O Conceito de Trabalho
O Conceito de Trabalho
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RELAÇÕES DE TRABALHO:
O conceito de trabalho
n Altair Bonini1
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Ensino Médio
O que é o trabalho?
Parece tarefa fácil definir o que significa o termo trabalho. Entretan-
to, quando nós iniciamos essa atividade, percebemos a complexidade
do conceito, que pode ser visto sob vários prismas e adquirir significa-
dos diversos, desde o uso cotidiano, quando se fala “o trabalho da má-
quina escavadeira” ou “a mulher entrou em trabalho de parto,” até ex-
plicações filosóficas, que procuram entender as dimensões do trabalho
para o homem e para a vida em sociedade.
A própria palavra trabalho não é algo que tenha uma definição cla-
ra. Em quase todas as línguas européias existem mais de uma defini-
ção, em grego tem uma denominação para esforço e outra para fabri-
cação. Em latim existe a separação entre labore, a ação, e operare, que
corresponde à obra. Em outras línguas existem pelo menos duas deno-
minações ligadas à realização de um trabalho, por exemplo, em fran-
cês existe a diferença entre travaillere e ouvrer; trabajar e obrar em
espanhol como no inglês labour e work.
Em nossa língua, a palavra trabalho originou-se do latim tripalium,
que era um instrumento agrícola utilizado pelos romanos para bater o
No dicionário Auré- trigo, as espigas de milho ou o linho. Com o tempo, tripalium foi re-
lio, a palavra “Trabalho” lacionado com instrumento de tortura, juntamente com o verbo Tri-
está relacionado à aplica- paliare, que significa torturar. Desta forma, em português, a palavra
ção das forças e faculda-
originou-se vinculada às idéias de padecimento, sofrimento, esforço,
des humanas para alcan-
laborar e obrar.
çar um determinado fim.
Atividade coordenada, de Na Filosofia, o conceito de trabalho é visto como a expressão das
caráter e/ou intelectual, forças espirituais ou corporais em atividade, tendo em vista um fim
necessária à realização de que deve ser alcançado. Mesmo que não se produza nada imediata-
qualquer tarefa, serviço ou mente visível (trabalho intelectual) como um resultado exteriormente
empreendimento. O exer- perceptível, um produto ou uma mudança de estado (trabalho corpo-
cício dessa atividade co- ral), pode existir uma separação entre o trabalho intelectual e o braçal,
mo ocupação, ofício, pro- e essas duas formas de trabalho encaixam-se nesta definição.
fissão, etc. Mas será que podemos separar trabalho intelectual e trabalho cor-
(Adaptado de Novo di- poral? O pedreiro não utiliza inteligência e raciocínio para erguer uma
cionário Aurélio da parede de tijolos? O escritor não tem desgaste físico ao escrever um li-
Língua Portuguesa, vro? Para pensadores, como Karl Marx (1818-1883), é por meio do tra-
1986, p. 1695.) balho que o homem modifica a natureza e o mundo para satisfazer as
necessidades humanas (pessoais ou sociais) e assim transformar a na-
tureza em objetos de cultura, ou seja, ao mesmo tempo em que a na-
tureza é transformada, o mesmo ocorre com o homem.
Saibamos que, para os filósofos que compartilham do pensamen-
to de Marx, o que distingue o trabalho humano do dos animais é que
naquele há consciência e intencionalidade, enquanto os animais tra-
balham por instinto, sem consciência. Outra característica do trabalho
humano é que ele expressa a liberdade humana, visto que não pode-
mos ser programáveis como um robô, podemos realizar as tarefas de
formas variáveis e até nos realizarmos nelas.
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História
n Fonte: www.harley.com
tender neste Folhas.
