Microlivro
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201
Prática Contabilistica
MICROENTIDADES
INDICE
Nota prévia
Capítulos
I. A atividade económica e a contabilidade
II. Património,Inventário e Balanço
III. Dinâmica empresarial
IV. Trabalho contabilístico
V. Sistema de Normalização Contabilistica
VI. Norma Contabilistica para Microentidades
VII. Código das contas para Microentidades
VIII. Estudo das contas em NCM
IX. Trabalho Fim de Exercício
X. Dossier fiscal
Anexos
Nota Prévia
Os autores
Património,Inventário e Balanço
Sumário:
Dinâmica empresarial
Sumário:
Trabalho contabilístico
Sumário:
Sumário:
Ao longo dos anos tem-se assistido a uma maior e progressiva aceitação das normas
internacionais de contabilidade(NIC) emitidas pelo IASB as International Financial
Reporting Standards(IFRS). Este reconhecimento é particular ao nível da informação
financeira a apresentar por empresas cotadas em bolsas de valores. A partir do ano de
2005, as empresas cotadas em bolsa passaram a ser obrigadas a utilizar as normas
internacionais de contabilidade (NICs).
Objectivos:
Em resumo temos:
.
Este regime:
o É de aplicação obrigatória a partir do exercício que se inicie em ou após 1 de
Janeiro de 2012.
o Por opção, pode ser aplicado a partir do exercício que se inicie em ou após 1 de
Janeiro de 2011.
Em resumo temos:
6.1 Ambito
6.2 Conceitos
6.3 Estrutura da Norma Contabilistica para Microentidades
6.4 Reconhecimento e mensuração
6.5 As demonstrações financeiras
6.6.Políticas contabilisticas
6.7.Comparação entre as NCM e os outros Normativos Contabilisticos
6.1.Âmbito
Exemplo 2
MILA Regime
470.000,00 € 2.900.000,00 € 3 2.100.000,00 € geral
SOGG NCM
350.000,00 € 2.700.000,00 € 12 278.000,00 €
UHER NCRF-PE
1.800.000,00 € 1.500.000,00 € 35 980.000,00 €
KITER NCM
900.000,00 € 300.000,00 € 4 410.000,00 €
A NCM aplica-se às entidades que, à data do balanço, não ultrapassem 2 dos três
limites e não apliquem as NCRF ou as NCRF-PE.
Esta norma deve ser aplicada pelas entidades que cumprem os requisitos definidos no
Decreto lei nº36-A de 9 de março de 2011.As microentidades, que estejam em
condições de utilizar a NCM, podem fazê-lo, contudo, se o desejarem, as
microentidades poderão optar pelo regime geral ou regime de pequenas empresas.As
microentidades ficam dispensadas do regime geral,exceto quando por determinação
legal de contas ou integrem o perímetro de consolidação de uma entidade que
apresente demonstrações financeiras consolidadas.Esta opção pelas NCRF ou NCRF-PE
é exercida na declaração periódica de rendimentos modelo 22,a que se refere a alínea
b) do n.º 1 do artigo 117.º do Código do IRC.
A dispensa da aplicação das normas contabilísticas previstas no Decreto Lei nº 158
cessa se nos dois exercícios consecutivos anteriores se ultrapassem dois dos três
limites referidos. Por outro lado se se verificar que nos dois exercícios consecutivos
anteriores não se ultrapassarem dois dos três limites, as entidades podem novamente
serem dispensadas.Para enquadramento contabilístico em 2012,importa saber esses
limites e qual foi o de de 2011,porque a normalização contabilística para
microentidades contempla a exigência de manutenção dos limites durante dois anos
consecutivos.
Refira-se que a NCM é de aplicação automática, o mesmo já não se pode dizer para o
regime das NCRF-PE.De acordo com o art.º 9º do Decreto Lei nº 158,a NCRF-PE é de
adoção facultativa. Como o enquadramento não é automático,as pequenas empresas
devem assinalar a opção pelas NCRF-PE se o desejarem.
6.2.Conceitos
A NCM estabelece os conceitos,definições e procedimentos contabilísticos enunciados
no Sistema de Normalização Contabilistica(SNC) e está elaborada, sobretudo, de
acordo com a Estrutura Concetual constante do Aviso nº 15654 de 7 de Setembro de
2009(NCRF-PE)
Activo
É um recurso controlado pela empresa de que se espera um influxo de
benefícios económicos futuros para a empresa, originado por eventos
passados.
Activo corrente
É um ativo que
o Se espera que seja vendido ou consumido num ciclo operacional. É
importante considerar que há diferenças entre os ciclos operacionais
das empresas cvomercais e das empresas industriais ;
o Seja detido com a finalidade de ser negociado;
o Esteja associado a caixa ou equivalente de caixa;
o Se espera que seja realizada num período até 12 meses da data do
balanço;
Inventários (existências);
Activos financeiros – dinheiro, acções, clientes, outras contas a receber
Outros activos correntes, onde se incluem os acréscimos e diferimentos
Activo não corrente
São ativos que não satisfaçam a definição de ativo corrente. Podem ser:
Investimentos financeiros
Activos fixos tangíveis ;
Activos fixos intangíveis ;
Investimentos em curso
Activo financeiro
Este ativo pode subsistir sob a forma:
Dinheiro;
Um instrumento de capital próprio de uma outra entidade;
Um direito contratual:
o De receber dinheiro ou outro activo financeiro de uma outra entidade;
o De trocar activos ou passivos financeiros de forma favorável para a entidade;
o Um contrato que possa ser liquidado em instrumentos de capital próprio da
própria entidade.
Passivo
Passivo corrente
Fornecedores;
Empréstimos a menos de 3 meses;
Diferimentos
Passivos não correntes
Podem ser:
Capital Próprio
Gastos
São diminuições nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma
de exfluxos, decrescimento de activos, ou no incorrer de passivos que resultem em
diminuições do capital próprio.
Rendimentos
Se estes ganhos já se encontram realizados, outros apesar de ainda não realizados são
igualmente integrantes dos rendimentos, nomeadamente os que provêm de
revalorização de títulos negociáveis e os que resultem de aumentos na quantia
escriturada de activos a longo prazo.
• Continuidade;
• Regime de periodização económica;
• Consistência de apresentação;
• Materialidade e agregação;
• Compensação;
• Informação comparativa.
Vejamos alguns princípios contabilísticos:
EXEMPLO 1:
6.4.Reconhecimento e mensuração
A NCM é um regime contabilístico mais simples e com menos exigências de
reconhecimentomensuração e divulgação, mesmo se comparado com o POC e a NCRF-
PE. A NCM tem como objectivo estabelecer os aspectos de reconhecimento,
mensuração e divulgação, tidos com oos requisitos contabilísticos aplicáveis às
microentidades tal como sãodefinidas pelo Decreto -Lei n.º 36 -A/2011, de 9 de Março.
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
EXEMPLO 3
EXEMPLO 4
Uma entidade tem ações da EDP e no final de 2012 tem dividendos a receber
no montante de 12 500,60 euros. Esta operação relativa ao direito à
distribuição de dividendos, originaria um reconhecimento de um dividendo a
contabilizar 12500,60 euros na conta 792 e um reconhecimento de um
aumento de um ativo e a contabilizar na conta 278.
EXEMPLO 5
EXEMPLO 6
Por exemplo o valor contabilístico de um elemento do ativo fixo tangível deve ser
desreconhecido quando for alienado ou quando se verificar a ausência de benefícios
económicos futuros com o seu uso ou alienação.
EXEMPLO 7
Uma máquina com valor atual de 12000,00 euros foi vendida por 12100,00 euros.
Deve ser reconhecido um ganho na conta 7871, no valor de 100,00 euros e um
desreconhecimento de 12000,00 euros na conta 43 e um reconhecimento de um
aumento de um valor ativo a registar na conta 11.Caixa ou na conta 12.Depósitos à
ordem(12 100,00 euros). Segundo o capitulo 12 da NCM, este ganho não deve ser
reconhecido como rédito.
6.5.Demonstrações financeiras
Foram instituídos modelos ainda mais reduzidos aqueles previstos para as pequenas
entidades. Representam uma simplificação face aos modelos gerais e para as
pequenas entidades. Na realidade, apesar das microentidades ficarem dispensadas
de apresentar um anexo às demonstrações financeiras no formato previsto para as
entidades que optem pelo SNC, estas entidades ficarão sempre obrigadas à
preparação e apresentação de um anexo às demonstrações financeiras, no modelo
definido pela referida Portaria, que realmente será de aplicação muito mais
simplificada, sendo esse o objetivo desta regulamentação específica.
Balanço
ACTIVO
Activo Não Corrente
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Accionistas / sócios
Investimentos financeiros
Activo Corrente
Inventários
Clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas / sócios
Diferimentos
Outros ativos correntes
Caixa e depósitos bancários
Total do activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio:
Capital realizado
Acções (quotas) próprias
Outros Instrumentos de capital próprio
Reservas
Resultados transitados
Outras variações no capital próprio
Passivo:
Passivo Não Corrente
Provisões
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Passivo Corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Outras contas correntes
Total do Passivo
Total do Capital Próprio e do Passivo
De acordo com o capitulo 4 da NCM, uma entidade deve apresentar ativos correntes e
não correntes, e passivos correntes e não correntes, como classificações separadas na
face do balanço.Os ativos e os passivos devem ser classificados de acordo com os
critérios referidos na NCM, como já foi referido anteriormente.
Nos ativos não correntes incluem-se os ativos tangíveis,intangíveis e financeiros de
natureza relacionada com o longo prazo e que ultrapassam o ciclo operacional da
empresa, cuja duração não ultrapassa um ano.Contudo pode acontecer que o ciclo
operacional ultrapasse um ano, nomeadamente em inventários(empresas de
construção) e dívidas comerciais a receber. O ciclo operacional nas empresas
industriais,inicia-se com a aquisição de matérias primas, prossegue com a fabricação e
venda dos produtos e prolonga-se até ao recebimento das dívidas dos clientes. Neste
caso, estes elementos patrimoniais são registados no Ativo corrente.
1 — Caracterização da entidade:
1.1 — Designação:
1.2 — Sede:
1.3 — Natureza da actividade:
1.4 — CAE (código e designação):
1.5 — Número médio de empregados durante o ano:
2 — Referencial contabilístico:
O referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras é o
instituído pelo Decreto –Lei n.º 36 -A/2011, de 9 de Março;
6 — Activos intangíveis:
— Divulgar se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e, se forem finitas, as vidas úteis
ou as taxas de amortização usadas;
— Quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada no começo e fim do
período;
— Reconciliação da quantia escriturada no inicio e no fim do período que mostre as
adições, as alienações, os abates e as amortizações;
7 — Locações:
— Quantia escriturada líquida à data do balanço por cada categoria de activo em
locações financeiras;
— Descrição geral de acordos de locações financeiras e operacionais e informação
sobre: renda contingente a pagar, cláusulas de renovação, opções de compra e
eventuais restrições impostas.
8 — Inventários:
— Indicação do sistema de inventário e forma de custeio utilizados;
— A quantia de qualquer ajustamento de inventários reconhecida como um gasto do
período;
— A quantia de qualquer reversão de ajustamento que tenha sido reconhecida como
uma redução na quantia de inventários reconhecida como gasto do período;
— A quantia escriturada de inventários dados como penhor de garantia a passivos e
contingências.
9 — Rédito:
Divulgar:
a) Os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que
envolvam a prestação de serviços;
b) A quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período
incluindo o rédito proveniente de:
i) Venda de bens;
ii) Prestação de serviços;
iii) Juros;
iv) Royalties; e
v) Dividendos.
10 — Provisões:
Para cada classe de provisão, divulgar:
a) A quantia escriturada no começo e no fim do período;
b) As provisões adicionais feitas no período, incluindo aumentos nas provisões
existentes;
c) As quantias usadas (isto é, incorridas e debitadas à provisão) durante o período;
d) Quantias não usadas revertidas durante o período.
11 — Subsídios do Governo:
a) A natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações
financeiras;
b) Condições não satisfeitas e outras contingências ligadas ao subsídio do Governo; e
c) Quantia de qualquer reembolso de subsídio que tenha sido reconhecido como um
gasto.
14 — Capital próprio:
— Forma como se realizou o capital social e seus aumentos ou reduções, apenas no
exercício em que tiveram lugar;
— Número e valor nominal das acções/quotas subscritas no capital, durante o
exercício;
— Explicitação e justificação dos movimentos ocorridos no exercício em cada uma das
rubricas de capitais próprios, constantes do balanço, para além das referidas
anteriormente.
6.6.Políticas contabilisticas
As políticas contabilísticas são princípios, regras e práticas especificas a aplicar por
uma entidade na preparação das demonstrações financeiras, daí a necessidade, de
mencionar no Anexo, a identificação,a aplicação e a alteração das politicas
contabilísticas. Tal como se refere No ponto 6 da NCM, a política ou políticas
contabilísticas a aplicar a determinado item será a que decorrer do capítulo que
especificamente tratar da subjacente transação, outro acontecimento ou condição.
No caso de se verificar uma ausência de uma disposição da NCM que se aplique
especificamente a uma transação, outro acontecimento ou condição, o órgão de
gestão fará juízos de valor no desenvolvimento e aplicação de uma política
contabilística que resulte em informação que seja:
Relevante para a tomada de decisões económicas por parte dos utentes;
Fiável, de tal modo que as demonstrações financeiras:
o Representem com fidedignidade a posição financeira e o desempenho
o financeiro da entidade;
o Reflitam a substância económica de transações, outros acontecimentos
e condições e não meramente a forma legal;
o Sejam neutras, isto é, que estejam isentas de preconceitos;
o Sejam prudentes; e
o Sejam completas em todos os aspetos materiais.
O efeito de uma alteração numa estimativa contabilística, que não seja uma alteração
à qual se aplique o ponto 6.7 da NCM, deve ser reconhecido prospectivamente
incluindo -o nos resultados do:
Período de alteração, se a alteração afetar apenas esse período; ou
Período de alteração e futuros períodos, se a alteração afetar ambas as
situações.
A alteração numa estimativa contabilística origina valores contabilísticos em ativos e
passivos diferentes, em resultado das incertezas que carateriza a conjuntura
económica e politica dos meios onde as entidades atuam.
Por sua vez os erros são normais em Contabilidade(omissões e declarações incorretas
nas demonstrações financeiras), contudo, tudo deve ser feito para os evitar. Uma
contabilidade bem executada proporciona uma boa análise económica e financeira da
entidade.
A correção de um erro material de um período anterior, segundo a NCM, é excluída
dos resultados do período em que o erro é detetado, sendo efetuada diretamente em
resultados transitados.
As microentidades
Seguem um regime, ainda mais simples e menos exigente que o regime das
pequenas entidades.
ficam dispensadas da aplicação do SNC, excepto se estiverem sujeitas a
certificação legal de contas ou integrem perímetros de consolidação. No
entanto, não obstante esta dispensa, as microempresas podem sempre optar
pela aplicação do SNC (NCRF-PE ou Normas “Gerais”)
estão dispensadas das demonstrações financeiras de fluxos de caixa e de
alterações de capital próprio. Em substituição, passa a existir um anexo
especial para microentidades.
estão dispensadas de certificação de contas por um ROC, para efeitos de
dedução de prejuízos fiscais,desde que o valor desses prejuízos, nos dois
últimos exercícios, seja inferior a 150.000 euros. É possível a sua dedução no
3º ano, sem ser necessária a certificação de contas.
Nas microentidades
Não está prevista a aplicação supletiva de outras normas, tais como o SNC ou
as Normais Internacionais de Contabilidade.
No caso de ativos fixos tangíveis e intangíveis não permite a revalorização.
Os custos dos empréstimos obtidos devem ser sempre reconhecidos como
gastos contrariando o que permite o SNC (serem acrescidos aos valores dos
ativos).
Os ativos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos
como inventários e tratados como tal, pelo que não se aplica o justo valor.
Os ativos biológicos de produção são tratados como ativos fixos tangíveis.
Não está prevista a aplicação do custo amortizado no redito nem nas rubricas
de ativos e passivos financeiros.
Só se apuram impostos correntes, não se aplicam impostos diferidos.
Não se aplicam as imparidades de acordo com a NCRF12 do SNC, as normas
preveem as situações de aplicação de imparidades e a sua forma de
mensuração.
Não se aplica o método de equivalência patrimonial nas participações.
O regime NCM não permite a aplicação do justo valor, remetendo para o
custo histórico.
os investimentos em imóveis são tratados como ativos fixos tangíveis, pelo
que não se aplicam os conceitos de propriedade de investimento
Algumas simplificações:
Na NCM, muitos dos temas que figuram no SNC ou na NCRF-PE( constituída por 18
capitulos e 2 apêndices), não são abordados, tais como:
1. Objetivo 1
2. Âmbito e conceitos (parágrafos 2.1 e 2.2) 2(Parágrafos
21,22 e 23)
3. Considerações gerais sobre reconhecimento(parágrafos 3.1 a 3.6) 3(parágrafos
3.1 a 3.6)
4.Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras(parágrafos 3.1 a 3.6) NCRF1 4
5. Adoção pela primeira vez da NC -ME NCRF3 5
6.Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros NCRF4 6
Este tema será tratado convenientemente aquando do estudo das contas em NCM.
7.2.Código de contas
Na elaboração do código de contas da NCM considerou-se como referência o código
de contas em SNC e procedeu-se a uma simplificação de modo a ser utilizado pelas
microentidades.
... ...
222 Fornecedores - Títulos a pagar
... ...
225 Facturas em recepção e conferência (*)
... ...
228 Adiantamentos a fornecedores (*)
229 Perdas por imparidade acumuladas (*)
23 Pessoal
231 Remunerações a pagar (*)
2311 Aos órgãos sociais
2312 Ao pessoal
232 Adiantamentos
2321 Aos órgãos sociais
2322 Ao pessoal
... ...
238 Outras operações
2381 Com os órgãos sociais
2382 Com o pessoal
239 Perdas por imparidade acumuladas (*)
24 Estado e outros entes públicos (*)
241 Imposto sobre o rendimento (*)
242 Retenção de impostos sobre rendimentos (*)
243 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) (*)
2431 IVA - Suportado
2432 IVA - Dedutível
2433 IVA - Liquidado
2434 IVA - Regularizações
2435 IVA - Apuramento
2436 IVA - A pagar
2437 IVA - A recuperar
2438 IVA - Reembolsos pedidos
3 Inventários (*)
31 Compras
311 Mercadorias
312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
... ...
317 Devoluções de compras
318 Descontos e abatimentos em compras
32 Mercadorias
... ...
325 Mercadorias em trânsito
326 Mercadorias em poder de terceiros
... ...
329 Perdas por imparidade acumuladas
33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
331 Matérias-primas
4 Investimentos (*)
41 Investimentos financeiros (*)
... ...
414 Investimentos noutras empresas
4141 Participações de capital
4142 Empréstimos concedidos
... ...
419 Perdas por imparidade acumuladas (*)
51 Capital (*)
52 Acções (quotas) próprias (*)
521 Valor nominal
522 Descontos e prémios
... ...
53 Outros instrumentos de capital próprio (*)
... ...
54 Prémios de emissão
... ...
55 Reservas
551 Reservas legais
552 Outras reservas
... ...
56 Resultados transitados
... ...
58 Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis (*)
581 Reavaliações decorrentes de diplomas legais
... ...
589 Outros
59 Outras variações no capital próprio
... ...
593 Subsídios (*)
594 Doações
... ...
599 Outras
6 Gastos (*)
61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
611 Mercadorias
612 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
634 Indemnizações
635 Encargos sobre remunerações
636 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
637 Gastos de acção social
638 Outros gastos com o pessoal
7 Rendimentos (*)
71 Vendas (*)
711 Mercadorias
712 Produtos acabados e intermédios
713 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
... ...
716 IVA das vendas com imposto incluído
717 Devoluções de vendas
718 Descontos e abatimentos em vendas
72 Prestações de serviços (*)
721 Serviço A
722 Serviço B
... ...
... ...
