Diário Da Justiça: Projudi Começa A Funcionar Na Amazônia
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Diário Da Justiça: Projudi Começa A Funcionar Na Amazônia
17/09/2007
Diário da Justiça
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - ESTADO DO TOCANTINS
SEÇÃO I TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CRIADO PELO ATO 02/89, DE 17/01/1989 - ANO XIX - DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 - PALMAS, SEGUNDA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2007 CIRCULAÇÃO: 12h00
Diário da Justiça
Desa. WILLAMARA LEILA (Revisora) Des. LIBERATO PÓVOA (Relator)
Desa. JACQUELINE ADORNO (Vogal) Des. AMADO CILTON (Revisor)
4ª TURMA JULGADORA Desa. WILLAMARA LEILA (Vogal)
Desa. WILLAMARA LEILA (Relatora)
Praça dos Girassóis s/nº.
3ª TURMA JULGADORA
Desa. JACQUELINE ADORNO (Revisora) Des. AMADO CILTON (Relator) Fone (63)3218.4443 - Fax
Des. CARLOS SOUZA (Vogal) Desa. WILLAMARA LEILA (Revisora) (63)218.4305
Desa. JACQUELINE ADORNO (Vogal)
5ª TURMA JULGADORA CEP 77.015-007 - Palmas, Tocantins
Desa. JACQUELINE ADORNO (Relatora) 4ª TURMA JULGADORA
Des. CARLOS SOUZA (Revisor) Desa. WILLAMARA LEILA (Relatora)
www.tj.to.gov.br e-mail: dj@tj.to.gov.br
Des. LIBERATO PÓVOA (Vogal) Desa. JACQUELINE ADORNO (Revisora) Publicação: Tribunal de Justiça do
2ª CÂMARA CÍVEL Des. CARLOS SOUZA (Vogal)
Tocantins
Des. MOURA FILHO (Presidente) 5ª TURMA JULGADORA
ADEMIR ANTÔNIO DE OLIVEIRA (Secretário) Edição: Diretoria de Cerimonial e Publicações
Desa. JACQUELINE ADORNO (Relatora)
Sessões: quartas-feiras, às 14h00. Des. CARLOS SOUZA (Revisor) Assessora de Comunicação:
1ª TURMA JULGADORA Des. LIBERATO PÓVOA (Vogal) GRAZIELE COELHO BORBA NERES
Des. ANTÔNIO FÉLIX (Relator) CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. MOURA FILHO (Revisor) Des. DANIEL DE OLIVEIRA NEGRY
ISSN 1806-0536
Desa. DALVA MAGALHÃES (Vogal) Des. JOSÉ LIBERATO COSTA PÓVOA
2ª TURMA JULGADORA Des. JOSÉ MARIA DAS NEVES
Des. MOURA FILHO (Relator) Des. CARLOS SOUZA
Desa. DALVA MAGALHÃES (Revisora) Des. ANTÔNIO FÉLIX
Des. LUIZ GADOTTI (Vogal) Secretária: RITA DE CÁCIA ABREU DE AGUIAR
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 3
Errata § 1º, inciso VI, do Regimento Interno desta Corte, resolve exonerar a pedido e a partir de
17 de setembro do ano de 2007, ELISAMARA CARNEIRO AZEVEDO, matrícula nº
Retificamos o cabeçalho da capa, publicado no Diário da Justiça Nº 1812 de 214857, do cargo de provimento efetivo de Escrevente da Comarca de 3ª Entrância de
14.09.2007. ONDE SE LÊ: QUARTA-FEIRA, LEIA-SE: SEXTA-FEIRA. Tocantinópolis.
Palmas - TO, 17 de setembro de 2007. Publique-se. Cumpra-se.
Seção do Diário da Justiça GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em Palmas, aos 14 dias do mês de setembro do ano
de 2007, 119º da República e 19º do Estado.
PRESIDÊNCIA DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY
PRESIDENTE
ADMINISTRATIVO No 35022 (05/0043899-4)
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TOCANTINS DECRETO JUDICIÁRIO Nº 309/2007
REQUERENTE: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY, PRESIDENTE
REQUERIDO: JUIZ AUXILIAR DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, com espeque no artigo 14,
ASSUNTO: SOLICITA PROVIDÊNCIAS §§ 1º e 5º da Lei Estadual nº 1.818 de 23 de agosto de 2007, bem como nos autos
DESPACHO administrativos nº 34374(03/0031030-7), no uso de suas atribuições legais, resolve tornar
sem efeito o Decreto Judiciário nº 280/2007, publicado no Diário da Justiça nº 1784, de 06
Tratam os autos do processo licitatório que visou à contratação da empresa de agosto de 2007, que nomeou ALEXSANDRINA RAMOS DE CARVALHO, para o cargo
responsável pela confecção dos selos previstos na Lei estadual nº 1.247/2001. de provimento efetivo de Escrevente da Comarca de 3ª Entrância de Palmas.
Findo o procedimento, elaborou-se o Contrato nº 004/2006, de 05 de abril de 2006 (fls. Publique-se. Cumpra-se.
1395/1419), cuja cláusula sexta assim preceitua (fl. 1398):
GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em Palmas, aos 14 dias do mês de setembro do ano
“CLÁUSULA SEXTA – DO PRAZO: de 2.007, 119º da República e 19º do Estado.
O prazo da prestação dos serviços ora contratados é de 12 (doze) meses, DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY
contados a partir da assinatura do contrato, prorrogável na forma do art. 57, PRESIDENTE
inciso II, da Lei nº 8.666/93”.
DECRETO JUDICIÁRIO Nº 310/2007
Destaco que a avença chegou a ser aditivada por cinco (5) vezes desde sua
celebração, porém apenas para alteração do § 2º da cláusula segunda e do § 1º da O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY, PRESIDENTE
cláusula nona, que cuidam de outros prazos que não a vigência do próprio contrato. DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, com espeque na Lei nº
1.604/2005, c/c o artigo 12, § 1º, inciso VI, do Regimento Interno desta Corte, tendo em
Na fl. 1484, encontra-se memorando do gestor do Fundo Estadual do Tribunal de vista o que consta dos autos administrativos nº 34374(03/0031030-7), resolve nomear,
Justiça – FETJ (criado pela referida lei estadual), datado de 07 de maio de 2007, KLEIBE PEREIRA GUIMARÃES, para exercer o cargo de provimento efetivo de
endereçado ao Exmo. Sr. Corregedor-Geral da Justiça, em que se apontou o vencimento ESCREVENTE na Comarca de 3ª Entrância de Palmas, em virtude de sua habilitação em
do contrato e se propôs sua prorrogação. Contudo, apenas em 11 de junho de 2007, o concurso público a que se submeteu na forma da lei.
memorando foi despachado, com determinação de remessa dos autos a esta Presidência.
Foi então que, pela primeira vez desde que assumi a Presidência desta Corte, os autos Publique-se. Cumpra-se.
vieram à conclusão, o que, aliás, ocorreu somente em agosto p. p. GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em Palmas, aos 14 dias do mês de setembro do ano
Diante desse relato, não resta alternativa que não reconhecer a impossibilidade de de 2.007, 119º da República e 19º do Estado.
prorrogação do contrato, haja vista a ultrapassagem do termo final de sua vigência em 04 DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY
de abril de 2007. Realmente, passada aquela data, assegura-se ilegal qualquer alteração PRESIDENTE
que importe em alongamento do ajuste.
Sobre o tema, eis a lição do mestre Diógenes Gasparini, excerto de seu artigo Prazo e Portaria
Prorrogação do Contrato de Serviço Continuado, publicado na Revista Diálogo Jurídico nº PORTARIA Nº 568/2007
14, julho/agosto 2002 :
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY, PRESIDENTE
“3.1.2. PERÍODOS SUCESSIVOS. A Lei federal das Licitações e Contratos da DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições
Administração Pública somente valida, no caso do inc. II do art. 57, várias legais, considerando o contido no Ofício nº 102/2007, da lavra da Juíza MARIA ADELAIDE
prorrogações iguais à duração do contrato se forem sucessivas. Para DE DE OLIVEIRA, titular da Comarca de 2ª Entrância de Miranorte,
PLÁCIDO E SILVA (ob. cit. vol. IV, p. 290), a sucessividade ‘pressupõe a
existência de coisa idêntica anterior, que se substitui por outra posterior, a fim de RESOLVE:
que nada sofra solução de continuidade’. O vocábulo sucessivo, no caso, deve O anexo único à Portaria nº 511/2007, que estabeleceu os períodos de férias dos
ser entendido em conjunto com o princípio segundo o qual os contratos somente Magistrados no ano de 2007, fica assim alterado:
podem ser prorrogados se vigentes. Assim, as novas e sucessivas prorrogações
somente podem ser celebradas antes que a anterior esteja finda ou, dito de Juíza: MARIA ADELAIDE DE OLIVEIRA
maneira mais precisa, antes que o contrato com o novo prazo seja alcançado pela Período: 21.10 a 19.12.2007
extinção. Devem, quando for o caso, acontecer uma após outra, sem que entre Vara/Comarca: Miranorte
elas exista qualquer hiato ou intervalo. Se findo o contrato, prorrogado ou não, Colméia
não cabe qualquer outra dilação de seu prazo, pois não se prorroga contrato
exaurido. Se assim fosse, descaberia a sucessão, pois nem prorrogação podia ter Substitutos: MARCELLO RODRIGUES DE ATAÍDES – Miranorte
havido, já que o contrato estava extinto. O prazo contratual não pode ser SARITA VON ROEDER MICHELS - Colméia
prorrogado se não mais existe o ajuste. Em suma, não se prorroga, nem se
renova o contrato extinto, ensina HELY LOPES DE MEIRELLES (Licitação cit., p. Revoguem-se as disposições em contrário.
198)”.
Publique-se. Cumpra-se.
É oportuno anotar que a empresa contratada em nenhum momento formalizou pedido
GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em Palmas, aos 14 dias do mês de setembro do ano
de prorrogação da avença, o que leva a presumir seu desinteresse nessa hipótese.
de 2.007, 119º da República e 19º do Estado.
Diante do exposto, declaro extinto o Contrato nº 004/2006, firmado entre este Tribunal e
DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY
a empresa American Banknote S/A.
PRESIDENTE
Os equipamentos entregues pela contratada, por força do ajuste, deverão ser-lhe
imediatamente restituídos. CORREGEDORIA-GERAL DA
Consigno que somente determinarei a instauração de novo processo licitatório quando
editado o provimento previsto na Resolução nº 027/2006 (v. DJ 1644).
JUSTIÇA
Publique-se. Intime-se. Portaria
GABINETE DA PRESIDÊNCIA, em Palmas/TO, aos 14 dias do mês de setembro do PORTARIA Nº 017 / 2007 – CGJ
ano 2007. O DESEMBARGADOR JOSÉ MARIA DAS NEVES, CORREGEDOR-GERAL
DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais etc.,
PRESIDENTE CONSIDERANDO que a Corregedoria-Geral da Justiça é o órgão de fiscalização
1 http://www.direitopublico.com.br/pdf_14/DIALOGO-JURIDICO-14-JUNHO-AGOSTO- disciplinar, controle e orientação dos serviços judiciários, bem como, tem
2002-DIOGENES-GASPARINI.pdf competência para determinar a instauração de Procedimento Administrativo
Disciplinar, quando entender necessário, conforme estabelece o artigo 17, inciso IX,
Decretos Judiciários Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Tocantins (Res. nº 004/2001) e artigo 23
da Lei Complementar Estadual nº 10/96;
DECRETO JUDICIÁRIO Nº 308/2007
O EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DANIEL NEGRY, PRESIDENTE
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, com espeque no artigo 12,
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 4
CONSIDERANDO que os fatos contidos nos Autos 1936/2006, se confirmados podem 11753/BA, rel. Min. Jorge Scartezzini, j. 17/8/2006, DJU 11/9/2006, p. 283). (grifei).A priori,
configurar infração aos artigos 133, IX, 134 V, IX da lei 1818/2007 e 100, II da Lei entendo que o Requerente logrou êxito em demonstrar a plausibilidade dos argumentos
Complementar Estadual nº 10/1996. que alicerçam o Recurso Especial no Agravo de Instrumento n.º 6.690/06. De fato, verifico
que a decisão que estabeleceu os alimentos provisórios no valor de R$ 20.000,00 (vinte
RESOLVE: mil reais), realmente estabeleceu que estes alimentos estavam sendo deferidos para a
1 - Determinar a abertura de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor do Requerida e seus dois filhos maiores, ao passo que o Acórdão proferido pela 4.ª Turma da
Oficial de Justiça Glayson Lopes Mourão, lotado na Comarca de Porto Nacional, 2.ª Câmara Cível reconheceu que a Requerida não poderia pleitear alimentos em nome
para apuração dos fatos trazidos ao conhecimento da Corregedoria-Geral da Justiça, dos filhos maiores e capazes, sem, no entanto, diminuir o valor dos alimentos.Outra
por meio dos Autos Administrativos 1936; questão que também restou assentada nos votos proferidos pelos ilustres integrantes da
Turma Julgadora é de que o patrimônio dos litigantes permanece arrolado judicialmente,
2 – Designar a Dra. Adelina Gurak, Juíza de Direito – Auxiliar da Corregedoria- enquanto o casal discute os termos de sua separação, mitigando a potencialidade de
Geral da Justiça, o Dr. Franco Alberto Pires Kellermann, Assessor Jurídico e Nei de realização de negócios que produzam os mesmos rendimentos de quando o patrimônio
Oliveira, Chefe de Seção, ambos desta Corregedoria, para realizar, sob a presidência não possuía nenhuma restrição e impedindo qualquer tipo de alienação, o que denota que
da primeira, o procedimento de Processo Administrativo Disciplinar em desfavor do o valor dos alimentos pode mesmo vir a ser reduzido pela instância superior por malferir os
Oficial de Justiça Glayson Lopes Mourão, lotado na Comarca de Porto Nacional. princípios da razoabilidade e da proporcionalidade (Código Civil, artigo 1.694, §
1.º).Ademais, também se mostra verossímil a alegação de que a sentença proferida ao
REGISTRE-SE. E CUMPRA-SE.
