CNPH Doen. Do Tomat. 05 PDF
CNPH Doen. Do Tomat. 05 PDF
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Silvio Crestana
Vice-Presidente
Diretoria-Executiva
Silvio Crestana
Diretor-Presidente
Embrap;a Hortaliças
José Amauri Buso
Chefe-Geral
Doenças do
Tomateiro
Carlos Alberto Lopes e Antônio Carlos de Ávila
Organizadores
Brasília, DF
2005
Exemplares desta publicação podem ser solicitados à
Embrapa Hortaliças
BR-060 Brasília - Anápolis. km 9
Caixa Postal 0218
CEP 70359-970
Bras ília. DF
Tel. (61) 385-9000
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www.cnph.embrapa.br
Projeto gráfico
André Luís Xavier de Souza
Editoração eletrônica
André Luís Xavier de Souza e
Lena Xavier de Souza
CTP e Impressão
Athalaia Gráfica e Editora
ISBN 85-86413-05-4
Resultado do esforço de vários anos de trabalho , este livro vem auxiliar, de forma
prática , a diagnose e o controle das principais doenças do tomateiro , que se
constituem um dos maiores gargalos na produçâo de tomate. Seu conteúdo enfatiza
o controle integrado das doenças, apropriado para a produção integrada e a
tomaticultura orgânica . Adotadas adequadamente , essas informações contribuirão
certamente para reduzir a dependência do uso de agrotóxicos na tomaticultura ,
em sintonia com os defensores de uma agricultura ecologicamente saudável e
economicamente auto-sustentável.
Introducão geral 11
Medidas gerais de controle de doencas, de A a Z 13
Doencas fungicas 17
Introdução 19
Tombamento-de-mudas 20
Pinta-preta 22
Requeima ou Meia 25
Septoriose 28
Mancha-de-estenfílio 30
Mancha-de-cladospório 31
Oídio 33
Bolor-cinzento 35
Mancha-alvo 37
Murcha-de-esclerócio 39
Podridão-de-esclerotínia 41
Rizoctoniose 44
Podridão olho-de-veado 46
Murcha-de-fusário 48
Murcha-de-verticílio 50
Doenças bacterianas 53
Introdução 55
Murcha-bacteriana ou Murchadeira 56
Cancro-bacteriano 59
Mancha-bacteriana 62
Pinta-bacteriana 65
Talo-oco ou Podridão-mole 68
Mancha-syringae 71
Necrose-da-medula 72
Doenças viróticas 75
Introdução 77
Topo-amarelo 79
Mosaico-do-fumo 81
Vira-cabeça-do-tomateiro 83
Risca-do-tomateiro 86
Mosaico-amarelo 88
Mosaico-dourado-do-tomateiro 90
Mosaico-do-pepino 93
Nematóides 95
Introdução 97
Nematóide-de-galhas 98
Distúrbios fisiológicos 101
Introdução 103
Di stúrbios relacionados ao clima 104
Enrolamento fisiológico dos folíolos 104
Baixo índice de pegamento de fruto 105
Rachaduras de crescimento 106
Rachaduras cuticulares - Manchas-de-chuva e Ombro-negro 107
Ombro-amarelo 108
Queima-do-sol ou Escaldadura 109
Frutos ocos 11 O
Frutos amarelos ou manchados 111
Ferimentos por granizo 112
Murcha-d'água ou Murcha-por-asfixia 113
Deficiências nutricionais 114
Deficiência de fósforo - Arroxeamento das folhas 114
Deficiência de nitrogênio - Amarelecimento das folhas 115
Deficiência de magnésio - Clorose internerval 116
Deficiência de boro - Lóculo aberto 117
Deficiência de cálcio - Fundo-preto ou Podridão-apical 118
Distúrbios genéticos ou de causas pouco conhecidas 120
Planta-cega 120
Quimeras 121
Deformação de frutos - Cara-de-gato 122
Cicatrizes em zíper 123
Mancha-dourada-do-fruto e Varicela 124
Fitotoxidez por agrotóxicos 125
Dlstur I causado
Pulgões / Fumagina 128
Percevejos 129
Mosca-branca 130
Ácaro-do-bronzeamento 131
Mosca-minadora 132
Doenças pós-colheita 133
Introdução 135
Podridão-mole 136
Podridão-de-rizopus 137
Mofo-preto 138
Podridão-azeda 139
Podridão-de-fusário 140
Antracnose 141
Podridão-de-rizoctônia 142
Podridão-de-fitóftora 143
Medidas gerais de controle de doenças pós-colheita 144
Bibliografia complementar recomendada 145
Glossário 146
Os autores 151
Introdução geral
D
oença de planta é qualquer anormalidade causada por fatores bióticos ou
abióticos que agem na planta , de maneira contínua, alterando o seu
metabolismo. A doença geralmente resulta em queda de produção e/ou
perda de qualidade do produto . Pode ainda manifestar-se no produto após a
colheita , inviabilizando-o para o consumo.
