Geoprocessamento ANA
Geoprocessamento ANA
Geoprocessamento ANA
Autores:
Fabiano Costa de Almeida
Especialista em Geoprocessamento/ANA
• Recurso hídrico é aquele formado pela água doce superficial e subterrânea a que
temos acesso.
• No Brasil, a Lei n° 9.433/1997 (“Lei das Águas”) institui a Política Nacional de Re-
cursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Fonte: http://www.drm.rj.gov.br/index.php/projetos-e-
• Perceba que no inciso V daquele artigo, a lei afirma que “a bacia hidrográfica é a
unidade territorial”.
• RIO: curso d’água natural que desagua em outro rio, lago ou mar. Os rios levam as
águas superficiais, realizando uma função de drenagem, ou seja, escoamento das
águas.
• Seus cursos estendem-se do ponto mais alto (nascente ou montante) até o ponto
mais baixo (foz ou jusante), que pode corresponder ao nível do mar, de um lago ou
de outro rio do qual é afluente.
• DIVISOR DE ÁGUAS: Materializa-se no terreno pela linha que passa pelos pontos
mais elevados do terreno e ao longo do perfil mais alto entre eles, dividindo as
águas de um e outro curso d’água.
Sobre o Geoprocessamento...
• Os dados com atributos “geo” agregam valor à análise para a tomada de decisão
de um empresário, de um governante, de um gestor público. Neste curso, nos inte-
ressa utilizar esta disciplina para a gestão de recursos hídricos.
• Como o próprio nome indica, o SIG é um sistema. Embora os softwares façam par-
te de um SIG, não são eles os únicos elementos que o formam. Há também:
• O mundo real é contínuo. Assim, tratamos com uma abstração da realidade, ou se-
ja, nós a representamos simplificadamente em um espaço discreto com as classes
de representação.
• Como nós teremos um módulo específico no curso a distância, não irei avançar
mais no assunto Geoprocessamento, OK?
• Sensores passivos
• Sensores ativos
Conceitos:
Geoprocessamento
Conceito simplificado:
• Sensoriamento Remoto;
• Cartografia Digital;
Componentes de um SIG
1. SPRING - www.dpi.inpe.br/spring/
• Gratuito
• Constante atualização
2. gv SIG
4. Globbal Mapper
• Barato
• Excelente visualizador para distintos formatos de dados espaciais
• Fácil manipulação
• Processamento de imagens
• Modelagem espacial
• Produção de gráficos
1. ENVI - http://www.envi.com.br/
• R $17.000,00
2. ERDAS- http://www.erdas.com
• R$36.000,00
3. SPRING - - http://www.dpi.inpe.br/spring/
• Tecnologia Nacional
Configuração Mínima:
• HD de 80 Gb.
Dado tipo Redes: No caso de redes, cada objeto geográfico (e.g: cabo telefônico, trans-
formador de rede elétrica, cano de água) possui uma localização geográfica exata e está
sempre associado a atributos descritivos presentes no banco de dados. As informações
gráficas de redes são armazenadas em coordenadas vetoriais, com topologia arco-nó: os
atributos de arcos incluem o sentido de fluxo e os atributos dos nós sua impedância (custo
de percorrimento). Rede em Geoprocessamento denota as informações associadas a:
Rodovias.
Dado tipo Modelo Numérico do Terreno (MNT): utilizado para denotar a representação
quantitativa de uma grandeza que varia continuamente no espaço. Um MNT pode ser de-
finido como um modelo matemático que reproduz uma superfície real a partir de algori t-
mos e de um conjunto de pontos (x, y), em um referencial qualquer, com atributos denot a-
dos de z, que descrevem a variação contínua da superfície. Alguns exemplos de dados
armazenados no formato de MNT são:
Dado tipo Imagem: Obtidas por satélites, fotografias aéreas ou "scanners" aerotranspor-
tados, as imagens representam formas de captura indireta de informação espacial. Arma-
zenadas como matrizes, cada elemento de imagem (denominado "pixel") tem um valor
proporcional à energia eletromagnética refletida ou emitida pela área da superfície terres-
tre correspondente. Pela natureza do processo de aquisição de imagens, os objetos ge o-
gráficos estão contidos na imagem, sendo necessário recorrer a técnicas de fotointerpre-
tação e de classificação para individualizá-los.