Documento 1
Antes de tudo é um processo entre o homem e a Natureza, um pro-
cesso em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu n Karl Marx – 1818-1883.
metabolismo com a Natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria natural Karl Marx nasceu em 05
como uma força natural. Ele põe em movimento as forças naturais perten- de maio de 1818, na anti-
centes à sua corporalidade, braços e pernas, cabeça e mão, a fim de apro- ga Prússia Renana – compõe
priar-se da matéria natural numa forma útil para sua própria vida. Ao atuar, a atual Alemanha. De família
por meio desse movimento, sobre a Natureza externa a ele, ao modificá-la, abastada e culta, estudou na
ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza. Ele desenvolve as po- Universidade de Bona e de-
tências nela adormecidas e sujeita o jogo de suas forças a seu próprio domí- pois na de Berlim, formou-se
nio. Não se trata aqui das primeiras formas instintivas, animais, de trabalho. em Direito. Em 1841 termi-
O estado em que o trabalhador se apresenta no mercado como vendedor nou o doutorado em Filosofia.
Tentou a carreira universitária,
de sua própria força de trabalho deixou para o fundo dos tempos primitivos
mas grande parte de sua vi-
o estado em que o trabalho humano não se desfez ainda de sua primeira for-
da desenvolveu a função de
ma instintiva. Pressupomos o trabalho numa forma em que pertence exclu-
jornalista. Contava sempre
sivamente ao homem. Uma aranha executa operações semelhantes às do com a ajuda do amigo ale-
tecelão, e a abelha envergonha mais de um arquiteto humano com a cons- mão F. Engels, com quem es-
trução dos favos de suas colméias. Mas, o que distingue, de antemão, o creveu obras como O mani-
pior arquiteto da melhor abelha é que ele construiu o favo em sua cabeça, festo comunista (1848) e
antes de construí-lo em cera. No fim do processo de trabalho obtém-se um A ideologia alemã (1845-
resultado que já no início deste existiu na imaginação do trabalhador, e, por- 46). Faleceu em 14 de março
tanto, idealmente. Ele não apenas efetua uma transformação da forma da de 1883. Dentre suas obras,
matéria natural: realiza, ao mesmo tempo, na matéria natural seu objetivo, podemos destacar: A misé-
que ele sabe que determina, como lei, a espécie e o modo de sua atividade ria da filosofia (1847), O
e ao qual tem que subordinar sua vontade. E essa subordinação não é um capital (1867), Sobre a
acontecimento isolado. Além dos órgãos que trabalham, é exigida a vonta- crítica da economia po-
lítica (1859).
de orientada a um fim, que se manifesta com atenção durante todo o tempo
de trabalho, pelo próprio conteúdo e pela espécie e modo de sua execução,
atrai o trabalhador, portanto, quanto menos ele aproveita, como jogo de su-
as próprias forças físicas e espirituais. (MARX, 1985 [1867], pp. 149-150).
ATIVIDADE
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Outra visão
Na linguagem bíblica, a idéia de trabalho está relacionada à maldi-
ção divina, como castigo decorrente do pecado original, “Ganharás o
teu pão com o suor do teu rosto” (Gênesis III, 19), também se relacio-
na com o pensamento de que aquele que não contribui com seu tra-
balho não tem direitos, uma vez que, “se alguém não quiser trabalhar
não coma também.” (II Tessal, 3, 8-10). É por meio de um esforço do-
loroso que o homem sobrevive na natureza. Mesmo assim, o homem
continua totalmente dependente de Deus, “pois sem ele todo esforço
não dá nenhum resultado” (Sl. 127, 1). O trabalho realizado neste es-
pírito sempre é recompensado por Deus “que um dia dará ao homem
o descanso por seus esforços” (Apc.14,13). Então, pela Bíblia, o traba-
lho pode significar o sofrimento, mas também a salvação.
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História
DEBATE
• “O trabalho positivo, isto é, nossa ação real e útil sobre o mundo exterior, constitui necessariamente
a fonte inicial de toda riqueza material”. (Augusto Comte [1798-1857]: filósofo francês)
• “Produzindo seus meios de subsistência, os homens produzem indiretamente sua própria vida ma-
terial”. (Karl Marx [1818-1883]: filosófo alemão)
• “É exatamente por meio do trabalho que o homem se torna livre, o trabalho domina a natureza: com
o trabalho ele mostra que está acima da natureza”. (KierKegaard [1813-1855]: filosofo dinamarquês)
ATIVIDADE
• Leia os documentos 3 e 4. Depois, escreva uma narrativa histórica sobre como estes pensadores
entendiam o trabalho considerando a sua importância para as sociedades em que viviam?