Doenças do Tomateiro 11
e em regiões do Pa ís , pela falta de controle eficaz ou pela elevação do custo de
produção com a aplicação de agrotóxicos.
C
ontrolar uma doença não é simplesmente exterminá-Ia após o seu
aparecimento , O "controle" deve ser entendido como prática permanente
de medidas integradas, para , preferencialmente , evitar que a doença
apareça ou atinja proporções que resultem em grandes danos e prejuízos, Também
para doenças de plantas vale o dito popular de que "prevenir é o melhor remédio",
~ Plantar em área onde não tenha sido cultivada nenhuma solanácea nos últimos
&:.I três anos e onde não tenha ocorrido doença transmissível ao tomateiro.
li' Plantar cultivares que sejam resistentes às doenças mais comuns na região,
-.=. informando-se nos catálogos das companhias de sementes ou diretamente
com um engenheiro-agrônomo.
liI Instalar a sementeira em solo leve (arenoso), onde não tenha sido plantada
. . nenhuma solanácea anteriormente. Para a produção de mudas em copinhos
ou em solo suspeito de infestaç;ão, desinfestar o solo antes da semeadura .
l74iI
Usar estacas novas ou desinfestadas com água sanitária ou com outro agente
~ desinfestante, ou usar fitilho descartável de plástico, para reduzir o risco de
contaminação .
m Não usar água contaminada (que escorre de lavouras afetadas por doenças)
lU nas irrigações e nem nas pulverizações.
R Controlar os insetos que produzem ferimentos nas plantas e nos frutos, por
a onde penetram fungos e bactérias.
Doenças do Tomateiro 15
Doenças
fúngicas
Introdução
O
S fungo s são microorg anismos ca usadores do maior núm ero de doe nças
de plantas . São os grandes vilões da tomaticultura . Cerca de 15% dos
custo s de produ çã o de tomate são atribuid os ao uso de fungi cidas no
combate de doenças causadas por este '>lrupo de patógenos. Os fung os de solo,
particularmente , são dificeis de ser controlados. requerendo medidas integ radas
de manejo .
Eles podem ser identificados pelo tipo eJe sintomas que produzem , pelas su as
estruturas vegetativas e reprodutivas (principalmente pela forma e tamanho dos
esporos) ou com o emprego de técnicas sorológicas e moleculares .
Fig. A. Mudas de tomateiro em bandeja. evidenciando apodrecimento da base do caule causado por
Pythium sp.
20 Doenças do Tomareiro
~ ••~
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Fig. B. Muda de toma teiro em idade de transptante. Fig. C. Muda de tomateiro após o transptante.
com apodrecimento da base do caule causado com podridão na base do caule causada por
por Phytophthora parasitica . Phytophthora sp. associado ao solo.
Doenças do Tomatciro 21
Pinta-preta
/t irem.! ria 50 1.//1 i
Sintomas
22 Doenç;JS do Tonwteiro
Flg. O. Podndão escura (mola-preto) na reglao
peduncular de fru tos de tomate.
lolha de tomateIro
24 Doenças do Tomateiro
Requeima ou Meia
Phyrophchora infescans
Doenças do Tomarejro 25
No ca ule , as lesões são escuras , quase
preta s, e tornam o te cido quebradiço
(Figura E) . Os frutos atacados
apresentam ligeira deformação e
manchas marron s (que podem cobrir
tod a a sua superfície), porém
permanecem com cons istência firm e
(Figuras F e G) , Sob alta umidade
relativa , lavouras seve ram ente atacadas
apresentam cheiro característico de
decomposição das ramas .
Lesões similares às das folhas podem Fig. B. Lesões de septoriose com centro cor de
aparecer no caule (Figura Dl . Só palha , onde se observam os picnidios (pontos
raramente os frutos são afetados. pretos) do patógeno.
