Manual Humaclot Junior
Manual Humaclot Junior
Manual Humaclot Junior
HUMACLOT JUNIOR
3
INTRODUÇÃO
Este manual é considerado parte do instrumento; deve estar disponível ao operador assim como disponível ao
operador de manutenção. Para correta instalação, uso e manutenção, leia as instruções a seguir. Afim de se
evitar danos pessoais ou ao instrumento, leia cuidadosamente os “AVISOS GERAIS DE SEGURANÇA”, que
descrevem os adequados procedimentos operacionais. Em caso de quebra ou qualquer tipo de problema com o
instrumento, recorra à assistência técnica local.
IVD
1. FINALIDADE DO INSTRUMENTO
O instrumento deve ser usado para os propósitos descritos neste manual e nas condições técnicas perfeitas,
por pessoal qualificado, nas condições de trabalho e manutenção descritas, de acordo com os avisos gerais de
segurança. Este manual possui instruções para técnicos qualificados.
3. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
As regulamentações governamentais locais devem ser observadas. É da responsabilidade do operador o
descarte adequado dos resíduos gerados pelo instrumento.
Todas as partes que entram em contato com material potencialmente infectante devem ser desinfectadas por
procedimentos adequados e válidos (autoclavação, tratamento químico) antes de serem descartados e a
regulamentação local deve ser cuidadosamente observada.
Os instrumentos e os acessórios eletrônicos (sem baterias, fonte, etc) devem ser descartados de acordo com a
regulamentação para componentes eletrônicos.
Baterias, fontes, e similares devem ser desmontados das partes elétricas/eletrônicas e descartados de acordo
com a regulamentação local.
5.DESINFECÇÃO DO INSTRUMENTO
Instrumentos analíticos para diagnóstico in vitro envolvem o manuseio de amostras humanas e controles que
devem ser considerados no mínimo como potencialmente infectantes. Portanto, cada parte e acessório que
possam entrar em contato com tais amostras devem ser igualmente considerados como potencialmente
infectantes.
Antes de realizar qualquer serviço no instrumento é muito importante que seja realizada uma descontaminação
de todas as possíveis partes contaminadas. Antes de se remover o instrumento do laboratório para qualquer
tipo de procedimento deve ser realizada uma descontaminação/desinfecção. A descontaminação/desinfecção
deve ser realizada por uma pessoa bem treinada e autorizada, observando todas as precauções de segurança
necessárias. O instrumento quando enviado para o Serviço de Assistência Técnica deve ser acompanhado de
um Certificado de Descontaminação preenchido pelo responsável pelo laboratório. Se o certificado não for
enviado o laboratório será responsável pela não aceitação do instrumento pelo Serviço de Assistência Técnica
ou por intervenções das autoridades.
6.AVISO
Todo esforço deve ser feito para se evitar erros no texto e nos diagramas; entretanto, Human GmbH/In Vitro
Diagnostica não assume responsabilidade por nenhum erro que possa aparecer nessa publicação.
A política da Human GmbH/ In Vitro Diagnostica é trazer melhoria aos produtos, novas técnicas e
componentes. Human GmbH reserva o direito de mudar as especificações, se necessário, para tais melhorias.
4
7. GARANTIA
Os produtos manufaturados pela HUMAN estão garantidos contra defeitos de fabricação até a expiração da
data de validade. O HUMACLOT JUNIOR está coberto por um Período de Garantia por 12 meses a partir da data
impressa na nota fiscal. A responsabilidade da HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA nesta garantia está limitada,
na opção da HUMAN, de reparar ou trocar o equipamento. Itens consumíveis durante o uso normal do
equipamento não são cobertos por esta garantia. Toda a garantia para reparos e troca de todas as peças deve
estar limitada ao mal funcionamento do instrumento, que, somente na opinião da HUMAN/IN VITRO
DIAGNÓSTICA, for devido ou rastreável a defeitos no material original ou acabamento. Todas as obrigações da
HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA sob esta garantia cessarão no caso de abuso, acidente, alteração, uso
inadequado ou negligência com o equipamento. No conserto ou troca de peças, todas as partes estão
garantidas somente pelo tempo restante do período original de garantia, aplicável às partes trocadas ou
reparadas. Depois do término do período de garantia, o cliente deverá pagar pelas peças, serviço e transporte.