7888 Outros não especificados
Sumário:
8.4 Investimentos
o Investimentos financeiros
o Ativos fixos tangíveis
o Ativos fixos intangíveis
o Exercicios
8.8Resultados
o Exercicios
Estes meios financeiros fazem parte dos ativos financeiros que incluiem as contas:
11-Caixa
12-Depósitos à ordem
13-Outros depósitos bancários
O ativo financeiro deve ser mensurado ao custo, entendido como a quantia nominal
dos direitos e obrigações contratuais envolvidos. Ativos financeiros relativos a contas
a receber e a participações de capital são mensurados ao custo de aquisição, sujeito a
correções subsequentes derivadas de eventuais imparidades.Por sua vez,uma
entidade deve desreconhecer um ativo financeiro (ou parte de um ativo financeiro)
apenas quando os direitos contratuais aos recebimentos resultantes do ativo
financeiro se realizam, expiram ou são transferidos para outra entidade.
É importante medir se um ativo financeiro está ou não com imparidade, pelo que a
entidade deve rever a sua quantia escriturada, bem como determinar a sua quantia
recuperável e reconhecer (ou reverter o reconhecimento de) a diferença como uma
perda por imparidade nas contas 219, 229, 239, 269 e 279 - Perdas por imparidade
acumuladas
11. Caixa
Esta conta inclui os meios de pagamento, tais como notas de banco e moedas
metálicas de curso legal, cheques e vales postais
A conta 11- Caixa constitui uma conta importante em qualquer empresa , sendo
movimentada com muita frequência. Ela é debitada pelo valor inicial e pela entrada
de meios líquidos de pagamento e, por outro lado , creditada por uma saída(
pagamento em meios líquidos em poder da empresa). Segundo o SNC, não serão
permitidas saídas de caixa não documentadas.
A conta 11 - Caixa apresenta saldo devedor ou nulo. Nunca apresenta saldo credor.
A conta 11- Caixa deve ser controlada com assiduidade,tendo em conta o facto de
estar associado ao dinheiro e de se movimentar com frequência.A empresa deve
instituir procedimentos de controlo interno de forma a reduzir o risco, como:
A maioria das operações efectuadas com o Banco têm reflexo na conta Depósitos à
ordem. Destacam-se:
Movimentos a débito
Transferências interbancárias
Pagamentos por cartões
Aplicações financeiras
Juros devedores
Recâmbio de letras descontadas
Despesas com serviços bancários
Pagamento de ordenados
Pagamento a fornecedores
Pagamentos de fornecimentos e serviços externos
Pagamento especial por conta, pagamentos por conta e pagamento do IRC
apurado no modelo 22
Como proceder?
Reconciliação bancária
(Em euros)
Levantamentos (-) 30
Depósitos (+) 20
Levantamentos (+) 60
Depósitos (-) 10
Exercício 1
A empresa NAI,Lda cumpre os requisitos para ser considerada microentidades
segundo o artigo 2.º da Lei n.º 35/2010, de 2 de setembro. Em Maio de 2012 tem
participações em duas entidades, e está a aplicar o método da equivalência
patrimonial. Por outro lado possui no seu ativo propriedades de investimento.
Tendo em conta a situação referida, a empresa NAI pode aplicar o normativo das
microentidades(NCM)?
Resposta
Dados a reter:
O ponto 2 da NCM refere que esta norma deve ser aplicada pelas entidades que
cumpram os requisitos sobre microentidades e não optem por aplicar as normas
contabilísticas previstas no Decreto -Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho. Esta Norma
acolhe os conceitos, definições e procedimentos contabilísticos de aceitação
generalizada em Portugal, tal como enunciados no Sistema de Normalização
Contabilística, tendo como base de referência a estrutura conceptual constante do
Aviso n.º 15652/2009.
Exercício 2
A empresa ISAC,Lda utiliza a politica de fundo fixo no pagamento de pequenas
despesas. Neste momento possui documentos comprovativo de despesas (Com IVA
incluído):
Refeições: 356,60 euros
Aquisição de tinteiros para impressoras: 157,44 euros
Passagens Lisboa- Vigo: 175,80 euros
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Deslocações (refeições) 6251 356,6
Aquisição de tinteiros 6233 128
2432 29,44
Transporte 6252 175,80
111 689,84
Artigo 21.º
Exclusões do direito à dedução
e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo
seu montante, não constituam despesas normais de exploração.
2 - Não se verifica, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:
a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou
exploração constitua objeto de atividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do
mesmo número, relativamente a combustíveis que não sejam adquiridos para revenda;
c) Despesas mencionadas nas alíneas a) a d) do número anterior, quando efectuadas por um sujeito
passivo do imposto agindo em nome próprio mas por conta de um terceiro, desde que a este sejam
debitadas com vista a obter o respetivo reembolso;
Exercício 3
Uma microentidades possuía um depósito a prazo a 6 meses no banco PAX,
no valor de 8000,00 euros. Taxa de juro de 2,5%. Vencimento em 31 de
Março de 2012.
Adquiriu, em 2012, 2000 ações da sociedade LUIZIN,SA, que estava cotada em
Bolsa. A aplicação financeira insere-se numa estratégia de venda a curto prazo.A
cotação das ações, na data de aquisição era de 2,30 euros.
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
2. Aquisição de ações
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
1-Aquisição de ações LUY 14 121 3785,50
2-Venda de ações PEN 121 2 679,50
626 20,50
14 2520,00
7862 180,00
3-Aquisição de ações PEN 14 121 5568,40
4-Perdas de imparidade 653 149 288,40
44 500,00 BRL
12 000,00 USD
350 000,00 JPY
Resposta
Foi utilizada a taxa de câmbio de venda, porque a empresa comprou moeda estrangeira.
As taxas de câmbio estão na ótica do banco.
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
É importante saber qual o tipo de operação a realizar, para aplicar ou a taxa de câmbio
de compra ou de venda, porque pode gerar, à data do relato, o reconhecimento de
diferenças cambiais.Estas resultam da liquidação de valores monetários a taxas
diferentes das que foram utilizadas inicialmente.As diferenças cambiais devem ser
reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem. A NCM refere:”quando a
transação é liquidada num período contabilístico seguinte, a diferença cambial é
reconhecida em cada período até à data de liquidação.O seu montante é determinado
pela alteração nas txas de câmbio durante cada período.
0,0106
Spread = x100 Spread =0,8%
1,3192
1
Compra = Compra =0,758 euros
1,3192
1
Venda = Venda =0,764 euros
1,3086
Exercício 6
A empresa PERTY possuía em caixa, em 31 de Dezembro de 2012, 21 000 USD,
valorizados por 0,7123 cada(Cotação ao incerto). Possuía, igualmente, em
depósitos à ordem, 18 500 AUD, valorizados por 0,626 cada(cotação ao incerto).
Compra(Bid)
Venda(Offer)
USD 0,7432 0,7932
AUD 0,614 0,6411
Proceder às diferenças cambiais
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Diferenças cambiais 111 7861 648,90
favoráveis
Exercício 7
A empresa Solimar, Lda efectuou durante o dia 13 de Janeiro do ano 2013 o
seguinte movimento com a Caixa
FOLHA DE CAIXA
(Em euros)
RECEBIMENTOS PAGAMENTOS
230,00 230,00
Exercício 8
A sociedade ALISTAR, Lda comercializa produtos derivados de leite no continente e
ilhas. No início de Janeiro do ano 2013, o saldo da conta 12-Depósitos à ordem (300
euros) estavam repartidos do seguinte modo:
Dias:
2- Cheque nº 23976 sobre o Banco do Norte para reforço de caixa : 30,00 euros
RESPOSTA
Data Saldos
447,00 447,00
Setembro
1 Saldo 397,00
Saldos
Exercício 9
A sociedade Night, Lda possuía em 31 de Maio de 2012 um saldo de 19405 Euros
na conta 121- Depósitos à ordem – Banco Sulista.Contudo o extracto bancário
indicava um saldo de 5114,2 Euros
Resposta
Depósito 2933
As contas que integram esta classe, são considerados ativos e passivos financeiros e
possibilitam a análise de determinados temas, como, operações com moeda
estrangeira, operações de factoring, reconhecimento de perdas por imparidade,
gastos e rendimentos a reconhecer, empréstimos bancários e titularização de dividas
21 Clientes
22 Fornecedores
23 Pessoal
24 Estado e outros entes públicos
25 Financiamentos obtidos
26 Accionistas/sócios
27 Outras contas a receber e a pagar
28 Diferimentos
29 Provisões
21-Clientes
21 Clientes
211 Clientes c/c
... ...
212 Clientes - Títulos a receber
... ...
218 Adiantamentos de clientes
219 Perdas por imparidade acumuladas
Conforme o ponto 17.3 da NCM uma entidade deve mensurar os ativos financeiros
ao custo. Ativos financeiros relativos a contas a receber e a participações de capital
são mensurados ao custo de aquisição, sujeito a correções subsequentes derivadas
de eventuais imparidades.Assim as dívidas de clientes devem ser mensuradas ao
custo menos as perdas por imparidade.Inicialmente a quantia a reconhecer figura no
documento comprovativo da transação, por exemplo, a fatura.Posteriormente,temos
que considerar as eventuais imparidades.
A NCM, no ponto 17.6 refere como a entidade pode determinar como um ativo
financeiro está ou não com imparidade.Deve comparar a quantia escriturada, com a
quantia recuperável e reconhecer (ou reverter o reconhecimento de) a diferença
como uma perda por imparidade.
Exercício 1
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Venda de mercadorias 711 54 077,50
2433 12 437,80
211 66 515,30
Pagamento com desc.pp 111 65 185,00
682 1 330,30
211 66 515,30
As dividas dos clientes expressas na fatura podem ser tituladas,isto é podem ser
objeto de uma letra.Este titulo dá ao credor uma garantia adicional e permite que ao
ser descontada no banco, possibilite à entidade credora a liquidez dos título antes do
vencimento.
Exercício 2
Em 31 de outubro de 2012 a empresa ROKY, sedeada em Lisboa, vendeu
componentes electronicas a um cliente de Bragança, por 10 000,00 euros.IVA à taxa
de 23%.O cliente aceitou uma letra com vencimento a 31 de Dezembro de 2012.A
letra foi descontada no dia 15 de Dezembro no Banco Lisboa.
Taxa de juro: 3%
Comissão de cobrança: 0,3%
Imposto de selo: 4%
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
2012
Venda de mercadorias 2111 12 300,00
711 10 000,00
2433 2 300,00
Saque da letra 2121 2111 12 300,00
Desconto da letra 6914 15,17
6981 12,30
6812 1,10
281 57,13
121 12214,30
2511 12 300,00
Jan-2013
Gastos 6914 30,33
6981 24,60
6812 2,20
281 57,13
12300,00 x3% x 45
Juros=
365
= 45,50 euros
= 36,90 euros
= 3,30 euros
(Em euros)
Em Novembro de 2012, a empresa ALGEL, Lda descontou uma letra no Banco BIS,
no valor de 4000,00 euros,(saque nº18 s/ C.Martins ) a 60 dias. Na data de
vencimento da letra (22 de Dezembro de 2012), o cliente não liquidou a dívida no
banco. A letra foi devolvida. As despesas de recâmbio: 15,00 euros.
Pede-se
Qual o valor recebido pela empresa?
O movimento contabilístico
Resposta
Encargos bancários:
=68,00 euros
Comissão de cobrança = 4000,00 x 0,5%
=20,00 euros
= 5,28 euros
Portes = 12,00
= 4 000,00 – 105,28
= 3 894,72 euros
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Letra descontada 2122 2121 4 000,00
Desconto bancário 121 3 894,72
6914 68,00
6981 20,00
6812 5,28
2511 4000,00
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reversão perda de 219 76211 600,00
imparidade
Esta reversão é reconhecida nos resultados da empresa. O artigo 35º do CIRC refere:
“ As perdas por imparidade e outras correções de valor referidas nos números anteriores que
não devam subsistir, por deixarem de se verificar as condições objetivas que as
determinaram, consideram-se componentes positivas do lucro tributável do respetivo período
de tributação”.
Exercício 5
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Em 2012
Cobrança duvidosa 217 211 12 500,00
Imparidade 6511 219 12 500,00
Em 2013
Cobrança 11 217 1 500,00
Reversões de perdas 219 76211 1 500,00
Segundo os pontos 17.1 e 17.3 da NCM,as dividas dos clientes são consideradas
ativos financeiros e devem ser mensuradas ao custo de aquisição.Estas dívidas estão
sujeitas a correções subsequentes derivadas de possíveis imparidades.
De acordo com o ponto 17.6 da NCM,a entidade deve reverter proporcionalmente a
perda por imparidade.
Exercício 6
Resposta
I.Selo = 45,00 x 4%
= 1,80 euros
Comissão de cobrança= 30 000,00 x0,25%
= 75,00 euros
I.Selo = 75,00 x 4%
= 3,00 euros
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Transferência da dívida do 214 211 30 000,00
cliente
Adiantamento de 60% 121 2514 18 000,00
Recebimento dos 40% 121 11 868,00
Juros de financiamento 6911 46,80
Outros gastos 6981 85,20
2514 12 000,00
Regularização do 2514 214 30 000,00
financiamento
Exercício 7
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Recebimento 121 29 840,32
Juros de financiamento 6911 54,08
Outros gastos 6981 105,60
211 30 000,00
Exercício 8
Resposta
a)
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Venda de fatos de treino 211 711 209 916,30
Diferenças de câmbio favorável 211 7887 2 990,00
À A respetiva diferença tem que ser contabilizada, de acordo com o ponto 15.4 da
NCM: “ As diferenças de câmbio resultantes da liquidação de itens monetários ou do
relato de itens monetários de uma empresa a taxas diferentes das que foram
inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações
financeiras anteriores, devem ser reconhecidas nos resultados do período em que
ocorram”.
b)
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Cobrança da dívida 121 204 924,90
6887 4 991,40
211 209 916,40
Exercício 9
Em Novembro de 2012,a empresa LINASPORT vende artigos de desporto a um
cliente residente em Cabo Verde no montante de 11650 USD. Pagamento a 60 dias
Compra(Bid) Venda(Offer)
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Venda a países terceiros 211 711 8381,29
Atualização em 31 de Dez. 211 7861 267,56
Cobrança da dívida 121 8250,71
6887 398,14
211 8648,85
11650
Saldo no balanço: = 8648,85 euros
1,347
11650
Cobrança: = 8250,71 euros
1,412
22-Fornecedores
Conforme o ponto 17.3 da NCM uma entidade deve mensurar os passivos financeiros
ao custo.
Exercício 1
Consideremos a fatura 65 emitida pela Empresa ELETRIFICAR
Resposta
O registo contabilístico será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Compra de mercadorias 312 54 077,50
2432 12 437,80
221 66 515,30
Pagamento 221 66 515,30
782 1 330,30
111 65 185,00
Exercício 2
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Desconto comercial obtido 221 8 500,00
fora da fatura
318 1 955,00
2434 10 455,00
Os descontos e abatimentos não são incluídos no valor tributável para apurar o IVA,
se figurarem na fatura. Se forem incluídos na nota de crédito, significa que o IVA da
compra que consta na fatura vai ser deduzido. De acordo com o art.º78º do CIVA, o
IVA do desconto tem que ser regularizado e a favor do Estado.
No caso de faturas inexatas já registadas, o art.º 78º do CIVA refere que: “…a
retificação é obrigatória quando houver imposto liquidado a menos, podendo ser efetuada
sem qualquer penalidade até ao final do período seguinte àquele a que respeita a fatura a
retificar, e é facultativa, quando houver imposto liquidado a mais, mas apenas pode ser
efetuada no prazo de dois anos”.
Exercício 3
A empresa RAI, uma microentidade, procedeu à devolução de 30 equipamentos de
refrigeração que foram adquiridos por 402,00 euros cada.
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Devolução 221 14 833,80
317 12 060,00
2434 2773,80
O IVA referente à devolução tem que ser regularizado no âmbito do art.º 78º do
CIVA, até ao final do período de imposto seguinte àquele em que se verificarem as
circunstâncias que determinaram a anulação da liquidação ou a redução do seu valor
tributável. Por sua vez o art.º 29º do CIVA refere que: “Deve ainda ser emitida fatura ou
documento equivalente quando o valor tributável de uma operação ou o imposto
correspondente sejam alterados por qualquer motivo, incluindo inexatidão”
Exercício 4
A empresa RAI adiantou a um fornecedor um montante de 12300 euros por uma
encomenda de vídeos, sem se saber o valor final. Um mês depois foi recebida a
encomenda e a fatura nº 76, o valor de 16500 euros.
Qual o enquadramento fiscal desta operação?
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Adiantamento a 228 12 300,00
fornecedores(sem preço
fixado)
2432 2 829,00
11 15 129,00
Aquisição 312 16 500,00
2432 3 795,00
221 20 295,00
Desreconhecimento do 221 15 129,00
adiantamento
228 12 300,00
2434 2 829,00
Exercício 5
Resposta
No final do ano, ou seja, à data do relato, a empresa RAI, avalia a imparidade em
todos os ativos financeiros, mensurados ao custo menos as perdas por imparidade
(capitulo 17 da NCM).
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Adiantamento a 228 111 15 500,00
fornecedores (sem preço
fixado)
Reconhecimento da perda 6512 229 15 500,00
por imparidade
Exercício 6
A empresa LIMPA compra artigos de higiene .Em Novembro de 2012 compra 1000
caixas de sacos térmicos a um cliente inglês. Cada caixa foi adquirida por 10
libras.
Resposta
a)
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Compra de sacos térmicos 312 11 250,85
2432 2587,70
2433 2587,70
221 11250,85
Diferenças de câmbio favorável 6887 221 215,45
Artigo 3.º
Conceito de aquisição intracomunitária de bens
Considera-se, em geral, aquisição intracomunitária a obtenção do poder de dispor, por forma correspondente ao
exercício do direito de propriedade, de um bem móvel corpóreo cuja expedição ou transporte para território nacional,
pelo vendedor, pelo adquirente ou por conta destes, com destino ao adquirente, tenha tido início noutro Estado
membro.
Artigo 8.º
Localização das aquisições intracomunitárias de bens
1 - São tributáveis as aquisições intracomunitárias de bens quando o lugar de chegada da expedição ou transporte com
destino ao adquirente se situe no território nacional.
2 - Não obstante o disposto no número anterior, são tributáveis as aquisições intracomunitárias de bens cujo lugar de
chegada da expedição ou transporte se situe noutro Estado membro, desde que o adquirente seja um sujeito passivo dos
referidos no n.º 1 do artigo 2.º, agindo como tal, que tenha utilizado o respectivo número de identificação para efectuar a
aquisição e não prove que esta foi sujeita a imposto nesse outro Estado membro.
3 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que a aquisição intracomunitária foi sujeita a imposto no
Estado membro de chegada da expedição ou transporte dos bens, desde que se verifiquem, simultaneamente, as seguintes
condições:
a) O sujeito passivo tenha adquirido os bens para proceder à sua transmissão subsequente nesse Estado membro e inclua
essa operação na declaração recapitulativa a que se refere o n.º 1 do artigo 30.º; (Redacção dada pelo artigo 4.º do Decreto-
Lei n.º 186/2009, de 12/08, em vigor a partir de 01/01/2010)
b) O adquirente dos bens transmitidos nesse Estado membro seja um sujeito passivo aí registado para efeitos do imposto
sobre o valor acrescentado;
c) O adquirente seja expressamente designado, na factura emitida pelo sujeito passivo, como devedor do imposto pela
transmissão dos bens efectuada nesse Estado membro.
Taxas
Artigo 18.º
Taxas
1 - As taxas do imposto aplicáveis às aquisições intracomunitárias de bens são as previstas no artigo 18.º do Código do IVA
para as transmissões dos mesmos bens.
2 - As taxas aplicáveis são as que vigoram para as transmissões desses bens no momento em que o imposto se torne
exigível, de acordo com o estabelecido no artigo 13.º
Exercício 7
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
o Amortização de 50%
o Taxa de juro de 8%
o Comissão de cobrança: 1%
o Imposto de selo: 4%
o Portes: 10,00 euros
Resposta
360
C´ = 20 517,22 euros
Registo contabilístico
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Anulação do aceite 222 221 20 000,00
Encargos 6981 221 517,22
Novo aceite 221 222 20 517,22
23-Pessoal
Subcontas:
231 Remunerações a pagar
2311 Aos órgãos sociais
2312 Ao pessoal
232 Adiantamentos
2321 Aos órgãos sociais
2322 Ao pessoal
... ...
238 Outras operações
2381 Com os órgãos sociais
2382 Com o pessoal
239 Perdas por imparidade acumuladas
Montantes a registar nas diversas subcontas da conta 63. Gastos com o pessoal.
