Profinet Siemens
Profinet Siemens
Profinet Siemens
ETHERNET INDUSTRIAL
Itatiba – SP
Dezembro 2010
1
Ronaldo Teixeira Couto
ETHERNET INDUSTRIAL
Itatiba – SP
Dezembro 2010
2
Monografia de Projeto Final de Graduação sob o título “Ethernet Industrial”, defendida
Itatiba, Estado de São Paulo, pela banca examinadora constituída pelos professores:
________________________________
Profa. Ms Débora Meyhofer Ferreira.
Orientadora
________________________________
Profa. Ms Vânia Franciscon Vieira
Co-orientador
3
AGRADECIMENTOS
4
COUTO, Ronaldo Teixeira. Ethernet industrial. 2010. Monografia – Curso de Engenharia
de Computação da Unidade Acadêmica da Área de Exatas da Universidade São Francisco,
Itatiba.
RESUMO
As redes industriais, até a alguns anos, eram ambientes isolados dentro das empresas,
sem nenhuma interação com o ambiente corporativo. Estas redes eram constituídas, em sua
maioria, de sistemas proprietários, redes determinísticas e tecnologias dedicadas, sendo as
mais conhecidas PROFIBUS, Devicenet, Fieldbus, entre outras. No entanto, novas demandas
de mercado, como necessidade de monitoramento e gerenciamento rigorosos da produção
pelas empresas, fizeram com que as redes industriais se integrassem às redes de TI
(Tecnologia da Informação) da corporação. O padrão Ethernet, que hoje representa mais de
90% das redes corporativas acabou migrando para o ambiente industrial, porém com algumas
modificações. Nesse trabalho é apresentado as redes tradicionalmente usadas nas indústrias e
as principais adaptações no Ethernet para que ele venha a ser um substituto equivalente.
Industrial networks, until a few years, were isolated environments within the enterprise,
without any interaction with the corporate environment. These networks were composed
mostly of the proprietary systems, Deterministic and dedicated technologies, the most known
PROFIBUS, DeviceNet, Fieldbus, and others. However, new market demands, as the need for
strict monitoring and management of production companies, have made industrial networks is
to integrate networks of IT (Information Technology) of the corporation. The Ethernet
standard, which today represents over 90% of corporate networks has migrated to the
industrial environment, but with some modifications. This paper shows the networks
traditionally used in industries and major adaptations in Ethernet so it will be an equivalent
substitute.
LISTA DE SIGLAS...................................................................................................................8
LISTA DE FIGURAS................................................................................................................9
LISTA DE TABELAS..............................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................11
2. REDES INDUSTRIAIS...................................................................................................... 14
2.1 Fieldbus..........................................................................................................................17
2.1.1 Nível de Protocolo.................................................................................................18
2.1.2 Vantagens do Fieldbus.........................................................................................19
2.2 Profibus..........................................................................................................................20
2.3 AS-Interface...................................................................................................................22
2.4 CAN- Controller Área Network.....................................................................................25
2.5 DeviceNet.......................................................................................................................27
3. ETHERNET INDUSTRIAL.................................................................................................30
3.1 O meio físico IEEE802.3 para redes Ethernet industriais...............................................32
3.2 Vantagens da ethernet.....................................................................................................34
3.3 Desvantagens Iniciais para o Padrão de Campo.............................................................35
3.4 Melhoramentos da Rede Ethernet...................................................................................35
3.4.1 Switch como solução para o determinismo............................................................37
3.5 Quadro Ethernet..............................................................................................................38
4. PROFINET...........................................................................................................................40
5. ETHERNET/IP.....................................................................................................................43
5.1 Estudo de caso: Rockweel Automation adota Ethernet IP..............................................45
6 REDE FIELDBUS HSE(High Speed Ethernet).....................................................................48
7. ETHERCAT……………………………………………………………………………......50
8. CONCLUSÃO......................................................................................................................54
9. TRABALHOS FUTUROS...................................................................................................56
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................57
7
Lista De Siglas
8
LISTA DE FIGURAS
9
LISTA DE TABELAS
10
1. INTRODUÇÃO
Redes industriais são sistemas distribuídos com diversos elementos que trabalham de
forma simultânea com o objetivo de supervisionar e controlar um determinado processo. Uma
troca rápida e precisa de informações entre sensores, atuadores, computadores, CLPs
(controlador lógico programável), entre outros [OLIVEIRA].
11
A classificação das redes industriais é baseada nos três níveis, mas não é exclusiva para
cada um. O tipo de equipamento conectado por cada tipo de rede industrial divide- se da
seguinte maneira [MONTEZ]:
A idéia básica da Ethernet industrial é simples: aproveite o protocolo como base para
todos os processos de comunicação em máquinas, equipamentos e linhas completas de
produção. Com a Ethernet aberta, oferecendo um caminho uniforme com acessos e saídas
12
padronizadas, as infra-estruturas de rede podem ser montadas e operadas de forma mais
simples, mais rápida, com maior capacidade de desempenho, e também com custo mais
atraente. No entanto, a Ethernet industrial também apresenta desvantagens para certas
aplicações.