Deve-se ter o cuidado de evitar riscos com equipamento. A HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA não se
responsabiliza por perda ou por danos causados por uso em desacordo com os procedimentos operacionais
descritos neste manual.
Todas as reclamações sob esta garantia devem ser prontamente feitas depois da ocorrência das circunstâncias,
devendo ser recebidas pela IN VITRO DIAGNÓSTICA no prazo máximo de 15 dias após o mau funcionamento
do instrumento. Estas reclamações devem incluir o número de série do equipamento, a data da compra, a
descrição completa do problema. Antes de o equipamento retornar para conserto e/ou ajuste, uma autorização
escrita da IN VITRO DIAGNÓSTICA deve ser emitida explicando como este equipamento deve retornar.
A HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA se reserva ao direito de rejeitar qualquer reclamação de garantia que não
for prontamente informada, e qualquer item que tenha sido alterado ou tenha retornado de maneira
inadequada.
Quando o equipamento retornar para exame e/ou inspeção, o cliente deverá se responsabilizar por qualquer
dano resultante de embalagem ou manuseio inadequado, e por perda em trânsito, apesar de qualquer não
conformidade no produto. Em todos os casos a HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA possuem somente a
responsabilidade de determinar a causa e a natureza do mau funcionamento; a determinação da HUMAN/IN
VITRO DIAGNÓSTICA em consideração a isto deve ser final.
Se for verificado que o instrumento retornou sem motivo e que funciona sem problema, o cliente será
notificado e o custo do retorno do equipamento será seu; além disso, será cobrada uma taxa para verificação e
teste no equipamento para que ele retorne.
Nem a HUMAN/IN VITRO DIAGNÓSTICA, nem qualquer pessoa envolvida no desenvolvimento, produção ou
transporte do equipamento deverão ser responsáveis por danos indiretos, incidentais, consequencial, típicos,
ou punitivos, incluindo perda de lucro, originados do uso ou da inabilidade do uso do equipamento, mesmo se
avisado da possibilidade de tais danos.
O serviço de manutenção ou reparo do equipamento só poderá ser realizado pelo Serviço de Assistência
Técnica da IN VITRO DIAGNÓSTICA / HUMAN, ou por pessoal autorizado pela mesma. Manuseio do aparelho
por pessoal não autorizado levará à perda de garantia.
AVISO
5
Instrumentos analíticos para diagnóstico in vitro envolvem o manuseio de amostras humanas e controles que
devem ser considerados no mínimo como potencialmente infectantes. Portanto, cada parte e acessório que
possam entrar em contato com tais amostras devem ser igualmente considerados como potencialmente
infectantes.
ATENÇÃO
Este manual é exclusivamente para operação do HumaClot Junior. Com o objetivo de garantir uma alta
performance, devem ser seguidos todos alertas e referências técnicas de segurança desse manual. Reparos no
instrumento só devem ser feitos por profissional treinado, e reposição de peças apenas com instrumentos
específicos.
Humaclot Junior deve ser usado com plasma humano. O operador deve tomar todos cuidados e precauções
para evitar transmissão de hepatites, AIDS, ou outra doença infecciosa através do sangue. Em caso de
derramamento de plasma no equipamento, limpar com papel toalha embebido em hipoclorito de sódio a 10%.
6
Conteúdo
1. Introdução
1.1.1 TP (Tempo de protrombina)
1.1.2 TTPa (Tempo de tromboplastina parcial ativada)
1.1.3 Tempo de trombina
1.1.4 FIB (Fibrinogênio)
1.1.5 DD (D-dímero)
1.1.6 Geral
1.2 Teoria da operação
1.3 Método Turbidimétrico (método do coágulo)
1.4 Método Imunoturbidimétrico para D-dímero
2. Instalação
2.1 Equipamento
2.2 Resumo
2.3 Dados técnicos
3. Instrução da operação
3.1 Aquecimento
3.2 Seleção do teste
3.3 Cronômetro
3.4 Calibração
3.5 Valores básicos dos testes
3.6 Medição
6. Determinação do Fibrinogênio
6.1 Resumo
6.2 Princípio
6.3 Reagente
6.4 Preparação
6.5 Teste de calibração
6.6 Procedimento no Humaclot Junior
6.7 Controle de qualidade
6.8 Resultados esperados para os controles
6.9 Recomendações
7
8. Determinação do D-dímero
8.1 Resumo
8.2 Princípio
8.3 Reagente
8.4 Preparação
8.5 Teste de calibração
8.6 Procedimento no Humaclot Junior
8.7 Resultados esperados para os controles
8.8 Controle de qualidade
8.9 Recomendações
9. Serviço
9.1 Funções de Serviço
9.2 Valores básicos
9.3 Ajuste da temperatura
9.4 Ajuste ótico
9.5 Checagem ótica
9.6 Interface RS232
8
1- INTRODUÇÃO
A Hemostasia é um processo bioquímico que protege o corpo de perda de sangue proveniente de dano
vascular.
