Manual de Química MEC PDF
Manual de Química MEC PDF
Manual de Química MEC PDF
Manual de Orientação
QUÍMICA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE
Rio de Janeiro
1987
© 1986
Direitos autorais exclusivos do
Ministério da Educação
Impresso no Brasil
Presidente da FAE
Carlos Pereira de Carvalho e Silva
Bibliografia.
ISBN 85-222-0207-9 Geral.
ISBN 85-222-0211-7 Química.
Orientação Técnica
• Lídia I n n i g — SESG/SETC
• Shirley de Oliveira Mota — SESG/SETC
Colaboração
Consultoria/Cedate
• Ayrton Gonçalves da Silva
Revisão
• M i m a Saad Vieira — SESG/SETC
• Therezinha de Oliveira — SESG/SETC
Capa
• Olga Diniz de C. Botelho - SESG/SETC
APRESENTAÇÃO
Procurando contribuir para a melhoria da qualidade do ensino profissio-
nalizante das Escolas Agrotécnicas Federais a partir da sistematização dos
conteúdos programáticos e da implementação das aulas teórico-práticas,
técnicos do Ministério da Educação, juntamente com professores das EAFs,
vêm produzindo material didático das disciplinas que c o m p õ e m o currículo
dos cursos Técnico em Agropecuária e Técnico em Economia Doméstica.
(continua)
FOLHA DE
CONHECIMENTOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES ORIENTAÇÃO
1. Átomo
• Estrutura do Á t o m o
— Prótons
— Elétrons
— Neutrons
2. Elementos químicos
• Simbologia e nomenclatura
• Número atômico
• Número de massa
• Isotopia, ¡sobaría e isotonia
• Massa atômica (átomo-grama)
• Massa molecular
(molécula-grama)
• Número de Avogadro
1. Metodologia de trabalho em
laboratório 1
2. Apresentação e uso de
instrumental de laboratório 2
3. Substâncias e misturas
• Substâncias simples e compostas
• Fórmulas
• Alotropía
• Propriedades da matéria
• Transformações da matéria 3. Fenômenos físicos e químicos 3
• Sistemas e misturas
• Processos de separação de
• misturas 4. Filtração simples 4
5. Filtração a vácuo 5
6. Centrifugação 6
7. Destilação simples 7
8. Destilação fracionada 8
• Distribuição eletrônica
• Grupos e períodos
• N ú m e r o de oxidação
PROGRAMA DE QUÍMICA (continua)
FOLHA DE
CONHECIMENTOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES ORIENTAÇÃO
5. Ligações químicas
8. Leis ponderais
21. Verificação experimental da Lei de
• Lei de Lavoisier Lavoisier 21
22. Verificação experimental da Lei
• Lei de Proust de Proust 22
23. Verificação experimental da Lei
• Lei de Dalton de Dalton 23
• Cálculos estequiométricos
9. Dispersões
• Soluções verdadeiras
• Soluções coloidais
• Suspensões
• Solubilidade
• Equivalente-grama
• Concentração de soluções
— Normal 24. Preparo de solução normal 24
— Molar 25. Preparo de solução molar 25
— Comum e ppm 26. Preparo de solução comum (g/1) 26
e ppm
— Percentagem em peso 27. Preparo de solução de 27
percentagem em peso
— Percentagem em volume 28. Preparo de solução de
percentagem em volume 28
— Diluição e mistura de 29. Preparo de solução quanto
soluções à diluição 29
PROGRAMA DE QUÍMICA (conclusão)
FOLHA DE
CONHECIMENTOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES ORIENTAÇÃO
1 1 . Química Orgànica
• Á t o m o de carbono
• Hidrocarbonetos
• Álcoois
• Fenóis
• Aldeídos
• Cetonas
• Ácidos carboxílicos
• Éteres
• Esteres
• Compostos nitrogenados
— Estrutura e nomenclatura
• Noções de isometria
• Lipídios
• Glicídios
• Proteínas
» Vitaminas
(continua)
A. Materiais Quant.
Azulejo branco 1
Balança analítica 1*
Balança granatária (carga 1.500g, sensibilidade 0,1g) 1*
Balão de destilação (500ml) 1
Balão de fundo chato, junta esmerilhada (250ml) 1
Balão volumétrico (100ml) 7
Balão volumétrico (200ml) 1
Balão volumétrico (250ml) 1
Balão volumétrico (500ml) 1
Balão volumétrico (1.000ml) 2
Banho-maria elétrico, retangular, em aço inoxidável, com chave de
três calores, três bocas de 10cm 0 com anéis de diminuição, nível
constante e torneira (110V-2.500W) 1*
Bastão de vidro (20cm x 6 mm 0) 9
Béquer (50ml) 7
Béquer (100ml) 3
Béquer (250ml) 3
Béquer (500ml) 2
Béquer (1.000ml) 1
Bico de Bunsen 1
Botijão de gás com registro (2kg) 1
Bureta com torneira (10ml) 1
Bureta com torneira (25ml) 2
Bureta com torneira (50ml) 1
Cadinho de porcelana (25 m l , forma baixa) 3
Capela: construída em PVC rígido, com motor blindado; altura
da bancada: 75 c m ; largura: 2,0m, com duas portas de correr; instalação
110V, água e gás GLP 1*
Cápsula de porcelana (7,5cm 0 ) 1
Centrifugador manual (ou elétrico) 1*
Condensador com junta esmerilhada (40cm) 1
Condensador reto com junta esmerilhada (comprimento 40cm, macho 24/40) 1
Conta-gotas 7
Dessecador (completo, com tampa esmerilhada e luva, 2 5 0 m m 0 ) 1*
Destilador (222V-4.000W) r e n d i m e n t o : 5 litros/hora 1*
Erlenmeyer, boca estreita (250ml) 2
Espátula de porcelana (10cm x 1cm) 5
Estante para tubos de ensaio (6 tubos com 1 2 m m 0 ) 1
Estufa elétrica para secagem com termorregulador automático (110V —
50/60HZ, 50cm x 40cm x 50cm) 1*
Etiqueta (2cm x 4cm) 9
Exaustor central para capela de laboratório para gás corrosivo; 500m 3 /hora 1*
Fio condutor (n.° 18, 1m) 2
A. Materiais Quant.
A. Materiais Quant.
B. Substâncias Quant.
Acetato de c h u m b o (sólido, g) 20
Ácido acético glacial (líquido, ml) 20
Ácido clorídrico (0,1M, solução, ml) 1
Ácido clorídrico concentrado (líquido, ml) 130
Ácido nítrico concentrado (líquido, ml) 15
Ácido oxálico (sólido, g) 16
Ácido sulfúrico concentrado (líquido, ml) 30
Água de cal (líquido, ml) 1
Água destilada (líquido, ml) 19.265
Álcool etílico (líquido, ml) 82
Ampola de Tritisol (pH 7, para 500ml) 1
Azul de metileno (sólido, g) 3
Carbonato de cálcio (sólido, g) 30
Carbonato de sódio (sólido, g) 3
Carbonato de sódio (1M, solução, ml) 5
Carbonato de sódio (5%, solução, ml) 5
Clorato de potássio (sólido, g) 3
Cloreto de amônio (sólido, g) 12
Cloreto de sódio (sólido, g) 56
Cloreto de sódio (0,1M, solução, ml) 10
Cloreto de sódio (1M, solução, ml) 5
Cloreto de zinco (sólido, g) 5
Cloreto férrico hexaidratado (sólido, g) 20
Cromato de potássio (sólido, g) 5
Dióxido de manganês (sólido, g) 1
Enxofre (sólido, g) 15
Fenolftaleina ( 1 % , solução, ml) 7
Fosfato de amônio (sólido, g) 1
Glicose (sólido, g) 2
Hidróxido de amônio concentrado (líquido, ml) 60
Hidróxido de bàrio (1M, solução, ml) 5
Hidróxido de cálcio (sólido, g) 1
Hidróxido de cálcio (1M, solução, ml) 5
Hidróxido de cálcio (5%, solução, ml) 5
Hidróxido de sódio (sólido, g) 237
Hidróxido de sódio ( 1 % ; solução, ml) 5
Hidróxido de sódio (0,1M, solução, ml) 1
lodeto de sódio (sólido, g) 10
Leite de magnèsia (líquido, g) 1
Nitrato de c h u m b o (sólido, g) 20
Nitrato de potássio (sólido, g) 10
Nitrato de prata (sólido, g) 20
Componentes do Equipamento
(conclusão)