13
2 REDES INDUSTRIAIS
O desenvolvimento das redes industriais visa unir todos estes dispositivos com o
objetivo de aumentar o rendimento e diminuir custos. As principais vantagens são: [LOPEZ].
Algumas redes trabalham baseadas em transmissão de bits, em nível mais baixo do que
as demais, denominadas de redes de Sensores. Outras, em nível intermediário – visando
dispositivos de campo, trabalham transmitindo bytes, são chamadas de Device bus, Device
Net, PROFIBUS DP, LONworks e Interbus-S. Há redes que trabalham em nível mais
14
elevado, como uma variedade de informações maiores – derivadas de instrumentos mais
complexos, transmitindo blocos de informações, denominadas de Fieldbusses, como a
IEC/ISA SP-50, da qual derivou a Fieldbuss Foundation, a PROFIBUS PA e o protocolo Hart
(figura 1.2) [LOPEZ].
15
No nível médio é onde encontram-se os CLPs e CNCs responsáveis pelo controle e
informações a respeito de robôs, máquinas- ferramentas, transportadores e etc. No nível mais
baixo dessa hierarquia temos o que se refere à parte física onde localizam-se sensores,
atuadores, contadores e etc. (figura 1.3).
Existem diversos tipos de Fieldbus: PROFIBUS (norma alemã), ISA SP-50 (norma
americana), FIP (norma francesa) etc.
Como pode ser observado da figura abaixo, o protocolo Fieldbus visa a interligação de
instrumentos e equipamentos, possibilitando o controle e monitoração dos processos.
Geralmente é utilizado com os chamados Softwares Supervisórios (SCADA, etc.), que
permitem a aquisição e visualização desde dados de sensores até status de equipamentos
(Figura 2.1) [FIELDBUS].
17
Figura 2.1 – Operação conjunta: Softwares Supervisórios+Fieldbus+instrumentos
[MAHALIK]
Fieldbus foi desenvolvido baseado no padrão OSI/ISO, porém não contém todos os seus
níveis. A figura 2.1.1 faz a comparação entre os dois modelos. Como pode ser visto na figura,
o protocolo Fieldbus é dividido em dois níveis principais: Nível Físico (interligação entre os
instrumentos e equipamentos) e Nível de Software (tratam das formas de comunicação entre
os equipamentos).
18
Figura 2.1.1 – Nível de Protocolo [DECOTIGNIE]
19
• Maior compatibilidade devido ao uso de padrões
2.2 Profibus
21
DeviceNet entre outros.
2.3 AS-Interface
AS-Interface (Actuator Sensor Interface) é uma rede simples para conexão direta de
sensores binários e atuadores no nível mais baixo da automação (nível I/O) para nível superior
e dispositivos de controle. Em outras palavras, AS-Interface é um sistema de conexão
eletromecânica que utiliza dois fios no transporte de dados e alimentação elétrica em distância
até 100 metros, sem repetidores [LOPEZ].
A especificação, desenvolvida por um grupo de fabricantes de sensores / atuadores, é
completamente aberta e independente de fabricante. Projetado basicamente para uso nos
níveis inferiores dos processos de automação, em que dispositivos de campo simples
fornecem informações para a rede controlada por CLP ou PC. Utiliza arquitetura de
configuração mestre / escravo e velocidade de transmissão 167 kbps.
AS-Interface pode ser compreendido como substituição digital para as tradicionais
arquiteturas com topologia de árvore. Um chip especial foi desenvolvido para uso em
dispositivos ou módulos conectados ao sistema [LOPEZ].
AS-Interface não foi desenvolvido para competir com os sistemas Fieldbus de alto
nível. Ele foi projetado para a conexão de dispositivos tais como sensores e atuadores com
baixo custo de conexão por nó. Pouco treinamento é necessário para familiarizar o pessoal de
instalação e manutenção.
A alimentação elétrica é proveniente de uma fonte de 24 Vcc totalmente isolada dos
sinais de dados. Assim, os dados podem ser modulados de forma a neutralizar os efeitos
eletromagnéticos.
Cada rede AS-I possui um mestre, que pode ser um CLP ou um PC, o qual executa o
programa de automação. Cada rede pode incluir até 31 escravos. Os módulos conectados
podem ser ativos ou passivos.
Os módulos do tipo ativo são escravos que podem conectar até 4 dispositivos do tipo
não-inteligente, significando o envolvimento na rede de 124 entradas e 124 saídas. Os
módulos do tipo passivo conectam dispositivos inteligentes.