Os ordenados constituem a principal componente dos gastos com o pessoal e a
principal retribuição do trabalho. Não se consideram retribuição: ajudas de custo,
abonos de viagem, despesas de transporte, abonos de instalação, gratificações,
prémio dos bons resultados obtidos pela empresa, as prestações decorrentes de
factos relacionados com o desempenho ou mérito profissionais, bem como a
assiduidade do trabalhador e a participação nos lucros da empresa
634 Indemnizações
635 Encargos sobre remunerações
636 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
637 Gastos de acção social
638 Outros gastos com o pessoal
23 Pessoal
231 Remunerações a pagar
2311 Aos órgãos sociais
2312 Ao pessoal
232 Adiantamentos
2321 Aos órgãos sociais
2322 Ao pessoal
……
237 Cauções
2371 Dos órgãos sociais
2372 Do pessoal
238 Outras operações
2381 Com os órgãos sociais
2382 Com o pessoal
239 Perdas por imparidade acumuladas
28 Diferimentos
281 Gastos a reconhecer
Exercício 1
A empresa HELP, Lda., dedica-se à produção e comercialização de roupa para
criança. Tem a sua sede em Sintra e tem o nº de contribuinte fiscal 500 876 134.
NISS: 133 654 111. Senha da segurança social directa: Anaogigante
NOTA:A taxa de IRS figura na tabela de retenção mensal. Para facilitar consideremos uma
taxa de 4,5% para todos os trabalhadores
Pretende-se:
Resposta
Trabalhadores
Nome Venc./ Mês Sub. Dias Vencimento Valor sujeito IRS S.Social S.Social
Refeição bruto a IRS e SS Trabalhador (Empresa)
Gerente
Total
Nome Venc./ Vencimento IRS S.Social
Mês Bruto Gerente
6-David Gerente 3 500,00 700,00 710,50
Algarvio
=325,50 euros
= 3 500,00 – 700,00-710,50
= 2089,50 euros
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Processamento(pessoal)
Ordenados 632 4710,00
Subsídio de refeição 63 616,88
2421 612,79
2451 518,52
2312 4195,57
Encargos sociais 635 2451 1119,53
O trabalhador, neste caso o Carlos Pinto, deverá declarar em Março de 2013, este
rendimento na declaração de rendimentos modelo 22. A empresa deve igualmente
este excedente no modelo 10 a entregar até ao dia 28 de Fevereiro de 2013.
Exercício 2
A empresa ELP, Lda, apurou um lucro de 80 000,00 euros em 2012 e pensa atribuir,
em 2013, uma gratificação(20% dos lucros) aos seus sócios gerentes e empregados
segundo a razão direta dos anos de serviço.Taxa média de retenção de IRS:20%
Ordenados Anos de
(Em euros) serviço
Sócios gerentes
Pedro Carvalho 2.380,00 12
Luís Claro 2.100,00 12
Empregados
Fausto Pires 870,00 8
Ana Pinto 945,00 5
Pedro Rebelo 560,00 7
O sócios tem uma participação de 50%
Proceder à contabilização das operações
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Dezembro de 2012
Gratificação aos sócios 63104 8 727,27
Gratificação ao pessal 63204 7 272,73
2722 16 000,00
Março de 2013-A.Geral
2722 16 000,00
2381 8 727,27
2382 7 272,73
Transferencia 2381 2311 8 727,27
2382 2312 7 272,73
2451 1 228,28
121
2312 9 647,72
2421 1 929,54
2451 212,25
121
Encargos sociais por conta da empresa 6351 2451 2 681,08
6352 2451 2 291,33
16000,00 PC LC FP AP PR
44 12 12 8 5 7
2380,00 x14
Sócio Pedro Carvalho: x 2 5 553,33 euros
12
2100,00 x14
Sócio Luis Claro: x 2 4 900,00 euros
12
Deste modo, o valor que excede aqueles montantes deverá ser acrescido no campo
735 do quadro 07 da declaração Modelo 22. Neste caso não se verifica.
Exercício 3
A empresa ELP, Lda, em 12 de Maio de 2012 adiantou a Carlos Martins 400,00
euros a descontar no próprio mês. A remuneração mensal do empregado era de
2100,00 euros. Taxa de IRS: 10%
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Adiantamento a Lino Ventura 2322 121 400,00
Processamento de ordenados 632 2 100,00
2421 210,00
2451 231,00
2312 1 659,00
Encargos sobre remunerações 635 2451 498,75
Anulação do adiantamento 2312 2322 400,00
Pagamento 2312 121 1 259,00
Exercício 4
A empresa ALTEX,Lda constituiu no inicio do ano de 2013, um seguro de
doença a favor dos seus sócios gerentes.O prémio anual de seguro é de
1250,00 euros. Taxa média de retenção na fonte, com base na remuneração
dos sócios é de 20%.
A contabilização será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Atribuição do seguro 638 1562,50
2421 250,00
121 1250,00
Exercício 5
A empresa ENUX,Lda, em 31 de Dezembro de 2012 apurou os montantes do
subsídio de férias e de Natal a imputar ao ano de 2013 e referente a:
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Imputação dos Subsídios 631 5 000,00
632 3 600,00
635 1 870,00
2722 10 470,00
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Processamento 2722 5 000,00
2311 3 535,00
2451 465,00
2421 1 000,00
2722 3 600,00
2312 2 484,00
2451 396,00
2421 720,00
Pagamento dos ordenados 2311 121 3 535,00
2312 121 2 484,00
Segurança Social por conta da 2722 245 1 870,00
empresa
Exercício 6
Em Fevereiro de 2012, a empresa AFER, pagou uma indemnização de 28 000,00
euros, ao empregado Carlos Rosas por cessação de trabalho.
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Indemnização a pagar 634 2312 28000,00
Pagamento 2312 121 28 000,00
Exercício 7
Em Fevereiro de 2012, a empresa LUII, atribuiu ao diretor uma habitação em
Cascais. A renda atinge um valor mensal de 800,00 euros.IRS retido à taxa de
16,5%. Taxa de retenção de IRS do empregado: 10%.
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Processamento da renda 63209 800,00
2424 132,00
278 668,00
Pagamento da renda 278 121 668,00
Exercício 8
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reconhecimento de um gasto 63209 278 4 200,00
Pagamento 278 121 4 200,00
Reconhecimento de um gasto 63109 278 1 500,00
IRS 63109 2421 150,00
Pagamento do seguro 278 121 1 500,00
Exercício 9
Ana Silva utilizou viatura própria para as suas deslocações. O mapa apresentado
refere que percorreu 2000 Km.
Resposta
6318-Ajudas de custo-Gerência
63182-Não faturadas a clientes
631821-Com mapa próprio –Tributação Autónoma
631821-Com mapa próprio –Tributação Autónoma
631822-Sem mapa próprio –Tributação Autónoma e não Gasto
63224-Ajudas de custo-Pessoal
632242-Não faturadas a clientes
6322421-Com mapa próprio –Tributação Autónoma
6322422-Sem mapa próprio –Tributação Autónoma e não Gasto
62511-Pessoal
625123- Utilização de viatura própria
6251232-Não faturadas a clientes
62512321 -Com mapa próprio –Tributação Autónoma
62512322- Sem mapa próprio –Tributação Autónoma e não Gasto
Qual o tratamento fiscal das das despesas com ajudas de custo e com
compensação por deslocação em viatura própria do trabalhador?
1)Faturadas a clientes
São dedutíveis para efeito de determinação do lucro tributável a apurar na
declaração Modelo 22(Quadros 07 e 09).
2) Não faturadas a clientes e tributadas em IRS.
São dedutíveis para efeito de determinação do lucro tributável a apurar na
declaração Modelo 22(Quadros 07 e 09).
Para que as despesas com ajudas de custo e com compensação pela deslocação em
viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, não faturadas a
clientes sejam consideradas dedutíveis, terá de se dispor de um mapa, o qual deverá
conter:
_ o nome do beneficiário,
_ o local e a data da deslocação, tempo e objetivo de permanência,
_ bem como o montante diário que lhe foi atribuído, de modo a aferir se o mesmo
excede os limites legais de sujeição a IRS.
Quando a ajuda de custo abrange a hora de almoço, não deve ser pago o subsídio de
refeição relativo a este dia.
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Exercício 10
Carla de Sousa iniciou a sua atividade de protésica na clinica dentária 3DDD, em
outubro de 2012.O seu ordenado atinge o montante de 800,00 euros.
Um dos sócios da empresa quer saber o nº dias de férias que a Carla tem direito
referente ao ano de 2012 e qual o montante dos subsídios de férias e de natal que a
empregada tem direito.
Resposta
No primeiro ano do contrato de trabalho, ou seja, no ano em que é admitido,
trabalhador tem direito a 2 dias de férias por cada mês completo de trabalho, até um
limite de 20 dias (n.º 1 do art.º 239 do CT). Assim sendo, na tabela ao lado, vemos
como funciona o direito a férias no ano de admissão .
800,00
O valor do subsídio de férias será: x6 218,20 euros
22
Por sua vez o subsídio de Natal é igual ao salario a dividir por 12 meses e a
multiplicar por nº meses trabalhados em 2012.Ou seja:
800,00
O valor do subsídio de Natal a receber em 2013 será: x3 200,00 euros
12
Nesta conta registam-se as relações com o Estado, autarquias locais e outros entes
públicos que tenham características de impostos e taxas.
2413-Imposto estimado
2414-Imposto liquidado
2415-Apuramento
A conta 241 concentra os saldos devedores das contas 2411, 2412 e 2417(caso haja
reporte do crédito sobre o Estado) e o saldo credor da conta 2414.
2415- Apuramento
Esta conta concentra os saldos devedores das contas 2411, 2412 e 2417(caso haja
reporte do crédito sobre o Estado) e o saldo credor da conta 2414.
2421-Trabalho dependente
2423 - Capitais
2424 - Prediais.
....................................
A conta 2433 também se credita pelo IVA que seja custo para a empresa e em
contrapartida credita-se a conta 6812.
Exercício 1
A empresa LUA, Lda, em Maio de 2012 pagou a renda do escritório no valor de
1 000,00 euros a Jorge Mota .IRS:16,5%.
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reconhecimento do gasto 6261 1000,00
2424 165,00
221 835,00
221 121 835,00
2424 121 165,00
Entrega do modelo de retenção via declarações eletrónicas.
A empresa LUA deve reter o IRS na fonte de acordo com o art.98º do CIRS, à taxa
prevista no art.º 101º do CIRS.
Artigo 101 .º
Retenção sobre rendimentos de outras categorias
1 - As entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada são obrigadas a reter o
imposto, mediante a aplicação, aos rendimentos ilíquidos de que sejam devedoras e sem prejuízo do
disposto nos números seguintes, das Seguintes taxas:
O valor retido deve ser entregue atá ao dia 20 do mês seguinte. O art.º 128 do CIRC
refere que é aplicável nestes casos o disposto nos art. 119º e 120º do CIRC
Exercício 2
A empresa PIA,Lda registou, em Outubro de 2012, as seguintes operações:
1- Trabalho dependente
3- Rendimento de capitais
4- Rendimentos prediais
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Processamento de ordenados 632 1000,00
2421 170,00
245 110,00
2312 720,00
Encargos da empresa 635 245 237,50
Honorários 6224 500,00
2422 107,50
24323 115,00
121 507,50
Juros de suprimentos pagos 6918 600,00
aos sócios 2423 150,00
12 450,00
Rendas 6261 300,00
2424 49,50
111 250,50
Rendimentos à taxa 6911 100,00
liberatória
2423 25,00
121 75,00
Rendas (IRC) 6261 500,00
2424 82,50
111 417,50
Pagamento especial por conta 24112 121 500,00
Distribuição de lucros aos 561 100,00
sócios
264 75
2423 25
Exercício 3
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Janeiro de 2013
Pagamento da renda 6261 272,72
2424 45,00
121 317,72
Exercício 4
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Prestação do P.Conta 241 121 4 800,00
Este pagamento por conta de IRC é devido por todas as entidades que exercem,a
titulo principal, atividade de natureza comercial, industrial u agrícola e pelas
entidades não residentes com estabelecimento estável em território português e que
é calculado de acordo co artigo 105º
Artigo 105.º
Cálculo dos pagamentos por conta
1 — Os pagamentos por conta são calculados com base no imposto liquidado nos termos do n.º 1 do
artigo 90.º relativamente ao período de tributação imediatamente anterior àquele em que se devam
efectuar esses pagamentos, líquido da dedução a que se refere a alínea d) do n.º 2 do mesmo artigo.
2 — Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos cujo volume de negócios do período de tributação
imediatamente anterior àquele em que se devam efetuar esses pagamentos seja igual ou inferior a €
498.797,90 correspondem a 70% do montante do imposto referido no número anterior, repartido por
três montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros.
3 — Os pagamentos por conta dos sujeitos passivos cujo volume de negócios do período de tributação
imediatamente anterior àquele em que se devam efetuar esses pagamentos seja superior a €
498.797,90 correspondem a 90% do montante do imposto referido no n.º 1, repartido por três
montantes iguais, arredondados, por excesso, para euros.
……………………………………………………………………………………..
Exercício 5
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
1ª Prestação do PEC 241 121 510,00
A empresa LUXOR que apurou um lucro fiscal de 50.000,00 referente a 2011 irá
aplicar uma taxa de 12,5% aos primeiros 12.500,00 de matéria coletável e 25% ao
excedente, ao preencher a declaração modelo 22 em maio de 2012:
Valor do imposto a pagar:
12 500,00 x 12,5% + (50 000,00 – 12 500,00)x25%= 10 937,50 euros.
Se a LUXOR adiantou em 2011, 1 540,00 euros de imposto devido a final. Neste
caso, teria de pagar os restantes 9397,50 euros até ao último dia de Maio do
exercício seguinte a que os rendimentos digam respeito.
Limites:
Mínimo : 1.000,00 euros
Máximo: 1.000,00 + 20% do excedente com o limite de 70.000,00 euros
= 1100,00 euros
= 1620,00 euros
Artigo 93.º
Pagamento especial por conta
1 — A dedução a que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 90.º é efectuada ao montante apurado na
declaração a que se refere o artigo 120.º do próprio período de tributação a que respeita ou, se
insuficiente, até ao quarto período de tributação seguinte, depois de efectuadas as deduções referidas
nas alíneas a) e b) do n.º 2 e com observância do n.º 7, ambos do artigo 90.º
2 — Em caso de cessação de actividade no próprio período de tributação ou até ao terceiro período de
tributação posterior àquele a que o pagamento especial por conta respeita, a parte que não possa ter
sido deduzida nos termos do número anterior, quando existir, é reembolsada mediante requerimento
do sujeito passivo, dirigido ao chefe do serviço de finanças da área da sede, direcção efectiva ou
estabelecimento estável em que estiver centralizada a contabilidade, apresentado nos 90 dias
seguintes ao da cessação da actividade.
3 — Os sujeitos passivos podem ainda, sem prejuízo do disposto no n.º 1, ser reembolsados da parte
que não foi deduzida ao abrigo do mesmo preceito desde que preenchidos os seguintes
requisitos:(Redacção dada pela Lei n.º 3-B/2010-28/04)
a) Não se afastem, em relação ao período de tributação a que diz respeito o pagamento especial por
conta a reembolsar, em mais de 10%, para menos, da média dos rácios de rentabilidade das empresas
do sector de actividade em que se inserem, a publicar em portaria do Ministro das Finanças;
b) A situação que deu origem ao reembolso seja considerada justificada por acção de inspecção feita a
pedido do sujeito passivo formulado nos 90 dias seguintes ao termo do prazo de apresentação da
declaração periódica relativa ao mesmo período de tributação.
Exercício 6
A empresa ALGER,Lda obteve em 2011, um lucro tributável de 12 000,00 euros.A
empresa SALU,Lda tem duas sucursais no Norte do País e obteve um lucro
tributável de 60 000,00 euros. A massa salarial atingiu o montante de 45 000,00
euros e 38.000,00 euros
Resposta
A Derrama é um imposto autárquico definido anualmente pelos municípios, tendo
como limite máximo o montante de 1,5% do lucro tributável das empresas sujeitas e
não isentas de IRC. Ao IRC devido pode acrescer a Derrama, a qual é receita
municipal.
A taxa média é calculada pelo quociente entre ( 675,00+ 494,00) / (45 000,00 + 38
000,00) = 1,4.
Resposta
Com base no quadro 10 do Modelo 22 vamos proceder ao registo contabilístico
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Estimativa no ano anterior 8121 2413 12 000,00
Imposto liquidado 2413 2414 12 000,00
Imposto liquidado 2414 2415 12 000,00
Pagamentos por conta 2415 2411 4800,00
Retenções 2415 2412 1200,00
IRC a pagar 2415 2416 6000,00
Pagamento de IRC 2416 121 6000,00
Exercício 8
Os sócios da sociedade LINASSPORT,Lda recolheu os seguintes dados para
preencher a declaração Modelo22 relativa aos rendimentos de 2012:
Quadro 07 Euros
o Resultados antes dos impostos 22 300,00
o Acréscimos 6300,00
o Deduções 1 300,00
Quadro 09
o Lucro tributável 14 700,00
Quadro 10
o Pagamentos por conta de IRC 1 400,60
o Pagamento especial por conta 1 100,80
o Retenções na fonte 135,70
o Tributações autónomas(art.º88 do CIRC) 239,60
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Imposto estimado 8121 2413 7 074,10
Imposto liquidado 2413 2414 7 074,10
Imposto liquidado 2414 2415 7 074,10
Pagamentos por conta 2415 2411 1 400,60
Pagamento especial por conta 2415 2411 1 100,80
Retenções 2412 2415 135,70
IRC a pagar 2415 2416 4437,00
Pagamento de IRC 2416 121 4437,00
2012 Euros
o Resultados antes dos impostos -4300,00
2013
o Resultados antes dos impostos 3 450,00
o Lucro tributável 3 300,00
o Tributações autónomas(art.º88 do CIRC) 400,00
2014
o Resultados antes dos impostos 4 500,00
Resposta
A contabilização seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
2012
Imposto estimado 8121 2413 230,00
Imposto liquidado 2413 2414 230,00
Imposto liquidado 2414 2415 230,00
Imposto a pagar 2415 2416 230,00
2013
Imposto estimado 8121 2413 449,50
Imposto liquidado 2413 2414 449,50
Imposto liquidado 2414 2415 449,50
Imposto a pagar 2415 2416 449,50
2014
Imposto estimado 8121 2413 1355,00
Imposto liquidado 2413 2414 1355,00
Imposto liquidado 2414 2415 1355,00
PEC 2415 2411 1000,00
Imposto a pagar 2415 2416 355,00
Em 2014 tem um lucro tributável de 5000,00 euros e pode deduzir os 2000,00 euros
anteriores.
25-Financiamentos obtidos
Esta conta regista os financiamentos obtidos de instituições dec crédito,de
sociedades financeiras ou de outros financiadores.
Subcontas:
251 Instituições de crédito e sociedades financeiras
2511 Empréstimos bancários
2512 Descobertos bancários
2513 Locações financeiras
... ...
... ...
258 Outros financiadores
Por sua vez, uma entidade deve desreconhecer um passivo financeiro ou parte
apenas quando a obrigação estabelecida no contrato seja liquidada, cancelada ou
expire.
Exercício 1
Condições do empréstimo:
Selagem da letra
= 30,00 euros
= 56,84 euros
Is = 56,84 x 0,04
=2,28 euros
Valor recebido
= 5 910,88 euros
Resposta
Registo contabilístico:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Empréstimo 121 5 910,88
6812 32,28
6911 56,84
2511 6 000,00
Pagamento no final do prazo 2511 121 6 000,00
Exercício 2
Em 01/08/2012, a empresa Almery,Lda contraiu um financiamento bancário num
banco inglês por um prazo de 2 anos.