apreciar o mérito da Ação de Separação Litigiosa suplanta aquela outra prolatada pelo
GABINETE DO CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA, em Palmas, Capital do Estado mesmo juiz singular em sede de cognição preliminar, impressionando os julgados coligidos
do Tocantins, aos 13 (treze) dias do mês de setembro do ano de dois mil e sete (2007). na exordial da cautelar oriundos do Superior Tribunal de Justiça. Assim, reputo atendido o
requisito do fumus boni iuris.Quanto ao periculum in mora, este se esteia nos seguintes
Desembargador JOSÉ NEVES pontos: Enquanto aguarda o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e mesmo, se
Corregedor-Geral da Justiça admitido, durante a sua tramitação na instância superior (o que pode levar um tempo
razoável), o Requerente ficará sujeito ao pagamento de um valor de pensão alimentícia
DIRETORIA JUDICIÁRIA superior àquele fixado na sentença de mérito, cujo montante, uma vez repassado para a
Requerida, não poderá ser repetido, ainda que o Acórdão que negou provimento ao
DIRETORA: IVANILDE VIEIRA LUZ Agravo de Instrumento nº 6.690/06 venha a ser posteriormente afastado por ocasião do
Decisão/Despacho julgamento do recurso especial.Por outro lado, caso o Requerente não consiga efetuar o
Intimação às Partes pagamento dos alimentos na forma da decisão atacada pelo Recurso Especial, poderá
sujeitar-se à execução de alimentos e até a um eventual decreto prisional, o que
AÇÃO CAUTELAR INCIDENTAL Nº 1.535/07 certamente representaria prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação.Isto posto, admito a
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS presente Ação Cautelar Incidental e por entender preenchidos os requisitos legais do
REFERENTE: (RECURSO ESPECIAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 6.690/06 DA fumus boni iuris e do periculum in mora, CONCEDO A LIMINAR para o fim de atribuir
2.ª CÂMARA CÍVEL DO TJ-TO) efeito suspensivo ao Recurso Especial no Agravo de Instrumento n.º 6.690/06, até que se
REQUERENTE: RENATO PAHIM PINTO proceda o seu juízo de admissibilidade pela Vice-Presidência desta Corte de Justiça,
ADVOGADO(S): HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS E OUTROS oportunidade em que a liminar poderá ser confirmada, se o recurso for admitido ou
REQUERIDO(A) : MARINICE GIOVANNETTI PAHIM PINTO revogada e, se o especial não preencher os pressupostos de admissibilidade.Determino o
ADVOGADO: ANTÔNIO CÉSAR MELLO apensamento desta Ação Cautelar Incidental aos autos do Recurso Especial no Agravo de
RELATOR: DES. LIBERATO PÓVOA VICE-PRESIDENTE Instrumento n.º 6.690/06.Cite-se a Requerida para responder aos termos da Ação Cautelar
Incidental no prazo legal, sob as penas da revelia.Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador LIBERATO PÓVOA – Vice- Cumpra-se ”. Palmas, 14 de setembro de 2007. (a) Desembargador LIBERATO PÓVOA –
Presidente no exercício da Presidência deste Tribunal, ficam as partes interessadas nos Vice-Presidente no exercício da Presidência.
autos epigrafados, INTIMADAS da seguinte DECISÃO: “RENATO PAHIM PINTO,
qualificado nos autos em epígrafe, ajuizou AÇÃO CAUTELAR INCIDENTAL ao Recurso
Especial no Agravo de Instrumento n.º 6.690/06, no qual contende com MARINICE TRIBUNAL PLENO
GIOVANNETTI PAHIM PINTO, também qualificada, pretendendo obter provimento SECRETÁRIA: DÉBORA REGINA HONÓRIO GALAN
jurisdicional no sentido de ser concedido efeito suspensivo ao referido Recurso Especial Pauta
pendente de apreciação de admissibilidade por esta Corte. Submetida a Ação Cautelar
Incidental ao Des. Presidente, este se deu por impedido para funcionar nos autos, em (PAUTA Nº 18/2007)
razão de ter proferido decisão no processo que originou o Recurso Especial, remetendo o 12ª SESSÃO ORDINÁRIA JUDICIAL
feito para apreciação de seu substituto legal. Assim, passo a analisar a presente Ação 9ª SESSÃO ORDINÁRIA ADMINISTRATIVA
Cautelar Incidental, por substituição legal, consoante dispõe o artigo 13, § 2.º, inciso I, do
Regimento Interno desta Corte de Justiça. O Requerente argumenta que foi proferida Serão julgados em sessão ordinária pelo colendo Tribunal Pleno do egrégio Tribunal de
decisão em Ação de Separação Judicial Litigiosa, processo n.º 2006.0001.1496-0/02, da Justiça do Estado do Tocantins, em Palmas - TO, aos vinte (20) dias do mês de setembro
3.ª Vara de Família desta Capital, fixando alimentos provisórios em benefício da Requerida do ano dois mil e sete (2007), quinta-feira, a partir das 14 horas, ou nas sessões
e de dois filhos maiores, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Contra esta decisão foi posteriores quer ordinárias, quer extraordinárias, os feitos abaixo relacionados, assim
manejado o Agravo de Instrumento n.º 6.690/06, que inicialmente recebeu efeito como os adiados ou constantes de pautas já publicadas:
suspensivo ativo para reduzir os alimentos para R$ 5.000,00 (cinco mil reais), posição,
FEITOS JUDICIAIS A SEREM JULGADOS:
entretanto, não confirmada pelo acórdão prolatado pela 4.ª Turma da 2.ª Câmara Cível
desta Corte, que, por unanimidade, negou provimento ao agravo e restabeleceu a decisão 01). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.591/07
de primeiro grau. Esclarece o Requerente que neste meio tempo foi julgado o mérito da ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Ação de Separação Judicial Litigiosa, tendo o juiz da causa entendido por bem em fixar o IMPETRANTE: CHIANG KAI XEQUE FRAGA BARROSO JÚNIOR
valor da pensão alimentícia definitiva no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). O Advogados: Rodrigo Coelho, Roberto Lacerda Correia, Flávia Gomes dos Santos,
Requerente informa que, apesar de ter juntado aos autos do Agravo de Instrumento nº Elizabeth Lacerda Correia e Daielly Lustosa Coelho
6.690/06 uma cópia da sentença proferida na Ação de Separação Litigiosa, o Relator IMPETRADO: SECRETARIO DA FAZENDA DO ESTADO DO TOCANTINS
proferiu despacho firmando a prevalência do acórdão que negou provimento ao recurso e RELATOR: Desembargador CARLOS SOUZA
manteve a decisão agravada, no sentido de fazer vigorar os alimentos fixados no patamar
de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), uma vez que a sentença de mérito estaria sujeita a 02). AÇÃO PENAL Nº 1.648/06 - DELIBERAÇÃO
modificações em grau de recurso. Argumenta o Requerente, na Ação Cautelar Incidental, ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
que o Agravo de Instrumento teria ficado prejudicado em razão do julgamento do mérito da REFERENTE: (INQUÉRITO Nº 1629/05 – TJ/TO)
Ação de Separação Litigiosa que fixou a pensão alimentícia em valor inferior àquele AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS
anteriormente delimitado em sede provisória, demonstra a competência desta Corte de RÉUS: ANTÔNIO DE SOUSA PARENTE, RAIMUNDO DA SILVA PARENTE E JOÃO
Justiça para apreciar o pleito cautelar, bate-se pela viabilidade do Recurso Especial MARTINS OLIVEIRA,
pendente de juízo de admissibilidade e discorre sobre a presença dos requisitos do fumus Advogados: Paulo Leniman Barbosa Silva Edmilson Domingos de Sousa Júnior e Priscila
boni iuris e do periculum in mora. A pretensão do Requerente é que seja concedido efeito Costa Martins
suspensivo liminar ao Recurso Especial no Agravo de Instrumento n.º 6.690/06, dando-se RÉU: EUDÁRIO ALVES DE ARAÚJO
provimento ao pedido cautelar para que o especial seja admitido no duplo efeito, até que Advogada:Nádia Aparecida Santos e Crésio Miranda Ribeiro
seja julgado em definitivo pelo Superior Tribunal de Justiça.É o relatório, DECIDO.A RÉU: LEONÍCIO BARBOSA LIMA
competência para apreciar ação cautelar incidental no período entre a interposição de Advogada: Karlla Barbosa Lima
Recurso Especial e a realização do juízo de admissibilidade é do Tribunal de Justiça, por RÉUS: EDILSON FERNANDES COSTA, ANTÔNIO CINVAL OLIVEIRA CRUZ, EDVALDO
meio de sua Presidência ou Vice-Presidencia, conforme prescrições contidas no ALVES BATISTA
Regimento Interno desta Corte de Justiça. Esta questão encontra-se sedimentada no ASSUNTO: IRREGULARIDADE MUNICIPAL
âmbito do Superior Tribunal de Justiça:“MEDIDA CAUTELAR - INDEFERIMENTO - RELATOR: Desembargador MOURA FILHO
AGRAVO REGIMENTAL – EFEITO SUSPENSIVO A RECURSO ESPECIAL - AUSÊNCIA 03). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.537/06
DE JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE PELO TRIBUNAL ‘A QUO’ - USURPAÇÃO DE ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
COMPETÊNCIA - INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 634 E 635 DO STF - PRESSUPOSTOS IMPETRANTE: ARGEMIRO FERREIRA DOS SANTOS
NÃO SATISFEITOS - DESPROVIMENTO.1. Este Tribunal compartilha da orientação Advogado: Tiago Aires de Oliveira
pacificada pelo Pretório Excelso, exigindo o exame de admissibilidade recursal pela Corte IMPETRADA: PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Estadual para conhecer de medida cautelar objetivando a concessão de efeito suspensivo RELATORA: Desembargadora DALVA MAGALHÃES
a recurso especial interposto. A competência para análise de tal pedido cautelar no
período entre a interposição do recurso e a prolação do juízo de admissibilidade é do 04). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.553/06
Presidente do Tribunal ‘a quo’ e não das Cortes Superiores. Incidência das Súmulas 634 e ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
635 do STF. Precedentes. 2 - Inexistência de teratologia da decisão objeto do recurso
especial interposto. 3 - Agravo regimental desprovido.” (STJ – 4.ª Turma, AgRg na MC
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 5
IMPETRANTES: EUGÊNIA PAULA MEIRELES MACHADO, EVANI PORTUGAL DE
SOUSA, CARLOS PÓVOA FRANCO, GILVALBER ARRUDA MARTINS E RICARDO 15). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.611/07
FERREIRA FERNANDES ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Advogado: Aramy José Pacheco IMPETRANTE: WASHINGTON LUIZ MEDES DE OLIVEIRA
IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS Advogados: Roger de Mello Ottaño, Maurício Cordenonzi, Jaiana Milhomem Gonçalves e
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA Renato Duarte Bezerra
IMPETRADOS: PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS E
05). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.432/06 PRESIDENTE DO IGEPREV – INSTITUTO DE GESTÃO PREVIDENCIÁRIA DO ESTADO
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS DO TOCANTINS
IMPETRANTES: HAMILTON JOSÉ DIAS, PEDRO AMILTO AGUIAR CRUZ, ENOQUE RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
BARBOSA DE SOUZA, SUELENE MACIEL DA COSTA LUCENA, SHIRLEY CRISTINA R.