Os escravos são solicitados pelo mestre a enviar informações utilizando polling com
chaveamento de 167 kHz. A mensagem de dados trocada entre o mestre e os escravos é
22
chamada de telegrama. Um telegrama tem 4 bits que podem ser usados como entrada ou saída
e são ajustados em fábrica, significando que AS-I também pode ser usado para sinalização
analógica, porém com velocidade menor. Dados adicionais são transmitidos durante cada
ciclo para perfazer outras funções.
Cada escravo tem endereço único, que pode ser ajustado pelo mestre ou programação. A
detecção de erro força a retransmissão da mensagem quando ocorre alguma anormalidade.
Caso ocorra falha na transmissão, somente um par de telegramas (mestre para escravo e
escravo para mestre) tem que ser retransmitido. Isto é feito ao final de cada ciclo, num tempo
de 150 µs. Se houver nova falha na retransmissão, fica caracterizado um erro de configuração,
o qual é enviado ao host para a tomada de decisão programada.
Sob condições de forte ruído eletromagnético, um sistema pode fazer no máximo uma
repetição de mensagem por ciclo sem afetar a performance. Na ocorrência de ruído muito
alto, o sistema pode parar momentaneamente. A recuperação é imediata após o
desaparecimento do ruído. Todos os componentes, inclusive os dados armazenados, são
recuperados. Escravos perdidos são automaticamente aceitos outra vez.
Os serviços do mestre são: inicialização da rede, identificação dos dispositivos na rede,
ajuste de parâmetros dos escravos, diagnóstico do bus e escravos, enviar mensagem de erro ao
host (CLP ou PC) e ajustar o endereço de escravos substituídos.
AS-Interface possui duas formas de conexão com o primeiro nível de controle. A
primeira forma é a conexão direta. Neste caso, o mestre é parte de um CLP ou PC, com seu
próprio ciclo de tempo. Como AS-I é um sistema aberto, qualquer fabricante de CLP ou PC
pode desenvolver e incluir um mestre em seu sistema.
A segunda forma de conexão é através de Fieldbus de alto nível, utilizando-o como um
sub-sistema. Neste caso, todos os dados da rede são processados em um nó do Fieldbus. Este
nó é conectado ao nível de controle juntamente com outros componentes do Fieldbus.
Para aplicações em tempo real, é necessária uma análise do ciclo de tempo e da
integração entre os dois sistemas.
A principal área de trabalho do AS-Interface é a rede de sensores e atuadores binários e
estes são normalmente usados nas aplicações orientadas para a segurança e confiabilidade.
Fontes de erro que não são relevantes em aplicações padrões, devem ser resolvidos na
transmissão de mensagens orientadas para segurança [LOPEZ].
23
Principais fontes de erro:
24
2.4 CAN – Controller Area Network
O barramento CAN utiliza a codificação NRZ (Non Return to Zero) com bit-stuffing (para
assegurar o sincronismo), para comunicação de dados em um barramento diferencial a dois
fios (geralmente par trançado) (figura 2.4.1).
26
A utilização de identificadores ao invés de endereços na rede facilita a configuração do
sistema tornando-se mais flexível, podendo suportar ainda, a capacidade de receptores
múltiplos e multi-mestre. A comunicação de dados é feita através do método CSMA/CD
(Carrier Sense, Multiple Access with Collision Detect), com Non-Destructive Bitwise
Arbitration que soluciona os problemas de colisões através de uma lógica "E" por fios no qual
um estado dominante 0 sobrepõe-se a um estado 1, sendo assim, o identificador com menor
valor terá maior prioridade na transmissão da mensagem.
2.6 DeviceNet
Características:
28
- Modificação automática dos valores de configuração (identificação) dos dispositivos
sempre que um atributo não volátil é alterado. Isto é útil quando é necessária a
substituição de dispositivos;
- Novos dispositivos desenvolvidos para o acionamento de motores de corrente alternada
(contactoras, sobrecarga e starters).
29
3 ETHERNET INDUSTRIAL
A grande maioria das empresas hoje em dia não usa um único protocolo de dados, mas
dois, como por exemplo, Ethernet e PROFIBUS, ou até vários. A troca dos barramentos de
campo por soluções Ethernet segue a necessidade de uma tecnologia de rede uniforme, que vá
da gerência até a célula de fabricação. Assim, os dados das ilhas de produção e das máquinas
podem ser obtidos em toda a rede da empresa. As vantagens são evidentes: mais
funcionalidade nos equipamentos de campo significa, simultaneamente, maior capacidade e
flexibilidade da empresa e, dessa forma, mais dinâmica nos processos[RTI2].
A Ethernet não foi projetada para trabalhar na automação industrial, mas ela vem sendo
modificada com êxito para atender aos requisitos básicos da comunicação de dados entre os
processos industriais. É a tecnologia de rede local (LAN) mais popular e mais utilizada no
mundo, mais de 95% das redes locais de computadores usam este padrão que agora também
esta sendo usada no chão de fábrica [RTI1].
