Teorico (1) 2
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Teorico (1) 2
Roteamento
Material Teórico
Roteamento Estático X Roteamento Dinâmico
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Roteamento Estático X
Roteamento Dinâmico
• Roteamento;
• Rota Padrão/Rota Default;
• Protocolos de Roteamento Dinâmico;
• Protocolos de Roteamento Dinâmico;
• Sistemas Autônomos e Protocolos IGP e EGP.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Compreender e abordar como é o funcionamento do Processo de Roteamento de
Pacotes, apresentar as características e as diferenças entre Roteamento Estático e
Roteamento Dinâmico, identificar o uso de rotas padrão/default e conhecer as prin-
cipais características de Protocolos de Roteamento Dinâmico do tipo vetor distância
e estado de link.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Roteamento Estático X Roteamento Dinâmico
Contextualização
Para que os equipamentos intermediários de Rede possam funcionar correta-
mente e realizar suas atividades com segurança, é necessário que nós, administra-
dores de Redes, tenhamos o conhecimento necessário para a configuração deles.
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Roteamento
O Processo de Roteamento é realizado por roteador, com o intuito de encami-
nhar pacotes para uma Rede de destino.
Para que os roteadores possam tomar as decisões corretas, eles precisam apren-
der, através de um algoritmo de Roteamento e/ou através da configuração de um
administrador de Rede, como podem alcançar essas Redes remotamente.
Nesse caso, qualquer alteração na topologia da Rede requer que esse operador
adicione e exclua rotas estáticas manualmente a fim de refletir essas alterações, ou
seja, uma eventual mudança da Rede também precisa ser configurada manualmente o
que às vezes pode acarretar um retrabalho e um Processo de configuração cansativo.
Em uma Rede grande, essa manutenção das Tabelas de Roteamento pode exigir
grande quantidade de tempo na administração da Rede. Já em Redes pequenas e
com poucas alterações, as rotas estáticas acabam exigindo pouquíssima manuten-
ção e por esse motivo é uma técnica mais utilizada, pois não usa tantos recursos de
CPU e de consumo de banda nos roteadores (TANENBAUM, 2011).
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UNIDADE Roteamento Estático X Roteamento Dinâmico
Roteamento Estático
Como já verificamos, as rotas estáticas são configuradas manualmente pelo ad-
ministrador da Rede, as mudanças também são manuais, consomem pouca ou
nenhuma CPU e praticamente não consome largura de banda em vão, pois não
necessita fazer updates (atualizações) de Roteamento.
Para isso, ele precisa configurar as rotas estáticas com os seguintes comandos:
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A Distância Administrativa (DA) é um parâmetro opcional, que fornece uma
medida de confiabilidade da rota aplicada. Quanto menor for o valor da distância
administrativa, mais confiável a rota definida. Nesse caso, uma rota com distância
administrativa menor será instalada antes de uma rota idêntica para o mesmo des-
tino, usando uma distância administrativa maior. A distância administrativa padrão
para as rotas estáticas é o valor um (1).
E, como podemos verificar, uma rota diretamente conectada tem distância ad-
ministrativa menor do que qualquer rota possivelmente aplicada (rotas estáticas
e/ou rotas aprendidas dinamicamente por um Processo de Roteamento) (CISCO
NETACAD, 2017).
Nesse exemplo, aplicamos para essa rota estática a distância administrativa como
valor 130, pois o administrador desejou influenciar nos valores padrões e DA.
Em alguns casos, as rotas estáticas podem ser utilizadas para fins de backup de
rotas. Nesse, uma rota estática pode ser configurada num roteador para ser usada
somente quando a rota obtida dinamicamente falhar. Para que possamos utilizar
uma rota estática com essa finalidade, basta definir sua distância administrativa
com valor mais alto (maior) do que a distância administrativa do Protocolo de Rote-
amento Dinâmico, utilizado naquela topologia (CISCO NETACAD, 2017).
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A Rede do próximo exemplo é uma configuração bem simples com três rote-
adores aplicados. O Hoboken precisa ser configurado para que possa alcançar a
Rede destino 172.16.1.0 e a Rede 172.16.5.0.
As duas rotas estáticas serão configuradas, inicialmente, para usar uma interface
local como gateway para as Redes de destino. Como a distância administrativa não
foi especificada, o padrão de rotas estáticas será “1” quando a rota for instalada na
Tabela de Roteamento.