Condições:
Resposta
60000
Valor do financiamento em euros: =82 941,66 euros
0,7234
O valor atual em rendas postecipadas :
-4
60 000 = Prestaçãox [1-(1+0,0123) ]/0,0108
Prestação:15407,17 libras
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
1 de Agosto 2012
Empréstimo 121 2511 82 941,66
31 de Dez 2012
Diferencas cambiais 2511 793 2 253,12
Juros de 2012 6911 2722 580,96
Fev 2013
Pagamento 2511 19 848,26
2722 580,96
6911 248,74
793 950,47
121 19 727,49
1)Dezembro de 2012:
60000
Valor do financiamento em euros: =80 688,54 euros
0,7436
14759,18
Amortização atualizada: = 19 848,27 euros
0,7436
2)Fevereiro de 2013:
15407,17
Prestação : =19727,49 euros
0,781
14759,18
Amortização atualizada: = 18897,80 euros
0,781
A empresa obteve um empréstimo bancário de 430 000,00 euros para fazer face ao
projeto de qualidade, à taxa de 3,5% .Imposto de selo sobre os juros é de 4%. O
empréstimo é amortizado utilizando o método de prestação constante ou método
francês
O imposto de selo(4%) recai sobre o valor dos juros. O total dos dois valores é
debitado na conta 6911-Juros de financiamento obtidos
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reconhecimento do 121 2511 430 000,00
empréstimo
Prestação em 2012 6911 15 652,00
2511 102 017,99
121 117 067,99
Exercício 4
Resposta
Contabilisticamente teremos:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
2012
Reconhecimento -Setembro 121 95 000,00
6812 3 000,00
6981 2 000,00
2511 100 000,00
Encargos:
Nos termos do ponto 3.6 da NCM, os encargos iniciais(5 000,00 euros) são
reconhecidos como gastos.
Do total dos juros a pagar em Setembro de 2013, três meses são referentes a 2012,
pelo que há que há que proceder há periodização económica dos juros a reconhecer
em 31 de dezembro de 2012.
Exercício 5
Em Julho de 2012, a empresa obteve um empréstimo bancário de 45 000,00 euros
para fazer face ao projeto de qualidade, à taxa de 5% .Imposto de selo sobre os
juros é de 4%.
Resposta
Contabilisticamente teremos:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Empréstimo 121 2511 45 000,00
Juros de 2012 6911 2722 1 125,00
Março de 2013- 1ªPrestação 6911 1 125,00
2722 1 125,00
2511 10 440,53
121 12 690,53
Exercício 6
A Exercício coloca-se relativamente a uma entidade que iniciou a sua atividade há
cerca de seis anos, com um investimento inicial que rondou os 100 mil euros. A
empresa não garantiu financiamento próprio junto da banca, tendo os sócios que
realizar empréstimos pessoais de cerca de 60 mil euros. Financiamento que o
técnico à data não reconheceu na contabilidade.
Haverá alguma forma de resolver esta situação, sem prejudicar os sócios a nível
pessoal?
Resposta
Exercício 1
Em Junho de 2012 a empresa ENUX,Lda encomendou uma máquina de
empacotamento de produtos sem preço fixado. Procedeu a um adiantamento de 25
000,00 euros. Em Julho de 2012, recebeu a referida máquina e a fatura da aquisição
no montante de 75 000,00 euros
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Adiantamento 2713 25 000,00
2432112 5 750,00
121 30 750,00
Reconhecimento da aquisição 433
75 000,00
432212 17 250,00
2711 92 250,00
Anulação 2711 30750,00
2434 5 750,00
2713 25 000,00
A empresa pode deduzir o IVA, o art.8º do CIVA refere que o imposto é exigível
no momento do recebimento parcial.O comprador tem direito à dedução, de
acordo com o art.º 22 do CIVA, desde que tenha na sua posse a fatura ou
documento equivalente. Na altura do desreconhecimento do adiantamento há
que retificar o IVA.
28- Diferimentos
Exercício 1
4-Em 1/12/2012 foi descontada uma letra de 5000,00 euros a vencer em Março do
ano 2013. Encargos bancários: 60,00 euros
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
1-Consumo de eletricidade referente a Dez.2012 6241 2722 106,00
2-Juros de obrigações referentes a 2012 2721 7981 200,00
3-Vendas a efetuar no ano 2013 211 738,00
2433112 138,00
282 600,00
4-Desconto bancário 121 440,00
281 45,00
2126 500,00
6988 15,00
5-Juros recebidos em 2012 e referentes a 2013 7812 282 200,00
6-Montante do seguro referente a 2013 281 6263 30,00
7-Encargos de férias a processar em 2013 632 10 000,00
635 2 375,00
2722 12 375,00
29- Provisões
A utilização de uma provisão deve ser usada somente para os dispêndios relativos
aos quais a provisão foi originalmente reconhecida. Segundo a NCM, não devem ser
reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras, uma vez que estas não
satisfazem a definição de passivo nem os critérios gerais de reconhecimento
estabelecidos.
Exercício 1
A empresa ENUX, Lda em Novembro de 2012 registou entre outras as
seguintes situações:
Resposta
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
1-Constituição da provisão em 2012 672 292 5 000,00
Reversão da provisão em 2013 292 7632 5 000,00
Por outro lado,o art.39º do CIRC considera que apenas são fiscalmente dedutíveis
algumas provisões.
Artigo 39.º
Provisões fiscalmente dedutíveis
a) As que se destinem a fazer face a obrigações e encargos derivados de processos judiciais em curso
por factos que determinariam a inclusão daqueles entre os gastos do período de tributação;(Retificado
pela Dec.Retificação n.º 67-A/2009 - 11/09)
b) As que se destinem a fazer face a encargos com garantias a clientes previstas em contratos de
venda e de prestação de serviços; (Retificado pela Dec.Retificação n.º 67-A/2009 - 11/09)
4 — As provisões a que se referem as alíneas a) a c) do n.º 1 que não devam subsistir por não se
terem verificado os eventos a que se reportam e as que forem utilizadas para fins diversos dos
expressamente previstos neste artigo consideram-se rendimentos do respetivo período de tributação.
5 — O montante anual da provisão para garantias a clientes a que refere a alínea b) do n.º 1 é
determinado pela aplicação às vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia efetuadas no
período de tributação de uma percentagem que não pode ser superior à que resulta da proporção
entre a soma dos encargos derivados de garantias a clientes efetivamente suportados nos últimos três
períodos de tributação e a soma das vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia efetuadas nos
mesmos períodos.
São dedutíveis para efeitos fiscais as provisões que se destinem a fazer face a
obrigações e encargos derivados de processos judiciais em curso que se destinem a
fazer face a encargos com garantias a clientes. A provisão para impostos não é aceite
fiscalmente como gasto.
8.3 Inventários
São reconhecidos como inventários, os ativos:
Detidos para venda no decurso da atividade empresarial;
Que entram no processo de produção para essa venda;
Na forma de materiais consumíveis a serem aplicados no processo de
produção ou na prestação de serviços.
Os ativos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos
como inventários(ponto 11.2 da NCM).
O produto agrícola é o bem que resulta dos ativos biológicos da entidade, como
está expresso no quadro:
Por sua vez, os equipamentos biológicos incluem os animais e plantas vivos que
reúnem os requisitos de reconhecimento como investimento e não se enquadrem na
atividade agrícola.Ex: o cavalo do toureiro, o cavalo de corrida e as arvores do jardim
da sede da entidade.
Os equipamentos biológicos são ativos fixos tangíveis.
Segundo a NCM, os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável
líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde à quantia líquida
que a entidade espera realizar com a venda do inventário no decurso da
atividade.Este valor justifica-se porque o custo dos inventários pode não ser
recuperável se esses inventários estiverem danificados, se se tornarem total ou
parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. A prática
de reduzir o custo dos inventários para o valor realizável líquido é consistente com o
ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores
àquelas que previsivelmente resultariam da sua venda ou uso. A melhor mensuração
disponível do valor realizável líquido pode ser, conforme aplicável face à natureza dos
inventários, o custo de reposição ou o preço de venda deduzido dos necessários
custos previsíveis de acabamento ou de venda.
Alguns inventários podem ser imputados a outras contas do ativo, como por
exemplo, inventários usados como um componente de ativos fixos tangíveis de
construção própria. Os inventários imputados desta forma a um outro ativo, são
reconhecidos como um gasto durante a vida útil desse ativo.
Em cada período subsequente é feita uma nova avaliação do valor realizável líquido.
As quantias escrituradas nas contas desta classe terão em atenção o que em matéria
de mensuração se estabelece na NCM, pelo que serão corrigidas de quaisquer
ajustamentos a que haja lugar.
Subcontas de inventários:
3 Inventários (*)
31 Compras
311 Mercadorias
312 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
... ...
317 Devoluções de compras
318 Descontos e abatimentos em compras
32 Mercadorias
... ...
325 Mercadorias em trânsito
326 Mercadorias em poder de terceiros
... ...
329 Perdas por imparidade acumuladas
33 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
331 Matérias-primas
Exemplo : Inventário
A empresa de concentrado de tomate, CONSOL, em 31 de dezembro de 2012,
inventariou as seguintes rubricas:
32.Mercadorias
Refugos 4 50,00
Total 69 899.00
31.Compras
311- Mercadorias
313-Activos biológicos
32-Mercadorias
Respeita aos bens adquiridos pela empresa com destino a venda desde que não sejam
objeto de trabalho posterior de natureza industrial. Movimenta-se de acordo com o
inventário utilizado: Inventário periódico ou inventário permanente.
Em inventário permanente:
Em Inventário Periódico
382-Mercadorias
385-Subprodutos,desperdícios,resíduos e refugos
387-Activos biológicos
382- Mercadorias
Esta conta destina-se a servir de contrapartida ao registo de quebras, sobras, saídas
e entradas por ofertas, bem como quaisquer outras variações nas contas de
existências não derivadas de compras, vendas ou consumo.
Debita-se:
Exercício 1
A Quinta do freixial, colheu durante o ano de 2012, maçã, pêssego e pêra no valor
de 25 400,00 euros.Tem igualmente 300 vacas para o talho, avaliadas em 90 000,00
euros.Foram adquiridas por 43 000,00 euros.A margem de lucro das vendas é de
25%
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Compra de matérias primas 312 212 43 000,00
Pagamento 212 121 43 000,00
Transferência 33 3129 43 000,00
Custo 612 33 43 000,00
Inventariação das vacas 34 731 67 500,00
Inventariação dos frutos 34 731 25 400,00
Exercício 2
A empresa comercializa tetos falsos, móveis,janelas de alumínios e diversos
acessórios para a construção.Em Novembro realizou as seguintes operações:
Comprou tetos falsos a um fornecedor de Mirandela no montante de 16 543,50
euros, com IVA incluído à taxa normal(Fatura nº 589);
Pagamento das despesas de transporte referente à compra anterior, no montante de
4000,00 acrescido de IVA(fatura recibo 54);
Descontos e abatimentos em compras no montante de 543,50 euros(Nota de crédito
nº 42)
Adquiriu móveis de cozinha na Coreia do Sul pelo montante de 124 000,00
euros.Nesta operação há a considerar os seguintes encargos:
o Honorários do Despachante Oficial(com IVA incluído à taxa de 23%):
396,00 euros
o IVA: 28 520,00 euros
o Direitos aduaneiros: 7 300,00 euros
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição de tetos falsos 311 13 450,00
2432112 3 093,50
2211001 16 543,50
Despesas de transporte
Descontos e abatimentos 2211001 318 543,50
Pagamento 2211001 121 16 000,00
Despesas de transporte 315 4 000,00
2432112 920,00
121 4 920,00
Nos termos do ponto 11.4 da NCM, o custo dos inventários deve incluir, além do
custo de aquisição,todos os custos para colocar os inventários no local de trabalho e
segundo as condições exigidas.Por sua vez, os descontos comerciais e abatimentos
são deduzidos.
Exercício 3
Em 11 de Março de 2012, a empresa BASTA, Lda adquiriu a um fornecedor
de Londres as seguintes mercadorias:
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Compra de mercadorias 311 2 335,64
2432 537,20
2433 537,20
221 2 335,64
Transferência da compra 321 311 2 335,64
Pagamento ao fornecedor 221 2 335,64
6887 39,13
121 2 374,77
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Compras 311 2211.01 2 797,88
Despesas na alfândega 311 955,65
2432 863,31
2211.02 1 818,96
Transferência das compras 321 311 3 753,53
Pagamento ao despachante 2211.02 121 1 818,96
Pagamento a fornecedor 2211.01 2 797,88
6887 45,92
121 2 843,80
De acordo com o ponto 11.5 da NCM, apuremos o custo da compra:
Exercício 5
A empresa INFOR, Lda de Arganil, adquiriu em Janeiro de 2012, 800 computadores
ao preço unitário de 2100,00 euros (Fatura nº653).Encontram-se em trânsito
segundo o incoterm FOR Coimbra (Free on rail). A responsabilidade do fornecedor
termina em Coimbra. Despesas de transporte até Coimbra: 826,50 euros. Despesas
de transporte Coimbra Arganil: 420,00 euros, acrescido de IVA a 23%.As
mercadorias entraram em armazém em Março de 2012.
Como proceder à contabilização desta operação?
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Jan 2012-reconhecimento do 311 1 680 000,00
preço de compra
2432 386 400,00
221
Despesas de transporte 311 121 420,00
DIAS:
Resposta
FIFO
(Em euros)
Fev-20 10 Q P V Q P V Q P V
100 145,00
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Exercício 7
A sociedade ALJIL, Lda brinquedos de madeira. No início de Abril do ano 2000 possuía
uma existência em armazém de 3000 kg a 100 euros/kg.
DIAS
Resposta
Custo médio (Em euros)
Exercício 8
A empresa INFORD,Lda fornecedora de componentes eletrónicas, possuía
no inicio de Julho de 2012 os seguintes inventários:
Proceder à contabilização
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Venda de mercadorias 211 7 928,25
711 7 750,00
2433 178,25
Custo de venda 611 6900,00
3211 4350,00
3212 2550,00
Vendas:
A saída dos inventários tem que ser reconhecida como um gasto do custo
do inventário ou como um gasto a incorporar noutras contas do ativo.
Neste caso recorremos ao ponto 11.10 da NCM.
Exercício 9
A empresa APPE que se dedica `comercialização de máquinas usadas de
empacotamento de produtos, adquiriu em Março de 2012 as seguintes:
Euros
Euros
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição de máquinas 311 121 25 200,00
Transferência 321 311 25 200,00
Perdas por imparidade em inventários 652 329 6 000,00
Exercício 10
A)
400 fatos de treino a 83,00 euros cada
O valor realizável líquido é de 78,00 euros
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
2012-Perdas por imparidade 652 329 2 000,00
652 329 1 200,00
2013- Venda dos fatos de treino 211 38 376,00
711 31 200,00
2433 7 176,00
Custo das mercadorias vendidas 611 31 200,00
329 2 000,00
321 33 200,00
Reversão da perda por 329 7622 1 200,00
imparidade
Fatos de treino
Perda por imparidade = Quantia escriturada – Valor realizável líquido
= 400x83,00 – 400x78,00
= 33 200,00 – 31 200,00
= 2 000,00 euros
Canas de pesca
Perda por imparidade = Quantia escriturada – Valor realizável líquido
= 400x59,00 – 400x56,00
= 1200,00 euros
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Mercadorias à consignação 326 321 20 700,00
Vendas de mercadorias 211 29520,00
711 24 000,00
2433 5 520,00
Custo das mercadorias 611 326 18 000,00
vendidas
Devolução de mercadorias 321 326 2 700,00
Exercício 12
A empresa QUIMI,Lda de Famalicão produz na sua unidade fabril 3 produtos A,B e
C. Na sua produção consome a matéria prima M1. Durante o mês de Maio de 2012
apurou os seguintes gastos:
(Em euros)
Matéria prima M1 Unidades Custo unitário
2,50
Produto A 500 1.250,00
Produto B 800 2.000,00
Produto C 1000 2.500,00
Consumo de M1 5.750,00
(Em euros)
M0I 6.000,00
Amortizações 10.000,00
Conservação 4.500,00
26.248,00
Imputação dos gastos gerais de fabrico na razão direta dos gastos de maão de obra e de consumo
de matérias primas.
Produção:
Produto A: 400 u.n
Produto B: 500 u.n
Produto C: 1200 u.n
Resposta
26248,00
Coeficiente de imputação =
5750,00 50000,00
= 0,47
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reconhecimento dos produtos acabados
ao custo de produção
Produto A 3411 7311 20 223,72
Produto B 3412 7312 32 357,96
Produto C 3412 7312 29 416,32
Exercício 13
A empresa MOVILAR fabrica móveis para o mercado externo.Durante o ano
de 2012 recolheu as seguintes informações:
(em euros)
Gastos Móvel ASFE Móvel FGA XZA
Os custos fixos são imputados aos produtos na razão direta da mão de obra .
Os móveis ASFE e FGA estão concluídos e XZA está por concluir.O móvel
ASFE foi utilizado na construção da sede da empresa
Resposta
(em euros)
Imputação Móvel ASFE Móvel FGA XZA
(em euros)
Gastos Móvel ASFE Móvel FGA XZA
25 unidades 30 unidades 10 unidades
Custos variáveis 4.850,00 € 6.080,00 € 1.860,00 €
Custos fixos 2.447,06 € 3.135,29 € 917,65 €
Custo total 7.297,06 € 9.215,29 € 2.777,65 €
Custo unitário 291,88 € 307,18 € 277,76 €
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reconhecimento dos produtos
acabados ao custo de produção
ASFE 3411 7311 7.297,06
FGA 3412 7312 9.215,29
XZA 36 733 2.777,65
A utilização do móvel ASFE foi contabilizada com base no ponto NCM 11.
Exercício 14
A empresa LAM, Lda de Penafiel produz na sua unidade fabril 3 produtos A,B e C
como se especifica no esquema:
Resposta
Uma empresa labora em produção conjunta quando a fabricação de um produto
obriga necessariamente à fabricação de dois ou mais produtos. A repartição dos
custos conjuntos (NCRF 18) realiza-se de acordo com três critérios: Custo unitário
médio, média ponderada, preço de venda relativo e montante da produção. Este
último é o critério utilizado nesta aplicação. Por sua vez os subprodutos são
valorizados de acordo os seguintes critérios: Custo nulo e lucro nulo. Este último é o
critério utilizado.
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reconhecimento dos produtos acabados
ao custo de produção
Produto A 3411 7311 7 100,00
Produto B 3412 7312 5 964,00
Produto C 3412 7312 1 786,00
Exercício 15
Em março dev 2012, a empresa VINICOLA,Lda, fez uma requisição interna de 300
garrafas de vinho do Porto para utilizar numa receção a clientes.
No final de 2011, registou-se uma quebra de 400 garrafas de licor a 40,00 euros e
um furto de 800 garrafas ao preço de custo de 43,00 euros. Indenização de 60%
Proceder ao registo contabilístico das operações
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Resposta
De acordo com o art.º3º,nº3, f) do CIVA, a empresa que oferece produtos a clientes
por exemplo,não é obrigada emitir fatura.Para efeitos de IVA,a oferta não é
considerada uma transmissão.Se o IVA foi deduzido no momento da aquisição do
bem oferecido,tem que ser regularizado com base num documento interno(aviso de
lançamento), por exemplo. A fatura só deve ser emitida para bens vendidos
De acordo com o art.3º nº7 do CIVA, não estão abrangidas pelo conceito de
transmissões de bens e, por esse facto, estão excluídas da tributação em IVA, quando
relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem tenha havido
dedução total ou parcial do imposto, e aqueles bens, visem, sob a forma de amostra,
apresentar ou promover bens produzidos ou comercializados pelo próprio sujeito
passivo, assim como as ofertas de valor unitário igual ou inferior a 50,00 euros e cujo
valor global não exceda cinco por mil do volume de negócios do sujeito passivo no
ano civil anterior, em conformidade com os usos comerciais
Exercício 17
A empresa CESTNORTE, sedeada em Mirandela vende cestos de verfa pela
INTERNET.
Qual o tratamento fiscal da Venda à distância?
Resposta
No comércio através da Internet pdemos considerar dois casos:
Exercício 18
A empresa TYU,Lda enviou a seguinte declaração de IVA referente ao
1ºTrimestre de 2012:
Proceder ao registo contabilístico das operações realizadas no 1º trimestre
Resposta
1-
2-
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
IVA liquidado 2433112 2435 4100
IVA dedutível 2435 2432212 345,60
IVA dedutível 2435 2432111 120,50
IVA dedutível 2435 2432113 230
IVA dedutível 2435 2432112 630
IVA dedutível 2435 2432312 3112,32
IVA regularizações 2435 24341 45,30
IVA regularizações 24342 2435 134,60
IVA a recuperar 2435 2437 249,12
A nova declaração periódica do IVA entrou em vigor em 1 de janeiro de 2012 e já
inclui a regra de inversão do sujeito passivo e as regras de localização das prestações
de serviços.
