cruzadas, resumos de novela, horóscopo, receitas culinárias, entre outros textos. Pesquise junto
com os alunos, também, sobre jornais virtuais e reportagens veiculadas pela televisão. Seria
interessante se pudesse pesquisar na internet os jornais disponíveis e verificar se há jornal de seu
município. Nos jornais televisivos, no Youtube temos programas de reportagens que podem ser
passados, promovendo uma sessão, para os alunos.
II - Conhecendo o gênero
Professor, após a roda de conversa sobre jornal, prepare os alunos para a leitura da reportagem a
seguir. Coloque o título no quadro e questione a respeito do que irá se tratar. Para esse momento de
predição é importante que registre as inferências dos alunos no quadro para a verificação após a
leitura.
Reportagens
01/12/2007
74
seus habitantes com esse fruto.
O agricultor José Natalino colhe com cuidado o guaraná. Entre outubro e fevereiro, os frutos se
abrem, assemelhando-se a pequenos olhos.
Tu, meu filho, serás a maior força da natureza! Farás o bem e livrarás o homem das doenças. ”
Foi com essas palavras, diz a lenda dos índios saterés-maués, que a mãe de um indiozinho morto,
sábia no cultivo das ervas medicinais, o consagrou com o dom da cura. Seu olho direito foi
enterrado, dando origem a uma trepadeira que produz frutos em tons avermelhados, os quais se
abrem em feitio de pequenos olhos. Os amazonenses fazem fé nessa versão que atesta o poder do
guaraná e o consomem diariamente para manter a boa disposição.
No rio Maués-Açu, ou no paraná (atalho fluvial) do Ramos – todos muito próximos ao rio
Amazonas -, há mais de 600 anos os indígenas descobriram o guaraná. Hoje, o “fruto dos olhos” é
hábito dos amazonenses e está presente no café-da-manhã, no aperitivo do almoço de feijão e
macaxeira. À noite ele acompanha o mingau de tapioca, mas só para quem está acostumado com o
seu teor proteico e energético. Com três ou quatro vezes mais cafeína que o café puro, o guaraná,
se consumido em excesso, pode deixar a pessoa sem pregar os olhos a noite toda – mas tomada
por aquele prazer de euforia natural que ele é capaz de dar. Um caboclo produtor e sua família
sempre oferecem ao visitante o guaraná in natura, ralado na hora na língua do peixe pirarucu. É
um costume quase ritual que precede a conversa.
Não à toa, as empresas de refrigerantes, de olho no mercado externo, apelam para sua
brasilidade: o Brasil é o único produtor comercial de guaraná do mundo. São 3.600 toneladas
anuais, provenientes de regiões com temperaturas médias entre 23º C e 28º C e índices
pluviométricos em torno de 1.500 a 3.000 mm anuais. Essas condições são encontradas
especialmente no sul da Bahia, no norte do Mato Grosso e, é claro, na Amazônia, de onde sai a
maior produção nacional. Só o Amazonas responde por 1.300 toneladas desse total.
A cidade que mais colabora com esse montante (60%) está a 17 horas de barco de Manaus: é
Maués, a “Terra do Guaraná”. A fama da cidade não veio só dos números de produção expressivos,
mas também da tradição cultural. Antiga morada de índios mundurucus, hoje também é habitada
pelos saterés-maués, que ocupam um território de cerca de 750 mil hectares. Foram essas duas
etnias que primeiro cultivaram o guaraná (e o fazem até hoje) e ensinaram seus segredos,
disseminando a cultura aos moradores da região.
Acima, vista do Maués-Açu, rio que corta Maués. A “Terra do Guaraná” fica a cerca de 270 km
de Manaus em linha reta. (...) A AmBev, é a principal compradora de guaraná da região; colheita do
fruto nas terras de Natalino.
Seu José Natalino, por exemplo, é um bom caboclo de Maués e (...) sabe que essa é uma
tradição de labuta familiar, de lida artesanal.