28 Doenças do Tomateiro
~
1
Sintomas
Controle
Fig. A. Clorose generalizada da superffcie superior Fig. B. Dela lhe de lesões cloróficas com escassa
de lolhas mais velhas de tomateiro atacadas pela esporulação na superffcie superior de lolfolo de
mancha-de-cladospório. tomateiro.
32 Doenças do Tomareira
Oídio
&
Oidium /ycopersici e O idiopsis sicu/a
o oídio é mais importante nos cultivos Quando ca usado por Oidiopsis sicu/a ,
em estufas ou sob proteção de plástico , a massa pulverul e nta não é tão
onde geralmente a temperatura é mais facilm e nt e observada, ficando as
elevada e a irrigação é por gotejamento , colônias fúngicas restritas à face inferior
não havendo a "lavação" das folha s. das folha s. Na face superior, na região
Mas pode ser encontrado também em correspondente a uma colônia fúngica
plantações de tomate a cé u aberto . É na face inferior da folha. formam-se
ca usado por duas espécies de fungo: manchas amareladas, que evoluem
Oidium /ycopersici (Erysiphe para necrose a partir do centro das
cic horacearum) e Oidiopsis sicu/a lesões (Fígura B) .
(Leveillu/a taurica) , ambas de
distribuição generalizada no Brasil ,
sendo que a segunda espécie tem um
grande número número de hospedeiras.
Sintomas
Doenças do Tomareiro 33
Obs. : A irrigação por aspersão desaloja
os esporos das folhas e auxilia no
controle da doença.
Controle
34 Doenças do Tomareiro
Bolor-cinzento
Borry tis cynerea
Sintomas
Fig. A. Folhas de tomateiro retorcidas . com
A doença é observada inicialmente em grande área afetada por bolor-cinzento.
folhas velhas . Com aumento do inóculo,
tecidos jovens também são atacados. As ~
lesões nas folhas se assemelham às da J:
requeima e se expandem rapidamente, ~
tomando todo o limbo (Figura A) ,
passando ao pecíolo e depois ao caule
(Figura B). Sob alta umidade, os tecidos
necrosados ficam com coloração
acinzentada e com aspecto aveludado,
devido à esporulação do fungo.
Controle
DoenÇo1s do Tomaceiro 37
Fig. B. Mancha-alvo com anéis concéntricos em
tolfolo de tomateiro.
Controle
38 Doenças do Tomareiro
Murcha-de-esc1erócio
Sd erorium rolFsii
Doença que ocorre com freqüência no o micélio branco na base do caule fica
Brasil , associada a altas temperatura evidente ao se levantar a planta
e umidade do solo, porém raramente (Figura e) .
provocando grandes perdas . O
patógeno ataca grande número de Os frutos em contato com o solo
hospedeiras e produz escleródios, que apodrecem em meio a um mofo branco
são estruturas de resistência capazes (Figura D) , onde também se formam
de sobreviver por muitos anos no solo . escleródios redondos de um a dois
Isto dificulta a sucessão de culturas na milímetros de diâmetro, de cor creme
mesma área , especialmente sob pivô- a marrom-escura , semelhantes a
central e sob cobertura de plástico . sementes de mostarda (Figura E) .
Sintomas
Doenças do Tomareiro 39
Fig , B, Base de uma planta de tomateiro com
murcha-de-esclerócio apresentando crescimento
micelial b ranco e inicio da formação de
escleródios,
Controle
Fig , C, Abundante formação de micélio branco
de Scle rotium rolfsi i em planta de tomateiro • Não plantar em áreas contaminadas ,
ras teiro, • Evitar plantios em solos muito
argilosos , com alta capacidade de
retenção de água ,
• Planejar o plantio de forma que a
frutificação e a colheita não coincidam
com o início das chuvas ,
principalmente no caso de tomate
para processamento industrial.
• Manejar corretamente a irrigação ,
evitando excesso de umidade no
solo , principalmente em plantações
com "mulch" preto,
• Pulverizar a plantação com fungicida
sistêmico logo após o aparecimento
Fig, D, In icio de infecção de fruto de tomate para das primeiras plantas doentes,
processamento in dustrial causada por Sclerotium • Fazer rotação de culturas , de
rolf siL preferência com gramíneas.