FORMATO VETORIAL
Imagens de satélite:
Observe na figura ao lado que a conversão do arquivo vetorial tipo polígono em arquivo
matricial gera uma figura geométrica similar, mas não idêntica a figura original, ou seja, se
fôssemos calcular a área de cada uma das figuras haveria diferença em seus valores.
FONTES DE DADOS EM SIG:
1. CARTAS PLANIMÉTRICAS
Aplicações GPS:
UTILIDADES:
Etapas do trabalho:
7. Uma vez gerada o raster de acumulação de fluxo, edita-se o arquivo vetorial das
estações fluviométricas. Nesta etapa do trabalho objetiva-se fazer que as estações
fluviométricas tenham sua localização espacial coincidente com o “calha do rio”,
neste caso representado pelo arquivo de acumulação de fluxo.
Tomemos como exemplo a bacia do rio Trombetas mostrada na Figura 2. Essa bacia faz
parte da bacia amazônica e traz na atual codificação da base hidrográfica da ANA o códi-
go 454. Vamos representar esse código 454 por um código R para tornar o exemplo mais
genérico. A partir do radical R são agregados à sua direita dígitos pares e ímpares de
acordo com o processo descrito a seguir.
O método de Otto Pfafstetter inicia-se pela determinação do curso d’água principal da ba-
cia a ser codificada. Essa determinação consiste em partir da foz da bacia e decidir a ca-
da confluência, qual o trecho de maior área de contribuição. Repetindo-se esse processo
a cada confluência, vai-se agregando trechos ao curso d’água principal até o trecho mais
a montante. O rio destacado em vermelho é o resultado desse primeiro passo.
As áreas restantes contribuem diretamente para o curso d’água principal e são denomi-
nadas interbacias. Os quatro tributários principais dividem o rio em cinco trechos. As
áreas de contribuição de cada um desses trechos recebem então os dígitos ímpares 1, 3,
5, 7, e 9, conforme ilustrado ao lado.
Note-se que ao contrário das bacias (propriamente ditas), que possuem uma certa uni-
formidade nos seus tamanhos, as interbacias possuem tamanhos amplamente variáveis,
a interbacia R5 é praticamente invisível na figura ao lado. Isso ocorre porque segundo a
lógica da codificação de Otto, o tamanho das interbacias é proporcional à distância entre
os tributários que a limitam. No presente caso, uma vez que os tributários R4 e R6 são
muito próximos, a interbacia 5 reduz-se a uma área minúscula.
Supondo que o código R corresponde à bacia 454, teríamos nesse ponto a configuração
de códigos mostrada ao lado. Uma vez que os códigos possuem 4 dígitos, essa codific a-
ção é dita de nível 4.
O processo deve ser repetido para cada uma das bacias e interbacias até esgotar os tr i-
butários, ou, dito de outra forma, até que as bacias correspondam a apenas um trecho de
hidrografia. Observe-se que no caso da interbacia 4545, não é possível detalhar mais,
pois não há tributários. Essa interbacia só será detalhada se for feita para ela uma repr e-
sentação em escala maior.
Uma vez dado o código à bacia, ou ottobacia, esse código pode ser utilizado para outras
finalidades, dando origem a códigos derivados, tal como ocorre com os trechos de drena-
gem que recebem o código de sua ottobacia correspondente, ou com os cursos d’água
que recebem a parte esquerda do código de suas ottobacias componentes até o último
número par. Está em estudo pela ANA a codificação das estações da rede hidrometeoro-
lógica e das massas d’água (lagos, reservatórios, etc.) usando o método de Otto.
Uma vez codificadas pelo método de Otto, toda bacia em território Sul Americano pode
ser inequivocamente identificada dentro de um SIG. Assim como se torna fácil a identifi-
cação de todas as bacias de contribuição que drenam para determinado ponto numa b a-
cia hidrográfica pré-definida.