DOS SANTOS, VALDECI BATISTA COÊLHO, MARIA CÉLIA MARTINS OLIVEIRA, ALAIR 16). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2.753/03
MACHADO PERNA, MEIRE DE OLIVEIRA, MARIA HELENA BISPO VARANDA, HAIDÊ ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
SOARES MOREIRA SANTOS, JACIMAR ALVES LINO, MARIA SALMA RODRIGUES IMPETRANTE: ELIAS ALVES SOBRINHO
FARIA, JOÃO AIRES MARTINS, ADÃO BATISTA NUNES QUIXABA, JOSÉ ARAÚJO Def. Pública: Maria do Carmo Cota
LIMA, CARMELITA TAVARES, MARIA GERALDINA PINTO SERQUEIRA, EDVAN IMPETRADO: SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO TOCANTINS
RIBEIRO ALVES, JAYSA SANTOS OLIVEIRA, CREUSA BARROS DE SOUSA, RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
MARISNETE NAVES BATISTA, VANDA FERREIRA CALVACANTE E RUTH VIRGINIO 17). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2.993/03
VELOSO ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Advogado: Eder Barbosa de Souza IMPETRANTE: ROBERTO DE FARIA
IMPETRADO: PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS Advogados: Carlos Antônio do Nascimento e Germiro Moretti
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA IMPETRADO: SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO TOCANTINS
06). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.544/06 RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS 18). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.477/06
IMPETRANTES: ANTÔNIO LIBÂNIO DOS SANTOS E LINO DE SOUZA ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Advogado: Auri-Wulange Ribeiro Jorge IMPETRANTE: SUL AMÉRICA CAPITALIZAÇÃO S/A
IMPETRADO: COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO Advogados: Katyusse Karlla de Oliveira Monteiro, Júlio Alencastro Veiga Filho e Raphael
TOCANTINS Moreira dos Santos
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA IMPETRADO: SECRETÁRIO ESTADUAL DA CIDADANIA E JUSTIÇA
07). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.400/06 RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS 19). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.407/06
IMPETRANTE: ADÃO PEREIRA DOS SANTOS ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Advogado: Francisco José Sousa Borges IMPETRANTE: ALBINO FILHO FERREIRA BARROS
IMPETRADO: COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO Def. Pública: Maria do Carmo Cota
TOCANTINS IMPETRADA: SECRETÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
08). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.265/05 20). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.052/04
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
IMPETRANTE: EDIMIRSO BUENO DA SILVA IMPETRANTES: DEUSDERES ALVES ACÁCIO, LUZIRENE SANTOS WANDERLEI,
Advogado: Marden W. Santos de Novaes MARIA DE FÁTIMA SANTOS ROCHA, MARIA DE LOURDES DIAS RIBEIRO, TEREZA
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA INFRA-ESTRUTURA DO ESTADO DO TOCANTINS PEREIRA DA SILVA, SÔNIA MARIA ALMEIDA PEREIRA, VILMA ARAÚJO LENANDRO E
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA ALICE PRÓSPERO DOS SANTOS
09). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.091/04 Advogados: Carlos Antônio do Nascimento e Benedito dos Santos Gonçalves
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS IMPETRADA: SECRETÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS
IMPETRANTES: CHRISTOPHER GUERRA DE AGUIAR ZINK E STELLA MARIA RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
CASTILHO 21). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.138/04
Advogado: Eder Barbosa de Sousa ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
IMPETRADO: PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO TOCANTINS IMPETRANTE: ELZA APARECIDA GONDIM DA SILVA
IMPETRADO: OFICIAL DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE PALMAS Advogado: Sônia Maria França
Advogado: José Francisco de Souza Parente IMPETRADOS: SECRETÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO TOCANTINS E
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA PRESIDENTE DA JUNTA MÉDICA OFICIAL DO ESTADO DO TOCANTINS
10). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.221/05 RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS 22). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.507/06
IMPETRANTE: MARIA APARECIDA DA SILVA ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Advogado: Océlio Nobre da Silva IMPETRANTES: ADRIANE CRISTINA ZEVE, ANA PAULA DE CASTRO REIS, ANA
IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS PAULA DE TOLEDO MARTINS, ANTÔNIO HÉLIO VIEIRA, ATHOS CAJADO AZEVEDO
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA MESQUITA, CLÁUDIO JOSÉ DA COSTA DANTAS, EDUARDO LEMOS SILVEIRA,
11). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.439/06 EVILENA GONÇALVES RÊGO, FABRÍCIO VIEIRA RIBEIRO, FERNANDO ÁLVARO
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS MARTINS DE CAMPOS, FRANCISCO ONILDO MOREIRA JÚNIOR, HARLEY PANDOLFI
IMPETRANTE: ESTADO DO TOCANTINS JÚNIOR, JACY AZEVEDO DO AMARAL, JOÃO HENRIQUE MARQUES GUARINO, JOSÉ
Proc. Estado: Ana Keila Martins Barbiero Ribeiro FERREIRA PEREIRA, KÁTIA CRISTINA AMADOR DA COSTA, LUCIANO PANTAROTO,
IMPETRADO: CONSELHEIRO DA 5ª RELATORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO MARCELO PALUAN, MARCÍLIO BARBOSA MENDES, MELISSA BARREIRA DE
ESTADO DO TOCANTINS (RELATOR DO PROCESSO Nº 2979/06) VASCONCELOS, PAULO HENRIQUE MARÇAL, ROGÉRIO ANTÔNIO FREIRE DA
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA SILVA, SILBER CRUZ DA MOTA, SÍLVIO DELORENZO FILHO E VANUSA MARIA LEITE
DIAS FURTADO
12). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.013/03 Advogado: Cícero Tenório Cavalcante
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS IMPETRADOS: SECRETÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO E DIRETORA DE GESTÃO DE
IMPETRANTE: JOSÉ JAMIL FERNANDES MARTINS RECURSOS HUMANOS DA SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO
Advogado: Rômulo Sabará da Silva TOCANTINS
IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
LITISC. NEC.: PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DO TOCANTINS - IPETINS FEITOS ADMINISTRATIVOS A SEREM JULGADOS:
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA 01). AUTOS ADMINISTRATIVO Nº 35.664/06
13). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.017/03 ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS REQUERENTE: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
IMPETRANTES: JOSÉ FLEURY DE ARAÚJO FARIA, MARIA LOURDES CÉSAR DE TOCANTINS
FONSECA E ALONSO DE MORAES REQUERIDO: COMISSÃO DE REGIMENTO E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO
Advogados: Marcos Alexandre Paes de Oliveira e Domingos da Silva Guimarães TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
IMPETRADO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS ASSUNTO: CRIAÇÃO DA COMISÃO PERMANENTE DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E
LITISC. NEC.: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO PLANEJAMENTO
ESTADO DO TOCANTINS - IPETINS 02). AUTOS ADMINISTRATIVO Nº 36.336/07
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
14). MANDADO DE SEGURANÇA Nº 3.426/06 REQUERENTE: JUIZ AUXILIAR DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS ESTADO DO TOCANTINS
IMPETRANTE: MANOEL MESSIAS PESSOA DA SILVA REQUERIDO: PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Advogados: Dilmar de Lima, Juvenal Klayber Coelho e Leandro Finelli Horta Vianna ASSUNTO: FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA NOS JUIZADOS ESPECIAIS
IMPETRADO: SECRETÁRIO DA SAÚDE DO ESTADO DO TOCANTINS
Decisão/Despacho
RELATORA: Desembargadora WILLAMARA LEILA
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 6
Intimação às Partes astronômicos. Afirma que apresentou impugnação aos cálculos demonstrando que os
mesmos estariam em desacordo com o comando exarado no acórdão. Colaciona aos
REVISÃO CRIMINAL Nº 1576 (07/0058390- 4) autos do agravo de instrumento planilha de cálculos que entende estar em acordo com o
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS citado acórdão. Requer a reconsideração da decisão proferida às fls. 117/120 para que lhe
REFERENTE: (AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL Nº 1693 DO TJ-TO) seja concedido o efeito suspensivo. No mérito, requer que o presente seja provido,
REQUERENTE: ZENILDES DA SILVA ALVES cassando-se a decisão vergastada, determinando ainda o Tribunal que os autos seja
Advogado: Romeu Eli Vieira Cavalcante remetidos a outro “expert” para elaboração de novos cálculos. É o relatório, no que
REQUERIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS interessa. Passo a decidir. Pois bem, conforme asseverei quando deixei de conceder a
RELATOR: Desembargador LIBERATO PÓVOA Tutela Antecipada Recursal no caso em apreço, tenho que o não recebimento do presente
na forma de agravo de instrumento causará à parte recorrente lesão grave ou de difícil
Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador LIBERATO PÓVOA – Relator, reparação, mesmo porque por tratar-se de processo executivo com possível expropriação
ficam as partes nos autos acima epigrafados INTIMADAS da DECISÃO de f. 201/203, a de bens, a própria natureza da ação impõe que o Tribunal dirima a questão da forma mais
seguir transcria: “ZENILDES DA SILVA ALVES, condenado à pena de nove (09) anos e célere possível. Passadas tais considerações verifico do compulsar mais acurado do
seis (06) meses de reclusão, em regime fechado, e um (01) ano de detenção, adicionados caderno recursal, em que pese as observações explanadas anteriormente em juízo
a 180 (cento e oitenta) dias-multa, por infração ao artigo 12, caput, § 1º, inciso I, e art. 14 perfunctório, verter ao recorrente a fumaça do bom direito. Primeiramente consigno que
da Lei nº 6.368/76, em concurso material, e art. 10 da Lei nº 9.437/97 e art. 69 do Código realmente me equivoquei quanto a argumentação lançada na decisão objeto da presente
Penal, ingressou, via advogado, com o presente pedido de Revisão Criminal com reconsideração em relação a ausência da indicação de pontos controvertidos quando da
fundamento nos artigos 621, inciso III, do Código de Processo Penal. Narra o Requerente, impugnação ofertada pelo ora recorrente em face ao erro apontado nos cálculos do
que tendo sido condenado no Juízo da Comarca de Pimenta Bueno, Estado de Rondônia, contador pertinente a condenação no pagamento do montante fixado em relação ao dano
em 19/06/1999, o decisum transitou em julgado em 16/05/2000. Aduz que foi transferido moral contemplado na sentença. Ora, do documento de fls. 106 dos autos percebo que a
para a Comarca de Gurupi em 30/01/2007, onde postulou perante o Juízo da Vara de agravante apontou a citada irregularidade em momento oportuno, não tornando assim a
Execução Criminal e Tribunal do Júri o seu livramento condicional e comutação de pena matéria preclusa e tampouco sua apreciação pelo Tribunal levará a supressão de
com base no Decreto Presidencial nº 5.993/2006, que foi denegado, em síntese, por falta instância. Passadas tais consideração, noto do compulsar dos cálculos do Contador
de adequada instrução do pleito. Alega, assim, que “diante disto, não restou ao Judicial que os mesmos foram elaborados em desacordo com o que as Cortes Superiores
peticionário, outra alternativa, senão socorrer da tutela jurisprudencial desta E. Corte para, tem entendido em relação a impossibilidade de se utilizar o salário mínimo como fator
via revisional, modificar a decisão condenatória proferida pela Instancia Singela”. Propala indexador na condenação por danos morais. Senão vejamos: TJDFT – 056425 - CIVIL E
que preenche todos os requisitos objetivos e subjetivos para a obtenção do benefício PROCESSUAL CIVIL - PRELIMINAR - DENUNCIAÇÃO DA LIDE. VIOLAÇÃO AOS
pleiteado e que, desta forma, faz jus à benesse Presidencial, devendo sua pena ser PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL -
comutada no que diz respeito ao crime do art. 14 da Lei nº 6.368/76, nos termos do INDEFERIMENTO - PRELIMINAR - AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA R.
Decreto nº 5.993/2006, pois, em relação ao crime do art. 12 da mesma lei, a pena já foi SENTENÇA RELATIVA AO PROCESSO CAUTELAR. JULGAMENTO SIMULTÂNEO.
integralmente cumprida e quanto ao crime capitulado no art. 10 da Lei nº 9.437/97, a INDEFERIMENTO - MÉRITO - CONSÓRCIO - RESCISÃO CONTRATUAL - VÍCIO DE
pretensão punitiva do estado encontra-se prescrita. Assevera que, conforme documentos VONTADE DO CONSUMIDOR - INDENIZAÇÃO MATERIAL E MORAL. PROIBIÇÃO DE
acostados aos autos, o Requerente foi transferido do Presídio denominado Urso Branco, UTILIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO COMO FATOR DE INDEXAÇÃO PARA FIXAÇÃO
em Porto Velho, para a Comarca de Ji-Paraná, por correr risco de vida, e que fugiu em DE VALOR DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - RESPONSABILIDADE DO
razão da continuidade desta situação, mas que não ocorreu no interstício dos doze meses PREPOSTO OU REPRESENTANTE COMERCIAL PELOS DANOS CAUSADOS AO
anteriores à edição do citado decreto. Ao final, requer a concessão da antecipação parcial CONSUMIDOR – 4 ) Na esteira de abalizada jurisprudência comandada pelo c. STF, não
da tutela visando à suspensão temporária dos efeitos do mandado de prisão decretado há como utilizar-se o salário mínimo como fator de indexação para arbitrar valor relativo a
pelo Juízo a quo, até julgar o mérito da presente ação, bem como seja rescindida a indenização por danos morais. (Apelação Cível nº 19990110099314 (Ac. 205945), 3ª
decisão monocrática, reduzindo a pena em razão da comutação, em relação ao crime Turma Cível do TJDFT, Rel. João Egmont Leôncio Lopes. j. 25.10.2004, unânime, DJU
tipificado no art. 14 da Lei nº 6.368/76, conforme art. 2º do Decreto nº 5.993/06 e a 22.02.2005). Com feito, o Sr. Contador Judicial deveria, respeitando o comando da
extinção do crime capitulado no art. 10 da Lei nº 9.437/97 por força da prescrição. Às fls. sentença, proceder os cálculos pertinentes a condenação por danos morais estipulada em
194, foi proferido despacho para que fossem sanadas algumas irregularidades, já que o 150 salários mínimos levando em consideração o salário da época, devidamente
Advogado juntou a estes autos o instrumento procuratório, bem como não forneceu o corrigidos monetariamente nos termos estipulados no acórdão. Ora, tais assertivas, por si
número de sua inscrição na OAB, o que foi regularmente cumprido tendo sido emendada a só, ensejam a presença de relevante fundamentação jurídica a favor da recorrente,
inicial (fls. 196/199). Relatados, decido. O Requerente pugnou na petição inicial pelo elemento autorizador a concessão do efeito suspensivo almejado. Pelo exposto, por
deferimento do pedido, com a expedição, em caráter liminar, de alvará de soltura para que entender presentes elementos que autorizam a sua concessão, torno sem efeito a decisão
pudesse aguardar em liberdade a decisão do pedido revisional. Pois bem. Prefacialmente, de fls. 117/120 para conceder o efeito suspensivo almejado. No mais, proceda a
tenho por descabido o pedido liminar, à permissão para o condenado aguardar em Secretaria nos termos do artigo 527, V, do CPC. Intime-se. Cumpra-se. Palmas, 13 de
liberdade recurso ou revisão criminal, não tem previsão no Código de Processo Penal, só setembro de 2007”. (A) Desembargador AMADO CILTON – Relator.
devendo ser admitida em casos de extrema excepcionalidade. Arguta a lição de
GUILHERME DE SOUZA NUCCI: “Liberdade provisória do réu: não é prevista no Código AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 7551/07
de Processo Penal e, como regra, não deve ser admitida. Porém, excepcionalmente, em ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
casos teratológicos de erros judiciários, pode admitir, diante de prova evidente da REFERENTE: (Ação Civil Pública nº 53572-7/07 da Vara Cível da Comarca de
inocência do réu, que o relator suspenda a execução da pena, determinando que aguarde Palmeirópolis – TO)
em liberdade o condenado. Imaginem-se, retrocedendo no tempo, o famoso caso dos AGRAVANTE: COMPANHIA DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DO TOCANTINS –
irmãos Naves, condenados por um homicídio que, evidentemente, não ocorreu, pois o CELTINS
ofendido não havia morrido. Tão logo surgisse a pretensa vítima do homicídio, com prova ADVOGADOS: Walter Ohofugi Júnior e Outros
clara disso, não haveria necessidade de se aguardar todo o trâmite da ação, para somente AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS
no final serem libertados os inocentes.” In casu, não se vislumbra, prima facie, de forma RELATOR: Desembargador AMADO CILTON
cristalina, a ilegalidade do ato judicial atacado, não tendo sido demonstrado também a
ocorrência de erro judiciário tido como teratológico. Assim, na espécie não restou Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador AMADO CILTON – Relator,
delineado de forma clara o suposto fumus boni iuris do pedido. Desta forma, INDEFIRO A ficam as partes interessadas nos autos epigrafados, INTIMADAS da seguinte DECISÃO:
LIMINAR POSTULADA. Abra-se vista ao Ministério Público nesta instância. Cumprido o “A COMPANHIA DE ENERGIA ELÉTRICA DO ESTADO DO TOCANTINS – CELTINS
determinado, volvam-me conclusos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Palmas, 12 de maneja o presente recurso de Agravo de Instrumento em face da decisão exarada nos
setembro de 2007. Desembargador LIBERATO PÓVOA – Relator.” autos da AÇÃO CÍVIL PÚBLICA interposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
TOCANTINS, onde o magistrado, em sede liminar, determinou que a ora agravante
repare, atualize e modernize, no prazo de 120 dias, todo o sistema de fornecimento de
1ª CÂMARA CÍVEL energia junto a Comarca de Palmeirópolis, sob pena de multa diária no valor de 10.000,00
SECRETÁRIO: ADALBERTO AVELINO DE OLIVEIRA (dez mil reais), em caso de descumprimento. Aduz que no caso em apreço o magistrado
Decisões/ Despachos singular quando da apreciação do provimento jurisdicional, não observou a legislação
aplicada à espécie no tocante ao cumprimento da regra disposta no artigo 2º da Lei
Intimações às Partes 8.437/92. Argumenta sobre a impertinência do pedido exarado na vestibular da ação civil
pública e quanto a impossibilidade de formular pedidos genéricos na citada ação. Tece
PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 7505/07 considerações sobre o mérito da questão apresentada, requerendo sua suspensão e, ao
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS final, seja dado provimento ao presente com a revogação definitiva da mesma. É o
REFERENTE: (Ação de Reparação de Danos nº 5430/0 da 1ª Vara Cível da Comarca de relatório, no que interessa. Passo a decidir. Pois bem, a nova redação atribuída pela Lei
Gurupi – TO) 11.187/05 ao artigo 522, disciplina que “das decisões interlocutórias caberá agravo no
AGRAVANTE: TRANSBRASILIANA TRANSPORTE E TURISMO LTDA prazo de 10 dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar
ADVOGADOS: Ricardo de Oliveira e Outra lesão grave ou de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e
AGRAVADA: RAIMUNDA GOMES CAPISTRANO nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida”. No caso em apreço tenho que o
ADVOGADOS: Lourival Barbosa Santos e Outra não recebimento do presente na forma de agravo de instrumento causará à parte
RELATOR: Desembargador AMADO CILTON recorrente lesão grave ou de difícil reparação, mesmo porque por tratar-se de ação de
Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador AMADO CILTON – Relator, cunho constitucional, sua própria natureza impõe que o Tribunal dirima a questão da forma
ficam as partes interessadas nos autos epigrafados, INTIMADAS da seguinte DECISÃO: mais célere possível. Passadas as considerações quanto ao processamento do presente,
“Trata-se de pedido de reconsideração movido por TRANSBRASILIANA TRANSPORTES noto do compulsar do caderno recursal verter a fumaça do bom direito à recorrente, posto
E TURISMO LTDA nos autos do recurso de agravo de instrumento interposto em face da que, nos casos como o da espécie, imperiosa a aplicação da regra inscrita no art. 2º da Lei
decisão exarada na AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS movida por RAIMUNDA GOMES nº 8.437/1992 no sentido de que “na ação civil pública, a liminar será concedida, quando
CAPISTRANO, onde o magistrado, em sede de cumprimento de sentença, homologou cabível, após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público,
cálculos do contador. Requer a reconsideração da decisão que negou a liminar que deverá se pronunciar no prazo de setenta e duas horas”. Com efeito, abro parêntese
perseguida, posto que, segundo afirma resta evidente que o comando exarado no acórdão para consignar que a regra acima citada, excepcionalmente, sofre abrandamento em
não foi obedecido pela Contadoria Judicial que, por sua vez “copiou integralmente os situações nas quais a prévia intimação do ente público para se manifestar sobre a
cálculos apresentados pela agravada”. Aduz que após a citação o juiz singular determinou concessão da liminar pode acarretar dano irreparável à vida, o que, efetivamente, não é o
a remessa dos autos ao contador, tendo o citado profissional apresentado cálculos caso dos autos. Volvendo a questão efetivamente apresentada ao Juízo, saliento que o
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 7
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais não diverge quanto ao posicionamento apreensão está comprometendo o sustento familiar, por si só, não evidencia o periculum in
adrede adotado. TJMG – 052718 - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - LIMINAR - PODER PÚBLICO mora. Não satisfeita a exigência supracitada patente a impossibilidade de outorga da
- INDISPENSABILIDADE DE SUA OITIVA PRÉVIA - INEXISTÊNCIA DESTA - ordem pleiteada. Ex positis, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao
CONSEQÜENTE NULIDADE DA LIMINAR. Em ação civil pública, não pode ser concedida recurso, bem como, a medida liminar pretendida. REQUISITEM-SE informações ao M.Mº.