Exercício 19
Resposta
Resposta
A empresa terá que enviar a declaração periódica do IVA e optar pelo reembolso. Terá
que elaborar uma listagem de fornecedores
Exercício 21
Dados referentes ao ano anterior:
= 70,8%
= 68%
O IVA que deveria ter sido deduzido no corrente ano deveria ser: 68% x 240 =
163,20 euros
Pelo que a diferença : 169,92 – 163,20 = 6,72 euros será regularizada a favor do
Estado.
No diário seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Compra 312 1650,00
2431112 240,00
22110001 1890,00
IVA dedutível 2432112 2431112 169,92
IVA não dedutível 312114 2431112 70,08
Diferença 312/6888 24343 6,72
Exercício 22
A empresa OLIVEXP,Lda de Ermesinde comercializa artigos elétricos.Em 15 de
Outubro de 2012 satisfez duas encomendas de dois clientes, um com atividade em
Itália e o outro com atividade na Colômbia.
Resposta
Na venda de bens para um país membro, a OLIVEXP,Lda deverá liquidar IVA à taxa
efetiva do bem, conforme tributação no país de origem dos bens(art.6º, nº1 do
CIVA).No preenchimento da declaração periódica de IVA, a base tributável deverá ser
mencionada nos campos 1,5 ou 3 do quadro 06 e o IVA liquidado nos campos 2,6 ou
4 conforme a taxa aplicável aos bens.
Subcontas;
41 Investimentos financeiros
... ...
414 Investimentos noutras empresas
4141 Participações de capital
4142 Empréstimos concedidos
... ...
419 Perdas por imparidade acumuladas
Exemplo:
A depreciação de um ativo começa quando este esteja disponível para uso e cessa na
data em que o ativo for desreconhecido.A depreciação é um gasto e conduz à
diminuição do resultado, a menos que seja, escriturado no valor de outro ativo.
cada parte de um item do ativo fixo tangível com um custo que seja significativo em
relação ao custo total do item deve ser depreciada separadamente.
Exercício 1
A sociedade BUTI ,Lda adquiriu, em Janeiro de 2012, dois equipamentos industriais
para a sua unidade produtiva em Leiria:
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Custo de aquisição 433 3 600,00
2432 828,00
2711 4 428,00
Custo das matérias primas 433 300,00
383 300,00
383 300,00
2432 69,00
2434 69,00
331 300,00
Gastos de manutenção 281 180,00
2432 41,40
221 221,40
Pagamento 221 121 221,40
Exercício 2
A sociedade ALLA ,Lda adquiriu, em Julho de 2012, uma máquina para a sua
unidade produtiva em Abrantes por 750 000,00 euros. Há a registar ainda os
seguintes encargos:
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Custo de aquisição 433 752 800,00
2432 173 144,00
2711 925944,00
Custo de formação ao pessoal 638 8 200,00
2432 1 866,00
221 10 086,00
Pagamento da máquina 2711 121 925 944,00
Pagamento da formação 221 121 10 086,00
Custo de aquisição(ponto 7.7 da NCM): 750 000,00 + 2 300,00 +500,00 =752 800,00
euros
Os custos de formação profissional não foram imputados ao custo de aquisição. Se
este custo fosse atribuível ao ativo fixo adquirido, o valor de 8200,00 euros seria
registado a débito da conta 2433 e não na conta 638. Se esses gastos forem
indispensáveis para colocar o ativo em condições para funcionar, vão acrescer ao
custo de aquisição. São gastos atribuíveis
Exercício 3
A Clínica dentária 3DENTES, adquiriu, no inicio de 2012, o equipamento XLZ por
14 600,00 euros.
Verifica-se que :
A taxa máxima de depreciação ,fiscalmente permitida,é de 12,5%
A vida útil esperada é de 8 anos
Não tem valor residual
Nota: Os valores anteriores já incluem IVA, visto que a atividade médica está
isenta de IVA(art. 9º do CIVA).O respetivo IVA não pode ser deduzido.
Resposta
Quadro de depreciação
Contabilisticamente seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição da máquina 433 271 16 000,00
O equipamento XKH sofreu uma redução na sua vida útil, pelo que a depreciação no
quarto ano tem que ser aumentada
Exercício 4
A microentidade HOITO, Lda, dedicada à pratica do Karaté investiu, em Abril de
2012, 20 000,00 no jardim da sede. Os encargos estão relacionados com o
alargamento do jardim, com a limpeza do terreno e plantação e com a aquisição de
arvores e arbustos.Gastos de manutenção por três anos, no valor de 250,00 euros
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Custo de aquisição 436 20 000,00
2432 4 600,00
2711 24 600,00
Pagamento 2711 121 24 600,00
121
Gastos de manutenção 281 250,00
2432 57,50
221 307,50
Pagamento 221 121 307,50
250,00
Gasto em 2012 : x9 meses = 62,50 euros
36
Imposto de selo: 6%
Resposta
O valor nominal da letra tem que atingir um montante tal, que lhe deduzirmos os
encargos de um possível descontos tem que ser igual a 10 000,00 euros
365 365
Vn = 10286,00 euros
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Exercício 6
Uma viatura ligeira de passageiros foi adquirida por um sujeito passivo de IRC em
Janeiro de 2012, por 40.000,00, admitindo-se que vai ser depreciada pelo método
das quotas constantes, à taxa de 25%.Admita-se, ainda, que em Dezembro de 2012,
a viatura é alienada por 20.000,00.
Resposta
Em 2012
Depreciação contabilística: 40.000,00 x 25% = 10 000,00
Depreciação fiscal: 30.000,00 x 25% = 7.500,00 (acresce 2.500,00 no campo 719)
Em 2013
Valor de realização: 20.000,00 euros
Menos -valia contabilística
20.000,00 – (40.000,00 – 10.000,00) = 10 000,00
Menos-valia fiscal [se não houvesse a restrição prevista no art.º 45.º, n.º 1, alínea l)]
20.000,00 – (40.000,00 – 10 000,00) = -10 000,00 euros
Correções no Quadro 07
Campo 736 – Acréscimo de 2.500,00 euros (menos-valia contabilística)
Campo 752 – Acréscimo de 625,00,00 euros (parcela da menos-valia que
não é dedutível)
Campo 769 – Dedução de 2.500,00 euros (menos –valia fiscal)
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Alienação 278 4 920,00
2433 920,00
7871 4 000,00
Valor recebido 121 278 4 920,00
Valor de aquisição 7871 433 12 000,00
Depreciações acumuladas 4383 7871 9 000,00
Correções no Quadro 07
Campo 742 – Acréscimo de 910,00 euros (mais-valia fiscal)
Campo 767 – Dedução de 1000,00 euros ( mais –valia contabilistica)
Exercício 8
A empresa ALFA,Lda adquiriu no inicio do ano de 2008 uma viatura por 150 000,00
euros. Vida útil de 4 anos. No final de 2012, a administração decidiu que a viatura
poderia ser utilizada por mais um ano.
Como reconhecer contabilisticamente a situação?
Resposta
Quadro de depreciação
(Em Euros)
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Depreciação da viatura em 2012 6424 438 37 500,00
Depreciação da viatura em 2013 6424 438 18 750,00
Exercício 9
A empresa ALBA, Lda possuía nos seus ativos um equipamento de empacotamento
no valor de 13 500,00 euros, adquirido em 2009.Em 2012 sofreu um sinistro. O
equipamento ficou inutilizado. A companhia de seguros participa com 60%,após
dedução de uma franquia de 120,00 euros
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Perda derivada do sinistro 6872 435 13 500,00
438 6872 9 000,00
Responsabilidade da Seguradora 278 6872 2 550,00
Recebimento 121 278 2 550,00
13500,00
Depreciação anual: =4 500,00 euros
3
Valor contabilístico: 13 500,00 -9 000,00 =4500,00 euros
Sobre este assunto o ponto 7.16 refere que o ganho ou perda decorrente do
desreconhecimento de um item do ativo fixo tangível deve ser incluído nos
resultados quando o item for desreconhecido. Os ganhos não devem ser classificados
como rédito.
Esta indemnização não é abrangida pelas normas de incidência do IVA.
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Abate no final de 2012 6873 433 13.500,00
438 6873 13 500,00
Exercício 10
Resposta
A contabilização será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição 436 271 1 200,00
Pagamento 271 121 1 200,00
De acordo a NCRF 17,a atividade desenvolvida por esta entidade não é considerada
atividade agrícola.Com base no ponto 7.2 da NCM, os câes de corrida constituem
equipamento biológico(ativos fixos tangíveis) e são contabilizados a débto da conta
436.
A depreciação dos cães inicia-se em Janeiro de 2013.Nos termos do ponto 7.12 da
NCM. É nesse momento que os cães estão disponíveis para serem utilizados.
Exercício 11
A empresa SALOS, Lda alugou uma viatura ligeira para que o seu diretor comercial
possa realizar em condições um estudo de mercado. Paga uma renda de 35 euros
por dia à empresa de aluguer, durante os 48 dias de utilização. No fim do prazo a
viatura é devolvida.
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Custo de utilização da viatura 62611 1680,00
IVA não dedutível 62612 386,40
221 2066,40
Pagamento da renda 221 121 2066,40
De acordo com o art.21º do CIVA, o IVA suportado não é dedutível.
Artigo 21.º
Exclusões do direito à dedução
De acordo com o art. 88º do CIRC, o custo de utilização da viatura sem IVA (1680,00
euros) está sujeito a uma taxa de tributação autónoma de 10%.
Exercício 12
A empresa CABRI,Lda dedica-se à ciação de cabritos para abate.Em 2013
adquiriu uma exploração por 270 000,00 euros, sem sujeição de IVA, nos
termos do art.3º do CIVA. Nessa exploração,250 000,00 dizem respeito ao
valor dos cabritos.O edificio e o terreno totalizam o valor de 20 000,00
euros, dos quais 25% diz respeito ao terreno.
Vida útil do edifício : 30 anos
Vida útil dos cabritos: 4 anos
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição de cabritos 433 2711 250 000,00
Edificio e terreno 431 5 000,00
432 15 000,00
2711 20 000,00
Pagamento 2711 121 20 000,00
Exercício 13
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Reconhecimento da aquisição da
viatura em leasing 434 2513 43 050,00
Notas:
Custo de aquisição de viaturas: 35000,00 x1,23= 43050,00 euros
Inclui o IVA não dedutível
Com o pagamento da prestação a conta 2513 é creditada com o valor
da amortização mais o IVA.
Os juros sem IVA estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 10%.
A conta a debitar 69111-Juros sem IVA-TA-10%.
O montante do IVA não dedutível será debitado na conta 69122-IVA
não dedutível
Como o IVA suportado não é dedutível, o custo de aquisição da viatura incorpora
este valor conforme o que é referido no ponto 7.7 da NCM :”O custo de um item do
ativo fixo tangível compreende: a) O seu preço de compra, incluindo os direitos de
importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos
e abatimentos; b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para desenvolver e ou
colocar o ativo na localização e condição necessárias para o mesmo ser capaz de
funcionar da forma pretendida.
De acordo com o ponto nº3 do art.7º do CIVA, nas locações financeiras, o IVA é
devido e exigível aquando do pagamento de cada prestação.Como se trata de uma
viatura ligeira de passageiros, o art.21º do CIVA, exclui o direito à dedução.
Artigo 21.º
Exclusões do direito à dedução
Por sua vez o ponto 1 h) do art.45 do CIRC, os encargos suportados com as viaturas
ligeiras de passageiros ou mistas não são aceites para efeitos fiscais parte das
depreciações dessas viaturas
Artigo 45.º
Encargos não dedutíveis para efeitos fiscais
As depreciações dessas viaturas não são aceites como gastos fiscais que excedam os
limites previstos no ponto nº1 c) e e) do art.34 do CIRC
Artigo 34.º
Gastos não dedutíveis para efeitos fiscais
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Depreciação da viatura 642 438 7 291,67
Exercício 14
A empresa SALOS, Lda adquiriu a um fornecedor holandês um equipamento
industrial de exploração por 80 000,00 euros, constituído pelos seguintes módulos:
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição do equipamento 433 80 000,00
2432222 18 400,00
2433222 18 400,00
2711 80 000,00
Pagamento 2711 121 80 000,00
Depreciação 6423 4383 18 000,00
Exercício 15
A empresa SABOIA adquiriu em laneiro de 2012, uma máquina industrial por
130 000,00 euros. Vida útil:8 anos.Adquiriu um motor adicional por 40
000,00 mil euros e peças por 15 000,00 euros. A máquina está sujeita a
substituição periódica de algumas peças e do motor(5 em 5 anos).Em 2012
foram utilizadas 40% das peças adquiridas.
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição da máquina 433 130 000,00
2432212 29 900,00
2711 159 900,00
Exercício 1
A empresa LINDER,Lda adquiriu a uma empresa italiana, uma patente, por
15 000,00 euros para fabricar um detergente para automóvel. Vida ´«útil de
4 anos.Adquiriu,ainda uma marca por 20 000,00 euros.
A marca tem uma vida útil indefenida pelo que não deve estar sujeita a
amortizações
Proceder à contabilização das aquisições e das amortização
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Marca adquirida 444 121 22 200,00
Aquisição da patente 444 2711 15 000,00
Pagamento 2711 121 15 000,00
Amortização 643 4484 3 750,00
Exercício 2
A empresa LINDER,Lda iniciou em janeiro de 2012, uma fase de pesquisa
para fabricar um novo produto.
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Gastos em 2012 63 1800,00
622 1000,00
121 2 000,00
Gastos em 2013 442 742 1100,00
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Marca adquirida 444 121 22 200,00
Aquisição da patente 444 2711 15 000,00
Pagamento 2711 121 15 000,00
Amortização 643 4484 3 750,00
Como tem vida útil indefinida não está sujeita a amortizações.A vida útil deve
ser revista periodicamente.
Se a marca fosse desenvolvida internamente não era considerada ativo fixo
intangível. Deve ser reconhecida como um gasto.
Subcontas:
51 Capital (*)
52 Quotas) próprias (*)
521 Valor nominal
522 Descontos e prémios
... ...
53 Outros instrumentos de capital próprio (*)
... ...
54 Prémios de emissão
... ...
55 Reservas
551 Reservas legais
552 Outras reservas
... ...
56 Resultados transitados
... ...
58 Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis (*)
581 Reavaliações decorrentes de diplomas legais
... ...
589 Outros
59 Outras variações no capital próprio
... ...
593 Subsídios (*)
594 Doações
... ...
599 Outras
Constituição de sociedades
Aquisição de quotas próprias
Aumento de capital
Redução de capital
Aplicação de resultados
Aquisição de quotas próprias
Exercício 1
Por escritura pública constituiu-se, em Janeiro de 2000, a sociedade Berta,Lda.
Com um capital de 5000,00 euros subscrito por dois sócios: Jorge Brígido --- 2
500,00 euros e Mário Falcão—2 500,00 euros.
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Subscrição do capital 2621 2 500,00
2622 2 500,00
Exercício 2
Em 31 de Dezembro de 2011, a empresa SOLMER possuía a seguinte
composição no capital próprio(Valores em euros):
Capital 80 000,00
Resultados transitados 12 500,00
Reservas legais 4 000,00
Reservas livres 10 000,00
Resultado liquido - 9 800,00
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Subscrição do capital 262 51 35 000,00
Realização do capital
Incorporação de reservas 552 262 10 000,00
Transformação de suprimentos 253 262 25 000,00
Artigo 91.º
(Aumento por incorporação de reservas)
1 - A sociedade pode aumentar o seu capital por incorporação de reservas disponíveis para o efeito.
2 - Este aumento de capital só pode ser realizado depois de aprovadas as contas do exercício anterior
à deliberação, mas, se já tiverem decorrido mais de seis meses sobre essa aprovação, a existência de
reservas a incorporar só pode ser aprovada por um balanço especial, organizado e aprovado nos
termos prescritos para o balanço anual.
3 - O capital da sociedade não pode ser aumentado por incorporação de reservas enquanto não
estiverem vencidas todas as prestações do capital, inicial ou aumentado.
4 - A deliberação deve mencionar expressamente:
a) A modalidade do aumento do capital;
b) O montante do aumento do capital;
c) As reservas que serão incorporadas no capital.
Exercício 3
Os sócios da sociedade AGRESTE Lda, deliberaram em Assembleia Geral ,realizada
em 20 de março de 2012 a distribuição de resultados pelos sócios em 10% .
Resultados líquidos de 2011: 45 000,00 euros.Constituição de reservas legais em
4000,00 euros
Retenção de IRS: 25%
Pede-se a contabilização da operação e o respetivo enquadramento fiscal
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Transferência de resultados 818 56 45 000,00
Reservas legais 56 551 4 000,00
Resultados atribuídos 56 264 4 500,00
Disponibilidade 264 265 4 500,00
Pagamento 265 4 500,00
2423 1 125,00
121 3 375,00
Reservas de lucros
Reservas de capital
As reservas de lucros constituem-se com base nos lucros. São resultados não
distribuídos mas aplicados. Dão maior consistência ao capital próprio. As reservas de
capital constituem-se por doacções e por alguns subsídios obtidos pela empresa.
Na conta 551 contabiliza-se, com base nos lucros,as reservas requeridas por lei.
Exercício 4
O Balanço da sociedade Electra, S.A apresentava em 31-12-2012 entre outros os
seguintes saldos(Em euros):
Capital: 16 000,00
R. Liquido: 1 000,00
Sócios: 40%
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Transferência 81 56 1000,00
Aplicação 56 1000,00
551 50,00
552 350,00
2382 160,00
264 320,00
2421 40,00
2423 80,00
Exercício 5
Em Julho de 2012 a sociedade BIRRE,possuía um capital próprio de 20 000,00
euros assim distribuído:
Capital 20 000,00
Reservas 10 000,00
Resultados transitados 10 000,00
40 000,00
Com a saída do sócio José Pereira que detinha uma quota de 4 000,00 euros, a
Assembleia Geral dos sócios decidiu proceder a uma redução de capital
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Redução do capital da sociedade 51 4 000,00
551 2 000,00
56 2 000,00
268x1 8 000,00
Montante a restituir ao sócio 268x1 121 8 000,00
Capital 16 000,00
Reservas 8 000,00
Resultados transitados 8 000,00
32 000,00
Proceder à contabilização
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Aquisição 521 16 000,00
522 14 000,00
121 30 000,00
Indisponibilidade da reserva 552 551 30 000,00
Alienação das quotas 121 35 000,00
521 16 000,00
522 19 000,00
Anulação da reserva indisponível 551 552 30 000,00
Regularização do prémio 522 599 5000,00
A conta 521 «Valor nominal» é debitada pelo valor das quotas próprias adquiridas.
Ainda na fase de aquisição, a conta 522 «Descontos e prémios» é movimentada pela
diferença entre o custo de aquisição e o valor nominal.
Exercício 7
Os sócios da empresa SORES efetuaram prestações suplementares para suprir
dificuldades financeiras.
Proceder à contabilização com base nas decisões tomadas pela Assembleia geral
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Exercício 8
Foi atribuída à empresa KUVERT,Lda um subsídio para a aquisição de uma
máquina de empacotamento de produtos que suportava a sua aquisição em 40%.
Março de 2012
Valor da máquina: 25000,00 euros
Custos de instalação e montagem: 2600,00 euros
Vida útil: 8 anos
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Março : 433 27 600,00
Aquisição da máquina
2432 6 348,00
2711 33 948,00
Recebimento do subsídio 121 593 11 040,00
Pagamento 2711 121 33 948,00
Dezembro
Depreciação da máquina 642 438 2 875,00
Imputação do subsídio 593 7878 1 150,00
Exercício 9
Uma empresa agrícola recebeu em Julho de 2011, um incentivo de 120 mil euros
para fazer face aos gastos da sua atividade. Está obrigada a manter a actividade e
as obrigações necessárias ao exercício da mesma durante vários anos a contar da
data de celebração do contrato que foi negociado e aprovado no inicio do ano. Em
Junho de 2011 recebeu o subsídio.
Trata-se de um subsídio ao rendimento uma vez que não tem como objectivo
primordial adquirir activos a longo prazo e tem por objetivo apoiar a actividade
agrícola, compensando essencialmente os gastos de exploração durante os primeiros
anos de actividade,
Como fazer esta imputação nos vários anos que o subsídio obriga?
Exercício 10
A empresa BIRRE recebeu(doação) uma máquina industrial avaliado 70 000,00 que era
propriedade de um dos sócios.Como contabilizar esta operação?