A cascata da coagulação é uma reação em cadeia na qual enzimas inativas são convertidas em suas formas
ativas. A cascata finaliza com a conversão de fibrinogênio em fibrina, catalizado por trombina ativada. Na
presença de Fator XIIIa ativado a fibrina se liga e coagula transformando-se em trombo insolúvel (coágulo de
fibrina). O sangramento é encerrado finalmente.
Para impedir eventos trombóticos no corpo, a coagulação deve ser muito bem controlada. Este controle é feito
pelo sistema fibrinolítico. Inibidores são capazes de inverter a ativação dos fatores regulando assim a
coagulação. Os inibidores básicos são a antitrombina e a proteína C. O sistema fibrinolítico é também
responsável pela lise do coágulo de fibrina. Depois da lise do coágulo o vaso está completamente restaurado.
Todos os fatores e inibidores são balanceados cuidadosamente. No caso de qualquer desequilíbrio ou disfunção
doenças vasculares podem aparecer e aparecem. A disfunção do complexo de hemostasia é uma das doenças
vasculares mais comum, e frequentemente resulta em morte (aproximadamente 1 por 1000 pacientes).
Exemplos são a trombose e o embolismo pulmonar.
O HUMACLOT JUNIOR é um coagulômetro ótico monocanal para a determinação dos parâmetros básicos do
segundo estágio da hemostasia (cascata da coagulação) em plasma citratado. Testes de coagulação com a
formação de fibrina como ponto final podem ser realizados neste equipamento, bem como testes
imunoturbidimétricos como o D-Dímero quantitativo.
1.1.5 DD (D-DÍMERO)
A concentração de D-Dímero é expressa em ΔDO e é automaticamente convertida em ng/dL. É necessária uma
calibração para obtenção de resultados em ng/ml. Uma calibração de 3 pontos pode ser armazenada no
instrumento.
1.1.6 GERAL
Todos os testes são realizados com 1/4 do volume normal. As microcuvetas trabalham com um volume mínimo
de 75 L. Em alguns casos recomenda-se volumes maiores para que se tenha uma exatidão alta.
O HUMACLOT JUNIOR permite o interfaceamento unidirecional RS 232 (2400, 8, 1, No). Todos os resultados
são impressos automaticamente se a interface estiver ajustada para o modo de impressão. O RS 232 também
pode ser ajustado para o modo debug. Os dados óticos puros são então enviados para o terminal de
computador onde a reação de coagulação é mostrada.
A área de incubação possui posições para 8 amostras e 2 reagentes. O HUMACLOT JUNIOR precisa de 3-5
minutos para aquecer até 37ºC. Uma luz verde indica que a temperatura correta foi alcançada.
9
1.2 TEORIA DA OPERAÇÃO
O HUMACLOT JUNIOR é um fotômetro monocanal extremamente sensível. Um LED ótico de luz intensa em 400
nm assegura resultados exatos e precisos, mesmo quando amostras ictéricas ou lipêmicas são utilizadas. O
sinal receptor é detectado e convertido em uma corrente elétrica. Durante a realização do teste o sistema
procura pelo melhor sinal amplificado; portanto, ele suporta uma ampla faixa de reagentes diferentes (isto é,
reagentes de tromboplastina muito turvos ou reagentes muito límpidos). Adicionalmente, o software se baseia
na densidade ótica (extinção) que absorve os efeitos de luz externa.
CUVETA
PLASMA + REAGENTE
LED
DETECTOR
MICRO-CONTROLADOR
DISPLAY IMPRESSORA
O plasma e o reagente absorvem a luz do LED transmitida. A taxa de absorção é obtida pelo detector e enviada
para o micro-controlador. Aí um programa analisa o sinal e envia o resultado para o display e impressora
(opcional).