40 Doenç"s do Tomareiro
Podridão-de-esclerotínia
Sclerorinia scleroriorum
Sintomas
Doenç:ls do Tomareiro 4I
Flg B ES lddlo dv.lI1íddo d[' podlldao dt' ['$I ' I. 'I<J III1I,/ 1'1)] IOllld/['/l O 1.1 . 1['/1 0, ,'11 1 ql/ [, ~" nol. /(1/
Cdult'S ['sb'.1oqwíadlls e bdl\d I"Or/lIIII ,d,1d['
Flg C Esclerod, o prelOs, deS lIl1Ilolll1 CS, no Flg O Frlllos de lomale com pOdndA o Iam ,
In leno, de caule seco de lomale,ro ,n lcclado com ongllladA cio pedullculo, cd l/sAcla por cl rolll11Cl
SclerOll nla cle rOll orum sc lerol lorul11
Controle
Sintomas
44 Doenças do Tomateiro
Flg. 8 . Podndã o amarronzada causada por Rhizoctoma solam em frutos
de roma re ;ndusrnal em conraro com o solo.
Controle
Doenç,'s do To m a!eiro 45
Podridão olho-de-veado
Phy rhophror" ~pp .
Sintomas
Fig. A. Frutos de tomate de mesa com podridão Fig . C. Fruto de tomate indus trial com anéis
causada por Phytophtora sp. associada ao a marronzados e so lo aderido ao ponto de
solo. infecção por Phytophthora spp.
46 Doenps do To m a/ciro
Controle
DO('flç"s do Tom"fciro 47
Murcha-de-fusário
F us:lr;ul1J oX.I"porum f. , p. /ycopas;(;
Sintomas
Doen ça de so lo de ocorre nc la
generalizada . a murcha -de -ve rtl c lllo ~
afeta centenas de espec les de pl antas.
especialmente hortali ças . Oco rre com
ma is freqüên c ia nas regiões Sul e
Sude ste do Brasil . onde e favo rec ida
por temperaturas amenas (e m torno de
20 C) e alta umidade do solo .
Controle
') I
Doenças
bacterianas
I lllr odl1ClO
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bac l Iltlno
o co ntlole cl e baclerrose s cio 10 111,1 tel l o 1101l11i lll11 e l11 e I11Ult o (fillciI PI,lII Cnl1l I1 l e
se I s llIl1ge ao u so de l11 ed lel , S p l eve nllv,l s O c on l role qUlIllI CO CO I11 cln l lbl o tlcoS
lungl cl clél s c upn cos poel e l1 élO se i e l e ti VO , cI VIcio <:10 a p élr CC lln 111 0 cI C P,lS
I e!:> I t nte s a SS S produ tos ,
Murcha- bacterian a ou Murchadeira
I?;/ /s {() /I ;,1 .'O/; /I1 :ICl ·. 1rum
E um a da s pr incipai s doen ça s do
tom ateiro e de outras solanáceas em -
regi ões tropicais e subtropicais . Ataca
centenas de espé cies de plantas de -
mais de cinq Llenta fam ílias botânicas . O
seu controle é muito difícil. devido à alta
capa ci dade de so br evi vên c ia da
bactéria no solo .
Sintomas
56
Flg B Plan tas de roma telro rasteiro rotalmente murchas afetadas pela murc/la- acterlélna
,
~
~ ~
Flg C. P lan tas de tomate lfo estaqueado F lg O Escure cimen to vascu lar na base do
totalmen te murchas. afe tadas p ela murcha- caule de toma telfo Infec tado co m mu rcha
bactenana bactenana
Doe nça bas tan te fr eqüente em unilateral (Figura A) , nas folhas da base
tomateiro estaq ueado , cuj a co ndu ção ou do meio da planta , que é resultado
requer manejo mai s inten s iv o da s da infecção vascular (ou sistêmica) pela
plantas, comparati va mente ao tomateiro ba cté ri a . Este s int oma pode se r
ra steiro. Sua ocorrência é imprevi sível, co nfundido com o de ou tras doenças
poi s es tá estreitamente relacionada a vasc ul ares como murcha-de-fu sá ri o ,
fatores ambientais de clima e solo, bem murcha-de -verticílio o u murcha -
como ao grau de infestação tanto do bacteriana . Com freqüê ncia oco rr e a
so lo co mo das se mentes usadas no secage m da borda dos fol ío los, que
plantio . De ssa forma , a doença pode evo lui para a "queima " da folhagem
passar de spercebida por vários anos, ( Fig ura B) , co mo co nse qü ência da
até que apareçam perdas consideráveis. infecção vascu lar ou local, neste caso
por meio dos hidatódios.