INTELIGÊNCIA GEOGRÁFICA / SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE RE-
CURSOS HÍDRICOS - SNIRH
CONJUNTURA DOS RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL
Olá! Espero que você esteja aproveitando essa fase de ensino a distância do curso.
Além desta apresentação, para aprofundar um pouco mais o assunto, você também pode
se apoiar em uma apostila sobre cartografia que o pessoal do Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística – IBGE disponibiliza gratuitamente na internet. O endereço eletrônico é:
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/nocoes.pdf
A figura abaixo não é nada parecida com aquelas que estamos acostumados a ver em
livros de Geografia, não é mesmo?
Sobre a escala...
• Quando trabalhar com dados geográficos, considere também a escala em que eles
foram produzidos. Feições extraídas de documentos em escalas pequenas (Ex:
rios das cartas 1:1.000.000) dificilmente se “encaixarão” àquelas oriundas de do-
cumentos em escalas grandes (Ex: limites de municípios determinados pelos
mesmos rios, mas que foram obtidos de cartas 1:50.000).
Sobre a forma da Terra...
• Quando estava no ensino fundamental, lembro que minha professora falava que a
Terra tinha a forma redonda, como uma bola de futebol;
• Já no ensino médio, ouvia que a Terra não era perfeitamente redonda, mas acha-
tada nos polos, por isso, sua forma era como de uma maçã;
• No curso pré-vestibular, a fruta era outra: pera! Isso porque nosso planeta tem
maior volume no Hemisfério Sul do que no Hemisfério Norte.
• Mesmo para o modelo geoidal, não é trivial utilizar aquela representação da Terra
para determinar pontos em sua superfície.
• Se fizermos uma elipse girar em torno de um de seus eixos, teremos um outro sóli-
do geométrico denominado ELIPSOIDE DE REVOLUÇÃO.
• Latitude (Φ)
– Ao norte do Equador: +
– Ao sul do Equador : -
N≈h–H
• Para cada ponto da superfície terrestre podemos calcular tal diferença gerar um
mapa de desnível geoidal.
• Até o presente momento, localizamos qualquer ponto tomando por base uma su-
perfície curva (elipsoide, pois é o sólido geométrico dos Sistemas Geodésicos).
• Entretanto, ninguém fica andando com tal superfície embaixo do braço, não é
mesmo?
• Logo, temos de projetar os pontos da superfície curva em uma superfície plana.
• Mas...
– Sabemos que quanto menor for esse “pedaço”, menos deformações sofrerá
para ser planificado [veja, por exemplo, o caso da Projeção Myriahedral em
http://www.win.tue.nl/~vanwijk/myriahedral/CAJ103.pdf (em inglês)]
• Isso acontece porque o elipsoide (ou mesmo a esfera) não é uma figura desenvol-
vível no plano.
– Cônicas;
– Cilíndricas; ou
– Polissuperficiais (Exemplo: policônica, myriahedral etc.).
• Em qualquer uma das projeções acima, sempre haverá deformação para os pontos
que não se encontram no local de toque da superfície plana (ou a ser desenvolvida
no plano) com o sólido curvo.
a) Equidistantes
b) Conformes
c) Equivalentes
d) Afiláticas
• Cada fuso possui uma numeração, que vai de 1 a 60. A origem da numeração dos
fusos é o antimeridiano de Greenwich.
• Todo fuso UTM possui um meridiano central com seu valor único de longitude
(exemplo: fuso UTM n° 23 tem seu meridiano central em 45° W de longitude e suas
bordas, portanto, estão definidas entre as longitudes 42° W e 48° W, marcando os
6° de amplitude do fuso)
• Como há duas “linhas de toque” (sobre as quais o fator de escala k = 1), a porção
da superfície curva que ficou entre as linhas secantes deve ter sua escala reduzida
(fator de escala no meridiano central k = 0,9996) para que “caiba” em uma região
menor do cilindro a fim de ser planificada. Ao contrário, para as regiões de borda,
ocorre ampliação da escala (k > 1).