A conversão catalizada de fibrinogênio para fibrina é o final da reação na cascata de coagulação. A formação da
fibrina resulta no aumento da turbidez da amostra que é detectado pelo fotômetro. A detecção fotométrica é
iniciada manualmente apertando-se a tecla OPTIC (Ótico) enquanto adiciona-se simultaneamente o reagente
do teste. O tempo entre o início da detecção fotométrica e do ponto de virada da curva de reação (Figura 2) é
o resultado. O resultado é mostrado em segundos no display de cristal líquido (e é enviado automaticamente
para a impressora opcional).
10
EXTINÇÃO
PONTO DE
VIRAGEM
DA
CURVA BIFÁSICA
REAÇÃO
INÍCIO DO
TESTE
(EX. PT)
INÍCIO DA
TRANSFORMAÇÃO
DO FIBRINOGÊNIO
O diagrama representa uma curva típica de TP com um plasma controle normal. Em aproximadamente 10 seg
o plasma líquido começa a coagular. Este processo é finalizado no ponto final. O plasma é aglutinado pelos
monômeros de fibrina.
Ag - Ac DO
NÍVEL DE
ANTÍGENO
D-DÍMERO
AMOSTRA AMOSTRA
+ LÁTEX
Figura 3: Reação cruzada do d-dímero
A concentração do D-Dímero é proporcional à taxa de mudança na densidade ótica. O Humaclot Junior calcula
a média da inclinação da reação, usando somente a porção linear da curva.
O algorítmo cinético para o teste do d-dímero é ilustrado pelas três curvas típicas de reação. Em altas doses a
relação linear entre o sinal e a concentração não é válida. Isto é chamado de “Efeito de Gancho de Dose Alta.
11
Absorção da luz
1000 ng/mL
3000 ng/mL
250 ng/mL
100 seg
Tempo (seg) tempo
máximo
O algoritmo imunoturbidimétrico:
Subsequente à adição do látex, o instrumento analisa a amostra dentro de 120 a 180 segundos.
Dois pontos de sinais são medidos. O primeiro em 60 seg. e o segundo em 120 a 180 seg. A não linearidade da
curva é calculada dividindo-se S1 por S2. Se a não linearidade ficar fora de certo limite o resultado é reportado
como “>5000”. O teste deverá ser repetido com amostra diluída 1+3 e a concentração obtida deverá ser
multiplicada por 4.
12
2-INSTALAÇÃO
Não é necessária nenhuma precaução especial para o início do uso do Humaclot Junior. Entretanto é
recomendado:
• Colocar o instrumento em uma superfície plana livre de flutuação excessiva de temperatura.
• Evitar vibrações durante as medidas.
• Proteger o instrumento da luz solar direta, umidade e poeira.
• Checar a voltagem e dados de frequência na identificação da placa do instrumento
correspondente com a energia local antes de ligá-lo pela primeria vez.
O instrumento é conectado a fonte de energia por meio do cabo fornecido junto com ele. Se ocorrer qualquer
dano durante o transporte não usar o instrumento. Entrar em contato com o distribuidor.
2.1 EQUIPAMENTO
Acessórios e opcionais
Cabo de força
Cuveta
Tubo de reagente
Adaptador de reagente
Tubo de reagente
DECLARAÇÃO: OS ACESSÓRIOS QUE INTEGRAM O HUMACLOT JUNIOR SÃO DE USO EXCLUSIVO COM
ESTE EQUIPAMENTO.
13
2.2 RESUMO
14
3-INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO
Esta seção fornece as instruções gerais necessárias para a utilização máxima e obtenção de benefícios do
Humaclot Junior. Para os testes específicos ver a seção de 4 a 8.
3.1 AQUECIMENTO
A primeira tela fornece informações do software instalado, antes de mudar para a tela de aquecimento.
Durante o tempo de aquecimento as funções ficam inativas. Entretanto, o menu de serviço escondido pode ser
ativado durante este período (ver a seção serviço). O operador regular do instrumento não pode entrar neste
menu.
PT: 000
Entrar com a seleção de teste apertando a
tecla “TESTE”
Para mudar o teste, apertar a tecla TESTE para ativar a seleção de teste, as teclas CURSOR para mudar e
ENTER para confirmar.