O fruto é pequeno, em tons de laranja e vermelho e, quando maduro, começa a se abrir,
deixando à mostra a pequena semente escura, encoberta pela polpa clara. De outubro até
fevereiro, os olhos do guaraná garantem o trabalho de colheita para esses produtores. Trabalho
manual, que deve ser feito com uma tesoura de poda quando os cachos estão com mais de 50%
dos frutos no ponto ideal. Ou fruto a fruto, quando o número de frutos abertos for menor, o que
acontece com frequência. Isso também exige que a colheita seja feita pelo menos duas vezes por
semana.
Em seguida, os frutos devem descansar por três dias em montes ou armazenados em sacos para
que, sobre um chão de cimento queimado ou cerâmica, ocorra a fermentação. Isso facilita a
retirada da casca e da polpa. Só então as sementes devem ser lavadas e peneiradas para a
classificação por tamanho, a fim de que a torra seja uniforme.
A torra pode ser feita em fornos de barro ou em tachos metálicos. Depois de torradas, as
sementes podem ser armazenadas por até um ano e meio, de preferência em sacos de fibras.
Um dos símbolos do Brasil, o guaraná cresce em locais quentes e chuvosos. A repórter de
PLANETA esteve em Maués, no Amazonas, a “Terra do Guaraná”, e apresenta aqui a relação de
75
seus habitantes com esse fruto.
O próximo passo depende do produto final desejado. O de menor valor agregado – e
justamente a forma mais adotada pelos produtores – é o comércio de guaraná em rama, como é
chamado quando as sementes são vendidas apenas torradas. Dessas sementes se fazem o xarope e
o extrato, utilizados na produção de refrigerantes. Já quando as sementes são finamente moídas
antes da venda temos o pó, que mais valor agrega e que pode ser vendido no comércio varejista
ou usado na fabricação de itens como sorvetes, cremes e bebidas.
Mas a forma mais tradicional de processamento é o bastão, um método desenvolvido pelos
índios há séculos e apreciado especialmente no Amazonas e no Mato Grosso, no qual o guaraná é
consumido após ser ralado. Depois da torra, o casquilho do grão é eliminado e o grão é socado
num pilão até tornar-se uma pasta firme, enrolada na forma de bastão. Antes de ser vendido, o
bastão passa pela defumação, que o desidrata e garante maior durabilidade.
Em Maués, fomos de barco até a Ilha de Vera Cruz. A ilha é uma das 180 comunidades que
produzem o fruto na região, uma parte dos 10 mil hectares cultivados. De canoa por um igarapé,
chegamos à casa de Luís Neves, compadre de José Natalino e um dos 2 mil produtores familiares
do guaraná.
Com mais de 70 anos, seu Luís é considerado o melhor produtor de bastões da região. Além de
plantar o fruto, comanda nos fundos de sua cozinha uma frenética produção, ainda ao modo
indígena. Ele nos explica que só no processo manual é possível manter a matéria-prima sempre na
temperatura adequada: “Se for amassada num pilão mecânico, a pasta esquenta demais e perde o
ponto de enrolar. ” No manejo dele, já foram beneficiadas até mil toneladas de guaraná.
(...)
Quem também anda crescendo os olhos para aprimoramentos na produtividade é a indústria de
refrigerantes. A AmBev, que compra 70% do guaraná produzido na região, investe num centro de
pesquisa na Fazenda Santa Helena. O objetivo é obter mudas geneticamente modificadas e
fornecê-las aos produtores locais. É um modo diferente de encarar a produção da fruta, explica
Miriam Frota, engenheira agrônoma e coordenadora da fazenda: “A cultura do guaraná não é
tipicamente de indústria, mas de cultura familiar. ”
(...)
De olhos bem abertos
O uso medicinal do guaraná e a expectativa dos lucros com ele saltaram aos olhos da delegação
japonesa que visitou a Amazônia na década de 1920. Um acordo entre os governos do Pará e do
Amazonas oferecia terras em troca de mão-de-obra especializada. Kossaku Ohishi decidiu
pesquisar, por conta própria, as possibilidades de investir no guaraná e iniciar uma colônia
japonesa em Maués. Em 2 de janeiro de 1930, os primeiros 49 migrantes chegaram à cidade. Em
julho, 56 pessoas se juntaram a eles; em outubro, mais nove. Mas a empresa que os financiava
faliu e eles se viram sem amparo em uma terra totalmente diferente da sua, com uma empreitada
inédita pela frente e problemas de alimentação, saúde e adaptação ao clima.