B. Substâncias Quant.
5. Béquer
6. Erlenmeyer
7. Proveta
8. Frasco de Kitassato
9. Condensador
10. Sacarímetro
11. Espátula
12. Conta-gotas
13. Bureta
14. Bastão de vidro
15. Pipeta volumétrica
16. Pipeta graduada
39. Porta-pilhas
40. Fogareiro elétrico
4 1 . Destilador
44. Estufa
45. Dessecador
46. Medidor de pH
47. Banho-maria elétrico
A — MATERIAIS
Azulejo branco
Balança analítica
Balança granatina
Banho-maria elétrico
Béquer (50ml)
Béquer (1000ml)
Béquer <250ml)
Béquer (500ml)
Béquer (1.000ml)
Bico de Bunsen
Conta-gotas
Dessecador (completo)
Erlenmever (250ml)
A — MATERIAIS
Estufa elétrica
Fogareiro elétrico
Forno elétrico
Lápis vitrográfico
Luva de amianto
Medidor de pH (peagómetro)
Péra de borracha
A — MATERIAIS
Régua (30cm)
Tripé de ferro
Trompa de água
A — MATERIAIS
B — SUBSTÂNCIAS
Enxofre (sólido, g)
Clicose (sólido, g)
B — SUBSTANCIAS
Talco (sólido, g)
Introdução
É fundamental a uma pessoa que terá aulas práticas em um laboratório de química conhecer e obedecer re-
gras mínimas de segurança, que assegurem o b o m andamento e o êxito da aprendizagem pelo bom cumpri-
mento das tarefas, sem colocar em risco sua vida e a de seus colegas.
Instruções Gerais
1. Antes de qualquer prática, leia cuidadosamente os diferentes passos para a sua realização.
2. Siga, com cautela, as instruções que fornecemos para o desenrolar das práticas.
3. Tome nota, em caderno especial, de todos os resultados que você for obtendo com a realização do experi-
mento.
4. Em caso de qualquer dúvida, consulte o professor.
5. Faça relatórios das experiências realizadas para entregá-los ao professor, no final da aula.
6. Os relatórios devem ser escritos numa linguagem simples, clara e objetiva, contendo o nome da atividade, os
resultados obtidos e a discussão desses resultados, o questionário e as conclusões finais a que você chegou.
7. Limpe t o d o o material usado e guarde-o no seu devido lugar para posteriores práticas.
Normas de Segurança
1. Não trabalhe com material imperfeito, principalmente o de vidro que contenha arestas cortantes.
2. Feche, com cuidado, as torneiras de gás, para evitar o seu escapamento.
3. jamais prove uma substância, sem antes saber do professor se poderá fazê-lo.
4. Não atire o material usado, descuidadamente, na pia.
5. Não aspire gases ou vapores sem antes certificar-se de que não são tóxicos.
Socorros de Emergência
2
ATIVIDADE: 2. Apresentação e uso de instrumental de laboratòrio Página 1/11
1. Balão volumétrico
2. Balões
3. Balões de destilação
2
Página 2/11
4. Banho-maria
Aparelho usado para aquecer material, colocando-se o recipiente que o contém em contato com o vapor de
água.
5. Bastão
6. Béqueres
7. Bicos de Bunsen
2
Página 3/11
8. Bureta
Usada em análise volumétrica e na medição de pequenos volumes, com absoluto rigor e precisão.
9. Cadinhos
1 1 . Centrifugador manual
2
Página 4/11
12. Condensadores
13. Dessecador
14. Destilador
2
Página 5/11
15. Erlenmeyer
16. Espátulas
18. Estufa
Aparelho equipado com termostato que mantém, em seu interior, temperatura constante.
DISCIPLINA: Química Folha de
Orientação
2
Página 6/11
20. Funil
2 1 . Funil de Büchner
2
Página 7/11
2
Página 8/11
25. «¡tassato
28. Pipetas
2
Página 9/11
29. Provetas
30. Pinças
3 1 . Suporte universal
32. Sacarímetro
2
Página 10/11
5. Termômetro
6. Trompas de água
Dispositivos de v i d r o que se adaptam à torneira de água, cujo fluxo arrasta o ar, p r o d u z i n d o o " v á c u o " no inte-
rior do recipiente ao qual estão ligados.
Folha de
DISCIPLINA: Química
Orientação
2
Página 11/11
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
Página 2/2
1.°) FUSÃO DO ENXOFRE: em um t u b o de ensaio, preso com a pinça de madeira, aqueça uma pequena porção
de enxofre. Observe e anote.
2.°) FUSÃO DO NITRATO DE S Ó D I O : em um t u b o de ensaio, coloque uma pequena porção de nitrato de sódio
e aqueça lentamente. Observe e anote.
3.°) DECOMPOSIÇÃO DO NITRATO DE POTÁSSIO: em um t u b o de ensaio, aqueça uma pequena porção de
nitrato de potássio. Observe e anote.
4.°) COMBUSTÃO DO ÁLCOOL C O M U M : coloque 10ml de álcool c o m u m em uma cápsula de porcelana e po-
nha fogo no álcool. Observe e anote.
Comentário
Fenômeno físico é um tipo de transformação das substâncias em que suas moléculas ou conjuntos iónicos
permanecem inalterados. Embora existam muitos fenômenos físicos (aquecimento, passagem da corrente elé-
trica, e t c ) , os que mais interessam à Química são as mudanças de estado físico (fusão, ebulição, liquefação,
solidificação, sublimação e condensação). É um f e n ô m e n o físico que ocorre na fusão do enxofre (1.° procedi-
mento) ou na fusão do nitrato de sódio (2.° procedimento). Em ambos os casos, somente houve passagem do
estado sólido para o líquido; a composição química de cada substância permaneceu inalterada.
Fenômeno químico é um tipo de transformação das substâncias que provoca modificações em suas molécu-
las ou conjuntos iónicos. As moléculas ou conjuntos iónicos iniciais (reagentes) sao quebrados, e seus átomos
são reagrupados para formar novas moléculas ou conjuntos iónicos finais (produtos). É um f e n ô m e n o químico o
que ocorre com o nitrato de potássio, ao ser decomposto por aquecimento (3.° procedimento). A equação que
representa a reação química é:
A combustão de álcool c o m u m também é um f e n ô m e n o q u í m i c o , pois nada mais é do que sua reação com o
oxigênio, p r o d u z i n d o gás carbônico e água. A equação é:
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Processos de separação de misturas Orientação
ATIVIDADE: 4. Filtração simples
OBJETIVO(S): Separar as partes constituintes de uma mistura heterogênea 4
(sólido e líquido) Página 1/2
DURAÇÃO: 30 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
4
Página 2/2
Comentário
As partículas de giz, por serem maiores do que os poros existentes no papel de filtro, neste ficarão retidas. A
água atravessa o papel de filtro e se deposita no béquer colocado debaixo do funil.
O umedecimento do papel de filtro dentro do funil faz com que o líquido encha os poros do papel, impe-
dindo que partículas do sólido venham a fazê-lo, d i m i n u i n d o a velocidade da filtração.
A haste do funil deve tocar a parede do béquer de coleta para evitar respingos do líquido.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Processos de separação de misturas Orientação
ATIVIDADE: 5. Filtração a vácuo
OBJETIVO(S): Separar os componentes de uma mistura heterogênea (sólido e 5
líquido) com maior rapidez do que na filtração simples Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
5
Página 2/2
Comentário
A água, ao atravessar a trompa, começa a retirar ar desta e do frasco de Kitassato. Isto torna a pressão do ar,
dentro do frasco, menor do que a pressão externa.
A diferença de pressão " e m p u r r a " a mistura para dentro do «¡tassato através do papel de filtro fixado no f u -
nil de Büchner, fazendo com que esta filtração se processe com maior rapidez do que a filtração simples.
DISCIPLINA: Química
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
6
Página 2/2
1.°) Coloque um pouco de pó de giz em um dos tubos de ensaio e acrescente água até dois terços do tubo.
2.°) Agite a mistura e coloque o t u b o em um dos recipientes do centrifugador.
3.°) Ponha a mesma quantidade de água em outro tubo de ensaio e ponha-o no centrifugador.
4.°) Faça o centrifugador funcionar durante cinco minutos.
5.°) Retire os tubos do centrifugador e compare o líquido sobrenadante do t u b o que contém a mistura de giz e
água com a água do o u t r o t u b o .
Comentário
A força centrífuga, produzida pela rotação do centrifugador, é maior do que a força gravitacional. Por isto, o
componente sólido da mistura deposita-se no f u n d o do t u b o de ensaio com maior rapidez do que na decanta-
ção.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Processos de separação de misturas
Orientação
ATIVIDADE: 7. Destilação simples
OBJETIVO(S): Separar os componentes de uma mistura homogênea 7
(sólido e líquido) Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO 7
Página 2/2
Comentário
A água em ebulição passa rapidamente para o estado gasoso, isto é, converte-se em vapor de água. Este, ao
passar pelo condensador, esfria e retorna ao estado líquido.
