Autismo
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O Autismo
O autismo resulta de uma perturbação no desenvolvimento do Sistema Nervoso, de
início anterior ao nascimento, que afecta o funcionamento cerebral em diferentes
áreas. A capacidade de interacção social e a capacidade de comunicação são
algumas das funções mais afectadas. As pessoas com autismo têm, por isso, grande
dificuldade, ou mesmo incapacidade, de comunicar, tanto de forma verbal como não
verbal. Muitos autistas não têm mesmo linguagem verbal. Noutros casos o uso que
fazem da linguagem é muito limitado e desadequado. No que respeita à comunicação
não verbal, há uma marcada incapacidade na sua utilização ou, pelo menos, uma
grande desadequação na expressão gestual e mímica facial. Paralelamente, as
pessoas com autismo têm uma grande dificuldade na interpretação da linguagem,
que passa, nomeadamente, pela dificuldade na compreensão da entoação da voz e da
mímica dos outros com quem se relacionam. O isolamento social é, a par das
dificuldades de linguagem, outra das características nucleares do autismo. O termo
autismo refere-se a isto mesmo, derivado da palavra grega autos (próprio) traduz a
ideia de “estar mergulhado em si próprio”. O isolamento social do autista pode ser
extremo, de tal forma que este pode parecer não ver, ignorando ou afastando
qualquer coisa que lhe chegue do exterior. As crianças autistas podem não reagir de
forma a anteciparem os estímulos (v.g. não se defendem da mão que simula que lhes
vai bater) e preferem brincar sozinhas. Outra particularidade comum no autismo é a
insistência na repetição. Assim, as pessoas com autismo tendem a seguir rotinas, por
vezes de forma extremamente rígida, ficando muito perturbadas quando qualquer
acontecimento impede ou modifica essas rotinas. O balanceio do corpo, os gestos e
sons repetitivos são comuns, sendo mais frequentes em situações de maior
ansiedade. Finalmente, é de referir que a maioria dos autistas tem também
deficiência mental, com níveis significativamente baixos de funcionamento
intelectual e adaptativo. Cerca de 30% dos autistas pode sofrer ainda de epilepsia.
http://www.portaldopsicologo.com.br/glossario.htm
Síndrome de Asperger
Transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado por uma alteração qualitativa das
interações sociais recíprocas, semelhante à observada no autismo, com um repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Ele se diferencia do autismo
essencialmente pelo fato de que não se acompanha de um retardo ou de uma deficiência de
linguagem ou do desenvolvimento cognitivo. Os sujeitos que apresentam este transtorno são
em geral muito desajeitados. As anomalias persistem freqüentemente na adolescência e idade
adulta. O transtorno se acompanha por vezes de episódios psicóticos no início da idade adulta.
Inclui o que se pode chamar de Psicopatia Autística e Transtorno Esquizóide da Infância
As características essenciais do Transtorno de Asperger são um prejuízo severo e persistente
na interação social e o desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento,
interesses e atividades. A perturbação deve causar prejuízo clinicamente significativo nas áreas
social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento. Contrastando com o
Transtorno Autista, não existem atrasos clinicamente significativos na linguagem (isto é,
palavras isoladas são usadas aos 2 anos, frases comunicativas são usadas aos 3 anos). Além
disso, não existem atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no
desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo
(outro que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.
ASPERGER
Foi pela primeira vez descrita em 1966, pelo Dr. Andreas Rett de Viena, Áustria,
numa publicação médica alemã. Devido à circulação relativamente pequena deste
primeiro artigo a maior parte dos médicos só teve conhecimento desta doença, quando
uma revista dedicada ao Síndroma, escrita pelo Dr. Bengt Hagbert da Suécia e colegas
entre os quais a Dr.ª Karin Dias de Portugal, foi impressa em 1983 num jornal de
neurologia de grande difusão escrito em língua inglesa.
Enquanto ali esteve examinou 42 raparigas que tinham sido diagnosticadas como
tendo potencialmente o Síndroma de Rett.
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