liminar "inaudita altera parte" contra o Poder Público, que deve ser previamente ouvido em Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Porto Nacional – TO, acerca da demanda,
72 horas, a teor do art. 2º da Lei Federal 8.437/1992, sob pena de nulidade. Ademais, a no prazo de 10 (dez) dias. Observando-se o artigo 527, V, do Código de Processo Civil,
postergação de expressa diretriz legal conduz o ato processual viciado à inexorável INTIMEM-SE a parte agravada para, querendo, oferecer resposta ao recurso interposto,
ineficácia. (Agravo nº 1.0000.00.286176-3/000, 4ª Câmara Cível do TJMG, Bom Sucesso, no prazo de 10 (dez) dias. P.R.I. Palmas/TO, 13 de setembro de 2007”. (A)
Rel. Hyparco Immesi. j. 23.06.2005, unânime, Publ. 12.08.2005). O próprio Supremo Desembargadora JACQUELINE ADORNO – Relatora.
Tribunal Federal já se pronunciou quanto ao tema, no sentido de que a concessão de
liminar na ação civil pública, sem a oitiva do ente público ou, como no caso, a pessoa
jurídica equiparada - a agravante é concessionária de serviço público - caracteriza
2ª CÂMARA CÍVEL
violação ao devido processo legal. Vejamos o entendimento da Suprema Corte: EMENTA: SECRETÁRIO: ADEMIR ANTÔNIO DE OLIVEIRA
CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. MEDIDA CAUTELAR: LIMINAR. Lei 8.437, de Decisões/Despachos
30.06.92, art. 2º e art. 4º, § 4º, redação da Med. Prov. 1.984-19, hoje Med. Prov. 1.984-22.
Intimações às Partes
ORDEM PÚBLICA: CONCEITO. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: C.F., art. 37.
ECONOMIA PÚBLICA: RISCO DE DANO. Lei 8.437, de 1992, art. 4º. I - Lei 8.437, de AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 7562 (07/0059138-9)
1992, § 4º do art. 4º, introduzido pela Med. Prov. 1.984-19, hoje Med. Prov. 1.984-22: sua ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
não suspensão pelo Supremo Tribunal Federal na ADIn 2.251-DF, Ministro Sanches, REFERENTE: Ação Cautelar Inominada de Bloqueio de Bens nº 56642-8, da Vara Cível
Plenário, 23.08 .2000. II - Lei 8.437, de 1992, art. 2º: no mandado de segurança coletivo e da Comarca de Natividade - TO
na ação civil pública, a liminar será concedida, quando cabível, após a audiência do AGRAVANTE: CELMO GERALDO AMORIM
representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no ADVOGADOS: Pedro D. Biazotto e Outros
prazo de setenta e duas horas. Liminar concedida sem a observância do citado preceito AGRAVADOS: ANTÔNIO MARQUES DE OLIVEIRA E OUTROS
legal. Inocorrência de risco de perecimento de direito ou de prejuízo irreparável. ADVOGADOS: Lourival Barbosa Santos e Outra
Ocorrência de dano à ordem pública, considerada esta em termos de ordem jurídico- RELATOR: Desembargador MOURA FILHO
processual e jurídico-administrativa. III - Princípios constitucionais: C.F., art. 37: seu
cumprimento faz-se num devido processo legal, vale dizer, num processo disciplinado por Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador MOURA FILHO – Relator, ficam
normas legais. Fora daí, tem-se violação à ordem pública, considerada esta em termos de as partes interessadas nos autos epigrafados INTIMADAS da seguinte DECISÃO: “Trata-
ordem jurídico-constitucional, jurídico-administrativa e jurídico-processual. IV - Dano à se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito suspensivo, interposto por
economia pública com a concessão da liminar: Lei 8.437/92, art. 4º. V - Agravo não CELMO GERALDO AMORIM, contra decisão proferida pela MM Juiz de Direito da Vara
provido. (AgR 2066 / SP - SÃO PAULO - AG. REG. NA PETIÇÃO- relator(a): Min. Cível da Comarca de Natividade-TO, nos autos da Ação Cautelar Inominada nº
MARCO AURÉLIO - Julgamento: 19/10/2000 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno - 2007.0005.6642-8, promovida pelos agravados ANTÔNIO MARQUES DE OLIVEIRA,
Publicação - DJ 28-02-2003 PP-00007 - EMENT VOL-02100-01 PP-00202). Por todo o MARIA DE NAZARÉ BARBOSA SANTOS MARQUES, ELIANE COSTA E SÁ MACHADO,
exposto, por presente os elementos que autorizam a sua concessão, defiro o efeito C. C. DE O. representada pelo pai HENRIQUE MACHADO OLIVEIRA, HENRIQUE
suspensivo almejado. No mais, proceda a Secretaria nos termos do artigo 527, V, do CPC. MACHADO OLIVEIRA e CÍCERA SANTOS MARQUES. Em decisão liminar (fls. 13/15), a
Intime-se. Cumpra-se. Palmas, 12 de setembro de 2007”. (A) Desembargador AMADO qual ensejou o presente recurso, o Juiz singular concedeu parcialmente a liminar,
CILTON – Relator. decretando a indisponibilidade dos bens do requerido, determinando ao cartório de
imóveis respectivo para que fossem feitas as competentes averbações nos registros dos
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 7557/07 bens. Com o recurso interposto, fls. 02/10, o agravante pleiteia a desbloqueio dos bens
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS arrestados, sob o fundamento de necessitar contrair financiamento para realizar
REFERENTE: (Rescisão Contratual c/c Perdas e Danos nº 5.9960-1/07 da 2ª Vara Cível manutenção, ampliação e aprimoramento de suas atividades de piscicultura. Distribuídos,
da Comarca de Porto Nacional – TO) vieram-me os autos ao relato, por sorteio. Em síntese, é o relatório. Decido. Existe
AGRAVANTE: COLEMAR VICENTE DA SILVA nulidade que contamina o presente instrumento. No pólo passivo deste agravo figuram
ADVOGADO: Antônio Honorato Gomes seis (06) recorridos, constando neste recurso apenas as procurações de cinco (05) deles,
AGRAVADO: PAULO CLAUDINO PERES quais sejam, Antônio Marques de Oliveira e Maria de Nazaré Barbosa Santos Marques (fl.
ADVOGADO: Abelardo Moura de Matos 19), Eliane Costa e Sá Machado (fl. 18), C. C. de O. representada pelo pai Henrique
RELATORA: Desembargadora JACQUELINE ADORNO Machado Oliveira (fl. 17) e Henrique Machado Oliveira (fl. 16). Conseqüentemente,
Por ordem da Excelentíssima Senhora Desembargadora JACQUELINE ADORNO – inexiste aos autos procuração de CÍCERA SANTOS MARQUES. O artigo 525, I, do
Relatora, ficam as partes interessadas nos autos epigrafados, INTIMADAS da seguinte Código de Processo Civil é claro quando menciona que o instrumento será instruído “com
DECISÃO: “Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto por Colemar Vicente da Silva as procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado”. Assim, deveriam
em face da decisão proferida pelo M.Mº. Juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de ter sido juntadas todas as procurações dos agravados. Acerca do tema, trago à colação
Porto Nacional – TO que, deferiu antecipação de tutela nos autos da Ação de Rescisão alguns julgados proferidos pelo Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO
Contratual c/c Perdas e Danos nº. 5.9960-1/07 proposta por Paulo Claudino Peres. Consta AGRAVO. INSTRUMENTO DEFICIENTE. FALTA DE PROCURAÇÃO OUTORGADA POR
dos autos que, em dezembro/05 as partes, em conjunto, adquiriram um trator de esteira da UM DOS DEZ AGRAVADOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 544, DO CPC. I – O art. 544, do
marca Komatsu, modelo D-50, ano 1.979, sendo que, 40% (quarenta por cento) do bem CPC é explícito, ao prescrever que o instrumento será instruído com as procurações
pertence ao autor da ação e o restante ao requerido. O requerido cumpriu apenas parte do outorgadas aos advogados dos agravados, não importando se uma, duas, dez ou
contrato particular entabulado e, passou a fazer uso da máquina como bem entendeu, sem cinqüenta, todas, sem exceção, devem estar presentes, sob pena de não conhecimento do
prestar contas ao sócio. Através de deferimento de liminar o bem apreendido no Comando agravo. II – Agravo regimental improvido.”1 “PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL.
do 5º BPM da urbe, entretanto, ante o não cumprimento do disposto no artigo 806 do AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇA INDISPENSÁVEL A CORRETA
Código de Processo Civil, a medida foi cassada e o requerente pugnou pela concessão de APRECIAÇÃO DA CONTROVÉRSIA. IMPROVIMENTO. I - O agravo de instrumento deve
antecipação de tutela para manter a apreensão, sob pena do requerido dar fim à máquina ser instruído com as peças obrigatórias, elencadas no art. 525, do CPC e também com as
(fls. 18/21 e 42/46). Na decisão agravada o Magistrado a quo deferiu a antecipação de necessárias a correta apreciação da controvérsia. A falta de qualquer delas acarretará o
tutela para manter apreendido o trator de esteira (fls. 63/65). Aduz o recorrente/requerido não conhecimento do recurso, por instrução deficiente. II - Recurso não conhecido.2 O
que, o decisum agravado interpretou a questão de forma superficial, pois pode ficar com o agravado nem mesmo justificou o motivo pelo qual não juntou o referido instrumento,
domínio da máquina, assumindo o compromisso de fiel depositário, vez que, demonstrou parecendo que tal fato se deu por não ter sido juntada à inicial. Ora, deveria o agravante
sempre manter revisada e em perfeito funcionamento. A decisão prejudica seriamente o ter comprovado, por meio de certidão expedida pela escrivania do Juízo “a quo”, a razão
agravante, pois foi concedida a tutela antecipada pleiteada pelo recorrido, havendo da ausência de documento essencial para a propositura do recurso, como já orientou o
suscetibilidade de lesão grave e de difícil reparação, haja vista que, a cada dia que passa Supremo Tribunal Federal: “SE, NOS AUTOS PRINCIPAIS, NÃO HÁ PROCURAÇÃO AO
aumenta o valor do lucro cessante que terá direito após o reconhecimento de suas ADVOGADO DO RECORRIDO, ESTA CIRCUNSTÂNCIA DEVE SER COMPROVADA
alegações. O recorrente é casado, tem dois filhos, arrimo de família, trabalhador PELO RECORRENTE DESDE LOGO, MEDIANTE CERTIDÃO EXPEDIDA PELA
incansável que vem passando por sérias dificuldades financeiras, tendo em vista que, a SECRETARIA DO TRIBUNAL ‘A QUO’”3 Ressalto que não cabe a esta Corte fazer
única fonte de renda, o único patrimônio está apreendido. O fumus boni iuris deriva da presunção sobre ausência de juntada de documento essencial e que a formação correta
própria lei, vez que, o artigo 220 do Código Civil e demais disposições aplicáveis à espécie do instrumento é de responsabilidade do agravante. Destaco, por oportuno, inexistir
não ampara a manutenção da tutela antecipada deferida, com base em fundamentos razões que justificassem o impedimento de obter o patrono da recorrente uma certidão
escusos apresentados pelo recorrido. O periculum in mora está evidenciado pela que suprisse a falta da procuração de uma das agravadas. Esse é o entendimento
necessidade do recorrente retomar sua prestação de serviço com a máquina apreendida, unânime da Superior Instância, conforme ilustram os recentes julgados a seguir
para continuar garantindo o sustento de sua família. Se continuar apreendida o estado de colacionados: PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE
conservação da máquina irá piorar, deteriorando-se por falta de uso e revisões periódicas. INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DA CÓPIA DAS PROCURAÇÕES DOS ADVOGADOS DOS
O recorrido não apresentou prova inequívoca e verossimilhança de suas alegações. AGRAVADOS. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO. ART. 544, § 1º, DO CPC.