Clima mais ameno (18ºC a 25°C) e alta
umid ade relativa do ar, co ndiç ões ~
encontradas principalmente nas regiõe s ~
Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Bras il , U
são as mai s propí c ia s ao ca nc ro- ~
bacteriano. A disseminação da bactéria
a curta distância se dá por respingos de
água de chuva ou de irrigação por
aspersão, quando há formaç ão de
lesões superficiais nos fruto s e
pedúnculos.
Sintomas
DOt'nÇo1s do Tom.l/ciro 59
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Ma ncha- bacteria n a
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A doença pode atacar todos os or9 ãos A doença se mani festa Inicialmen te nas
aereos da plan ta. Reduz a produtividade folha s mais elh s. sob a form a de
pela destruição do tecido follar e pe la manchas marron s de formato Irregular.
derrubada de flores e frutos em as vezes com o ce ntro perfurado . mai s
forma ção . A doença pode tambem co ncentradas na s borda s (Figu ra A)
comprometer a qualidade do produto .
tanto para o consu mo In natura como
para o processamento Industrtal . No _
primeiro caso. a presença de manchas
nos frutos dificulta a sua comercializ ação .
No segundo . o amarelecimento e a
redu ção do teor de açucar (brIX ) pela
expos ição dos frutos à Insolação direta.
devido à desfolha . levam à
desvalorização do produto.
Qualquer uma dessas espécies penetra F' g A Folhas d e to mateIro com mancha -
na planta através de estômatos ou de bactenana . observando-se a coalescénc,a das
fe rimentos provocados por equipamentos lesões e a queIma das bordas dos lolrolos
64
Pinta- ba cteriana
Sintomas
Controle
66 Doenç.1S do Tamareira
• EVi tar a Irrigação por aspersão , que
favorece a diss emin ação e o
desenvolvimento da doença . Ouando
Isto não for possl vel , faze r Irrigações
pesadas e espaçada s, em vez de
leves e frequ en te s.
• Lavar e desinfestar Implementos que
tenham tido contato com planta s
doentes.
• Aplicar period ica mente na lavoura
fungicidas à base de co bre e,
eventualmente . antibiótico s
registrados . (O desenvolvimento de
populações bacterianas resistentes a
esses produtos pode frustrar o efeito
esperado .)
• Incorporar os restos culturais
imediatamente após a colheita para
proporcionar a sua rãpida
decomposição, dificultando assim a
sobrevivência da bactéria no solo .
• Fazer rotação de culturas, de
preferência com gramineas.
Sintomas
70 Doenças do Tomareiro
Mancha-syringae
Pseudomonas sy ringae pv. syrtngae
Doenças da Tamareira 71
Necrose-da-medula
P.H' lIdOIlIUII:lS corrllg,l1 ,l
Sintomas ~
~
'<
u
Os sintomas iniciais são normalmente 2
observados por ocasião da primeira ~
colheita . As plantas apresentam-se
amareladas e podem murchar e
morrer, mas em caso de ataque mais
leve (Figura A) podem continuar
produzi ndo.
Controle
V
íru s são agentes infecciosos obrigatórios esse ncialmente constituídos de
mOlécula(s) de RNA ou DNA envoltos por uma ca pa prot éica . Viróides , que
são distintos de vírus por não possuírem capa protéica envolvendo oRNA ,
são estudados conju ntamen te com os víru s. As doença s ca usadas por vírus são
referidas co mo viroses.
Os vírus são classificados por descritores como morfologia da partícula , organ ização
genõmica e tipo de . vetor envolvido . A classificação é din ãmica , estando em
constante mudança. E feita pelo Comitê Intern aciona l de Taxonomia de Vírus (ICTV).
que a cada três anos se reún e e publica relatório atuali zado .
78 Daença.s da Tamareira
Topo-amarelo
PO!:lIO /c-a froll \-;rllS - PLRV ou Tom :l!o yello w top virus - TYTV .
Fa m íl ia LlIceovir;dae, gênero Polerol'irlls.