Ela foi desenvolvida pela Xerox na década de 70, em cooperação com a DEC (Digital
Equipment Corporation) e a Intel, que desenvolveram o padrão na década de 80. Em 1985 a
Ethernet foi aceita oficialmente como padrão 802.3 do IEEE.
A Ethernet é baseada no envio de pacotes, na detecção de colisão (CSMA/CD). Ela
define cabeamento e sinais elétricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos
para a camada de controle de acesso ao meio (Media Access Control - MAC) do modelo OSI.
A Ethernet foi padronizada pelo IEEE como 802.3. A partir dos anos 90, ela vem sendo a
tecnologia de LAN mais amplamente utilizada e tem tomado grande parte do espaço de outros
padrões de rede como Token Ring, FDDI e ARCNET [MONTEZ].
A rede Ethernet passou por uma longa evolução nos últimos anos se constituindo na
rede de melhor faixa e desempenho para uma variada gama de aplicações. As Redes Ethernet
iniciaram operando a velocidades de 3Mbps. Atualmente temos redes operando a 10Gbps, o
que a constitui numa rede de melhor faixa e desempenho para uma gama de aplicações.
Quanto a rede física, existem três possibilidades: par trançado e blindado, cabo coaxial de 75
Ω ou fibra óptica.
Ultimamente há um crescente interesse da Indústria pela rede Ethernet, como uma
possível alternativa para o chão de fábrica e no controle de processos. Hoje nós temos o
padrão IEEE 1451, que determina como os sensores e atuadores podem ser ligados
30
diretamente a uma rede de controle, incluindo a Ethernet, que devido ao baixo custo do chip
reduziria muito o custo comparado com outros tipos de conexões. Um dos grandes
suportadores desta solução é a HP que combina este tipo de conexão com embedded Java e o
uso de um web browser por instrumento. Com a miniaturização e a redução do custo dos web
browsers esta tecnologia pode se tornar muito atrativa.
A Ethernet iniciou sua migração para o ambiente industrial, trazendo consigo todo o
potencial dos protocolos TCP/IP utilizados na Internet, que podem revolucionar o chão de
fábrica, a utilização da Ethernet para o chão de fábrica visa substituir as redes industriais
utilizadas em sistemas de controle que automatizam processos produtivos.
O potencial da Ethernet Industrial extrapola sua utilização como rede de comunicação,
como um mero emprego de uma tecnologia de rede local de TI (Tecnologia da Informação) na
área industrial, a Ethernet possibilitará a utilização de vários protocolos usados na Internet
(TCP/IP, HTTP, SNMP, etc.) o que pode mudar drasticamente a maneira como lidamos com
as informações no chão de fábrica.
O meio físico da Ethernet, cabos e conectores que interligam os PCs, impressoras, e
outros periféricos lidam com uma série de protocolos de comunicação tais como IP, TCP e
vários outros protocolos de comunicação em redes. Este conjunto de protocolos e
conectividade aplica-se também ao ambiente de escritório. Ele permite aos usuários
compartilhar arquivos, acessar impressoras, enviar e-mails, consultar a Internet, bem como
desempenhar outras atividades de comunicações usadas em um ambiente de escritório. As
necessidades do "chão-de-fábrica" são muito mais exigentes e precisam atender a alguns
requisitos especiais. Nestes ambientes, os controladores devem acessar os dados a partir de
sistemas, estações de trabalho e dispositivos de entrada e saída de dados. Em operações
normais o software faz com que um usuário aguarde enquanto uma tarefa está sendo
executada. Os dados do “chão-de-fábrica”, por outro lado, são sensíveis ao tempo e requerem
comunicação em tempo real. A parada de um robô ou de um sistema responsável pelo
enchimento de garrafas em uma linha de produção no tempo correto requer uma temporização
muito precisa em relação ao aceso de um arquivo em um servidor remoto ou a abertura de
uma página em uma web site.
Tanto a disponibilidade de informações quanto o acesso a elas são atualmente
conseguidos por software padrão, pelo menos dentro de uma empresa. A padronização das
interfaces de dados entre as diferentes aplicações possibilita a continuidade necessária para
31
tanto. A Ethernet como padrão, em conjunto com os protocolos TCP/IP ou UDP/IP,
possibilita a comunicação através de todos os níveis, sem interrupções.
Exigências especiais às redes e aos barramentos em nível de processo são: capacidade
de operação em tempo real, elevada disponibilidade, rápida e automática reconfiguração após
falhas, segurança da transmissão de dados, redundância, além de elevadas exigências
ambientais em caso de compatibilidade eletromagnética e resistência à temperatura e
vibrações. Isso também não muda quando a Ethernet for utilizada como técnica de
comunicação.