• A fim de evitar coordenadas negativas dentro de cada fuso, países que possuem a
maior porção do seu território no Hemisfério Sul (Brasil) acrescentam 500.000 m e
10.000.000 m, respectivamente, para os valores de E e N da origem.
Então...
Dica 1: Nunca deixe de mencionar o sistema geodésico quando quiser localizar um ponto
em coordenadas geodésicas;
CURVA DE NÍVEL
• Ela é, na essência, uma curva de nível. Mas ela é obtida pela técnica de BATIME-
TRIA, através da qual são medidas as profundidades dos oceanos, lagos e rios.
• Novos termos como CAM (Computer Aided Mapping), CAD (Computer Aided De-
sign), AM/FM (Automated Mapping/Facilities Management) são associados à pro-
dução de cartas e mapas em ambiente digital.
• Não se trata de mera mudança de mídia de apresentação (de papel para a tela do
computador), mas de potencialização da análise dos elementos que compõem os
mapas e cartas, de suas relações espaciais, de visualização por camadas de te-
mas, visualizações tridimensionais... favorecendo, assim, a tomada de decisões
mais rapidamente.
• Quanto à precisão gráfica (0,2 mm), ela se ampara no documento impresso, ou se-
ja, em uma mídia de escala fixa (desconsiderando, logicamente, as possibilidades
de ampliação e redução por fotocopiadoras – ‘xerox’).
• Assim, na traço de linha que representa uma estrada pavimentada (que antes da
era digital normalmente saberíamos apenas seu nome e, pelo estilo e cor de seu
traçado, que era pavimentada), hoje, podemos armazenar também: o órgão público
que é o responsável pelo trecho, fotos, links de internet, nomes dos estabelecimen-
tos comerciais a sua margem e quantas informações quisermos!
Sensoriamento remoto para observação dos recursos naturais pode ser definido como
sendo a obtenção de dados coletados por instrumentos denominados sensores, sem que
haja contato direto com o alvo de investigação. Os sensores remotos captam a radiação
eletromagnética refletida ou emitida pelo objeto convertendo-a em sinal elétrico passível
de registro e posterior interpretação. (Sabins, 1978).
O Espectro Eletromagnético
Razão () entre o fluxo transmitido (t) e o fluxo incidente (i) sobre a superfície.
Quando ocorre uma mudança na direção do feixe de luz depois de transmitida pelo
objeto, temos o princípio da refração.
Exemplo: Ar Água
Razão () entre o fluxo absorvido (a) e o fluxo incidente (i) sobre a superfície.
IMPORTANTE
3. Por ser uma propriedade do objeto, a reflectância será utilizada para desenhar a
assinatura espectral (também chamado padrão espectral) do objeto.
5. Radiância aumenta se o Sol está mais alto no céu e diminui se o Sol está mais per-
to do horizonte.
1. Estação do ano
2. Latitude
3. Condições atmosféricas
Sensores Remotos
PASSIVOS
ATIVOS
Sensores
Independente do tipo de sensor, ativo ou passivo, todos possuem uma lista de caracterí s-
ticas que o definem. São estas características que vão subsidiar os usuários na escolha
de um sensor em função o objetivo a ser alcançado em seu estudo, trabalho ou projeto.
Dentre todas as características dos sistemas sensores, as primordiais, as que definem
sua aplicabilidade, estão as resoluções temporal, espacial, espectral e radiométrica.
Quanto menor o intervalo de tempo gasto por determinado sensor pra imagear a mesma
área, maior será sua resolução temporal. Exemplos:
• Landsat-TM = 16 dias
Obs.: Um único satélite pode carregar mais de um sensor imageador, cada um com uma
resolução temporal distinta. Vide exemplo do satélite Cbers ao lado que carrega o sensor
WFI e CCD.
RESOLUÇÃO ESPACIAL
• Para uma mesma área, quanto menor e mais numerosos forem os pixeis, maior
será a resolução espacial.
