Levantamento Topográfico - Macario Math
Levantamento Topográfico - Macario Math
Levantamento Topográfico - Macario Math
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ANEXO A – PLANILHA DE CAMPO ............................................................................................................................ 33
ANEXO D – RESULTADOS COM SOFTWARE PARA HP50 ESCRITO POR GLAUBER MARTINS
E ÍTALO GATICA RÍSPOLI ENGENHARIA CIVIL UNASP EC................................................................................. 43
ANEXO H – TRABALHO DE CAMPO REALIZADO POR GUSTAVO SEIJI BERTATO YOSHIKAWA – CARLOS
AUGUSTO DE CAMPOS SILVA – GEOVANNI DAS CHAGAS – JONATHAS CARLOS FREITAS NASCIMENTO –
LETÍCIA SANTOS OLIVEIRA ........................................................................................................................................60
4
OBJETIVO
Este texto tem por objetivo mostrar passo a passo o processo de cálculo das coordenadas
topográficas totais planas [projeções ortogonais] do tipo (X,Y) para planimetria e (X,Y,Z) para
plani-altimetria levando em conta o uso do teodolito e bússola como se prescreve no item 5.3.5 da
NBR 13133 [Execução de Levantamento Topográfico] que escreve:
ROTINA DE CAMPO
Quando usado teodolito como instrumento de medição, deve-se planejar uma poligonal
auxiliar fechada, por conta da possibilidade de dois processos de correção: um angular e outro
linear, que contribuem para um desenho final preciso. Desta poligonal, também em campo se
radiam todos os pontos de interesse desde seus vértices. Estes pontos radiados [ou pontos
visados] é que de fato constituem o objeto de interesse da medição topográfica. Na figura 1
ilustra-se o exemplo que será desenvolvido neste texto passo a passo na qual também pode-se
perceber pelo tracejado a poligonal auxiliar fechada de levantamento topográfico e o objeto de
interesse radiado, no caso uma quadra de loteamento urbano, um lote de terreno de esquina e o
arruamento do entorno.
5
Figura 1. Croqui sem escala da poligonal auxiliar fechada de levantamento topográfico ABCD e
pontos de interesse radiados desde seus vértices.
1. Um único azimute vante horário [com bússola] preferencialmente logo na primeira estação;
2. Os ângulos internos da poligonal auxiliar [fechada] de levantamento;
3. As distâncias projetadas dos lados da poligonal auxiliar [fechada] de levantamento;
4. As distâncias projetadas entre a estação e o ponto radiado [visado] em [m];
5. Os ângulos horizontais horários medidos do alinhamento vante da poligonal até a visada
do ponto radiado, como se exemplifica na figura 2;
6. A altura do instrumento (AI) em cada estação: que é a medida entre o eixo da luneta até a
estaca fincada no chão.
6
Figura 2. Ângulos horizontais horários entre visada CD até pontos radiados 15, 16 17 e 19.
Pto. 2
N Azi
mu
te
Pto. 1 DETALHE
7
A leitura do ângulo interno entre dois pontos no campo, é obtida pela focalização do ponto
anterior ao ponto onde o aparelho está estacionado, devendo-se zerar a leitura angular, seja com
o auxílio do botão RST, no caso de teodolito digital, ou com o parafuso apropriado para teodolito
mecânico, em seguida gira-se a luneta até o ponto posterior onde deve permanecer alguém
balizando o local. O giro poderá ser no sentido horário ou anti-horário, o operador deverá cuidar
para que o sentido do giro seja de forma a obter o ângulo interno da poligonal, normalmente a
maioria dos equipamentos acusam o ângulo interno quando, todavia nos teodolitos digitais existe
normalmente um botão que alterna o ângulo interno e externo, facilitando isso ao operador. Estas
pequenas especificidades devem ser treinadas nas primeiras aulas de campo em companhia com
o monitor e/ou professor tentando explorar a diversidade dos equipamento existentes.
INSTUMENTOS DE CAMPO
8
Figura 4. Teodolito mecânico Wild T1, Teodolito mecânico com distanciômetro acoplado,
Teodolito digital Pentax e Estação Total KTS 445.
Neste texto considera-se que o aluno já tenha prévio conhecimento em leitura e operação
de teodolitos com procedimento de leitura em régua [taqueometria] e que também já tenha tido
contato com as primeiras atividades de campo na disciplina de Topografia, todavia se necessário,
encontram-se disponíveis como material de suporte ao aluno os seguintes textos
complementares:
O teodolito mecânico YOM3; O teodolito mecânico Wild T1A; Manual do teodolito digital
DE.