A água, no estado líquido, é recolhida no béquer. É água pura (destilada). O cloreto de sódio permanece no
balão.
A água pura entra em ebulição a 100°C quando está submetida à pressão de 1 atmosfera, que corresponde à
pressão de uma coluna de mercúrio com 76cm de altura. Esta pressão é c o m u m ao nível do mar.
Em lugares elevados, onde a pressão é inferior à pressão de 1 atmosfera, a água pura ferve a menos de
100°C.
A água, que contém substâncias dissolvidas, entra em ebulição um pouco acima de 100°C, mesmo quando
está submetida à pressão de 1 atmosfera.
Os cacos de porcelana, adicionados à solução de cloreto de sódio, tornam a ebulição mais tranqüila porque
evitam a formação brusca de grandes bolhas de vapor de água.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Processos de separação de misturas Orientação
ATIVIDADE: 8. Destilação fracionada
OBJETIVO(S): Separar os componentes de uma mistura homogênea 8
(líquido e líquido) Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
8
Página 2/2
Comentário
A maior parte do álcool destilou primeiro p o r q u e seu p o n t o de ebulição é de cerca de 78°C, enquanto o da
água é de aproximadamente 100°C.
É a diferença de p o n t o de ebulição que possibilita a destilação fracionada, ou seja, a separação dos compo-
nentes de mistura homogênea formada por dois ou mais líquidos.
A principal dificuldade que apresenta a destilação fracionada é a proximidade dos pontos de ebulição dos
componentes da mistura. Separar, por exemplo, o benzeno (PE = 80°C) do álcool etílico (PE = 78°C) não é fácil.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Compostos iônicos
Orientação
ATIVIDADE: 9. Eletrólise da água
OBJETIVO(S): Identificar os componentes da água e comprovar a combustão 9
do hidrogênio Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
Comentário
como resultado da passagem de corrente elétrica, obtêm-se dois gases. No tubo ligado ao pólo negativo da
bateria obtêm-se o hidrogênio e, no o u t r o , o oxigênio.
O volume de hidrogênio recolhido é aproximadamente igual ao dobro do volume do oxigênio.
O hidróxido de sódio foi adicionado à água destilada para facilitar a passagem da corrente elétrica, pois a
água pura é má condutora de corrente elétrica.
Observação
Não deixe o hidróxido de sódio tocar em sua pele ou sua roupa. É uma substância corrosiva.
DISCIPLINA: Química
UNIDADE: Funções inorgânicas Folha de
ATIVIDADE: 10. Identificação das funções ácido e base por meio Orientação
de indicadores
OBJETIVO(S): Identificar substâncias que pertencem às funções ácido ou
10
base com o uso de indicadores Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
10
Página 2/2
1.°) Corte as tiras de tornassol azuI de m o d o a obter seis pedaços aproximadamente iguais e coloque-os sobre o
azulejo.
2.°) Ponha duas gotas de cada líquido indicado na tabela sobre cada um dos pedacinhos de papel tornassoi. Ve-
rifique se houve ou não mudança de cor.
3.°) Anote os resultados na tabela.
4.°) Lave e seque o azulejo e repita as operações 1, 2 e 3, usando o papel de tornassoi vermelho.
5.°) Lave e seque o azulejo e repita as operações 1,2 e 3, substituindo os pedacinhos de papel tornassol por go-
tas da solução de fenolftaleina.
INDICADOR
Acido clorídrico
Água de cal
Hidróxido de sódio
Leite de magnèsia
Suco de limão
Vinagre
Comentário
Recomende aos alunos que não misturem os reagentes e usem conta-gotas diferentes para cada um deles.
As substâncias que apresentam propriedades semelhantes às do ácido clorídrico pertencem à função ácido.
Pertencem à função base as que apresentam propriedades similares às do hidróxido de sódio.
O vinagre contém ácido acético e o suco de limão, ácido cítrico. O leite de magnèsia possui uma base, o hi-
dróxido de magnèsio.
Segundo Svante Arrhenius, as substâncias q u e , em solução aquosa, produzem íons hidrogênio, H + , são
ácidos e as que produzem íons oxidrila, O H , são bases.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Óxidos Orientação
ATIVIDADE: 11. Obtenção de óxidos
OBJETIVO(S): Mostrar a formação de um óxido através da combustão de 11
uma substância simples Página 1/1
DURAÇÃO: 15 minutos
EQUIPAMENTO
Procedimento
1.°) Coloque uma pequena porção de enxofre sobre o tijolo.
2.°) Aproxime a chama de um fósforo do enxofre até que este comece a queimar. Observe a cor da chama e o
cheiro do gás p r o d u z i d o .
Comentário
A queima (combustão) do enxofre é a reação do enxofre com o oxigênio do ar, f o r m a n d o o ANIDRI DO SUL-
FUROSO:
Além de ser uma reação de combustão, também é uma reação de síntese ou adição (duas ou mais substan-
cias, simples ou compostas, reagindo entre si, produzem uma única substância).
DISCIPLINA: Química Folha de
UNIDADE: Ácidos Orientação
ATIVIDADE:
OBJETIVO(S):
12. Obtenção de ácidos
Preparar ácido clorídrico e verificar sua ação sobre indicadores
12
Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
12
Página 2/2
Comentário
No início do experimento, quando foram colocados no t u b o de ensaio ácido sulfúrico e cloreto de sódio,
ocorreu a seguinte reação:
O HO formando fica misturado com o Na ? S0 4 . Quando o tubo é aquecido, o HCI, que é bastante volátil,
sofre vaporização e através do t u b o de vidro atinge o funil e se mistura com a água destilada, tornando-se, então,
uma solução de H C I .
Nos testes feitos, a fenolftaleina permaneceu incolor e o tornassol azul tornou-se vermelho. Isso ocorreu
Jorque é assim que se comportam esses indicadores em meio ácido.
Observação
Ao pipetar H 2 S 0 4 concentrado, tome cuidado. Nunca o faça com a boca; use sempre uma péra de borracha
apropriada para fazer a sucção, prevenindo-se contra acidente seriíssimo.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Bases Orientação
ATIVIDADE:
OBJETIVO(S):
13. Obtenção de bases
Preparar bases através de reações em laboratório
13
Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
13
Página 2/2
1.°) Coloque em um t u b o de ensaio, com uma pipeta, 2ml de solução de hidróxido de sódio (1%) e junte, com
auxílio de outra pipeta, 2ml de solução de sulfato de cobre (5%). Agite e centrifugue a mistura.
2.°) Pipete 2ml de solução de hidróxido de cálcio (5%) para um t u b o de ensaio; com outra pipeta, junte 2ml de
solução de carbonato de sódio (5%). Agite bem e centrifugue a mistura.
3.°) Pipete para um tubo de ensaio 2ml de solução de hidróxido de cálcio (5%) e adicione 2ml de solução de sul-
fato de cobre (5%). Agite e centrifugue a mistura.
4.°) Coloque, em um béquer,60ml de água destilada e junte 2 gotas de fenolftaleina (1%); acrescente um frag-
mento de sódio metálico com auxílio da pinça. Observe a certa distância, pois a reação pode produzir res-
pingos que causam queimaduras.
Comentário
Nos 1.° e 3.° procedimentos ocorreram reações de bases com sais, de que resultam bases e sais diferentes.
como a base resultante é pouco solúvel, ocorre sua precipitação.
2. No 2.° procedimento desta atividade, o hidróxido de sódio formado é solúvel, enquanto o carbonato de cál-
cio, não. Desta vez, o precipitado branco é o sal, de acordo com a reação.
4. N o 4 . ° procedimento há liberação de hidrogênio, que pode produzir respingos que causam queimaduras. A
base formada se apresenta como solução de cor vermelha, porque esta é a cor da fenolftaleina em meio bási-
co:
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Sais Orientação
ATIVIDADE:
OBJETIVO(S):
14. Obtenção de sais
Preparar sais através de reações em laboratório
14
Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
14
Página 2/2
1 .o) Coloque, em um tubo de ensaio, 2ml de solução de hidróxido de bàrio e junte algumas gotas de ácido sulfú-
rico concentrado. Observe a reação.
2.°) Coloque, em um t u b o de ensaio, 2ml de solução de hidróxido de cálcio e, com outra pipeta, adicione 1ml
de solução de carbonato de sódio. Observe a reação ocorrida.
