Anota
Anota
Anota
Sucessão legítima – é a sucessão que decorre da lei e há a transferência da herança aos herdeiros
legítimos (descendentes, ascendentes, cônjuge/companheiro);
Sucessão testamentária – decorre da vontade do de cujos e é manifestada via testamento ou
codicilo, havendo herdeiros necessários (1846, cc), o testador só poderá dispor da metade da
herança (art. 1798, CC), tendo em vista que a outra metade constitui a legítima, que é parte
indisponível. Logo, a capacidade de testar é relativa quando há herdeiros necessários e absoluta
quando não há.
Sucessão a título singular – o legatário herda a título singular e recebe um legado via
testamento, trata-se de bem certo e determinado.
Exclusão:
Indignidade Deserdação
Sucessão dos descendentes – a sucessão mais comum por cabeça ou por estirpe, por direito
de transmissão ou de representação. Estirpe ou representação:
João é pai de Bruno, Carlos e Daniel, Bruno é pai de Felipe, Gabriel e Henrique, Bruno morre e
João entra em profunda depressão, cometendo suicídio. Faça parecer jurídico sobre o caso.
Sucessão de Cônjuge
Teoria 2 – é uma teoria mais restritiva, visto que para essa teoria o cônjuge sobrevivente herda
apenas em relação aos bens particulares, desde que tenham sido adquiridos onerosamente,
antes do casamento.
Teoria 3 – trata-se de uma teoria mais liberal, visto que o cônjuge sobrevivente herda, em
relação a todos os bens do falecido, ou seja, em tese, ele é meeiro e herdeiro.
Regime da separação
Legal e convencional
Súmula 377
No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.
O grau mais próximo exclui o mais remoto, ou seja, se houver irmão e sobrinhos, herda só o
irmão; se houver sobrinhos e primos herdam só os sobrinhos.
Situação peculiar/especial: caso haja 1 tio e 1 sobrinho, herdará apenas o sobrinho (em tese,
ambos estão no terceiro grau, ver o caso número 3.
3. Se A morre deixando um tio B (irmão do seu pai) e um sobrinho C (filho do seu irmão),
qual será a distribuição da herança? Nesse caso fica herança para o sobrinho
Exercícios:
1- Matheus não tinha mais parentes, nunca teve descendentes e jamais viveu em regime
de UE ou matrimônio. Há alguns anos ele decidiu fazer um testamento para deixar seu
patrimônio inteiro para seus amigos Marcos e Lucas. Seis meses depois, da lavratura do
testamento, por força de um exame de DNA, Matheus descobriu que tinha um filho, Alberto,
29 anos, que não conhecia, fruto de um relacionamento eventual. Matheus reconheceu a
paternidade de Alberto. No mês passado Matheus faleceu.
Conforme artigo 1973 do Código Civil rompe-se o testamento em todas as suas disposições,
assim, a herança irá toda para o filho reconhecido.
3 - Edgar, solteiro, maior e capaz, faleceu deixando bens, mas sem deixar testamento e
contando com dois filhos maiores, capazes e solteiros, Lúcio e Arthur. Lúcio foi regularmente
excluído da sucessão de Edgar, por tê-lo acusado caluniosamente em juízo, conforme apurado
na esfera criminal. Sabendo-se que Lúcio possui um filho menor, chamado Miguel. Explique a
sucessão nesse caso.
Os herdeiros ou descendentes do excluído sucedem como se ele morto fosse antes da abertura
da sucessão, conforme art. 1.816.
Miguel, filho de Lúcio, subirá, por representação e a herança ficará em 50% para Miguel e 50%
para Arthur.
4) Heitor, solteiro e pai de dois filhos também solteiros (Roberto, com trinta anos de idade, e
Leonardo, com vinte e oito anos de idade), vem a falecer, sem deixar testamento. Roberto,
não tendo interesse em receber a herança deixada pelo pai, a ela renuncia formalmente por
meio de instrumento público. Leonardo, por sua vez, manifesta inequivocamente o seu
interesse em receber a herança que lhe caiba. Sabendo-se que Margarida, mãe de Heitor,
ainda é viva e que Roberto possui um filho, João, de dois anos de idade. Explique a sucessão
nesse caso.
Roberto renunciou a seu quinhão na herança, assim, de acordo com o art. 1810 do código civil,
a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe. Como remanesce
herdeiro da mesma classe Leonardo, conclui-se que este herdará todo o patrimônio de Heitor.
Quanto à situação de Margarida, sendo ela ascendente, decorre da vocação hereditária, art.
1829, depreende-se que a ela nada caberá.
5) Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos:
Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno,
Bruno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico,
morreram Mário e Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida,
deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse caso hipotético, como ficaria a divisão do
monte?
Mauro, assim como Mário, teria direito a R$ 150.000,00, no entanto, como faleceu no acidente
automobilístico, seus filhos, subirão por representação e a cada qual, Breno, Bruno, e Brian,
caberá o montante de R$ 50.000,00.
Tendo ocorrido a morte de Sérgio em 2008, o dispositivo testamentário deixa de ter eficácia pois
esta tem caráter pessoal (intuitu personae). Não havendo, por parte de Joaquim, herdeiros
necessários, a herança será do irmão Rubens.
CASE:
Súmula 377
No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.
A deserdação de Lionel é irregular. Não surtirá efeitos por não ser uma das
possibilidades previstas em lei.
Marcelo Morreu;
No entanto, restando 40% do patrimônio de Michele, sobre o qual ela nada dispôs, serão
chamados a suceder os dois irmãos (colaterais) ainda vivos. Assim, o patrimônio
remanescente será deferido na seguinte forma:
02/06/2018