Requereu a concessão de efeito suspensivo ativo para cassar a decisão recorrida, IMPOSSIBILIDADE DE CONVERSÃO DO JULGAMENTO EM DILIGÊNCIA. I - A falta de
concedendo medida liminar para que o recorrente continue na posse do bem e, ao final, o juntada da cópia da procuração outorgada ao advogado dos agravados ou da certidão
provimento do recurso (fls. 02/14). Acostou aos autos os documentos de fls. 15/119. É o atestando a sua ausência impossibilita o conhecimento do agravo de instrumento, nos
relatório. Conforme dicção dos artigos 527, inciso III e 558 do Código de Processo Civil termos do art. 544, § 1º do CPC, com a redação dada pela Lei 10.352/2001. II - É dever do
ilai-se que, a concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, assume caráter agravante zelar pela correta instrução do feito, não sendo possível suprir defeito na
excepcional, sendo cabível apenas nos casos de “prisão civil, adjudicação, remição de formação do instrumento, nesta instância superior, pela ocorrência da preclusão
bens, levantamento de dinheiro sem caução idônea e em outros casos dos quais possa consumativa. III – A via especial não é adequada para a conversão do julgamento em
resultar lesão grave e de difícil reparação”. Com efeito, referidos dispositivos estabelecem diligência. Agravo regimental desprovido. 4PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
que, o deferimento da medida pleiteada desafia o preenchimento de requisitos INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇAS INDISPENSÁVEIS. CÓPIA DA PROCURAÇÃO
indispensáveis à concessão, quais sejam, fumus boni iuris e periculum in mora. Da análise DO PATRONO DOS AGRAVADOS. 1. O conhecimento do agravo de instrumento
perfunctória dos autos, verifico, a priori, que, não há como considerar o preenchimento de pressupõe a juntada das peças elencadas no § 1º do art. 544 do CPC, incluindo-se a cópia
um dos requisitos ensejadores da concessão da medida requestada, haja vista que, a da procuração outorgada ao patrono dos agravados ou a certidão de sua inexistência. 2. A
alegação genérica de que a máquina é a única fonte de renda do recorrente e sua alegação de impossibilidade de juntada de peça obrigatória deve ser devidamente
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 8
comprovada. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.5 Desta forma, o agravo está Magistrado apontado coator, fls. 152/154, dão conta de que o aludido Recurso em Sentido
deficientemente instruído pela falta da juntada da certidão de intimação da decisão Estrito se encontra com carga para o Parquet, para oferecimento de contra-razões. Por
agravada e pela ausência de cópia das procurações dos agravados. A par de todo o outro lado, da documentação que instrui o expediente oriundo da Primeira Vara Federal da
exposto, com fundamento nos artigos 525, I, e 557, do Código de Processo Civil, NEGO Seção Judiciária deste Estado, fls. 83/148, extrai-se que o culto Magistrado Federal
SEGUIMENTO ao presente recurso por inadmissível. P.R.I. Palmas –TO, 12 de setembro rejeitou a exceção de incompetência aforada pelo Impetrante, firmando sua competência
de 2007. (a) Desembargador MOURA FILHO – Relator”. para processar e julgar a ação penal. Ora, uma vez definido como competente para a
causa aquele Juízo Federal, resulta que eventual ato tido como coator ter-se-ia verificado
1 AgRg no AGI 204724/PE – Rel. Min. FERNANDO GONÇALVES – v.u., - DJU 17/02/99, em ação penal afeta à Jusdtiça Federal, falecendo competência a este Sodalício para o
p. 00219. exame da apontada ilegalidade. Demais disso, o zeloso Procurador de Justiça oficiante
2 STJ - RESP 200833/PR – 2ª T., j. 05/10/1999, ac. un., Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO. trouxe aos autos documentos que demonstram que em relação aos Pacientes Wanderlei
Soares da Silva e Walteir Oliveira dos Santos expediu-se alvará de soltura em 25/10/2006,
3 (AI 184.295-SP, Rel. Min. MOREIRA ALVES, j. 5.11.96, ‘apud’ Inf. STF 52, de 13.11.95, ao passo que no que pertine ao Paciente Lourival Sirqueira Soares Neto, sua custódia
p.2). decorre não mais de decreto de prisão preventiva, mas de sentença condenatória
proferida pelo Órgão Jurisdicional federal. Diante do ocorrido, resta superada a alegação
4 (STJ, AgRg no AG 604312/SP, 5ª T., Rel Min. FELIX FISCHER, v.u., DJ 14.02.2005)
de constrangimento ilegal, impondo-se seja julgado prejudicado o presente writ, na forma
5 (STJ, AgRg no AgRg no AG 584143/MG, 1ª T., Rel.Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, do que preconiza o art. 659, do Código de Processo Penal. Ante o exposto, esposando o
v.u., DJ 28.02.2005) parecer ministerial, e com fulcro no art. 30, inciso II, ‘e’, do Regimento Interno deste
Tribunal, julgo prejudicado o presente feito. Remetam-se os autos ao arquivo, com as
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5488 (06/0048964-7) cautelas de praxe. Palmas, 12 de setembro de 2007. Desembargadora WILLAMARA
ORIGEM: COMARCA DE ARAGUAÍNA - TO LEILA-Relatora”.
REFERENTE: Mandado de Segurança nº 29449-7/06, da Vara da Fazenda e Registro
Públicos HABEAS CORPUS Nº 4835/07 (07/0059167-2)
APELANTE: ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
ADVOGADOS: Bárbara Cristiane C. C. Monteiro e Outro IMPETRANTE: IVAN DE SOUZA SEGUNDO
APELADO: WANDERSON NUNES DE CARVALHO PACIENTE: LUIZ ANTÂNIO RODRIGUES DE SOUZA
ADVOGADOS: Maria Euripa Timóteo e Outra ADVOGADO: IVAN DE SOUZA SEGUNDO
RELATOR: Desembargador MOURA FILHO IMPETRADO: JUÍZ DE DIREITO DA 4ª VARA DE EXECUÇÕES CRIMINAIS DA
COMARCA DE PALMAS/TO
Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador MOURA FILHO – Relator, ficam RELATOR: DESEMBARGADOR AMADO CILTON
as partes interessadas nos autos epigrafados INTIMADAS da seguinte DECISÃO: “Trata-
se de APELAÇÃO CÍVEL interposta pelo ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador AMADO CILTON - Relator, ficam
PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS, contra a sentença de fls. 67/71, proferida nos autos do intimadas as partes interessadas nos autos acima epigrafados, da decisão a seguir
MANDADO DE SEGURANÇA n.º 29449-7/06, que tramitou perante a Vara dos Feitos das transcrita: DECISÃO: ”Apontando como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 4ª
Fazendas e Registros Públicos da Comarca de Araguaína-TO, impetrado por Vara de Execuções Criminais da Comarca de Palmas, o advogado Ivan de Souza
WANDERSON NUNES DE CARVALHO, ora apelado, em desfavor da Instituição-apelante. Segundo impetra neste Sodalício ordem de habeas corpus, com pedido de liminar, em
Na referida sentença (fls. 67/71), o Magistrado a quo concedeu ao impetrante-apelado, em benefício de Luiz Antônio Rodrigues de Souza, nos autos qualificado, alegando que o
caráter definitivo, a segurança postulada no mandamus em epígrafe, assegurando-lhe o paciente na data de 23 de maio de 2006, na sala de sessões do Tribunal do Júri desta
direito de permanecer no corpo discente da instituição de ensino superior supracitada. urbe, foi condenado a 19 anos e 8 meses de reclusão, no regime inicialmente fechado,
Colhe-se dos presentes autos, que a presente apelação, interposta em 15/12/2000 (fl. 84) como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, incisos I e II, do Código Penal Pátrio. Aduz
e contra-arrazoada em 13/02/2001 (fl. 102), só teve a sua remessa determinada pelo Juiz que embora a Lei nº 8.072/90, que dispunha em seu artigo 2º, § 1º - hoje revogado – que o
singular a este Tribunal em 24/02/2006, que justificou o atraso em razão do acúmulo de regime a ser aplicado deveria ser o integralmente fechado, “ou seja, mesmo antes do
serviço (fl. 120). Contudo, conforme consignado na manifestação ministerial de segunda julgamento do HC 82.959, em que o Supremo Tribunal Federal, finalmente, considerou
instância (fls. 127/128), o apelado já havia concluído o Curso de Odontologia no primeiro inconstitucional a proibição de progressão em crime hediondo, o douto juiz “a quo” do
semestre do ano letivo de 2005, tendo, inclusive, colado grau em 29/07/2005, cópia da processo de conhecimento, em sede de controle difuso da constitucionalidade, concedeu
respectiva certidão em anexo (fl. 129), haja vista que estava amparado pela sentença ao reeducando a possibilidade de progressão de regime”. Consigna que no momento da
recorrida. Em face disso, resta evidente a perda do objeto do presente recurso, impondo- prolação da sentença não estava em vigor a Lei nº 11.464/2007, não havendo que falar
se, por conseguinte, a declaração de sua prejudicialidade, com a conseqüente devolução em progressão de regime na fração de 2/5, se o apenado for primário, pois a lei não
dos autos à Comarca de origem para os fins de mister. Isto posto, com fundamento no retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Discorre sobre a inconstitucionalidade da aplicação
artigo 557, caput, primeira parte, do Estatuto Processual Civil, redação de acordo com a da Lei 8.072/90 bem como sobre sua revogação pela Lei nº 11.464/07, para ao final
Lei 9.756/98, c/c art. 30, II, “e”, do RITJTO, NEGO SEGUIMENTO à presente apelação por ressaltar que: “... esse entendimento, com todo respeito que lhe é devido, não pode
prejudicada, ante a perda do seu objeto. Cumpridas as formalidades legais, REMETAM- prosperar em nenhum momento, uma vez que decidido pela inconstitucionalidade da
SE estes autos ao Juízo de origem — Vara dos Feitos das Fazendas e Registros Públicos vedação da progressão é de se aplicar o quantum de 1/6, pois era a única fração existente
da Comarca de Araguaina-TO (art. 510, CPC c/c art. 77 RITJTO). P.R.I.C. Palmas-TO, 13 na ocasião, mesmo porque o legislador não fez qualquer diferenciação no que tange ao
de setembro de 2007. (a) Desembargador MOURA FILHO - Relator”. crime ser hediondo ou não, não cabendo, por conseguinte, ao julgador fazê-lo, sob pena
de ofensa a separação dos poderes. Entretanto, nem sequer é preciso recorrer a este
2ª CÂMARA CRIMINAL último entendimento mais benigno, vez que a sentença condenatória definitiva determinou
que sua pena se daria em regime inicialmente fechado o que implica em progressão,
SECRETÁRIO: FRANCISCO DE ASSIS SOBRINHO conforme legislação em vigor a época, ou seja, 1/6 do cumprimento da pena, artigo 112,
Decisões/ Despachos Lei nº 7.210/4 (Lei de Execuções Penais)”. Afirma que o paciente requereu progressão
de regime e a autoridade coatora julgou de forma contrária à legislação vigente, “que
Intimações às Partes determinava progressão de regime se cumpridos, dentre outros, o requisito objetivo de 1/6
HABEAS CORPUS Nº 4451 (07/0052055-2) da pena, mesmo tendo considerado a Lei 11.464/07 mais gravosa, conforme se observa
ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS ipsis litteris, na sua fundamentação...” Diz ainda que todos os presos que se encontrarem
IMPETRANTE: FRANCISCO DELIANE E SILVA na mesma situação é devido tratamento igual, “o que não sucedeu com o paciente, vez
PACIENTES: LOURIVAL CIRQUEIRA SOARES NETO E OUTROS que para uns foi concedido progressão de regime em crime hediondo com 1/6 de
ADVOGADO: FRANCISCO DELIANE E SILVA cumprimento da pena e para outros não, como é o caso em tela, conforme se comprova
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PALMAS- confrontando a decisão do paciente com a decisão do reeducando David do Nascimento
TO; Reis, que cometeu o crime tipificado no artigo 213, indiscutivelmente hediondo, ambas
RELATORA: DESª. WILLAMARA LEILA anexas”. Ressalta que o Superior Tribunal de Justiça já decidiu várias vezes que, embora
o Agravo em Execução seja a peça mais adequada a se avaliar a progressão de regime, o
Por ordem da Excelentíssima Senhora Desembargadora Willamara Leila - Relatora, Habeas Corpus é meio idôneo a tal exame, conforme as decisões colacionadas.
ficam intimadas às partes interessadas nos autos acima epigrafados, da decisão a seguir Esclarece que é imperioso a reforma da decisão do Juiz da Execução Criminal para que
transcrita: DECISÃO ”Cuida-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido liminar, seja concedido ao paciente o direito à progressão de regime, se o mesmo preencher o
impetrado pelo Dr. Francisco Deliaane e Silva em favor de LOURIVAL SIRQUEIRA requisito objetivo de 1/6 e os demais subjetivos. Com a peça inicial acostou documentos
SOARES NETO, WANDERLEI SOARES DA SILVA e WALTEIR OLIVEIRA DOS de fls. 09 usque 18. É o relatório. Decido. O Agravo em Execução é o recurso cabível para
SANTOS, em face de ato dito coator, de lavra do MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal apreciar questões incidentes surgidas na execução da sentença condenatória, nos termos
desta Capital. Noticia que os Pacientes foram presos em flagrante pela prática, em tese, do que disciplina o artigo 197 da Lei de Execuções Penais. Todavia, hodierna
dos crimes tipificados no art. 171, art. 288, ambos do Código Penal, e art. 10, caput, da Lei jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça entende que é possível a apreciação do
Complementar nº 105/01. O constrangimento ilegal estaria consubstanciado no fato de o tema referente à progressão de regime na via estreita do habeas corpus, quando a
Magistrado apontado coator, embora incompetente para o processamento do feito, ter controvérsia não exigir dilação probatória. No caso presente não há como analisar a
homologado o flagrante e indeferido o pleito de liberdade provisória e, ato contínuo, ter possibilidade de se conceder a progressão de regime ao paciente se nos autos não consta
declinado da competência. O em. Des. José Neves, à vista das informações de fls. 59 – o cálculo de liquidação da pena e nem a certidão de comportamento carcerário. Assim,
em que o MM. Juiz confirma a declinatória de foro –, bem como da peça de fls. 60/67 – em indefiro a petição inicial. Intime-se. Cumpra-se. Palmas, 13 de setembro de 2007.
que o Impetrante noticia a interposição de Recurso em Sentido Estrito combatendo dita Desembargador AMADO CILTON - Relator”.
decisão –, houve por bem determinar o sobrestamento do presente feito, até julgamento
do recurso em tela. Na peça de fls. 60, o Impetrante noticia ainda ter aforado Exceção de Acórdãos
Incompetência perante a Primeira Vara Federal da Seção Judiciária deste Estado. No
despacho exarado às fls. 75, determinei que após a redistribuição do feito viessem aos APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3091/06 (06/0048654-0)
autos informações atualizadas acerca do andamento do Recurso em Sentido Estrito bem ORIGEM: COMARCA DE GURUPI
como da Exceção de Incompetência dantes noticiados. Juntados os expediente de fls. REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL Nº 3963/05 — DA 1ª VARA CRIMINAL
82/148 e 152/155, os autos foram remetidos à Procuradoria Geral de Justiça. O Dr. César T. PENAL: ART. 157, § 2º, I, II E V DO CPB
Augusto Margarido Zaratin, na manifestação encartada às fls. 158/160, manifesta-se no APELANTE: WESLEY PEREIRA FRANCO
sentido da prejudicialidade do presente writ. É o relatório. As informações prestadas pelo DEFENSOR DATIVO: MÁRCIO ALVES FIGUEIREDO E OUTRO
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 9
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS DEFENSOR PÚBLICO: JOSÉ MARCOS MUSSULINI
RELATOR: Des. LIBERATO PÓVOA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS
RELATOR: Des. LIBERATO PÓVOA
“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL — PENA BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL —
QUANTUM DE MAJORAÇÃO DE CADA PENA BASE — APLICAÇÃO MÁXIMA DO “EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL — PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA. 1.