Sintomas
Doenças do Tomateiro 79
Fig. B. Clorose marginal e deformação folia r em forma de colher. causadas pelo virus do topo-
amarelo do tomateiro.
Controle
80 Doenças do Tomareiro
Mosaico-da-fumo
To m aco m os;J;c \';rus (To M V ) e Tobacco m osa;c \';rlls r T'MV ).
G~ n e r o Tob am o \·;rus.
Sintomas
DoenÇo1s do Tomareiro 81
Plantas jovens têm o crescimento Controle
retardado, o que pode comprometer a
sua produção. Podem ocorrer infecções • Plantar cultivares ou híbrid os
mistas com outros vírus , tornando as resistentes , indicados em catálogos
perdas ainda maiores. de empresas produtoras de
sementes.
• Comprar sementes apenas de firmas
idôneas.
• Tratar todo lote de sementes suspeito
de contaminação com solução de
fosfato trisódico (Na 3 PO.) a 10%, por
15 minutos, ou a seco , por dois a
quatro dias, a 70°C.
• Não plantar em áreas onde tenha
ocorrido a doença ou que ainda tenha
restos de lavoura.
• Desinfestar as ferramentas ,
mergulhando-as em solução de
detergente .
• Lavar as mãos com água e sabão e
não fumar, principalmente fumo de
rolo , antes e durante o manuseio das
plantas (desbrota e amarração).
Doenças do Tomaceiro
Vira-cabeça-do-tomateiro
Tomaro sporred wílc vírus (rSWV), Tomaro chlorocíc spot vírus (rCSV),
Groundnllt ríngspoc vírus (G RSV) e Clu)'saJ1ch emum scem necrosís vinIs
(CSNV). Família Buny avírídae, gê nero Tospovírus.
Sintomas
86 Doenç"s do Ttml3ceiro
• Pu lveriza r as plant as com ó leo
mine ral , para red uzir a freqüência de
transmissão, desde que as outras
med id as preventiva s tenham sid o
adotadas.
• Destruir os restos de lavou ra após a
última colheita.
Doenças do Tomateiro 87
Mosaico-alnarelo
Peppcr ~ ' ellow m osa ic vini s (pepYM \ ). Fa mília POII'I 'iriJ./t'. gt' ll t'ro POI,I'I' iru ,\ ,
Sintomas a:
88 Docnps do 1õm:lft'iro
Flg C Mosaico leve e rugosldade de folhas de tomateiro mfeclado com
PepYMV.
Controle
Do CIIÇls do TonJ.1I~;ro 89
Mosaico -dourado-do-tomateiro (Cem i n iv i rose )
Sintomas
9O Doenças do (omarcira
Flg C Folhas de tomateIro com nervuras amarelas F lg E Folha s d e tom a teIro com mosaI CO ·
em decorrênCIa do alaque de gemm/Vlrus dourado. em que se acentua a cor amareta.
Sintomas
Controle
F ig . A. Tomateiro com sintomas de mosaico
• Plantar cultivares ou h íbridos severo. rugosidade e deformação fofiar.
resistentes , indicados em catálogos
de empresas produtoras de
sementes .
Doenças do Tomateiro 93
Nematóides
Introdução
N
m tOldes Iltop ra sl tas o org, 11Ismos v rmdorm s ml roscoplcos qu e
9 ralmenle h bit m o solo Dlss mlll mos prlnClpalm nt p la gu e por
solos con taminados ad rlelo s milqulna s. qUlpamentos. mud s e animais
A long s d, s tan cl s. pod m ser tamb ~ m dl ss minad os por t cldo s v get IS
,n lect dos
Para co mpletar o seu cicio de vid a. os nematoldes dependem pnnclpalm ente das
condições de tempe ratura. umidade. a raçao e composlçao qUI mica do solo . O
cicio de vida e de aproXimadamen te qua tro semana s. quando a temperatu ra do
solo esta em torn o de 28°C. Sob baixa s temperaturas. o cicio reprodutivo é mai s
longo. podendo ocorrer que a plan ta escape ou seja pouco danifica da pela doença .
Sintomas
istúrbios fisiológicos . também co nhecidos como doenças não tran smiss iveis
o tomateiro . assim como qu alquer outra planta. requer, para o seu crescimento
normal . macro e micronutrientes . Esses elementos minerais de ve m estar
disponive is . de form a balanceada . no solo ou em solução nutritiva (no caso de
cultivo hid ropõnico) . A falta ou o excesso desses elementos explicam alg uns tipos
de distúrbios fisio lógicos .