• Após análise dos documentos 3 e 4 e das frases presentes no debate, elabore uma definição de
trabalho articulada com os contextos sócio-históricos de sua produção.
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Documento 3
É o trabalho, portanto, que atribui a maior parte do valor à terra, sem o qual dificilmente valeria algu-
ma coisa; é a ele que devemos a maior parte dos produtos úteis da terra, por tudo isso a palha, farelo e
pão desse acre de trigo valem mais do que o produto de um acre de terra igualmente boa, mas aban-
donada, sendo o valor daquele o efeito do trabalho. Não é simplesmente o esforço do lavrador, a labu-
ta do ceifador e do trilhador e o suor do padeiro que se têm de incluir no pão que comemos; o trabalho
dos que amansaram os bois, extraíram e prepararam os ferros e as mós, derrubaram as árvores e pre-
pararam a madeira empregada no arado, no moinho, no forno ou em outros utensílios quaisquer, que
são em grande parte indispensáveis a esse trigo, desde que foi semente a plantar-se até transformar-se
em pão, terá de computar-se a conta do trabalho, e receber-se como efeito deste; a natureza e a ter-
ra forneceram somente os materiais de menor valor em si. Seria estranho o “catálogo dos artigos que
a indústria fornece e utiliza, com relação a cada pão” antes de nos chegar às mãos, se fosse possível
acompanhá-los: ferro, madeira, couro, casca, tábuas, pedras, tijolos, carvão, cal, pano, tinturas, piche,
alcatrão, mastros, cordas e todos os materiais que se empregam nos navios que transportam qualquer
dos artigos usados pelos operários em qualquer parte do trabalho; contar todos eles seria impossível
ou, pelos menos, demasiado trabalhoso. (LOCKE, Carta da tolerância [1689], 1983, p. 51).
Documento 4
O trabalho anual de cada nação constitui o fundo que originalmente lhe fornece todos os bens ne-
cessários e os confortos materiais que consome anualmente. O mencionado fundo consiste sempre na
produção imediata do referido trabalho ou naquilo que com essa produção é comprado de outras na-
ções.
Conforme, portanto, essa produção ou o que com ele se compra, estiver em proporção maior ou
menor em relação ao números dos que a consumirão, a nação será mais ou menos suprida de todos
os bens necessários e os confortos de que tem necessidade.
Essa proporção deve em cada nação ser regulada ou determinada por duas circunstâncias dife-
rentes: primeiro, pela habilidade, destreza e bom senso com os quais seu trabalho for geralmente exe-
cutado; em segundo lugar, pela proporção entre o número dos que executam trabalho útil e o dos que
não executam tal trabalho. Qualquer que seja o solo, o clima ou a extensão do território de uma deter-
minada nação, a abundância ou a escassez do montante anual de bens de que disporá, nessa situ-
ação específica, dependerá necessariamente das duas circunstâncias que acabamos de mencionar.
(SMITH, 1985 [1776], p. 35).
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História
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uma pequena manufatura deste tipo, com apenas dez empregados, e na qual alguns desses executa-
vam 2 ou 3 operações diferentes. Mas, embora não fossem muito hábeis, e, portanto, não estivessem
particularmente treinados para o uso das máquinas, conseguiam, quando se esforçavam, fabricar em
torno de 12 libras de alfinetes por dia. Ora, uma libra contém mais de 4 mil alfinetes de tamanho médio.
Por conseguinte, essas 10 pessoas conseguiam produzir entre elas mais de 48 mil alfinetes por dia.