3.°) Tome, com o auxílio de uma espátula, uma porção de cloreto de sódio e coloque em um tubo de ensaio e
junte 1ml de ácido sulfúrico concentrado. Teste o gás que se desprende do t u b o , aproximando de sua boca
uma tira de tornassol azul umedecida com água destilada. Observe o ocorrido.
4.°) Ponha, em um t u b o de ensaio, 2ml de solução de nitrato de prata e junte algumas gotas de cloreto de sódio.
Observe a reação.
Comentário
1. No 1.° procedimento houve a formação de sulfato de bàrio, de acordo com a seguinte reação:
2. No 2.° procedimento houve a formação de carbonato de cálcio de acordo com a seguinte reação:
3. No 3.° procedimento houve formação de sulfato de sódio e o desprendimento de ácido clorídrico, que é vo-
látil. Por isso, o tornassol azul, umedecido com água destilada, ficou vermelho, que é a cor característica
deste indicador em meio ácido. A reação ocorrida foi a seguinte:
4. No 4.° procedimento houve a formação de nitrato de sódio e do cloreto de prata, que forma um precipitado
branco. A reação f o i :
DISCIPLINA: Química
UNIDADE: Reações químicas Folha de
ATIVIDADE: 15. Reação de síntese Orientação
OBJETIVO(S): Reconhecer uma substância composta resultante de uma reação
de síntese e descrever as transformações químicas que ocorrem 15
quando um óxido reage com a água Página 1/2
DURAÇÃO: 40 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
15
Página 2/2
1.°) Ponha óxido de cálcio (CaO) em um béquer, adicione 100ml de água destilada e mexa bem com o bastão de
vidro.
2.°) Filtre o conteúdo do béquer, passando-o para outro béquer.
3.°) Ponha 10ml do filtrado em dois tubos de ensaio, numerando-os (1 e 2).
4.°) No tubo 1, pingue duas gotas de solução de fenolftaleina e observe a cor.
5.°) Mergulhe uma pipeta no líquido contido no t u b o 2. R e t e n h a a o m á x i m o o a r em seus pulmões e sopre, atra-
vés da pipeta, fazendo o ar borbulhar por cerca de dois minutos.
6.°) Deixe o tubo 2 em repouso por algum tempo e observe o que ocorre.
Comentário
Sendo o óxido de cálcio (CaO) um óxido básico, formará, ao reagir com a água, hidróxido de cálcio
(Ca(OH),), que é uma base.
A reação f o i :
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
16
Página 2/2
1.°) Ponha no tubo de ensaio 1g de clorato de potássio e 0,5 g de dióxido de manganês. Homogeneize.
2.°) Segure o t u b o de ensaio com a pinça de madeira e aqueça-o na chama do bico de Bunsen, mantendo-o
sempre em movimento com a boca voltada para o lado oposto de seu corpo.
3.°) Introduza, no t u b o , a ponta em brasa de um fósforo.
Comentário
O clorato de potássio, ao ser aquecido em presença do d i ó x i d o de manganês, que atua como catalisador,
decompõe-se facilmente.
Um dos produtos desta decomposição, o oxigênio, liberado na forma gasosa, inflama o fósforo em brasa
introduzido no t u b o .
Equação química:
DISCIPLINA: Química
UNIDADE: Reações químicas Folha de
ATIVIDADE: 17. Reação de substituição Orientação
OBJETIVO(S): Identificar uma substância composta, a partir de uma simples,
numa reação de substituição e comparar o pH de duas 17
substâncias compostas Página 1/2
DURAÇÃO: 20 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
17
Página 2/2
Comentário
O sódio é um elemento muito reativo, capaz de deslocar o OH da água. Os produtos da reação do sódio
com água são o hidróxido de sódio e o hidrogênio, que se desprende. A fenoftaleína, ao tornar-se vermelha,
comprova que, na reação do sódio com a água, formou-se uma base (no caso, hidróxido de sódio).
A reação f o i :
Observações
O sódio metálico é conservado em recipiente com querosene. Não deixe tocar em sua pele, pois é corrosi-
vo.
Este experimento, por ser relativamente perigoso, deve ser feito pelo professor.
DISCIPLINA: Química
Folha de
Orientação
UNIDADE: Reações químicas
ATIVIDADE: 18. Reação de dupla substituição 18
OBJETIVO(S): Comprovar numa reação química a dupla substituição Página 1/2
DURAÇÃO: 20 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
18
Página 2/2
Comentário
Neste experimento foram usados compostos iónicos. Estes, ao serem dissolvidos em água, liberam seus íons.
O ânion Cl reage com o cátion Na e forma NaCI em solução.
O anion (OH) reage com o cátion Fe formando hidróxido de ferro IM, e com o cátion Zn , dando hidró-
xido de zinco. Tanto o hidróxido de ferro IM como o de zinco formados, depositar-se-ão no fundo dos tubos,
depois de alguns minutos.
As reações ocorridas f o r a m :
Observação
Cuidado, ao manusear o hidróxido de sódio. Nao o toque com a mão, pois é corrosivo.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Reações químicas
ATIVIDADE: 19. Reação de precipitação Orientação
OBJETIVO(S): Observar a formação de composto p o u c o 19
solúvel ou insolúvel em água Página 1/2
DURAÇÃO: 50 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
19
Página 2/2
Comentário
Sao chamadas de reações de precipitação as reações em que um dos produtos formados é pouco solúvel ou
mesmo insolúvel em água.
No experimento realizado, o elemento prata se combinou com o elemento cloro e deu origem ao cloreto de
prata (AgCI), que, por ser insolúvel, f o r m o u um precipitado branco. O u t r o produto formado foi o ácido nítrico
(HNO3), que permaneceu dissolvido em água.
A reação foi :
Observações
Evite derramar a solução de nitrato de prata na pele, roupa ou móveis. Ela produz manchas.
Cuidado, ao manusear o ácido clorídrico, pois é tóxico e corrosivo.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Reações químicas Orientação
ATIVIDADE: 20. Reações exotérmicas e endotérmicas
OBJETIVO(S): Reconhecer que determinadas reações p o d e m provocar variações 20
de temperatura, devidoà liberação ou absorção de energia Página 1/2
DURAÇÃO: 50 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
20
Página 2/2
Comentário
O sulfato de cobre pentaidratado, ao ser aquecido,absorve energia, que éusada para quebrar algumas liga-
ções existentes neste sal. Essa quebra de ligações determina a liberação da água contida no sulfato de cobre pen-
taidratado.
Essa é uma reação endotérmica.
Quando gotas de água foram adicionadas ao sulfato de cobre desidratado, este tornou a hidratar-se. As liga-
ções, ao se refazerem, liberaram a energia que tinha sido absorvida.
Essa energia determinou o aquecimento do sulfato de cobre que estava no v i d r o de relógio.
Trata-se de uma reação exotérmica.
As reações f o r a m :
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Lei de Lavoisier Orientação
ATIVIDADE: 21. Verificação experimental da Lei de Lavoisier
OBJETIVO(S): Reconhecer q u e , nas transformações químicas, há 21
conservação da massa Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
21
Página 2/2
1.°) Coloque 10ml da solução de nitrato de prata em um béquer e 10ml da solução de cloreto de sódio no outro.
2.°) Ponha os dois béqueres em um dos pratos da balança e anote a massa do conjunto.
3.°) Despeje o conteúdo de um dos béqueres no o u t r o e t o r n e a colocá-los na balança. Anote novamente a
massa do c o n j u n t o .
Comentário
Q u a n d o as duas soluções foram misturadas, ocorreu uma reação química, evidenciada pela formação de
um precipitado branco.
Essa reação, todavia, não provocou alteração da massa do c o n j u n t o .
Isto significa q u e , numa reação química, a soma das massas das substâncias resultantes é igual à soma das
massas das substâncias reagentes.
A reação f o i :
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Lei de Proust
Orientação
ATIVIDADE: 22. Verificação experimental da Lei de Proust
OB)ETIVO(S): Constatar q u e , quando duas substâncias reagem, suas 22
massas estão numa relação constante Página 1/2
DURAÇÃO: 60 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
22
Página 2/2
Preparação prévia
1.°) Prepare 100ml de solução aquosa de iodeto de sódio 0,5M (7,4800g de iodeto de sódio/100ml de solução).
2.°) Prepare 100ml de solução aquosa de nitrato de c h u m b o 0,5M (16,5200g de nitrato de chumbo/100ml de so-
lução).
Experimento
4.°) Agite cada t u b o , evitando molhar sua parede e deixe em repouso durante vinte minutos.
5.°) Depois, meça a altura do precipitado amarelo, formado em cada t u b o e anote.
6.°) Faça um gráfico da altura do precipitado, em função do volume da solução de nitrato de chumbo utilizado.