RESOLUÇÃO RADIOMÉTRICA
• NOAA-AHVRR = 1024 níveis de cinza em cada banda (10 bits por pixel)
O programa Landsat permitiu, por cerca de 40 anos (1972 a 2011), a aquisição de ima-
gens da superfície terrestre pra atender uma ampla comunidade de usuários, incluindo os
setores agrícolas, florestal, entre outros.
3. Atividades energético-mineradoras;
5. Desmatamentos;
7. Dinâmica de urbanização;
8. Estimativas de fitomassa;
O primeiro satélite da série, o CBERS-1, foi lançado em outubro de 1999. O CBERS-2 foi
colocado em órbita em outubro de 2003. O CBERS-2B foi lançado em 2007 e CBERS-3 e
4 ainda não foram lançados. Na atualidade, junho de 2012, não há satélite CBERS em
operação.
1. Gerenciamento de recursos
terrestres;
2. Desmatamentos e Queimadas;
PRINCIPAIS APLICAÇÕES:
1. Mapeamentos urbanos e rurais que exijam alta precisão dos dados (cadastro, re-
des, planejamento, telecomunicações, saneamento, transportes);
Sistemas Sensores
Sistemas Sensores – Outros sistemas
Tonalidade
Quanto maior a reflectância maior o brilho e mais claro o objeto. Na image m TM banda 3
ao lado, consegue-se distinguir o rio Solimões e a área urbana de Manaus, ambos em
tons claros, pois a reflectância destes alvos nesta faixa do espectro é muito superior as
das áreas florestadas e do rio Negro. Exemplo clássico de como a tonalidade auxilia a
interpretação visual de imagens.
Cor
Verdadeira cor: as cores são atribuídas às bandas cuja faixa do espetro elas repr e-
sentam. Por exemplo, filtro azul na banda 1 do TM (0,45 - 0,52 µm), filtro verde na
banda 2 (0,50 - 0,60 µm) e vermelho na 3 (0,63 - 0,69 µm).
Falsa cor: as cores são atribuídas a bandas que representam uma faixa distinta do espec-
tro eletromagnético. A maioria das composições é falsa cor.
Textura
Estrutura
Ex: Invasão
Sombra
3. Os Softwares tipo PDI mais conhecidos e utilizados no mercado são o ENVI, ER-
DAS e SPRING.
4. Entre as ferramentas mais úteis dos PDI estão as destinadas: ao registro e corre-
ção geométricas, classificação e realce das imagens provenientes dos sistemas
sensores.
Registro
Classificação
1. Classificação é o processo que leva pontos (pixels) ou parte de uma imagem a se-
rem atribuídas a uma classe ou conjunto de classes, ou seja, um processo de r e-
conhecimento e categorização dos alvos.
Tipos de classificadores
Para melhorar o contraste e realçar os distintos alvos que compõe uma imagem modifica-
se o seu histograma por meio da aplicação de uma função de transferência de contraste
entre dois eixos (x, y).
Equalização de Histograma
Sensor Hyperion, bandas 490 nm, 670 nm e integração sinal 700 e 740nm, utilizado para
mapeamento da distribuição espacial de componentes na baía de Deception – Austrália
(Figura A). A Figura B ilustra uma distribuição uniforme de clorofila em torno e 4 g/l, a
Figura C evidencia concentração heterogênea de matéria orgânica, o mesmo observado
na concentração de sedimentos em suspensão na água (Figura D).
Imagem TM-Landsat5 , 25/10/1999 da lagoa dos Patos – RS. Nela podemos identificar a
água limpa (em preto) e água túrbida (em azul). As áreas de vegetação mais densa ap a-
recem em verde, as áreas de uso agrícola com formas geométricas e em diferentes cores
e a área urbana, em rosa escuro (Florenzano,2002).
Fonte: (Florenzano,2002)
Rudorff (2006) utilizou imagens do sensor Hyperion adquiridas em dois períodos do ciclo
hidrológico (cheia e vazante), para caracterizar as modificações sofridas pela água de
diferentes lagos da planície amazônica, em resposta à variação do nível do rio Amazonas
(Novo, 2010).
Florenzano, Teresa Gallotti. Imagem de satélite para estudos ambientais. Ed. São Paulo :
Oficina de Textos, 2002.