15
3.3 CRONÔMETRO
PT: 123
Cronômetro
3.4 CALIBRAÇÃO
Os parâmetros específicos para os testes podem ser introduzidos e armazenados no Humaclot Junior.
PT: 000
Entrar na calibração apertando a tecla MENU.
PT: 000
Mudar o parâmetro com as teclas de CURSOR.
Confirmar com a tecla ENTER
PT: 000
Mudar o parâmetro com as teclas CURSOR e
confirmar com a tecla ENTER. (valor de 100% =
Valor Normal)
PT: 000
Mudar o parâmetro com as teclas de CURSOR e
confirmar com ENTER.
PT: 000
Observação: A colocação dos valores é feita apertando-se as teclas de seta para cima e para baixo
em etapas de 10, com mudança de 1 em 1
3.6 MEDIÇÃO
Reconstituir o reagente de acordo com o procedimento descrito na instrução de uso do produto. Pré-aquecer o
reagente se necessário colocando-o em uma das posições de reagente. Colocar as cuvetas no bloco de
incubação (6 posições) e pipetar o volume necessário de plasma. Para iniciar a medição, colocar a cuveta
específica na posição “OPTIC”.
16
PT: 000 Ativar o sistema ótico com a tecla OPTIC.
PT: WAIT 000 Esta tela aparece por somente alguns segundos e muda
automaticamente para a próxima tela.
PT: 000
0,023
A medição está ocorrendo. Não tocar a cuveta durante o teste.
O valor da segunda linha mostra a densidade ótica (DO)
Nota: Logo que iniciado, um som de beep fraco é seguido pelo movimento das setas. A absorbância atual pode
ser lida no display. Evitar contato com as cuvetas enquanto está mensagem é mostrada. Um novo som de
beep será ouvido quando a reação do coágulo for detectada, e o resultado será mostrado. Se uma impressora
estiver conectada, o resultado também será impresso. Se a reação de coagulação demorar um tempo superior
ao tempo máximo de leitura de 300 seg, o sistema ótico irá parar e será mostrado “+++.+”, que significa
“NENHUM COÁGULO DETECTADO”.
Auto-início:
A medição é iniciada automaticamente quando o reagente é adicionado e o sistema ótico está
ativado. Para alguns testes (fibrinogênio, trombina) esta característica não funciona
adequadamente porque a mudança de sinal é muito pequena. Neste caso, pipetar de maneira
rápida e vigorosa, ou sumultaneamente apertar OPTIC quando se estiver adicionando o reagente.
17
4- DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PROTROMBINA
4.1 RESUMO
O testes de tempo de protrombina, originalmente projetado por Quick, tem sido largamente usado por muitos
anos como screening para avaliar certos fatores de coagulação e monitorar a terapia de anticoagulante oral.
Todos os fatores dos estágios II e III são necessários para resultados normais quando realiza-se o teste de
tempo de protrombina, por isto a sensibilidade para níveis reduzidos ou deficiências nos fatores I, II, V, VII e
X. O dicumerol e drogas relacionadas reduzem a atividade do chamado “complexo protrombina” fatores II,
VII, IX e X. Desde que o teste do tempo de protrombina é sensível a todos estes fatores, exceto o IX, ele tem
se mostrado útil na monitorização de terapia de anticoagulantes orais. O tempo de protrombina é também
usado na determinação quantitativa dos testes de fatores II, V, VII e X.
4.2 PRINCÍPIO
O tempo de protrombina mede o tempo de coagulação de plasma após a adição do reagente de tromboplastina
contendo cloreto de cálcio. O reagente fornece a fonte de tromboplastina tissular que ativa o fator VII, e é
portanto sensível a todos os fatores dos estágios II e III. Deficiências nos fatores do estágio I (VIII, IX, XI e
XII) não são detectadas por este teste.
Cada Reagente de Tempo de Protrombina da Human possui um valor de ISI em relação ao WHO Standardised
Thromboplastin.
4.4 PREPARAÇÃO
C.Reconstituição do reagente
Reconstituir com água altamente purificada com o volume definido no rótulo do frasco. Deixar em temperatura
ambiente agitando gentilmente deixando o frasco em repouso por 15 minutos. Estável por 7 dias após a
reconstituição quando armazenado entre 2ºC e 8ºC e por 24 horas quando armazenado entre 15 oC e 37oC.