Há vário Fieldbus no ambiente industrial, Devicenet, PROFIBUS, Interbus, Fieldbus
Foundation, todos podem ser usados de acordo com a preferência da empresa e, ás vezes, com
a aplicação desejada; atualmente cada fabricante já tem sua solução para o ambiente industrial
em Ethernet: Profinet da associação PROFIBUS (que é a evolução do PROFIBUS-DP), o
Ethernet/IP da ODVA(onde o IP quer dizer Industrial Protocol) e cuja proposta é uma
evolução do Devicenet e Controlnet, e o HSE, High Speed Ethernet da Fieldbus
Foudation(que interconecta as redes H1) são exemplos e padrões [LOPEZ].
Resumo dos fatores que contribuíram para a construção da rede Ethernet Industrial:
–Uso de switches para evitar a arbitragem de barramento;
–Uso de canais dedicados de 10 Mbps a 100 Mbps;
–Padrão IEEE 802.1p/Q que acrescenta campos de prioridade e de Quality of Service
(QoS) ao frame Ethernet tradicional;
–Canal full duplex para eliminar colisões;
–Rede Fast Ethernet no backbone levando a velocidade de até 200 Mbps
32
Tabela 1 – Características físicas das redes Ethernet industriais [RTI4].
Para a configuração utilizando par trançado blindado, o cabo possui dois pares (quatro
vias), categoria 5. Há a possibilidade de utilização de repetidores (hubs industriais) ou
switches industriais que podem aumentar a distância da rede para até 500 metros (utilizando
par trançado).
Já para a configuração utilizando fibra óptica é possível utilizar repetidores ópticos e,
dependendo do tipo de fibra utilizada (monomodo ou multimodo), pode-se chegar a distâncias
de dezenas de quilômetros, colocando vários repetidores em cascata durante o percurso do
sinal óptico.
A topologia da rede é, comumente, projetada em estrela, utilizando o mestre (controller)
como elemento central da rede, os switches industriais especiais para derivar e interligar os
elementos da rede e os módulos de campo (nodes) onde são conectados os sensores e
atuadores. A figura 3.1.1 ilustra uma topologia típica para uma rede Ethernet industrial.
33
Figura 3.1.1 Topologia para uma rede Ethernet industrial [RTI4].
34
• Todos falam sobre ela;
• Os principais fabricantes de CLP ou SCD suportam sistemas de Fieldbus
específicos, mas todos suportam Ethernet.
• Capacidade de transportar elevado fluxo de informações entre o processo
industrial e a corporação;
• Elevado número de pessoal técnico qualificado;
• Habilidade de prover diagnóstico e atuação remotamente;
A rede Ethernet teve que receber várias modificações para se tornar mais adaptada ao
ambiente industrial:
Foram criados diversos novos padrões:
36
QoS (quality of service) é uma maneira de alocar recursos em switches e roteadores de
tal forma que os dados cheguem ao seu destino de forma rápida, consistente e confiável.
No principio a Ethernet não foi considerada ideal para a industria por não ser
determinística. No meio de acesso ao sistema CSMA/CD as colisões são detectadas e em
seguida há contagem de tempo aleatória para uma nova transmissão. Este método não parecia
uma solução muito atraente para a indústria porque não se garantia realmente que os dados
fossem realmente transmitidos. Podem ocorrer várias colisões sucessivas e algumas
informações podem perder sua importância durante este tempo em que ocorrem os conflitos.
O uso do switch amenizou este problema (figura 3.4.1.1).
O switch é composto de várias portas com buffer mantendo o controle de colisão,
especificada no método CSMA/CD. Se houver duas transmissões simultâneas, como o switch
tem portas independentes, pode-se transmitir o frame de uma porta e guardar o frame da outra
em um buffer para ser transmitida posteriormente. Assim, assegura-se que sempre um dado
transmitido vai chegar ao seu destino. Desta forma, a Ethernet teve realmente uma chance
mais concreta de penetrar no chão-de-fábrica e se havia alguma duvida da sua participação na
indústria, hoje sua presença no chão-de-fábrica é um fato concreto[PRODUTOS].
Mesmo com o uso de switchs, eventuais colisões poderiam acontecer: se houvesse um
broadcasting no switch, poderia haver eventuais colisões com um dispositivo transmitindo
numa mesma porta. Para resolver mais este problema, o sistema full duplex foi aplicado, onde
há um canal de transmissão e um canal de recepção, evitando assim a situação citada
anteriormente, pois mesmo que o switch dê um broadcasting e um dispositivo transmita neste
mesmo momento, eles estariam fisicamente em conexões diferentes e desta forma não
ocorreria colisão. Assim a Ethernet pode ser considerada mais aplicável ao ambiente
industrial.