Como bons japoneses, não desistiram. Após várias idas e vindas, em 1933 o guaraná foi, pela
primeira vez na história, comercializado em larga escala. Para esses imigrantes, infelizmente, a
história não acabou bem: um surto de malária afugentou os colonos em definitivo para Parintins.
Mas foi graças a eles que o Brasil se tornou o primeiro (e ainda único) produtor comercial do fruto
dos olhos.
SERVIÇO
Maués fica 268 km a leste de Manaus em linha reta, ou 356 km por via fluvial. Sua temperatura
média é de 28º C. Tem uma população de cerca de 45 mil habitantes, que se dedica principalmente
ao cultivo do guaraná e ao turismo. Outras informações: Secretaria Municipal de Cultura e
Turismo, fone (92) 3542-1161. Texto adaptado: https://www.revistaplaneta.com.br/guarana-ss-bons-
olhos-da-amazonia/
76
Professor, após a leitura, peça que os alunos enumerem as linhas do texto para que possam
encontrar as informações com mais agilidade. Antes de responder às perguntas, questione os alunos
oralmente sobre os pontos a seguir.
Agora, responda:
1.Por que o guaraná é um dos símbolos do Brasil?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2.Você conhece a lenda que explica o surgimento do guaraná que foi lida na primeira unidade
deste caderno, por que ela é citada na reportagem?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
4. Pinte de azul a passagem em que diz quais outros estados produz o guaraná.
5. Circule o nome que faz referência a “terra do guaraná”.
6. Para que servem as aspas (“ ”) na expressão “terra do guaraná”? E qual seria outra
pontuação utilizada se não fossem as aspas?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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7. Como o fruto é preparado para o consumo?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9. Escreva como você entende o trecho “A torra pode ser feita em fornos de barro ou em
tachos metálicos”.
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_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
11. O que significa a palavra destacada no trecho “ De canoa por um igarapé, chegamos à casa
de Luís Neves, compadre de José Natalino e um dos 2 mil produtores familiares do guaraná. ”
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
12. O jornalista responsável pela reportagem escolheu o título “Guaraná, os bons olhos da
Amazônia”. Coloque V (VERDADEIRAS) e F (FALSAS) para os possíveis sentidos da expressão
“bons olhos”:
( ) significa que os olhos do Estado do Amazonas são bons, eficientes e podem enxergar
78
tudo.
( ) quer dizer que o produto guaraná produzido na região é uma riqueza importante para o
Brasil.
( ) faz relação com a lenda do guaraná, citada no texto.
( ) pode-se afirmar que o produto faz muito mal para saúde e, por essa razão, foi escolhida
a expressão.
Professor, temos que começar a trabalhar com as crianças as possibilidades de sentido que
um texto pode apresentar. Entendemos que o leitor proficiente é aquele que consegue
atribuir os vários sentidos que o texto pode evocar e identificar apenas um. Esses sentidos são
autorizados pelo texto, ou seja, “não vale tudo”. Por exemplo, “bons olhos” é uma metáfora,
se achar conveniente pode explorar essa metáfora e trazer outros exemplos tais como: “Joana
foi muito educada com a turma, a professora viu a ação da menina com bons olhos”. “Bons
olhos” tem o mesmo sentido, neste exemplo, a aprovação da atitude de Joana pela
professora.
Professor, converse com os alunos sobre a importância da reportagem e sua função social. Leve
mais reportagens para serem lidas na turma. Peça que os alunos que assistam ao jornal na
televisão e registrem os fatos mais interessantes por eles observados para socializar em sala.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
79
12. Sublinhe a manchete da reportagem lida.
______________________________________________________________________________
15. Enumere os fatos, pontos relevantes do assunto abordado da reportagem lida, siga o exemplo e
continue:
Professor, oriente os alunos que a reportagem segue em sequência de fatos, e eles terão que
sintetizar esses momentos. A reportagem precisa ir além de uma simples notificação, fato
representado pela notícia. Ela é resultante de inúmeras relações de causa e efeito, questionamentos,
comparações entre pontos de vista diferentes, dados estatísticos, dentre outros pressupostos.