18
4.5 PROCEDIMENTO no Humaclot Junior
4.8 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.
19
5-DETERMINAÇÃO DE TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL
5.1 RESUMO
Desde sua origem no trabalho de Langdell e colaboradores, mais tarde modificado por outros. O Tempo de
Tromboplastina Parcial Ativado tem sido largamente usado como screening pré-cirúrgico para avaliar certos
fatores de coagulação e monitorar a terapia de heparina. Todos os fatores do caminho intrínseco são
necessários para resultados normais quando se realiza o teste de APTT. É usado principalmente, no entanto,
para detectar deficiências no estágio dos fatores I, VII, IX, XI, XII e o fator de Fletcher. O teste do APTT é
usado também para monitorar a terapia de heparina, mostrando resultados prolongados em aproximadamente
0,1 unidades e acima. O teste é também usado na determinação quantitativa dos fatores VIII, IX, XI, XII e
fator de Fletcher. (teste de fatores)
5.2 PRINCÍPIO
O teste de APTT mede o tempo de formação do coágulo após a adição do reagente de APTT no plasma,
permitindo um “tempo de ativação”, seguido da adição de cloreto de cálcio. Deficiências de aproximadamente
40% ou menos dos fatores VIII, IX, XI e XII resultarão em resultado prolongado de APTT. Heparina, na
presença de quantidades adequadas de AT-III resultará também em tempo prolongado de APTT.
5.3 REAGENTE
Hemostat APTT-EL
Cloreto de Cálcio
5.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado a 3,2%.
C. Preparação do reagente
Deixar o reagente atingir a temperatura ambiente antes do uso. Homogeneizar bem por rotação ou inversão,
mantendo uma barra agitadora no frasco do reagente durante o uso para evitar o ativador de partícula do
sedimento. Evitar temperaturas muito altas por tempo prolongado.
20
5.7 CONTROLE DE QUALIDADE
Plasma controle, como HEMOSTAT CONTROL PLASMA NORMAL E ANORMAL deve ser testado em conjunto com
as amostras de pacientes. Recomenda-se que pelo menos um controle normal e um anormal seja realizado
pelo menos uma vez em cada turno de trabalho e no mínimo a cada 20 amostras de pacientes. A faixa do
controle deve ser estabelecida pelo laboratório para determinar a variação permitida na performance diária de
cada plasma controle.
5.8 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.
21
6-DETERMINAÇÃO DO FIBRINOGÊNIO
6.1 RESUMO
A enzima, trombina, é a penúltima proteína na sequência de coagulação, agindo sobre o fibrinogênio solúvel
convertendo-o em fibrina insolúvel. O nível plasmático de fibrinogênio é de 200 - 400 mg/dL, embora níveis
baixo como 10-20 mg/dL podem ocorrer em hipofibrinogemia adquirida ou congênita. A determinação
plasmática de fibrinogênio é útil no diagnóstico de desordens hemorrágicas relacionadas com o conteúdo de
fibrinogênio no plasma. Estas desordens incluem hiperfibrinogenemia, hipofibrinogenemia, disfibrinogenemia e
a fibrinogenemia.
6.2 PRINCÍPIO
O reagente de fibrinogênio usa o método de tempo de coagulação de Clauss para a determinação dos níveis de
fibrinogênio, no qual um excesso de trombina bovina é usada para coagular o plasma diluído. Primeiro,
prepara-se uma curva padrão usando-se um plasma de referência com concentração de fibrinogênio conhecida
(plasma de referência de fibrinogênio). Quando a trombina é adicionada, o tempo de formação do coágulo
obtido é inversamente proporcional à concentração de fibrinogênio. A seguir, o plasma do paciente, diluído
1:10, é coagulado com a trombina e o tempo de coagulação obtido é usado para interpolar o nível de
fibrinogênio na curva padrão.
6.3 REAGENTE
Hemostat Fibrinogen
6.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado a 3,2%.
C. Reconstituição do reagente
Reconstituir com água altamente purificada com o volume definido no rótulo do frasco. Deixar em temperatura
ambiente agitando gentilmente, até que o reagente esteja completamente dissolvido. Estável por 7 dias após a
reconstituição quando armazenado entre 2º e 8ºC, por 8 horas entre 15 o e 25oC, ou pode ser mantido
congelado para uso dentro de 30 dias. Evitar temperaturas muito altas por tempo muito prolongado. (no
máximo 4 horas após a reconstituição)
D. Preparação da amostra
Diluir a amostra 1:10 com tampão - incluído no kit HEMOSTAT FIBRINOGEN (1 parte de amostra para 9 partes
do tampão de diluição).