37
Figura 3.4.1.1 – Switch Ethernet industrial com prioridade de Transmissão [Sixnetio]
• Camada de Enlace
Quadro Ethernet:
38
Quadro Ethernet Industrial/IP
Nota-se pela figura acima que o Profinet pode ter três formas distintas de operação,
sendo duas delas para tempo real e uma para não tempo real.
40
A primeira maneira baseia-se na arquitetura TCP/IP pura, utilizando Ethernet na camada
um e dois, o IP na camada três e o TCP ou UDP na camada quatro. Essa arquitetura é
chamada de Non-real time (Non-RT), pois seu tempo de processamento aproxima-se dos
100ms. A grande aplicação nesse tipo de comunicação é de configuração da rede ou na
comunicação com os Proxis, utilizando o Profinet CBA. Os Proxis são conversores de um
determinado protocolo em outro (por exemplo, de Profinet para PROFIBUS DP ou de
Profinet para Fieldbus X), conforme mostrado na figura 4.2.
A segunda maneira baseia-se no chamado Soft Real Time (SRT), caracterizando-se por
ser um canal que interliga diretamente a camada da Ethernet à aplicação. Com a eliminação
de vários níveis de protocolo, há uma redução no comprimento das mensagens transmitidas,
necessitando de menos tempo para transmitir os dados na rede. Podem-se utilizar os dois tipos
de Profinet, CBA e IO, nesse caso [PROFINET].
A terceira maneira baseia-se no conceito de Isochronous Real Time (IRT), para
aplicações em que o tempo de resposta é crítico e deve ser menor do que 1ms. Uma aplicação
típica deste conceito é o controle de movimento de robôs, quando o tempo de atualização dos
dados deve ser pequeno. Utiliza-se apenas o Profinet IO para esse caso.
A figura 4.3 ilustra os conceitos do Non-Real-Time (aplicações com tempos de
varredura em torno de 100ms), Soft Real Time (aplicações com tempos de varredura em torno
de 10ms) e Isochronous Real Time (aplicações com tempos de varredura menores do que
1ms).
41
Figura 4.3 – Comparativo de tempos da rede Profinet [JASPERNEITE]
42
5 Ethernet/IP
Como a Ethernet está ganhando aceitação na área industrial. Computadores pessoais,
impressoras e outros periféricos com interfaces prontas para Ethernet estão migrando para a
área industrial e, quando usado com switches inteligentes e roteadores este padrão de rede
ganha ainda maior aceitação no "chão-de-fábrica". Apenas a falta de normatização de uma
camada de aplicação específica e conectividade específica para esta área têm sido barreiras
para a aceitação definitiva da Ethernet no cenário industrial.
Ethernet/IP(Ethernet Industrial Protocol) é um padrão de rede industrial aberto que
suporta mensagem em tempo real e troca de mensagens. O Ethernet/IP usa o chip de
comunicação Ethernet padrão e também o mesmo meio físico, é um protocolo de camada de
aplicação industrial para aplicações de automação. Construída sobre os protocolos TCP/IP,
esta interface utiliza hardware e software já estabelecidos para definir um protocolo de
camada de aplicação para a configuração, acesso e controle de dispositivos de automação
industrial. A Ethernet/IP classifica nós de rede por tipos de dispositivos conforme pré-
definidos por procedimentos específicos. O protocolo de camada de aplicação Ethernet/IP
baseia-se no “Protocolo de Informação e Controle” (CIP, Control and Information Protocol)
usado em ambos DeviceNet e ControlNet. Construída sobre estes protocolos a Ethernet/IP
oferece um sistema integrado transparente desde o “chão-de-fábrica" até a rede
corporativa[ODVA].
A Ethernet/IP é um protocolo de camada de aplicação que foi projetado para o ambiente
industrial. Há quatro grupos de normatização que reuniram esforços para desenvolver e
promover a Ethernet/IP como uma aplicação publicamente disponível para automação: O
ODVA (Open DeviceNet Vendor Association), a IONA (Industrial Open Ethernet
Association), a CI (Control Net International) e a IEA (Industrial Ethernet Association). O
objetivo comum a todos estes grupos é mostrar como a Ethernet pode se tornar um padrão
comum apropriado para uma ampla escala de dispositivos de automação. Estes mesmos
grupos estão trabalhando em requisitos que são necessários aos ambientes hostis de “chão-de-
fábrica”[ODVA].
A Ethernet/IP usa todos os protocolos de Ethernet tradicional incluindo o TCP, o IP e as
tecnologias de sinalização e acesso ao meio físico encontrado em todas as interfaces de rede
Ethernet. Por basear-se em tecnologias padronizadas para Ethernet, a Ethernet/IP operará de
modo transparente com todos os dispositivos padrões Ethernet disponível atualmente. Ainda
43
mais importante, baseando-se em tecnologia Ethernet e em todas as outras envolvidas com
Ethernet, a Ethernet/IP estará também envolvida com todas elas.