9
Neste texto, adota-se uma rotina apropriada ao uso de teodolitos, portanto escolheu-se
uma poligonal auxiliar fechada, caminhada no sentido horário para efeito de padronização dos
cálculos topográficos.
MEDIÇÕES DE CAMPO
Tabela 1: Medições dos ângulos internos dos vértices da poligonal auxiliar de levantamento e as
distâncias projetadas Dh deduzidas por taqueometria.
10
Cota PV = Cota da Estação + AI +/- DV – LC (1)
As medidas obtidas pelas equações (1), (2) e (3) constituem processos indiretos de
medição por taqueometria, que dispensam o uso de trena (exceto para medir a altura do
instrumento) e do nível de mangueira com água como se ilustra na figura 5.
11
ROTINA DE PROCESSAMENTO DOS DADOS DE CAMPO
Tendo anotado em cadernetas adequadas os dados de campo [vide anexo E], estes
mesmos são submetidos a uma rotina sistêmica e mecânica de modo a gerar ao final as
coordenadas cartesianas dos pontos de interesse [objeto radiado] partindo dos vértices da
poligonal auxiliar de levantamento e que ao final ao plotar-se em plano XY geram o desenho plano
final, que poderá ser enriquecido das cotas e/ou curvas de nível para caracterizar também o
relevo local. Referida rotina mecânica resume-se nos seguintes itens:
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PASSO A PASSO COM O EXEMPLO DIDÁTICO DA FIGURA 1
Quanto ao erro angular da poligonal fechada de levantamento, não poderá passar do valor
dado pela equação (4)
ξ t =ρ n (4)
Para o exemplo didático deste texto, tendo a precisão do teodolito em 20” e 4 lados para a
poligonal de levantamento, então se tolera no máximo um erro de:
ξ t = 40"
A soma dos ângulos internos de um polígono qualquer deve ser exatamente igual ao
exposto pela equação (5)
k = 180° (n – 2) (5)
k = 360°
Neste caso, faltou um pouco para chegar no valor de “k”, ou seja a 360°. Esta pequena
diferença equivale ao erro angular cometido, que pode ser compreendido em módulo como se
escreve na equação (6).
13
ξ c = | k – somatório dos ângulos internos da poligonal auxiliar fechada | (6)
Fica para o topógrafo compreender se faltou ou passou do valor de “k” devendo ainda
equacionar a correção de cada ângulo interno da poligonal fechada auxiliar de campo conforme a
expressão (7)
ξc
Correção = +/- (7)
n
Obviamente o sinal positivo permanecerá quando faltar para chegar ao valor de “k” e
assumirá o sinal negativo quando ultrapassar o valor de “k”. No exemplo deste texto, será adotado
o sinal positivo uma vez que o somatório dos ângulos internos da poligonal auxiliar de
levantamento não chegou a 360° (valor de “k” neste exemplo), assim sendo a correção será de
valor unitário....
ξc 0°00'29"
... Correção = + = = 7,25" valor este a somar-se a cada ângulo interno da poligonal
n 4
auxiliar, que resultará nos ângulos internos corrigidos:
14
4. CÁLCULO DOS AZIMUTES HORÁRIOS VANTES DOS VÉRTICES
DA POLIGONAL AUXILIAR DE LEVANTAMENTO
Todo azimute horário vante poderá ser calculado com a equação (8) se é somente se, em
campo e cálculo adota-se o sentido horário de caminhamento.
Na figura (6) é possível deduzir a equação (8) observando o Azimute horário vante em B e
em A, levando em conta o ângulo interno em B.
15
5. CÁLCULO DAS COORDENADAS PARCIAIS DA POLIGONAL
AUXILIAR DE LEVANTAMENTO
Já enfatizado antes e pela figura 1, ao empregar os ângulos internos, as distâncias entre
os vértices e os azimutes horários vantes, é possível mecanizar o cálculo dos azimutes em todos
os vértices da poligonal de levantamento, razão pela qual se faz desnecessário tomar mais do que
um azimute em campo. Além disso, considera-se o paralelismo do eixo Norte Sul em todos os
vértices, como se ilustrou na figura 6. Desta forma as equações (9) e (10) ficam apropriadas para
fornecer os sinais algébricos das coordenadas parciais que se traduzem para o eixo x: negativo
para Oeste, positivo para Este, para o eixo y, negativo para o Sul e positivo para o Norte.
