Discurso Orador Curso Engenharia Metalúrgica
Discurso Orador Curso Engenharia Metalúrgica
Discurso Orador Curso Engenharia Metalúrgica
sentimentos vividos. Foi um longo caminho. Toda caminhada se inicia com o primeiro passo, que
foi a escolha do curso e hoje após tanta caminhada chegamos a este momento, a cerimônia de
formatura, mais uma etapa de nossas vidas que aqui se encerra. Quando fizemos esta opção,
nem todos estavam cientes do que teríamos que renunciar para alcançar nossos objetivos, mas
de tudo, para muitos o mais difícil seria abrir mão da companhia daqueles que tanto amamos.
No decorrer dos anos existiram muitos acontecimentos interessantes, engraçados, momentos
que criaram e fortaleceram vínculos. Na hora dos exames, apesar das dificuldades, o coleguismo
sempre falou mais alto. E como não lembrar de Ciências 1, Ensaios Mecânicos, Físico Química,
Corrosão e as Físicas! E a viagem ao ENEMET? Então chegaram os últimos desafios, o TCC e o
Relatório de estágio, parecia que não ia dar tempo de fazer tudo em um só período. Posso
comparar nossa turma com os diversos tipos de metais, cada um com suas propriedades e
características específicas, temos os sérios, os piadistas, os concentrados, os dorminhocos, os
festeiros e os estudiosos. Cada um com um jeito único, aprendemos a habilidade de conviver
com a divergência de opiniões e interesses.
Nesse dia de realização do nosso maior sonho nos perguntamos: quais serão os
próximos? Qual é o grande projeto de cada um de nós? Ser executivo, ter filhos, ser professor,
escrever um livro, quantos querem viajar pelo mundo, quem sonha com sua própria empresa,
e, afinal, quem não sonha? Acima de tudo devemos ser um sonhador, mas um sonhador que
tem as ferramentas para colocar em prática os seus grandes projetos, um sonhador que sempre
desafia o razoável e o normal, desconfia do senso comum, inquieto, revolucionário onde quer
que esteja. Não deixemos que o cotidiano mate todos esses sonhos. Não deixemos que os
nossos projetos sejam vencidos pelas dificuldades da vida. Não nos acostumemos com uma vida
“normal”, “convencional”, “segura”. Porque viver sem sonhar, sem acreditar nas coisas
improváveis, sem lutar pelo que realmente queremos, é viver pela metade.