3º -
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
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80
16. Qual a importância de se aprofundar em relação aos assuntos pertinentes a nossa sociedade?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Professor, é pertinente a apresentação do vídeo com a reportagem que segue no link a seguir
para que os alunos a vejam na modalidade oral. É importante que chame atenção dos alunos
para a estrutura que se pauta nas perguntas: “Quem? ”, “O quê? ”, “Onde? ”, “Como”,
“Quando”, “Por quê? ” e os fatos apresentados que vão além da simples notificação.
81
IV - Produzindo o gênero
Vamos escrever uma Reportagem
_____________________________________________________________________________
Qual o tema?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
82
V - Avaliando os conhecimentos
Vamos fazer a reescrita da reportagem!
1. Troque os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observe e faça as
alterações pertinentes relacionadas aos elementos da reportagem, à gramática, à ortografia, à
clareza e à objetividade das informações.
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____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________________
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83
UNIDADE 4 –RELATO DE EXPERIÊNCIA CIENTÍFICA
84
INTRODUZINDO O GÊNERO
https://www.dreamstime.com/stock-illustration-icarus-character-ancient-greek-legend-vector-drawing-mythology-son
-master-craftsman-daedalus-monochrome-freehand-ink-drawn-image51382016
Vamos conversar?
Professor, retome alguns pontos da mitologia grega com seus alunos vistos no Caderno 1. Faça um
momento de predição do texto, pergunte aos alunos i- se eles lembram porque os gregos criaram
os seus mitos, ii- como eles pensam que será a história de Ícaro, se ele irá realizar o seu sonho de
voar. Promova uma discussão prévia sobre o texto. Esse momento é para motivar os alunos a
temática científica de gênero que tem a seguinte problematização: Por que os aviões voam? Para
tanto, faz-se necessário um planejamento prévio e um estudo dos conceitos básicos de física.
Evidentemente, o objetivo é compreender o gênero “Relato de Divulgação Científica”.
85
alertava para o perigo de um voo tão ousado.
O castigo pela ousadia não demorou. Pouco a pouco, o calor do sol foi derretendo a cera e
descolando as penas, desfazendo as asas. Sem poder ajudar o filho, Dédalo assistiu horrorizado
enquanto Ícaro despencava das alturas até cair no mar Egeu, onde acabou se afogando.
Mas o sonho de voar como os pássaros não morreu junto com Ícaro, pelo contrário.
Continuou a inspirar inventores tão geniais quanto o lendário Dédalo, entre eles Leonardo da Vinci
e o brasileiro Santos-Dumont, o inventor do avião.
http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/interaja/multiclube/9a11/diz-a-lenda/10304-%C3%ADcaro
Professor, depois da leitura, peça que os alunos enumerem as linhas do texto para que possam
encontrar as informações com mais agilidade. Antes de responder às perguntas, questione os
alunos oralmente as questões propostas a seguir.
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_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
86
4.Por que Ícaro caiu no Mar Egeu?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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II - Conhecendo o gênero
Vamos conversar?
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Professor, inicie conversando com os alunos sobre os aviões, foguetes, helicópteros, jatos.
