PERMEABILIDADE
PERMEABILIDADE
PERMEABILIDADE
3 – PERMEABILIDADE
DOS SOLOS
RESUMO TEÓRICO
EXERCÍCIOS
3.1 – O coeficiente de permeabilidade de um solo é 3x10 -3 cm/seg. O índice de vazios 1,22. Qual
o valor do coeficiente percolação?
Solução
1
kp k 5,45x10 3 cm / seg
3.2 – A análise granulométrica de uma areia apresentou o seguinte resultado: d60 = 0,7 mm,
Cu = 2. Pede-se, aplicando a fórmula de Hasen avaliar o coeficiente de permeabilidade.
Solução
d 60
Cu d ef 0,035 cm
d ef
k 100 d ef 2 1,22x10 1 cm / seg
3.3 – (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 35)
Em um permeâmetro de nível constante, com a diferença entre os níveis de entrada e saída da
água igual a 15 cm, verifica-se que, em 3 minutos, uma amostra cilíndrica com 15 cm de altura e
5 cm de diâmetro, deixa atravessar 196 cm³ de água. Qual o coeficiente de permeabilidade do
material, na temperatura do ensaio?
QL
Solução. k sendo:
Aht
h = 15 cm
Q = 196 cm³
t = 3 min = 180 seg
L = 15 cm
= 5cm A = 19,6 cm²
tem-se: k = 0,055 ou 55x10-2 cm/seg
3.4 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 36)
Uma amostra de areia é ensaiada em um permeâmetro de nível constante. O diâmetro da amostra
é 10,2 cm e a altura 12,5 cm. A diferença de nível entre os dois tubos piezométricos é 86,0 cm e a
18
quantidade de água coletada durante 2 minutos é 733 cm³. Calcule a descarga (por segundo) e o
coeficiente de permeabilidade da areia.
Solução
= 10,2 cm
L = 12,5 cm
H = 86 cm
t = 2 min = 120 seg
q = 733 cm³
d 2 3,14x10,2 2
A 81,67cm 2
4 4
Cálculo da vazão
733
Q 6,10 cm 3 / seg
120
Cálculo do coeficiente de permeabilidade
QL 6,1x12,5
k 1,1x10 2 cm / seg
Aht 81,67 x86x1
3.5 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 36)
Na determinação do coeficiente de permeabilidade de uma argila os dados de ensaio foram os
seguintes:
Altura d’água inicial 32 cm
Altura d’água final 30 cm
Tempo decorrido 6’35’’
Diâmetro da seção transversal do tubo de carga 1,7 mm
Diâmetro da seção transversal da amostra 6,35 cm
Temperatura do ensaio 27ºC
Altura da amostra 2,54 cm
L.a h
Solução k 2,3 log 1 e k k TCv
t0 A .t h2 20 0
h1 32 cm
h 2 30 cm
t 6 min 35 seg 395 seg
L 2,54 cm
T 27º C
1 1,7 mm a 0,0227 cm 2
2 6,35 cm A 31,7 cm 2
C v 0,86
3.6 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 38)
Determine a quantidade de água que escoa através do tubo indicado abaixo.
19
Solução
A 100 cm 2
40 15 5
i
30 6
5
Q 10 2 x 4 x10 5 x x 2,52x103 8,4 cm 3
6
3.7 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 38)
Um canal e um rio correm paralelamente, tal qual indicado no croqui a seguir, considerando-se
as indicações nele contidas, e sabendo-se que o coeficiente de permeabilidade da areia é 6,5x10-3
cm/seg, pede-se calcular a perda de água do canal, por infiltração, em cm³/seg/km.
532
impermeável 512
1,50m
impermeável
100 m
Solução
A vazão é igual a Q = A k i t
3.8 - (CAPUTO, Homero, Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 78)
20
Com as indicações da figura a baixo, pergunta-se: qual o índice de vazios da areia (com = 2,65)
que corresponderá ao seu estado de areia movediça?
h 50
50 cm i 0,5
L 100
3.9 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 78)
Sendo a densidade relativa das partículas igual a 2,75 e a porosidade igual a 45%, qual o
gradiente hidráulico que corresponde à condição da areia movediça?