Para a calibração do fibrinogênio são necessárias cinco diferentes diluições do calibrador (incluso no kit
HEMOSTAT FIBRINOGEN): 1:5, 1:10, 1:15, 1:20, 1:40. Ler a concentração de fibrinogênio no rótulo do frasco
do calibrador.
22
6.6 PROCEDIMENTO no Humaclot Junior
6.9 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.
23
7-DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE TROMBINA
7.1 RESUMO
A enzima trombina, é a penúltima proteína na sequência de coagulação, agindo sobre o fibrinogênio solúvel
convertendo-o em fibrina insolúvel. Como reagente, a trombina é útil no laboratório para a avaliação de várias
desordens do fibrinogênio, incluindo hipofibrinogemia e disfibrinogemia. Um tempo de trombina prolongado
resultará em níveis de fibrinogênio de cerca 100 mg/dL ou menos. Moléculas não funcionais de fibrinogênio
(disfibrinogenemia) causarão tempo de trombina prolongado. Heparina, na presença de quantidades
adequadas de AT-III também causarão resultados prolongados.
7.2 PRINCÍPIO
O tempo de coagulação é medido após a adição do reagente de trombina.
7.3 REAGENTE
Reagente de trombina bovina.
7.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado a 3,2%.
C. Reconstituição do reagente
Reconstituir com água altamente purificada com o volume definido no rótulo do frasco. Deixar em temperatura
ambiente agitando gentilmente, até que o reagente esteja completamente dissolvido. Evitar temperaturas
muito altas por tempo muito prolongado.
Colocar o valor normal no Humaclot Junior. O TT é mostrado em segundos e normalizado em uma relação
(plasma testado x plasma normal)
24
7.8 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Evitar amostras muito lipêmicas e hemolisadas.
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.
25
8-DETERMINAÇÃO DO D-DÍMERO
8.1 RESUMO
Uma variedade de condições patológicas, como por exemplo, coagulação intravascular disseminada (DVT),
trombose venosa profunda, embolia pulmonar (EP), cirurgias maiores e outras condições, podem levar ao
acúmulo de fibrina e trombo intravascular. Posteriormente, a fibrinólise resulta em aumento dos níveis de d-
dímero. D-Dimero é altamente sensível, porém não é um marcador especifico. Portanto o d-díimero é usado
para excluir a suspeita de DVT ou EP mas não pode ser usado para confirmar um evento trombótico.
8.2 PRINCÍPIO
D-DÍMERO é um imunoensaio de micropartícula para a determinação quantitativa de D-dímero em plasma
humano citratado através de detecção turbidimétrica. Quando o reagente é exposto à amostra de plasma, o d-
dímero irá aglutinar as partículas aumentando a luz dispersa. Quando exposto ao comprimento de onda
apropriado de luz monocromática, o aumento na turbidez medida, ou luz dispersa, é proporcional á quantidade
de d-dímero na amostra. Primeiro uma curva padrão é preparada usando-se um calibrador com a concentração
conhecida de D-dímero. A seguir, o plasma do paciente é testado e o ∆DO obtido é usado para interpolar o
nível de D-dímero na curva de calibração.
8.3 REAGENTE
HEMOSTAT D-DÍMERO
8.4 PREPARAÇÃO
A. Anticoagulante: Usar citrato de sódio tamponado 3,8% ou 3,2%.
Reagente de látex, solução tampão e diluentes depois de abertos, são estáveis por 2 semanas em
temperaturas entre 8ºC e 25ºC, ou por 4 semanas entre 2 oC e 8o C. O calibrador reconstituído é estável por 12
horas entre 4o C e 25o C. Evitar contaminação de frascos abertos.
26
8.6 PROCEDIMENTO NO HUMACLOT JUNIOR
O nível normal de D-dímero é tipicamente inferior a 200g/mL. Entretanto, como não existe um padrão
internacional estabelecido para o D-dímero, as concentrações podem ser diferentes quando usa-se testes de D-
dimero de outros fabricantes. É recomendado que cada laboratório deva estabeleça seu próprio valor de
referência de acordo com sua população de pacientes.