Mencione que no Brasil e em outros países, Santos Dumont é considerado o inventor do avião
e o primeiro a realizar um voo. Em 23 de outubro de 1906, Dumont sobrevoou Paris com seu
famoso “14 Bis”, e tanto a imprensa francesa quanto os moradores da região registraram o
acontecimento. Para dar um aspecto mais científico seria importante que fosse feita uma
pesquisa sobre a história do avião no tempo ou explorar sobre Santos Dumont, que foi criador
do avião ou ainda pesquisar sobre a estrutura dos aviões. Após a conversa, prepare os alunos
para a leitura do texto a seguir. Coloque o título “Como o avião voa? ” No quadro e questione a
respeito do que se trata. Para esse momento de predição é importante que registre as
inferências dos alunos para a verificação após a leitura. Peça que os estudantes enumerem as
linhas do texto para facilitar a localização de algumas respostas. O gênero do texto motivador é
um Artigo de Divulgação Científica que tem como objetivo registrar conteúdos científicos
produzidos mediante pesquisas, investigação sobre determinado tema, experiências. É
caracterizado por uma linguagem clara, objetiva. Ele servirá de base para a Experiência
Científica
O básico é vencer duas forças que grudam o “bichão” à terra. A primeira é a resistência do ar
contra o avião ou qualquer objeto em movimento. Para superá-la, os aviões usam hélices,
turbinas ou foguetes para conseguir um impulso maior que a resistência. A segunda é o
próprio peso da aeronave. Nesse caso, é preciso criar uma força mais poderosa que o peso
para empurrar o avião para cima – o empuxo. Fácil? Nem tanto, se a gente lembrar de um
princípio da física traduzido pelo inglês Isaac Newton: toda ação gera uma reação de mesma
intensidade, mas com sentido contrário. Ou seja, sempre que os primeiros inventores forçavam
o avião para cima (empuxo), a resposta era uma força igualzinha para baixo (peso). E o avião
não voava. A solução apareceu em outro princípio da física, enunciado pelo suíço Daniel
Bernoulli: quando a velocidade da passagem do ar por uma superfície aumenta, a pressão
diminui. Aí, os engenheiros desenharam asas de modo que o ar passasse mais rápido na
parte de cima e mais devagar na parte de baixo. Com isso, a pressão na parte de cima da asa
fica menor, e na parte de baixo fica maior, certo? Essa diferença de pressão “suga” a asa para
cima, gerando um empuxo suficiente para fazer o avião levantar. No ar, pás móveis ajudam a
controlar os movimentos laterais e de subida e descida (...).
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Andando nas nuvens
1. Para fazer um avião sair do chão, a primeira coisa é superar a resistência do ar a objetos em
movimento. Para isso, a aeronave precisa ser impulsionada por hélices, foguetes ou turbinas.
Essas últimas executam duas ações: primeiro, sugam o ar para dentro com uma grande hélice,
como um exaustor gigante.
2. Depois de sugar o ar, as turbinas expelem esse ar do outro lado, comprimido e acelerado por
várias hélices menores. O ar supercomprimido e acelerado que sai da turbina gera uma força
em sentido oposto, que “empurra” o avião pra frente fazendo-o vencer a resistência do ar.
3. Vencida a resistência do ar, é hora de superar o peso de centenas de toneladas que gruda o
avião ao solo. Quem vai fazer isso são as asas, especialmente desenhadas para criar um
poderoso empuxo (força que empurra o avião para cima).
4. A asa mais usada em aviões comerciais têm a parte de cima curva e a debaixo reta. Esse tipo
de construção induz uma diferença de velocidade na passagem do ar: o ar de cima passa mais
rápido, pois percorre um caminho maior no mesmo tempo que o ar de baixo, que passa mais
devagar.
5. A diferença na velocidade na passagem de ar faz com que a pressão na parte de cima da asa
seja menor que embaixo. Com isso, a força do peso (que atua em direção ao solo) fica menor
que a força de empuxo (que atua para cima). E o avião começa a voar!
6. Para que o piloto possa controlar o ângulo de subida ou descida e realizar ajustes na
velocidade do avião, as asas possuem pás móveis chamadas flaps. Eles alteram a direção da
passagem do ar, mudando a diferença de pressão na asa e, por consequência, o empuxo do
avião.
7. Por fim, o avião não perde a direção graças à asa que fica em pé na parte de trás, o
estabilizador vertical. Ele mantém a aeronave em linha reta. O estabilizador também tem um
flap, chamado de leme, que é movido sempre que o piloto quer virar a aeronave para a
esquerda ou para a direita.
https://mundoestranho.abril.com.br/tecnologia/como-o-aviao-voa/
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Vamos refletir sobre o texto?
Leia a primeira parte do texto “Como o avião voa? ” Com atenção e responda às questões
propostas:
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2- Quais são as duas forças que impedem que o avião saia da terra?
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3- Por que os inventores não conseguiam fazer com que o avião voasse?
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Professor, cada questão necessita de sua mediação. É recomendado fazer pesquisas extras
com as crianças.
5- Por que “os engenheiros desenharam asas de modo que o ar passasse mais rápido na parte
de cima e mais devagar na parte de baixo”?
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6- As aspas (“ “) utilizadas na palavra “bichão” servem para:
c. ( ) informar que é um termo que não faz parte da linguagem usada em um Artigo de
Divulgação Científica.