Aplicando-se estas equações (9) e (10) para o exemplo numérico, obtêm-se os seguintes
resultados:
Os valores acima tabelados estão em módulo, mas estratificados com a convenção para
X: negativo para Oeste, positivo para Este. Em Y: negativo para Sul e positivo para Norte, todavia
não há problema nenhum em conservar o sinal algébrico desde que isto não confunda o processo
de correção linear que será visto logo adiante.
16
6. CALCULO DO ERRO LINEAR EM X E EM Y
Definindo-se εmx como erro linear em X e analogamente, εmy como erro linear em Y,
valores estes determinados numericamente pelas equações (11) e (12).
∑ x+ − ∑ x− (11)
ε mx =
∑ x+ + ∑ x−
∑ y+ − ∑ y− (12)
ε my =
∑y+ + ∑y−
Percebe-se que emx e emy são componentes cartesianas (catetos) ao se calcular uma
suposta hipotenusa por Pitágoras com estes valores, obtém-se o “erro de fechamento” aqui
calculado em 0,006m.
17
7. CÁLCULO DAS COORDENADAS PARCIAIS CORRIGIDAS
Toda componente parcial X deverá ser corrigida pela equação (13) e toda componente
parcial Y pela equação (14) assim gerando-se cada par ordenado parcial (X;Y) corrigido.
Contudo, para definir o sinal algébrico de cada erro linear a colocar nas equações
(13) e (14) é preciso observar o somatório de cada fileira na tabela de cálculo das componentes
parciais e deduzir qual delas receberá o sinal positivo e qual o negativo nas respectivas equações
(13) e (14). No exemplo numérico já calculado para as coordenadas parciais, abaixo se definem
estes somatório e se deduz do lado o sinal para cada coluna.
Para o exemplo numérico em marcha, calcula-se com as equações (13), (14) novas
coordenadas parciais, agora denominadas “corrigidas”.
Depois de feita a correção os somatórios devem bater valor para X e Y, confira na tabela acima.
18
8. DEFINIÇÃO DA ESTAÇÃO OESTE COMO ORIGEM CARTESIANA
Levando em conta neste texto, o cálculo das coordenadas topográficas totais [não
georeferenciadas], é preciso arbitrar uma origem cartesiana qualquer. Com o objetivo de deixar o
desenho final bem centrado na folha de papel é possível definir como origem topográfica total
local (0;0) a estação da poligonal de levantamento que estiver localizada mais ao Oeste possível.
Para definir esta posição existem dois procedimentos, um deles é intuitivo e óbvio, diz respeito a
observar isto em campo mediante uma bússola, todavia resulta em um encargo penoso se a
poligonal tiver muitos vértices, então como segundo e mais coerente procedimento, basta realizar
um acúmulo das componentes parciais X corrigidas atribuindo a uma suposta estação qualquer
[que certamente não está na posição Oeste] o valor nulo e em seguida acumular cada
componente X parcial. O valor que resultar no maior módulo negativo, ou na inexistência de valor
negativo apenas o menor módulo numérico definirá a estação localizada mais ao Oeste possível.
19
9. CÁLCULO DAS COORDENADAS TOTAIS DOS VÉRTICES DA
POLIGONAL AUXILIAR DE LEVANTAMENTO
Definida como origem cartesiana (0;0) a estação localizada mais ao Oeste possível, basta
acumular as componentes parciais corrigidas para obter as coordenadas totais. Aplica-se este
procedimento no exemplo numérico:
C 0,00 0,00
+1,23 + 47,99 Ou seja:
D +1,23 + 47,99
+72,29 + 21,69
A +73,52 + 69,68
- 5,63 - 75,25
B + 67,89 - 5,57
- 67,89 + 5,57
C 0,00 0,00
Embora não seja objetivo final da topografia o desenho da poligonal auxiliar e sim
dos pontos desde ela radiados, apresenta-se apenas para efeito didático na figura 7 a
plotagem cartesiana da poligonal auxiliar de levantamento ABCD através das coordenadas
topográficas totais calculadas, tendo como origem (0;0) a estação Oeste “C” neste caso.