8.9 RECOMENDAÇÕES
1. Não usar vidro, somente plástico.
2. Não demorar a misturar o sangue com o anticoagulante.
3. Amostras muito lipêmicas devem ser diluídas e retestadas
4. Evitar a contaminação do plasma com tromboplastina tissular.
5. Evitar relação inadequada de plasma e anticoagulante.
6. Testar as amostras em duplicata. Repetir o teste quando a diferença for superior a 5%.
7. Fazer o controle de qualidade regularmente para confirmar a funcionalidade do reagente e do equipamento.
8. Não realizar qualquer teste se o LED verde estiver desligado.
9. É recomendado calibração a cada 3 meses ou se os controles estiverem fora do limite
10. Humaclot Junior deve ser protegido da luz direta solar (muita luz UV irá interferir nos resultados)
27
9-SERVIÇO
AVISO
LER ESTA SEÇÃO ANTES DO INÍCIO DA OPERAÇÃO DO INSTRUMENTO. PARA ASSEGURAR UMA
PERFORMANCE PRECISA E CONFIÁVEL DO INSTRUMENTO, SOMENTE PESSOAS AUTORIZADAS
DEVERÃO REALIZAR QUALQUER UMA DAS FUNÇÕES DE SERVIÇO NO HUMACLOT JUNIOR.
Para entrar no sub-menu escondido, apertar a tecla TIMER e a tecla ENTER simultaneamente.
Usar as teclas de cursor para mudar as opções e a tecla ENTER para confirmar. Ajustes incorretos influenciarão
significantemente nos resultados. Antes de mudar qualquer coisa, tenha conhecimento das consequências.
28
9.3 AJUSTE DA TEMPERATURA
O bloco de incubação do Humaclot Junior mantém a temperatura de 37ºC. Quando o LED verde estiver ligado,
encher um tubo com 1 mL de água colocando-o na posição de reagente. Colocar um termômetro digital no
tubo de reagente.
Comparar a temperatura mostrada pelo sistema com a leitura do termômetro. Se a temperatura estiver
diferente ajustar a temperatura no Humaclot Junior apertando as teclas de cursor para cima e para baixo.
Esperar até que a temperatura estabilizada de 37ºC seja mostrada no display. Checar e corrigir o sistema de
temperatura se esta não estiver equivalente ao termômetro externo. As teclas para cima e para baixo
aumentam ou diminuem a temperatura.
A medida da densidade ótica pode ser corrigida por um fator para cada teste. Portanto, é possível adaptar
outros reagentes.
AVISO:
B. CORREÇÃO DA COAGULAÇÃO
Com a correção da coagulação o instrumento pode corrigir o resultado para uma melhor correlação com outros
sistemas ou reagentes.
Exemplo: Em outro instrumento, um plasma é medido com PT = 12.1 segundos, no Humaclot Junior o
resultado é de 11.0 segundos. Para igualar os resultados, estes devem ser corrigidos por um fator de 1.10
(+10%).
Isto pode ser feito colocando um valor de 110 (Fator 1.10) no COAG-CORRECTION.
29
9.5 CHECAGEM ÓTICA
Recomenda-se a checagem ótica se os problemas de medição aparecem. Remover a cuveta que estiver na
posição do sistema ótico.
O Humaclot Junior tem o valor ótico ajustado (mw) para 11323 em nível de amplificação (amp) de 14.
Faixa controle: (ter a certeza de que nenhuma cuveta está na posição ótica)
Mw: 10000-13000
Amp: 10-18
Apertar a tecla MENU para repetir a checagem ótica, ou as teclas para cima e para baixo para mudar a
amplificação.
A porta de interfaceamento está ajustada para 2400 baud, 8 bits, 1 stop, no parity
30
10 – GUIA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES
NOTA: Verificar sempre a performance do instrumento testando amostras controle apropriadas.
31
11- COMPOSIÇÃO E ACESSÓRIOS
DECLARAÇÃO: OS ACESSÓRIOS QUE INTEGRAM O HUMACLOT DUO PLUS SÃO DE USO EXCLUSIVO COM
ESTE EQUIPAMENTO
Acessórios:
Cat 18690 Cuvetas de Reação 500
32