A Ethernet/IP está sendo construída a partir de um padrão amplamente usado em
DeviceNet e ControlNet conhecido como CIP. Este padrão organiza dispositivos em rede
como uma coleção de objetos. Ele define acesso, procedimentos e extensões que permitem
dispositivos diferentes serem acessado usando-se um protocolo comum. A Ethernet/IP está
baseada em um padrão amplamente entendido e implementado [ETHERNET].
As vantagens do CIP sobre Ethernet/IP são muitas; uma delas é oferecer meios de
acesso que uma ferramenta de configuração possa ser usada para configurar dispositivos CIP
em diferentes redes a partir de um único ponto de acesso sem um software proprietário. A
classificação de todos os dipositivos como objetos diminui os custos de treinamento e start-up
requeridos quando novos dispositivos forem incorporados à rede. A Ethernet/IP diminui os
tempos de resposta e permite um maior throughput que DeviceNet e/ou ControlNet. A
Ethernet/IP conecta dispositivos do nível de barramento ao nível de controle e ao nível
corporativo por meio de uma interface de aplicação consistente[ETHERNET].
A CIP provê uma grande quantidade de padrões e serviços de acesso de dados e para
controle de dispositivos na rede via as chamadas mensagens “implícitas” e “explícitas”
mostradas na Figura 5.1. O pacote de dados CIP pode ser encapsulado antes que eles sejam
enviados via Ethernet e é inserido um cabeçalho no datagrama que depende da característica
do serviço.
44
A Figura 5.1 mostra como os dados são enviados para rede usando-se o protocolo UDP
ou o protocolo TCP.
• A Transferência de dados não crítica – tipicamente pacotes grandes, conexões
explícitas de um produtor para um consumidor. Os pacotes de Informações usam
o protocolo TCP/IP e tem a vantagem das características de tratamento de dados
do TCP, ou seja, sendo orientados a conexão garante o envio e o recebimento
dos dados.
• Os Dados de I/O (Input/Output) usam transferência crítica de dados, tipicamente
pacotes de dados pequenos. Troca de dados I/O são conexões implícitas de
longo alcance entre um produtor e um consumidor. Pacotes de Dados de I/O
usam o protocolo UDP/IP e tem a vantagem da alta velocidade (throughput) do
UDP. Neste caso não há verificação de recepção, uma vez que, conforme
discutido no início deste trabalho, qualquer dados retransmitido na Ethernet já
estará obsoleto.
• Há também uma sincronização em Tempo-Real que é uma sincronização cíclica
de dados entre um produtor e um consumidor ou consumidores. Os pacotes de
Sincronização em Tempo-Real usam o protocolo UDP/IP. Como são dados de
sincronismo, é necessária a velocidade oferecida pelo UDP.
Nos capítulos anteriores deste trabalho, foram vistas as evoluções das arquiteturas das
redes industriais com o desenvolvimento de novos barramentos que trouxeram benefícios para
os seus usuários: empresas e desenvolvedores de sistemas, principalmente a evolução do
protocolo Ethernet neste ambiente; a Rockwell Automation, empresa norte americana de
automação industrial com soluções de informação e controle de automação emergiu como um
líder do mercado, lançando milhares de produtos Ethernet durante a evolução do padrão.
Desenvolve-se um software para combinar uma ou mais tipos de redes de dispositivos,
de controle e de informações, bem como para proporcionar uma maneira mais eficiente de
combinar estas redes sem prejudicar o desempenho. Criar uma arquitetura de Rede Aberta
para garantir o fluxo eficiente de informações e o controle dos dados em toda sua empresa.
45
Ou seja, simplificar as comunicações com um protocolo único e aberto entre um
dispositivo no chão da fábrica e o setor de TI, gerando aumento na flexibilidade e na
produtividade enquanto reduz os custos. Poder controlar, configurar e armazenar dados
provenientes de qualquer ponto no seu sistema.
Combinando recursos Ethernet com a inovação da Rockwell Automation, foi criada a
arquitetura aberta NetLinx, que combina serviços de rede CIP e interfaces abertas de software
para garantir o fluxo eficiente de informações e o controle dos dados em toda sua empresa.
NetLinx utiliza o CIP suportado pela ODVA, que torna transparente a comunicação
entre dispositivo, controle e os vários níveis de informação. A Arquitetura NetLinx é a base
de três redes abertas: DeviceNet, ControlNet e EtherNet/IP.
A Arquitetura NetLinx abrange todos os componentes necessários à conexão do sistema
de manufatura com sua empresa. Um protocolo de comunicação comum e interfaces abertas
de software/hardware conectam dispositivos de fábrica à Internet. Todas as três redes da
Arquitetura NetLinx usam o protocolo CIP para comunicação. A parte Control do CIP é
usada para a transmissão de mensagens em tempo real ou transmissão implícita de
mensagens. A parte Information do CIP é usada para o intercâmbio de mensagens, também
chamado de transmissão explícita de mensagens. O protocolo CIP é o principal componente
da Arquitetura de Rede Aberta NetLinx.