A defi ciência nutricional norm almente retarda o crescimento das plantas, sintom a
que quase sempre é acompanhado de alte ração na cor e no forma to das folhas . O
excesso de nutrientes norma lmente provoca queima e deformação da planta. Esses
sintomas podem ser confundidos com os ca usados por virus e por patógenos de
solo .
Nem se mpre a deficiência é devida a baixos níveis de elemen tos minerais: ela
pode ser causada também por condições que afetam a sua absorção e translocação
pela planta. como alta ou baixa umidade do solo e integridade das raizes e dos
vasos condutores. eventual mente comprometidos por fatores físicos ou biológicos.
Distúrbios fi siológicos podem também ter causa genética e podem ser causados
por insetos e por fitoto xidez decorrente ele uso incorreto de agrotóxicos. Tanto os
sintomas produz idos pelo ataque de insetos quanto por fitoto xidez podem ser
confundidos com si ntomas de doenças. As peculiaridades de cada caso exigem
medidas especificas de manejo integrado . encontradas neste e nos outros capitulos
deste livro.
Domç.1S do Tomateiro 10 7
Ombro-amarelo
u
De causa ainda não bem definida , E~sse "-
dis túrbio é encontrado com mais ~
freqü ência quando ocorre alta
temperatura antes do inicio de
amadurecimento dos frutos . O baixo teor
de potássio no solo pode contribuir para
o seu aparecimento. Os sintomas são
mais com un s em tomate para
processamento industrial , quando frutos
de cultivares de ombro verde são Flg. B. Frutos de toma te com ombro -amarelo.
expostos ao sol. com aparênCia de "ISOPO" quando cortados.
I 10 Doenças do To m:llciro
Frutos amarelos ou manchados ~
~
.,
A faixa ótim a de temperatura para a '~
sintese do pigmento responsável pela cor :t
verm elha dos frut os é de 20"C a 24 u C.
Temperatura s superiores a 30c C inibem
a produção de licopeno e favorecem a
sintese de carotenóides, que con ferem
a cor amare lo-a laranjada , prejudicando
a qualidade visual dos frutos.
Flg . B. Pontuações pretas (frut o maduro) e
Os frutos que amad urecem sob tais esc ureCim e nt o dos vasos (frut o ve rde).
cond ições podem exibir, ainda, outros ca ractensl1cas tlplcas de "gray walf".
distúrbios tais como coloração externa
irregular (manchas) e necrose interna .
Fig. A. Frutos de tomate feridos pelo impacto de granizo, com e sem invasão
de fungos secundários.
asfixia
"
u
9
Oco rre sem pre em altas temperaturas oí'
e em solos encharcados por excesso de
chuvas ou de irrigação. Nessa situação ,
as raízes não respiram e perdem a
fun ção de absorção e tran sloca mento
da ág ua para a parte superior da planta.
Como conseq üênci a, o topo da planta
fica murcho (Figura A), sintoma que
pode ser confundido com o ataque de
murcha-bacteri ana .
Doenças do To m areiro 11 3
Deficiências nutricionais
1 14 Docnç:Js do Tomareiro
Defi ciência de nitrogênio
Ama relecimento das folhas
I 16 Doenças do Tnm.1CL"iro
D flciencia de boro - Loculo aberto
Planta-cega
.
,
A mancha-dourada-do-fruto ca ra cteriza-
se ini c ialmente por ma nc ha s verd e-
escuras em fa ixas ou rajas. na superl icie
do fruto maduro . A medida qu e os frut os
amadurecem . as man chas mud am de Flg B Olstu rb lo cara cte ll stl co ela man cha
cor, passando a bronzead o-c laro e a dourada em lru tos de toma te
amarelo-dourado (Figura s A e B).
Flg A Deformação em folhas de loma lelfo Flg . C. Engrossamenlo do caule de IOmalelfo pela
prOvocada pelo herbiCida 2.4-0. ação do herbiCida lol/uralma
.,
.,
v
2
Flg . O. Inlensa clorose no lapa de planta de ~
tomateiro provocada pelo herbicida glyphosate.