7.°) Analise o gráfico e determine a relação entre os volumes das duas soluções de mesma molaridade, quando
os dois reagentes foram totalmente consumidos.
Comentário
A altura da coluna do precipitado aumenta progressivamente a partir do tubo 1, chega ao máximo no tubo 3
e permanece nesta altura nos tubos 4, 5 e 6.
Isto significa que os tubos 1 e 2 ficaram com excesso de iodeto de sódio e os tubos 4, 5 e 6 com excesso de
nitrato de c h u m b o . Foi no tubo 3 que a reação consumiu totalmente os dois reagentes.
A relação em volume foi no t u b o 3, de 3ml da solução de iodeto de sódio (0,5M) para 1,5ml da solução de
nitrato de chumbo (0,5M), ou seja, a relação em volume foi de 2 para 1.
A reação ocorrida f o i :
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Lei de Dalton Orientação
ATIVIDADE: 23. Verificação experimental da Lei de Dalton
OBJETIVO(S): Comprovar experimentalmente o enunciado da Lei de Dalton 23
DURAÇÃO: 60 minutos Página 1/2
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
23
Página 2/2
Experimento
Comprovação do experimento
Observação:
x representa o peso do oxigênio libertado pelo aquecimento do t u b o A, que continha o clorato; e
y representa o peso do oxigênio libertado pelo aquecimento do t u b o B, que continha o perclorato.
2.°) Calcule, por regra de três, para cada experiência, o peso de oxigênio correspondente a 1g de cloreto de po-
tássio, que ficou como resíduo.
a) 1g de cloreto, na decomposição do clorato, corresponde a C gramas de oxigênio
c= ...g
b) 1g de cloreto, na decomposição do perclorato, corresponde a D gramas de oxigênio
D= g
3.°) Calcule a relação C/D.
Comentário
Se você trabalhou com bastante técnica e cuidado, a relação C/D será 3/4 ou muito próxima dessa relação,
justificando o enunciado da Lei de Dalton.
DISCIPLINA: Química
Folha de
Orientação
UNIDADE: Concentração de soluções
24. Preparo de solução normal 24
OBJETIVO(S): Preparar uma solução 1N de sulfato de cobre II Página 1/2
DURAÇÃO: 40 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
24
Página 2/2
1.°) Pese 12,5g de sulfato de cobre em um béquer de 50ml, usando a balança granatária.
2.°) Adicione, aproximadamente, 25ml de água e dissolva o sal, usando um bastão.
3.°) Transfira, com o auxílio de um f u n i l , a solução do béquer para o balão volumétrico.
4.°) Complete o volume do balão com água destilada e agite-o, para homegeneizar a solução.
5.°) Coloque esta solução no frasco de rolha de vidro esmerilhada e etiquete-o.
Comentário
Sendo o equivalente-grama do sulfato de cobre pentaidratado CuSO.,.5H ,0 igual a 125g, uma solução desta
substância, que tem 125g de C u S 0 4 . 5 H , 0 em 1 litro de solução, é uma solução 1 NORMAL o u , simplesmente,
NORMAL, pois
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
25
Página 2/3
Comentário
A molaridade de uma solução é a razão entre o número de moles do soluto e o número de litros de solução.
Temos, então:
Balão 1
— 2g são 0,05 de 40g, ou seja, têm 0,05 mol
— 100 ml são 0,1 de litro
Folha de
DISCIPLINA: Química
Orientação
PROCEDIMENTO
25
Página 3/3
Balão 2
A solução é 1M.
Balão 3
A solução é 1,5M.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Concentração de soluções Orientação
ATIVIDADE: 26. Preparo de solução c o m u m (g/1) e p p m
OB)ETIVO(S): Obter solução de concentração c o m u m e de concentração p p m 26
DURAÇÃO: 50 minutos Página 1/2
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
26
Página 2/2
Comentário
Preparamos uma solução de concentração c o m u m em que dissolvemos 1g de cloreto de sódio para 100ml
de solução e obtivemos uma concentração de lOg/l.
Essa concentração também p o d e ser expressa em p p m , da seguinte maneira:
1ppm = 1mg/l ou
Então, através de uma regra de très simples, obteremos o resultado proposto, ou seja:
x 10 g/l
x = 10.000ppm
Portanto,
10 g/l = 10-OOOppm
DISCIPLINA: Química
Folha de
Orientação
UNIDADE: Concentração de soluções
ATIVIDADE:
OBJETIVO(S):
27. Preparo de solução de percentagem em peso
Preparar uma solução de cloreto de sódio (NaCI) a 10%
27
Página 1/2
DURAÇÃO: 50 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
27
Página 2/2
1.°) Pese 10g de cloreto de sódio em um béquer de 250ml, usando a balança granatária.
2.°) Meça 90ml de água destilada em uma proveta.
3.°) Adicione a água destilada no béquer e agite com o bastão de vidro até que o sal se dissolva completamente.
4.°) Transfira, com o auxílio do f u n i l , a solução do béquer para o frasco de rolha esmerilhada e etiquete-o.
Comentário
Consideramos que 90ml de água destilada correspondem a 90g. Então, a solução preparada tem uma con-
centração de 10%, porque possui 10g do soluto para 100g de solução.
DISCIPLINA: Química
Folha de
Orientação
UNIDADE: Concentração de soluções
ATIVIDADE: 28. Preparo de solução de percentagem em volume 28
OBJETIVO(S): Obter uma solução a 2% de álcool etílico Página 1/2
DURAÇÁO: 40 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
28
Página 2/2
Comentário
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
29
Página 2/2
1,°) Meça, com o auxílio da proveta, 50ml da solução de cloreto de sódio a 10%, preparada na prática descrita na
folha de orientação n.° 27.
2.°) Coloque a solução da proveta no balão volumétrico de 100ml, através de um funil.
3.°) Complete o volume do balão com água destilada e agite-o para homogeneizar a solução.
4.°) Transfira esta solução para o frasco de rolha de vidro esmerilhada e etiquete-o.
Comentário
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
30
Página 2/3
Preparação prévia
Descrição do aparelho
O aparelho é constituído de uma haste metálica, dois eletrodos, escala graduada de 0 a 14, seletor de cali-
bre, seletor de temperatura e seletor de p H .
A haste metálica regula a altura dos eletrodos para imersão na solução. Acoplado à haste metálica existe um
dispositivo de cor branca, cuja finalidade é, quando pressionado, regular a altura dos eletrodos. O eletrodo pre-
t o , denominado eletrodo de p H , deverá ficar em contato com o solvente, e o eletrodo branco, denominado ele-
trodo de referência, deverá ficar em contato com o soluto, quando se tratar de misturas heterogêneas.
Experimento
pH =
7.°) Após a realização do experimento, lave os eletrodos com água destilada e deixe-os imergidos em um bé-
quer, contendo água destilada.
8.°) Desligue o instrumento da tomada.
Folha de
DISCIPLINA: Química
Orientação
PROCEDIMENTO
30
Página 3/3
Comentário
Observação
Q u a n d o a solução-amostra for fracamente tamponante, é conveniente lavar os eletrodos com a própria so-
lução e manter uma agitação permanente até estabilizar a leitura.
Também deve-se tomar o cuidado de nunca deixar os eletrodos mergulhados na solução-amostra mais do
que o t e m p o necessário para efetuar as medidas.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Análise elementar orgânica
Orientação
ATIVIDADE: 31. Determinação de carbono e hidrogênio
OBJETIVO(S): Pesquisar a presença de carbono e hidrogênio
numa substância orgânica
31
Página 1/3
DURAÇÃO: 3 horas.
EQUIPAMENTO
31
Página 2/3
PROCEDIMENTO
31
Página 3/3
Preparação prévia
Prepare 100ml de solução aquosa de hidróxido de cálcio 0,02M (0,2g de hidróxido de cálcio/100ml de solu-
ção). Filtre e guarde em frasco fechado.
Experimento
1.°) Corte o tubo de vidro com uma lima triangular, de m o d o a obter um pedaço com mais ou menos 30cm.
Arredonde ao fogo as extremidades do t u b o cortado. Dobre o t u b o ao fogo, dando-lhe a forma da figura.
2.°) Ajuste a rolha perfurada ao t u b o de ensaio seco.
3.°) Introduza o ramo menor do t u b o d o b r a d o no orifício da rolha.
4.°) Pese 0,5g da amostra, usando um vidro de relógio e uma espátula.
5.°) Pese 2,5g de óxido de cobre I I , usando o béquer de 50ml e outra espátula.
6.°) Coloque as duas substâncias no t u b o de ensaio e misture-as.