20
76,0 y
A
66,0 y 73,522; 69,679
56,0 y
D
46,0 y
1,227; 47,987
36,0 y
26,0 y
16,0 y
6,0 y
C
-4,0 y 0; 0
B
67,891; -5,57
-14,0 y
x x x x x x x x x x
,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0 ,0
8
- 2 2 2 2 2 2 2 2 2
1 2 3 4 5 6 7 8
Para o cálculo das coordenadas totais dos pontos de interesse, primeiramente é preciso
determinar as coordenadas parciais destes, que por sua vez exigem do conhecimento dos
azimutes dos pontos radiado, pois se transforma uma coordenada do tipo polar (Azimute e
distância) em uma cartesiana parcial (x;y) e depois numa cartesiana total (X;Y) ao somar-se a
cartesiana parcial do ponto radiado com a cartesiana total da estação. Esta sequência se explica
passo a passo nas próximas páginas.
21
10. CÁLCULO DOS AZIMUTES DOS PONTOS RADIADOS
Ficando definido:
<HPR: Ângulo horizontal horário medido entre o alinhamento vante da poligonal auxiliar de
levantamento topográfico na qual o teodolito está estacionado num determinado vértice com o
alinhamento da visada do objeto de interesse [ponto visado = ponto radiado].
Figura 8: Dedução dos azimutes dos pontos radiados desde a estação “C” em função do
caminhamento e convenção horária.
22
Da figura, pode-se deduzir que os azimutes dos pontos radiados 15, 16, 17 e 19 serão
iguais à simples soma do Azimute horário vante em C com seus respectivos ângulos horizontais
horários tirados entre a poligonal auxiliar no sentido vante horário e o ponto visado, como se
escreve no destaque sublinhado.
Apenas para efeito didático, segue o cálculo dos azimutes dos pontos radiados da estação
“C” como se ilustra na figura 8, retirando as distâncias horizontais do Anexo E:
Uma planilha de radiação de pontos de campo com seus respectivos cálculos topográficos
em conformidade a esta explicação consta no Anexo F.
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Para efeito didático apresentam-se na sequência as coordenadas parciais dos pontos
radiados desde a estação “C”.
X15 = 7,80 sen 22°59’53” = 3,05m Y15 = 7,80 cos 22°59’53” = 7,18m
X16 = 5,49 sen 43°25’23” = 3,77m Y16 = 5,49 cos 43°25’23” = 3,99m
X17 = 7,57 sen 65°32’13” = 6,89m Y17 = 7,47 cos 65°32’13” = 3,13m
X19 = 33,14 sen 88°46’03” = 33,13m Y19 = 33,14 cos” 88°46’03” = 0,71m
Para determinar as coordenadas topográficas totais dos pontos que foram radiados desde
a poligonal auxiliar de levantamento, basta somar a coordenada parcial calculada do ponto
radiado com a coordenada total da estação de onde esta foi radiada. Registram-se as equações
(18) e (19).
XtPR: Componente cartesiana “X” da coordenada topográfica total do ponto radiado [m];
Para exemplo didático seguem na sequência os pontos radiados desde a estação “C” que
se ilustrou na figura 8.
Xt15 = X15 + XtC = 3,05 + 0 = 3,05m Yt15 = Y15 + YtC = 7,18 + 0 = 7,18m
Xt16 = X16 + XtC = 3,77 + 0 = 3,77m Yt16 = Y16 + YtC = 3,99 + 0 = 3,99m
Xt17 = X17 + XtC = 6,89 + 0 = 6,89m Yt17 = Y17 + YtC = 3,13 + 0 = 3,13m
Xt19 = X19 + XtC = 33,13 + 0 = 33,13m Yt19 = Y19 + YtC = 0,71 + 0 = 0,71m
No Anexo F constam todos os pontos radiados com seus respectivos cálculos realizados
com a mesma metodologia acima explicada.
24
13. CÁLCULO DOS RUMOS VANTES DE INTERESSE
Com duas coordenadas topográficas totais, é possível definir o módulo numérico e o rumo
em si. Para o rumo se definem as inequações (20) a (23)
Para ∆ considerar sempre o ponto vante da estação menos o ponto da estação. Para o
valor modular do rumo vale a equação (24).
∆x
RUMO = arco tan (24)
∆y
25
Para exemplificação, calculam-se a seguir os rumos vantes: 23-1 e; 300-11.
Rumo 23-1:
23(41,05; 58,50)
1(63,06; 65,38)
RUMO NORDESTE
Módulo: ∆x 22,01
arco tan = arco tan = 72,6415... ° = 72°38'29,5"
∆y 6,88
Rumo 300-11:
RUMO SUDOESTE
Módulo: ∆x 7,53
arco tan = arco tan = 7,5609... ° = 7°33'39"
∆y 56,73
26
14. PLOTAGEM CARTESIANA DOS PONTOS DE INTERESSE
Para o exemplo deste texto, fechando o objeto radiado na ordem da tabela abaixo,
extraída dos resultados do Anexo F com suas respectivas coordenadas topográficas totais
se produz a quadra apresentada na figura 10.