Solução
1
ic substituindo, obtem-se i c 0,96
1 1-
3.10 - (CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e suas aplicações. V.3 Ed. 1977, pg. 79)
Para prevenir a condição de areia movediça recorre-se ao emprego de uma sobrecarga sobre a
superfície da camada de areia, o que equivale a aumentar o seu peso próprio. Sabendo-se que o
gradiente hidráulico crítico do solo é 0,35, e o gradiente hidráulico real de um dado sistema é
0,46, qual deverá ser a sobrecarga (por unidade de volume) para que seja igual a 3 o fator de
segurança do conjunto contra a condição de areia movediça?
Solução
Seja icr = 0,35 o gradiente hidráulico crítico do solo e i =0,46 o gradiente hidráulico real do
sistema com um coeficiente de segurança 3 nessas condições tem-se:
i'cr
i ou i 'cr 3i por outro lado
3
i'cr a sub p ou
p
i 'cr sub ainda
a a
1 p
i'cr 3i que também se escreve
1 a
p
i 'cr i cr 3i substituindo-se os valores
a
p
0,35 3x 0,46
1
p 1,03 g/cm3
3.11 – O nível de água de um depósito de areia fina está a 1,20 m de profundidade. Acima do NA
a areia está saturada por capilaridade. O peso específico natural é 2,04 t/m³. Qual a pressão
efetiva no plano 3,60 m?
0,00 Solução
21
3.12 – Uma camada submersa de argila tem espessura 15 m. O teor de umidade médio é 54% e o
peso específico das partículas sólidas é 2,78 t/m³. Qual a pressão efetiva devida ao peso próprio
na base da camada?
Solução NA
Z
Z a 15 n
Z 15 a logo h = 54% = 2,78 h = 15 m
Z a 15 n Z a 15 a ou
15 n a 15 sub
Conclusão: toda vez que o perfil geológico for constituído por uma lamina de água de qualquer
espessura, a pressão efetiva calculada na base da primeira camada independe da sua espessura.
Assim sendo: f h , sub
Resolvendo:
S 0,54x2,78
h 1,50
1
S 1,5 2,78
n 1,71 t / m 3 sendo sub n 1 tem-se:
1 2,5
15x 0,71 10,65 t/m 2
3.13 – Dado o perfil geológico de um terreno, traçar o gráfico mostrando a variação da pressão
total, pressão neutra e pressão efetiva, com a profundidade.
0,00
Areia fina
= 2,67 S = 1 = 0,44
4,50
Argila marinha
S = 0.98 h = 32% sub = 0,62 t/m³
18,5
Alteração de rocha
Solução
S 2,67 0,44
Cota 4,50 n 2,16 t/m³
1 1,44
Cota 18,5 sub 0,62 n 1,62 t/m³
Construamos a tabela
3.14 – Observações periódicas da NA do local, estão indicadas no perfil abaixo. Pede-se calcular
as variações da pressão efetiva com o tempo, atuando no centro da camada de argila.
3,0 NA (1/3/61)
0,5 NA (1/1/61)
0,00
0,5 NA (1/10/61)
Areia fina fofa
n = 2,02 t/m3 = 2,65
2,0 NA (1/07/61)
3,5
Silte argiloso
h = 0,18 = 2,74
5,0
9,0
Solução
S 2,74 0,49
Cota 5,00 h 0,18x2,74 0,49 e n 2,16
1 0,49
1/3/61
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 7,04 5 2,04
3,5 1,5 7,04 + 1,5 x 1,87 = 9,84 6,5 3,34
5,0 1,5 9,84 + 1,5 x 2,16 = 13,08 8 5,08
7,0 2,0 13,0 + 2 x 1,74 = 16,56 10 6,56
1/1/61
Cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 4,54 2,5 2,04
3,5 1,5 4,54 + 1,5 x 1,87 =7,3 4,0 3,3
5,0 1,5 7,3 + 1,5 x 2,16 = 10,6 5,5 5,1
7,0 2,0 10,6 + 2 x 1,74 = 14,08 7,5 6,58
1/10/61
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 2 x 2,02 = 4,04 1,5
3,5 1,5 4,04 + 1,5 x 1,87 = 6,84 3,0
5,0 1,5 6,84 + 1,5 x 2,16 = 10,08 4,5
7,0 2,0 10,08 + 2 x 1,74 = 13,56 6,5 7,06
1/07/61
Cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 2,0 x 2,02 = 4,04 ----
3,5 1,5 4,04 + 1,5 x 1,87 = 6,84 1,5
5,0 1,5 6,84 + 1,5 x 2,16 = 10,08 3,0
24
7,0 2,0 10,08 + 2 x 1,74 = 13,56 5,0 8,56
data Pressão
efetiva
1/1/61 6,56
1/3/61 6,56
1/7/61 8,56
1/10/61 7,06
3.15 – (29/04/2004)
O perfil abaixo é de um terreno de várzea. Durante as enchentes o NA alcança a cota +4,00m. Na
época da estiagem executou-se uma sondagem, e o NA foi encontrado na cota -2,00m. Calcular a
pressão efetiva na cota média da camada de argila siltosa amarela em ambos os momentos.