Assim, já que cada pessoa conseguia fazer 1/10 de 48 mil alfinetes por dia, pode-se considerar que
cada um produzia 4800 alfinetes diariamente. Se, porém, tivessem trabalhado independentemente um
do outro, e sem que nenhum deles tivesse sido treinado para esse ramo de atividade, certamente cada
um deles não teria conseguido fabricar 20 alfinetes por dia e talvez nem mesmo 1, ou seja: com certe-
za não conseguiria produzir a 240ª. parte e talvez nem mesmo a 4800ª. parte daquilo que hoje são ca-
pazes de produzir, em virtude de uma adequada divisão do trabalho e combinação de suas diferentes
operações. (SMITH, 1985 [1776], pp. 41-42).
Documento 7
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História
Documento 8
A divisão do trabalho é, portanto, um resultado da luta pela vida, mas é um resultado suavizado. Gra-
ças a divisão do trabalho, com efeito, os rivais não são obrigados a se eliminarem mutuamente, mas po-
dem coexistir uns ao lado dos outros. E também, a medida que ela se desenvolve, proporciona a um
grande número de indivíduos, que nas sociedades mais homogêneas estariam condenados ao desapa-
recimento, os meios de se manter e de sobreviver. Entre muitos povos inferiores, todo organismo mal-
formado deveria perecer, pois não tinha utilidade em nenhuma função. Nas sociedades mais avança-
das, o que acontece é muito diferente. Um indivíduo deficiente pode encontrar, nos quadros complexos
de nossa organização social, um lugar onde pode prestar serviços à coletividade. (Aptadado de DURKHEIM
apud ARON, 1982, p. 371-372).
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ATIVIDADE
• Produza uma explicação sobre os efeitos da divisão do trabalho para o trabalhador e para a socie-
dade. Para isso compare as diferenças de concepção presentes nos documentos 1 e 7, de Karl
Marx e no documento 8, de Èmile Durkheim.
DEBATE
• Organize um debate sobre a divisão sexual do trabalho. Consiga mais informações em revistas e sí-
tios eletrônicos que falem sobre as questões referentes ao trabalho feminino. Elabore propostas pa-
ra a diminuição da diferença entre os salários entre homens e mulheres. Busque informações sobre
a vida de mulheres que conseguiram destaque nacional com seu trabalho.
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História
DEBATE
• Debata essa questão com os colegas: A sociedade atual supervaloriza o trabalho ou apenas vê nele
questões negativas? Após o debate, registre as conclusões do grupo e apresente para a classe.
ATIVIDADE
• Com base no documento 9, organizem-se em grupo e elaborem uma dramatização sobre a cons-
tante utilização das máquinas na substituição do trabalho humano. Depois, apresentem para as sala.
PESQUISA
• Apesar do pessimismo de alguns pesquisadores sobre a automação e a forma de produção nos úl-
timos anos, percebe-se que os empregos começaram a aparecer recentemente, como mostram
notícias dos jornais Jornal da Tarde e O Estado de São Paulo presentes nos documentos 9 e
10, respectivamente. Elabore uma pesquisa de opinião em sua escola, entre os alunos, professores
e funcionários, sobre as razões do aumento do número de novos postos de trabalho e o local que
eles estão aparecendo.
Documento 9
A importância das novas tecnologias para o desenvolvimento econômico é inquestionável. Mas o
seu impacto sobre o nível de emprego é matéria controvertida. Embora a maioria das tecnologias pro-
duza uma economia de mão-de-obra, muitas delas geram novos mercados e novas oportunidades de
trabalho.
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A captação adequada dos efeitos negativos e positivos constitui um enorme desafio metodológico.
Cada tecnologia tem seus próprios impactos. Além do mais, a sinergia entre elas gera efeitos compen-
satórios – também de difícil apreensão.
O número de robôs, que era de 1.250, em 1980, saltou para 28.240, em 1990, e chegará a
34.140, no ano 2000. De um modo geral, a introdução de robôs ao longo do tempo resulta numa redu-
ção de emprego. Essa redução é muito modesta no início, mas se acelera rapidamente durante o pro-
cesso de difusão. Sem os efeitos compensatórios, os robôs reduzirão 180 mil empregos no ano 2000.