7.°) Feche o t u b o de ensaio com a rolha que contém o t u b o recurvado.
8.°) Introduza a extremidade exterior do t u b o recurvado na solução de hidróxido de cálcio, contida no se-
g u n d o t u b o de ensaio, conforme a figura.
9.°) Aqueça a mistura contida no primeiro t u b o . Observe a reação. Recolha na solução de hidróxido de cálcio o
gás que se desprende. Observe a formação de gotículas de água nas paredes frias da parte superior do
primeiro t u b o de ensaio.
10.°) Filtre o precipitado branco formado no segundo t u b o , recolhendo o filtrado em um erlenmeyer.
11.°) Junte, com uma pipeta, pequena quantidade de solução de ácido clorídrico ao filtro que contém o precipi-
tado. Observe a efervescência produzida.
Comentário
O vapor de água formado condensa-se nas paredes frias da parte superior do t u b o de ensaio, formando go-
tículas de água.
Geralmente, usa-se o açúcar como amostra, devido a seu baixo custo e facilidade de aquisição.
DISCIPLINA: Química
Folha de
Orientação
UNIDADE: Análise elementar orgânica
ATIVIDADE: 32. Determinação de nitrogênio 32
OBJETIVO(S): Pesquisar a presença de nitrogênio numa substância orgânica Página 1/3
DURAÇÃO: 3 horas
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
32
Página 2/3
PROCEDIMENTO
32
Página 3/3
Preparação prévia
1.°) Prepare 100ml de solução aquosa de ácido clorídrico 3M (26ml de ácido clorídrico concentrado/100ml de
solução).
2.°) Prepare 100ml de solução de sulfato ferroso 1N : dissolva 13,9g de sulfato ferroso hidratado em 100ml de so-
lução aquosa de ácido sulfúrico 6N(16,7ml de ácido sulfúrico concentrado/100ml de solução).
3.°) Prepare 100ml de solução de cloreto férrico 0,5M (13,5g de cloreto férrico + 2ml de ácido clorídrico concen-
trado/100ml de solução).
Experimento
1.°) Coloque, em um t u b o de ensaio seco, pequena porção da amostra e o pequeno pedaço de sódio, fornecido
pelo professor.
2.°) Segure o t u b o , próximo da extremidade, com a pinça de madeira. Aqueça fracamente o t u b o na chama do
bico de Bunsen, mantendo-o virado para a parede até a fusão do sódio. Aumente gradativamente o aque-
cimento.
3.°) Coloque 10ml de álcool etílico, medidos na proveta, n u m béquer. Introduza no álcool o f u n d o do tubo de
ensaio ainda quente. Observe que o tubo se quebra e liberta os produtos contidos.
4.°) Agite cuidadosamente a solução, para que o álcool elimine o excesso de sódio. Junte 2ml de água destilada.
5.°) Filtre a solução obtida, recolhendo o filtrado num erlenmeyer.
6.°) Junte ao filtrado uma gota de solução de sulfato ferroso. Aqueça até a ebulição. Deixe esfriar.
7.°) Acidule levemente com ácido clorídrico 3 M . Junte, então, algumas gotas de solução de cloreto férrico. O b -
serve a formação de cor azul profunda (azul-da-prússia), que indica a presença de nitrogênio.
Comentário
A solução de sulfato ferroso usada deve ser recentemente preparada, porque o ferro II oxida-se rapida-
mente e passa a ferro III.
Pela ação do sódio, a quente, a substância em análise é totalmente decomposta. Seu conteúdo de nitrogê-
nio combina-se com o carbono da própria substância e com o sódio, formando o cianeto de sódio, conforme a
reação:
Quando se junta o sulfato ferroso, este reage com o cianeto de sódio formado, dando cianeto ferroso, que,
por sua vez, reage com o excesso de cianeto de sódio, formando ferrocianeto de sódio.
Q u a n d o se junta o cloreto férrico, este reage com o ferrocianeto de sódio, formando ferrocianeto férrico,
de cor azul intensa. A função do ácido clorídrico é impedir a formação de outros precipitados.
A substância orgânica nitrogenada usada nesta prática é a uréia. C o n t u d o , outras substâncias da mesma na-
tureza podem também ser utilizadas nesta determinação.
Observação
É conveniente que esta prática seja executada sob a forma de demonstração pelo professor, devido à forma-
ção, em dado m o m e n t o , de cianeto de sódio, substância excessivamente venenosa.
DISCIPLINA: Química
Folha de
Orientação
UNIDADE: Análise elementar orgânica
ATIVIDADE:
OBJETIVO(S):
33. Determinação de enxofre
Pesquisar a presença de enxofre numa substância orgânica
33
Página 1/3
DURAÇÃO: 3 horas
EQUIPAMENTO
33
Página 2/3
PROCEDIMENTO
33
Página 3/3
Preparação prévia
1,°) Prepare 100ml de solução aquosa de ácido clorídrico 3M(26ml de ácido clorídrico concentrado/100ml de so-
lução).
2.°) Prepare 100ml de solução aquosa de ácido acético 3M(17,2ml de ácido acético glacial/100ml de solução).
3.°) Prepare 100ml de solução aquosa de acetato de c h u m b o 0,5M(19g de acetato de chumbo/100ml de solu-
ção).
Experimento
1.°) Coloque, em um t u b o de ensaio seco, pequena porção da substância em análise e um pequeno pedaço de
sódio metálico, fornecido pelo professor.
2.°) Segure o t u b o , próximo da extremidade, com a pinça de madeira. Aqueça fracamente o t u b o na chama do
bico de Bunsen, mantendo-o virado para a parede. Iniciada a reação, aqueça fortemente.
3.°) Coloque 10ml de álcool etílico num béquer. Introduza no álcool o f u n d o do t u b o de ensaio ainda quente.
Observe que o t u b o se quebra e liberta os produtos contidos.
4.°) Agite cuidadosamente a solução, para que o álcool elimine o excesso de sódio. Junte 2ml de água destilada.
5.°) Filtre a solução acima obtida, recolhendo o filtrado num erlenmeyer.
6.°) Junte, ao filtrado, ácido acético 3M até acidular a solução, controlando com papel tornassol azul. Junte 1ml
de solução de acetato de c h u m b o 0,5M. Observe a formação de um precipitado preto que indica a presença
de enxofre.
Comentário
Pela ação do sódio, a quente, a substância em análise é totalmente decomposta e o seu conteúdo de enxofre
combina-se com o sódio, formando sulfeto de sódio, que é solúvel.
2Na + S >Na,S
A substância orgânica sulfurada usada pode ser comprimidos de sulfadizina, vendidos em qualquer farmá-
cia.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Análise gravimetrica
Orientação
ATIVIDADE: 34. Determinação da umidade
OBJETIVO(S): Determinar o percentual de umidade em produtos 34
hortitrutigranjeiros Página 1/2
DURAÇÃO: 4 horas
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
34
Página 2/2
1.°) Coloque, em estufa a 105°C, uma cápsula de porcelana, durante urna hora.
2.°) Retire a cápsula da estufa e coloque-a no dessecador para esfriar, durante dez minutos.
3.°) Pese a cápsula em balança analítica. A n o t e : peso da cápsula = g.
4.°) Pese, aproximadamente, 2g da amostra. A n o t e : peso da cápsula + peso da amostra (m,) = g;
peso da amostra (m,) = g.
5.°) Aqueça-a em estufa a 105°C por urna hora.
6.°) Retire a cápsula da estufa e coloque-a no dessecador para esfriar por dez minutos.
7.°) Pese a cápsula em balança analítica. A n o t e : peso da cápsula + peso da amostra seca (m_,) = g.
8.°) Calcule o percentual de umidade na amostra, através da seguinte f ó r m u l a :
Comentário
O método de aquecimento usado, embora sendo indireto, oferece resultados confiáveis e se aplica para de-
terminar a umidade livre na temperatura de 105°C, pois certa quantidade de água ainda permanece retida, como
a água de cristalização, a água de constituição, etc.
DISCIPLINA: Química
UNIDADE: Análise gravimetrica Folha de
ATIVIDADE: 35. Determinação de cinzas Orientação
OBJETIVO(S): Determinar o percentural de cinzas existente em
produtos hortifrutigranjeiros
35
DURAÇÃO: 3 horas Página 1/2
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
35
Página 2/2
peso da amostra (m 2 ) = g
5.°) Coloque o cadinho em fogareiro elétrico e carbonize a amostra até o desaparecimento da fumaça.
6.°) Coloque o cadinho no forno frio. Aqueça até 600°C. Espere, então, uma hora.
7.°) Retire o cadinho do forno e coloque no dessecador para esfriar, durante vinte minutos.