DISPOSTO NO ART. 157, § 2º, DO CÓDIGO PENAL — RECURSO IMPROVIDO. 1. Pode Deve-se extinguir a punibilidade do Apelante face à constatação da prescrição da
o Juiz fixar a pena-base acima do mínimo legal, face à conduta social do recorrente, o pretensão executória, nos termos do que preceituam os artigos 110, § 1º c/c 115, ambos
motivo do crime e as circunstâncias em que foi praticado o delito. 2. Cabe ao Juiz do Código Penal”.
monocrático, levando em consideração o limite mínimo e máximo do artigo em comento, ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL
adotar o quantum a ser aplicado para cada circunstância judicial de que dispõe o art. 59 do N° 3.188/06, figurando, como Apelante, ZOROASTRO PEREIRA DE SOUZA, e Apelado,
Código Penal Pátrio. 3. Havendo nos autos elementos que comprovem maior MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS. Sob a Presidência da Exma.
reprovabilidade dos réus, aptos a elevar a reprimenda acima da fração mínima de 1/3 (um Senhora Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Turma Julgadora da 2ª Câmara
terço), deve ser mantido o percentual de 1/2 (metade) fixado pela sentença de primeiro Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por UNANIMIDADE,
grau. 4. Recurso conhecido e improvido mantendo incólume a sentença a quo”. EXTINGUIU A PUNIBILIDADE do Apelante, face à constatação da prescrição da
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL pretensão executória, determinando o arquivamento dos autos nos termos do art. 107 do
N° 3.091/06, figurando, como Apelante, WESLEY PEREIRA FRANCO,. e Apelado, Código Penal Pátrio. Votaram com o Relator os Excelentíssimos Senhores
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS. Sob a Presidência da Exma. Desembargadores: AMADO CILTON e WILLAMARA LEILA. A Procuradoria Geral de
Senhora Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Turma Julgadora da 2ª Câmara Justiça esteve representada pelo Dr. ALCIR RAINERI FILHO, Procurador de Justiça.
Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por UNANIMIDADE, Palmas/TO, 07 de agosto de 2007. Desa. JACQUELINE ADORNO – Presidente. Des.
NEGOU PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do relator. Votaram com o relator LIBERATO PÓVOA - Relator.
os Excelentíssimos Senhores Desembargadores AMADO CILTON e WILLAMARA LEILA.
A Procuradoria Geral de Justiça esteve representada pelo Dr. ALCIR RAINERI FILHO, HABEAS CORPUS Nº 4.516 (06/0053565-7)
Procurador de Justiça. Palmas/TO, 14 de agosto de 2007. Des. JACQUELINE ADORNO – ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
Presidente. Des. LIBERATO PÓVOA - Relator. IMPETRANTE: SÉRGIO ARTHUR SILVA
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARAÍSO DO
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3.128/06 (06/0049500-0) TOCANTINS/TO
ORIGEM: COMARCA DE PORTO NACIONAL PACIENTE: ELBIS RIBEIRO DA SILVA
REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL Nº 930/05 – 2ª VARA CRIMINAL E EXECUÇÕES PENAIS ADVOGADO: SÉRGIO ARTHUR SILVA
T. PENAL: ART. 12 DA LEI RELATOR: DES. LIBERATO PÓVOA
APELANTE: ESTEFANEL FERNANDES NERES
ADVOGADO: RÔMOLO UBIRAJARA SANTANA “HABEAS CORPUS. PRISÃO CAUTELAR SATISFATORIAMENTE FUNDAMENTADA.
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. INSUFICIÊNCIA PARA INIBIR A PRISÃO.
RELATOR: Des. LIBERATO PÓVOA DENEGAÇÃO DA ORDEM. MAIORIA. 1 - A decisão que indeferiu o pedido de liberdade
provisória com suficiente fundamentação em que o magistrado singular motiva a prisão
“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL — COMPROVAÇÃO DA AUTORIA E cautelar para assegurar a garantia da ordem pública e a aplicação da lei penal é
MATERIALIDADE DO DELITO — PEQUENA QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIA circunstância que legitima a prisão. 2 - Eventuais condições pessoais favoráveis, por si só,
ENTORPECENTE — CRIME DE TRÁFICO — CONFIGURAÇÃO — CIRCUNSTÂNCIAS não são motivo para inibir a segregação se outros elementos dos autos recomendam a
JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS — PENA BASE ACIMA DO MÍNIMO LEGAL — RECURSO custódia.”
IMPROVIDO. 1. A autoria e a materialidade restaram cabalmente comprovadas diante das ACÓRDÃO - Vistos e discutidos os presentes autos de HABEAS CORPUS Nº 4.516/06,
palavras do próprio apelante que assume a remessa dos objetos a seu irmão que se em que figuram, como Impetrante, SÉRGIO ARTHUR SILVA, como Paciente, ELBIS
encontra cumprindo pena naquela CPP. 2. Mesmo uma pequena quantidade de droga, já RIBEIRO DA SILVA, e, como Impetrado, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca
é suficiente para ensejar uma condenação pelo crime capitulado no art. 12 da Lei de Paraíso do Tocantins/TO. Sob a Presidência da Exma. Srª. Desembargadora
6.368/76. 3. Não há que se falar em injustiça na aplicação da pena quando as JACQUELINE ADORNO, a 2ª Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, por
circunstâncias judiciais de que dispõe o ar. 59 do Código Penal, lhe são desfavoráveis. 4. maioria de votos, acolhendo o parecer do Órgão de Cúpula Ministerial, denegou a ordem
Recurso conhecido e improvido mantendo incólume a sentença a quo”. impetrada, por entender que estão presentes os pressupostos fundamentais para tanto,
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL tudo nos termos do relatório e voto do Relator, que ficam fazendo parte do presente
N° 3.128, figurando, como Apelante, ESTEFANEL FERNANDES NERES e Apelado, julgado. O Excelentíssimo Senhor Desembargador AMADO CILTON - vogal, por entender
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS. Sob a Presidência da Exma. que a gravidade do delito, aplicação da lei penal, preservação da Justiça e do Poder
Senhora Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Turma Julgadora da 2ª Câmara Judiciário, não servem com justificativas para sustentarem um decreto de prisão
Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por UNANIMIDADE, preventiva, por isso, pediu vênia ao ilustre Relator e divergiu, votando pela concessão da
encampando o parecer ministerial, CONHECEU do recurso, mas NEGOU-LHE ordem, sendo acompanhado pela Excelentíssima Senhora Desembargadora WILLAMARA
PROVIMENTO, mantendo na íntegra a sentença proferida pelo julgador monocrático, com LEILA, que juntou voto-vista às fls. 115/116, ambos vencidos. Votaram, acompanhando o
o cumprimento da pena em regime inicialmente fechado. Votaram com o relator os Relator, os Exmos. Senhores Desembargadores CARLOS SOUZA e JACQUELINE
Excelentíssimos Senhores Desembargadores AMADO CILTON e WILLAMARA LEILA. A ADORNO. A douta Procuradoria-Geral de Justiça esteve representada pelo Exmo. Sr. Dr.
Procuradoria Geral de Justiça esteve representada pela Dra. ANGÉLICA BARBOSA DA César Augusto M. Zaratin, Procurador de Justiça. Palmas/TO, 27 de fevereiro de 2007.
SILVA, Procuradora de Justiça. Palmas/TO, 13 de março de 2007. Desa. JACQUELINE Desembargadora JACQUELINE ADORNO – Presidente. Des. LIBERATO PÓVOA -
ADORNO – Presidente. Des. LIBERATO PÓVOA - Relator. Relator.
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 2.792 ( 05/0041584-6) APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3.040 ( 03/0047565-4)
ORIGEM: COMARCA DE GURUPI-TO ORIGEM: COMARCA DE PALMAS
REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL Nº 1505/05 – 2ª VARA CRIMINAL REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL Nº 277/99 — 2º VARA CRIMINAL
APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS T. PENAL: ART. 155, § 4º, IV, C/C O ART. 14, II, AMBOS DO CPB
APELADO: PETERSON GONZAGA FLORES PÓVOA (Adv. Huascar Mateus Basso APELANTE: MARIA APARECIDA BATISTA DE BARROS
Teixeira) DEF. PÚBLICO: EDNEY VIEIRA DE MORAES
RELATOR: Des. LIBERATO PÓVOA APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS
PROC. JUSTIÇA: MARCO ANTÔNIO ALVES BEZERRA
“EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL — TEMPESTIVIDADE DAS RAZÕES DE APELAÇÃO RELATOR: Des. LIBERATO PÓVOA
— TRÁFICO DE ENTORPECENTES — AUTORIA E MATERIALIDADE — NÃO
COMPROVAÇÃO — ABSOLVIÇÃO — RECURSO IMPROVIDO. 1. No caso de dúvida “EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL — PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE — DECURSO
acerca da tempestividade do recurso, recomenda-se admiti-lo em homenagem à DO LAPSO TEMPORAL — EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE — CONCESSÃO DE OFÍCIO.
efetividade do processo, ao duplo grau de jurisdição e ao contraditório. 2. Para que haja 1. Resta configurada a prescrição intercorrente quando há prescrição da pretensão
condenação, esta deve fundar-se em provas concretas no sentido de que o Acusado punitiva, com base na pena aplicada, com trânsito em julgado para a acusação ou desde
praticou o delito pelo qual se viu condenado e, in casu, especificamente, não há provas que improvido seu recurso, que ocorre entre a sentença condenatória e o trânsito em
concretas que relacionem o réu à substância apreendida, e uma condenação tão grave julgado desta. In casu, da publicação da sentença condenatória, último marco interruptivo,
não pode se lastrear unicamente em meras presunções. 3. Como o ônus da prova até o julgamento do presente Recurso de Apelação, passaram-se mais de 04 (quatro)
incumbe a quem alega, a absolvição do Apelado com base no art. 386, inc. VI, do Código anos, transcorrendo período de tempo suficiente à configuração da prescrição
de Processo Penal, é medida que se impõe. 4. Recurso conhecido e improvido mantendo superveniente, já que a pena aplicada foi de 02 (dois) anos de reclusão. 2. Apelação
incólume a sentença a quo”. Criminal de ofício julgada prejudicada, para declarar extinta a punibilidade da Apelante”.
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL
N° 2.792, figurando, como Apelante, MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO N° 3.040/06, figurando, como Apelante, MARIA APARECIDA BATISTA DE BARROS, e
TOCANTINS, e Apelado, PETERSON GONZAGA FLORES PÓVOA. Sob a Presidência da Apelado, MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS. Sob a Presidência da
Exma. Senhora Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Turma Julgadora da 2ª Exma. Senhora Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Turma Julgadora da 2ª
Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por
UNANIMIDADE, NEGOU PROVIMENTO ao recurso, nos termos do voto do relator. UNANIMIDADE, declarou EXTINTA A PUNIBILIDADE, julgando PREJUDICADA a
Votaram com o Relator os Excelentíssimos Senhores Desembargadores AMADO CILTON presente apelação nos termos do voto do relator. Votaram com o Relator os
e WILLAMARA LEILA. A Procuradoria Geral de Justiça esteve representada pelo Dr. Excelentíssimos Senhores Desembargadores AMADO CILTON e WILLAMARA LEILA. A
ALCIR RAINERI FILHO, Procurador de Justiça. Palmas/TO, 03 de abril de 2007. Desa. Procuradoria Geral de Justiça esteve representada pelo Dr. MARCO ANTÔNIO ALVES
JACQUELINE ADORNO – Presidente. Des. LIBERATO PÓVOA - Relator. BEZERRA, Procurador de Justiça. Palmas/TO, 17 de abril de 2007. Desa. JACQUELINE
ADORNO – Presidente. Des. LIBERATO PÓVOA - Relator.
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3.188 (06/0050625-8)
ORIGEM: COMARCA DE PORTO NACIONAL HABEAS CORPUS Nº 4.624/07 (07/0055408-4)
REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL Nº 1680/99 — 1ª VARA CRIMINAL ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS
PENAL: ART. 229 DO CÓDIGO PENAL BASILEIRO IMPETRANTE: RAIMUNDO ARRUDA BUCAR
APELANTE: ZOROASTRO PEREIRA DE SOUZA
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 10
IMPETRADO: JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE Geral de Justiça o Exmo. Sr. Dr. José Demóstenes de Abreu, Procurador de Justiça.
TOCANTÍNIA-TO Palmas, 19 de junho de 2007. Desª. JACQUELINE ADORNO – Presidente. Desª.
PACIENTE: ANTÔNIO ROCHA EVANGELISTA WILLAMARA LEILA - Relatora p/ o acórdão.