126
Se os slnl omas ocorrem na s folh as de
planla s na s prllll elra s fileira s
pulverizada s. provavelmen l e sã o
ca usa do s por re s lduo s de produto s
quím iCOS nos pulverizadores .
prinCipalmente herbicidas .
12 7
Distúrbios causado s por insetos e ~ícaros
Pulgoes I Fumagina
FIg A Colôma de pulgôes no topo de planta de FIg B Estru turas escuras de fungos (fumagma l
tomateiro desenvolvendo -se em folh as de toma teiro
cOlomzadas por pulgoes ou por cochonlll1as ou
por mosca- branca
128
In"f'tos qu . dO S ' dllm ntcl l '111 (I IlU to
\' (' I cJ S O to 111 ,1 t I r o ( I C:J UI dA)
pluclu zem pequ 110S I ' 11m I1to s que
I('"ul tam m cl lo rlll élçao los frut os é1
me dida qu e tes c r sc m Ta mb cm
IIlJC' tam tOX ll1d S no f l u tos . qu
rovocam de sunlformldad 11<1 co r dél
p Il cula ( Iguril
129
Mosca-branca
Acaro-do-bronzeamento <,
.,
Causa mais danos em clim as secos. "
At aca a planta toda. O ataque se inicia '
na ba se d a pl a nt a. o nd e ca us a
bronzea mento do ca ule (Fi gura A) . Nas
lolhas, provoc a bronzea mento (Fig uras
B) e deform ação , qu e evolu em para
necro se.
A
s doen ças pós-co lh ei ta sã o ca usa da s por fun gos e ba c téria s . que
normalmente infectam os frutos na fase de cu lti vo ou durante a colhei ta . o
tran sport e e o armazenam ento. Provocam perda s ainda no campo , quando
os fruto s são descartados por não prestarem mais para a comercialização e o
consumo , e, também. no mercado , devido à depreciação e a pouca aceitação por
parte de consumidores e indu stria s_
o sintoma característico é a
desintegração aquosa dos frutos ,
normalmente a partir de ferimentos
mecãnicos ou causados por inSE!tos
(Figura A) .
Doenças do Tomareiro 14 1
Podridão-de-rizoctonia
(Rhizoctonül solam)
Fig. A. Frutos de tomate com lesões marrons provocadas por Rhi zoctonia
solani.
• ntr I I tl V de1
d n t1 ' na f <1 d ulll v , P I.
m t II1 m Inl
Int nl mlnlf Ifl I1l tp •
Ih Iln,
• - limln, r Irul d nl , p r 11 1 níl
rr. I r, n 1111 n p r ,1 I rui
vl zlnh
• N mu ll m , qu
Ir 111 injuri Illd, d
• EVlt r co lh it qu frut
tlV r m 1110lh do
• f rim nl n frul
Im nl dur nt p r
• Us r ix s d , Ir nsport qu n
Si j 111 onl l11in d s qu n
prom v m f rim nlos nos frut o ,
• N' O d ix r OS frul os colh ido s m
mbi nt f eh do e m f v ntil do,
• N o mb al r frulO s ma l h d o ,
prin ei p Im enl s es tiv r m com
ferim ntos,
• Arm az n r os frulos em embal 9 ns
apropri ad as e sob temp r lur s
baixas.
• Usa r b leõ es d e com erei lização
li mpos e bem ventilados, evlt ndo
c madas muito altas do produto ,
DIXON, .R. Vegetable Crop Dl seases. W Iporl : AVI , Co. 1 81. 404p.
JARVI , W. R.; MAK N, C.D. Tomalo Dlseases. 0 11 wa Agricu llur C nada, 199 1.
70p. (Publl lion 1479/ ).
UNIV ERSITY OF CALl FOR NIA . Integrated Pest Management for Tomatoes .
Berk eley: University of Ca liforni a - Statewide Integrated Pest Managemen t
Project, 1982. 104p. (Publica tion, 3274 ).
WALK ER, J.C. Dlseases of Vegetable Crops. New York : McGraw - Hill, 1952. 529p.
WATI ERSON, J.C. Tomato Dlseases: A Practical Gulde for Seedsmen, Growers
and Agricultural Advisors. CA: Pelossed, 1985. 47p.
145
Glossário
Ailton Reis
Eng enheiro -a grônomo , D. Se . em Fitopatologia , pe squi sador da Embrapa
Hortaliças. E-mail: ailton @cnph .embrapa .br