8.°) Pese o cadinho na balança analítica. A n o t e :
Comentário
Cinzas é o nome dado ao resíduo obtido por aquecimento de um p r o d u t o em temperatura próxima a 600°C.
Nem sempre este resíduo representa tôda a substância inorgânica presente na amostra, pois alguns sais po-
dem sofrer redução ou volatilização neste aquecimento.
O p r o d u t o do qual se quer determinar o teor de cinzas deve ser mantido no torno a 600°C até eliminação
completa do carvão. As cinzas deverão ficar brancas ou ligeiramente acinzentadas. Em caso contrário, deixe es-
friar, adicione 0,5ml de água destilada, seque e incinere novamente.
Em alguns casos, para facilitar a carbonização, adicione inicialmente à amostra algumas gotas de azeite co-
mestível.
Muitas vezes, é vantajoso combinar a determinação direta de umidade e a determinação de cinzas, incine-
rando o resíduo obtido na determinação de umidade.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Análise gravimetrica Orientação
ATIVIDADE:
OBJETIVO(S):
36. Determinação de extrato seco
Determinar o percentual de extrato seco em diversas amostras
36
Página 1/2
DURAÇÃO: 4 horas
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
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peso da cápsula = g.
Comentário
Em caso de amostras sólidas, pese 10g da amostra e continue o procedimento descrito anteriormente.
Em se tratando de amostras líquidas, o tempo de aquecimento é mais prolongado, em virtude de apresenta-
rem uma quantidade maior de voláteis a ser eliminada.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Análise gravimetrica Orientação
ATIVIDADE: 37. Determinação de CaO e M g O em calcária
OBJETIVO(S): Identificar o calcário dolomitico em função da análise executada
37
DURAÇÃO: 4 dias Página 1/5
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
37
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PROCEDIMENTO
37
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Preparação prévia
1.°) Prepare 200ml de solução de ácido clorídrico 10:90 (20ml de ácido clorídrico concentrado + 180ml de água
destilada).
2.°) Prepare 100ml de solução de ácido oxálico a 10% (10g de ácido oxálico/100ml de solução).
3.°) Prepare 100ml de solução de ácido oxálico a 1g/l (0,1g de ácido oxálico/100ml de solução).
4.°) Prepare 100ml de solução de cloreto de amônio a 10% (10g de cloreto de amônio/100ml de solução).
5.°) Prepare 100ml de solução de cloreto de amônio 2:1.000 (0,2g de cloreto de amônio/100ml de solução).
6.°) Prepare 100ml de solução de hidróxido de amônio 1:1 (50ml de hidróxido de amônio concentrado + 50ml
de água destilada).
7.°) Prepare 20ml de solução de hidróxido de amônio 1:20 (1ml de hidróxido de amônio concentrado/20ml de
solução).
8.°) Prepare 100ml de solução de oxalato de amônio a 0 , 1 % (0,1g de oxalato de amônio/100ml de solução).
9.°) Prepare 100ml de solução de oxalato de amônio a 6% (6g de oxalato de amônio/100ml de solução).
Experimento
1.°) PERDAS AO FOGO
a) Coloque três cadinhos de porcelana em f o r n o a 1.000°C, por trinta minutos. Retire e esfrie em desseca-
dor.
b) Pese um cadinho em balança analítica e deixe os outros dois no dessecador, para as determinações pos-
teriores de CaO e M g O . Anote o peso do primeiro cadinho:
peso do cadinho = g.
c) Pese, aproximadamente, 1g da amostra. A n o t e :
peso do cadinho + peso da amostra (M) = g.
d) Leve ao f o r n o novamente a 1.000°C, por trinta minutos. Retire e esfrie em dessecador.
Peso da amostra (M) = g.
2.°) INSOLÚVEIS EM Á C I D O CLORÍDRICO
a) Transfira a amostra do cadinho para uma cápsula de porcelana, com o auxílio de 50ml de solução de
ácido clorídrico 10:90, medida em proveta. Leve ao banho-maria até à secura.
b) Retome a cápsula, usando 50ml do mesmo ácido e t o r n e a levar à secura. Junte, novamente, 50ml de
ácido clorídrico 10:90, aqueça e filtre para balão volumétrico de 250ml, usando papel de filtro.
c) Lave a cápsula e o filtro com água quente. Esfrie e complete o volume do balão até o traço de aferição,
com água destilada. Agite-o.
3.o) ÓXIDOS COMBINADOS
a) Pipete 100ml da solução do balão anterior e coloque em um béquer de 250ml.
b) Junte 5ml de solução de cloreto de amônio a 10%, e 2 gotas de peridrol e algumas gotas de vermelho de
metila. Leve à suave ebulição. Neutralize com solução de hidróxido de amônio 1:1, até que a coloração
passe para amarelo.
c) Continue com a ebulição suave por um m i n u t o . Deixe esfriar um pouco e filtre com papel de filtro, reco-
lhendo o filtrado em um béquer de 500ml.
d) Lave o precipitado com solução de cloreto de amônio 2:1.000 quente e reserve o filtrado para a próxima
etapa.
4.0) DETERMINAÇÃO DE CaO
a) Aqueça o filtrado na etapa anterior até 50°C e adicione 2ml de ácido clorídrico concentrado, tornando-o,
em seguida, levemente alcalino com solução de hidróxido de amônio 1:20. Verifique com vermelho de
metila.
Folha de
DISCIPLINA: Química
Orientação
PROCEDIMENTO
37
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b) Junte solução de ácido oxálico a 10% até neutralizar. Adicione, então, um excesso de 5ml de ácido oxá-
lico e ferva por um minuto.
e) Junte, a quente (quase fervendo), 25ml de oxalato de amônio em solução saturada e leve ao banho-maria
por trinta minutos.
d) Deixe esfriar por duas horas e filtre com papel, recolhendo o filtrado em um béquer de 500ml.
e) Lave o precipitado com solução de oxalato de amônio a 2g/l e com solução de ácido oxálico a 1g/l.
Guarde o filtrado para a etapa seguinte.
f) Pese o segundo cadinho em balança analítica. A n o t e :
peso do cadinho = g.
g) Calcine levemente o precipitado até 700°Ce, depois, elevea temperatura até 1.000°C por quinze minu-
tos.
h) Deixe esfriar em dessecador e pese. A n o t e :
peso do cadinho + peso da amostra calcinada = g
peso da amostra calcinada (m ; ) = g.
i) Calcule o teor de CaO na amostra, seguindo os seguintes passos:
m1 250ml
X 100ml X = g
X
100% Y Y = % CaO
5.°) DETERMINAÇÃO DE M g O
a) Reduza o volume do filtrado anterior a 200ml, em placa aquecedora. Esfrie-o.
b) Alcalinize levemente com solução de hidróxido de amônio 1:20, juntando, em seguida, 1ml de ácido
clorídrico concentrado.
c) Coloque 1g de fosfato de amônio dibàsico e alcalinize com hidróxido de amônio concentrado.
d) Junte, levemente, mais hidróxido de amônio concentrado até não aparecer mais precipitado.
e) Deixe em repouso durante uma noite; em seguida, filtre através de papel de filtro e lave o precipitado
com água levemente alcalinizada pelo hidróxido de amônio.
f) Pese o terceiro cadinho em balança analítica. A n o t e :
peso do cadinho = g.
g) Carbonize completamente o precipitado em fogareiro elétrico e calcine a 1.000°C por quinze minutos.
h) Deixe-o esfriar em dessecador e pese-o. A n o t e :
peso do cadinho + peso da amostra calcinada = g
peso da amostra calcinada (m,) = g.
i) Calcule o teor de M g O na amostra, da seguinte maneira:
100% Z z
= %Mg 2 P 2 0 7
PROCEDIMENTO
37
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Comentario
O calcário é muito utilizado na agricultura como corretivo do solo, ajustando o pH na faixa desejada,
quando d o l o m i t i c o , isto é, contendo em torno de 20% de M g O e 80% de CaO. Além de corretivo, atua também
como nutriente do solo.
O calcário é ainda matéria-pri ma para a fabricação de cal, gesso Cré, cimento, dentifricio, massa de vidracei-
r o , tintas, barrilha, além de possuir outras utilidades.
DISCIPLINA: Química
UNIDADE: Análise titulométrica Folha de
ATIVIDADE: 38. Determinação da acidez total em frutos Orientação
OBJETIVO(S): Determinar a acidez total titulável, expressa em solução
normal de hidróxido de sódio, em diversos frutos
38
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DURAÇÃO: 90 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
38
Página 2/2
Procedimento
Preparação Prévia
1.°) Prepare 100ml de solução-padrão de hidróxido de sódio 0,1 N(0,4g de hidróxido de sódio puro/100ml de so-
lução).