7- Nessa parte do texto “Para superá-la, os aviões usam hélices, turbinas ou foguetes (…)”, o
“la”, substitui:
a- ( ) avião
b- ( ) resistência do ar
c- ( ) “bichão”
8- Na seção 2, “Andando nas nuvens”, Fernando Badó, autor desse texto, explica como o
avião desloca-se e começa a voar. Explique em suas próprias palavras como a avião consegue
voar.
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Professor, nesta segunda seção do texto, explique para as crianças cada parte descrita no
texto, de modo que eles consigam compreender como o avião sobe.
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Você já realizou alguma experiência científica?
Professor, o gênero Relato de Experiência Científica está na ordem do expor. Os textos do tipo
expor cumprem a função de apresentar, transmitir e produzir diferentes formas de saber,
funções essenciais para manutenção do conhecimento humano. O foco desse tipo de texto é
definir, descrever e/ou explicar de forma clara e objetiva algum fenômeno, numa organização
lógica mostrando as relações de causa/efeito, contraposição. Para produção textual tanto oral
quanto escrita é necessário realizar pesquisas nas mais diversas fontes de informações tais
como: enciclopédias, livros, revistas, em sites confiáveis da internet dentre outros. É importante,
neste gênero, explorar a interdisciplinaridade, ou seja, articular a produção textual oral e escrita
com temáticas da disciplina de ciências.
1. O nome do experimento;
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IV - Produzindo o gênero
Professor, organize a preparação da Experiência Científica que servirá de base para a produção
textual realizada de forma coletiva: Produção de um “Relato de Experiência Científica”. Essa
atividade pode ser realizada em diálogo com as aulas de Ciências.
Planejamento
Após ter realizado estudos e pesquisas sobre como os aviões voam e ter visto a experiência da
“Águas coloridas que andam”, os alunos irão realizar uma experiência com aviões de papel. A
finalidade é mostrar que o gênero da unidade “Relato de Experiência Científica” é elaborado depois
de estudos sobre o tema, pesquisas e experimentos. Os alunos deverão perceber alguns elementos
que interferem na capacidade de planagem do avião, como a forma, o mecanismo de lançamento, o
peso, a presença do vento e a força empregada, e desenvolver as primeiras noções de equilíbrio no
ar.
Para elaboração do experimento, temos a seguinte problematização: “Como e por que os aviões de
papel voam? ” É necessário a:
Materiais: folha A4 (pode ser folhas de revistas e jornais também) de diferentes cores.
Realização do experimento
1- Montar junto com as crianças os aviões de papel de diferentes cores e/ou modelos mostrando o
passo a passo.
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2- Ir para o pátio da escola com os aviões de papel, uma folha de papel para arremessar, uma
mesma folha para fazer uma bola amassada de papel. As crianças recebem três folhas iguais; uma é
utilizada para confeccionar um avião, a outra é amassada formando uma bola, e a outra folha para
jogá-la inteira.
3- Orientar para que soltem o avião e a bola amassada de papel ao mesmo tempo e de uma mesma
altura. Peça que observem e expliquem o que acontece, questionando o motivo. Depois, peça que
joguem a folha inteira e observem o que acontece. Em seguida, peça que as crianças façam uma
disputa de aviões de papel para ver qual o avião vai mais longe. Propor neste momento os seguintes
questionamentos:
a- todos os aviões saindo do mesmo local voaram a mesma distância? Por quê?
b- Se eu colocar mais força para arremessar o avião, ele voa mais longe?
c-A cor do papel interfere no tempo de voo? Por quê?
d- Os voos são todos iguais?
e- Por que alguns vão mais longe que outros?
f- O que pode influenciar no tempo de planagem?
g- Por que o avião cai?
h- Por que uma folha de papel inteira, similar à que foi feita o avião, ao ser lançada não alcança a
mesma distância que o avião?
i- Por que uma folha de papel, similar à que foi feita o avião, amassada e feita uma bola, ao ser
lançada não alcança a mesma distância que o avião?
j-Por que se lançarmos o avião com a parte de trás, que é mais larga, ele não voa tão longe?
l- Qual o formato mais adequado ao voo (caso use mais de um modelo)?