27
Figura 10: Plotagem cartesiana da quadra urbana objeto de interesse.
Fonte: Planilha Eletrônica do Gustavo Seiji com quadriculado resolvido pelo Excel.
O desenho topográfico final e completo, que consta com área, perímetro e curvas de nível
para o objeto radiado pode ser obtido no material de apoio do professor.
28
15. CÁLCULO DE ÁREA E PERÍMETRO DE INTERESSE
O perímetro de interesse será a soma das distâncias de cada segmento de reta. Cada
segmento de reta terá sua distância calculada pela equação (25) com as coordenadas
topográficas totais calculadas.
D AB = (YB − YA ) 2 + (X B − X A ) 2 (25)
A área de um objeto de interesse [figura fechada], terá sua área calculada por meio das
coordenadas topográficas totais e procedimento de Gauss dado pela equação (26).
∑ I − ∑ II (26)
Área =
2
Xn Yn-1 Xn Yn Xn-1 Yn
X1 Yn X1 Y1 Xn Y1
--------------- -----------------
ƩI Ʃ II
29
16 . DETERMINAÇÃO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO RELEVO
LOCAL
O Desenho topográfico plano poderá ser beneficiado por cotas pontuais ou curvas de nível.
Já foi aprendido em Desenho Técnico ou Técnicas de Representação Gráfica, como se
simbolizam as cotas de altitude ou relevo em planta e perfil. O desenho topográfico digitalizado
deste exemplo está no material de apoio do professor e deverá ser consultado e estudado pelo
aluno para que este possa realizar com o mesmo rigor os trabalhos de campo.
Quanto ao valor numérico do relevo, primeiramente define-se uma referência de nível local,
arbitrada ou tomada de uma fonte de informação (barômetro, marco local, estrada de ferro,
estação ferroviária, etc.) e depois disso se trabalha com a equação (1) e (3) deste texto para
construir as cotas de todos os pontos de interesse.
No exemplo numérico deste texto, arbitrou-se uma RN = 100, junto à estação “A” e
partindo desta RN saíram todas as cotas de relevo local, como se calculam no Anexo F.
30
17 . DETERMINAÇÃO DA DECLINAÇÃO MAGNÉTICA E DEFINIÇÃO
DA POSIÇÃO DO NORTE VERDADEIRO
A declinação magnética de uma determinada coordenada geográfica, pode ser obtida para
descobrir a posição do norte geográfico verdadeiro somando ou subtraindo este valor ao norte
magnético fornecido por uma bússola comum.
A equação empregada é
Da qual se defimen:
Data Valor de Fa
31
Exemplos numéricos:
Calcular para a cidade de Americana São Paulo Brasil a declinação magnética local nas
seguintes datas:
a) em 31/01/07;
b) em 15/06/07;
c) em 15/12/07;
As cartas magnéticas do Brasil para o ano de 2012, 2005 e 2000 podem ser vistas no
Anexo E.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, A. C. Topografia aplicada à engenharia civil. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. 1.v.
32
ANEXO A
PLANILHA DE CAMPO
33
34
ANEXO B
35
36
37
38
39
ANEXO C
40
41
A planilha também determina coordenadas totais de pontos radiados desde a poligonal auxiliar,
assim como desenha e exporta desenhos para o ambiente Acad.
42
ANEXO D
GLAUBER MARTINS E
ÍTALO GATICA RÍSPOLI
43
Glauber Martins
glauber.mar@gmail.com
italogatica@yahoo.com.br
44
45
46
47
RADIAÇÃO DE PONTOS
No caso 1 = Estação A
48
Resultados das coordenadas
radiadas desde “A”.