Com os efeitos compensatórios, isso cairá, respectivamente, para 14 mil e 48 mil.
A maior redução de emprego ocorrerá nos setores automobilístico, mecânico e elétrico. Os solda-
dores, por exemplo, perderão 60 mil empregos até o ano 2000. Um outro grupo afetado é o de meta-
lúrgicas, operadores de máquinas e montadores. Os de maior risco são os trabalhadores de baixa qua-
lificação. Por outro lado, a maior ampliação de emprego ocorrerá nas indústrias que produzem e cuidam
dos robôs. Os eletricistas aumentarão em 14 mil e os mecânicos de manutenção em 16 mil.
Em suma, os robôs provocam mudanças dramáticas no nível e na estrutura do emprego. Mesmo
assumindo os efeitos compensadores, a robotização mais destrói do que cria empregos. Os profissio-
nais de baixa qualificação sofrem mais. Os mais qualificados têm uma grande chance de se beneficiar
da nova tecnologia.
A antecipação dessas tendências é de fundamental importância para se traçar uma política de for-
mação de mão-de-obra. Isso vale para qualquer país, até mesmo para o Brasil. Tendo em vista a im-
possibilidade de se estancar a incorporação das novas tecnologias nos processos produtivo e admi-
nistrativo, só nos resta montar sistemas de formação de mão-de-obra voltados para o futuro – e não
para o passado. Conhecimento e agilidade são características essenciais para se poder educar, trei-
nar, reciclar e reconverter a nossa força de trabalho. (PASTORE, 1997, pp. 54-55. / Texto publicado no Jornal da Tar-
de em 31, jan. 1996).
Documento 10
Emprego formal cresce 15,3%.
Em agosto, são criadas 135.460 vagas com carteira assinada.
A queda vertiginosa da abertura de novos postos de trabalho formais na indústria – que passou de
72.168 vagas em agosto de 2004 para só 18.173 em agosto deste ano – não impediu que a gera-
ção de empregos com carteira assinada apresentasse um saldo líquido positivo, no mês passado, de
135.460 novas ocupações em todo o País.
O resultado foi 15,3% superior ao verificado em julho, quando foram criados 117.473 empregos,
embora bem inferior ao de agosto de 2004, quando o mercado de trabalho foi capaz de criar 229.757
novas ocupações.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados ontem
pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que admitiu a perda de velocidade na geração de empregos
com carteira assinada, mas argumentou que o emprego continua em alta, só que em ritmo menor do
que em 2004.
Em agosto, os setores que mais contribuíram para a geração de empregos foram serviços (mais
70.181 postos de trabalho), comércio (43.353) e construção civil (18.285). A agropecuária, que atra-
vessa o período de entressafra no Centro-Sul do país, eliminou 20.541 postos de trabalho. (Adaptado de :
O Estado de São Paulo, 22 de Setembro de 2005, p. B1).
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História
Referências Bibliográficas
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo/Brasília: Martins Fontes/UnB. 1982.
Dicionário Enciclopédico da Bíblia. Petrópolis: Vozes, s/d.
LOCKE. J. Carta cerca da tolerância. São Paulo: Abril Cultural, 1983 .
FERREIRA, A. B. de H.. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Frontei-
ra, 1986. p. 1695.
MARX, K. O capital: crítica da economia política. 2 ed. São Paulo: Nova Cultura, 1985 (Col. Os
economistas).
PASTORE, J. A agonia do emprego. São Paulo: LTR, 1997.
SMITH, A. A riqueza das nações. 2. ed. São Paulo: Nova Cultura, 1985.
Jornal O Estado de São Paulo, 22 de Setembro de 2005, p. B1.
Jornal da Tarde, 31 de janeiro de 1996.
Obras Consultadas:
ALBORNOZ, S. O que é trabalho? São Paulo: ed. Brasiliense, 1986.
JAPIASSÚ, H. Dicionário básico de filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
NABUCO, M. R.; CARVALHO NETO, A. Relações de trabalho contemporâneos. Belo Horizonte:
IRT/PUC-MG, 1999.
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