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Doação da máquina 433 594 70 000,00
Há que reconhecer e mensurar a máquina nesta fase inicial como ativo fixo
tangível.Embora não se utilize o critério do justo valor nas microentidades, pode ser
útil para mensurar a máquina industrial doada.
.
Os gastos e perdas distribuem-se pelas seguintes contas:
Esta conta regista o preço de custo das mercadorias vendidas e das matérias
consumidas. A conta 613 recolhe as aquisições de activos biológicos efectuadas
durante o ano, transferidas da conta 313-Activos biológicos.
O movimento desta conta está dependente do tipo que inventário que a empresa
utiliza:inventário permanente ou inventário periódico.
Esta conta regista os gastos com bens de consumo imediato e com serviços
prestados por terceiros. É debitada pelo reconhecimento dos gastos, sendo
reconhecidos quando incorridos, estejam ou não facturados ou pagos.
Subconta Compreensão
621-Subcontratos Gastos com a subcontratação:
empacotamento dos produtos…
622-Serviços especializados
6221-Trabalhos especializados Gastos com serviços de contabilidade, estudos
e pareceres, advogados, análises laboratoriais.
Subconta Subconta
623-Materiais 625-Deslocações,estadas e transportes
6231- Ferramentas e utensílios… 6251- Deslocações e estadas
6232- Livros e documentação técnica 6252- Transportes de pessoal
6233- Material de escritório 6253- Transportes de mercadorias
6234- Artigos para oferta
624-Energia e fluidos
6241-Electricidade
6242-Combustiveis
6243-Água
Subconta Compreensão
626-Serviços diversos
6261-Rendas e alugueres Gastos com locações operacionais, renda do
escritório
6262-Comunicação Gastos com telefones, faxes, correio e internet
6263-Seguros Todos os seguros, excepto aqueles
relacionados com o pessoal a registar na
63,relativos a inventários a registar na 31 e a
investimentos a registar na 42/43
6264-Royalties Gastos com royalties devidos a terceiros:
licenças, Know how, processos de fabrico,
marcas, patentes…..
6265-Contencioso e notariado Gastos com registos de documentos e
processos judiciais
Montantes a registar nas diversas subcontas da conta 63. Gastos com o pessoal.
Os ordenados constituem a principal componente dos gastos com o pessoal e a
principal retribuição do trabalho. Não se consideram retribuição: ajudas de custo,
abonos de viagem, despesas de transporte, abonos de instalação, gratificações,
prémio dos bons resultados obtidos pela empresa, as prestações decorrentes de
factos relacionados com o desempenho ou mérito profissionais, bem como a
assiduidade do trabalhador e a participação nos lucros da empresa
Subcontas:
631 Remunerações dos órgãos sociais
632 Remunerações do pessoal
633 Benefícios pós-emprego
6331 Prémios para pensões
6332 Outros benefícios
634 Indemnizações
635 Encargos sobre remunerações
636 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
637 Gastos de acção social
638 Outros gastos com o pessoal
Subconta Compreensão
681- Impostos Regista os gastos com impostos e taxas, com
excepção dos impostos sobre lucros(812).
Subcontas:
691-Juros suportados
Exercício 1
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Material de escritório 6233 65,50
2432312 15,00
121 80,00
Honorários 6224 1200,00
2432312 276,00
2422 258,00
121 1218,00
Aquisição de combustíveis 6242 216,87
2332312 14,40
121 231,27
Serviços de higiene 6267 150,00
2332312 34,50
121 184,50
Proceder à contabilização
Resposta
A contabilização será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Sem seguro
inventários avaliados ao custo de aquisição: 75 300,00 euros
Viatura ligeira adquirida por 40 000,00 euros e depreciada em 20 000,00
euros
Com seguro
Resposta
A contabilização será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Sem seguro
Perdas em inventários-sinistros 6841 382 75 300,00
Regularização de inventários 382 321 75 300,00
Perdas em ativos fixos tangíveis 438 20 000,00
6872 20 000,00
433 40 000,00
Com seguro
Ganhos em Inventários 7841 382 25 000,00
Regularização de inventários 382 321 25 000,00
Indemnização a receber 278 7641 30 000,00
Reparações 6226 75 000,00
2432312 17 250,00
121 92 250,00
Despesas a suportar pela C.Seguros 278 6226 75 000,00
No registo da perda da viatura ligeira não há regularização do IVA porque não houve
dedução de IVA no momento da sua aquisição. Na falta de evidencia da ocorrência,A
empresa podia ser obrigada à regularização do IVA na perda das mercadorias.O valor
respetivo seria creditado na conta 2434-IVA-Regularizações a favor do Estado e
debitado na conta 6812- Impostos indiretos.
Exercício 4
A empresa ELETROLAR,Lda ,que comercializa eletrodomésticos, procedeu no final
do ano a uma listagem dos inventários:
Saldo da conta 329: 600,00 euros referente aos congeladores MIA
Proceder à contabilização
Resposta:
A contabilização seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Artigo 28.º
Ajustamentos em inventários
Exercício 5
A empresa ELETROLAR,Lda , foi oficialmente informada da insolvência da empresa
LIMA, sobre a qual possuía um crédito de 31450,00 euros. A empresa não tinha
reconhecido qualquer perda de imparidade.
A dívida da SARUA está coberta pelo seguro em 80%. O montante não coberto pelo
sdeguro que será objeto de reconhecimento das perdas por imparidade
corresponde a 20%
Resposta
A contabilização seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
A dívida em mora relativa à Junta de Freguesia do Cercal, por ser um ente público,
não pode ser reconhecida de perda por imparidade
São aceites fiscalmente as perdas por imparidade que tiverem por finalidade
cobrir os créditos de cobrança duvidosa, nos termos dos artigos 35º e 36º do CIRC.
8.7 Rendimentos
Os rendimentos integram :
713-Subprodutos,desperdícios,resíduos e
refugos
716-IVA das vendas com imposto incluído Estas contas evidenciam o IVA incluído nas
facturas de vendas e prestação de
serviços,sem a discriminação do referido
imposto.
726- IVA dos serviços com imposto incluído
73-Variações nos inventários da produção Esta conta evidencia a variação entre o saldo
inicial e o saldo final de inventários relacionados
com a produção da entidade. Tem saldo devedor
quando há uma diminuição de inventários e saldo
credor quando há um aumento de inventários.No
sistema de inventário permanente convém
dividir as contas divisionárias em rubricas de
Produção e de Custo das vendas.ASs referidas
contas são movimentadas por contrapartida das
respetivas contas da classe 3.
74-Trabalhos para a própria entidade Esta conta regista os trabalhos efectuados pela
própria entidade, aplicando meios próprios ou
adquiridos
75- Subsídios à exploração Esta conta regista os subsídios relacionados com
o rendimento,conforme o eswtabelecido na
NCM.
7861-Diferenças de câmbio
favorávei(atividade de investimento)
791.Juros obtidos
792.Dividendos obtidos
71.Vendas
As contas 711 a 714 são de natureza credora, enquanto as contas 716 a 718 são de
natureza devedora.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
Exemplo 4:
A empresa AGRESTE vendeu uma máquina industrial em 15/01/2013.A instalação foi
concluída em 22/02/2013.Foi realizada a inspeção e foi passada a certificação em
01/03/2013.
Exemplo 5:
Exemplo 6:
Exemplo 7:
Exemplo 8:
Em 02/01/2012, a empresa INFOR iniciou a instalação de um programa de
contabilidade e respetica instalação. O dia 27/02/2013, corresponde à fase de
acabamento da prestação de serviços.
Exemplo 9:
Exercício 1
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
6
Preço de venda unitário com o desconto : 4x = 3,00 euros
8
Exercício 2
A empresa ANCLINIC está a promover a venda de equipamento de análises
clinicas que adquire e fabrica.Em Dezembro vendeu 300 máquinas de
análise ao sangue, na condição do cliente devolver se não fosse eficiente, ao
preço de venda de 250,00 euros .IVA à taxa normal. O preço de aquisição da
máquina é de 150,00 euros.
Em Dezembro vendeu ainda 120 máquinas que fabrica ao preço de 108,24
euros(com IVA incluído). O custo de produção unitário é de 65,40 euros.No
processo produtivo resultou um subproduto,mensurado pelo preço de
venda deduzido da margem normal de lucro.O valor reconhecido é de
230,00 euros.O referido subproduto foi vendido por 450,00 euros
Resposta
A contabilização seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Venda de mercadorias 711 75 000,00
2433112 17 250,00
211 92 250,00
CMV 611 321 45 000,00
Constituição da provisão 672 292 3 750,00
Exercício 3
No inicio de Dezembro de 2012. a empresa MAQCLINIC,Lda vendeu uma máquina
de serviços clínicos à clinica da Praça de Inglaterra em Carcavelos,por 25 000,00
euros.O contrato de manutenção atinge o montante de 1 000,00 euros por um
período de 4 anos. O contrato começar a vigorar em janeiro de 2013.IVA à taxa
normal.
Como reconhecer o rédito?
Resposta
Contabilisticamente será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Ano de 2012
Venda da máquina 711 25 000,00
2433112 5 750,00
2111003 30 750,00
Contrato de manutenção 282 1000,00
2433112 230,00
211 1230,00
Cobrança 121 121 31 980,00
Ano de 2013
Prestação de serviços 282 721 250,00
Ano de 2014
Prestação de serviços 282 721 250,00
Ano de 2015
Prestação de serviços 282 721 250,00
Ano de 2016
Prestação de serviços 282 721 250,00
No que diz respeito à prestação de serviços, o respetivo rédito deve ser diferido e
reconhecido com referencia à fase de acabamento tal como se especifica no ponto
12.5 e 12.6 da NCM: “Quando o desfecho de uma transação que envolva a prestação
de serviços possa ser fiavelmente estimado, o rédito associado com a transação deve
ser reconhecido com referência à fase de acabamento da transação à data do
balanço. O desfecho de uma transação pode ser fiavelmente estimado quando todas
as condições seguintes forem satisfeitas:
a) A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada;
b) Seja provável que os benefícios económicos associados à transação fluam para a
entidade;
c) A fase de acabamento da transação à data do balanço possa ser fiavelmente
mensurada; e
d) Os custos incorridos com a transação e os custos para concluir a transação possam
ser fiavelmente mensurados.
Quando o desfecho da transação que envolva a prestação de serviços não possa ser
estimado com fiabilidade, o rédito somente deve ser reconhecido na medida em que
sejam recuperáveis os gastos reconhecidos.”
Exercício 4
No inicio de Agosto de 2012. a empresa MAQCLINIC, Lda assinou um contrato de
manutenção por 1 ano com a Clinica Oriente e atinge o montante de 90 000,00
euros por um período de 4 anos. O contrato começar a vigorar no ato da assinatura
do contrato. IVA à taxa normal.Em Dezembro a MAQCLINIC recebeu 16 000,00
euros do valor acordado.
Outros dados:
Custos totais previstos com o serviço a prestar: 12 000,00 euros
Custos suportados em 2012: 3 000,00 euros
Resposta
A contabilização será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Dez-2012
40% dos serviços contratados 721 16 000,00
2433112 3 680,00
211 19 680,00
Cobrança 121 211 19 680,00
Rédito ainda não reconhecido 2721 721 6 500,00
Agosto-2013
60% dos serviços contratados 721 74 000,00
2433112 17 020,00
211 91 020,00
Reconhecimento do rédito do 721 2721 6 500,00
periodo
3000,00
x90000,00 =22 500,00 euros
12000,00
Exercício 5
A empresa industrial LINGOTES,Lda, de Setúbal , procede regularmente ao
controlo das variações de produção.
Em Novembro de 2012 registou os gastos relativamente à produção de
lâminas de ferro de 5cm e apurou um custo unitário de 7,70 euros na
produção de 1000 unidades.
Em dezembro vendeu 400 lâminas a 10,00 euros a unidade , sujeito a IVA à
taxa normal.
Resposta
A contabilização será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Exercício 6
A empresa ESCFOR, com sede em Peniche, realiza cursos de formação profissional
para licenciados à procura do 1º emprego. Iniciou o curso de Gestão Financeira
em 1 de Outubro de 2012.O fim do curso está previsto para 31 de Março de 2013.
O custo do curso está orçamentado em 30 000,00 euros. O Estado vai participar
com 55% e entregará o montante em março de 2013..Os alunos vão suportar o
restante.
Para a realização do curso o pessoal da Escola construiu uma sala de aula.Em 2012
registou os seguintes gastos:
Resposta
A contabilização será:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
O rédito proveniente do uso por outros de ativos da entidade que produzam juros,
royalties e dividendos deve ser reconhecido nas bases estabelecidas no Ponto 12.8
da NCM, quando Seja provável que os benefícios económicos associados com a
transação fluam para a entidade e a quantia do rédito possa ser e mensurada com
fiabilidade.
Exercício 7
A empresa TETOFAL comercializa tetos falsos, móveis,janelas de alumínios e
diversos acessórios para a construção. Em 01/10/2012 constituiu um depósito a
prazo de 65 000,00 euros com vencimento em 30/04/2013
Como reconhecer o juro a receber?
Resposta
A contabilização seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Rédito em 2012 2721 7911 901,00
Recebimento dos juros em Abril 2013 121 1557,33
2412 519,11
7911 1 175,44
2721 901,00
De acordo com o ponto 12.8 da NCM, o rédito de juros deve ser reconhecido
utilizxando o regime do acréscimo, para reconhecer o rédito referente a 2012.
Exercício 8
A empresa EDIT,Lda, no desenrolar da sua atividade literária, adquiriu, em Janeiro
de 2013, por 12500,00 euros, os direitos de uma obra cientifica sobre a vida das
aves no Oceano Pacífico, durante um prazo de 5 anos.
Em Março de 2013 vendeu a uma entidade sedeada no Porto o direito de
publicação de uma edição por 6400,00 euros.
Resposta
A contabilização seria:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Ativo intangível 446 121 12 500,00
Royalties 278 6816,00
241 1 056,00
2433 1 472,00
7814 6 400,00
Exercício 9
A empresa 3DENTES adquiriu no final de junho de 2012, 1100 ações da GEP0 por
25 000,00 euros.A Assembleia geral da GEPO, reunida no último dia de março de
2013, decidiu distribuir dividendos pelos accionistas no valor de 43 cêntimos oir
ações.O pagamento dos dividendos foi efetuado em 31/05/2013.
Resposta
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Atribuição de dividendos 278 792 473,00
Nos termos do ponto 12.8 da NCM, o rédito relativo aos dividendos deve ser
reconhecido, quando a Assembleia geral da GREPO decidir estabelecer o direito do
acionista a receber o respetivo montante, embora o recebimento só se realize em
Maio.Os dividendos ficam disponíveis e sujeitos a retenção de IRS e IRC, à taxa de
25%, de acordo com a natureza dos acionistas(art.71º, do CIRS E o art. 94º do CIRC)
Capitulo IX. Trabalho Fim de Exercício
Sumário:
9.1 Apuramento dos resultados
9.2 Demonstrações financeiras
Estes lançamentos têm por finalidade rectificar os saldos contabilísticos das contas,
tendo por base o balancete de verificação do final do exercício, e ainda o
inventário a realizar nesta data, de modo a obter a concordância entre os valores
contabilístico e real das contas.
Saldo
Cód. Contas Débito Crédito D C
11 Caixa 391000,00 327000,00 64000,00
12/13 Depósitos à ordem/Prazo 1520000,00 466000,00 1054000,00
21 Clientes 1086500,00 621000,00 465500,00
22 Fornecedores 200000,00 900000,00 700000,00
24 Estado e O. E. Públicos 45000,00 45000,00
25 Financiamentos obtidos 300000,00 300000,00
27 O. Contas a receber e a pagar 66000,00 127000,00 61000,00
31 Compras 310000,00 310000,00
32 Mercadorias 1140000,00 395000,00 745000,00
43 Activo fixo tangível 1000000,00 1000000,00
51 Capital 2045000,00 2045000,00
61 C.M.V.M.C 396000,00 31000,00 365000,00
62 F.Serviços externos 82000,00 82000,00
63 Gastos com o Pessoal 100000,00 100000,00
68 Outros gastos e perdas 10000,00 10000,00
69 G.Perdas de financiamento 72000,00 72000,00
71 Vendas 50000,00 835500,00 785500,00
72 Prestações de serviços 5000,00 5000,00
78 Rendimentos suplementares 15000,00 15000,00
79 Juros e O.R.Similares 1000,00 1000,00
6423500,00 6423500,00 3957500,00 3957500,00
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Uma vez obtida a concordância entre os valores contabilístico e real das contas
após os lançamentos de rectificação, é conveniente elaborar um novo balancete:
Balancete rectificado.
Consideremos o balancete de retificação da sociedade LEVAY, Lda, elaborado em
31/12/2012
Saldo
Cód. Contas Débito Crédito D C
11 Caixa 391000,00 327600,00 63 400,00
12/13 Depósitos à ordem/Prazo 1520000,00 466000,00 1054000,00
21 Clientes 1086500,00 621000,00 465500,00
22 Fornecedores 200000,00 900000,00 700000,00
24 Estado e O. E. Públicos 45000,00 45000,00
25 Financiamentos obtidos 300000,00 300000,00
27 O. Contas a receber e a pagar 66000,00 128100,00 62100,00
28 Diferimentos 2290,00 5000,00 2290,00 5000,00
29 Provisões 1200,00 7925,17 6725,17
31 Compras 310000,00 310000,00
32 Mercadorias 1140000,00 395000,00 745000,00
43 Activo fixo tangível 1000800,00 85000,00 915800,00
51 Capital 2045000,00 2045000,00
61 C.M.V.M.C 396000,00 31000,00 365000,00
62 F.Serviços externos 83700,00 640,00 83060,00
63 Gastos com o Pessoal 100000,00 100000,00
64 Depreciações 85000,00 85000,00
67 Provisões do exercicio 7125,17 7125,17
68 Outros gastos e perdas 10000,00 10000,00
69 G.Perdas de financiamento 72000,00 1650,00 70350,00
71 Vendas 50000,00 835500,00 785500,00
72 Prestações de serviços 5000,00 5000,00 0,00
76 Reversões 1200,00 1200,00
78 Rendimentos suplementares 15000,00 15000,00
79 Juros e O.R.Similares 1000,00 1000,00
6526615,17 6526615,17 3966525,17 3966525,17
Após a elaboração do balancete de rectificação e com base nele, podemos
proceder ao apuramento dos resultados, transferindo para as contas principais os
saldos das contas subsidiárias, com vista a determinar os resultados líquidos.
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Balanço
De acordo com o capitulo 4 da NCM, uma entidade deve apresentar ativos correntes
e não correntes, e passivos correntes e não correntes, como classificações separadas
na face do balanço.Os ativos e os passivos devem ser classificados de acordo com os
critérios referidos na NCM, como já foi referido anteriormente.
Nos ativos não correntes incluem-se os ativos tangíveis,intangíveis e financeiros de
natureza relacionada com o longo prazo e que ultrapassam o ciclo operacional da
empresa, cuja duração não ultrapassa um ano.Contudo pode acontecer que o ciclo
operacional ultrapasse um ano, nomeadamente em inventários(empresas de
construção) e dívidas comerciais a receber. O ciclo operacional nas empresas
industriais,inicia-se com a aquisição de matérias primas, prossegue com a fabricação
e venda dos produtos e prolonga-se até ao recebimento das dívidas dos clientes.
Neste caso, estes elementos patrimoniais são registados no Ativo corrente.
2012 2011
Activo
Activo não corrente
Diferimentos 2290,00
Capital próprio
2105656,15
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 6 725,17
Passivo corrente
Fornecedores 700000,00
Diferimentos 5 000,00
1145333,90
Total do Passivo
Notas 2010
Rendimentos e Gastos
Vendas 785 500,00
Reversões 1200,00
Anexo
1 — Caracterização da entidade:
2 — Referencial contabilístico
O referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras é o instituído pelo Decreto –Lei n.º
36 -A/2011, de 9 de Março.Foi adotada a NCM pela primeira vez em 2010. No ano de 2011, ao preencher a
declaração modelo 22,optou-se pelo regime de NCM.