Usar as setas para trocar de Stack
e Editar as listas de resultados
49
ANEXO E
50
MAPA MAGNÉTICO ANO 2012 - PARTE SUL DO BRASIL
COMPLETO EM ARQUIVO DIGITAL EM MATERIAL DE APOIO Á DISCIPLINA
51
52
53
54
ANEXO F
CÁLCULO TAQUOEMÉTRICO E
COTAS
55
CADERNETA DE CAMPO - DADOS MEDIDOS COM TEODOLITO E RÉGUA
CONFIRA <H <V CALCULAM-SE
Estação A.I.[m] PV LI[m] LS[m] LC[m] G M S G M S RN[m] LC[m] Dh[m] Dv[m] Cota[m]
A 1,48 B 1 1,774 1,387 0 0 0 81 48 20 100 1,387 75,83 10,92 111,01
A 1,48 D 1 1,750 1,375 69 3 20 89 33 0 100 1,375 75,00 0,59 100,69
A 1,48 7 1 1,488 1,244 49 18 30 86 26 40 100 1,244 48,61 3,02 103,26
A 1,48 6 1 1,435 1,218 52 4 20 86 57 40 100 1,218 43,38 2,30 102,57
A 1,48 5 1 1,304 1,152 44 22 30 86 45 0 100 1,152 30,30 1,72 102,05
A 1,48 4 1 1,183 1,092 43 7 50 88 22 50 100 1,092 18,29 0,52 100,91
A 1,48 1 1 1,132 1,066 66 38 20 91 22 0 100 1,066 13,19 -0,31 100,10
A 1,48 2 1 1,062 1,031 51 50 20 92 17 40 100 1,031 6,19 -0,25 100,20
A 1,48 3 1 1,068 1,034 5 53 20 90 26 40 100 1,034 6,80 -0,05 100,39
A 1,48 300 1 1,102 1,051 3 40 40 88 59 50 100 1,051 10,20 0,18 100,61
D 1,5 A 1 1,755 1,378 0 0 0 90 36 20 100,69 1,378 75,49 -0,80 100,01
D 1,5 23 1 1,412 1,206 1 53 20 91 0 20 100,69 1,206 41,19 -0,72 100,26
D 1,5 20 1 1,105 1,053 14 22 20 93 8 20 100,69 1,053 10,47 -0,57 100,56
D 1,5 21 1 1,065 1,033 34 10 0 94 11 40 100,69 1,033 6,47 -0,47 100,68
D 1,5 22 1 1,078 1,039 65 24 40 90 15 20 100,69 1,039 7,80 -0,03 101,12
D 1,5 24 1 1,235 1,118 97 51 20 82 51 0 100,69 1,118 23,14 2,90 103,97
D 1,5 18 1 1,383 1,192 33 58 0 85 43 0 100,69 1,192 38,09 2,85 103,85
D 1,5 C 1 1,488 1,244 108 7 0 82 27 40 100,69 1,244 47,96 6,35 107,29
C 1,53 D 1 1,485 1,243 0 0 0 98 8 30 107,3 1,243 47,53 -6,80 100,79
C 1,53 15 1 1,080 1,040 21 32 20 99 3 40 107,3 1,040 7,80 -1,24 106,55
C 1,53 16 1 1,056 1,028 41 57 50 98 10 30 107,3 1,028 5,49 -0,79 107,01
C 1,53 17 1 1,076 1,038 64 4 40 93 45 10 107,3 1,038 7,57 -0,50 107,30
C 1,53 19 1 1,332 1,166 87 18 30 87 34 40 107,3 1,166 33,14 1,40 109,07
C 1,53 B 1 1,685 1,343 93 10 40 87 3 0 107,3 1,343 68,32 3,52 111,01
B 1,46 C 1 1,685 1,343 0 0 0 93 10 0 111,01 1,343 68,29 -3,78 107,35
B 1,46 12 1 1,640 1,320 7 50 50 93 2 0 111,01 1,320 63,82 -3,38 107,77
B 1,46 9 1 1,088 1,044 20 18 40 95 43 20 111,01 1,044 8,71 -0,87 110,55
B 1,46 10 1 1,056 1,028 47 11 0 99 31 20 111,01 1,028 5,45 -0,91 110,53
B 1,46 13 1 1,068 1,034 48 8 20 97 28 30 111,01 1,034 6,68 -0,88 110,56
B 1,46 ALFA 1 1,082 1,041 31 24 0 95 21 20 111,01 1,041 8,13 -0,76 110,67
B 1,46 BETA 1 1,088 1,044 67 15 40 99 51 20 111,01 1,044 8,54 -1,48 109,94
B 1,46 11 1 1,088 1,044 76 29 40 100 30 0 111,01 1,044 8,51 -1,58 109,85
B 1,46 14 3,2 3,597 3,399 85 51 20 96 15 0 111,01 3,399 39,23 -4,30 104,78
B 1,46 A 1 1,775 1,388 89 36 50 98 18 30 111,01 1,388 75,88 -11,08 100,00
56
ANEXO G
57
58
AINDA PERMITE OUTRAS TELAS, INCLUSIVE PARA PONTOS E OBJETOS RADIADOS.
59
ANEXO H
60
61