ADVOGADO: RAIMUNDO ARRUDA BUCAR
PROC. DE JUSTIÇA: Dra. ELAINE MARCIANO PIRES APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3104 (06/0048984-1)
RELATOR: Des. LIBERATO PÓVOA ORIGEM: COMARCA DE COLINAS DO TOCANTINS
REFERENTE: AÇÃO PENAL Nº 02/90 - VARA CRIMINAL
“HABEAS CORPUS — ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO T.PENAL: ART. 121, § 1º, DO CÓDIGO PENAL
DE PRAZO — DEMORA JUSTIFICADA — ORDEM DENEGADA . Não há que se falar em APELANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS
constrangimento ilegal quando a demora se justifica em face de mudança na qualificação APELADO: JOÃO RIBEIRO DE OLIVEIRA
do delito, a necessidade de expedição de carta precatória e a instauração de Incidente de ADVOGADO DATIVO: MARCONDES DA SILVEIRA FIGUEIREDO
Insanidade Mental em benefício da defesa. 2. Ordem denegada”. RELATORA: DESª. WILLAMARA LEILA
ACÓRDÃO - Vistos, relatados e discutidos o presente HABEAS CORPUS N° 4.624/07,
figurando, como Impetrante, RAIMUNDO ARRUDA BUCAR, como Impetrado, JUIZ(A) DE EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL – JÚRI –HOMICÍDIO PRIVILEGIADO – INTELIGÊNCIA
DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE TOCANTÍNIA-TO e como Paciente, DO ART. 121, § 1º, DO CÓDIGO PENAL – VEREDITO – CONTRARIEDADE À PROVA
ANTÔNIO ROCHA EVANGELISTA. Sob a Presidência da Exma. Senhora PRODUZIDA – CASSAÇÃO – RECURSO PROVIDO.
Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Turma Julgadora da 2ª Câmara Criminal - O motivo de relevante valor social é aquele que diz respeito a interesses da coletividade,
do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por UNANIMIDADE, DENEGOU a da generalidade das pessoas, ao passo que o motivo de relevante valor moral é aquele
ordem nos termos do voto do relator. Votaram com o relator os Excelentíssimos Senhores aprovado pela moralidade média, o que se revela imbuído de sentimentos nobres e
Desembargadores AMADO CILTON, WILLAMARA LEILA, CARLOS SOUZA e altruístas. - A ratio essendi das causas especiais de diminuição da pena insculpidas no §
JACQUELINE ADORNO. A Procuradoria Geral de Justiça esteve representada pela Dra. 1º do art. 121, do C.P. – ser o crime praticado por motivo de relevante valor social ou
ANGÉLICA BARBOSA DA SILVA, Procuradora de Justiça. Palmas/TO, 22 de maio de moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da
2007. Desa. JACQUELINE ADORNO – Presidente. Des. LIBERATO PÓVOA - Relator. vítima –, reside na circunstância de que tais fatores diminuem a exigibilidade de outro
comportamento, reduzindo a reprovabilidade da conduta. - Impõe-se a cassação do
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3218 (06/0051486-2) veredito, por manifesta contrariedade à prova dos autos, quando o Júri, ao apreciar a
ORIGEM: COMARCA DE ARAGUAÍNA causa, afastando-se dos fatos apurados, adota solução sem apoio em elementos de
REFERENTE: AÇÃO PENAL Nº 30528-6/06 - 2ª VARA CRIMINAL convencimento idôneos, como ocorre na hipótese em testilha. Recurso provido.
T.PENAL: ART. 14, DA LEI Nº 10.826/03 ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL
APELANTE: JAIR SEBASTIÃO DE SOUSA nº 3104/06 onde figura como Apelante João Ribeiro de Oliveira e como Apelado o
ADVOGADO: PAULO ROBERTO VIEIRA NEGRÃO Ministério Público do Estado do Tocantins. Sob a presidência da Exma. Sra.
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS Desembargadora Jacqueline Adorno, a 4ª Turma da 2ª Câmara Criminal deste Egrégio
RELATORA: DESª. WILLAMARA LEILA Tribunal de Justiça, POR UNANIMIDADE, deu PROVIMENTO ao recurso, para que JOÃO
RIBEIRO DE OLIVEIRA seja submetido a novo julgamento perante o Tribunal do Júri da
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL – PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO – AUTORIA E comarca de Colinas do Tocantins. Votaram com a Relatora os ilustres Desembargadores
MATERIALIDADE – PROVAS – SUFICIÊNCIA – ABSOLVIÇÃO OU Carlos Souza e Jacqueline Adorno. Representou a Procuradoria Geral de Justiça, o Exmo.
DESCLASSIFICAÇÃO – INVIABILIDADE – CONFISSÃO – RETRATAÇÃO EM JUÍZO, EM Sr. Dr. José Demóstenes de Abreu – Procurador de Justiça. Palmas, 26 de junho de 2007.
COLISÃO COM AS PROVAS COLHIDAS – IRRELEVÂNCIA – DEPOIMENTO DE Desembargadora JACQUELINE ADORNO – Presidente. Desembargadora WILLAMARA
POLICIAIS – VALOR PROBANTE – RECURSO IMPROVIDO. - Havendo nos autos prova LEILA – Relatora.
firme e robusta, produzida em Juízo, sob o crivo do contraditório, apta e suficiente para
embasar a prolação do decreto condenatório, descabe falar em absolvição, mantendo-se, APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3309/07 (07/0054153-5)
portanto, a sentença condenatória de primeiro grau. - A retratação, em juízo, das ORIGEM: COMARCA DE ARAGUAÍNA
declarações prestadas perante a autoridade policial, sem amparo no acervo probatório, REFERÊNCIA: AÇÃO PENAL Nº 35.338-8/06 – 2ª VARA CRIMINAL
não tem o condão de infirmar a confissão feita na fase inquisitiva. - A jurisprudência, APELANTE: LUSIMÁ GOMES EVANGELISTA
inclusive do Pretório Excelso, é firme no sentido de que a simples condição de policial não ADVOGADO: MARQUES ELEX SILVA CARVALHO
retira a validade de seu depoimento de policiais, ao qual há de se conferir a mesma APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS
credibilidade dos testemunhos em geral, ressalvada razão concreta de suspeição. RELATOR: Des. LIBERATO PÓVOA
Recurso Improvido.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL “APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES CONTRA OS COSTUMES. AUTORIA E
nº 3218/06, onde figura como Apelante Jair Sebastião de Sousa e como Apelado MATERIALIDADE COMPROVADAS. CONTINUIDADE DELITIVA. CONDENAÇÃO
Ministério Público do Estado do Tocantins. Sob a presidência da Desembargadora MANTIDA. AUSÊNCIA DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. SENTENÇA ANULADA.
Jacqueline Adorno, a 4ª Turma da 2ª Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, MAIORIA. 1 - A autoria e materialidade do delito restaram devidamente comprovadas com
POR UNANIMIDADE, acolhendo o parecer ministerial, NEGOU PROVIMENTO ao recurso, os elementos probatórios constantes nos autos; assim, a condenação do Apelante é
confirmando a decisão hostilizada, por seus próprios fundamentos, nos termos do voto da medida que se impõe. 2 – Tratando-se de crime continuado e não tendo sido a pena
Relatora. Votaram com a Relatora os Exmos. Srs. Desembargadores Carlos Sousa e individualizada na sentença, esta deve ser anulada para que outra seja proferida pelo
Jacqueline Adorno. Representou a Procuradoria Geral de Justiça, o Exmo. Sr. Dr. José julgador monocrático, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal
Demóstenes de Abreu – Procurador de Justiça. Palmas, 26 de junho de 2007. para cada um dos delitos.”
Desembargadora JACQUELINE ADORNO – Presidente. Desembargadora WILLAMARA ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL
LEILA – Relatora. N° 3.309/07, em que figuram, como Apelante, LUSIMÁ GOMES EVANGELISTA e, como
Apelado, MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS. Sob a Presidência da
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 2126/07 (07/0056304-0) Exma. Senhora Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Turma Julgadora da 2ª
ORIGEM: COMARCA DE PALMAS Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por maioria,
REFERENTE: AÇÃO PENAL Nº 9923-4/07 - 1ª VARA CRIMINAL anulou a sentença, para que outra seja prolatada pelo Juízo monocrático, individualizando
T. PENAL: ART. 121, § 2º, INCISO I, DO CP as penas para cada delito, vez que a magistrada de primeiro grau admitiu a continuidade
RECORRENTE: GUTEMBERG SILVA NONATO delitiva. O Relator refluiu de seu voto de fls. 374/383, para acolher o voto divergente do
DEF. PÚBLICA: TATIANA BOREL LUCINDO Excelentíssimo Senhor Desembargador AMADO CILTON, motivo pelo qual o relator
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS continuou relator para o acórdão. A Excelentíssima Senhora Desembargadora
RELATOR: DES. AMADO CILTON WILLAMARA LEILA, em seu voto-vista divergente, rogou redobrada vênia aos Pares que a
REL. P/ ACÓRDÃO: DESª. WILLAMARA LEILA antecederam, deu parcial provimento ao recurso, para reduzir a pena para 12 (doze) anos
de reclusão, a serem cumpridos em regime inicialmente fechado, sendo vencida. Na
EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO –PRONÚNCIA – PROVA DA sessão que se iniciou o julgamento do presente feito, houve sustentação oral proferida
MATERIALIDADE E INDÍCIOS DA AUTORIA – SUFICIÊNCIA – PRONÚNCIA – pela advogado Dr. Marques Elex Silva Carvalho e pela representante do Ministério Público
CONFIRMAÇÃO – PRISÃO PREVENTIVA – RÉU PRONUNCIADO – REQUISITOS E nesta instância, Drª. Elaine Marciano Pires - Procuradora de Justiça. Votou com o Relator
PRESSUPOSTOS DA SUBSISTENTES – MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR – o Excelentíssimo Senhor Desembargador AMADO CILTON. A Procuradoria Geral de
RECURSO IMPROVIDO. - Para a decisão de pronúncia bastam a prova do crime e Justiça esteve representada pelo Dr. ALCIR RAINERI FILHO, Procurador de Justiça.
indícios de autoria, nos termos do art. 408 do CPP. - Desde que a sentença de pronúncia, Palmas/TO, 07 de agosto de 2007. Desa. JACQUELINE ADORNO – Presidente. Des.
ao manter a custódia cautelar, se apresenta suficientemente motivada, e devidamente LIBERATO PÓVOA – Relator.
alicerçada em fatos concretos noticiados no processo, apontando a subsistência dos
pressupostos e requisitos que embasaram a decretação da prisão preventiva, é de rigor a HABEAS CORPUS Nº 4793/2007 (07/0058291-6)
manutenção desta. - Recurso conhecido e, no mérito, improvido. ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TOCANTINS
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do RECURSO EM IMPETRANTE: MARIA DO CARMO COTA
SENTIDO ESTRITO sob o nº 2126/07, onde figuram como Recorrente GUTEMBERG PACIENTE: ANTÔNIO VANDERSON DOS SANTOS
SILVA NONATO e como Recorrido MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO DEF. PÚBLICO: MARIA DO CARMO COTA
TOCANTINS. Sob a Presidência da Exma. Sra. Desa. JACQUELINE ADORNO, a 3ª IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PALMAS –
Turma Julgadora da 2ª Câmara Criminal deste egrégio Tribunal de Justiça, POR MAIORIA, TO
negou provimento ao presente recurso, confirmando a decisão guerreada por seus PROC. JUSTIÇA: DR. JOSÉ OMAR DE ALMEIDA JÚNIOR
próprios fundamentos, nos termos do voto-vista divergente vencedor da Excelentíssima RELATORA: DESEMBARGADORA JACQUELINE ADORNO
Senhora Desembargadora WILLAMARA LEILA, que ficou responsável pelo acórdão, nos
termos do art. 114, § 1º, da RITJ-TO. O Exmo. Sr. Des. AMADO CILTON, na sessão em EMENTA: HABEAS CORPUS – ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR
que se iniciou o julgamento do presente feito, acolheu parcialmente o parecer ministerial e EXCESSO DE PRAZO PARA O TÉRMINO DA INSTRUÇÃO CRIMINAL – CUSTÓDIA
manteve a sentença de pronúncia, mas concedeu ao Recorrente o direito de aguardar o CAUTELAR NECESSÁRIA PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA – INFORMAÇÃO DA
julgamento em liberdade, devendo a Secretaria providenciar o competente alvará de AUTORIDADE IMPETRADA NO SENTIDO DE QUE A INSTRUÇÃO PROCESSUAL JÁ
soltura para que Gutemberg Silva Nonato fosse posto em liberdade, se por outro motivo SE ENCONTRA ENCERRADA, ESTANDO O FEITO, NA FASE DE ALEGAÇÕES FINAIS
não estiver preso, SENDO VENCIDO. Votou acompanhando o voto-vista vencedor (ART. 500 DO CPP), APLICAÇÃO DA SÚMULA 52 DO STJ – ORDEM LIBERATÓRIA
divergente a Exma. Sra. Desª. JACQUELINE ADORNO. Representou a Procuradoria- CONHECIDA, MAS DENEGADA. 1 – Encontrando-se o feito na fase das alegações finais
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 11
resta superada a alegação de constrangimento ilegal por excesso de prazo por ventura RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 3562/02
ocorrido, incidência da Súmula 52 do STJ. ORIGEM: COMARCA DE ARAGUAÍNA- TO
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 4793/2007, REFERENTE: AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS Nº 3385/99
oriundos da Comarca de Palmas - TO, em que figura como Impetrante a Defensora RECORRENTE: BETÂNIA ANDRADE DOS SANTOS
Pública Drª Maria do Carmo Cota, e Paciente Antônio Vanderson dos Santos e como ADVOGADO (S): DEARLEY HUHN E OUTRO
Impetrado o MM Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Palmas - TO. Sob a RECORRIDO (S) : VIAÇÃO LONTRA – RUBENS GONÇALVES DE AGUIAR
Presidência da Excelentíssima Desembargadora JACQUELINE ADORNO, a 2ª Câmara ADVOGADO: MÁRCIA REGINA FLORES E OUTROS
Criminal, por UNANIMIDADE, DENEGOU a ordem nos termos do voto da relatora. RELATOR: Desembargador DANIEL NEGRY – Presidente
Votaram com a Relatora, os Excelentíssimos Desembargadores, CARLOS SOUZA,
LIBERATO PÓVOA, AMADO CILTON e WILLAMARA LEILA. Compareceu Representando Com fundamento no artigo 542 do Código de Processo Civil, intime-se, a parte recorrida
a Douta Procuradoria-Geral de Justiça o Excelentíssimo Sr. Dr. Alcir Raineri Filho - para, querendo apresentar contra-razões, no prazo de 15 (quinze) dias, aos recursos.
Procurador de Justiça. Palmas – TO, 28 de agosto de 2007. Desembargadora Publique-se. Palmas – TO, 14 de setembro de 2007.
JACQUELINE ADORNO - Presidente/Relatora.