Os ativos fixos tangíveis foram mensurados ao custo de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e que
estão inscritas no Mapa modelo 32- Depreciações e Amortizações, integrado no dossier fiscal.As quotas de
depreciação são calculadas quando o elemento do ativo fixo tangível estiver disponivel para uso ,pelo método da
linha reta, levando em conta a taxa de depreciação e os anos de vida útil
o Material de carga e transporte(500 000,00 euros)—10% e vida útil de 10 anos
o Equipamento administrativo e mobiliário diverso(200 000,00 euros)—10% e vida útil de 10
anos
o Máquina AXY (300 000,00 euros)-5% - e vida útil de 20 anos
313- Locações
Não há ativos fixos tangíveis na empresa adquiridos em tregime de locação financeira
314-Inventários
As componentes de voo para os aviões e aeronaves foram valorizadas ao custo ou ao valor realizável liquido, dos
dois o mais baixo.
315 – Custo dos empréstimos obtidos
O financiamento obtido foi registado no passivo não corrente do balanço pelo valor nominal e os gastos associados
foram reconhecidos na conta respetiva na demonstração de resultados de acordo com o regime do acréscimo
3162-Dívidas a terceiros
Estas dívidas estão reconhecidas no passivo corrente ao custo.O Desreconhecimento verifica-se normalmente ao
fim de 60 dias quando se procede à liquidação das dívidas.
3164- Empréstimos
O financiamento obtido foi registado no passivo não corrente do balanço pelo valor nominal.O Desreconhecimento
da dívida tem sido realizado com os pagamentos trimestrais que estão a ser efetuados.O Desreconhecimento
completo ocorre com o pagmento da última prestação, o que irá acontecer vem Outubro de 2015.
317 – Provisões
A análise às obrigações da empresa pode dar origem ou não ao reconhecimento de uma provisão.Foram
constituídas, reforçadas e anuladas provisões para processos judiciais em curso e para garantias
31.9 – Rédito
Os rendimentos relativos a vendas e a prestações de serviços foi reconhecido pelo valor líquido do IVA,
abatimento e descontos.No caso da prestação de serviços, o reconhecimento do rédito realiza-se com base no grau
de acabamento do serviço.
A empresa em 2012 ficou sujeita a uma taxa de IRC a 25% e a uma taxa de derrama de 1,5%.Acresce ainda a
tributação autónoma sobre os encargos, e às taxas previstas no artigo 88º do CIRC, tal como se pode comprovar no
comprovativo de entrega da declaração modelo 22 entregue em Maio de 2013. Refira-se esta e outras declarações
fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte da Administração fiscal durante 4 anos
A empresa em 2012 incluiu nesta rubrica os ordenados, subsídio de refeição, ajudas de custo, subsídio de Natal,
subsídio de férias, os seguros de acidentes de trabalho e as contribuições para a segurança social.
Estes ativos foram sujeitos a taxas de depreciação dentro da sua vida útil e que já foram referidas anteriormente
6 — Inventários:
Utilizou o critério FIFO como formula de custeio. Não foram reconhecidas imparidades em inventários.Não há
qualquer quantia de reversão de ajustamento que implique redução de inventários
7 — Rédito:
8— Capital próprio:
A empresa tinha um montante de capital próprio de 2 045 000,00 euros que corresponde ao capital social
Inventários iniciais
1. Matérias primas 14 000,00
2. Matérias subsidiárias 1 200,00
3. Produtos em vias de fabrico 8 200,00
4. Produtos acabados
(1500 ton de lingotes a 12,00 euros/ton)
Inventários finais
1. Matérias primas 10 000,00
2. Matérias subsidiárias 3 000,00
3. Produtos em vias de fabrico 5 000,00
4. Produtos acabados
(1 100 ton de lingotes ao custo médio)
Compras
1. Matérias primas 8 000,00
2. Matérias subsidiárias 3100,00
3. Produtos em vias de fabrico 8 200,00
4. Máquina XC(vida útil:4 anos) 28000,00
Juros
1. Empréstimo 1200,00
Amortizações
1. Edificio e equipamento fabril 11 000,00
2. Mobiliário de escritório 1 300,00
3. Equipamento do departamento comercial 480,00
Ajustamentos
1. Imparidades de Inventários 650,00
2. Imparidades de dívidas a receber 700,00
Vendas
1. 8 000 ton a 20,00 euros a ton
Outros rendimentos
1. Dividendos de ações 10 000,00
Resposta
Gastos da empresa LINGOTES Unidade Fabril Gastos comerciais Gastos G.Financeiros
em 2012 administrativos
Fornecimentos e serviços
externos
Consumo de energia na fábrica 7.000,00 €
Amortizações
Edificio e equipamento fabril 11.000,00 €
Quantidade produzida:
Produção = 7600
Lotes
Variação dos inventários de produção = 1100 x15,19 -1500 x 12,00 + 5000,00 -8 200,00
= - 4 491,00 euros
Contabilização de algumas operações:
Operação Conta a
Debitar Creditar (Em euros)
Compra de matéria prima 3121 8 000,00
2432 1 840,00
221 9 840,00
Compra de matéria subsidiária 3122 3 100,00
2432 713,00
221 3 813,00
Transferência 331 3121 8 000,00
332 3122 3 100,00
Consumo de matérias primas 612 331 12 000,00
Consumo de matérias 612 332 1 300,00
subsidiárias
Produção de lingotes 341 731 120 240,00
Rendimentos e Gastos
Vendas e serviços prestados 160 000,00
Variação dos inventários da produção -4 491,00
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 13300,00
Fornecimentos e serviços externos 15 832,00
Gastos com o pessoal 95 030,00
Imparidade de dívidas a receber 700,00
Outros rendimentos 10 000,00
Resultados antes de depreciações,gastos de 40647,00
financiamentos e impostos(EBITDA)
Depreciações 12 780,00
Resultados operacional (antes de gastos de 27 867,00
financiamentos e impostos)(EBIT)
Custo liquído de financiamento 1200,00
Resultados antes de impostos(EBT) 26 667,00
Imposto sobre o rendimento 7065,00
Resultado líquido do período 19 602,00
LINGOTES, LDA 2012 (Em euros)
Demonstração de resultados por funções
Rendimentos e Gastos
Vendas e serviços prestados 160 000,00
Custo das vendas e dos serviços prestados 121 529,67
Resultado Bruto 38 470,33
Outros rendimentos e ganhos 10 000,00
Gastos de distribuição 5 542,00
Gastos administrativos 15710,00
Resultado operacional 27218,33
Gastos de financiamento 1200,00
Resultado antes de impostos 26 018,33
Imposto sobre o rendimento 7065,00
Resultado líquido do período 18953.33
Modelo 31- Mapa de Mais Valias e Evidenciar o apuramento das Deve evidenciar:
Menos Valias mais valias e menos valias Os valores a acrescer
fiscais com base no art. 46º do no campo 736
CIRC. Os valores a acrescer
Apurar as mais valias e menos no campo 739
valias contabilisticas Os valores a acrescer
no campo 740
Os valores a deduzir no
campo 767
Os valores a deduzir no
campo 769
Foram incluídos 2 novos mapas que não eram mencionados na Portaria n.º
359/2000, de 20 de junho
De acordo com o preâmbulo desta portaria, a qual segue o disposto no artigo 129.º
doCódigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (CIRS) e no artigo
130.ºdo CIRC, os sujeitos passivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Singulares(IRS) que possuam ou sejam obrigados a possuir contabilidade organizada,
bem como os sujeitos passivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
(IRC), exceto os isentos ao abrigo do artigo 9.º do CIRC, são obrigados a constituir e a
manter um processo de documentação fiscal.
Este dossier deve ser constituído até à data limite de entrega da Informação
Empresarial Simplificada/Declaração Anual (IES/DA), elaborado para cada período de
tributação e mantido em boa ordem, durante o prazo de 10 anos.
Exercício 1
No preenchimento do modelo 30-Mapa de provisões,perdas por imparidade e em
créditos e ajustamentos em inventários, a empresa LEVAY levou em conta os
seguintes elementos:
1. A empresa adquiriu a crédito, em Janeiro de 2012, uma máquina AXY
para a produção por 300 000,00 euros. Valor estimado para o
desmantelamento: 800,00 euros
2. O fornecedor Peneda da Silva instaurou um processo judicial sobre a
empresa.Estima-se um pagamento de uma indemnização de 1200,00
euros.Não houve indemnização.A provisão foi anulada
3. Prevê-se uma garantia a clientes de 150,00 euros.
4. A empresa SORES,tem um processo em tribunal contra a empresa LEVAY
com custos provável de 5775,17euros.
Pretende-se o preenchimento do Mapa modelo 30
Resposta
FIGURA
O mapa modelo 30 visa controlar o valor contabilizado das provisões, perdas por
imparidade em créditos e ajustamentos em inventários e deve observar o disposto
nos artigos 28.º, 35.º a 37.º, 39.º e 40.º do CIRC.Substitui o mapa modelo 30 que se
encontrava em vigor nos termos da Portaria nº 359/2000, de 20 de Junho.
Exercício 2
No preenchimento do modelo 32- Mapa de depreciações e amortizações, a
empresa LEVAY levou em conta os seguintes elementos:
Os activos fixos tangíveis estão sujeitas taxas de depreciação
Material de carga e transporte(500 000,00 euros)—10%
Equipamento administrativo e mobiliário diverso(200 000,00
euros)—10%
Máquina AXY (300 000,00 euros)-5%
Resposta
FIGURA
Exercício 3
No preenchimento do modelo 32- Mapa de depreciações e amortizações a
empresa LIMTEX levou em conta os seguintes elementos:
A empresa adquiriu em 2012 uma viatura ligeira por 45000,00 euros
Vida útil de 4 anos
Taxa de depreciação de 25%
Resposta
FIGURA
MODELO 32 DAS FINANÇAS A ENTREGAR NA 1ª revisão
Exercício 4
No preenchimento do modelo 31- Mapa de mais valias e menos valias, a empresa
LIMSOM levou em conta os seguintes elementos:
Em 2013 a empresa alienou um terreno por 112 000,00 que foi adquirido no
inicio de 2010 por 80000,00 euros;
Em 2011, o valor patrimonial tributário passou a ser de 98000,00 euros
Coeficiente de desvalorização da moeda é de 1
Em 2013 a empresa alienou por 12000,00 euros uma aparelhagem de
reparação de som (Código 2205) que foi adquirido no inicio de 2010 por 15
000,00 euros.Taxa de depreciação de 20%
Perda de imparidade registada em 2011 no valor de 500,00 euros.De inicio
não foi aceite fiscalmente com base no art.º 38 do CIRC.
Resposta
FIGURA
ANEXOS
Vencimentos, subsídios de
X - X -
férias e Natal, comissões
até
Orgãos sociais X - -
12*IAS (1)
até 5% da até 5% da
Abono para falhas - remuneração - remuneração
mensal mensal
Empréstimos concedidos
(<= € 134.675,43) e
pela Empresa - à habitação X - -
(tx>= 65%*Tx.BCE )
própria
Empréstimos concedidos
por outra entidade – juros
são suportados pela X - X -
empresa (na totalidade ou
em parte)
Gratificações
extraordinárias/gratificações X - X (5) -
de balanço
Horas extraordinárias /
X - X -
gratificações regulares
Isenção de horário de
X - X -
trabalho / diuturnidades
até (Rem. até (Rem.
Pagamento cessação
- regular*14/12)*anos - regular*14/12)*anos
contrato de trabalho
trabalho (6) trabalho (6)
Pré-reformas X - X -
Seguros de reforma X - - X
Subsídio de refeição em
- até € 6,83/dia - até € 6,83/dia
vales de refeição
Subsídio de renda X - X -
Subsídio da Empresa
X - - X
(doença, educação...)
Fonte: PWC
Pessoas abrangidas
As contribuições para a segurança social incidem sobre as remunerações (em regra efectivas,
em alguns casos, convencionadas) dos
Prestações excluídas
2 Complemento de pensões
8 Subsídios de alimentação até aos limites previstos para efeitos de IRS e valor das
refeições tomadas nos refeitórios das entidades empregadoras
Taxa reduzida
• Cereais
• Leite e pão
• Alojamento hoteleiro
Taxa intermédia
• Vinho;
10% / 10% /
Encargos com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (2) (3)
20% 20%
50% / 50% /
Despesas não documentadas (5)
70% 70%
(1)As taxas de tributação autónoma são elevadas em 10% quanto aos sujeitos passivos que
apresentem prejuízo fiscal no período de tributação a que respeitem quaisquer dos factos
tributários referidos.
(2) Depreciações, rendas ou alugueres, seguros, despesas com manutenção e conservação,
combustíveis e impostos incidentes sobre a sua posse ou utilização.
(3) Para viaturas adquiridas antes e até 31 de Dezembro de 2009, A taxa é elevada para 20%
nos casos em que as despesas respeitem a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas cujo
custo de aquisição seja superior a:
- 40.000€, relativamente a viaturas adqu iridas entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2010;
- 30.000 € relativamente a viaturas adquiridas entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2011
(o limite é elevado para 45.000 € relativamente a viaturas eléctricas);
- 25,000 € relativamente a viaturas adquiridas a partir de 1 de Janeiro de 2012 (o limite é
elevado para 50.000 € relativamente a viaturas eléctricas).
Caso o montante dos pagamentos por conta efectuado exceda o IRC que seria
devido, há lugar a reembolso pela diferença.
PEC = 1% volume negócios exercício anterior – pagamentos por conta ano anterior
Limites:
Podem, ainda, ser aplicados métodos de depreciação e amortização diferentes dos indicados
nos números anteriores desde que, mediante requerimento, seja obtido o reconhecimento
prévio da Direcção–Geral dos Impostos, salvo quando daí não resulte uma quota anual de
depreciação ou amortização superior prevista no artigo 30º do Código do IRC, que estabelece
as regras de determinação das quotas anuais e o período de vida útil.
Não são aceites como gastos as depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou mistas,
na parte correspondente ao custo de aquisição ou ao valor de reavaliação excedente a 40
000 € (anteriormente 29.927,87 €), bem como dos barcos de recreio e aviões de turismo e
todos os gastos com estes relacionados, desde que tais bens não estejam afectos à
exploração de serviço público de transportes ou não se destinem a ser alugados no exercício
da actividade normal do sujeito passivo.
Comerciais e
2,00%
administrativos
Aparelhagem e
20,00%
máquinas electrónicas
Aparelhos de laboratório
14,28%
e precisão
Equipamento de
escritório 20,00%
(p.e.:fotocopiadoras)
Mobiliário 12,5%
Computadores 33,33%
Programas de
33,33%
computador
Activo intangível
Projectos de desenvolvimento 33,33%
A tributação poderá incidir apenas sobre metade do saldo positivo entre as mais-valias
fiscais e as menos-valias fiscais em caso de reinvestimento da totalidade do valor de
realização, nos seguintes termos (ao reinvestimento parcial, corresponderá um benefício
proporcional ao do reinvestimento efetuado):
Tributação de 50% da mais-valia desde que: Tributação de 50% da mais-valia desde que:
Dividendos RL
E 25 25 RL
(4)
Juros de depósitos RL
E 25 25 RL
(3)
Juros de suprimentos E 25 RL 25 RL
Pensões 11,50 a
H 21,5 RL
46,50
(1) Os rendimentos das categorias B, E, F estão sujeitos a retenção quando pagos por entidades com
contabilidade organizada.
(2) Dispensa de retenção na fonte para rendimento < €10.000.
(3) Por opção do titular podem ser englobados.
(4) Por opção do titular podem ser englobados em 50%.
(5) Poderão estar isentos (DL 193/05 de 7/11).
(6) A taxa de 21,5% aplica-se em regra às "profissões liberais"; a taxa de 11,5% aos "empresários
individuais".
(7) Foi revogada pela Lei nº 15/2010 de 26 de Julho a isenção para Mais-Valias decorrentes da venda
de acções detidas há mais de 12 meses. Os ganhos anuais até 500€ estão isentos de tributação. As
Mais-Valias na venda de partes sociais de micro e pequenas empresas não cotadas nos mercados
regulamentados ou não regulamentados da bolsa de valores são apenas considerados em 50% do seu
valor.
(8) Poderão estar isentas.
(9) Engloba apenas 50%.
(10) Retenção de 10% se for residente em paraíso fiscal.
(11) Poderão estar isentas, se houver reinvestimento do valor da realização na aquisição de
habitação própria e permanente, em determinadas condições.
(12) Possibilidade de opção pela tributação à taxa aplicada aos residentes para residentes noutro
Estado-membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu.
Foi publicado no passado dia 14 de Março de 2011, o Aviso 6726-A, que veio aprovar
a Norma Contabilística para microentidades, norma esta que tem como objetivo
estabelecer os aspetos de reconhecimento, mensuração e divulgação, tidos como os
requisitos contabilísticos aplicáveis às microentidades tal como são definidas pelo
Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, que poderão consultar aqui.
1 — Objetivo
1.1 — Esta Norma Contabilística tem como objetivo estabelecer os aspetos de
reconhecimento, mensuração e divulgação, tidos como os requisitos contabilísticos
aplicáveis às microentidades tal como são definidas pelo Decreto -Lei n.º 36 -A/2011,
de 9 de Março.
2 — Âmbito e conceitos
2.1 — Esta Norma deve ser aplicada pelas entidades que cumpram os requisitos sobre
microentidades previstos no Decreto -Lei n.º 36 -A/2011, de 9 de Março, desde que
não optem por aplicar as normas contabilísticas previstas no Decreto -Lei n.º
158/2009, de 13 de Julho.
2.2 — Esta Norma acolhe os conceitos, definições e procedimentos contabilísticos de
aceitação generalizada em Portugal, tal como enunciados no Sistema de
Normalização Contabilística, tendo como base de referência a estrutura conceptual
constante do Aviso n.º 15652/2009.
Os termos e expressões utilizados nesta norma correspondem às definições do
apêndice I do Aviso n.º 15654/2009, de 7 de Setembro, exceto se de outra forma for
especificamente estabelecido.
Passivos correntes
4.8 — Um passivo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer um
dos seguintes critérios:
a) Se espere que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
b) Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
c) Deva ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço; ou
d) A entidade não tenha tem um direito incondicional de diferir a liquidação do
passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Todos os outros passivos devem ser classificados como não correntes.
4.9 — Alguns passivos correntes, tais como dívidas a pagar comerciais e alguns
acréscimos de custos relativos a empregados e outros custos operacionais, são parte
do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Tais itens
operacionais são classificados como passivos correntes mesmo que estejam para ser
liquidados mais de doze meses após a data do balanço. O mesmo ciclo operacional
normal aplica-se à classificação dos ativos e passivos de uma entidade. Quando o
ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe -se
que a sua duração seja de doze meses.
4.10 — Uma entidade classifica os seus passivos financeiros como correntes quando a
sua liquidação estiver prevista para um período até doze meses após a data do
balanço, mesmo que:
a) O prazo original tenha sido por um período superior a doze meses;
e
b) Um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamentos, numa
base de longo prazo seja completado após a data do balanço e antes das
demonstrações financeiras serem autorizadas para emissão.
Informação a ser apresentada na face do balanço
4.11 — A informação mínima a apresentar na face do balanço consta do respetivo
modelo publicado em Portaria. Demonstração dos resultados
Resultados do período
4.12 — Todos os itens de rendimentos e de gastos reconhecidos num período devem
ser incluídos nos resultados a menos que um outro capítulo o exija de outro modo.
6.3 — Ao fazer os juízos de valor descritos no parágrafo 6.2, o órgão de gestão deve
ponderar a aplicabilidade das seguintes fontes, por ordem indicada:
a) Os requisitos e a orientação desta Norma que tratam de assuntos semelhantes e
relacionados;
b) Os requisitos e as orientações das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro do
Sistema de Normalização Contabilística que tratam de assuntos semelhantes e
relacionados; e
c) As definições, critérios de reconhecimento e conceitos de mensuração para ativos,
passivos, rendimentos e gastos constantes da Estrutura Conceptual prevista no
Decreto -Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho.
7.5 — Partes de alguns itens do ativo fixo tangível poderão necessitar de substituições
a intervalos regulares. Uma entidade deve reconhecer na quantia escriturada de um
item do ativo fixo tangível o custo da peça de substituição desse item quando o custo
for incorrido, se os critérios de reconhecimento forem cumpridos. A quantia
escriturada das peças que são substituídas é desreconhecida de acordo com as
disposições de desreconhecimento deste capítulo.
Mensuração
7.6 — Um item do ativo fixo tangível que seja classificado para reconhecimento como
um ativo deve ser inicialmente mensurado pelo seu custo e subsequentemente pelo
seu custo deduzido de qualquer depreciação acumulada.