2.°) Padronize a solução de hidróxido de sódio 0,1N, preparando 100ml de solução-padrão de ácido oxálico
0,1N(0,6303g de ácido oxálico/100ml de solução) e titulando-a com a solução de hidróxido de sódio 0,1N,
usando fenolftaleina a 1% como indicador.
3.°) Calcule o fator da solução de hidróxido de sódio 0,1N desta maneira:
Experimento
Comentário
No caso de amostras sólidas, pese 1g da amostra em um vidro de relógio, transfira o material pesado para o
erlenmeyer com o auxílio de 50ml de água destilada e continue o procedimento descrito acima.
A determinação de acidez fornece um dado valioso na apreciação do estado de conservação de um p r o d u t o
alimentício, p o r q u e um processo de decomposição quase sempre altera a concentração de íons-hidrogênio.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Análise titulométrica Orientação
ATIVIDADE: 39. Determinação de cloretos em água
OB)ETIVO(S): Verificar se a água atende às condições de potabilidade e 39
sua utilização para a irrigação Página 1/3
DURAÇÃO: 90 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
39
Página 2/3
Procedimento
Preparação prévia
1.°) Prepare 100ml de solução aquosa de cromato de potássio a 5% (5g de cromato de potássio/100ml de solu-
ção).
2.°) Prepare 1 .OOOml de solução-padrão de nitrato de prata 0,1N(17g de nitrato de prata seco em estufa a 100°C
por uma hora/1 .OOOml de solução).
3.°) Padronize a solução de nitrato de prata 0,1N da seguinte maneira:
— prepare 100ml da solução-padrão de cloreto de sódio 0,1N(0,5850g de cloreto de sódio seco em estufa a
100°C por uma hora/100ml de solução);
— pipete 25ml desta solução e coloque em um erlenmeyer;
— adicione 5ml de ácido nítrico concentrado, carbonato de cálcio anidro (até ficar leitoso) e 1 ml de cro-
mato de potássio a 5%;
— titule com a solução de nitrato de prata da bureta.
Determine o fator da solução de nitrato de prata 0,1 N, fazendo o seguinte cálculo:
Experimento
PROCEDIMENTO
39
Página 3/3
Comentário
O cloreto de sódio existe amplamente d i f u n d i d o na natureza: na água dos oceanos, com uma concentração
que varia de 3 a 5%, constituindo matéria-prima para obtenção do sal marinho (NaCI) nas salinas; no subsolo,
com a denominação de sal-gema ou halita, constituindo mineral para a fabricação de soda cáustica, barrilha, clo-
ro, etc.
A água potável, para não apresentar um sabor salino, deve conter um teor de cloreto de sódio mínimo de
20ppm e máximo de 200ppm.
DISCIPLINA: Química
Folha de
UNIDADE: Glicídios Orientação
ATIVIDADE:
OB)ETIVO(S):
40. Determinação do gau Brix em frutos
Determinar o grau de maturidade em diversos frutos
40
Página 1/2
DURAÇÃO: 90 minutos
EQUIPAMENTO
PROCEDIMENTO
40
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1.°) Pese 50g da amostra em um béquer de 1.000ml e complete este peso até 500g, com água destilada.
2.°) Agite o bastão de vidro para homogeneizar a solução.
3.°) Coloque o conteúdo do béquer em uma proveta de 500ml.
4.°) Introduza na proveta, com cuidado, o Sacarímetro, conforme a figura.
5.°) Espere que o Sacarímetro se estabilize e faça a leitura. Anote. M u l t i p l i q u e por 10:
T - °C.
A acidez total foi determinada na prática descrita na Folha de Orientação n.° 35.
Comentario
Os graus Brix referem-se à percentagem em peso de sacarose em solução a 20°C.
À proporção que o fruto vai se tornando maduro, o Brix aumenta e a acidez total d i m i n u i . Então, é interes-
sante usar nesta determinação, como amostra, frutos verdes e frutos maduros, a fim de tornar possível uma
comparação de resultados.
A determinação do grau Brix é, geralmente, feita em alimentos que se apresentam no estado líquido. A lei-
tura do Sacarímetro deve ser feita sempre abaixo do menisco.
CORREÇÃO PARA OBTER O VALOR BRIX REAL EM RELAÇÃO À TEMPERATURA
15 0,39 21 0,08
16 0,31 22 0,16
17 0,23 23 0,24
18 0,16 24 0,32
19 0,08 25 0,40
20 0,00 26 0,48
27 0,56
28 0,64
DISCIPLINA: Química
UNIDADE: Glicídios Folha de
Orientação
ATIVIDADE: 4 1 . Determinação de açúcares redutores (AR)
OBJETIVO(S): Determinar o percentual de açúcares redutores em 41
diversos produtos Página 1/3
DURAÇÃO: 2 horas
EQUIPAMENTO
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Procedimento
Preparação prévia
1.°) Prepare 100ml de solução aquosa de azul de metileno a 1% (1g de azul de metileno/100ml de solução).
2.°) Prepare 2.000ml de solução de Fehling:
a) solução de Fehling A (34,6390g de sulfato de cobre pentaidratado/I.OOOml de solução);
b) solução de Fehling B:
I. dissolva 173g de tartarato d u p l o de sódio e potássio em 250ml de água destilada;
II. dissolva 60g de hidróxido de sódio em 250ml de água destilada.
Misture as soluções I e l l e complete o volume com água destilada até 1.000ml.
Misture as soluções A e B somente na hora de usar.
3.°) Padronize a solução de Fehling:
• prepare 100ml de solução aquosa de glicose a 1 % .
Pese exatamente 1,0000g de glicose previamente seca em estufa a 80°C por uma hora e complete para
100ml em um balão volumétrico.
Agite e coloque a solução de glicose em uma bureta de 10ml. Pipete 10ml de cada uma das soluções de Feh-
ling, coloque em um erlenmeyer e aqueça em fogareiro elétrico.
Titule a quente e comprove a viragem com azul de metileno.
Calcule o fator da solução Fehling desta maneira:
DISCIPLINA: Química Folha de
Orientação
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Experimento
Comentário
EQUIPAMENTO
42
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PROCEDIMENTO
42
Página 3/3
Preparação prévia
Experimento
1.°) Do balão da prática anterior (Folha de Orientação n.° 41 ), pipete 25ml e passe para outro balão volumétrico
de 100ml.
2.°) Junte três gotas de ácido clorídrico concentrado e ferva durante quinze minutos em banho-maria a 75°C.
3.°) Deixe esfriar e neutralize com carbonato de sódio anidro, controlando com papel tornassol vermelho.
4.°) Complete o volume do balão com água destilada até o traço de aferição. Agite para homogeneizar a solu-
ção.
5.°) Pipete 10ml de cada uma das soluções de Fehling e coloque-as no erlenmeyer. Aqueça-as, até à ebulição,
em fogareiro elétrico.
6.°) Transfira a solução do balão para a bureta de 50ml.
7.°) Goteje a solução da bureta sobre a solução do erlenmeyer em ebulição, agitando sempre, até que esta
passe de azul a incolor. No f u n d o do erlenmeyer ficará um resíduo vermelho. Confirme a viragem, adicio-
nando algumas gotas de azul de metileno.
8.°) Leia, na bureta, o volume gasto. A n o t e :
V = ml.
9.°) Calcule o teor de açúcares redutores totais (ART) na amostra, seguindo os seguintes passos:
f V Y 100 X = g
X 100 Y Y = g
X 25 Z 100% Z = %ART
Comentário
EQUIPAMENTO
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PROCEDIMENTO
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Página 3/4
Preparação prévia
1.°) Prepare 100ml de solução de hidróxido de sódio 6N(24g de hidróxido de sódio puro/100ml de solução).
2.°) Solução de azul de metileno a 1 % .
3.°) Solução de Fehling A e solução de Fehling B.
Os métodos de preparação destas soluções foram descritos na Folha de Orientação n.° 4 1 .
Experimento
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Comentário
O amido é um polissacarídeo de fórmula (QH l0 O ç )n, cuja massa molecular está entre 600.000 e 1.000.000. É
extensamente encontrado nos vegetais: cereais — arroz, milho, trigo, etc. e em raízes — batata, mandioca, etc.
O amido constitui a "reserva alimentar" dos vegetais e se forma pela condensação de moléculas de
-glicose, que sao libertadas quando o amido é hidrolisado. Por isso, as substâncias amiláceas constituem um
ótimo alimento para o homem e os animais.
O amido é usado ainda para a obtenção de glicose e álcool.
BIBLIOGRAFIA