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 2099 (06/0052985-1)
DIVISÃO DE CONFERÊNCIA E
ORIGEM: COMARCA DE ARAGUAÍNA/TO
REFERENTE: AÇÃO PENAL Nº 15/92 – 1ª VARA CRIMINAL
CONTADORIA JUDICIAL
T.PENAL: ART. 121, § 2º, INCISOS II E IV, ART. 61, ALÍNEA ‘E’, AMBOS DO CP PRA: 1508
RECORRENTE: JOSÉ MARCOS DE ARAÚJO GODINHO ORIGEM: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO EST. DO TOCANTINS
DEF. PÚBLICO: JOSÉ JANUÁRIO A. MATOS JÚNIOR REQUISITANETE: DES. PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO TO.
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS REQUERENTE: W.E.S.R e W.E.S.R. Representados por sua genitora
RELATORA: DESª. WILLAMARA LEILA ADVOGADO: DR. CARLOS ANTONIO DO NASCIMENTO
EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO – PRONÚNCIA – PROVA DA ENT. DEVEDORA: ESTADO DO TOCANTINS
MATERIALIDADE E INDÍCIOS DA AUTORIA – SUFICIÊNCIA – LEGÍTIMA DEFESA – ADVOGADO: PROCURADOR GERAL DO ESTADO
AUSÊNCIA DE PROVA CABAL – ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA – INVIABILIDADE – Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Daniel Negry, Presidente deste
RECURSO IMPROVIDO. - Para a prolação de decisão de pronúncia bastam a prova do Tribunal, em cumprimento ao R. Despacho de fls. 56, dos presentes autos, apresento a
crime e indícios de autoria, nos exatos termos do art. 408, do Código de Processo Penal. - Memória Discriminada e Atualizada de cálculos a partir dos valores disposto às fls. 5/7.
Somente cabe a absolvição sumária quando a excludente de ilicitude se apresente Foram utilizados os índices da tabela de indexadores adotado e aprovado pelo XI
estreme de dúvidas, achando-se a versão defensiva em perfeita consonância com todos ENCOGE – Encontro Nacional dos Corregedores Gerais de Justiça dos Estados e do
os elementos de prova colhidos. - Recurso improvido. Distrito Federal, para cálculos de Atualização Monetária de referência para a Justiça
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do RECURSO EM Estadual não expurgada.
SENTIDO ESTRITO Nº 2099/06, onde figuram como Recorrente José Marcos de Araújo
Godinho e como Recorrido o Ministério Público do Estado do Tocantins. Sob a Presidência Foram atualizados a partir do cálculo de fls 5/7 de março de 2000 até 31 de ago/2007,
da Exma. Sra. Desembargadora Jacqueline Adorno, a 4ª Turma Julgadora da 2ª Câmara aplicado juros de 0.5% ao mês até 31/08/2007, de acordo com o Art. 406 do C.C.
Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, por unanimidade, conheceu do recurso e
No que tange o Despacho de fls. 56, que requer dessa Contadoria a projeção dos
NEGOU PROVIMENTO, para manter integralmente a sentença de pronúncia recorrida, por
valores até DEZ/2007, informo que a tabela de índices adotada e aprovada pelo XI
seus próprios e jurídicos fundamentos, nos termos do voto da RELATORA. Votaram com a
ENCOGE não prevê possibilidade de projeção de cálculos futuros. Acompanhando as
Relatora os Excelentíssimos Senhores Desembargadores Carlos Souza e Jacqueline
instruções proferidas pelo Coordenador do Curso destinado aos Contadores judiciais do
Adorno. Representou a Procuradoria-Geral de Justiça o Exmo. Sr. Dr. José Demóstenes
TJ/TO., Dr. Gilberto Melo Sendo, elaborador da referida tabela de índices que é atualizada
de Abreu, Procurador de Justiça. Palmas, 26 de junho de 2007. Desª. JACQUELINE
e apresentada mensalmente.
ADORNO – Presidente. Desª. WILLAMARA LEILA – Relatora.
MEMORIA DISCRIMINADA E ATUALIZADA DE CÁLCULOS
APELAÇÃO CRIMINAL Nº 3251 (06/0052029-3)
ORIGEM: COMARCA DE PALMAS/TO VALOR
REFERENTE: AÇÃO PENAL Nº 56529-6/06 - 1ª VARA CRIMINAL DATA VALOR INDICE VALOR TAXA DOS VALOR
DA CORRIGIDO JURO JUROS ATUALIZADO
T.PENAL: ART. 155, CAPUT, DO CP PENSÃO
APELANTE: MANOEL RONALDO SIMÃO DOS SANTOS
DEF. PÚBLICO: EDNEY VIEIRA DE MORAES mar/00 R$ 266,94 1,7137060 R$ 457,46 44,50% R$ 203,57 R$ 661,02
APELADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS
RELATORA: DESª. WILLAMARA LEILA abr/00 R$ 400,42 1,7114811 R$ 685,31 44,00% R$ 301,54 R$ 986,85
EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL – FURTO SIMPLES – AUTORIA E MATERIALIDADE – mai/00 R$ 400,42 1,7099421 R$ 684,70 43,50% R$ 297,84 R$ 982,54
PROVAS – SUFICIÊNCIA – INDÍCIOS – VALOR PROBANTE – ABSOLVIÇÃO –
INVIABILIDADE – RECURSO IMPROVIDO. - Havendo nos autos prova firme e robusta, jun/00 R$ 400,42 1,7107975 R$ 685,04 43,00% R$ 294,57 R$ 979,60
produzida em Juízo, sob o crivo do contraditório, apta e suficiente para embasar a
jul/00 R$ 400,42 1,7056805 R$ 682,99 42,50% R$ 290,27 R$ 973,26
prolação do decreto condenatório, descabe falar em absolvição, mantendo-se, portanto, a
sentença condenatória de primeiro grau. - Os indícios constituem meio de prova tão válido ago/00 R$ 400,42 1,6822966 R$ 673,63 42,00% R$ 282,92 R$ 956,55
como qualquer outro adotado pela nossa sistemática processual penal, harmonizando-se
com o princípio do livre convencimento do Juiz, e valem por sua idoneidade e pelo acervo set/00 R$ 400,42 1,6621841 R$ 665,57 41,50% R$ 276,21 R$ 941,78
de fatores de convencimento. Recurso Improvido.
ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de APELAÇÃO CRIMINAL out/00 R$ 400,42 1,6550674 R$ 662,72 41,00% R$ 271,72 R$ 934,44
nº 3251/05, onde figura como Apelante Manoel Ronaldo Simão dos Santos e como
Apelado Ministério Público do Estado do Tocantins. Sob a presidência da Excelentíssima nov/00 R$ 400,42 1,6524235 R$ 661,66 40,50% R$ 267,97 R$ 929,64
RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 3560/02 ago/01 R$ 400,42 1,5611856 R$ 625,13 36,00% R$ 225,05 R$ 850,18
ORIGEM: COMARCA DE ARAGUAÍNA- TO
REFERENTE: AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS Nº 2954/97 set/01 R$ 400,42 1,5489489 R$ 620,23 35,50% R$ 220,18 R$ 840,41
RECORRENTE: MANOEL LIMA DOS SANTOS E MARIA JOSÉ ANDRADE DOS
SANTOS out/01 R$ 400,42 1,5421634 R$ 617,51 35,00% R$ 216,13 R$ 833,64
ADVOGADO (S): DEARLEY HUHN E OUTRO
RECORRIDO (S) : VIAÇÃO LONTRA – RUBENS GONÇALVES DE AGUIAR nov/01 R$ 400,42 1,5278021 R$ 611,76 34,50% R$ 211,06 R$ 822,82
ADVOGADO: MÁRCIA REGINA FLORES E OUTROS
dez/01 R$ 400,42 1,5083444 R$ 603,97 34,00% R$ 205,35 R$ 809,32
RELATOR: Desembargador DANIEL NEGRY – Presidente
Com fundamento no artigo 542 do Código de Processo Civil, intime-se, a parte recorrida 13º/2001 R$ 400,42 1,5083444 R$ 603,97 34,00% R$ 205,35 R$ 809,32
para, querendo apresentar contra-razões, no prazo de 15 (quinze) dias, aos recursos.
jan/02 R$ 400,42 1,4972647 R$ 599,53 33,50% R$ 200,84 R$ 800,38
Publique-se. Palmas – TO, 14 de setembro de 2007.
fev/02 R$ 400,42 1,4814135 R$ 593,19 33,00% R$ 195,75 R$ 788,94
PALMAS, SEGUNDA-FEIRA 17 DE SETEMBRO 2007-DIÁRIO DA JUSTIÇA Nº 1813 – SEÇÃO 1 – PÁGINA A 12
ENT. DEVEDORA: ESTADO DO TOCANTINS
mar/02 R$ 400,42 1,4768353 R$ 591,35 32,50% R$ 192,19 R$ 783,54
Por ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Daniel Negry, Presidente deste
abr/02 R$ 400,42 1,4677354 R$ 587,71 32,00% R$ 188,07 R$ 775,78 Tribunal, em cumprimento ao R. Despacho de fls. 18/19, dos presentes autos, apresento a
Memória Discriminada e Atualizada de cálculos a partir dos valores disposto à fl. 12.
mai/02 R$ 400,42 1,4578222 R$ 583,74 31,50% R$ 183,88 R$ 767,62 HOMOLOGADO à fl. 13, Foram utilizados os índices da tabela de indexadores adotado e
aprovado pelo XI ENCOGE – Encontro Nacional dos Corregedores Gerais de Justiça dos
jun/02 R$ 400,42 1,4565113 R$ 583,22 31,00% R$ 180,80 R$ 764,01
Estados e do Distrito Federal, para cálculos de Atualização Monetária de referência para a
jul/02 R$ 400,42 1,4476805 R$ 579,68 30,50% R$ 176,80 R$ 756,48 Justiça Estadual não expurgada.
Com relação aos valores de salário foi considerado o salário mínimo vigente de R$
ago/02 R$ 400,42 1,4312214 R$ 573,09 30,00% R$ 171,93 R$ 745,02
380.00 X 64, de acordo com homologação de fl 13, já o valor correspondente ao animal e
set/02 R$ 400,42 1,4190179 R$ 568,20 29,50% R$ 167,62 R$ 735,82 o prejuízo com a carroça foram atualizados a partir de julho de 2006 até 31 de ago/2007,
aplicado juros de 1% ao mês até 31/08/2007, de acordo com o Art. 406 do C.C.
out/02 R$ 400,42 1,4073370 R$ 563,53 29,00% R$ 163,42 R$ 726,95
No que tange o Despacho de fls. 18/19, que requer dessa Contadoria a projeção dos
nov/02 R$ 400,42 1,3855833 R$ 554,82 28,50% R$ 158,12 R$ 712,94 valores até DEZ/2007, informo que a tabela de índices adotada e aprovada pelo XI
ENCOGE não prevê possibilidade de projeção de cálculos futuros. Sendo essa também as
dez/02 R$ 400,42 1,3401522 R$ 536,62 28,00% R$ 150,25 R$ 686,88 instruções proferidas pelo Coordenador do Curso destinado aos Contadores judiciais do
TJ/TO., sendo o elaborador da referida tabela de índices que é atualizada e apresentada
13º/2002 R$ 400,42 1,3401522 R$ 536,62 28,00% R$ 150,25 R$ 686,88 mensalmente.
jan/03 R$ 400,42 1,3049193 R$ 522,52 27,50% R$ 143,69 R$ 666,21 MEMORIA DISCRIMINADA E ATUALIZADA DE CÁLCULOS
fev/03 R$ 400,42 1,2734648 R$ 509,92 27,00% R$ 137,68 R$ 647,60 SALÁRIO VALOR
VALOR SALARIO ANTIDADECORRRIGIDO NORÁRIOS 10% ATUALIZADO
mar/03 R$ 400,42 1,2551397 R$ 502,58 26,50% R$ 133,18 R$ 635,77 R$ 380,00 64 R$ 24.320,00 $ 2.432,00 R$ 26.752,00
dez/03 R$ 400,42 1,1885483 R$ 475,92 22,00% R$ 104,70 R$ 580,62 DIVISÃO DE CONFERÊNCIA E CONTADORIA JUDICIAL do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Tocantins, Palmas, aos quatorze dias do mês de setembro do ano de
13º/2003 R$ 400,42 1,1885483 R$ 475,92 22,00% R$ 104,70 R$ 580,62 dois mil e sete (14/09/2007).
jan/04 R$ 400,42 1,1821646 R$ 473,36 21,50% R$ 101,77 R$ 575,14 VALDEMAR FERREIRA DA SILVA
TÉCNICO JUDICIÁRIO
fev/04 R$ 400,42 1,1724334 R$ 469,47 21,00% R$ 98,59 R$ 568,05 MAT. 186632
mar/04 R$ 400,42 1,1678787 R$ 467,64 20,50% R$ 95,87 R$ 563,51
ASMETO
abr/04 R$ 400,42 1,1612595 R$ 464,99 20,00% R$ 93,00 R$ 557,99
Ofício Circular
mai/04 R$ 400,42 1,1565178 R$ 463,09 19,50% R$ 90,30 R$ 553,40
OFÍCIO CIRCULAR N.º 067/2007
jun/04 R$ 400,42 1,1519102 R$ 461,25 19,00% R$ 87,64 R$ 548,88
Palmas – TO, 11 de setembro de 2007.
jul/04 R$ 400,42 1,1461793 R$ 458,95 18,50% R$ 84,91 R$ 543,86 Prezado (a) Associado (a),
ago/04 R$ 400,42 1,1378728 R$ 455,63 18,00% R$ 82,01 R$ 537,64 A Diretoria Executiva da Associação de Magistrados do Estado do Tocantins -
ASMETO, em reunião realizada em 24 de agosto de 2007, decidiu, por unanimidade, nos
set/04 R$ 400,42 1,1322117 R$ 453,36 17,50% R$ 79,34 R$ 532,70 termos do artigo 26 do Estatuto da ASMETO, designar o dia 01 de dezembro de 2007,
das 08:00 às 17:00 horas, para Eleição dos membros efetivos dos órgãos de direção
out/04 R$ 400,42 1,1302902 R$ 452,59 17,00% R$ 76,94 R$ 529,53
e administração de nossa entidade, cujo ato realizar-se-á na Sede Campestre da
nov/04 R$ 400,42 1,1283720 R$ 451,82 16,50% R$ 74,55 R$ 526,37 ASMETO.
fev/05 R$ 400,42 1,1075369 R$ 443,48 15,00% R$ 66,52 R$ 510,00 Visando orientar melhor os interessados, exponho abaixo, o quadro com as respectivas
datas e prazos para registro e impugnação de chapas.
mar/05 R$ 400,42 1,1026850 R$ 441,54 14,50% R$ 64,02 R$ 505,56
ATO ARTIGO DATA LIMITE
abr/05 R$ 400,42 1,0946938 R$ 438,34 14,00% R$ 61,37 R$ 499,70