0,00
Areia
S = 20% = 2,65 s = 1,74 t/m³
2,00 NA
Argila
n = 1,84 t/m³
5,00
9,00
Solução
Cálculo na cota –2
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
2,0 2,0 2,0 x 1,81 = 3,62 ----
5,0 3,0 3,62 + 3,0 x 1,84 = 9,14
7,0 2,0 9,14 + 2 x 2,01 = 13,16 5,0 8,16
3 - AVALIAÇÕES – Av.3
782
742
2,0 areia
1,90
80 m
Solução
Q Akit
t 1 seg
k 6,5x10 3 cm/seg
h 782 742
i 0,5
l 80
A 2 x100 200 m 2
Portanto Q 200x 6,5x10 3 x10 2 x 0,5x1 0,0065 m 3 / seg / 100m
0,00
Solução
1 2,55 1
ic resolvendo virá ic 1,21
1 1 0,28 1
0,00
1,20 NA
Areia úmida h = 20% s = 1,4 t/m3
28
2,0
4,20
Solução
Cálculo dos índices físicos
Cota 2,00
n s 1 h 1,4 x1,2 1,68 t/m3
Cota 4,20
sub g a 1 2,67 11 0,34 1,10 n 2,10 t/m 3
Cota 8,55
S
n 1,56
1
Av.3/5 – (26/04/2002)
O perfil abaixo é de um terreno de várzea. Durante as enchentes o lençol freático alcança a cota
7,00 m. Na época da estiagem foi executado uma sondagem e o lençol freático encontrado na
cota 0,00. De quanto foi o acréscimo da pressão efetiva no período, na cota 10,40?
+7,00
29
+2,80 NT
0,00 NA
-4,20
-6,70
Cota –4,20 1 0,253 n 2,32 t/m 3
1
Cota –10,40 n 1,56
1
-5,0 Na na seca
Solução
Regime de cheias
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
-10 10 25 15 10x1,0=10
-15 5 25 + 5 x 1,62 = 33,10 20 13,10
Regime de secas
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
-10 10 10 x 2 = 20 15 10x1,0=10
-15 5 20 + 5 x 1,62 = 28,10 20 18,10
Resposta:
1. Variação da pressão efetiva: 18,10 – 13,10 = 5,0 t/m²
2. As fundações devem ser projetas para o regime de secas
0,00 NT
5,00 NA rebaixado
31
10,00
Solução
Nível de água na cota 1,5
cota h Pressão total Pressão Pressão
neutra efetiva
1,5 1,5 1,5 x 1,52 = 2,28
10 8,5 2,28 + 8,5 x 2 = 19,28
15 5,0 19,28 + 5 x 1,52 = 26,88 13,5 13,38
Solução
q x
y12 y 2 2 lg e 1
k x2
q 2 k R y i
x x y y2 y y1
R 1 2 y 1 i 2
2 2 x 2 x1
32
Sendo;
x1 10 e y1 6,5
10 20
x 2 20 e y 2 7 ,8 Tem-se: R 15
2
7.8 6.5
y 7,15
2
7,8 6,5
i 0,13
20 10
q 6
Portanto, k 1.9 x10 3 cm / seg
2 ryi 2 x 3,14 x15x 7,15x 0,13
0,00 NT
0,00 NT
Areia
S = 20% s = 1,74 t/m³ = 2,65
2,00 NA
Argila
n = 1,84 t/m³
33
5,00
Argila arenosa
= 2,73 = 0,70 S = 100%
9,00
Solução
Cálculo dos índices físicos
S
s
1
0,52 sendo n
1
tem-se n 1,81
1x 0,7 2,76
da mesma forma n 2,02
1 0,7
Solução
1
ic
1 2,55 1
portanto ic 1,21
1 0,28
0,28
1
Solução
207
Q 1,8cm 3 / seg h 80 1,8
115 i 8 portanto k 7,5x10 3 cm / seg
Q kiA
L 10 8x 30