Execução: Os participantes deverão adotar uma atitude contida e serena; exprimir-se com clareza;
utilizar um vocabulário específico, relacionado com o tema em discussão, e uma linguagem
adequada à exposição de fala elaborada.
Quarto Momento, elaborar o texto coletivo na lousa
Qual será o título do texto?
Onde será divulgado?
Quem serão os autores: turma do 4º ano.
Quem irá ler o nosso texto? Para quem escreveremos (pode-se anexar no mural da sala ou da
escola, local em que a comunidade escolar poderá ler);
A linguagem será mais formal ou mais informal? (Explorar as diferenças entre oral e escrito);
Qual a pessoa e a forma verbal?
O que devemos saber para escrever o relato?
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presença de elementos que marcam o gênero “Relato de Experiência Científica”. Releia as partes
que não ficaram claras e solicite sugestões para a turma. Explicite a importância de transpor a
linguagem oral para a escrita, perguntando: como isso que você falou deve ser escrito? Releia
novamente o texto, dizendo ao grupo a importância de se colocar no lugar do destinatário.
Estrutura do Texto:
1. Trazer o nome do experimento;
2. Apresentar os objetivos ( o que queríamos mostrar com o experimento);
3. Materiais (O que usamos: descrever os materiais utilizados);
4. Explicar os procedimentos (O que fizemos);
5. Apresentar as conclusões do experimento (O que percebemos).
1- Vamos fazer aviõezinhos coloridos como nossa colega Cláudia? Só que não será um sonho
será verdade! Nessa brincadeira, vivenciaremos como os aviões voam.
Seu professor (a) irá orientá-lo na experiência Arremesso de aviões de papel. Depois, você irá
ao pátio para não apenas brincar de avião, mas pensar e responder às seguintes questões:
a- todos os aviões saindo do mesmo local voaram a mesma distância? Por quê?
b- Se eu colocar mais força para arremessar o avião, ele voa mais longe?
c- A cor do papel interfere no tempo de voo? Por quê?
d- Os voos são todos iguais?
e- Por que alguns vão mais longe que outros?
f- O que pode influenciar no tempo de planagem?
g- Por que o avião cai?
h- Por que uma folha de papel inteira, similar à que foi feita o avião, ao ser lançada não
alcança a mesma distância que o avião?
i- Por que uma folha de papel, similar à que foi feita o avião, amassada e feita uma bola, ao
ser lançada não alcança a mesma distância que o avião?
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j-Por que se lançarmos o avião com a parte de trás, que é mais larga, ele não voa tão longe?
l- Qual o formato mais adequado ao voo (caso use mais de um modelo)?
V - Avaliando os conhecimentos
1- Convide três colegas de sua sala para fazer uma experiência científica em sua casa com a
ajuda de seus pais ou responsáveis. Escolha dentre as duas experiências listadas a seguir, ou
uma sugerida pelo seu professor, para ser realizada em casa. Não esqueça de anotar os
materiais, atentar para todos os procedimentos, e as conclusões do experimento.
Prepare um Relato de Experiência Científica Oral para ser apresentado na sala para os colegas
de classe.
1- EXPERIÊNCIA VINAGRE + BICARBONATO DE SÓDIO (ENCHENDO BALÕES)
https://www.youtube.com/watch?v=bcmuQiOmf8E
2- VULCÃO submarino
https://www.youtube.com/watch?v=a2Y0GSTEf0M
- Vocês deverão adotar uma atitude contida e serena; exprimir-se com clareza; utilizar um
vocabulário específico, relacionado com o tema em discussão, e uma linguagem adequada à
exposição de fala elaborada.
Professor, cada equipe fará o seu Relato Oral de Experiência Científica. É um momento
importante para o desenvolvimento da oralidade. Construa um ambiente de curiosidade e
seriedade. Aproveite a oportunidade de incentivar os futuros cientistas.
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.
( ) 4º ANO
De acordo com a escala de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa sua
avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5 (Excelente).
Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.
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REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina
Galvão G. Pereira. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
1. Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=gjsIbe-FD-I
2. Dialogismo: https://www.youtube.com/watch?v=D3Cu0e_cTz0