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É comum configurarmos uma rota padrão nos roteadores, para dirigir o tráfego
para à Internet, já que é impraticável, trabalhoso e/ou desnecessário manter rotas
específicas para todas as Redes na Internet.
Uma rota padrão, na verdade, é uma rota estática especial, que utiliza o seguinte
formato de comando:
Se calcularmos esses dois valores com a operação lógica AND, o resultante será
sempre a Rede 0.0.0.0 que indica a Internet, ou seja, para que se chegue à Rede
0.0.0.0 (Internet) saia para uma interface de saída e/ou um endereço IP de pró-
ximo salto, endereço esse que, geralmente, está aplicado no provedor de serviços
que oferta essa conexão para sua Empresa (CISCO NETACAD, 2017).
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Figura 3 – Rota Padrão/Default
Outro comando muito utilizado é o show ip route que tem como objetivo verificar
a Tabela de Roteamento que inclui as melhores rotas escolhidas de um Protocolo de
Roteamento Dinâmico e/ou de rotas estáticas/padrão, configuradas manualmente.
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Sistemas Autônomos (AS)
Um Sistema Autônomo (AS) nada mais é do que uma coleção de Redes sob uma
administração comum, e que compartilha estratégias próprias de Roteamento.
Para o mundo exterior, um AS é visto como uma única entidade de Rede e pode
ser controlado por um ou mais operadores, apresentando uma visão consistente
de Roteamento para o mundo exterior. A maioria dos provedores de acesso para
operarem na grande Rede (Internet) necessitam de um AS.
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• Híbrido (proprietário da Cisco).
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Protocolo de Estado de Link
O outro algoritmo básico utilizado para Roteamento é o Link state (Estado de
Link). Esses algoritmos também são conhecidos como algoritmos SPF (Shortest
Path First – o caminho mais curto primeiro) ou Dijkstra, que é um nome de um
matemático famoso que desenvolveu tal algoritmo.
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Note que os rotadores de estado de link possuem esse Banco de Dados de ele-
mentos da topologia em paralelo à Tabela de Roteamento, o que agiliza a mudan-
ça de rotas modificadas (atualizadas, novas entradas e rotas que foram desligadas
(STALLINGS; ROSS, 2010).
Para que se alcance a convergência de Rede, cada roteador rastreia seus vizi-
nhos quanto ao nome do roteador, o status da interface e o custo do link até esse
determinado vizinho.
O roteador constrói um pacote LSA, que lista essas informações, juntamente com
os novos vizinhos, as mudanças nos custos dos links e os links que não são mais
válidos e, em seguida, o respectivo pacote LSA é distribuído para que todos os outros
roteadores o recebam e possam dar continuidade no Processo de convergência.
Por esse motivo, cada vez que um LSA causa uma alteração dentro do Banco
de Dados de estado dos links, o algoritmo recalcula os melhores caminhos e após
isso atualiza a Tabela de Roteamento.
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Figura 7 – Troca de Rotas com Estado de Link
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UNIDADE Roteamento Estático X Roteamento Dinâmico
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• Usa o algoritmo SPF para calcular o menor custo até um destino, usando
como métrica a velocidade do link;
• Quando ocorrem alterações na topologia, há uma enxurrada de atualizações
de Roteamento, que ocorrem quando tais eventos são executados.
EIGRP (Enhanced Interior Gateway Routing Protocol) é um Protocolo avan-
çado de Roteamento de vetor da distância desenvolvido e de propriedade da Cisco.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Redes de Computadores e a Internet
STALLINGS, W. e ROSS K. Redes de Computadores e a Internet. 5ª Ed. São
Paulo: Editora Pearson, 2010.
Redes de Computadores
TANENBAUM, A. S; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5ª Ed. Rio de
Janeiro: Editora Campus, 2011.
Módulo de Roteamento e Switching
CISCO NETACAD – Módulo de Roteamento e Switching – Conceitos Essenciais –
Capítulo 6 – Roteamento Estático, Versão 6.0, EUA, 2017.
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UNIDADE Roteamento Estático X Roteamento Dinâmico
Referências
CISCO NETACAD. Módulo de Roteamento e Switching: Conceitos Essen-
ciais (CCNA2). 6ª versão, Cisco Systems, 2017 (Material on-line). Disponível em
www.netacad.com. Acesso em: 27/09/2018.
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