7.7 — O custo de um item do ativo fixo tangível compreende:
a) O seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de
compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos;
b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para desenvolver e ou colocar o ativo na
localização e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma
pretendida.
7.8 — Exemplos de custos que não são custos de um item do ativo fixo tangível são:
a) Custos de abertura de novas instalações;
b) Custos de introdução de um novo produto ou serviço (incluindo custos de
publicidade ou atividades promocionais);
c) Custos de condução do negócio numa nova localização ou com uma nova classe de
clientes (incluindo custos de formação de pessoal); e
d) Custos de administração e outros custos gerais.
Depreciação
7.9 — Atento o disposto no parágrafo 7.5, cada parte de um item do ativo fixo
tangível com um custo que seja significativo em relação ao custo total do item deve
ser depreciada separadamente.
7.10 — O gasto de depreciação em cada período deve ser reconhecido nos resultados
a menos que seja incluído na quantia escriturada de um outro ativo.
Quantia depreciável e período de depreciação
7.11 — A quantia depreciável de um ativo deve ser imputada numa base sistemática
durante a sua vida útil.
7.12 — A depreciação de um ativo começa quando este esteja disponível para uso, i.e.
quando estiver na localização e condição necessárias para que seja capaz de operar
na forma pretendida. A depreciação de um ativo cessa na data em que o ativo for
desreconhecido.
7.13 — Na determinação da vida útil de um ativo uma entidade deve ponderar o uso
esperado do ativo, o desgaste normal esperado, a obsolescência técnica ou comercial
e limites legais ou semelhantes no seu uso.
Método de depreciação
7.14 — O método de depreciação é o método da linha reta.
Desreconhecimento
7.15 — A quantia escriturada de um item do ativo fixo tangível deve
ser desreconhecida:
a) No momento da alienação; ou
b) Quando não se espere futuros benefícios económicos do seu uso
ou alienação.
7.16 — O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de um item do ativo fixo
tangível deve ser incluído nos resultados quando o item for desreconhecido. Os
ganhos não devem ser classificados como rédito.
7.17 — Aquando da data de alienação de um item do ativo fixo tangível uma
entidade deve aplicar os critérios referidos no capítulo 12 para reconhecimento do
rédito.
7.18 — O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de um item do ativo fixo
tangível deve ser determinado como a diferença entre os proventos líquidos da
alienação, se os houver, e a quantia escriturada do item.
8 — Ativos intangíveis
8.1 — Os critérios estabelecidos no capítulo relativo a ativos fixos tangíveis, aplicam -
se aos ativos intangíveis, incluindo os de carácter ambiental, sem prejuízo dos
parágrafos seguintes.
Reconhecimento
8.2 — Um ativo intangível deve ser reconhecido se, e apenas se, for identificável, e
cumprir as condições de reconhecimento definidas no capitulo 3 acima, desde que se
trate de um ativo não monetário e sem substância física, que se espera que seja
usado durante mais do que um período.
8.3 — Um ativo satisfaz o critério da identificabilidade na definição de um ativo
intangível quando:
a) For separável, i.e. capaz de ser separado ou dividido da entidade e vendido,
transferido, licenciado, alugado ou trocado, seja individualmente ou em conjunto com
um contrato, ativo ou passivo relacionado;
ou
b) Resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais, quer esses direitos
sejam transferíveis quer sejam separáveis da entidade ou de outros direitos e
obrigações.
Mensuração
8.4 — Um ativo intangível deve ser mensurado pelo seu custo, o qual deve ser
determinado como preconizado para os ativos fixos tangíveis.
Ativos intangíveis gerados internamente — Seleção de política contabilística
8.5 — A criação de um ativo intangível gerado internamente, que não seja goodwill,
envolve uma fase de pesquisa e uma fase de desenvolvimento.
8.6 — Não deve ser reconhecido nenhum ativo intangível proveniente de pesquisa, ou
da fase de pesquisa de um projeto interno, sendo os correspondentes dispêndios
reconhecidos como um gasto quando forem incorridos.
Dispêndios de carácter ambiental
8.7 — Os dispêndios de carácter ambiental incorridos para evitar ou reduzir danos
futuros, ou para preservar recursos, apenas podem ser qualificados para
reconhecimento como ativos, se se destinarem a servir de maneira durável a
atividade da entidade e se, além disso, estiver satisfeita uma das seguintes condições:
a) Os gastos relacionarem -se com benefícios económicos que se espera venham a
fluir para a entidade e que permitam prolongar a vida, aumentar a capacidade ou
melhorar a segurança ou eficiência de outros ativos detidos pela entidade (para além
do seu nível de eficiência determinado originalmente); ou
b) Os gastos permitirem reduzir ou evitar uma contaminação ambiental susceptível
de ocorrer em resultado das futuras atividades da entidade.
8.8 — Podem existir direitos ou outros elementos de natureza semelhante adquiridos
por motivos associados ao impacto das atividades da entidade sobre o ambiente (por
exemplo, patentes, licenças, autorização de poluição e direitos de emissão). Se
tiverem sido adquiridos a título oneroso, e, além disso, satisfizerem os critérios
necessários ao seu reconhecimento como ativo, tal como estabelecido no parágrafo
8.7., devem ser capitalizados e amortizados sistematicamente ao longo das suas
vidas económicas úteis esperadas. Caso não satisfaçam esses critérios, devem ser
imputados a resultados.
Reconhecimento como um gasto
8.9 — Os dispêndios com itens intangíveis, incluindo os dispêndios de carácter
ambiental, devem ser reconhecidos como gastos quando incorridos, a menos que
façam parte do custo de um ativo intangível que satisfaça os critérios de
reconhecimento referidos nos parágrafos anteriores.
8.10 — Os dispêndios de carácter ambiental relacionados com danos que ocorreram
num exercício anterior não podem qualificar -se como ajustamentos de exercícios
anteriores mas devem pelo contrário ser registados como gastos no exercício
corrente.
8.11 — Uma entidade reconhecerá como gasto os seguintes itens, os quais nunca
deverão ser reconhecidos como ativo:
a) As marcas, cabeçalhos, títulos de publicações, listas de clientes e itens
substancialmente semelhantes gerados internamente;
b) Dispêndio com atividades de arranque, a não ser que este dispêndio esteja incluído
no custo de um item de ativo fixo tangível de acordo com o capítulo 7 — Ativos Fixos
Tangíveis. Os custos de arranque podem consistir em custos de estabelecimento tais
como os custos legais ou de secretariado incorridos no estabelecimento de uma
entidade legal, dispêndios para abrir novas instalações ou negócio ou dispêndios para
iniciar novas unidades operacionais ou lançar novos produtos ou processos;
c) Dispêndios com atividades de formação;
d) Dispêndios com atividades de publicidade e promocionais;
e) Dispêndios com a mudança de local ou reorganização de uma entidade no seu todo
ou em parte.
8.12 — O dispêndio com um item intangível que tenha sido inicialmente reconhecido
como um gasto não deve ser reconhecido como parte do custo de um ativo intangível
em data posterior.
Vida útil
8.13 — Uma entidade deve avaliar se a vida útil de um ativo intangível é finita ou
indefinida e, se for finita, a duração dessa vida útil. Um ativo intangível tem uma vida
útil indefinida quando, com base numa análise de todos os fatores relevantes, não
houver limite previsível para o período durante o qual se espera que o ativo gere
influxos de caixa líquidos para a entidade.
8.14 — A vida útil de um ativo intangível que resulte de direitos contratuais ou de
outros direitos legais não deve exceder o período dos direitos contratuais ou de outros
direitos legais, mas pode ser mais curta dependendo do período durante o qual a
entidade espera usar o ativo. Se os direitos contratuais ou outros direitos legais forem
transmitidos por um prazo limitado que possa ser renovado, a vida útil do ativo
intangível deve incluir o(s) período(s) de renovação apenas se existir evidência que
suporte a renovação pela entidade sem um custo significativo.
Ativos intangíveis com vidas úteis finitas
Período de amortização e método de amortização
8.15 — A quantia depreciável de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser
imputada numa base sistemática durante a sua vida útil, tal como o previsto para os
ativos fixos tangíveis. A amortização deve cessar na data em que o ativo for
desreconhecido.
Valor residual
8.16 — O valor residual de um ativo intangível com uma vida útil finita deve ser
assumido como sendo zero a menos que:
a) Haja um compromisso de um terceiro de comprar o ativo no final
da sua vida útil; ou
b) Haja um mercado ativo para o ativo e:
i) O valor residual possa ser determinado com referência a esse mercado;
e
ii) Seja provável que tal mercado exista no final da sua vida útil. Ativos intangíveis
com vidas úteis indefinidas
8.17 — Um ativo intangível com uma vida útil indefinida não deve ser amortizado.
8.18 — A vida útil de um ativo intangível que não esteja a ser amortizado deve ser
revista a cada período para determinar se os acontecimentos e circunstâncias
continuam a apoiar uma avaliação de vida útil indefinida para esse ativo. Se não
apoiarem, a alteração na avaliação de vida útil de indefinida para finita deve ser
contabilizada como alteração numa estimativa contabilística de acordo com o
capítulo 6.
Retiradas e alienações
8.19 — Um ativo intangível deve ser desreconhecido no momento da alienação ou
quando não se esperam futuros benefícios económicos do seu uso ou alienação.
9 — Locações
9.1 — Uma locação é classificada como locação financeira se ela
transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade.
Uma locação é classificada como locação operacional se ela não transferir
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade.
Classificação de locações
9.2 — A classificação de uma locação como financeira ou operacional depende da
substância da transação e não da forma do contrato.
Exemplos de situações que podem normalmente conduzir a que uma locação seja
classificada como uma locação financeira são:
a) A locação transfere a propriedade do ativo para o locatário no fim do prazo da
locação;
b) O locatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera que seja
suficientemente mais baixo do que a estimativa do seu valor de mercado à data em
que a opção se torne exercível tal que, no inicio da locação, seja razoavelmente certo
que a opção será exercida;
c) O prazo da locação abrange a maior parte da vida económica do ativo mesmo que
o título de propriedade não seja transferido;
d) No início da locação o valor presente dos pagamentos mínimos da locação ascende
a, pelo menos substancialmente, todo o valor de mercado do ativo locado; e,
e) Os ativos locados são de uma tal natureza especializada que apenas o locatário os
pode usar sem que sejam feitas grandes modificações.
9.3 — Os indicadores de situações que individualmente ou em combinação podem
também conduzir a que uma locação seja classificada como financeira são:
a) Se o locatário puder cancelar a locação, as perdas do locador associadas ao
cancelamento são suportadas pelo locatário;
b) Os ganhos ou as perdas da flutuação no valor de mercado do residual caem no
locatário (por exemplo sob a forma de um abatimento na renda que iguale a maior
parte dos proventos das vendas no fim da locação); e
c) O locatário tem a capacidade de continuar a locação por um segundo período com
uma renda que seja substancialmente inferior à renda do mercado.
9.4 — Os exemplos e indicadores enunciados nos parágrafos 9.2. e
9.3. nem sempre são conclusivos. Se for claro com base noutras características que a
locação não transfere substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à
posse, a locação é classificada como locação operacional.
11 — Inventários
Reconhecimento
11.1 — São reconhecidos como inventários os ativos:
a) Detidos para venda no decurso ordinário da atividade empresarial;
b) No processo de produção para tal venda; ou
c) Na forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no processo de produção
ou na prestação de serviços.
11.2 — Os ativos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos
como inventários.
Mensuração
11.3 — Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido,
dos dois o mais baixo.
Custo dos inventários
11.4 — O custo dos inventários deve incluir todos os custos de compra, custos de
conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua
condição atuais.
11.5 — Os custos de compra de inventários incluem o preço de compra, direitos de
importação e outros impostos (que não sejam os subsequentemente recuperáveis das
entidades fiscais pela entidade) e custos de transporte, manuseamento e outros
custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens acabados, materiais e de serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes deduzem –se na
determinação dos custos de compra.
11.6 — O custo dos inventários de produtos acabados e de subprodutos será obtido
por um dos seguintes métodos: (i) custo de produção ou
(ii) preço de venda deduzido da margem normal de lucro que a gestão demonstre ser
apropriada. O custo dos produtos e trabalhos em curso será obtido pelo mesmo
método corrigido com a percentagem estimada de acabamento.
Valor realizável líquido
11.7 — O custo dos inventários pode não ser recuperável se esses inventários
estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus
preços de venda tiverem diminuído. A prática de reduzir o custo dos inventários para
o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não
devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que previsivelmente
resultariam da sua venda ou uso. A melhor mensuração disponível do valor realizável
líquido pode ser, conforme aplicável face à natureza dos inventários, o custo de
reposição ou o preço de venda deduzido dos necessários custos previsíveis de
acabamento ou de venda.
11.8 — Em cada período subsequente é feita uma nova avaliação do valor realizável
líquido. Quando as circunstâncias que anteriormente resultavam em ajustamento ao
valor dos inventários deixarem de existir ou quando houver uma clara evidência de
um aumento no valor realizável líquido devido à alteração nas circunstâncias
económicas, a quantia do ajustamento é revertida (i.e. a reversão é limitada à
quantia do ajustamento original) de modo a que a nova quantia escriturada seja o
valor mais baixo do custo e do valor realizável líquido revisto. Isto ocorre, por
exemplo, quando um item de inventários que é escriturado pelo valor realizável
líquido, porque o seu preço de venda desceu, está ainda detido num período posterior
e o seu preço de venda aumentou.
Reconhecimento como gasto
11.9 — Quando os inventários forem vendidos, a quantia escriturada desses
inventários deve ser reconhecida como um gasto do período em que o respetivo
rédito seja reconhecido. A quantia de qualquer ajustamento dos inventários para o
valor realizável líquido e todas
as perdas de inventários devem ser reconhecidas como um gasto do período em que o
ajustamento ou perda ocorra. A quantia de qualquer reversão do ajustamento de
inventários, proveniente de um aumento no valor realizável líquido, deve ser
reconhecida como uma redução na quantia de inventários reconhecida como um
gasto no período em que a reversão ocorra.
11.10 — Para os efeitos do ponto 11.9 os inventários podem ser movimentados em
sistema de inventário intermitente ou permanente, podendo ser utilizado, como
forma de custeio das saídas, o custo médio ponderado ou o FIFO, sem prejuízo da
utilização do custo individual específico para os inventários que não sejam
geralmente intermutáveis ou que sejam identificadamente produzidos para projetos
específicos.
11.11 — Alguns inventários podem ser imputados a outras contas do ativo, como por
exemplo, inventários usados como um componente de ativos fixos tangíveis de
construção própria. Os inventários imputados desta forma a um outro ativo, são
reconhecidos como um gasto durante a vida útil desse ativo.
12 — Rédito
12.1 — Este capítulo respeita à contabilização do rédito proveniente da venda de
bens, prestação de serviços e uso por outros de ativos da entidade que produzam
juros, royalties e dividendos.
Mensuração do rédito
12.2 — O rédito deve ser mensurado pela quantia da contraprestação acordada a
qual, em geral, é determinada por acordo entre a entidade e o comprador ou utente
do ativo, tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e
de quantidade concedidos pela entidade.
12.3 — As quantias cobradas por conta de terceiros tais como impostos sobre vendas,
impostos sobre bens e serviços e impostos sobre o valor acrescentado são excluídos
do rédito) Num relacionamento de agência, o rédito é a quantia de comissão. As
quantias cobradas por conta domandante não são rédito.
Venda de bens
12.4 — O rédito proveniente da venda de bens deve ser reconhecido quando tiverem
sido satisfeitas todas as condições seguintes:
a) A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos
da propriedade dos bens;
b) A entidade não mantenha envolvimento continuado de gestão com grau
geralmente associado com a posse, nem o controlo efetivo dos bens vendidos;
c) A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;
d) Seja provável que os benefícios económicos associados com a transação fluam
para a entidade; e
e) Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser
fiavelmente mensurados.
Prestação de serviços
12.5 — Quando o desfecho de uma transação que envolva a prestação de serviços
possa ser fiavelmente estimado, o rédito associado com a transação deve ser
reconhecido com referência à fase de acabamento da transação à data do balanço. O
desfecho de uma transação pode ser fiavelmente estimado quando todas as
condições seguintes forem satisfeitas:
a) A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada;
b) Seja provável que os benefícios económicos associados à transação fluam para a
entidade;
c) A fase de acabamento da transação à data do balanço possa ser fiavelmente
mensurada; e
d) Os custos incorridos com a transação e os custos para concluir a transação possam
ser fiavelmente mensurados.
12.6 — Quando o desfecho da transação que envolva a prestação de serviços não
possa ser estimado com fiabilidade, o rédito somente deve ser reconhecido na medida
em que sejam recuperáveis os gastos reconhecidos.
Mensuração
13.6 — A quantia reconhecida como uma provisão deve ser a quantia estimada que
uma entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação à data do balanço ou
para a transferir para uma terceira parte nesse momento.
13.7 — As provisões devem ser revistas à data de cada balanço e ajustadas para
refletir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que será necessário
um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos futuro para liquidar a
obrigação, a provisão deve ser revertida.
17.6 — Para determinar se um ativo financeiro está ou não com imparidade, uma
entidade deve rever a sua quantia escriturada, bem como determinar a sua quantia
recuperável e reconhecer (ou reverter o reconhecimento de) a diferença como uma
perda por imparidade.
17.7 — A evidência objetiva de que um ativo financeiro pode estar em imparidade é
usualmente mostrada, por exemplo, pelas dificuldades financeiras ou quebra
contratual do devedor ou do emitente, ou por cotação oficial inferior ao custo de
aquisição.
18 — Benefícios dos empregados
18.1 — Os benefícios dos empregados aos quais este capítulo se aplica são os
seguintes:
a) Benefícios de curto prazo, tais como salários, ordenados e contribuições para a
segurança social, licença anual paga e licença por doença paga, participação nos
lucros e gratificações (se pagáveis dentro de doze meses a contar do final do período)
e benefícios não monetários (tais como cuidados médicos, alojamento, automóveis e
bens ou serviços gratuitos ou subsidiados) relativos aos empregados; e
b) Benefícios de cessação de emprego.
18.2 — Um empregado pode proporcionar serviços a uma entidade numa base de
tempo completo, de tempo parcial, permanente, acidental ou temporária. Para os fins
deste capítulo, os empregados incluem diretores e outro pessoal de gerência.
Reconhecimento e mensuração
18.3 — Em termos gerais, uma entidade deve reconhecer:
a) Um gasto quando consumir o benefício económico proveniente do
serviço proporcionado por um empregado em troca desses benefícios;
b) Um passivo quando um empregado tiver prestado serviços em troca de benefícios a
pagar no futuro, ou quando ainda não tiverem sido pagos os serviços passados.
Benefícios a curto prazo
18.4 — Quando um empregado tenha prestado serviço a uma entidade durante um
período contabilístico, a entidade deve reconhecer a quantia nominal de benefícios a
curto prazo que espera ser paga em troca desse serviço, incluindo a retribuição
relativa aos direitos adquiridos referentes a férias:
a) Como um gasto, salvo se outro capítulo da presente Norma exigir ou permitir a
inclusão dos benefícios no custo de um ativo e
b) Como um passivo (gasto acrescido), após dedução de qualquer quantia já paga. Se
a quantia já paga exceder a quantia nominal dos benefícios, uma entidade deve
reconhecer esse excesso como um ativo (gasto pré -pago) na extensão de que o pré -
pagamento conduzirá, por exemplo, a uma redução em futuros pagamentos ou a
uma restituição de dinheiro.
Participação nos lucros e gratificações
18.5 — Uma entidade deve reconhecer o custo esperado dos pagamentos de
participação nos lucros e gratificações quando, e só quando:
a) A entidade tenha uma obrigação de fazer tais pagamentos em consequência de
acontecimentos passados; e
b) Possa ser feita uma estimativa fiável da obrigação.
18.6 — Uma obrigação por participação nos lucros e gratificações resulta do serviço
dos empregados e não de uma transação com os proprietários da entidade. Por
conseguinte, uma entidade reconhece o custo por essa participação nos lucros e
gratificações não como uma distribuição do lucro líquido mas como um gasto.
18.7 — Os benefícios de cessação de emprego não proporcionam a uma entidade
futuros benefícios económicos e são reconhecidos como
um gasto imediatamente.