A Arquitetura De Rede Aberta Netlinx fornece um conjunto padrão de serviços com
base no modelo produtor/consumidor para movimentar dados de controle em tempo real em
todas as três redes dentro da Arquitetura NetLinx; permite a conexão a qualquer rede e a
configuração e coleta de dados a partir de qualquer rede. Todas dão suporte a configurações
peer to peer e multimaster.
Portanto, com a Rede Netlinx é possível economizar tempo e esforço durante a
configuração do sistema e fornece monitoramento remoto e solução de problemas. Não são
necessários controladores, tabelas de roteamento nem lógica adicional para movimentar os
dados entre as redes.
Netlinx possui uma base de conhecimento comum - reduz o treinamento necessário
durante a conexão a redes diferentes dentro da Arquitetura NetLinx, fornecendo ferramentas e
recursos de configuração semelhantes.
Com a Arquitetura de Rede Aberta NetLinx podemos:
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• Controlar: fornecer intercâmbio de dados em tempo real através de vários métodos.
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6 Rede Fieldbus HSE (high speed Ethernet) :
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7 EtherCat
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Figura 7.2 – quadro Ethernet com EtherCat [RTI3]
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Opcionalmente, ele pode ser transportado em um UDP – User Datagram Protocol para
poder se comunicar com dispositivos em outras sub-redes (figura 7.5).
A comunicação ocorre através da troca de dados entre mestre e escravos (por exemplo,
CLP e dispositivos de E/S – entrada e saída) e geralmente é feita através de objetos de
processamento de dados(PDOs – Process Data Objects). Cada PDO tem um endereço para
um escravo em particular ou múltiplos escravos, e essa combinação de dados e endereços
torna-se um telegrama EtherCat. Um frame Ethernet pode conter múltiplos telegramas, e
múltiplos frames podem ser necessários para garantir todos os telegramas requeridos para um
ciclo de controle[RTI].
Os equipamentos com comunicação EtherCat lêem seus dados endereçados a eles
enquanto o quadro passa pelo nó. Dessa forma, os dados de entrada são inseridos enquanto o
telegrama passa (figura 7.6).
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8 CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, foi possível conhecer vários Fieldbus no ambiente
industrial, Devicenet, PROFIBUS, Interbus, Fieldbus Foundation e outros usados em muitas
aplicações, foi também possível ampliar o conhecimento de um sistema interligado em rede,
apresentando como resultado importantes características da rede Ethernet industrial no nível
de usuário de sistemas de automação. Todos podem ser usados de acordo com a preferência
da empresa e, às vezes, com a aplicação desejada. O que era necessário era que estes
Fieldbuses, de fabricantes diferentes, pudessem ser adaptados à tecnologia Ethernet e desta
forma pudessem interagir uns com os outros.
Com a existência de uma grande quantidade de soluções para Ethernet Industrial,
acabou-se por não ter a interoperabilidade desejada. Isto porque cada fabricante ou grupo
desenvolveu suas soluções incompatíveis com os demais, por exemplo, Profinet da associação
PROFIBUS não se comunica com o Ethernet/IP da ODVA.
De uma forma ou outra a Ethernet conseguiu sua penetração no ambiente industrial,
porém alguns problemas começaram a surgir nesta fase inicial.
O artigo evidencia as tecnologias inovadoras do mercado de redes industriais, mostra o
funcionamento e as características de cada um dos principais protocolos e visões de aplicação.
Assim, o usuário final pode ter uma boa noção dos equipamentos e tecnologias novas
que estão surgindo no mercado mundial.
Com este trabalho podemos montar uma tabela e dividir cada protocolo Ethernet
Industrial em 4 níveis:
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9 TRABALHOS FUTUROS
Neste trabalho descreveu-se como esta inovação, a utilização do padrão já consolidado
no escritório: Ethernet, pretende atender os requisitos de tempo real e determinismo tão
necessários no ambiente industrial. Isso Foi feito através de um estudo teórico e comparativo
entre as redes que usam Ethernet e as demais. Foi pensado na realização de uma simulação de
rede industrial usando Ethernet, mas pela falta de tempo não foi possível a implementação,
para a continuação do trabalho realizado vai ser feita uma simulação no software NS
(Network Simulator) visando estabelecer um comparativo através de modelos similares às
redes industriais
Será feito uma simulação de um cenário usando esse tipo de rede, a Ethernet Industrial,
assim como a comparação com uma planta real.
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Referências Bibliográficas
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[ODVA] ETHERNET/IP. Specification Release 1.0. Disponível no site:
<www.odva.org>.Visitado em 06/2010.
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